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DESAFIOS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA:
AS PROPAGANDAS NAZISTAS
Marília Cristina de Queiroz (1); Auricélia Lopes Pereira (2); Thiago Acácio Raposo (3)
(1) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail;
mariliacristina_2010@hotmail.com (2) Universidade Estadual da Paraíba – Docente,
auricelialpereira@hotmail.com; (3) EEEF Senador Humberto Lucena – Professor Supervisor
PIBID, thiagoraposo20@gmail.com.
Resumo: O presente artigo versa sobre a experiência vivenciada em sala de aula por uma
licencianda, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do
Curso de Graduação de História. Na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto
Lucena, Campina Grande – Paraíba. Relata-se a intervenção, em forma de aula-oficina, acerca do
tema Propagandas Nazistas, realizada com a turma do 9° Ano ‘’A’’. Tendo como aporte teórico
Dermeval Saviani e Philippe Perrenoud, este artigo será desenvolvido. Destacando os desafios
diários encontrados pelos educadores na sala de aula e a necessidade de inovar as suas práticas de
ensino-aprendizagem. O objetivo do seguinte estudo foi apresentar aos educandos a máquina de
propaganda nazista que triunfou durante todo o período da Alemanha nazista, aonde as
propagandas foram apropriadas por Adolf Hitler e seus seguidores como um instrumento de
manipulação e de caráter ideológico. Possibilitando instrumentalizar os educandos para um
posicionamento crítico em relação as propagandas que os envolvem, tendo em vista o seu caráter
ideológico. As propagandas utilizadas para nortear o presente trabalho, foram as de caráter
ultranacionalistas e antissemitista.
Palavras-chave: Ensino de História, Propagandas, Nazismo, Historicidade, PIBID.
Introdução
A sociedade contemporânea perpassa por constantes modificações e avanços em
todos os seus segmentos, provocando a necessidade de inovar as práticas de ensino-
aprendizagem, atribuindo novas exigências aos educadores e a escola. Para Saviani
(1983), o processo de reformulação na educação brasileira tem início em meados de 1930
com o advento da Escola Nova, aonde as novas ideias pedagógicas viriam a contrapor-se
a Pedagogia Tradicional.
[...] os alunos são levados a aprender observando, pesquisando, perguntando,
trabalhando, construindo, pensando e resolvendo situações problemáticas
apresentadas, quer em relação a um ambiente de coisas, de objetos e ações
práticas, quer em situações de sentido social e moral, reais ou simbólicos
(LOURENÇO FILHO, 1978, p. 151).
O século XX representa para o Brasil intensas reformas no âmbito educacional,
devido ao surgimento da Pedagogia Nova e,
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posteriormente, da Tecnicista fundamentada nos conceitos de racionalidade,
produtividade e eficiência. Mas, o momento de grande importância para a educação
brasileira ocorre em 1996, com a aprovação da Lei N° 9.394 – Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB).
Observemos alguns Decretos da Lei N° 9.394:
Art. 1° A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na
vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino
e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.
2° A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática
social.
Art. 3. II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
Entretanto, apesar da implantação de novos ideais pedagógicos, continuamos a
nos depararmos com educadores que permanecem com a postura da pedagogia
tradicional, ou seja, o professor sendo o único portador do saber, com caráter autoritário
e disciplinar, enquanto que o aluno deve porta-se como o sujeito submisso. De acordo
com Saviani (2006), o professor tradicional, com a sua forma de ensino pautada na
transmissão de conteúdos e na avaliação, ocasiona o afastamento dos educandos da
escola.
Todos nós, como educadores precisamos reconhecer as dificuldades presentes na
educação no século XXI. Devemos estar sempre buscando inovar nossas práticas de
ensino-aprendizagem, dinamizando as atividades desenvolvidas em sala de aula e
inserindo os alunos no processo de construção do saber. A formação do professor, aqui
particularmente o de história, precisa ser continuada.
Segundo Perrenoud
A fé na formação de professores nunca é mais forte do que a fé no discurso
reformista sobre a educação: introduzir novas metodologias, democratizar o
ensino, diferenciar a pedagogia para melhor, lutar contra o insucesso escolar,
renovar os conteúdos e as didáticas, desenvolver as pedagogias activas,
participativas, cooperativas, abrir a escola à vida, partir da vivência dos alunos,
reconhecer a diversidade das culturas, alargar o diálogo com os pais, favorecer
a sua participação na vida da escola: tudo isso conduz-nos sempre à conclusão
que é preciso formar professores (1993, p.93).
Concordando com Perrenoud, enquanto educadores precisamos ter o espirito
crítico e transformador. A sala de aula deve ser analisada como um espaço de saber e de
crescimento profissional constante. A pesquisa histórica e o contato com novas teorias
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possibilitam mudanças na educação. Desse modo, o professor deve optar por uma
formação continuada e não encerrar sua formação com o término do curso.
As novas tecnologias devem ser introduzidas no ensino-aprendizagem como uma
ferramenta de auxílio aos professores e não como a solução dos problemas educacionais.
Para Vergueiro (2009), não basta que os educadores apresentem os conteúdos das
disciplinas, deve haver uma interatividade entre alunos/professores/conteúdos
proporcionando que os alunos exponham suas opiniões e reflitam acerca das informações
explanadas.
Partindo do pressuposto de inserir os educandos na construção do ensino-
aprendizagem, foi desenvolvido uma oficina de releitura de propagandas com os mesmos,
com o intuito de aguçar a criticidade e faze-los refletir o quanto as propagandas podem
ser manipuladoras. Com base nas Propagandas Nazistas, os estudantes desenvolveram
propagandas expondo que não existe uma raça superior, todos são iguais, independente
de cor, sexualidade e religião.
A Importância do PIBID na Formação Docente e no Âmbito Escolar
Os discursos sobre educação de qualidade no Brasil recaem na problemática da
formação docente. O discente do curso de licenciatura, durante a sua graduação, se depara
com diferentes desafios. No presente trabalho irei elencar o desafio de unir a teoria com
a prática. É nesse sentido que o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID) surge como um apoio aos licenciados, proporcionando aos mesmos uma
aproximação com o seu futuro profissional e os habituando com o uso da teoria e da
prática na sala de aula.
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, executado
no âmbito da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
- CAPES, tem por finalidade fomentar a iniciação à docência, contribuindo
para o aperfeiçoamento da formação de docentes em nível superior e para a
melhoria de qualidade da educação básica pública brasileira. (HOLANDA et
al. 2013 apud DECRETO N° 7.219, 2010).
A formação acadêmica inicial dos licenciados apresenta lacunas na sua grade
curricular, devido ao distanciamento entre o universo acadêmico e o universo escolar. As
grades curriculares só proporcionam aos graduandos vivenciarem as práticas docentes
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praticamente no término do curso, com o Estagio Supervisionado. Os mesmos, chegam
em sala de aula fundamentados em teorias, mas praticamente nulos de práticas.
Elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de
licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e educação
básica; contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à
formação dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos
de licenciatura. (CAPES, 2014).
Tentando diminuir esse distanciamento e melhorar a qualidade da formação, o
PIBID surge como uma ferramenta de grande importância na formação inicial dos
professores, sob a supervisão do docente da academia e do professor da educação básicas
os bolsistas do projeto são inseridos no cotidiano da escola, passando a planejar e
participar das metodologias de ensino-aprendizagem, podendo pôr em prática atividades
diferenciadas pautadas nas novas tecnologias.
As experiências que serão apresentadas a seguir, ocorreram na Escola Estadual de
Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena - Campina Grande, em julho de 2017, na
série de 9 Ano. A escola atende uma comunidade majoritariamente carente no bairro do
Novo Cruzeiro e de localidades próximas como, por exemplo, as Três Irmãs, onde a
maioria das moradias foram construídos e entregues pelo governo para a população de
baixa renda. A escola Senador Humberto Lucena dispõe de poucos recursos
metodológicos, visto que não possui notebooks nem retroprojetor, sendo através de um
aparelho de TV que apresentamos conteúdos didáticos. Apesar desses obstáculos, a
coordenação procura sempre introduzir projetos pedagógicos na escola como: teatro,
musicais e quadrilhas. Além disso, procura inserir a própria comunidade no âmbito
escolar proporcionando eventos e reuniões.
As turmas que o projeto abrange na escola citada apresentam excelentes resultados
de interação e produtividade acerca das temáticas explanadas na sala de aula. Grande
parte das atividades pedagógicas que propomos a eles são aceitas com bastante alegria.
Os mesmos, relatam que a disciplina que mais apreciam é a de História e quando
perguntamos o porquê, a resposta envolve vários motivos. Elenquei alguns relatos:
Aluno (1) - O PIBID proporciona o ensino através de jogos, quadrinhos, slides, músicas.
Aluno (2) - A aula é dinâmica e sentimos que estamos fazendo parte dela, não fica
resumida aos livros.
Aluno (3) - O professor e vocês que fazem parte do projeto são diferentes dos outros
professores, porque vocês sabem usar o diálogo conosco.
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O oficio do professor envolve desafios e dificuldades, entretanto devemos
transformar essas palavras em motivações para continuarmos com o nosso trabalho
sempre buscando a melhoria da educação e dos educandos, infelizmente o problema não
se resume as políticas públicas, mas também aos próprios professores que ao se
depararem com os problemas no âmbito educacional desistem de enfrenta-los. Como
podemos observar mediante as opiniões apresentadas, os métodos tradicionais não atraem
a atenção dos alunos, os mesmos, não desejam serem meros ouvintes e sim fazer parte da
aula, dialogando e aprendendo uns com os outros, com o professor e com os conteúdos.
Além disso, notamos através desses relatos que o livro didático usado como o único aporte
metodológico causa rejeição e para eles as aulas tornam-se monótonas. Segundo Souza
(1995), os professores tradicionais utilizam o livro didático como uma bíblia e o que o
conteúdo ali escrito é inquestionável, sendo o único portador do saber.
A máquina de propaganda nazista e suas intencionalidades
Com a ascensão de Hitler ao poder em 1933 e a consolidação do partido nazista,
Paul Joseph Goebbels foi nomeado como o Ministro da Propaganda. O objetivo da criação
do Ministério da Propaganda era garantir que a ideologia nazista fosse transmitida para
os alemães e o mundo em tom de verdade. Para Joseph Goebbels, os ideais nazistas
deveriam ser repetidos constantemente, o seu lema consistia na seguinte frase ‘’Uma
mentira repetida mil vezes torna-se verdade’’.
Em cada grande movimento, destinado a revolucionar o mundo, a propaganda
primeiramente terá de divulgar a idéia do mesmo. Incessantemente terá de
esclarecer as massas sobre novas idéias, atraí-las para as suas fileiras, ou pelo
menos, abalar as crenças em voga (HITLER, 1925, p. 247).
O então ministro, foi responsável pela criação das propagandas nazistas e do mito
Fuhrer. Tais propagandas estimulavam o preconceito racial, o ódio aos estrangeiros, o
antissemitismo e o patriotismo. Goebbels focalizou principalmente na produção
filmográfica, sendo o regime nazista os pioneiros no uso do cinema como uma ferramenta
de propagação ideológica.
A máquina de propaganda nazista triunfou durante o regime totalitário, as
propagandas apresentavam Hitler como sendo o único que conseguiria reconstruir a
Alemanha e que as suas medidas resultariam em um
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país próspero e forte. A disseminação dos ideais nazistas atingiu todos os âmbitos sociais.
O ministro Paul Joseph Goebbel subordinou todos os meios de comunicação da época
desde a imprensa, teatro, publicação de livros e o cinema. Esses órgãos só poderiam
publicar mediante as ordens do ministro.
Figura 1 - ‘’Vida longa à Alemanha’’
Ao analisarmos a Figura 1 podemos observar que a luz está centralizada na figura
de Hitler; essa luz representa a prosperidade, o sucesso e o poder, sendo aquele no qual a
luz está focalizada o responsável por fazer a Alemanha caminhar na direção do triunfo.
O mesmo, está levantando uma bandeira com a suástica símbolo do regime nazista,
enquanto que no fundo há dezenas de soldados com o mesmo símbolo, transparecendo a
imagem de que o exército estava ao lado do Fuhrer.
Figura 2 – ‘’Um anti-semita’’
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A Figura 2 apresenta uma escola de crianças alemãs onde estudantes judeus estão
passando pela calçada da instituição, ou seja, indo em direção a outra escola evidenciando
antissemitismo existente aonde alemães e judeus não poderiam dividir o mesmo
ambiente. Tal propaganda estereotipa os judeus como pessoas de aparências feias e com
enormes narizes, tornando-os motivo para zombaria por parte das crianças alemães.
Oficina de releitura de propagandas
Os educandos antes de iniciarem a elaboração da oficina de releitura receberam
uma aula sobre a máquina de propaganda nazista, dando ênfase as propagandas de caráter
antissemitista, preconceituosas e de patriotismo. Informando-os o quanto as propagandas
podem serem persuasivas e que há sempre intencionalidades por trás das mesmas, as
propagandas devem serem analisadas com um olhar de criticidade, pois elas não
transmitem apenas informações ao público e sim ideologias. Após a explanação do
conteúdo, os alunos receberam uma serie de imagens de personagens que foram
perseguidos pelo regime nazista para ajudar na construção das propagandas.
Figura 3 ‘’Alunos elaborando as propagandas’’
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Figura 4 ‘’Produção de um grupo de alunos’’
Mediante a Figura 4 podemos observar que os educandos desenharam um
restaurante onde estão presentes grupos que foram perseguidos pelos nazistas, e neste
mesmo ambiente encontra-se uma alemã, ou seja, mostrando que todos podem se
sociabilizar no mesmo ambiente
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independentemente de religião, etnia ou sexualidade, e que o real problema não é o outro
e sim nossos preconceitos.
Conclusão
A tarefa de ser professor na atual conjuntura brasileira é deveras árdua, o sistema
educacional brasileiro, nos últimos anos, encontra-se em processo de descredito por parte
da população estudantil e pelos próprios educadores, a falta de políticas públicas e o
descaso dos governantes cada vez maior promove um cenário de falência, aonde a própria
sociedade contribui para esse caos na educação visto que, atribui exclusivamente aos
professores e a escola funções que eram suas, a família é a base para a educação.
No entanto, são projetos como o PIBID que viabilizam mudanças no âmbito
educacional, pois promovem uma conexão entre os alunos/professores/conteúdos
trazendo-os para dentro da sala de aula, estimulando-os a fazerem parte do processo de
construção do conhecimento. Como podemos constatar mediante a oficina de releitura de
propagandas, os educandos foram inseridos no conteúdo aonde puderam interagir e
expressarem suas opiniões. Nós, educadores, como agentes de formação de consciência
histórica precisamos nos empenhar a realizarmos nosso ofício com maestria, pois é
através da educação que se muda as pessoas e o mundo.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394 de 1996.
Brasília, 1996.
HITLER, Adolf. Mein Kampf. Alemanha: Eher Verlag, 1925.
LOURENÇO FILHO, M. B. Introdução ao estudo da Escola Nova. 13. ed. São Paulo:
Edições Melhoramentos, 1978.
PERRENOUD, Philippe. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação.
Perspectivas sociológicas. Lisboa: Publicações Dom Pixote, 1993.
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SAVIANI, DERMEVAL. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da
vara, onze teses sobre educação e política / Dermeval Saviani. – 32. Ed. – Campinas.
SP: Autores associados, 1999. – (Coleção polemicas do nosso tempo: v.5).
Técnicas de ensino: Por que não? / Ilma Passos Alencastro Veiga (org.) – Campinas,
SP: Papirus. 1991. – (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico) – Vários
autores.

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ARTIGO – DESAFIOS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA: AS PROPAGANDAS NAZISTAS.

  • 1. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br DESAFIOS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA: AS PROPAGANDAS NAZISTAS Marília Cristina de Queiroz (1); Auricélia Lopes Pereira (2); Thiago Acácio Raposo (3) (1) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail; mariliacristina_2010@hotmail.com (2) Universidade Estadual da Paraíba – Docente, auricelialpereira@hotmail.com; (3) EEEF Senador Humberto Lucena – Professor Supervisor PIBID, thiagoraposo20@gmail.com. Resumo: O presente artigo versa sobre a experiência vivenciada em sala de aula por uma licencianda, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do Curso de Graduação de História. Na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, Campina Grande – Paraíba. Relata-se a intervenção, em forma de aula-oficina, acerca do tema Propagandas Nazistas, realizada com a turma do 9° Ano ‘’A’’. Tendo como aporte teórico Dermeval Saviani e Philippe Perrenoud, este artigo será desenvolvido. Destacando os desafios diários encontrados pelos educadores na sala de aula e a necessidade de inovar as suas práticas de ensino-aprendizagem. O objetivo do seguinte estudo foi apresentar aos educandos a máquina de propaganda nazista que triunfou durante todo o período da Alemanha nazista, aonde as propagandas foram apropriadas por Adolf Hitler e seus seguidores como um instrumento de manipulação e de caráter ideológico. Possibilitando instrumentalizar os educandos para um posicionamento crítico em relação as propagandas que os envolvem, tendo em vista o seu caráter ideológico. As propagandas utilizadas para nortear o presente trabalho, foram as de caráter ultranacionalistas e antissemitista. Palavras-chave: Ensino de História, Propagandas, Nazismo, Historicidade, PIBID. Introdução A sociedade contemporânea perpassa por constantes modificações e avanços em todos os seus segmentos, provocando a necessidade de inovar as práticas de ensino- aprendizagem, atribuindo novas exigências aos educadores e a escola. Para Saviani (1983), o processo de reformulação na educação brasileira tem início em meados de 1930 com o advento da Escola Nova, aonde as novas ideias pedagógicas viriam a contrapor-se a Pedagogia Tradicional. [...] os alunos são levados a aprender observando, pesquisando, perguntando, trabalhando, construindo, pensando e resolvendo situações problemáticas apresentadas, quer em relação a um ambiente de coisas, de objetos e ações práticas, quer em situações de sentido social e moral, reais ou simbólicos (LOURENÇO FILHO, 1978, p. 151). O século XX representa para o Brasil intensas reformas no âmbito educacional, devido ao surgimento da Pedagogia Nova e,
  • 2. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br posteriormente, da Tecnicista fundamentada nos conceitos de racionalidade, produtividade e eficiência. Mas, o momento de grande importância para a educação brasileira ocorre em 1996, com a aprovação da Lei N° 9.394 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Observemos alguns Decretos da Lei N° 9.394: Art. 1° A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. 2° A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. Art. 3. II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; Entretanto, apesar da implantação de novos ideais pedagógicos, continuamos a nos depararmos com educadores que permanecem com a postura da pedagogia tradicional, ou seja, o professor sendo o único portador do saber, com caráter autoritário e disciplinar, enquanto que o aluno deve porta-se como o sujeito submisso. De acordo com Saviani (2006), o professor tradicional, com a sua forma de ensino pautada na transmissão de conteúdos e na avaliação, ocasiona o afastamento dos educandos da escola. Todos nós, como educadores precisamos reconhecer as dificuldades presentes na educação no século XXI. Devemos estar sempre buscando inovar nossas práticas de ensino-aprendizagem, dinamizando as atividades desenvolvidas em sala de aula e inserindo os alunos no processo de construção do saber. A formação do professor, aqui particularmente o de história, precisa ser continuada. Segundo Perrenoud A fé na formação de professores nunca é mais forte do que a fé no discurso reformista sobre a educação: introduzir novas metodologias, democratizar o ensino, diferenciar a pedagogia para melhor, lutar contra o insucesso escolar, renovar os conteúdos e as didáticas, desenvolver as pedagogias activas, participativas, cooperativas, abrir a escola à vida, partir da vivência dos alunos, reconhecer a diversidade das culturas, alargar o diálogo com os pais, favorecer a sua participação na vida da escola: tudo isso conduz-nos sempre à conclusão que é preciso formar professores (1993, p.93). Concordando com Perrenoud, enquanto educadores precisamos ter o espirito crítico e transformador. A sala de aula deve ser analisada como um espaço de saber e de crescimento profissional constante. A pesquisa histórica e o contato com novas teorias
  • 3. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br possibilitam mudanças na educação. Desse modo, o professor deve optar por uma formação continuada e não encerrar sua formação com o término do curso. As novas tecnologias devem ser introduzidas no ensino-aprendizagem como uma ferramenta de auxílio aos professores e não como a solução dos problemas educacionais. Para Vergueiro (2009), não basta que os educadores apresentem os conteúdos das disciplinas, deve haver uma interatividade entre alunos/professores/conteúdos proporcionando que os alunos exponham suas opiniões e reflitam acerca das informações explanadas. Partindo do pressuposto de inserir os educandos na construção do ensino- aprendizagem, foi desenvolvido uma oficina de releitura de propagandas com os mesmos, com o intuito de aguçar a criticidade e faze-los refletir o quanto as propagandas podem ser manipuladoras. Com base nas Propagandas Nazistas, os estudantes desenvolveram propagandas expondo que não existe uma raça superior, todos são iguais, independente de cor, sexualidade e religião. A Importância do PIBID na Formação Docente e no Âmbito Escolar Os discursos sobre educação de qualidade no Brasil recaem na problemática da formação docente. O discente do curso de licenciatura, durante a sua graduação, se depara com diferentes desafios. No presente trabalho irei elencar o desafio de unir a teoria com a prática. É nesse sentido que o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) surge como um apoio aos licenciados, proporcionando aos mesmos uma aproximação com o seu futuro profissional e os habituando com o uso da teoria e da prática na sala de aula. O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, executado no âmbito da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, tem por finalidade fomentar a iniciação à docência, contribuindo para o aperfeiçoamento da formação de docentes em nível superior e para a melhoria de qualidade da educação básica pública brasileira. (HOLANDA et al. 2013 apud DECRETO N° 7.219, 2010). A formação acadêmica inicial dos licenciados apresenta lacunas na sua grade curricular, devido ao distanciamento entre o universo acadêmico e o universo escolar. As grades curriculares só proporcionam aos graduandos vivenciarem as práticas docentes
  • 4. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br praticamente no término do curso, com o Estagio Supervisionado. Os mesmos, chegam em sala de aula fundamentados em teorias, mas praticamente nulos de práticas. Elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e educação básica; contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura. (CAPES, 2014). Tentando diminuir esse distanciamento e melhorar a qualidade da formação, o PIBID surge como uma ferramenta de grande importância na formação inicial dos professores, sob a supervisão do docente da academia e do professor da educação básicas os bolsistas do projeto são inseridos no cotidiano da escola, passando a planejar e participar das metodologias de ensino-aprendizagem, podendo pôr em prática atividades diferenciadas pautadas nas novas tecnologias. As experiências que serão apresentadas a seguir, ocorreram na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena - Campina Grande, em julho de 2017, na série de 9 Ano. A escola atende uma comunidade majoritariamente carente no bairro do Novo Cruzeiro e de localidades próximas como, por exemplo, as Três Irmãs, onde a maioria das moradias foram construídos e entregues pelo governo para a população de baixa renda. A escola Senador Humberto Lucena dispõe de poucos recursos metodológicos, visto que não possui notebooks nem retroprojetor, sendo através de um aparelho de TV que apresentamos conteúdos didáticos. Apesar desses obstáculos, a coordenação procura sempre introduzir projetos pedagógicos na escola como: teatro, musicais e quadrilhas. Além disso, procura inserir a própria comunidade no âmbito escolar proporcionando eventos e reuniões. As turmas que o projeto abrange na escola citada apresentam excelentes resultados de interação e produtividade acerca das temáticas explanadas na sala de aula. Grande parte das atividades pedagógicas que propomos a eles são aceitas com bastante alegria. Os mesmos, relatam que a disciplina que mais apreciam é a de História e quando perguntamos o porquê, a resposta envolve vários motivos. Elenquei alguns relatos: Aluno (1) - O PIBID proporciona o ensino através de jogos, quadrinhos, slides, músicas. Aluno (2) - A aula é dinâmica e sentimos que estamos fazendo parte dela, não fica resumida aos livros. Aluno (3) - O professor e vocês que fazem parte do projeto são diferentes dos outros professores, porque vocês sabem usar o diálogo conosco.
  • 5. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br O oficio do professor envolve desafios e dificuldades, entretanto devemos transformar essas palavras em motivações para continuarmos com o nosso trabalho sempre buscando a melhoria da educação e dos educandos, infelizmente o problema não se resume as políticas públicas, mas também aos próprios professores que ao se depararem com os problemas no âmbito educacional desistem de enfrenta-los. Como podemos observar mediante as opiniões apresentadas, os métodos tradicionais não atraem a atenção dos alunos, os mesmos, não desejam serem meros ouvintes e sim fazer parte da aula, dialogando e aprendendo uns com os outros, com o professor e com os conteúdos. Além disso, notamos através desses relatos que o livro didático usado como o único aporte metodológico causa rejeição e para eles as aulas tornam-se monótonas. Segundo Souza (1995), os professores tradicionais utilizam o livro didático como uma bíblia e o que o conteúdo ali escrito é inquestionável, sendo o único portador do saber. A máquina de propaganda nazista e suas intencionalidades Com a ascensão de Hitler ao poder em 1933 e a consolidação do partido nazista, Paul Joseph Goebbels foi nomeado como o Ministro da Propaganda. O objetivo da criação do Ministério da Propaganda era garantir que a ideologia nazista fosse transmitida para os alemães e o mundo em tom de verdade. Para Joseph Goebbels, os ideais nazistas deveriam ser repetidos constantemente, o seu lema consistia na seguinte frase ‘’Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade’’. Em cada grande movimento, destinado a revolucionar o mundo, a propaganda primeiramente terá de divulgar a idéia do mesmo. Incessantemente terá de esclarecer as massas sobre novas idéias, atraí-las para as suas fileiras, ou pelo menos, abalar as crenças em voga (HITLER, 1925, p. 247). O então ministro, foi responsável pela criação das propagandas nazistas e do mito Fuhrer. Tais propagandas estimulavam o preconceito racial, o ódio aos estrangeiros, o antissemitismo e o patriotismo. Goebbels focalizou principalmente na produção filmográfica, sendo o regime nazista os pioneiros no uso do cinema como uma ferramenta de propagação ideológica. A máquina de propaganda nazista triunfou durante o regime totalitário, as propagandas apresentavam Hitler como sendo o único que conseguiria reconstruir a Alemanha e que as suas medidas resultariam em um
  • 6. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br país próspero e forte. A disseminação dos ideais nazistas atingiu todos os âmbitos sociais. O ministro Paul Joseph Goebbel subordinou todos os meios de comunicação da época desde a imprensa, teatro, publicação de livros e o cinema. Esses órgãos só poderiam publicar mediante as ordens do ministro. Figura 1 - ‘’Vida longa à Alemanha’’ Ao analisarmos a Figura 1 podemos observar que a luz está centralizada na figura de Hitler; essa luz representa a prosperidade, o sucesso e o poder, sendo aquele no qual a luz está focalizada o responsável por fazer a Alemanha caminhar na direção do triunfo. O mesmo, está levantando uma bandeira com a suástica símbolo do regime nazista, enquanto que no fundo há dezenas de soldados com o mesmo símbolo, transparecendo a imagem de que o exército estava ao lado do Fuhrer. Figura 2 – ‘’Um anti-semita’’
  • 7. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br A Figura 2 apresenta uma escola de crianças alemãs onde estudantes judeus estão passando pela calçada da instituição, ou seja, indo em direção a outra escola evidenciando antissemitismo existente aonde alemães e judeus não poderiam dividir o mesmo ambiente. Tal propaganda estereotipa os judeus como pessoas de aparências feias e com enormes narizes, tornando-os motivo para zombaria por parte das crianças alemães. Oficina de releitura de propagandas Os educandos antes de iniciarem a elaboração da oficina de releitura receberam uma aula sobre a máquina de propaganda nazista, dando ênfase as propagandas de caráter antissemitista, preconceituosas e de patriotismo. Informando-os o quanto as propagandas podem serem persuasivas e que há sempre intencionalidades por trás das mesmas, as propagandas devem serem analisadas com um olhar de criticidade, pois elas não transmitem apenas informações ao público e sim ideologias. Após a explanação do conteúdo, os alunos receberam uma serie de imagens de personagens que foram perseguidos pelo regime nazista para ajudar na construção das propagandas. Figura 3 ‘’Alunos elaborando as propagandas’’
  • 8. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br Figura 4 ‘’Produção de um grupo de alunos’’ Mediante a Figura 4 podemos observar que os educandos desenharam um restaurante onde estão presentes grupos que foram perseguidos pelos nazistas, e neste mesmo ambiente encontra-se uma alemã, ou seja, mostrando que todos podem se sociabilizar no mesmo ambiente
  • 9. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br independentemente de religião, etnia ou sexualidade, e que o real problema não é o outro e sim nossos preconceitos. Conclusão A tarefa de ser professor na atual conjuntura brasileira é deveras árdua, o sistema educacional brasileiro, nos últimos anos, encontra-se em processo de descredito por parte da população estudantil e pelos próprios educadores, a falta de políticas públicas e o descaso dos governantes cada vez maior promove um cenário de falência, aonde a própria sociedade contribui para esse caos na educação visto que, atribui exclusivamente aos professores e a escola funções que eram suas, a família é a base para a educação. No entanto, são projetos como o PIBID que viabilizam mudanças no âmbito educacional, pois promovem uma conexão entre os alunos/professores/conteúdos trazendo-os para dentro da sala de aula, estimulando-os a fazerem parte do processo de construção do conhecimento. Como podemos constatar mediante a oficina de releitura de propagandas, os educandos foram inseridos no conteúdo aonde puderam interagir e expressarem suas opiniões. Nós, educadores, como agentes de formação de consciência histórica precisamos nos empenhar a realizarmos nosso ofício com maestria, pois é através da educação que se muda as pessoas e o mundo. Referências Bibliográficas BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394 de 1996. Brasília, 1996. HITLER, Adolf. Mein Kampf. Alemanha: Eher Verlag, 1925. LOURENÇO FILHO, M. B. Introdução ao estudo da Escola Nova. 13. ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1978. PERRENOUD, Philippe. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação. Perspectivas sociológicas. Lisboa: Publicações Dom Pixote, 1993.
  • 10. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br SAVIANI, DERMEVAL. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política / Dermeval Saviani. – 32. Ed. – Campinas. SP: Autores associados, 1999. – (Coleção polemicas do nosso tempo: v.5). Técnicas de ensino: Por que não? / Ilma Passos Alencastro Veiga (org.) – Campinas, SP: Papirus. 1991. – (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico) – Vários autores.