SlideShare a Scribd company logo
1 of 41
Download to read offline
KEYNES E A NOVA ECONOMIA
Micro e Macroeconomia, Problemas da Economia Agregada, Perspectivas Antigas, Keynesianismo: Características e Controvérsias
APRESENTAÇÃO
• Introdução à Macroeconomia - Richard Gill;
• Capítulo 6: Keynes e a Nova Economia;
• Apresentação dos aspectos gerais sobre
Macroeconomia para, depois, aplicá-los na
visão Keynesiana.
MICRO E MACROECONOMIA
INTRODUÇÃO
• Estudando os efeitos de diferentes agentes econômicos,
observa-se que suas complexas relações afetam a economia
como um todo;
• Logo, não se deve estudá-los sempre de maneira isolada;
• Necessidade de um novo tipo de análise: divisão dos campos
de estudo da Economia.
MICROECONOMIA
• É o estudo das unidades
separadas que compõem
a economia e como elas
se relacionam;
• Consumidores, lojas,
empresas, trabalhadores.
MACROECONOMIA
• Estudo agregativo da
economia como um todo;
• Aqui, fatores como
produção, consumo e
emprego passam a ser
estudados de forma
agregada aos seus
agentes.
PROBLEMAS
DA ECONOMIA AGREGADA
INTRODUÇÃO
• Inicialmente, a Macroeconomia passa a ser chamada de Nova
Economia;
• A expressão se popularizou na década de 60 para descrever
um novo modelo onde o governo realiza grandes intervenções
monetárias e financeiras em sua economia;
INTRODUÇÃO
• O uso da expressão remete
ao livro Nova Economia, de
Seymour Harris (1947).
• Por sua vez, se remete ao
livro A Teoria Geral do
Emprego, do Juro e da
Moeda, de Keynes (1936).
INTRODUÇÃO
• Em seu livro, é apresentada as bases da
Macroeconomia;
• Seus estudos passam a influenciar boa parte
dos economistas de sua época.
INTRODUÇÃO
• Para compreender sua visão, antes deve-se compreender um
pouco sobre seu campo de estudo.
• Para isso, é necessário se alterar a forma individualizada com
que se vê os problemas da economia agregada;
• Deve-se enxergá-los de maneira contextual (geral).
DESEMPREGO
Como os fatores gerais da economia afetam seus agentes?
• Todos os países enfrentam altos e baixos em suas economias;
• Nos EUA, por exemplo, houve pânicos em 1819, 1837, 1857,
1893, 1907, 1914, 1920-21 e, claro, durante a Grande
Depressão.
DESEMPREGO
• Índice de desemprego nos
Estados Unidos nos anos de
1890 à 2005.
ABEL, Andrew B.; BERNANKE, Ben S.
Macroeconomics. 5th ed. Boston: Pearson - Addison
Wesley, 2005. Chapter 1 - Introduction to
Macroeconomics, 22 p.
DESEMPREGO
• índice de desemprego no
Reino Unido nos anos de
1881 à 1995.
DENMAN, James; MC DONALD, Paul.
Unemployment Statistics from 1881 to the Present
Day. Special Feature - Office for National
Statistics, London, v. 1, n. 1, p. 10, January 1996.
INFLAÇÃO
• Países em desenvolvimento costumam enfrentar
frequentemente o fenômeno da inflação, enquanto que em
países desenvolvidos esse fenômeno se apresenta de forma
menos constante.
• Mas, o que é inflação?
INFLAÇÃO
Inflação é o aumento contínuo e generalizado do nível dos
preços.
• Contínuo pois dura por um significativo período de tempo;
• Generalizado porque se refere a todos os setores;
• Se diz “nível dos preços” pois abrange todos valores de uma
forma geral.
INFLAÇÃO
• Com a inflação, a mesma
quantidade de dinheiro
utilizada para comprar um
total X de produtos, não
pode ser usada para
comprar a mesma
quantidade após seu efeito.
INFLAÇÃO
A inflação pode ser causada por vários motivos:
• Aumento da quantidade de moeda em circulação;
• Aumento da demanda de produtos em um nível geral;
• Aumento nos custos dos produtos e serviços.
INFLAÇÃO
• Índice de Preços do
Consumidor (IPC) nos
EUA, de 1800 à
2005.
ABEL, Andrew B.; BERNANKE, Ben S.
Macroeconomics. 5th ed. Boston:
Pearson - Addison Wesley, 2005.
Chapter 1 - Introduction to
Macroeconomics, 23 p.
Cesta básica
de consumo
INFLAÇÃO
• Hiperinflação na Alemanha
após a 1° Guerra Mundial,
década de 1920.
FISCHER, Wolfgang Chr. German Hyperinflation
1922/23: A Law and Economics Approach. 1st ed.
Lohmar: EUL Verlag, 2010. Chapter 6 - A Mark is
worth a Mark, 88 p.
PERSPECTIVAS ANTIGAS
INTRODUÇÃO
• Levando em consideração os gráficos, nota-se que as
implicações desses conceitos ocorriam mesmo antes do
conhecimento geral sobre Macroeconomia;
• Como os economistas do século XIX respondiam a essas
questões?
INTRODUÇÃO
• Os economistas clássicos
acreditavam que a economia
de mercado era auto
regulatória, logo problemas
gerais não eram enfatizados.
LEI DE SAY
• Toda oferta gera sua procura.
• Ou seja, quando produzimos bens,
estamos criando procura para outros
bens;
• Todavia, não se deve haver
superprodução de bens em geral.
Jean Baptiste Say | 1767 - 1832
LEI DE SAY
Assim, o desemprego pode ser explicado por:
• Alguém fez exigências descabidas de salários;
• Alguém que prefere o ócio;
• Alguém que está em transição entre um emprego e outro.
DEFESA DA LEI DE SAY
• 1°: Relegar à moeda um papel
secundário na economia.
DEFESA DA LEI DE SAY
• 2°: Analisar a economia de uma
forma não-monetária;
• A oferta adicional cria uma
procura adicional (O = D).
REPERCUSSÃO DA LEI DE SAY
Ricardo | 1772 - 1823 Karl Marx | 1818- 1883 Wicksell | 1851 - 1926 Keynes | 1883 - 1946Malthus | 1766 - 1834
ANÁLISE KEYNESIANA
BIOGRAFIA
• Vida pessoal;
• Formação;
• Carreira Profissional;
• Obras.
John Maynard Keynes | 05/06 de 1883 – 21/04 de 1946
KEYNESIANISMO
1°: Keynes colocou o foco do seu trabalho na economia como
um todo:
• Antes se enfatizava análises microeconômicas;
• Passou a abordar problemas gerais, tais como o Produto
Nacional Bruto, o Nível Geral de Emprego/Desemprego, o
Nível Geral de Preços, etc.
KEYNESIANISMO
2°: Destacou o papel da Procura Agregada na determinação
do Nível da Renda:
• Sente que o nível de procura agregada varia com relação à
oferta agregada.
• Tal variação é contrária à Lei de Say.
KEYNESIANISMO
3°: Acreditava no equilíbrio de desemprego:
• Imagine a situação de pleno emprego (procura agregada em
equilíbrio com a oferta agregada);
• Imagine que a procura caia dentro desse meio hipotético;
• Empresários controlariam o nível de produção e de empregos;
• Como resultado, gera-se uma grande massa desempregada.
KEYNESIANISMO
4°: Deu à moeda um papel fundamental na Economia:
• A moeda não é um mero instrumento de troca;
• Liquidez: a moeda possui superposição sobre os bens, logo
pode-se dar a ela qualquer direção.
KEYNESIANISMO
5°: Intervenção do governo para a geração do pleno
emprego:
• Altera a procura agregada pelas suas próprias aquisições de
bens;
• Pode influir na procura pela diminuição/aumento de impostos;
• Afeta a procura agregada alterando a oferta da moeda.
CONTROVÉRSIAS
CONTROVÉRSIAS
As controvérsias em torno do Keynesianismo giram em torno de
2 fatores principais:
• 1°: Dificuldade de compreensão sobre o que Keynes disse;
• 2°: Diferença de julgamentos a respeito das reais limitações
da teoria.
CONTROVÉRSIAS
Com relação ao 1° motivo:
• Acusa-se Keynes de ter atacado o capitalismo assim como
Marx o fizera.
Porém:
• Marx: afirmava que os males do capitalismo eram intrínsecos;
• Keynes: confiava nas bases do capitalismo.
CONTROVÉRSIAS
Com relação ao 2° motivo:
• O Keynesianismo é muito estático, pois foca muito em
problemas de curto prazo;
• Se desenvolve muito em um mundo hipotético;
• Trabalha muito com generalizações psicológicas superficiais;
• Ignora a complexidade da aplicação de certos conceitos
numa economia do mundo real.
CONCLUSÕES
Apesar de suas controvérsias, pode-se concluir que:
• Keynes de fato influenciou muito o estudo de Economia;
• A questão do pleno emprego é realmente um problema a ser
trabalhado;
• A intervenção estatal se faz necessária em certos casos.
REFERÊNCIAS
GILL, Richard T. Introdução a Macroeconomia. 1° ed. São Paulo: Atlas, 1975. Capítulo 6 - Keynes e a nova
Economia.
KEYNES, John Maynard. A Teoria Geral do emprego, do Juro e da Moeda. 2° ed. São Paulo: Nova Cultura,
1985.
ABEL, Andrew B.; BERNANKE, Ben S. Macroeconomics. 5th ed. Boston: Pearson - Addison Wesley, 2005.
Chapter 1 - Introduction to Macroeconomics, 23 p.
FISCHER, Wolfgang Chr. German Hyperinflation: A Law and Economics Approach. 1st ed. Lohmar: EUL Verlag,
2010. Chapter 6 - A Mark is worth a Mark, 88 p.
DENMAN, James; MC DONALD, Paul. Unemployment Statistics from 1881 to the Present Day. Special Feature
- Office for National Statistics, London, v. 1, n. 1, p. 10, January 1996.
BACHA, Carlos José Caetano. Macroeconomia aplicada à análise brasileira. 1° ed. São Paulo: Editora USP,
2004.
INSTITUTO MISES BRASIL. O experimento keynesiano da Coréia do Sul se torna global. Disponível em:
<http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2035>. Acesso em: 27 nov. 2015.
BRASIL ESCOLA. Macroeconomia.
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/economia/macroeconomia.htm>. Acesso em: 28 nov. 2015.
BRASIL ESCOLA. Microeconomia.
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/economia/microeconomia.htm>. Acesso em: 28 nov. 2015.
SLIDESHARE. A Macroeconomia Keynesiana.
Disponível em: <http://pt.slideshare.net/xleosx/economia-aula-7-a-macroeconomia-keynesiana>. Acesso em:
29 nov. 2015.
ECONOMIA.NET. Introdução à Macroeconomia.
Disponível em: <http://www.economiabr.net/economia/1_macroeconomia.html>. Acesso em: 29 nov. 2015.
Gabriel Resende Miranda
Gabriela Coelho Pastura
Jean Luiz Mesquita de Farias
Matheus Barcellos Soares Brandão
Michelle Cortes Batista Barra Mansa
Mônica Fernanda Pacheco Mendonça
Quézia de Souza Silva
Rangel Rodrigues de Amorim
Samuel Vieira Campos
Thayná Rodrigues Aguiar de Almeida
INTEGRANTES
Relações Internacionais (1° Período) | UFRJ – Campus Praia Vermelha

More Related Content

What's hot

Liberalismo, neoliberalismo e globalização
Liberalismo, neoliberalismo e globalizaçãoLiberalismo, neoliberalismo e globalização
Liberalismo, neoliberalismo e globalizaçãoAlan
 
Slides - economia
Slides - economia Slides - economia
Slides - economia Felipe Hiago
 
Microeconomia e macroeconomia
Microeconomia e macroeconomiaMicroeconomia e macroeconomia
Microeconomia e macroeconomiadestakcursos
 
Geografia o desemprego estrutural com base no desenvolvimento das tecnologias
Geografia   o desemprego estrutural com base no desenvolvimento das tecnologiasGeografia   o desemprego estrutural com base no desenvolvimento das tecnologias
Geografia o desemprego estrutural com base no desenvolvimento das tecnologiasGustavo Soares
 
01 historia do trabalho
01 historia do trabalho01 historia do trabalho
01 historia do trabalhoVânia Franco
 
Segunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrialSegunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrialmonica10
 
Regimes totalitários
Regimes totalitáriosRegimes totalitários
Regimes totalitáriosIsaquel Silva
 
A crise de 1929 e o Nazi-Fascismo
A crise de 1929 e o Nazi-Fascismo A crise de 1929 e o Nazi-Fascismo
A crise de 1929 e o Nazi-Fascismo Isaquel Silva
 
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do Trabalho
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do TrabalhoSlides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do Trabalho
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do TrabalhoTurma Olímpica
 
3ºano - Primeira Guerra Mundial - 1914 a 1918
3ºano - Primeira Guerra Mundial - 1914 a 19183ºano - Primeira Guerra Mundial - 1914 a 1918
3ºano - Primeira Guerra Mundial - 1914 a 1918Daniel Alves Bronstrup
 

What's hot (20)

Karl Marx
Karl MarxKarl Marx
Karl Marx
 
Liberalismo, neoliberalismo e globalização
Liberalismo, neoliberalismo e globalizaçãoLiberalismo, neoliberalismo e globalização
Liberalismo, neoliberalismo e globalização
 
Slides - economia
Slides - economia Slides - economia
Slides - economia
 
Microeconomia e macroeconomia
Microeconomia e macroeconomiaMicroeconomia e macroeconomia
Microeconomia e macroeconomia
 
Crise de 1929
Crise de 1929Crise de 1929
Crise de 1929
 
Geografia o desemprego estrutural com base no desenvolvimento das tecnologias
Geografia   o desemprego estrutural com base no desenvolvimento das tecnologiasGeografia   o desemprego estrutural com base no desenvolvimento das tecnologias
Geografia o desemprego estrutural com base no desenvolvimento das tecnologias
 
As revoluções inglesas
As revoluções inglesasAs revoluções inglesas
As revoluções inglesas
 
Desemprego
DesempregoDesemprego
Desemprego
 
01 historia do trabalho
01 historia do trabalho01 historia do trabalho
01 historia do trabalho
 
Nova República
Nova RepúblicaNova República
Nova República
 
Segunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrialSegunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrial
 
A republica velha
A republica velhaA republica velha
A republica velha
 
Regimes totalitários
Regimes totalitáriosRegimes totalitários
Regimes totalitários
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
A crise de 1929 e o Nazi-Fascismo
A crise de 1929 e o Nazi-Fascismo A crise de 1929 e o Nazi-Fascismo
A crise de 1929 e o Nazi-Fascismo
 
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do Trabalho
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do TrabalhoSlides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do Trabalho
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do Trabalho
 
3ºano - Primeira Guerra Mundial - 1914 a 1918
3ºano - Primeira Guerra Mundial - 1914 a 19183ºano - Primeira Guerra Mundial - 1914 a 1918
3ºano - Primeira Guerra Mundial - 1914 a 1918
 
A crise de 1929 e o keynesianismo
A crise de 1929 e o keynesianismoA crise de 1929 e o keynesianismo
A crise de 1929 e o keynesianismo
 

Similar to Keynes e a Nova Economia

Fundamentos da Economia - Noções de Macroeconomia
Fundamentos da Economia - Noções de MacroeconomiaFundamentos da Economia - Noções de Macroeconomia
Fundamentos da Economia - Noções de MacroeconomiaDiego Sampaio
 
Cap3macro 110223114501-phpapp01
Cap3macro 110223114501-phpapp01Cap3macro 110223114501-phpapp01
Cap3macro 110223114501-phpapp01Vanessa Alves
 
COMO SUPERAR A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL ATUAL DO CAPITALISMO NEOLIBERAL
COMO SUPERAR A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL ATUAL DO CAPITALISMO NEOLIBERALCOMO SUPERAR A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL ATUAL DO CAPITALISMO NEOLIBERAL
COMO SUPERAR A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL ATUAL DO CAPITALISMO NEOLIBERALFernando Alcoforado
 
Entre Guerras do Mundo. A primeira e a segunda
Entre Guerras do Mundo. A primeira e a segundaEntre Guerras do Mundo. A primeira e a segunda
Entre Guerras do Mundo. A primeira e a segundaProfMatheusPetrolli
 
O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...
O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...
O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...Universidade Pedagogica
 
Finanças Públicas da República de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (I...
Finanças Públicas da República de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (I...Finanças Públicas da República de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (I...
Finanças Públicas da República de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (I...A. Rui Teixeira Santos
 
Curso de Finanças Publicas de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISCAD...
Curso de Finanças Publicas de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISCAD...Curso de Finanças Publicas de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISCAD...
Curso de Finanças Publicas de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISCAD...A. Rui Teixeira Santos
 
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdfcapitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdfAnderson Torres Pereira
 
8 RESUMO KEYNESIANAS E CLÁSSICA LIBERAL AULA 3 ECONOMIA POLITICA.pdf
8 RESUMO  KEYNESIANAS E CLÁSSICA LIBERAL AULA 3 ECONOMIA POLITICA.pdf8 RESUMO  KEYNESIANAS E CLÁSSICA LIBERAL AULA 3 ECONOMIA POLITICA.pdf
8 RESUMO KEYNESIANAS E CLÁSSICA LIBERAL AULA 3 ECONOMIA POLITICA.pdfSimoneHelenDrumond
 
Síntese histórica da macroeconomia
Síntese histórica da macroeconomiaSíntese histórica da macroeconomia
Síntese histórica da macroeconomialucasjatem
 

Similar to Keynes e a Nova Economia (20)

apppss.pptx
apppss.pptxapppss.pptx
apppss.pptx
 
Grande depressão
Grande depressãoGrande depressão
Grande depressão
 
Eco6
Eco6Eco6
Eco6
 
Fundamentos da Economia - Noções de Macroeconomia
Fundamentos da Economia - Noções de MacroeconomiaFundamentos da Economia - Noções de Macroeconomia
Fundamentos da Economia - Noções de Macroeconomia
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
A.0. funcoes fiscais
A.0. funcoes fiscaisA.0. funcoes fiscais
A.0. funcoes fiscais
 
Cap3 macro
Cap3 macroCap3 macro
Cap3 macro
 
Cap3macro 110223114501-phpapp01
Cap3macro 110223114501-phpapp01Cap3macro 110223114501-phpapp01
Cap3macro 110223114501-phpapp01
 
COMO SUPERAR A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL ATUAL DO CAPITALISMO NEOLIBERAL
COMO SUPERAR A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL ATUAL DO CAPITALISMO NEOLIBERALCOMO SUPERAR A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL ATUAL DO CAPITALISMO NEOLIBERAL
COMO SUPERAR A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL ATUAL DO CAPITALISMO NEOLIBERAL
 
Entre Guerras do Mundo. A primeira e a segunda
Entre Guerras do Mundo. A primeira e a segundaEntre Guerras do Mundo. A primeira e a segunda
Entre Guerras do Mundo. A primeira e a segunda
 
O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...
O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...
O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...
 
Finanças Públicas da República de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (I...
Finanças Públicas da República de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (I...Finanças Públicas da República de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (I...
Finanças Públicas da República de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (I...
 
Curso de Finanças Publicas de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISCAD...
Curso de Finanças Publicas de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISCAD...Curso de Finanças Publicas de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISCAD...
Curso de Finanças Publicas de Angola, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISCAD...
 
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdfcapitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
 
John Maynard Keynes
John Maynard KeynesJohn Maynard Keynes
John Maynard Keynes
 
2 pnd
2 pnd2 pnd
2 pnd
 
Capitalismo
CapitalismoCapitalismo
Capitalismo
 
Exercício
 Exercício Exercício
Exercício
 
8 RESUMO KEYNESIANAS E CLÁSSICA LIBERAL AULA 3 ECONOMIA POLITICA.pdf
8 RESUMO  KEYNESIANAS E CLÁSSICA LIBERAL AULA 3 ECONOMIA POLITICA.pdf8 RESUMO  KEYNESIANAS E CLÁSSICA LIBERAL AULA 3 ECONOMIA POLITICA.pdf
8 RESUMO KEYNESIANAS E CLÁSSICA LIBERAL AULA 3 ECONOMIA POLITICA.pdf
 
Síntese histórica da macroeconomia
Síntese histórica da macroeconomiaSíntese histórica da macroeconomia
Síntese histórica da macroeconomia
 

More from Gabriel Resende

Stephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do Capital
Stephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do CapitalStephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do Capital
Stephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do CapitalGabriel Resende
 
Stephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do Capital
Stephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do CapitalStephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do Capital
Stephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do CapitalGabriel Resende
 
Keynes e a Nova Economia
Keynes e a Nova EconomiaKeynes e a Nova Economia
Keynes e a Nova EconomiaGabriel Resende
 
O Narcotráfico na América Latina
O Narcotráfico na América LatinaO Narcotráfico na América Latina
O Narcotráfico na América LatinaGabriel Resende
 
Independência - Angola e Moçambique
Independência - Angola e MoçambiqueIndependência - Angola e Moçambique
Independência - Angola e MoçambiqueGabriel Resende
 
Independência - Angola e Moçambique
Independência - Angola e MoçambiqueIndependência - Angola e Moçambique
Independência - Angola e MoçambiqueGabriel Resende
 
Congado - Origens, Características e Organização
Congado - Origens, Características e OrganizaçãoCongado - Origens, Características e Organização
Congado - Origens, Características e OrganizaçãoGabriel Resende
 
Congado - Origens, Características e Organização
Congado - Origens, Características e OrganizaçãoCongado - Origens, Características e Organização
Congado - Origens, Características e OrganizaçãoGabriel Resende
 
Seções Cônicas - Hipérbole
Seções Cônicas - HipérboleSeções Cônicas - Hipérbole
Seções Cônicas - HipérboleGabriel Resende
 
Seções Cônicas - Hipérbole
Seções Cônicas - HipérboleSeções Cônicas - Hipérbole
Seções Cônicas - HipérboleGabriel Resende
 
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)Gabriel Resende
 
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)Gabriel Resende
 
Sistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoSistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoGabriel Resende
 
Música, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e Barroco
Música, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e BarrocoMúsica, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e Barroco
Música, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e BarrocoGabriel Resende
 

More from Gabriel Resende (20)

Stephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do Capital
Stephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do CapitalStephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do Capital
Stephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do Capital
 
Stephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do Capital
Stephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do CapitalStephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do Capital
Stephen Gill - Hegemonia Global e o Poder Estrutural do Capital
 
Keynes e a Nova Economia
Keynes e a Nova EconomiaKeynes e a Nova Economia
Keynes e a Nova Economia
 
O Narcotráfico na América Latina
O Narcotráfico na América LatinaO Narcotráfico na América Latina
O Narcotráfico na América Latina
 
Mountain Bike
Mountain BikeMountain Bike
Mountain Bike
 
Mountain Bike
Mountain BikeMountain Bike
Mountain Bike
 
Independência - Angola e Moçambique
Independência - Angola e MoçambiqueIndependência - Angola e Moçambique
Independência - Angola e Moçambique
 
Independência - Angola e Moçambique
Independência - Angola e MoçambiqueIndependência - Angola e Moçambique
Independência - Angola e Moçambique
 
Congado - Origens, Características e Organização
Congado - Origens, Características e OrganizaçãoCongado - Origens, Características e Organização
Congado - Origens, Características e Organização
 
Congado - Origens, Características e Organização
Congado - Origens, Características e OrganizaçãoCongado - Origens, Características e Organização
Congado - Origens, Características e Organização
 
Seções Cônicas - Hipérbole
Seções Cônicas - HipérboleSeções Cônicas - Hipérbole
Seções Cônicas - Hipérbole
 
Seções Cônicas - Hipérbole
Seções Cônicas - HipérboleSeções Cônicas - Hipérbole
Seções Cônicas - Hipérbole
 
Energia Eólica
Energia EólicaEnergia Eólica
Energia Eólica
 
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
 
Martins Pena
Martins PenaMartins Pena
Martins Pena
 
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
 
Sistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoSistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor Feminino
 
Música, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e Barroco
Música, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e BarrocoMúsica, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e Barroco
Música, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e Barroco
 
Gás Natural
Gás NaturalGás Natural
Gás Natural
 
Karl Marx
Karl MarxKarl Marx
Karl Marx
 

Keynes e a Nova Economia

  • 1. KEYNES E A NOVA ECONOMIA Micro e Macroeconomia, Problemas da Economia Agregada, Perspectivas Antigas, Keynesianismo: Características e Controvérsias
  • 2. APRESENTAÇÃO • Introdução à Macroeconomia - Richard Gill; • Capítulo 6: Keynes e a Nova Economia; • Apresentação dos aspectos gerais sobre Macroeconomia para, depois, aplicá-los na visão Keynesiana.
  • 4. INTRODUÇÃO • Estudando os efeitos de diferentes agentes econômicos, observa-se que suas complexas relações afetam a economia como um todo; • Logo, não se deve estudá-los sempre de maneira isolada; • Necessidade de um novo tipo de análise: divisão dos campos de estudo da Economia.
  • 5. MICROECONOMIA • É o estudo das unidades separadas que compõem a economia e como elas se relacionam; • Consumidores, lojas, empresas, trabalhadores.
  • 6. MACROECONOMIA • Estudo agregativo da economia como um todo; • Aqui, fatores como produção, consumo e emprego passam a ser estudados de forma agregada aos seus agentes.
  • 8. INTRODUÇÃO • Inicialmente, a Macroeconomia passa a ser chamada de Nova Economia; • A expressão se popularizou na década de 60 para descrever um novo modelo onde o governo realiza grandes intervenções monetárias e financeiras em sua economia;
  • 9. INTRODUÇÃO • O uso da expressão remete ao livro Nova Economia, de Seymour Harris (1947). • Por sua vez, se remete ao livro A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, de Keynes (1936).
  • 10. INTRODUÇÃO • Em seu livro, é apresentada as bases da Macroeconomia; • Seus estudos passam a influenciar boa parte dos economistas de sua época.
  • 11. INTRODUÇÃO • Para compreender sua visão, antes deve-se compreender um pouco sobre seu campo de estudo. • Para isso, é necessário se alterar a forma individualizada com que se vê os problemas da economia agregada; • Deve-se enxergá-los de maneira contextual (geral).
  • 12. DESEMPREGO Como os fatores gerais da economia afetam seus agentes? • Todos os países enfrentam altos e baixos em suas economias; • Nos EUA, por exemplo, houve pânicos em 1819, 1837, 1857, 1893, 1907, 1914, 1920-21 e, claro, durante a Grande Depressão.
  • 13. DESEMPREGO • Índice de desemprego nos Estados Unidos nos anos de 1890 à 2005. ABEL, Andrew B.; BERNANKE, Ben S. Macroeconomics. 5th ed. Boston: Pearson - Addison Wesley, 2005. Chapter 1 - Introduction to Macroeconomics, 22 p.
  • 14. DESEMPREGO • índice de desemprego no Reino Unido nos anos de 1881 à 1995. DENMAN, James; MC DONALD, Paul. Unemployment Statistics from 1881 to the Present Day. Special Feature - Office for National Statistics, London, v. 1, n. 1, p. 10, January 1996.
  • 15. INFLAÇÃO • Países em desenvolvimento costumam enfrentar frequentemente o fenômeno da inflação, enquanto que em países desenvolvidos esse fenômeno se apresenta de forma menos constante. • Mas, o que é inflação?
  • 16. INFLAÇÃO Inflação é o aumento contínuo e generalizado do nível dos preços. • Contínuo pois dura por um significativo período de tempo; • Generalizado porque se refere a todos os setores; • Se diz “nível dos preços” pois abrange todos valores de uma forma geral.
  • 17. INFLAÇÃO • Com a inflação, a mesma quantidade de dinheiro utilizada para comprar um total X de produtos, não pode ser usada para comprar a mesma quantidade após seu efeito.
  • 18. INFLAÇÃO A inflação pode ser causada por vários motivos: • Aumento da quantidade de moeda em circulação; • Aumento da demanda de produtos em um nível geral; • Aumento nos custos dos produtos e serviços.
  • 19. INFLAÇÃO • Índice de Preços do Consumidor (IPC) nos EUA, de 1800 à 2005. ABEL, Andrew B.; BERNANKE, Ben S. Macroeconomics. 5th ed. Boston: Pearson - Addison Wesley, 2005. Chapter 1 - Introduction to Macroeconomics, 23 p. Cesta básica de consumo
  • 20. INFLAÇÃO • Hiperinflação na Alemanha após a 1° Guerra Mundial, década de 1920. FISCHER, Wolfgang Chr. German Hyperinflation 1922/23: A Law and Economics Approach. 1st ed. Lohmar: EUL Verlag, 2010. Chapter 6 - A Mark is worth a Mark, 88 p.
  • 22. INTRODUÇÃO • Levando em consideração os gráficos, nota-se que as implicações desses conceitos ocorriam mesmo antes do conhecimento geral sobre Macroeconomia; • Como os economistas do século XIX respondiam a essas questões?
  • 23. INTRODUÇÃO • Os economistas clássicos acreditavam que a economia de mercado era auto regulatória, logo problemas gerais não eram enfatizados.
  • 24. LEI DE SAY • Toda oferta gera sua procura. • Ou seja, quando produzimos bens, estamos criando procura para outros bens; • Todavia, não se deve haver superprodução de bens em geral. Jean Baptiste Say | 1767 - 1832
  • 25. LEI DE SAY Assim, o desemprego pode ser explicado por: • Alguém fez exigências descabidas de salários; • Alguém que prefere o ócio; • Alguém que está em transição entre um emprego e outro.
  • 26. DEFESA DA LEI DE SAY • 1°: Relegar à moeda um papel secundário na economia.
  • 27. DEFESA DA LEI DE SAY • 2°: Analisar a economia de uma forma não-monetária; • A oferta adicional cria uma procura adicional (O = D).
  • 28. REPERCUSSÃO DA LEI DE SAY Ricardo | 1772 - 1823 Karl Marx | 1818- 1883 Wicksell | 1851 - 1926 Keynes | 1883 - 1946Malthus | 1766 - 1834
  • 30. BIOGRAFIA • Vida pessoal; • Formação; • Carreira Profissional; • Obras. John Maynard Keynes | 05/06 de 1883 – 21/04 de 1946
  • 31. KEYNESIANISMO 1°: Keynes colocou o foco do seu trabalho na economia como um todo: • Antes se enfatizava análises microeconômicas; • Passou a abordar problemas gerais, tais como o Produto Nacional Bruto, o Nível Geral de Emprego/Desemprego, o Nível Geral de Preços, etc.
  • 32. KEYNESIANISMO 2°: Destacou o papel da Procura Agregada na determinação do Nível da Renda: • Sente que o nível de procura agregada varia com relação à oferta agregada. • Tal variação é contrária à Lei de Say.
  • 33. KEYNESIANISMO 3°: Acreditava no equilíbrio de desemprego: • Imagine a situação de pleno emprego (procura agregada em equilíbrio com a oferta agregada); • Imagine que a procura caia dentro desse meio hipotético; • Empresários controlariam o nível de produção e de empregos; • Como resultado, gera-se uma grande massa desempregada.
  • 34. KEYNESIANISMO 4°: Deu à moeda um papel fundamental na Economia: • A moeda não é um mero instrumento de troca; • Liquidez: a moeda possui superposição sobre os bens, logo pode-se dar a ela qualquer direção.
  • 35. KEYNESIANISMO 5°: Intervenção do governo para a geração do pleno emprego: • Altera a procura agregada pelas suas próprias aquisições de bens; • Pode influir na procura pela diminuição/aumento de impostos; • Afeta a procura agregada alterando a oferta da moeda.
  • 37. CONTROVÉRSIAS As controvérsias em torno do Keynesianismo giram em torno de 2 fatores principais: • 1°: Dificuldade de compreensão sobre o que Keynes disse; • 2°: Diferença de julgamentos a respeito das reais limitações da teoria.
  • 38. CONTROVÉRSIAS Com relação ao 1° motivo: • Acusa-se Keynes de ter atacado o capitalismo assim como Marx o fizera. Porém: • Marx: afirmava que os males do capitalismo eram intrínsecos; • Keynes: confiava nas bases do capitalismo.
  • 39. CONTROVÉRSIAS Com relação ao 2° motivo: • O Keynesianismo é muito estático, pois foca muito em problemas de curto prazo; • Se desenvolve muito em um mundo hipotético; • Trabalha muito com generalizações psicológicas superficiais; • Ignora a complexidade da aplicação de certos conceitos numa economia do mundo real.
  • 40. CONCLUSÕES Apesar de suas controvérsias, pode-se concluir que: • Keynes de fato influenciou muito o estudo de Economia; • A questão do pleno emprego é realmente um problema a ser trabalhado; • A intervenção estatal se faz necessária em certos casos.
  • 41. REFERÊNCIAS GILL, Richard T. Introdução a Macroeconomia. 1° ed. São Paulo: Atlas, 1975. Capítulo 6 - Keynes e a nova Economia. KEYNES, John Maynard. A Teoria Geral do emprego, do Juro e da Moeda. 2° ed. São Paulo: Nova Cultura, 1985. ABEL, Andrew B.; BERNANKE, Ben S. Macroeconomics. 5th ed. Boston: Pearson - Addison Wesley, 2005. Chapter 1 - Introduction to Macroeconomics, 23 p. FISCHER, Wolfgang Chr. German Hyperinflation: A Law and Economics Approach. 1st ed. Lohmar: EUL Verlag, 2010. Chapter 6 - A Mark is worth a Mark, 88 p. DENMAN, James; MC DONALD, Paul. Unemployment Statistics from 1881 to the Present Day. Special Feature - Office for National Statistics, London, v. 1, n. 1, p. 10, January 1996. BACHA, Carlos José Caetano. Macroeconomia aplicada à análise brasileira. 1° ed. São Paulo: Editora USP, 2004. INSTITUTO MISES BRASIL. O experimento keynesiano da Coréia do Sul se torna global. Disponível em: <http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2035>. Acesso em: 27 nov. 2015. BRASIL ESCOLA. Macroeconomia. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/economia/macroeconomia.htm>. Acesso em: 28 nov. 2015. BRASIL ESCOLA. Microeconomia. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/economia/microeconomia.htm>. Acesso em: 28 nov. 2015. SLIDESHARE. A Macroeconomia Keynesiana. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/xleosx/economia-aula-7-a-macroeconomia-keynesiana>. Acesso em: 29 nov. 2015. ECONOMIA.NET. Introdução à Macroeconomia. Disponível em: <http://www.economiabr.net/economia/1_macroeconomia.html>. Acesso em: 29 nov. 2015. Gabriel Resende Miranda Gabriela Coelho Pastura Jean Luiz Mesquita de Farias Matheus Barcellos Soares Brandão Michelle Cortes Batista Barra Mansa Mônica Fernanda Pacheco Mendonça Quézia de Souza Silva Rangel Rodrigues de Amorim Samuel Vieira Campos Thayná Rodrigues Aguiar de Almeida INTEGRANTES Relações Internacionais (1° Período) | UFRJ – Campus Praia Vermelha