A religião romana era politeísta e tolerante, adotando deuses de outras culturas. Havia três tipos de culto: público em templos, familiar aos ancestrais e deuses domésticos, e imperial ao imperador como deus. Os sacrifícios ofereciam alimentos como cereais e animais aos deuses no altar.
2. Introdução
A religião na Roma Antiga caracterizou-se pelo
politeísmo, com elementos que combinaram
influências de diversos cultos ao longo de sua história.
Desse modo, em sua origem, crenças etruscas, gregas e
orientais foram sendo incorporadas aos costumes já
tradicionais de acordo com sua efetividade.
3. Politeísmo
A religião era muito importante para os Romanos.
Eram politeístas – acreditavam em mais do que um
deus.
4. Politeísmo
Os romanos imaginavam os deuses como seres
humanos mas imortais e que podiam
metamorfosearem- se.
Eram antropomórficos
5. Politeísmo – Influências
A religião romana mostrou-se muito tolerante.
Há medida que iam conquistando outros povos, os
romanos foram integrando na sua religião deuses
pertencentes a outras culturas, como por exemplo o
deus Mitra de persa. E a deusa Ísis de origem egípcia.
No entanto foram as influências gregas que mais
marcaram o império romano. Os romanos adoptaram os
seus deuses mudando apenas os seus nomes.
6. Politeísmo
Deus Mitra Deusa Ísis
Protetor do Império A Grande Mãe
7. Politeísmo
Nome dos deuses
Gregos Romanos Deus
Zeus Júpiter Céu, tempestades
(deus dos deuses)
Hera Juno Força vital
(deusa dos deuses)
Apolo Apolo Sol e artes
Hefesto Vulcano Fogo, artesãos
Ares Marte Guerra
Poseidon Neptuno Mar
Artemisa Diana Lua e caça
Atena Minerva Sabedoria
Afrodite Vénus Beleza e amor
Hermes Mercúrio Comércio e viagens
8. Cultos na religião romana
Havia 3 cultos na religião romana:
- Culto público;
- Culto doméstico ou familiar;
- Culto Imperial .
9. Culto público
- Realizava-se em templos;
- Dirigi-a se aos deuses protetores da cidade;
- Era organizada pelos sacerdotes e pelas
sacerdotisas.
Forte influência dos gregos
10. Culto Familiar
Em todas as casas romanas , havia uma
capela ou um altar onde se prestava cultos
aos antepassados, deuses domésticos,
para os proteger.
Larário – Altar utilizado no culto
doméstico
11. Culto Familiar
O culto familiar era dirigido pelo
paterfamilias (pai),
No lar eram honrados os vários espíritos:
- Lares: espíritos protetores da casa;
- Penates: espíritos protetores da familia;
- Manes: espíritos dos antepassados.
12. Culto Imperial
No período imperial impôs-se o culto ao
imperador. O Imperador passou a ser
divinizado e cultuado como um deus,
erguendo-se-lhe templos. Passou a usar o
titulo de Augusto como supremo
sacerdote (pontifex maximus). O culto ao
imperador contribuiu para a unificação
religiosa e política do império.
Fachada do templo romano
originalmente
dedicado a Augusto - França
13. Culto Imperial – Otávio Augusto
Durante o seu governo, Augusto promoveu uma série de reformas sociais
e administrativas. Incentivou a agricultura, o comércio e a indústria,
construiu obras públicas que geraram empregos, fortaleceu a vigilância
das fronteiras do Império, criou a guarda pretoriana para a sua proteção
pessoal e estimulou as artes. O imenso Império passou a desfrutar um
período de dois séculos de relativa paz e segurança, conhecido como Pax
Romana (Paz Romana).
Augusto fez uma reforma social, dividindo as pessoas em grupos, de
acordo com a sua riqueza. Os plebeus ricos ficavam no mesmo grupo
social dos patrícios. Para a massa de plebeus pobres, havia o serviço
militar por vinte anos e a possibilidade de receber, depois, terras nas
províncias. Restava ainda um grande número de desempregados. A eles se
oferecia a política de “pão e circo”, ou seja, distribuição de pequena
quantidade de trigo e espetáculos de luta entre gladiadores, entre homens
e feras etc.
14. Culto Imperial – Otávio Augusto
Além disso, ele promoveu os valores religiosos tradicionais da
república, restaurando templos, recriando sacerdócios
antigos e revivendo antigas cerimónias religiosas. Assim
como o paterfamilias serviu como líder da família no
cumprimento dos deveres religiosos, Augusto como pontifex
maximus assumiu o comando das práticas religiosas do
Estado.
Finalmente, em 2 a.C., Augusto recebeu o título de pater
patriae ("pai da pátria"), que confirmava a sua autoridade de
pater sobre a sociedade romana e teve grande importância no
desenvolvimento do culto imperial.
15. Culto Imperial
Entretanto, o culto não era direcionado à pessoa do
imperador em si, mas à sua essência divina, o que o colocava
como um ser mortal e o diferenciava dos demais deuses e
entidades que constituíam a crença religiosa dos romanos.
16. O sacrifício
Preparação de um sacrifício
Tanto no culto público quanto no privado,
o sacrifício consistia na oferenda de
determinada matéria alimentar. Cereais,
uva, vinho e principalmente vítimas
animais.
Efetuavam-se libações preliminares sobre o lar portátil
(foculus), que representava ofoculusdo sacrificante, e
situava-se em frente ao templo, ao lado do altar.
A parte reservada aos deuses (fígado, pulmão, coração, ect)
era queimada sobre o altar. A carne era consumida pelo
sacrificante e por seus companheiros no culto privado. foculus