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O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR
Valdeir Alves dos Santos (1); Thiago Acácio Raposo (2); Marília Cristina de Queiroz (3);
Auricélia Lopes Pereira (4)
(1) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail valdeiralves14@gmail.com; (2)
EEEF Senador Humberto Lucena – Professor Supervisor PIBID, E-mail thiagoraposo20@gmail.com;
(3) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail
mariliacristina_2010@hotmail.com; (04) Universidade Estadual da Paraíba - Prof.Drª Auricélia Lopes
Pereira, Departamento de História, Universidade Estadual da Paraíba, Orientadora do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação Docência PIBID/CAPEs/UEPB. E-mail
auricelialpereira@yahoo.com.br.
Resumo: O presente artigo traz como proposta uma reflexão sobre o curso de Licenciatura em
História. Na discussão, é abordada de que forma o ensino de História é pensado em sua estrutura, na
qual se verifica um distanciamento do curso da prática em sala de aula e uma aproximação pela parte
teórica confundindo-se com o curso de Bacharelado. O artigo não pretende fazer uma separação nem
uma oposição entre o Licenciado em História e o Bacharel em história, até porque no Brasil os
historiadores e pesquisadores não vivem exclusivamente da venda de seus livros, mas sim propor
novas possibilidades enfatizando uma maior interação sobre o que se pesquisa, se produz, e,
principalmente, sobre o que é ensinado. Tendo como objetivo geral desenvolver uma reflexão sobre o
distanciamento que o curso faz da parte prática educativa, é colocado como alternativa a inserção do
PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) como uma das possibilidades de
interação do graduando com o mundo da sala de aula, evidenciando sua ação, seus princípios e como
este pode contribuir para a formação do graduando que em pouco tempo estará em sala de aula
colocando em prática o que foi visto na graduação. Também foi destacado a contribuição que o PIBID
exerce junto aos alunos da escola em que está inserido, facilitando a aprendizagem, além de colocar
em destaque atividades que fujam do tradicional ensino depositário. Dessa forma, há uma contribuição
para a reciclagem do professor que, em certas ocasiões, tem que ministrar a mesma aula para várias
turmas diferentes.
Palavras-chave: PIBID, Sala de aula, Ensino de História.
Introdução
Nos últimos anos vem ganhando força os debates que destacam o esgotamento do
atual modelo de educação, esses debates além do questionamento, trazem apontamentos e
possíveis soluções para o atual problema educacional, colocando como objeto de análise a
atuação do professor e os desdobramentos possíveis para se subverter a lógica do pouco
incentivo a melhoria da educação.
Quando discutimos modelos sobre possíveis caminhos para a melhoria da educação, é
preciso ter em mente a necessidade da visão em conjunto. Antes de repensar e analisar os
atuais rumos da educação, temos que percebê-la como um projeto de país, pois se este tem
problemas em seu funcionamento, consequentemente, a educação sofrerá do mesmo mal. A
reflexão apontada aqui não busca propor soluções a problemas históricos do país, mas sim,
abrir espaço para reflexões que pensem o curso de História como uma preparação para
alguém que terá como função passar o conteúdo para os alunos de forma que incite o(83) 3322.3222
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pensamento, a profissão professor.
Seguindo a lógica da formação acadêmica como preparação para as salas de aula,
percebe-se um espaço de fresta entre o teórico e o prático. Em grande medida e com
respectivas exceções, o curso de História enfatiza as grandes estruturas, o que leva a repetição
desses modelos na sala de aula pelo professor que teve sua formação baseada nessa lógica,
transformando a aula de História em algo desinteressante, confuso e anacrônico. Outro dilema
é ausência do cotidiano escolar no decorrer dos componentes curriculares que compõem o
curso de História.
Sobre essa questão da pouca experiência de sala de aula que a graduação
proporciona, e sobre questões de logísticas do meio escolar, Karnal fala,
A faculdade antecipa pouco essa experiência real. Onde eu enfio Piaget e Vigotsky
quando vou fazer a chamada? Dúvidas banais substituem os grandes temas da
psicopedagogia: coloco “P” ou “ponto” para a presença? E aqueles trabalhos
imensos sobre a produção do conhecimento numa sociedade dependente periférica
capitalista? Agora só ocorrem perguntas triviais e pouco nobres: é permitido rasurar
o diário? Será que eu posso autorizar a ida ao banheiro daquele aluno que está de pé
desde que eu entrei? (KARNAL, 2012, p. 14)
Desse modo, a proposta deste artigo é trazer o PIBID (Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência) como um espaço construído pela CAPES no sentido de minimizar
essas lacunas históricas que se instauram entre o saber da graduação e saber-fazer da sala de
aula. Trata-se de apontar a importante contribuição que esse programa traz para a formação do
professor, visto que o espaço do estágio em História pouco mostra a real situação escolar,
principalmente, no que tange o objetivo do estudante de História como alguém que está sendo
preparado para contribuir para a melhoria da educação no país.
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência tem sua implantação a
nível nacional por meio do edital MEC/CAPES/FNDE, em novembro de 2007, com o intuito
de levar aos estudantes da graduação em licenciatura de instituições de ensino superior sua
primeira experiência em sala de aula, através da atuação em escolas da rede pública.
Dentro dessa perspectiva, são apontados na portaria Nº 72/2010 cinco objetivos que
buscam nortear a atuação dos docentes, além de orientar no funcionamento do projeto, são
objetivos do PIBID;
I) incentivar a formação de professores para a educação básica, apoiando os
estudantes que optam pela carreira docente; valorizar o magistério, contribuindo para
a elevação da qualidade da escola pública;
II) elevar a qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial de professores
nos cursos de licenciatura das instituições de educação superior;
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III) inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação,
promovendo a integração entre educação superior e educação básica;
IV) proporcionar aos futuros professores participação em experiências metodológicas,
tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar e que busquem
a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem, levando
em consideração o desempenho da escola em avaliações nacionais, como Provinha
Brasil, Prova Brasil, SAEB, ENEM, entre outras;
V) incentivar escolas públicas de educação básica, tornando-as protagonistas nos
processos formativos dos estudantes das licenciaturas, mobilizando seus professores
como co-formadores dos futuros docentes. (PORTARIA Nº 72/2010)
Nessas propostas, em especial os itens I, IV e V demostram a importância do PIBID
como uma forma de colocar o estudante da graduação dentro do campo prático da educação,
pois o PIBID auxilia na formação e interação do graduando com as atividades pedagógico-
didáticas que são características do ambiente da sala de aula, ações estas que não são
colocadas ao graduando durante o período de estadia na Universidade.
Há de se destacar que a alguns campos de pesquisa e áreas que usam o trabalho do
historiador, como, por exemplo, o trabalho dos arquivos públicos e privados; trabalhos
específicos para empresas que se relacionam com a história empresarial; consultores nas
produções de novelas e filmes; trabalhos técnicos em museus e órgãos da preservação
patrimonial; além da contratação de professores que atuam como consultores em cursos
superiores como por exemplo Arquitetura, Urbanismo, Arquivista entre outros. Apesar de a
lista parecer longa, esses espaços são muito reduzidos e a atuação do formado em História é a
rigor pensada dentro da realidade da sala de aula como professor, porém não podemos
esquecer que o professor também é um pesquisador.
Algumas aulas de história dentro das universidades não conseguem fazer a ligação
necessária entre o conteúdo teórico historiográfico e a sua forma de ser trabalhada dentro do
campo pedagógico. Certos textos ficam presos em si mesmos, pouco contribuindo para a
formação do profissional professor de História.
No meio da educação existem normas a serem seguidas, metas, horários, rigor, e o
professor/educador tem que lidar com todo as dificuldades que o cercam, pensando a
educação como um todo, é necessária uma harmonia entre todas as instâncias. Nessa
abordagem, entra em debate a estrutura, a formação do professor, e a disponibilidade de tudo
ser aplicado de acordo com as características de determinada turma, além da necessidade da
educação ser pensada como uma estrutura na qual o professor é um dos agentes.
Quando pensamos na qualidade do ensino, nosso olhar pode tender a se concentrar
na figura do professor. Não temos a menor dúvida sobre o importantíssimo papel do
professor na concretização de uma educação de qualidade democrática. Porém, não
podemos esquecer que o que acontece em sala de aula, tem sim uma autonomia
relativa, mas, ao mesmo tempo, é profundamente marcado pelo contexto em que se
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insere o ensino. (VASCONCELLOS, 2010, p.2)
E se tudo estiver perfeito? A escola tem a estrutura necessária, o professor tem uma
certa liberdade dentro da escola, os recursos necessários são dados ao professor e ainda assim
a aula não funciona? Como detectar o problema? Como um jovem professor saberá lidar com
um problema que foi pouco visto em sua formação?
Uma das características do PIBID é a sua diversidade de possibilidades, pois é
extremamente natural que a sua formação acadêmica influencie na sua aplicação profissional.
Dessa forma, uma geração que inicia o curso de História, por exemplo, no ano de 2014, está
iterada com as novas propostas da interação tecnológica, o que um professor que teve sua
formação, por exemplo, nos anos 1980 não teve.
O simples fato do advento das novas tecnologias não garante uma aula dinâmica,
reflexiva ou comunicativa. O fato de usar dos novos recursos e a fuga do tradicional
quadro/livro didático torna-se um apoio ao professor, que deve ter domínio sobre os
conteúdos passados, sempre abrindo espaços para discussões e criticidade, desenvolvendo o
raciocínio dos alunos. Uma aula que se diz inovadora com vários recursos e estratégias
didáticas pode ser extremamente tradicional se a mesma não desenvolve o raciocínio dos
alunos e o não uso do conhecimento de forma reflexiva.
Imaginemos que uma turma de Pibidianos inicia sua experiência na escola auxiliado
por um professor que não possui habilidade ao lidar com as novas tecnologias. Esse encontro
(algo extremamente comum), pode gerar uma nova perspectiva para o professor que teve sua
formação baseada na geração dos anos 1990, ou seja, o PIBID que é comumente visto como
uma formação para jovens estudantes que buscam um auxílio a sua formação, passa a ser
também uma forma de “reciclagem” para o professor.
O PIBID como forma de “reciclagem” do professor.
Imaginemos um professor de História que lecione em duas escolas e, em cada uma
delas, ensine para três turmas da mesma série, ou seja, serão seis turmas “iguais”. Ele terá que
ministrar na mesma semana seis vezes o mesmo conteúdo, seis vezes falando sobre a
perseguição de Hitler aos judeus, seis vezes falando sobre a abolição da escravatura feita pela
princesa Isabel. Como o professor conseguirá pensar em uma forma de ele próprio não
“enjoar” do assunto? Como não entrar em um estado de monotonia pela repetição? Ele terá
tempo para pensar em seis formas diferentes de dar o mesmo assunto? Sobre isso, Karnal fala
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Quase todos os professores dão a mesma aula muitas vezes. Em algumas escolas
públicas e privadas, há muitas salas da mesma série. Um professor de baixa carga
horária pode, por exemplo, entrar em dez salas da mesma série numa semana. Isso
significa repetir o mesmo conteúdo muitas vezes. Você notará que a primeira aula de
um conteúdo novo é um teste, uma experiência. Na segunda você vai acelerar tal
coisa ou explicar melhor o que despertou muitos problemas na aula inaugural. É um
aperfeiçoamento. A terceira aula de um mesmo conteúdo é, em geral, a melhor. É o
apogeu. Você já saberá até qual piadinha funciona. Mas poderá existir a quarta, a
quinta, a sexta. Você perceberá que a aula vai ficando mais curta e mais rápida. É o
declínio. (KARNAL, 2012, p.21)
Com o exemplo acima, percebe-se dois caminhos que a repetição da aula pode
ocasionar, a primeira é o aperfeiçoamento que a sua aula toma de acordo com a repetição do
mesmo assunto, a segunda é que após essa repetição, você pode entrar em um relaxamento
que é algo inerente ao ser humano, caracterizada pela entrada em uma zona de conforto.
Uma das propostas do PIBID é o auxílio ao professor e a consequente busca por uma
variação de objetos métodos/didáticos. Dessa forma, uma turma de pibidianos que atua em
três turmas de 9º anos buscará três formas diferentes de atuação e auxiliará o professor em seu
projeto de aula. Mesmo após a passagem do PIBID, o professor poderá repetir métodos
didáticos realizada pelos pibidianos.
A Educação historicamente serviu de reforço para exercer o pensamento das elites,
pensamentos esses que eram institucionalizados através da exigência da aplicação do livro
didático1
e que não abria margem para reflexões, pensando uma falsa imagem de igualdade. O
PIBID ajuda o professor nas discussões, traz novas abordagens, métodos sensoriais para não
deixar a aula “arrastada”, conteúdos temáticos para além do livro didático, entre outros.
Trazer aulas de História de forma lúdica não significa “pular” conteúdo, não significa deixar
de seguir o currículo, mas sim, ajudar no seu andamento além de ajudar o professor que tem
como objetivo chegar no fim do ano e ter empreendido as discussões da Ditadura Militar por
exemplo.
O PIBID continua sendo uma aula
No currículo proposto para os alunos é natural a aproximação de conteúdos de
disciplinas diferentes, como também o seu total distanciamento, ou seja, o aluno pode estudar
clássicos da literatura na disciplina de língua portuguesa ao mesmo tempo que estuda na
1 A crítica aqui referida é a uma aula que seja baseada apenas no uso do livro didático, assim como uma aula não
pode ser apenas baseada em jogos, recursos tecnológicos ou atividades extracurriculares, o uso exclusivo do
livro didático pode ocasionar uma aula deveras enfadonha. Nas discussões pedagógico-didáticas apontadas aqui
se busca trazer uma visão dos recursos didáticos como auxiliares da aulae não como o objeto em si.
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disciplina de História a formação do estado do Ceará a partir da obra literária de José de
Alencar. Porém, pode sair de um estudo de equação do segundo grau para a Revolução Russa
em minutos a partir do toque da sirene, toque esse que é em muitos casos tão esperada pelos
alunos como uma forma de livrar-se de uma aula dita chata, ou pode ser temido quando o
assunto sobre as músicas de resistência da Ditadura Militar se alonga de forma que o prazer
em ver a poesia nas músicas de Chico Buarque é interrompido pelo toque regrador da
insensível sirene. Esse processo causa no aluno um estranhamento e uma predisposição maior
por disciplinas comumente pensadas como sendo mais “importantes”, dessa forma o PIBID de
História que tem como uma de suas características a disposição por objetos didáticos pouco
usados que despertam ao mesmo tempo a curiosidade e o interesse do aluno.
Um fator importante a ser destacado é que mesmo o PIBID possuindo um perfil
diferenciado e tendo como uma de suas características a elaboração de jogos, o auxílio ao
professor, entre outras atividades diferenciadas, o projeto continua sendo uma aula, e
pensando uma aula proveitosa como sendo dinâmica, comunicativa e reflexiva, os pibidianos
têm por objetivo desenvolver atividades pedagógico-didáticas que tenham essa característica.
Essa aula diferenciada tem por objetivo chegar de forma efetiva ao aluno que por
característica pode ter uma predileção por atividades que busquem a criatividade, que incitem
o pensamento, que desafiem a vencer um comum usado jogo de trilha e que fujam do sistema
de educação bancaria apontada por Freire,
Nela, o educador aparece como seu indiscutível agente, como o seu real sujeito, cuja
tarefa indeclinável é “encher” os educandos dos conteúdos de sua narração.
Conteúdos que são retalhos das realidades desconectadas da totalidade em que se
engendram e em cuja visão ganhariam significação. As palavras nestas dissertações,
se esvazia da dimensão concreta que devia ter ou se transforma em palavra oca, em
verbosidade alienada e alienante. Daí que seja mais som que significação e, assim,
melhor seria não dizê-la”. (FREIRE, 1987, p.57)
O PIBID é o oposto da educação bancaria2
, pois tem como característica a fuga do
lugar-comum, além de buscar formas alternativas para a dinamização da aula o que incita a
criatividade do aluno. Um exemplo disso é quando se pede por exemplo a montagem de
maquetes a partir das características dos campos de batalhas da Segunda Guerra Mundial. Os
alunos mostram o seu entendimento do conteúdo anteriormente apresentado, além de entender
a dinâmica da Segunda Guerra. Dessa forma, a leitura de um livro não se torna o objeto único
da comunicação com o aluno.
2 Isso de forma alguma implica dizer que uma aula expositiva seja colocada como falha ou pouco proveitosa, se
pensarmos uma aula ideal como provedora de saberes reflexivos, uma aula que tenha como característica a
exposição pode ser perfeitamente reflexiva, inovadora e comunicativa.
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Outro objeto usado pelos pibidianos são os cafés filosóficos, os quais, em sua
proposta, terminam por mostrar um conteúdo para além do livro didático. Nesses cafés são
expostos painéis interativos, distribuição de panfletos, montagem de cenário, exibição de
conteúdos audiovisuais etc.
Outro fator positivo que o uso de métodos didáticos traz é a interação com alunos que
geralmente parecem mais distantes na aula. Quando, por exemplo, é aplicado um jogo de
trilhas sobre a Segunda Guerra Mundial é perceptível o interesse dos alunos não só em vencer
os jogos, mas também no conteúdo apresentado, chegando inclusive a questionar certas
afirmações presentes no jogo, o que leva o aluno ao interesse por esse conteúdo no próprio
livro didático, ou seja, a simples presença de um jogo contribuiu para o entendimento do
conteúdo abordado pelo professor.
Um dos parâmetros apontados na educação é a aplicação do currículo como instâncias
que norteiam a sociedade. Essas propostas colocam a interação do meio escolar com o meio
que os cerca. Na disciplina de História, o discurso que coloca a história como algo longe de
sua realidade pode ser superado com a atuação do PIBID, afinal a aplicação do projeto busca
essa interação com a sociedade. Essa relação entre o currículo e a sociedade é apontada por
Ireno Antônio Berticelli (1998) como uma das alternativas para melhoria da disciplina de
História, pois na sua proposta é fundamental a própria sociedade na elaboração do currículo,
contribuindo assim par uma educação sem arestas “Uma concepção dinâmica de currículo só
pode ser construída quando se pensam, conjuntamente, currículo e sociedade” (BERTICELLI,
1998, p. 165)
A sociedade precisa de mentes problematizadoras pois a escola precisa formar não
apenas produtos para o mercado de trabalho, mas sim trabalhar o conhecimento como uma
forma de promover a própria vida, os alunos precisam ser ensinados no exercício do
pensamento, as escolas precisam de educadores que fomentem o pensamento, precisam
formar seres ativos mas para isso esses profissionais precisam que sua formação tenha
discussões do dia a dia das salas de aula.
Os professores precisam ser livres para ensinar seus alunos a serem livres, o currículo
não pode ser apenas para o aluno mas também sobre o aluno, as aulas de História precisam ser
trazidas para a realidade do aluno, a História precisa ser representativa da sociedade, é
necessário mostrar que os grandes nomes da História eram homens, é necessário os
professores desconstruir a relação de superioridade e inferioridade, por mais que um grande
nome da história seja poderoso e tenha impérios aos seus pés, ele é apenas um homem um
aluno é m homem e homens nascem iguais.
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Conclusão
Discutir propostas de aprimoramento no curso de História é uma missão difícil ao
mesmo tempo que é apaixonante, afinal os desafios fazem parte da história, os desafios fazem
parte da nossa história, ela é marcada pela mudança, pelo não dito.
A educação pensada como práxis na formação do jovem professor tem a necessidade
de ser pensada também como prática, a educação pede comunicação. A licenciatura em
História pede comunicação, seres humanos pedem comunicação, alunos querem ser ouvidos
não só ouvirem, o som dos alunos é necessário, o silêncio não produz música, o silêncio dos
alunos não produz música, a educação silenciada não produz música, a educação necessita de
barulho, barulho de questionamento, de reflexão e de vida.
O PIBID ajuda os alunos a refletirem, exercita o pensamento, a prática. O PIBID
produz barulho, o curso de História precisa formar professores que saibam fazer barulho, não
reprodutores de falas, mas problematizadores. As salas de aulas não precisam de professores
pois já está cheia deles, a sala de aula precisa de educadores, a educação precisa de barulho, o
único barulho que deve ser temido é o toque da sirene.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KARNAL, Leandro. Conversas com um jovem professor. São Paulo: Contexto, 2012.
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO,
Portaria Nº 72, de 9 de abril de 2010. Disponível em, http://www.capes.gov.br/. Acesso em
10/08/2017. [2010]
VASCONCELLOS, Celso S. O Desafio da Qualidade da Educação. In: CONAE -
Conferência Nacional de Educação –, 4., 2010, Brasília.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro 17ª.ed, Paz e Terra, 1987.
COSTA, Marisa V (Org). O Currículo nos Limiares do Contemporâneo. 4º Edição. - Rio
de Janeiro: DP&A, 1998.
BERTICELLI, Ireno A. Currículo: Tendências e Filosofia. In: COSTA, Marisa V (Org). O
Currículo nos Limiares do Contemporâneo. 4º Edição. - Rio de Janeiro: DP&A, 1998. p. 159
– 175.
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ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.

  • 1. O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR Valdeir Alves dos Santos (1); Thiago Acácio Raposo (2); Marília Cristina de Queiroz (3); Auricélia Lopes Pereira (4) (1) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail valdeiralves14@gmail.com; (2) EEEF Senador Humberto Lucena – Professor Supervisor PIBID, E-mail thiagoraposo20@gmail.com; (3) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail mariliacristina_2010@hotmail.com; (04) Universidade Estadual da Paraíba - Prof.Drª Auricélia Lopes Pereira, Departamento de História, Universidade Estadual da Paraíba, Orientadora do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Docência PIBID/CAPEs/UEPB. E-mail auricelialpereira@yahoo.com.br. Resumo: O presente artigo traz como proposta uma reflexão sobre o curso de Licenciatura em História. Na discussão, é abordada de que forma o ensino de História é pensado em sua estrutura, na qual se verifica um distanciamento do curso da prática em sala de aula e uma aproximação pela parte teórica confundindo-se com o curso de Bacharelado. O artigo não pretende fazer uma separação nem uma oposição entre o Licenciado em História e o Bacharel em história, até porque no Brasil os historiadores e pesquisadores não vivem exclusivamente da venda de seus livros, mas sim propor novas possibilidades enfatizando uma maior interação sobre o que se pesquisa, se produz, e, principalmente, sobre o que é ensinado. Tendo como objetivo geral desenvolver uma reflexão sobre o distanciamento que o curso faz da parte prática educativa, é colocado como alternativa a inserção do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) como uma das possibilidades de interação do graduando com o mundo da sala de aula, evidenciando sua ação, seus princípios e como este pode contribuir para a formação do graduando que em pouco tempo estará em sala de aula colocando em prática o que foi visto na graduação. Também foi destacado a contribuição que o PIBID exerce junto aos alunos da escola em que está inserido, facilitando a aprendizagem, além de colocar em destaque atividades que fujam do tradicional ensino depositário. Dessa forma, há uma contribuição para a reciclagem do professor que, em certas ocasiões, tem que ministrar a mesma aula para várias turmas diferentes. Palavras-chave: PIBID, Sala de aula, Ensino de História. Introdução Nos últimos anos vem ganhando força os debates que destacam o esgotamento do atual modelo de educação, esses debates além do questionamento, trazem apontamentos e possíveis soluções para o atual problema educacional, colocando como objeto de análise a atuação do professor e os desdobramentos possíveis para se subverter a lógica do pouco incentivo a melhoria da educação. Quando discutimos modelos sobre possíveis caminhos para a melhoria da educação, é preciso ter em mente a necessidade da visão em conjunto. Antes de repensar e analisar os atuais rumos da educação, temos que percebê-la como um projeto de país, pois se este tem problemas em seu funcionamento, consequentemente, a educação sofrerá do mesmo mal. A reflexão apontada aqui não busca propor soluções a problemas históricos do país, mas sim, abrir espaço para reflexões que pensem o curso de História como uma preparação para alguém que terá como função passar o conteúdo para os alunos de forma que incite o(83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br
  • 2. pensamento, a profissão professor. Seguindo a lógica da formação acadêmica como preparação para as salas de aula, percebe-se um espaço de fresta entre o teórico e o prático. Em grande medida e com respectivas exceções, o curso de História enfatiza as grandes estruturas, o que leva a repetição desses modelos na sala de aula pelo professor que teve sua formação baseada nessa lógica, transformando a aula de História em algo desinteressante, confuso e anacrônico. Outro dilema é ausência do cotidiano escolar no decorrer dos componentes curriculares que compõem o curso de História. Sobre essa questão da pouca experiência de sala de aula que a graduação proporciona, e sobre questões de logísticas do meio escolar, Karnal fala, A faculdade antecipa pouco essa experiência real. Onde eu enfio Piaget e Vigotsky quando vou fazer a chamada? Dúvidas banais substituem os grandes temas da psicopedagogia: coloco “P” ou “ponto” para a presença? E aqueles trabalhos imensos sobre a produção do conhecimento numa sociedade dependente periférica capitalista? Agora só ocorrem perguntas triviais e pouco nobres: é permitido rasurar o diário? Será que eu posso autorizar a ida ao banheiro daquele aluno que está de pé desde que eu entrei? (KARNAL, 2012, p. 14) Desse modo, a proposta deste artigo é trazer o PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) como um espaço construído pela CAPES no sentido de minimizar essas lacunas históricas que se instauram entre o saber da graduação e saber-fazer da sala de aula. Trata-se de apontar a importante contribuição que esse programa traz para a formação do professor, visto que o espaço do estágio em História pouco mostra a real situação escolar, principalmente, no que tange o objetivo do estudante de História como alguém que está sendo preparado para contribuir para a melhoria da educação no país. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência tem sua implantação a nível nacional por meio do edital MEC/CAPES/FNDE, em novembro de 2007, com o intuito de levar aos estudantes da graduação em licenciatura de instituições de ensino superior sua primeira experiência em sala de aula, através da atuação em escolas da rede pública. Dentro dessa perspectiva, são apontados na portaria Nº 72/2010 cinco objetivos que buscam nortear a atuação dos docentes, além de orientar no funcionamento do projeto, são objetivos do PIBID; I) incentivar a formação de professores para a educação básica, apoiando os estudantes que optam pela carreira docente; valorizar o magistério, contribuindo para a elevação da qualidade da escola pública; II) elevar a qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial de professores nos cursos de licenciatura das instituições de educação superior; (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br
  • 3. III) inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, promovendo a integração entre educação superior e educação básica; IV) proporcionar aos futuros professores participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar e que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem, levando em consideração o desempenho da escola em avaliações nacionais, como Provinha Brasil, Prova Brasil, SAEB, ENEM, entre outras; V) incentivar escolas públicas de educação básica, tornando-as protagonistas nos processos formativos dos estudantes das licenciaturas, mobilizando seus professores como co-formadores dos futuros docentes. (PORTARIA Nº 72/2010) Nessas propostas, em especial os itens I, IV e V demostram a importância do PIBID como uma forma de colocar o estudante da graduação dentro do campo prático da educação, pois o PIBID auxilia na formação e interação do graduando com as atividades pedagógico- didáticas que são características do ambiente da sala de aula, ações estas que não são colocadas ao graduando durante o período de estadia na Universidade. Há de se destacar que a alguns campos de pesquisa e áreas que usam o trabalho do historiador, como, por exemplo, o trabalho dos arquivos públicos e privados; trabalhos específicos para empresas que se relacionam com a história empresarial; consultores nas produções de novelas e filmes; trabalhos técnicos em museus e órgãos da preservação patrimonial; além da contratação de professores que atuam como consultores em cursos superiores como por exemplo Arquitetura, Urbanismo, Arquivista entre outros. Apesar de a lista parecer longa, esses espaços são muito reduzidos e a atuação do formado em História é a rigor pensada dentro da realidade da sala de aula como professor, porém não podemos esquecer que o professor também é um pesquisador. Algumas aulas de história dentro das universidades não conseguem fazer a ligação necessária entre o conteúdo teórico historiográfico e a sua forma de ser trabalhada dentro do campo pedagógico. Certos textos ficam presos em si mesmos, pouco contribuindo para a formação do profissional professor de História. No meio da educação existem normas a serem seguidas, metas, horários, rigor, e o professor/educador tem que lidar com todo as dificuldades que o cercam, pensando a educação como um todo, é necessária uma harmonia entre todas as instâncias. Nessa abordagem, entra em debate a estrutura, a formação do professor, e a disponibilidade de tudo ser aplicado de acordo com as características de determinada turma, além da necessidade da educação ser pensada como uma estrutura na qual o professor é um dos agentes. Quando pensamos na qualidade do ensino, nosso olhar pode tender a se concentrar na figura do professor. Não temos a menor dúvida sobre o importantíssimo papel do professor na concretização de uma educação de qualidade democrática. Porém, não podemos esquecer que o que acontece em sala de aula, tem sim uma autonomia relativa, mas, ao mesmo tempo, é profundamente marcado pelo contexto em que se (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br
  • 4. insere o ensino. (VASCONCELLOS, 2010, p.2) E se tudo estiver perfeito? A escola tem a estrutura necessária, o professor tem uma certa liberdade dentro da escola, os recursos necessários são dados ao professor e ainda assim a aula não funciona? Como detectar o problema? Como um jovem professor saberá lidar com um problema que foi pouco visto em sua formação? Uma das características do PIBID é a sua diversidade de possibilidades, pois é extremamente natural que a sua formação acadêmica influencie na sua aplicação profissional. Dessa forma, uma geração que inicia o curso de História, por exemplo, no ano de 2014, está iterada com as novas propostas da interação tecnológica, o que um professor que teve sua formação, por exemplo, nos anos 1980 não teve. O simples fato do advento das novas tecnologias não garante uma aula dinâmica, reflexiva ou comunicativa. O fato de usar dos novos recursos e a fuga do tradicional quadro/livro didático torna-se um apoio ao professor, que deve ter domínio sobre os conteúdos passados, sempre abrindo espaços para discussões e criticidade, desenvolvendo o raciocínio dos alunos. Uma aula que se diz inovadora com vários recursos e estratégias didáticas pode ser extremamente tradicional se a mesma não desenvolve o raciocínio dos alunos e o não uso do conhecimento de forma reflexiva. Imaginemos que uma turma de Pibidianos inicia sua experiência na escola auxiliado por um professor que não possui habilidade ao lidar com as novas tecnologias. Esse encontro (algo extremamente comum), pode gerar uma nova perspectiva para o professor que teve sua formação baseada na geração dos anos 1990, ou seja, o PIBID que é comumente visto como uma formação para jovens estudantes que buscam um auxílio a sua formação, passa a ser também uma forma de “reciclagem” para o professor. O PIBID como forma de “reciclagem” do professor. Imaginemos um professor de História que lecione em duas escolas e, em cada uma delas, ensine para três turmas da mesma série, ou seja, serão seis turmas “iguais”. Ele terá que ministrar na mesma semana seis vezes o mesmo conteúdo, seis vezes falando sobre a perseguição de Hitler aos judeus, seis vezes falando sobre a abolição da escravatura feita pela princesa Isabel. Como o professor conseguirá pensar em uma forma de ele próprio não “enjoar” do assunto? Como não entrar em um estado de monotonia pela repetição? Ele terá tempo para pensar em seis formas diferentes de dar o mesmo assunto? Sobre isso, Karnal fala (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br
  • 5. Quase todos os professores dão a mesma aula muitas vezes. Em algumas escolas públicas e privadas, há muitas salas da mesma série. Um professor de baixa carga horária pode, por exemplo, entrar em dez salas da mesma série numa semana. Isso significa repetir o mesmo conteúdo muitas vezes. Você notará que a primeira aula de um conteúdo novo é um teste, uma experiência. Na segunda você vai acelerar tal coisa ou explicar melhor o que despertou muitos problemas na aula inaugural. É um aperfeiçoamento. A terceira aula de um mesmo conteúdo é, em geral, a melhor. É o apogeu. Você já saberá até qual piadinha funciona. Mas poderá existir a quarta, a quinta, a sexta. Você perceberá que a aula vai ficando mais curta e mais rápida. É o declínio. (KARNAL, 2012, p.21) Com o exemplo acima, percebe-se dois caminhos que a repetição da aula pode ocasionar, a primeira é o aperfeiçoamento que a sua aula toma de acordo com a repetição do mesmo assunto, a segunda é que após essa repetição, você pode entrar em um relaxamento que é algo inerente ao ser humano, caracterizada pela entrada em uma zona de conforto. Uma das propostas do PIBID é o auxílio ao professor e a consequente busca por uma variação de objetos métodos/didáticos. Dessa forma, uma turma de pibidianos que atua em três turmas de 9º anos buscará três formas diferentes de atuação e auxiliará o professor em seu projeto de aula. Mesmo após a passagem do PIBID, o professor poderá repetir métodos didáticos realizada pelos pibidianos. A Educação historicamente serviu de reforço para exercer o pensamento das elites, pensamentos esses que eram institucionalizados através da exigência da aplicação do livro didático1 e que não abria margem para reflexões, pensando uma falsa imagem de igualdade. O PIBID ajuda o professor nas discussões, traz novas abordagens, métodos sensoriais para não deixar a aula “arrastada”, conteúdos temáticos para além do livro didático, entre outros. Trazer aulas de História de forma lúdica não significa “pular” conteúdo, não significa deixar de seguir o currículo, mas sim, ajudar no seu andamento além de ajudar o professor que tem como objetivo chegar no fim do ano e ter empreendido as discussões da Ditadura Militar por exemplo. O PIBID continua sendo uma aula No currículo proposto para os alunos é natural a aproximação de conteúdos de disciplinas diferentes, como também o seu total distanciamento, ou seja, o aluno pode estudar clássicos da literatura na disciplina de língua portuguesa ao mesmo tempo que estuda na 1 A crítica aqui referida é a uma aula que seja baseada apenas no uso do livro didático, assim como uma aula não pode ser apenas baseada em jogos, recursos tecnológicos ou atividades extracurriculares, o uso exclusivo do livro didático pode ocasionar uma aula deveras enfadonha. Nas discussões pedagógico-didáticas apontadas aqui se busca trazer uma visão dos recursos didáticos como auxiliares da aulae não como o objeto em si. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br
  • 6. disciplina de História a formação do estado do Ceará a partir da obra literária de José de Alencar. Porém, pode sair de um estudo de equação do segundo grau para a Revolução Russa em minutos a partir do toque da sirene, toque esse que é em muitos casos tão esperada pelos alunos como uma forma de livrar-se de uma aula dita chata, ou pode ser temido quando o assunto sobre as músicas de resistência da Ditadura Militar se alonga de forma que o prazer em ver a poesia nas músicas de Chico Buarque é interrompido pelo toque regrador da insensível sirene. Esse processo causa no aluno um estranhamento e uma predisposição maior por disciplinas comumente pensadas como sendo mais “importantes”, dessa forma o PIBID de História que tem como uma de suas características a disposição por objetos didáticos pouco usados que despertam ao mesmo tempo a curiosidade e o interesse do aluno. Um fator importante a ser destacado é que mesmo o PIBID possuindo um perfil diferenciado e tendo como uma de suas características a elaboração de jogos, o auxílio ao professor, entre outras atividades diferenciadas, o projeto continua sendo uma aula, e pensando uma aula proveitosa como sendo dinâmica, comunicativa e reflexiva, os pibidianos têm por objetivo desenvolver atividades pedagógico-didáticas que tenham essa característica. Essa aula diferenciada tem por objetivo chegar de forma efetiva ao aluno que por característica pode ter uma predileção por atividades que busquem a criatividade, que incitem o pensamento, que desafiem a vencer um comum usado jogo de trilha e que fujam do sistema de educação bancaria apontada por Freire, Nela, o educador aparece como seu indiscutível agente, como o seu real sujeito, cuja tarefa indeclinável é “encher” os educandos dos conteúdos de sua narração. Conteúdos que são retalhos das realidades desconectadas da totalidade em que se engendram e em cuja visão ganhariam significação. As palavras nestas dissertações, se esvazia da dimensão concreta que devia ter ou se transforma em palavra oca, em verbosidade alienada e alienante. Daí que seja mais som que significação e, assim, melhor seria não dizê-la”. (FREIRE, 1987, p.57) O PIBID é o oposto da educação bancaria2 , pois tem como característica a fuga do lugar-comum, além de buscar formas alternativas para a dinamização da aula o que incita a criatividade do aluno. Um exemplo disso é quando se pede por exemplo a montagem de maquetes a partir das características dos campos de batalhas da Segunda Guerra Mundial. Os alunos mostram o seu entendimento do conteúdo anteriormente apresentado, além de entender a dinâmica da Segunda Guerra. Dessa forma, a leitura de um livro não se torna o objeto único da comunicação com o aluno. 2 Isso de forma alguma implica dizer que uma aula expositiva seja colocada como falha ou pouco proveitosa, se pensarmos uma aula ideal como provedora de saberes reflexivos, uma aula que tenha como característica a exposição pode ser perfeitamente reflexiva, inovadora e comunicativa. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br
  • 7. Outro objeto usado pelos pibidianos são os cafés filosóficos, os quais, em sua proposta, terminam por mostrar um conteúdo para além do livro didático. Nesses cafés são expostos painéis interativos, distribuição de panfletos, montagem de cenário, exibição de conteúdos audiovisuais etc. Outro fator positivo que o uso de métodos didáticos traz é a interação com alunos que geralmente parecem mais distantes na aula. Quando, por exemplo, é aplicado um jogo de trilhas sobre a Segunda Guerra Mundial é perceptível o interesse dos alunos não só em vencer os jogos, mas também no conteúdo apresentado, chegando inclusive a questionar certas afirmações presentes no jogo, o que leva o aluno ao interesse por esse conteúdo no próprio livro didático, ou seja, a simples presença de um jogo contribuiu para o entendimento do conteúdo abordado pelo professor. Um dos parâmetros apontados na educação é a aplicação do currículo como instâncias que norteiam a sociedade. Essas propostas colocam a interação do meio escolar com o meio que os cerca. Na disciplina de História, o discurso que coloca a história como algo longe de sua realidade pode ser superado com a atuação do PIBID, afinal a aplicação do projeto busca essa interação com a sociedade. Essa relação entre o currículo e a sociedade é apontada por Ireno Antônio Berticelli (1998) como uma das alternativas para melhoria da disciplina de História, pois na sua proposta é fundamental a própria sociedade na elaboração do currículo, contribuindo assim par uma educação sem arestas “Uma concepção dinâmica de currículo só pode ser construída quando se pensam, conjuntamente, currículo e sociedade” (BERTICELLI, 1998, p. 165) A sociedade precisa de mentes problematizadoras pois a escola precisa formar não apenas produtos para o mercado de trabalho, mas sim trabalhar o conhecimento como uma forma de promover a própria vida, os alunos precisam ser ensinados no exercício do pensamento, as escolas precisam de educadores que fomentem o pensamento, precisam formar seres ativos mas para isso esses profissionais precisam que sua formação tenha discussões do dia a dia das salas de aula. Os professores precisam ser livres para ensinar seus alunos a serem livres, o currículo não pode ser apenas para o aluno mas também sobre o aluno, as aulas de História precisam ser trazidas para a realidade do aluno, a História precisa ser representativa da sociedade, é necessário mostrar que os grandes nomes da História eram homens, é necessário os professores desconstruir a relação de superioridade e inferioridade, por mais que um grande nome da história seja poderoso e tenha impérios aos seus pés, ele é apenas um homem um aluno é m homem e homens nascem iguais. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br
  • 8. Conclusão Discutir propostas de aprimoramento no curso de História é uma missão difícil ao mesmo tempo que é apaixonante, afinal os desafios fazem parte da história, os desafios fazem parte da nossa história, ela é marcada pela mudança, pelo não dito. A educação pensada como práxis na formação do jovem professor tem a necessidade de ser pensada também como prática, a educação pede comunicação. A licenciatura em História pede comunicação, seres humanos pedem comunicação, alunos querem ser ouvidos não só ouvirem, o som dos alunos é necessário, o silêncio não produz música, o silêncio dos alunos não produz música, a educação silenciada não produz música, a educação necessita de barulho, barulho de questionamento, de reflexão e de vida. O PIBID ajuda os alunos a refletirem, exercita o pensamento, a prática. O PIBID produz barulho, o curso de História precisa formar professores que saibam fazer barulho, não reprodutores de falas, mas problematizadores. As salas de aulas não precisam de professores pois já está cheia deles, a sala de aula precisa de educadores, a educação precisa de barulho, o único barulho que deve ser temido é o toque da sirene. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS KARNAL, Leandro. Conversas com um jovem professor. São Paulo: Contexto, 2012. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Portaria Nº 72, de 9 de abril de 2010. Disponível em, http://www.capes.gov.br/. Acesso em 10/08/2017. [2010] VASCONCELLOS, Celso S. O Desafio da Qualidade da Educação. In: CONAE - Conferência Nacional de Educação –, 4., 2010, Brasília. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro 17ª.ed, Paz e Terra, 1987. COSTA, Marisa V (Org). O Currículo nos Limiares do Contemporâneo. 4º Edição. - Rio de Janeiro: DP&A, 1998. BERTICELLI, Ireno A. Currículo: Tendências e Filosofia. In: COSTA, Marisa V (Org). O Currículo nos Limiares do Contemporâneo. 4º Edição. - Rio de Janeiro: DP&A, 1998. p. 159 – 175. (83) 3322.3222 contato@coprecis.com.br www.coprecis.com.br