SlideShare a Scribd company logo
1 of 16
ANTES DO CRISTIANISMO




Trabalho realizado por: Sofia Graça Nº 23
                        Daniela Monteiro Nº
                                              10ºD1
Introdução


    A religião na Roma Antiga caracterizou-se pelo
     politeísmo, com elementos que combinaram
influências de diversos cultos ao longo de sua história.
Desse modo, em sua origem, crenças etruscas, gregas e
 orientais foram sendo incorporadas aos costumes já
      tradicionais de acordo com sua efetividade.
Politeísmo
 A religião era muito importante para os Romanos.


Eram politeístas – acreditavam em mais do que um
                               deus.
Politeísmo
  Os romanos imaginavam os deuses como seres
      humanos mas imortais e que podiam
            metamorfosearem- se.




         Eram antropomórficos
Politeísmo – Influências
   A religião romana mostrou-se muito tolerante.


  Há medida que iam conquistando outros povos, os
 romanos foram integrando na sua religião deuses
pertencentes a outras culturas, como por exemplo o
 deus Mitra de persa. E a deusa Ísis de origem egípcia.


   No entanto foram as influências gregas que mais
marcaram o império romano. Os romanos adoptaram os
     seus deuses mudando apenas os seus nomes.
Politeísmo
   Deus Mitra         Deusa Ísis




Protetor do Império   A Grande Mãe
Politeísmo
Nome dos deuses
    Gregos        Romanos          Deus
     Zeus         Júpiter    Céu, tempestades
                             (deus dos deuses)
     Hera          Juno          Força vital
                             (deusa dos deuses)
     Apolo         Apolo         Sol e artes
    Hefesto       Vulcano      Fogo, artesãos
     Ares          Marte          Guerra
   Poseidon       Neptuno           Mar
   Artemisa        Diana         Lua e caça
     Atena        Minerva        Sabedoria
    Afrodite       Vénus       Beleza e amor
    Hermes        Mercúrio   Comércio e viagens
Cultos na religião romana

     Havia 3 cultos na religião romana:


             - Culto público;
      - Culto doméstico ou familiar;
            - Culto Imperial .
Culto público

         - Realizava-se em templos;
- Dirigi-a se aos deuses protetores da cidade;
 - Era organizada pelos sacerdotes e pelas
               sacerdotisas.




       Forte influência dos gregos
Culto Familiar

        Em todas as casas romanas , havia uma
      capela ou um altar onde se prestava cultos
        aos antepassados, deuses domésticos,
                  para os proteger.




       Larário – Altar utilizado no culto
       doméstico
Culto Familiar

    O culto familiar era dirigido pelo
          paterfamilias (pai),




No lar eram honrados os vários espíritos:
  - Lares: espíritos protetores da casa;
- Penates: espíritos protetores da familia;
  - Manes: espíritos dos antepassados.
Culto Imperial

 No período imperial impôs-se o culto ao
  imperador. O Imperador passou a ser
  divinizado e cultuado como um deus,
erguendo-se-lhe templos. Passou a usar o
    titulo de Augusto como supremo
sacerdote (pontifex maximus). O culto ao
 imperador contribuiu para a unificação
      religiosa e política do império.
                                       Fachada do templo romano
                                       originalmente
                                       dedicado a Augusto - França
Culto Imperial – Otávio Augusto
Durante o seu governo, Augusto promoveu uma série de reformas sociais
  e administrativas. Incentivou a agricultura, o comércio e a indústria,
 construiu obras públicas que geraram empregos, fortaleceu a vigilância
das fronteiras do Império, criou a guarda pretoriana para a sua proteção
 pessoal e estimulou as artes. O imenso Império passou a desfrutar um
período de dois séculos de relativa paz e segurança, conhecido como Pax
                         Romana (Paz Romana).
   Augusto fez uma reforma social, dividindo as pessoas em grupos, de
  acordo com a sua riqueza. Os plebeus ricos ficavam no mesmo grupo
   social dos patrícios. Para a massa de plebeus pobres, havia o serviço
   militar por vinte anos e a possibilidade de receber, depois, terras nas
províncias. Restava ainda um grande número de desempregados. A eles se
    oferecia a política de “pão e circo”, ou seja, distribuição de pequena
quantidade de trigo e espetáculos de luta entre gladiadores, entre homens
                                  e feras etc.
Culto Imperial – Otávio Augusto
Além disso, ele promoveu os valores religiosos tradicionais da
   república, restaurando templos, recriando sacerdócios
  antigos e revivendo antigas cerimónias religiosas. Assim
    como o paterfamilias serviu como líder da família no
cumprimento dos deveres religiosos, Augusto como pontifex
   maximus assumiu o comando das práticas religiosas do
                          Estado.
  Finalmente, em 2 a.C., Augusto recebeu o título de pater
patriae ("pai da pátria"), que confirmava a sua autoridade de
pater sobre a sociedade romana e teve grande importância no
             desenvolvimento do culto imperial.
Culto Imperial
    Entretanto, o culto não era direcionado à pessoa do
imperador em si, mas à sua essência divina, o que o colocava
  como um ser mortal e o diferenciava dos demais deuses e
 entidades que constituíam a crença religiosa dos romanos.
O sacrifício
  Preparação de um sacrifício
                                Tanto no culto público quanto no privado,
                                   o sacrifício consistia na oferenda de
                                 determinada matéria alimentar. Cereais,
                                   uva, vinho e principalmente vítimas
                                                  animais.



 Efetuavam-se libações preliminares sobre o lar portátil
  (foculus), que representava ofoculusdo sacrificante, e
     situava-se em frente ao templo, ao lado do altar.
A parte reservada aos deuses (fígado, pulmão, coração, ect)
  era queimada sobre o altar. A carne era consumida pelo
  sacrificante e por seus companheiros no culto privado.            foculus

More Related Content

What's hot

Roma- Resumo de história 10ºano
Roma- Resumo de história 10ºanoRoma- Resumo de história 10ºano
Roma- Resumo de história 10ºanoSusana Grandão
 
A grécia antiga – cidades estado
A grécia antiga – cidades estadoA grécia antiga – cidades estado
A grécia antiga – cidades estadoMariajosesantos57
 
A Crise da República Romana.pptx
A Crise da República Romana.pptxA Crise da República Romana.pptx
A Crise da República Romana.pptxDANILOARAUJOSANTANA
 
Trabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshare
Trabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshareTrabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshare
Trabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshareSebastiao Barata
 
A Integração Dos Povos No Império Romano
A Integração Dos Povos No Império RomanoA Integração Dos Povos No Império Romano
A Integração Dos Povos No Império RomanoMariana Neves
 
A religião grega
A religião gregaA religião grega
A religião gregaceufaias
 
10 atenas no século v
10   atenas no século v10   atenas no século v
10 atenas no século vCarla Freitas
 
Grécia Antiga - Instituições Democráticas e a Arte
Grécia Antiga - Instituições Democráticas e a ArteGrécia Antiga - Instituições Democráticas e a Arte
Grécia Antiga - Instituições Democráticas e a ArteIsidro Santos
 
O urbanismo e arte romana
O urbanismo e arte romanaO urbanismo e arte romana
O urbanismo e arte romanaCarla Teixeira
 
Grécia antiga
Grécia antigaGrécia antiga
Grécia antigacattonia
 

What's hot (20)

Roma- Resumo de história 10ºano
Roma- Resumo de história 10ºanoRoma- Resumo de história 10ºano
Roma- Resumo de história 10ºano
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
A grécia antiga – cidades estado
A grécia antiga – cidades estadoA grécia antiga – cidades estado
A grécia antiga – cidades estado
 
A Crise da República Romana.pptx
A Crise da República Romana.pptxA Crise da República Romana.pptx
A Crise da República Romana.pptx
 
Trabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshare
Trabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshareTrabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshare
Trabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshare
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
11 cultura grega
11   cultura grega11   cultura grega
11 cultura grega
 
A Integração Dos Povos No Império Romano
A Integração Dos Povos No Império RomanoA Integração Dos Povos No Império Romano
A Integração Dos Povos No Império Romano
 
O império carolíngio
O império carolíngioO império carolíngio
O império carolíngio
 
Grécia
GréciaGrécia
Grécia
 
Império Romano
Império RomanoImpério Romano
Império Romano
 
Democracia
DemocraciaDemocracia
Democracia
 
A religião grega
A religião gregaA religião grega
A religião grega
 
10 atenas no século v
10   atenas no século v10   atenas no século v
10 atenas no século v
 
Grécia Antiga - Instituições Democráticas e a Arte
Grécia Antiga - Instituições Democráticas e a ArteGrécia Antiga - Instituições Democráticas e a Arte
Grécia Antiga - Instituições Democráticas e a Arte
 
Cultos Romanos
Cultos RomanosCultos Romanos
Cultos Romanos
 
A ReligiãO Romana
A ReligiãO RomanaA ReligiãO Romana
A ReligiãO Romana
 
GRÉCIA ANTIGA
GRÉCIA ANTIGAGRÉCIA ANTIGA
GRÉCIA ANTIGA
 
O urbanismo e arte romana
O urbanismo e arte romanaO urbanismo e arte romana
O urbanismo e arte romana
 
Grécia antiga
Grécia antigaGrécia antiga
Grécia antiga
 

Similar to Religioes romanas antes do cristianismo

Politeismo e cristianismo
Politeismo e cristianismoPoliteismo e cristianismo
Politeismo e cristianismoCarla Freitas
 
A mitologia romana
A mitologia romanaA mitologia romana
A mitologia romanaIsabel Brito
 
Representações da divindade no politeísmo
Representações da divindade no politeísmoRepresentações da divindade no politeísmo
Representações da divindade no politeísmoEspaço Emrc
 
A civilização egípcia apontamentos
A civilização egípcia   apontamentosA civilização egípcia   apontamentos
A civilização egípcia apontamentosPedro Souto
 
História-Darlene-6º6 (11).docx
História-Darlene-6º6 (11).docxHistória-Darlene-6º6 (11).docx
História-Darlene-6º6 (11).docxDarleneSC1
 
XIII congresso estadual de ensino religioso
XIII congresso estadual de ensino religiosoXIII congresso estadual de ensino religioso
XIII congresso estadual de ensino religiosoPedro Moraes
 
2º bimestre correção de exercícios
2º bimestre correção de exercícios2º bimestre correção de exercícios
2º bimestre correção de exercíciosAna Paula Pêgo
 
Alexandria
Alexandria Alexandria
Alexandria Amanda
 
O Antigo Egipto
O Antigo EgiptoO Antigo Egipto
O Antigo EgiptoCPH
 
Linha do tempo das grandes religiões
Linha do tempo das grandes religiõesLinha do tempo das grandes religiões
Linha do tempo das grandes religiõesPedro Moraes
 

Similar to Religioes romanas antes do cristianismo (20)

Roma religião
Roma religiãoRoma religião
Roma religião
 
Politeismo e cristianismo
Politeismo e cristianismoPoliteismo e cristianismo
Politeismo e cristianismo
 
A mitologia romana
A mitologia romanaA mitologia romana
A mitologia romana
 
Representações da divindade no politeísmo
Representações da divindade no politeísmoRepresentações da divindade no politeísmo
Representações da divindade no politeísmo
 
Trabai
TrabaiTrabai
Trabai
 
A civilização egípcia apontamentos
A civilização egípcia   apontamentosA civilização egípcia   apontamentos
A civilização egípcia apontamentos
 
História-Darlene-6º6 (11).docx
História-Darlene-6º6 (11).docxHistória-Darlene-6º6 (11).docx
História-Darlene-6º6 (11).docx
 
Os maias
Os maiasOs maias
Os maias
 
XIII congresso estadual de ensino religioso
XIII congresso estadual de ensino religiosoXIII congresso estadual de ensino religioso
XIII congresso estadual de ensino religioso
 
Trabalho de história
Trabalho de históriaTrabalho de história
Trabalho de história
 
Trabalho de história
Trabalho de históriaTrabalho de história
Trabalho de história
 
Trabalho de história
Trabalho de históriaTrabalho de história
Trabalho de história
 
Trabalho de história
Trabalho de históriaTrabalho de história
Trabalho de história
 
2º bimestre correção de exercícios
2º bimestre correção de exercícios2º bimestre correção de exercícios
2º bimestre correção de exercícios
 
Alexandria
Alexandria Alexandria
Alexandria
 
A Civilização Romana
A Civilização RomanaA Civilização Romana
A Civilização Romana
 
O Antigo Egipto
O Antigo EgiptoO Antigo Egipto
O Antigo Egipto
 
Trabalho de historia
Trabalho de historiaTrabalho de historia
Trabalho de historia
 
Egípcios
 Egípcios Egípcios
Egípcios
 
Linha do tempo das grandes religiões
Linha do tempo das grandes religiõesLinha do tempo das grandes religiões
Linha do tempo das grandes religiões
 

More from Sofia Yuna

Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume Sofia Yuna
 
Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Sofia Yuna
 
Arte na idade média
Arte na idade médiaArte na idade média
Arte na idade médiaSofia Yuna
 
D leonor de teles
D leonor de telesD leonor de teles
D leonor de telesSofia Yuna
 
Pintura na idade media
Pintura na idade mediaPintura na idade media
Pintura na idade mediaSofia Yuna
 
Eça de queiroz biografia
Eça de queiroz   biografiaEça de queiroz   biografia
Eça de queiroz biografiaSofia Yuna
 
Cantigas do amigo (literatura portuguesa- resumo)
Cantigas do amigo (literatura portuguesa- resumo)Cantigas do amigo (literatura portuguesa- resumo)
Cantigas do amigo (literatura portuguesa- resumo)Sofia Yuna
 
A mulher da idade media
A mulher da idade mediaA mulher da idade media
A mulher da idade mediaSofia Yuna
 

More from Sofia Yuna (10)

Bocage
BocageBocage
Bocage
 
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume
 
Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização
 
Arte na idade média
Arte na idade médiaArte na idade média
Arte na idade média
 
D leonor de teles
D leonor de telesD leonor de teles
D leonor de teles
 
Valores
ValoresValores
Valores
 
Pintura na idade media
Pintura na idade mediaPintura na idade media
Pintura na idade media
 
Eça de queiroz biografia
Eça de queiroz   biografiaEça de queiroz   biografia
Eça de queiroz biografia
 
Cantigas do amigo (literatura portuguesa- resumo)
Cantigas do amigo (literatura portuguesa- resumo)Cantigas do amigo (literatura portuguesa- resumo)
Cantigas do amigo (literatura portuguesa- resumo)
 
A mulher da idade media
A mulher da idade mediaA mulher da idade media
A mulher da idade media
 

Religioes romanas antes do cristianismo

  • 1. ANTES DO CRISTIANISMO Trabalho realizado por: Sofia Graça Nº 23 Daniela Monteiro Nº 10ºD1
  • 2. Introdução A religião na Roma Antiga caracterizou-se pelo politeísmo, com elementos que combinaram influências de diversos cultos ao longo de sua história. Desse modo, em sua origem, crenças etruscas, gregas e orientais foram sendo incorporadas aos costumes já tradicionais de acordo com sua efetividade.
  • 3. Politeísmo A religião era muito importante para os Romanos. Eram politeístas – acreditavam em mais do que um deus.
  • 4. Politeísmo Os romanos imaginavam os deuses como seres humanos mas imortais e que podiam metamorfosearem- se. Eram antropomórficos
  • 5. Politeísmo – Influências A religião romana mostrou-se muito tolerante. Há medida que iam conquistando outros povos, os romanos foram integrando na sua religião deuses pertencentes a outras culturas, como por exemplo o deus Mitra de persa. E a deusa Ísis de origem egípcia. No entanto foram as influências gregas que mais marcaram o império romano. Os romanos adoptaram os seus deuses mudando apenas os seus nomes.
  • 6. Politeísmo Deus Mitra Deusa Ísis Protetor do Império A Grande Mãe
  • 7. Politeísmo Nome dos deuses Gregos Romanos Deus Zeus Júpiter Céu, tempestades (deus dos deuses) Hera Juno Força vital (deusa dos deuses) Apolo Apolo Sol e artes Hefesto Vulcano Fogo, artesãos Ares Marte Guerra Poseidon Neptuno Mar Artemisa Diana Lua e caça Atena Minerva Sabedoria Afrodite Vénus Beleza e amor Hermes Mercúrio Comércio e viagens
  • 8. Cultos na religião romana Havia 3 cultos na religião romana: - Culto público; - Culto doméstico ou familiar; - Culto Imperial .
  • 9. Culto público - Realizava-se em templos; - Dirigi-a se aos deuses protetores da cidade; - Era organizada pelos sacerdotes e pelas sacerdotisas. Forte influência dos gregos
  • 10. Culto Familiar Em todas as casas romanas , havia uma capela ou um altar onde se prestava cultos aos antepassados, deuses domésticos, para os proteger. Larário – Altar utilizado no culto doméstico
  • 11. Culto Familiar O culto familiar era dirigido pelo paterfamilias (pai), No lar eram honrados os vários espíritos: - Lares: espíritos protetores da casa; - Penates: espíritos protetores da familia; - Manes: espíritos dos antepassados.
  • 12. Culto Imperial No período imperial impôs-se o culto ao imperador. O Imperador passou a ser divinizado e cultuado como um deus, erguendo-se-lhe templos. Passou a usar o titulo de Augusto como supremo sacerdote (pontifex maximus). O culto ao imperador contribuiu para a unificação religiosa e política do império. Fachada do templo romano originalmente dedicado a Augusto - França
  • 13. Culto Imperial – Otávio Augusto Durante o seu governo, Augusto promoveu uma série de reformas sociais e administrativas. Incentivou a agricultura, o comércio e a indústria, construiu obras públicas que geraram empregos, fortaleceu a vigilância das fronteiras do Império, criou a guarda pretoriana para a sua proteção pessoal e estimulou as artes. O imenso Império passou a desfrutar um período de dois séculos de relativa paz e segurança, conhecido como Pax Romana (Paz Romana). Augusto fez uma reforma social, dividindo as pessoas em grupos, de acordo com a sua riqueza. Os plebeus ricos ficavam no mesmo grupo social dos patrícios. Para a massa de plebeus pobres, havia o serviço militar por vinte anos e a possibilidade de receber, depois, terras nas províncias. Restava ainda um grande número de desempregados. A eles se oferecia a política de “pão e circo”, ou seja, distribuição de pequena quantidade de trigo e espetáculos de luta entre gladiadores, entre homens e feras etc.
  • 14. Culto Imperial – Otávio Augusto Além disso, ele promoveu os valores religiosos tradicionais da república, restaurando templos, recriando sacerdócios antigos e revivendo antigas cerimónias religiosas. Assim como o paterfamilias serviu como líder da família no cumprimento dos deveres religiosos, Augusto como pontifex maximus assumiu o comando das práticas religiosas do Estado. Finalmente, em 2 a.C., Augusto recebeu o título de pater patriae ("pai da pátria"), que confirmava a sua autoridade de pater sobre a sociedade romana e teve grande importância no desenvolvimento do culto imperial.
  • 15. Culto Imperial Entretanto, o culto não era direcionado à pessoa do imperador em si, mas à sua essência divina, o que o colocava como um ser mortal e o diferenciava dos demais deuses e entidades que constituíam a crença religiosa dos romanos.
  • 16. O sacrifício Preparação de um sacrifício Tanto no culto público quanto no privado, o sacrifício consistia na oferenda de determinada matéria alimentar. Cereais, uva, vinho e principalmente vítimas animais. Efetuavam-se libações preliminares sobre o lar portátil (foculus), que representava ofoculusdo sacrificante, e situava-se em frente ao templo, ao lado do altar. A parte reservada aos deuses (fígado, pulmão, coração, ect) era queimada sobre o altar. A carne era consumida pelo sacrificante e por seus companheiros no culto privado. foculus