SlideShare a Scribd company logo
1 of 50
Na antiguidade, era o “filósofo natural”
que se debruçava sobre questões
científicas, porque faltava à ciência grega
um método próprio que a distingui-se da
filosofia.
 No Egito, os funcionários do Faraó
redividiam as terras após as cheias
do Rio Nilo;
 Na China, os hindus distinguiam
diversas propriedades geométricas,
mas sempre visando a aplicação
prática.
 Tales de Mileto (VII e VI a.C),
matemático e astrônomo, é
considerado o mais antigo
filósofo.
 Pitágoras de Samos (VI a.C),
para quem o número é o princípio
de todas as coisas.
 Ainda hoje Hipócrates é
lembrado no tradicional
“juramento hipocrático”, o
comprometimento ético dos
profissionais de saúde.
 A razão tem dificuldades em
atingir o puro e verdadeiro
conhecimento por causa da
deformação que os sentidos
inevitavelmente provocam.
 Cabe à razão depurar nossos
enganos, para que o espírito
possa atingir a verdadeira
contemplação das ideias.
 Elevar o conhecimento da
simples opinião até a ciência que
é o conhecimento verdadeiro.
Para isso seria necessário o
estudo da matemática.
 No pórtico da Academia de
Platão existia os seguintes
dizeres: “Não entre aqui quem
não souber geometria”!
 Discípulo de Platão, foi
suficientemente crítico para ir além do
mestre. Recusou o mundo separado
das ideias platônicas, voltando-se para
a realidade concreta.
 Não de continuidade à
valorização da matemática como
instrumento indispensável para
alcançar a ciência.
 Recorre à observação, habilidade
que desenvolveu em seus estudos
de física, astronomia e biologia e a
um método criado por ele: a Lógica.
 “Física”, significa
propriamente “filosofia da
natureza”, abrange todos
os seres da natureza em
movimento.
 Segundo Aristóteles,
o movimento é a
transição do corpo que
busca o estado do
repouso, no seu lugar
natural.
 Os corpos pesados,
como a terra e a água,
tendem para baixo,
pois esse é o seu lugar
natural;
 Os corpos leves
como ar, fogo, tendem
para cima, pois esse é
o seu lugar natural;
 Um dos grandes
estudiosos da filosofia
grega, o escocês
William D. Ross, diz
que Aristóteles estava
muito adiantado para a
sua época.
 Aristóteles
classificou cerca de
540 espécies de
animais e estabeleceu
relações entre eles.
 o interesse especial
de Aristóteles é descobrir
a causa das coisas, por
meio do conhecimento
demonstrativo e auxiliado
pela lógica.
 Quando a Grécia foi
conquistada pelos
macedônios, teve início
o período conhecido
como Helenismo.
338 a.C
 Alexandre Magno
levou a cultura para
pontos distantes, e
abriu caminho para as
influências orientais no
ocidente.
338 a.C
 Na escola de
Alexandria, destacou-
se a contribuição de
Euclides que fundou e
dirigiu a escola de
matemática. 320 a 260 a.C
 Organizou os
princípios da
geometria. Os
conceitos primitivos
são: o ponto, a reta e
o plano.
320 a 260 a.C
 A mecânica de
desenvolveu no
centro cultural de
Alexandria. Inclusive
para criar armas de
guerra.
287-212 a.C
 Para defender
Siracusa, Arquimedes
teria construído
engenhos mecânicos
(catapultas) para lançar
pedras.
287-212 a.C
 Formulou a lei de
equilíbrio das
alavancas e fez estudos
sobre o centro de
gravidade dos corpos.287-212 a.C
 Galileu viu em
Arquimedes o único
cientista verdadeiro da
Grécia, ao revelar
aspectos fundamentais
da experimentação
moderna.
287-212 a.C
 Matemático e
Astrônomo. Representa
o mais importante
referencial da
astronomia geocêntrica
da antiguidade.
Século II d.C
 Sua obra Almagesto
exerceria influência
durante toda a Idade
Média até ser
contestada por
Copérnico e Galileu.
Século II d.C
 Com a queda do
Império Romano do
Ocidente a religião
cristã impôs-se como
elemento agregador de
inúmeros reinos
bárbaros.
Século V d.C
 Seus chefes pouco a
pouco converteram-se
ao cristianismo e a
Igreja tornou-se
soberana da vida
espiritual do mundo
ocidental.
Século V d.C
 Os monges, os
únicos letrados em um
mundo onde a maioria
não sabia ler, guardaram
nos mosteiros essa
herança cultural.
Século V d.C
 Em vários momentos,
houve manifestações
culturais importantes e
expressões diversas de
produção intelectualSéculo V d.C
 Algumas expressões
mostram que a Idade
Média foi muito mais
que um período de
trevas:Século V a XV d.C
 A expansão árabe
teve início com o
movimento religioso
islâmico iniciado com
Maomé.Século VII
• A CONTRIBUIÇÃO ÁRABE
 Se expandiu por
diversas regiões do
Oriente Médio e depois
por todo o norte da
África, alcançado
Portugal e Espanha.
Século VII
• A CONTRIBUIÇÃO ÁRABE
 Do século XI a XV, os
reis cristãos do norte da
península hispânica
pressionaram pouco a
pouco os invasores até
expulsá-los em 1492.
Século VII
• A CONTRIBUIÇÃO
ÁRABE
 A conciliação entre
Razão e Fé. A máxima
predominante é “crer
para compreender e
compreender para crer”.Século V a
XV d.C
• A CIÊNCIA NO OCIDENTE CRISTÃO
 A ciência continuou
desvinculada da técnica e
da pesquisa e voltada
para a discussão
racional.
• A HERANÇA GREGA
 Os instrumentos
disponíveis eram
rudimentares, não havia
dispositivos rigorosos
para medir o tempo.
• A HERANÇA GREGA
 Houve relutância ou
impossibilidade em
incorporar a
experimentação e
matematização das
ciências da natureza.
• A HERANÇA GREGA
 A alquimia foi
responsável pela
descoberta de novas
substâncias químicas, a
extração de mercúrio e
das fórmulas para o vidro
e o esmalte.
• EXCEÇÕES À TRADIÇÃO
 As técnicas
descobertas eram
guardadas em segredo e
os documentos de difícil
leitura estavam envoltos
em uma aura mística.
• OS ALQUIMISTAS
 Acreditavam na
transmutação, a
transferência do espírito
de um metal nobre para a
matéria de metais
comuns.
• OS ALQUIMISTAS
 Surgiu a busca da
“pedra filosofal”, que
permitiria transformar
qualquer substância em
ouro.
• OS ALQUIMISTAS
 Procuravam o “elixir da
longa vida”. Para a Igreja
essas práticas tinham um
caráter herético e foram
proibidas.
• OS ALQUIMISTAS
• OS ALQUIMISTAS
 A inquisição perseguia
os infratores com rigor e
muitas vezes condenava-
os com à fogueira sob
acusação de bruxaria.
 Ocorreram diversos
esforços para a
instauração de uma
ciência mais experimental
e desvinculada da
filosofia.
 Essa estrutura rígida
seria rompida com o
crescimento do poder
econômico e político da
burguesia junto com o
desenvolvimento do
capitalismo comercial.

More Related Content

What's hot

Filosofia moderna
Filosofia moderna Filosofia moderna
Filosofia moderna
Over Lane
 
A filosofia medieval
A filosofia medievalA filosofia medieval
A filosofia medieval
Alison Nunes
 
Filosofia moderna e suas características
Filosofia moderna e suas característicasFilosofia moderna e suas características
Filosofia moderna e suas características
Alexandre Misturini
 
Filosofia Grécia
Filosofia GréciaFilosofia Grécia
Filosofia Grécia
Luci Bonini
 

What's hot (20)

Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 
Filosofia moderna
Filosofia moderna Filosofia moderna
Filosofia moderna
 
Filósofos Pré socráticos
Filósofos Pré socráticosFilósofos Pré socráticos
Filósofos Pré socráticos
 
Aula O nascimento da filosofia 2015
Aula  O nascimento da filosofia 2015Aula  O nascimento da filosofia 2015
Aula O nascimento da filosofia 2015
 
Aristóteles
AristótelesAristóteles
Aristóteles
 
ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Aula de filosofia antiga, tema: SócratesAula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
 
Aula02 - Metafísica
Aula02 - MetafísicaAula02 - Metafísica
Aula02 - Metafísica
 
A revolução científica do século xvii
A revolução científica do século xviiA revolução científica do século xvii
A revolução científica do século xvii
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
 
Pré socráticos
Pré socráticosPré socráticos
Pré socráticos
 
A filosofia medieval
A filosofia medievalA filosofia medieval
A filosofia medieval
 
Schopenhauer: a vontade irrracional
Schopenhauer: a vontade irrracionalSchopenhauer: a vontade irrracional
Schopenhauer: a vontade irrracional
 
Filosofia 9º ano 1º bimestre
Filosofia 9º ano 1º bimestreFilosofia 9º ano 1º bimestre
Filosofia 9º ano 1º bimestre
 
Filosofia antiga
Filosofia antigaFilosofia antiga
Filosofia antiga
 
Filosofia moderna e suas características
Filosofia moderna e suas característicasFilosofia moderna e suas características
Filosofia moderna e suas características
 
Filosofia Grécia
Filosofia GréciaFilosofia Grécia
Filosofia Grécia
 
Filosofia
Filosofia Filosofia
Filosofia
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasAula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
 
História da Ciência - Ciência Moderna
História da Ciência - Ciência ModernaHistória da Ciência - Ciência Moderna
História da Ciência - Ciência Moderna
 

Similar to Ciência antiga e medieval

Antropologia (Slide)[1][1][1]
Antropologia (Slide)[1][1][1]Antropologia (Slide)[1][1][1]
Antropologia (Slide)[1][1][1]
Dell Sales
 
Principais períodos da história da filosofia
Principais períodos da história da filosofiaPrincipais períodos da história da filosofia
Principais períodos da história da filosofia
Aldenei Barros
 
Slide antropologia filosofica
Slide antropologia filosoficaSlide antropologia filosofica
Slide antropologia filosofica
Psicoemfoco
 
A história do método cientifico na idade média
A história do método cientifico na idade médiaA história do método cientifico na idade média
A história do método cientifico na idade média
joao115
 
A história do método cientifico na idade média
A história do método cientifico na idade médiaA história do método cientifico na idade média
A história do método cientifico na idade média
joao115
 
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
Edimar Sartoro
 
Apresentação de Filosofia
Apresentação de FilosofiaApresentação de Filosofia
Apresentação de Filosofia
Leandro Amorim
 
Filosofia e democracia da grécia
Filosofia e democracia da gréciaFilosofia e democracia da grécia
Filosofia e democracia da grécia
Luis Carlos
 

Similar to Ciência antiga e medieval (20)

Antropologia (Slide)[1][1][1]
Antropologia (Slide)[1][1][1]Antropologia (Slide)[1][1][1]
Antropologia (Slide)[1][1][1]
 
Trabalho de antropologia
Trabalho de antropologiaTrabalho de antropologia
Trabalho de antropologia
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Principais períodos da história da filosofia
Principais períodos da história da filosofiaPrincipais períodos da história da filosofia
Principais períodos da história da filosofia
 
Slide antropologia filosofica
Slide antropologia filosoficaSlide antropologia filosofica
Slide antropologia filosofica
 
Slide antropologia filosofica
Slide antropologia filosoficaSlide antropologia filosofica
Slide antropologia filosofica
 
A história do método cientifico na idade média
A história do método cientifico na idade médiaA história do método cientifico na idade média
A história do método cientifico na idade média
 
A história do método cientifico na idade média
A história do método cientifico na idade médiaA história do método cientifico na idade média
A história do método cientifico na idade média
 
Filosofia clássica 1
Filosofia clássica 1Filosofia clássica 1
Filosofia clássica 1
 
PISM MÓDULO I
PISM MÓDULO IPISM MÓDULO I
PISM MÓDULO I
 
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
 
Apresentação de Filosofia
Apresentação de FilosofiaApresentação de Filosofia
Apresentação de Filosofia
 
10 matemáticos famosos.docx
10 matemáticos famosos.docx10 matemáticos famosos.docx
10 matemáticos famosos.docx
 
Cultura grega
Cultura gregaCultura grega
Cultura grega
 
Filosofia e democracia da grécia
Filosofia e democracia da gréciaFilosofia e democracia da grécia
Filosofia e democracia da grécia
 
Antropologia
Antropologia Antropologia
Antropologia
 
Antropologia modificado
Antropologia modificadoAntropologia modificado
Antropologia modificado
 
Antropologia modificado
Antropologia modificadoAntropologia modificado
Antropologia modificado
 
O nascimento da filosofia
O nascimento da filosofiaO nascimento da filosofia
O nascimento da filosofia
 
Cap 3 - a ciência grega
Cap 3 -  a ciência gregaCap 3 -  a ciência grega
Cap 3 - a ciência grega
 

Recently uploaded

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 

Recently uploaded (20)

Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 

Ciência antiga e medieval

  • 1. Na antiguidade, era o “filósofo natural” que se debruçava sobre questões científicas, porque faltava à ciência grega um método próprio que a distingui-se da filosofia.
  • 2.  No Egito, os funcionários do Faraó redividiam as terras após as cheias do Rio Nilo;  Na China, os hindus distinguiam diversas propriedades geométricas, mas sempre visando a aplicação prática.
  • 3.  Tales de Mileto (VII e VI a.C), matemático e astrônomo, é considerado o mais antigo filósofo.
  • 4.  Pitágoras de Samos (VI a.C), para quem o número é o princípio de todas as coisas.
  • 5.  Ainda hoje Hipócrates é lembrado no tradicional “juramento hipocrático”, o comprometimento ético dos profissionais de saúde.
  • 6.  A razão tem dificuldades em atingir o puro e verdadeiro conhecimento por causa da deformação que os sentidos inevitavelmente provocam.
  • 7.  Cabe à razão depurar nossos enganos, para que o espírito possa atingir a verdadeira contemplação das ideias.
  • 8.  Elevar o conhecimento da simples opinião até a ciência que é o conhecimento verdadeiro. Para isso seria necessário o estudo da matemática.
  • 9.  No pórtico da Academia de Platão existia os seguintes dizeres: “Não entre aqui quem não souber geometria”!
  • 10.
  • 11.  Discípulo de Platão, foi suficientemente crítico para ir além do mestre. Recusou o mundo separado das ideias platônicas, voltando-se para a realidade concreta.
  • 12.  Não de continuidade à valorização da matemática como instrumento indispensável para alcançar a ciência.
  • 13.  Recorre à observação, habilidade que desenvolveu em seus estudos de física, astronomia e biologia e a um método criado por ele: a Lógica.
  • 14.  “Física”, significa propriamente “filosofia da natureza”, abrange todos os seres da natureza em movimento.
  • 15.  Segundo Aristóteles, o movimento é a transição do corpo que busca o estado do repouso, no seu lugar natural.
  • 16.  Os corpos pesados, como a terra e a água, tendem para baixo, pois esse é o seu lugar natural;
  • 17.  Os corpos leves como ar, fogo, tendem para cima, pois esse é o seu lugar natural;
  • 18.  Um dos grandes estudiosos da filosofia grega, o escocês William D. Ross, diz que Aristóteles estava muito adiantado para a sua época.
  • 19.  Aristóteles classificou cerca de 540 espécies de animais e estabeleceu relações entre eles.
  • 20.  o interesse especial de Aristóteles é descobrir a causa das coisas, por meio do conhecimento demonstrativo e auxiliado pela lógica.
  • 21.  Quando a Grécia foi conquistada pelos macedônios, teve início o período conhecido como Helenismo. 338 a.C
  • 22.  Alexandre Magno levou a cultura para pontos distantes, e abriu caminho para as influências orientais no ocidente. 338 a.C
  • 23.  Na escola de Alexandria, destacou- se a contribuição de Euclides que fundou e dirigiu a escola de matemática. 320 a 260 a.C
  • 24.  Organizou os princípios da geometria. Os conceitos primitivos são: o ponto, a reta e o plano. 320 a 260 a.C
  • 25.  A mecânica de desenvolveu no centro cultural de Alexandria. Inclusive para criar armas de guerra. 287-212 a.C
  • 26.  Para defender Siracusa, Arquimedes teria construído engenhos mecânicos (catapultas) para lançar pedras. 287-212 a.C
  • 27.  Formulou a lei de equilíbrio das alavancas e fez estudos sobre o centro de gravidade dos corpos.287-212 a.C
  • 28.  Galileu viu em Arquimedes o único cientista verdadeiro da Grécia, ao revelar aspectos fundamentais da experimentação moderna. 287-212 a.C
  • 29.  Matemático e Astrônomo. Representa o mais importante referencial da astronomia geocêntrica da antiguidade. Século II d.C
  • 30.  Sua obra Almagesto exerceria influência durante toda a Idade Média até ser contestada por Copérnico e Galileu. Século II d.C
  • 31.  Com a queda do Império Romano do Ocidente a religião cristã impôs-se como elemento agregador de inúmeros reinos bárbaros. Século V d.C
  • 32.  Seus chefes pouco a pouco converteram-se ao cristianismo e a Igreja tornou-se soberana da vida espiritual do mundo ocidental. Século V d.C
  • 33.  Os monges, os únicos letrados em um mundo onde a maioria não sabia ler, guardaram nos mosteiros essa herança cultural. Século V d.C
  • 34.  Em vários momentos, houve manifestações culturais importantes e expressões diversas de produção intelectualSéculo V d.C
  • 35.  Algumas expressões mostram que a Idade Média foi muito mais que um período de trevas:Século V a XV d.C
  • 36.  A expansão árabe teve início com o movimento religioso islâmico iniciado com Maomé.Século VII • A CONTRIBUIÇÃO ÁRABE
  • 37.  Se expandiu por diversas regiões do Oriente Médio e depois por todo o norte da África, alcançado Portugal e Espanha. Século VII • A CONTRIBUIÇÃO ÁRABE
  • 38.  Do século XI a XV, os reis cristãos do norte da península hispânica pressionaram pouco a pouco os invasores até expulsá-los em 1492. Século VII • A CONTRIBUIÇÃO ÁRABE
  • 39.  A conciliação entre Razão e Fé. A máxima predominante é “crer para compreender e compreender para crer”.Século V a XV d.C • A CIÊNCIA NO OCIDENTE CRISTÃO
  • 40.  A ciência continuou desvinculada da técnica e da pesquisa e voltada para a discussão racional. • A HERANÇA GREGA
  • 41.  Os instrumentos disponíveis eram rudimentares, não havia dispositivos rigorosos para medir o tempo. • A HERANÇA GREGA
  • 42.  Houve relutância ou impossibilidade em incorporar a experimentação e matematização das ciências da natureza. • A HERANÇA GREGA
  • 43.  A alquimia foi responsável pela descoberta de novas substâncias químicas, a extração de mercúrio e das fórmulas para o vidro e o esmalte. • EXCEÇÕES À TRADIÇÃO
  • 44.  As técnicas descobertas eram guardadas em segredo e os documentos de difícil leitura estavam envoltos em uma aura mística. • OS ALQUIMISTAS
  • 45.  Acreditavam na transmutação, a transferência do espírito de um metal nobre para a matéria de metais comuns. • OS ALQUIMISTAS
  • 46.  Surgiu a busca da “pedra filosofal”, que permitiria transformar qualquer substância em ouro. • OS ALQUIMISTAS
  • 47.  Procuravam o “elixir da longa vida”. Para a Igreja essas práticas tinham um caráter herético e foram proibidas. • OS ALQUIMISTAS
  • 48. • OS ALQUIMISTAS  A inquisição perseguia os infratores com rigor e muitas vezes condenava- os com à fogueira sob acusação de bruxaria.
  • 49.  Ocorreram diversos esforços para a instauração de uma ciência mais experimental e desvinculada da filosofia.
  • 50.  Essa estrutura rígida seria rompida com o crescimento do poder econômico e político da burguesia junto com o desenvolvimento do capitalismo comercial.