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O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIAA PARTIR DAS ARTES
CÊNICAS
Valdeir Alves dos Santos (1); Auricélia Lopes Pereira (2); Thiago Acácio Raposo (3); Marília Cristina
de Queiroz (4)
(1) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes; (2) Universidade Estadual da Paraíba – Orientadora
do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Docência PIBID/CAPEs/UEPB; (3) EEEF Senador Humberto
Lucena – Professor Supervisor PIBID; (4) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes
Resumo: O presente artigo vem relatar a experiência desenvolvida na turma do 9º ano “A” no ano letivo de
2017, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, situada no bairro Novo
Cruzeiro na cidade de Campina Grande-PB, por meio do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência, subprojeto de História. Analisamos neste texto a inserção da arte como meio
pedagógico nas aulas de História, em especial a dramatização. As artes são colocadas como de fundamental
importância para a contribuição da formação intelectual do indivíduo, tendo em vista que grandes eruditos
pautaram suas análises em conceitos provenientes destes. A inserção do teatro como fonte histórica entra no
contexto da Nova História cultural, a partir da terceira geração da Escola do Annales, na década de 1960.
Porém, desde o século XVIII já havia trabalhos sobre o binômio teatro/educação através do pensamento de
Jean Jacques Rousseau e que ganhou força através do trabalho do educador britânico Caldwell Cook que será
a base do movimento “educação ativa”. No Brasil, o movimento tem seu início na década de 1920 e recebe a
denominação “nova escola”, visando uma democratização do ensino baseado na reflexão. A comunicação
pauta-se através do levantamento bibliográfico diversificado, no âmbito histórico/pedagógico da metodologia
pedagógica da arte na construção do pensamento e como elemento na sala de aula através da atividade
realizada pelos pibidianos denominada “A Crise em 4 atos”, na qual os alunos dramatizaram os
acontecimentos da Crise de 1929. A atividade demostrou que o conteúdo pode ser repassado de forma
dinâmica, divertida e sem a perda de sua historicidade.
Palavras-chave: Dramatização, Teatro, Fonte Histórica, Crise de 1929, PIBID.
Introdução
O presente artigo fundamenta-se em nossa experiência como pibidianos e na produção
historiográfica/filosófica de se pensar a arte, em particular o teatro, na sala de aula. Pensando a
educação como sendo uma instância da sociedade, é praticamente impossível pensar a sua
fundamentação desconsiderando a arte e o seu uso como meio pedagógico/cognitivo.
Toda aula tem por objetivo uma comunicação. A educação se dá por meio da comunicação e
os alunos anseiam por isso. Uma aula proveitosa tem por característica o seu potencial de
comunicação que deve se inserir entre o que está sendo passado e o que está sendo adquirido pelos
alunos, tendo em vista uma reflexão que busque a autonomia do pensamento do aluno.
Quando nos propomos a escrever este artigo, pensamos em desenvolver algumas relações
entre o teatro e o ensino de História. Porém, antes de ir adiante, se faz necessário um debate acerca
da própria ciência histórica, ainda mais se considerarmos que é impossível pensar uma separação
entre ensino e teoria.
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Durante o século XIX a história tinha a pretensão de ser uma ciência absolta, para isso
recorria aos métodos das ciências Naturais. A formulação historiográfica estava ligada à concepção
dos documentos escritos oficiais, cabendo ao historiador a formulação crítica documental,
colocando esses como “verdadeiros” ou “falsos”. Esse modelo buscava colocar o historiador em
uma posição de “neutralidade”, sobre isso José Carlos Reis salienta,
Os fatos falam por si e o que pensa o historiador ao seu respeito é irrelevante. Os fatos
existem objetivamente, em si brutos, e não penderiam ser recortados e construídos, mas sim
apanhados em sua integridade, para se atingir a sua verdade objetiva, isto é, eles deverão
aparecer “tais como são”. Passivo, o sujeito se deixa possuir pelo seu objeto, sem construí-
lo ou selecioná-lo (REIS, 2006, p.18).
Dessa forma, dentro da academia, os trabalhos desenvolvidos com textos verbais tornam-se
consagrados, o que os coloca como forma prioritária de expressão. Os textos não-verbais – a poesia,
as pinturas e a própria representação Cênica – configuram-se como pertencentes a um contexto
artístico e social, colocados como apêndice, tornando-se ilustração e complemento das páginas. O
advento das iconografias e de fontes alternativas para a própria construção do conteúdo
historiográfico surge a partir dos anos 1930 com a escola dos Annales1
.
Na conjectura da produção erudita, a abordagem apresentada aqui visa mostrar que a
construção do saber historiográfico estava baseada dentro das técnicas de produção do saber
positivista, ou seja, a produção que para os acadêmicos pertencentes a tradição alemã se enquadrava
dentro do seu padrão historiográfico – história como ciência – o que não significa que a produção
não pertencente a esse “enquadramento” não seja de fundamental importância para a construção
histórica, visto que durante o período que vigorava o método positivista existiam correntes que
tinham em sua estrutura fundamentação teórica em oposição ao positivismo, principalmente em
relação a incorporação da filosofia da história.
Na corrente positivista, trabalhar com a filosofia da história ou imagens era algo
inconcebível, pois os documentos escritos e oficias eram vistos como pertencentes a tal tarefa, as
imagens serviam apenas para ilustração e eram reduzidos a um campo secundário.
1 A escola dos Annales constitui-se em um movimento historiográfico. Recebe o nome “Annales” por ter surgido
através do periódico francês Revuedes Annales, sua característica era a incorporação de métodos das ciências sociais a
história. Ela se dividia em quatro fases: a primeira liderada por Marc Bloch e Lucien Fabvre; a segunda geração tem
como expoente Fernand Braudel; terceira geração vários historiadores tornam-se diretores; quarta geração a partir de
1989.
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A partir dos trabalhos de Marc Bloch e Lucien Febre, os fundadores da escola dos Annales
na década de 1930, a produção final do historiador, que é o seu texto, passou a receber novos
elementos e a incorporação de novas fontes, contribuindo assim para uma área de pesquisa maior,
com novos enfoques e com novas problemáticas.
Durante a terceira geração da escola dos Annales, também conhecida como Nova História, a
mudança na construção historiográfica ficou ainda mais acentuada, uma vez que a tendência de
novas fontes se solidifica e elementos como o cinema, dramatização, desenhos, poemas e os textos
filosóficos, entram definitivamente como fonte. O que não pode ser deixado de lado é a
rigorosidade das fontes, o texto escrito tem o seu método próprio de análise, as novas abordagens
temáticas precisam também passar por uma rigorosidade metódica de análise.
A arte como fonte histórica, da academia para a sala de aula
O advento da arte como método de ensino e aprendizagem é constantemente colocado como
possibilidade de comunicação entre professor e aluno, mas, o que é arte? A arte seria apenas o
simples trabalho manual? A arte seria um trabalho manual que representasse emoção de forma
imediata? Se as artes vêm sendo colocadas como alternativa para fugir do tradicional ensino
exclusivo pelo livro didático, não podemos esquecer que a escrita também é uma arte.
A escrita fundamenta-se na arte e a boa escrita é um trabalho de arte. Se uma imagem passa
emoção, o texto bem construído também o faz. Se a música traz emoção a discussão filosófica sobre
as formas de se relacionar com o outro também, Friedrich Wilhelm Nietzsche filósofo alemão do
século XIX, construiu seu trabalho inspirado em conceitos das artes e em artistas, um exemplo disso
é a construção dos dois tipos de mundo: O mundo apolíneo (mundo da regra) e o mundo dionisíaco
(mundo desregrado) pensados por Nietzsche que baseiam-se na própria construção da tragédia
grega através da obra do músico Richard Wagner.2
Os eruditos em larga escala usam a emoção e os escritores, agenciando obras de arte para a
construção de seu texto o que mostra que conceitos usados pelos historiadores para a construção de
seus trabalhos, desenvolvidos em consonância com a filosofia da história estão fundamentados em
conceitos das artes.
Ao analisarmos que os profissionais da área da educação, em certa medida, reproduzem o
que foi aprendido durante a graduação, um professor que teve a sua formação a partir de textos que
2 Wilhelm Richard Wagner, músico, compositor, diretor de teatro e ensaísta alemão, também conhecido por seu laço de
amizade com o filósofo Friedrich Wilhelm Nietzsche.
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tinham como teóricos autores que trabalham os conceitos artísticos para pensar a sociedade e o
mundo, pensar a história e colocar a arte como representante histórica, terá uma predisposição para
trabalhar recursos artísticos no ensino de história, mesmo que não tenha uma formação
propriamente artística.
A sala de aula como palco
Neste escrito já foi posto ponderações sobre a nova abordagem documental que surge com a
escola dos Annales, em especial a sua terceira geração, o que não significa que o trabalho erudito
não tenha anteriormente usado a arte como fonte. Nietzsche, em sua obra “O nascimento da
tragédia”, afirma que o desenvolvimento da arte está ligado à dualidade do dionisíaco e do apolíneo.
Essas dissertações de Nietzsche que, em certa escala, norteiam o seu trabalho servem de referência
para várias construções filosóficas/históricas como, por exemplo, quando Michel Foucault afirma
que, a partir do século XIX, a sexualidade não é mais vista do ponto de vista artístico e sim
científico.
O que se percebe com isso é que mesmo dentro de um viés científico, as referências para a
construção erudita eram baseadas em fontes artísticas e desde a antiguidade clássica a relação entre
teatro e educação foi colocada como uma possível linha de comunicação entre o que se ensina e o
que se aprende, isso fica claro no trabalho de Ricardo Japiassu sobre a metodologia do teatro:
Os estudos na linha de pesquisa denominada teatro e educação exigem familiaridade com o
vocabulário e os saberes destes dois extensos e complexos campos do conhecimento
humano: o teatro e a educação. Já na Antiguidade Clássica, filósofos gregos (como
Aristóteles e Platão) e romanos (Horácio e Sêneca, por exemplo) produziram escritos nos
quais foram tecidas considerações a respeito de aspectos da complexa relação entre teatro e
educação. No entanto, o incremento de uma literatura caracterizada como especificamente
debruçada sobre o binômio teatro-educação só passará de fato a existir a partir da segunda
metade do século XIX (JAPIASSU, 2001, p.23).
É preciso, pois, salientar que o ensino através do teatro a rigor não ser algo novo. A difusão
efetiva das ideias da educação por meio deste passam a ser formuladas através do pensamento de
Jean Jacques Rousseau, e são desenvolvidas e trabalhadas pelo educador britânico Caldwell Cook.
O pensamento de Rousseau serve de base para o movimento “educação ativa” liderada pelo
professor norte-americano John Dewey.
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Durante o século XX, há uma grande repercussão em todo o mundo do movimento por uma
educação ativa, e no Brasil o movimento passa a ser conhecido como “nova escola”, em sua
estrutura, a nova escola propunha uma abordagem de renovação da mentalidade dos educadores,
Sobre isso, Ebenezer Takuno de Menezes cita
No Brasil, a Escola Nova buscava a modernização, a democratização, a industrialização e
urbanização da sociedade. Os educadores que apoiavam suas ideias entendiam que a
educação seria a responsável por inserir as pessoas na ordem social. Também conhecido
como escolanovismo, a Escola Nova chegou ao País na década de 1920 com as Reformas
do Ensino de vários Estados brasileiros (EDUCABRASIL, 2001)
Dentro dos debates acadêmicos, quando o tema abordado é a melhoria da educação,
constantemente as novas abordagens e as diversidades de métodos são colocados como alternativa
para se fugir do tradicional ensino baseado apenas na leitura de textos, principalmente no que diz
respeito ao objeto pedagógico. Nesses debates, há uma crítica ao que se chama de ensino tecnicista,
que é pautado na reprodução mecanizada do conteúdo, uma padronização que desconsidera as
características do meio em que os alunos estão inseridos.
A arte como ferramenta pedagógica para fugir dessa “padronização” pode ser entendida a
partir de seu caráter de autenticidade e peculiaridade que torna a aula mais humanizada. A obra de
arte dentro da sala de aula pode ser lida como uma linha de fuga da reprodução técnica. A obra de
arte, segundo Walter Benjamim (1934), tem o seu caráter de unicidade, o que Benjamim denomina
de Aura. A arte tem a sua autenticidade, o que a reprodutividade técnica não consegue conter.
Toda aula é uma aura do ponto de vista da sua unicidade, ela é única, e a reprodução
dramatizada também tem um caráter auro, pois, por mais que se tenha o mesmo texto reproduzido
várias vezes, cada apresentação tem a sua singularidade, o seu local e espaços de improviso, assim
como a aula em sala. Na dramatização improvisada e una, o aluno está pronto a se converter em um
ator.
A Grande Depressão: o tema da peça
Nos anos 20, Nova York se estabelece como o grande centro do mundo. O desenvolvimento
e a movimentação financeira passam por ela. A cidade, além do seu potencial econômico, se torna
também referência em relação à tecnologia e à inovação, para uma empresa obter sucesso,
necessariamente precisa-se passar por Manhattan.
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A prosperidade dos anos 1920 nos Estados Unidos foi acompanhada de uma febre de
investimentos na Bolsa de Valores. Dizia-se que a melhor forma de ganhar dinheiro era comprar
ações, esperar algumas semanas e, então, vendê-las com grande lucro. Por algum tempo, foi isso
mesmo que aconteceu. Os investidores, pequenos, médios ou grandes, assistiam seu dinheiro
crescer a olhos vistos, a especulação financeira parecia não ter limites.
Com todo esse sucesso financeiro, os americanos eram estimulados a consumir cada vez
mais, as propagandas incentivavam o consumo de bens e serviços, fato que atinge uma grande
amplitude através da difusão do rádio e do advento do cinema. Era imposto um ideal de consumo
que buscava sempre o último modelo, seja de carro, geladeira, toca-discos e outros produtos
domésticos que fossem produzidos. Esse comportamento ficou conhecido como “American Way of
Life” (estilo de vida americano), tal comportamento pautava-se na ideia de patriotismo, que
consistia em ajudar no crescimento dos Estados Unidos através da circulação de capital.
Porém, ocorreu que no final dos anos 20 o valor das ações não correspondia à situação real
das empresas, fazendo com que os preços das ações começassem a despencar. Em 24 de outubro de
1929 começou uma queda que atingiria seu auge nos dias 28 e 29 da semana seguinte, o chamado
Crash (quebra), tinha início da grande depressão (1929 – 1933).
A crise em 4 atos
A vida imita a arte. Ou será que a arte imita a vida? Esse tipo de reflexão já conduziu
debates acalorados, na qual em sua base estava a vida. Afinal, a arte nada mais é do que um ato de
vida. Porém, nem sempre essa vida é colorida como nos filmes, às vezes falta a melodia da canção
ou a expressão do teatro e, nessa falta de poesia humanizada, buscamos formas de superar e tornar a
vida mais vivida. E quando o contrário acontece? O que fazer quando se tem uma vida com poesia,
com melodia e expressão e esses atos de vida nos são arrancados? O que se passa na cabeça do
cidadão Americano em 1929 quando uma vida farta de expressão é arrancada, onde a fome, o
desespero e a angustia substituem os anos felizes? Não se tem mais a mesa farte, o toca discos, o
automóvel, a vontade de viver.
As experiências relatadas aqui foram realizadas na turma do 9° ano “A” da Escola Estadual
de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena no bairro do Novo Cruzeiro na cidade de
Campina Grande-PB. A atividade foi aplicada através do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência) por meio da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, subprojeto de
(83) 3322.3222
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História, e tinha por objetivo a atividade final em resumo do assunto já abordado – avaliar o
conhecimento dos alunos através da reprodução teatralizada por eles.
O desenvolvimento da atividade “A crise em 4 atos” pretende, através do lúdico, levar o
conhecimento de forma diferenciada aos alunos, o conteúdo da Grande Depressão foi repassado
anteriormente pelo professor e pelos Pibidianos através de slides, vídeos e filmes.
Primeiramente, nos reunimos para discutir qual seria a atividade que melhor destacaria no
contexto apresentado, visto que os alunos já tinham um conhecimento prévio do assunto. A turma
foi dividida em 4 grupos, no qual cada grupo representaria um tema, posteriormente foi dado um
texto base produzidos pelos pibidianos e que fazia referência ao conteúdo apresentado
anteriormente, além de demostrar a importância da arte na vida das pessoas.
Os temas dados foram: Ato Número 1 (Os Anos Felizes), nesse tema os alunos
representariam o consumismo americano na década de 1920; Ato Número 2 (O Crash), aqui os
alunos demostrariam a reação do povo americano nos dias seguintes a quebra da bolsa e a difícil
situação social enfrentada pelos americanos; Ato Número 3 (A Quinta feira negra), nesse contexto
os alunos demostrariam as diversas faces e reações da Quinta-feira Negra, o dia em que a ocorre a
grande quebra na bolsa de valores; Ato Número 4 (O New Deal), nesse momento, o grupo demostra
o contexto das reformas e do plano econômico implantado pelo presidente Franklin Delano
Roosevelt.
Oficina de teatro: A prática
Diante da atividade proposta e dos recursos aplicados em sala de aula, a turma demostrou
um excelente desempenho. Os alunos participaram bem da dramatização, além de demostrar o
entendimento do conteúdo sobre a Grande Depressão. Percebemos que a atividade mostrou um
desempenho especial de alguns alunos que em atividades anteriores apresentaram certa timidez,
dessa forma é perceptível que a atividade quebrou um pouco as barreiras e que os alunos, cada um
dentro de sua singularidade, correspondem melhor a atividades que incitam a criatividade e o
raciocínio rápido.
Figura 1 “Momento em que os alunos estão planejando a dramatização”
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Fonte: Acervo PIBID/História.
Foi possível identificar que os alunos perceberam a importância de sua participação na aula.
De forma dinâmica, aos poucos a atividade foi se desenvolvendo e com esse resultado, percebemos
que o nosso objetivo didático/pedagógico foi alcançado na medida em que os alunos representaram
de forma criativa o conteúdo apresentado. Sabemos que a leitura é algo fundamental na formação
escolar, pois não haveria resultados satisfatórios sem a aquisição do conhecimento. Quando, por
exemplo, no tema dos anos felizes (Figura 2), os alunos fizeram uma encenação mostrando o
consumismo, usando objetos do dia a dia escolar, foi apresentado o consumismo desenfreado,
demostrando a compra de objetos em número maior que o necessário. A criatividade e o
entendimento dos alunos também são percebidos no contexto do tema Quinta-feira Negra, onde os
alunos encenaram um certo desespero ao saberem da quebra da bolsa, simulando inclusive o
suicídio.
Sabemos que há uma preocupação por parte da educação com os resultados através das
cadernetas de notas e com a aplicação do conteúdo por parte do PIBID – História, percebe-se uma
apreensão maior do conteúdo curricular, o que é um reflexo de uma aprendizagem dinâmica que
busca construir um sujeito reflexivo, pensante e com um entendimento satisfatório do conteúdo
apresentado.
Figura 2 “Alunos encenando o consumismo americano”
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Fonte: Acervo PIBID/História.
Ao abordamos temas como o discutido nessa dramaturgia, é possível entender o homem
como agente histórico. O aluno, ao representar as ações históricas, como a Grande Depressão,
coloca-se não apenas como personagem da dramatização, mas também da própria ciência histórica.
O uso do teatro na educação aprofunda o conhecimento do conteúdo além do contexto em que está
inserido. O trabalho com a dramatização desenvolve a oralidade, o trabalho em equipe, desperta o
prazer pelas artes e transforma alunos em verdadeiros artistas.
Considerações finais
Pensando a educação como provedora, temos que alimentá-la de tudo o que a sociedade tem
de melhor para oferecer aos educandos, por isso é impensável o ensino de história sem os recursos
artísticos. A arte, como elemento constituinte da humanidade, confunde-se com a história no
momento em que o elemento humano o caracteriza. Se a arte emociona, a boa aula também o faz.
A atividade desenvolvida pelos pibidianos, demostrou um resultado satisfatório, visto que
houve nas quatro apresentações um trabalho altamente criativo com os recursos ali presentes. Os
alunos utilizaram carteiras como cenário, cadernos e bolsas como produtos mercadológicos,
chegando, inclusive, à reprodução de dinheiro com folhas dos próprios cadernos. O que fica claro
na apresentação é a absorção do conteúdo anteriormente apresentado e que a atividade, até então
“nova”, desperta a criatividade e a interação de alunos que, em muitos casos, não possui uma
predisposição para outras atividades.
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Ampliar o olhar sobre as fontes de produção do conhecimento e a sua consequente
incorporação no ensino são desafios que permitem uma maior dinamização do espaço escolar,
colocando-os um ambiente mais alegre, atrativo e integrante de múltiplas linguagens.
A interação com o múltiplo coloca a escola como agente de sensibilidades, dialogando,
dessa forma, com o princípio da estética da sensibilidade inserido na legislação educacional
brasileira a partir das Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. A escola não pode tornar-se
um espaço exclusivamente discursivo. O pintor e o escultor são artistas, assim como os
historiadores e professores também o são.
Referências bibliográficas
REIS, José Carlos. A escola metódica dita “positivista”. 3.ed., Belo Horizonte: Autentica, 2006.
Nietzsche, Friedrich Wilhelm. O nascimento da tragédia. 2.ed., São Paulo: Escala, 2011.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade 1, A vontade de saber. 3.ed., Rio de Janeiro/São
Paulo: Autentica, 2015.
JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do Ensino do Teatro. 7.ed., São Paulo: Papirus, 2001.
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete Escola Nova. Dicionário
Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em:
<http://www.educabrasil.com.br/escola-nova/>. Acesso em: 08 de set. 2017.
BENJAMIM, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In:
GRUNNEWALD, José Lino (Org). A Ideia do Cinema. 1.ed, Rio de Janeiro: Civilização brasileira,
1969.
JÚNIOR, Boulos Alfredo. História Sociedade & Cidadania, 9º ano – 1° Edição. – São Paulo:
FTD, 2006. – (coleção História, Sociedade & Cidadania).
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Ensino de História por meio do teatro

  • 1. O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIAA PARTIR DAS ARTES CÊNICAS Valdeir Alves dos Santos (1); Auricélia Lopes Pereira (2); Thiago Acácio Raposo (3); Marília Cristina de Queiroz (4) (1) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes; (2) Universidade Estadual da Paraíba – Orientadora do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Docência PIBID/CAPEs/UEPB; (3) EEEF Senador Humberto Lucena – Professor Supervisor PIBID; (4) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes Resumo: O presente artigo vem relatar a experiência desenvolvida na turma do 9º ano “A” no ano letivo de 2017, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, situada no bairro Novo Cruzeiro na cidade de Campina Grande-PB, por meio do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, subprojeto de História. Analisamos neste texto a inserção da arte como meio pedagógico nas aulas de História, em especial a dramatização. As artes são colocadas como de fundamental importância para a contribuição da formação intelectual do indivíduo, tendo em vista que grandes eruditos pautaram suas análises em conceitos provenientes destes. A inserção do teatro como fonte histórica entra no contexto da Nova História cultural, a partir da terceira geração da Escola do Annales, na década de 1960. Porém, desde o século XVIII já havia trabalhos sobre o binômio teatro/educação através do pensamento de Jean Jacques Rousseau e que ganhou força através do trabalho do educador britânico Caldwell Cook que será a base do movimento “educação ativa”. No Brasil, o movimento tem seu início na década de 1920 e recebe a denominação “nova escola”, visando uma democratização do ensino baseado na reflexão. A comunicação pauta-se através do levantamento bibliográfico diversificado, no âmbito histórico/pedagógico da metodologia pedagógica da arte na construção do pensamento e como elemento na sala de aula através da atividade realizada pelos pibidianos denominada “A Crise em 4 atos”, na qual os alunos dramatizaram os acontecimentos da Crise de 1929. A atividade demostrou que o conteúdo pode ser repassado de forma dinâmica, divertida e sem a perda de sua historicidade. Palavras-chave: Dramatização, Teatro, Fonte Histórica, Crise de 1929, PIBID. Introdução O presente artigo fundamenta-se em nossa experiência como pibidianos e na produção historiográfica/filosófica de se pensar a arte, em particular o teatro, na sala de aula. Pensando a educação como sendo uma instância da sociedade, é praticamente impossível pensar a sua fundamentação desconsiderando a arte e o seu uso como meio pedagógico/cognitivo. Toda aula tem por objetivo uma comunicação. A educação se dá por meio da comunicação e os alunos anseiam por isso. Uma aula proveitosa tem por característica o seu potencial de comunicação que deve se inserir entre o que está sendo passado e o que está sendo adquirido pelos alunos, tendo em vista uma reflexão que busque a autonomia do pensamento do aluno. Quando nos propomos a escrever este artigo, pensamos em desenvolver algumas relações entre o teatro e o ensino de História. Porém, antes de ir adiante, se faz necessário um debate acerca da própria ciência histórica, ainda mais se considerarmos que é impossível pensar uma separação entre ensino e teoria. contato@enid.com.br www.enid.com.br
  • 2. Durante o século XIX a história tinha a pretensão de ser uma ciência absolta, para isso recorria aos métodos das ciências Naturais. A formulação historiográfica estava ligada à concepção dos documentos escritos oficiais, cabendo ao historiador a formulação crítica documental, colocando esses como “verdadeiros” ou “falsos”. Esse modelo buscava colocar o historiador em uma posição de “neutralidade”, sobre isso José Carlos Reis salienta, Os fatos falam por si e o que pensa o historiador ao seu respeito é irrelevante. Os fatos existem objetivamente, em si brutos, e não penderiam ser recortados e construídos, mas sim apanhados em sua integridade, para se atingir a sua verdade objetiva, isto é, eles deverão aparecer “tais como são”. Passivo, o sujeito se deixa possuir pelo seu objeto, sem construí- lo ou selecioná-lo (REIS, 2006, p.18). Dessa forma, dentro da academia, os trabalhos desenvolvidos com textos verbais tornam-se consagrados, o que os coloca como forma prioritária de expressão. Os textos não-verbais – a poesia, as pinturas e a própria representação Cênica – configuram-se como pertencentes a um contexto artístico e social, colocados como apêndice, tornando-se ilustração e complemento das páginas. O advento das iconografias e de fontes alternativas para a própria construção do conteúdo historiográfico surge a partir dos anos 1930 com a escola dos Annales1 . Na conjectura da produção erudita, a abordagem apresentada aqui visa mostrar que a construção do saber historiográfico estava baseada dentro das técnicas de produção do saber positivista, ou seja, a produção que para os acadêmicos pertencentes a tradição alemã se enquadrava dentro do seu padrão historiográfico – história como ciência – o que não significa que a produção não pertencente a esse “enquadramento” não seja de fundamental importância para a construção histórica, visto que durante o período que vigorava o método positivista existiam correntes que tinham em sua estrutura fundamentação teórica em oposição ao positivismo, principalmente em relação a incorporação da filosofia da história. Na corrente positivista, trabalhar com a filosofia da história ou imagens era algo inconcebível, pois os documentos escritos e oficias eram vistos como pertencentes a tal tarefa, as imagens serviam apenas para ilustração e eram reduzidos a um campo secundário. 1 A escola dos Annales constitui-se em um movimento historiográfico. Recebe o nome “Annales” por ter surgido através do periódico francês Revuedes Annales, sua característica era a incorporação de métodos das ciências sociais a história. Ela se dividia em quatro fases: a primeira liderada por Marc Bloch e Lucien Fabvre; a segunda geração tem como expoente Fernand Braudel; terceira geração vários historiadores tornam-se diretores; quarta geração a partir de 1989. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br
  • 3. A partir dos trabalhos de Marc Bloch e Lucien Febre, os fundadores da escola dos Annales na década de 1930, a produção final do historiador, que é o seu texto, passou a receber novos elementos e a incorporação de novas fontes, contribuindo assim para uma área de pesquisa maior, com novos enfoques e com novas problemáticas. Durante a terceira geração da escola dos Annales, também conhecida como Nova História, a mudança na construção historiográfica ficou ainda mais acentuada, uma vez que a tendência de novas fontes se solidifica e elementos como o cinema, dramatização, desenhos, poemas e os textos filosóficos, entram definitivamente como fonte. O que não pode ser deixado de lado é a rigorosidade das fontes, o texto escrito tem o seu método próprio de análise, as novas abordagens temáticas precisam também passar por uma rigorosidade metódica de análise. A arte como fonte histórica, da academia para a sala de aula O advento da arte como método de ensino e aprendizagem é constantemente colocado como possibilidade de comunicação entre professor e aluno, mas, o que é arte? A arte seria apenas o simples trabalho manual? A arte seria um trabalho manual que representasse emoção de forma imediata? Se as artes vêm sendo colocadas como alternativa para fugir do tradicional ensino exclusivo pelo livro didático, não podemos esquecer que a escrita também é uma arte. A escrita fundamenta-se na arte e a boa escrita é um trabalho de arte. Se uma imagem passa emoção, o texto bem construído também o faz. Se a música traz emoção a discussão filosófica sobre as formas de se relacionar com o outro também, Friedrich Wilhelm Nietzsche filósofo alemão do século XIX, construiu seu trabalho inspirado em conceitos das artes e em artistas, um exemplo disso é a construção dos dois tipos de mundo: O mundo apolíneo (mundo da regra) e o mundo dionisíaco (mundo desregrado) pensados por Nietzsche que baseiam-se na própria construção da tragédia grega através da obra do músico Richard Wagner.2 Os eruditos em larga escala usam a emoção e os escritores, agenciando obras de arte para a construção de seu texto o que mostra que conceitos usados pelos historiadores para a construção de seus trabalhos, desenvolvidos em consonância com a filosofia da história estão fundamentados em conceitos das artes. Ao analisarmos que os profissionais da área da educação, em certa medida, reproduzem o que foi aprendido durante a graduação, um professor que teve a sua formação a partir de textos que 2 Wilhelm Richard Wagner, músico, compositor, diretor de teatro e ensaísta alemão, também conhecido por seu laço de amizade com o filósofo Friedrich Wilhelm Nietzsche. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br
  • 4. tinham como teóricos autores que trabalham os conceitos artísticos para pensar a sociedade e o mundo, pensar a história e colocar a arte como representante histórica, terá uma predisposição para trabalhar recursos artísticos no ensino de história, mesmo que não tenha uma formação propriamente artística. A sala de aula como palco Neste escrito já foi posto ponderações sobre a nova abordagem documental que surge com a escola dos Annales, em especial a sua terceira geração, o que não significa que o trabalho erudito não tenha anteriormente usado a arte como fonte. Nietzsche, em sua obra “O nascimento da tragédia”, afirma que o desenvolvimento da arte está ligado à dualidade do dionisíaco e do apolíneo. Essas dissertações de Nietzsche que, em certa escala, norteiam o seu trabalho servem de referência para várias construções filosóficas/históricas como, por exemplo, quando Michel Foucault afirma que, a partir do século XIX, a sexualidade não é mais vista do ponto de vista artístico e sim científico. O que se percebe com isso é que mesmo dentro de um viés científico, as referências para a construção erudita eram baseadas em fontes artísticas e desde a antiguidade clássica a relação entre teatro e educação foi colocada como uma possível linha de comunicação entre o que se ensina e o que se aprende, isso fica claro no trabalho de Ricardo Japiassu sobre a metodologia do teatro: Os estudos na linha de pesquisa denominada teatro e educação exigem familiaridade com o vocabulário e os saberes destes dois extensos e complexos campos do conhecimento humano: o teatro e a educação. Já na Antiguidade Clássica, filósofos gregos (como Aristóteles e Platão) e romanos (Horácio e Sêneca, por exemplo) produziram escritos nos quais foram tecidas considerações a respeito de aspectos da complexa relação entre teatro e educação. No entanto, o incremento de uma literatura caracterizada como especificamente debruçada sobre o binômio teatro-educação só passará de fato a existir a partir da segunda metade do século XIX (JAPIASSU, 2001, p.23). É preciso, pois, salientar que o ensino através do teatro a rigor não ser algo novo. A difusão efetiva das ideias da educação por meio deste passam a ser formuladas através do pensamento de Jean Jacques Rousseau, e são desenvolvidas e trabalhadas pelo educador britânico Caldwell Cook. O pensamento de Rousseau serve de base para o movimento “educação ativa” liderada pelo professor norte-americano John Dewey. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br
  • 5. Durante o século XX, há uma grande repercussão em todo o mundo do movimento por uma educação ativa, e no Brasil o movimento passa a ser conhecido como “nova escola”, em sua estrutura, a nova escola propunha uma abordagem de renovação da mentalidade dos educadores, Sobre isso, Ebenezer Takuno de Menezes cita No Brasil, a Escola Nova buscava a modernização, a democratização, a industrialização e urbanização da sociedade. Os educadores que apoiavam suas ideias entendiam que a educação seria a responsável por inserir as pessoas na ordem social. Também conhecido como escolanovismo, a Escola Nova chegou ao País na década de 1920 com as Reformas do Ensino de vários Estados brasileiros (EDUCABRASIL, 2001) Dentro dos debates acadêmicos, quando o tema abordado é a melhoria da educação, constantemente as novas abordagens e as diversidades de métodos são colocados como alternativa para se fugir do tradicional ensino baseado apenas na leitura de textos, principalmente no que diz respeito ao objeto pedagógico. Nesses debates, há uma crítica ao que se chama de ensino tecnicista, que é pautado na reprodução mecanizada do conteúdo, uma padronização que desconsidera as características do meio em que os alunos estão inseridos. A arte como ferramenta pedagógica para fugir dessa “padronização” pode ser entendida a partir de seu caráter de autenticidade e peculiaridade que torna a aula mais humanizada. A obra de arte dentro da sala de aula pode ser lida como uma linha de fuga da reprodução técnica. A obra de arte, segundo Walter Benjamim (1934), tem o seu caráter de unicidade, o que Benjamim denomina de Aura. A arte tem a sua autenticidade, o que a reprodutividade técnica não consegue conter. Toda aula é uma aura do ponto de vista da sua unicidade, ela é única, e a reprodução dramatizada também tem um caráter auro, pois, por mais que se tenha o mesmo texto reproduzido várias vezes, cada apresentação tem a sua singularidade, o seu local e espaços de improviso, assim como a aula em sala. Na dramatização improvisada e una, o aluno está pronto a se converter em um ator. A Grande Depressão: o tema da peça Nos anos 20, Nova York se estabelece como o grande centro do mundo. O desenvolvimento e a movimentação financeira passam por ela. A cidade, além do seu potencial econômico, se torna também referência em relação à tecnologia e à inovação, para uma empresa obter sucesso, necessariamente precisa-se passar por Manhattan. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br
  • 6. A prosperidade dos anos 1920 nos Estados Unidos foi acompanhada de uma febre de investimentos na Bolsa de Valores. Dizia-se que a melhor forma de ganhar dinheiro era comprar ações, esperar algumas semanas e, então, vendê-las com grande lucro. Por algum tempo, foi isso mesmo que aconteceu. Os investidores, pequenos, médios ou grandes, assistiam seu dinheiro crescer a olhos vistos, a especulação financeira parecia não ter limites. Com todo esse sucesso financeiro, os americanos eram estimulados a consumir cada vez mais, as propagandas incentivavam o consumo de bens e serviços, fato que atinge uma grande amplitude através da difusão do rádio e do advento do cinema. Era imposto um ideal de consumo que buscava sempre o último modelo, seja de carro, geladeira, toca-discos e outros produtos domésticos que fossem produzidos. Esse comportamento ficou conhecido como “American Way of Life” (estilo de vida americano), tal comportamento pautava-se na ideia de patriotismo, que consistia em ajudar no crescimento dos Estados Unidos através da circulação de capital. Porém, ocorreu que no final dos anos 20 o valor das ações não correspondia à situação real das empresas, fazendo com que os preços das ações começassem a despencar. Em 24 de outubro de 1929 começou uma queda que atingiria seu auge nos dias 28 e 29 da semana seguinte, o chamado Crash (quebra), tinha início da grande depressão (1929 – 1933). A crise em 4 atos A vida imita a arte. Ou será que a arte imita a vida? Esse tipo de reflexão já conduziu debates acalorados, na qual em sua base estava a vida. Afinal, a arte nada mais é do que um ato de vida. Porém, nem sempre essa vida é colorida como nos filmes, às vezes falta a melodia da canção ou a expressão do teatro e, nessa falta de poesia humanizada, buscamos formas de superar e tornar a vida mais vivida. E quando o contrário acontece? O que fazer quando se tem uma vida com poesia, com melodia e expressão e esses atos de vida nos são arrancados? O que se passa na cabeça do cidadão Americano em 1929 quando uma vida farta de expressão é arrancada, onde a fome, o desespero e a angustia substituem os anos felizes? Não se tem mais a mesa farte, o toca discos, o automóvel, a vontade de viver. As experiências relatadas aqui foram realizadas na turma do 9° ano “A” da Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena no bairro do Novo Cruzeiro na cidade de Campina Grande-PB. A atividade foi aplicada através do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) por meio da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, subprojeto de (83) 3322.3222 contato@enid.com.br
  • 7. História, e tinha por objetivo a atividade final em resumo do assunto já abordado – avaliar o conhecimento dos alunos através da reprodução teatralizada por eles. O desenvolvimento da atividade “A crise em 4 atos” pretende, através do lúdico, levar o conhecimento de forma diferenciada aos alunos, o conteúdo da Grande Depressão foi repassado anteriormente pelo professor e pelos Pibidianos através de slides, vídeos e filmes. Primeiramente, nos reunimos para discutir qual seria a atividade que melhor destacaria no contexto apresentado, visto que os alunos já tinham um conhecimento prévio do assunto. A turma foi dividida em 4 grupos, no qual cada grupo representaria um tema, posteriormente foi dado um texto base produzidos pelos pibidianos e que fazia referência ao conteúdo apresentado anteriormente, além de demostrar a importância da arte na vida das pessoas. Os temas dados foram: Ato Número 1 (Os Anos Felizes), nesse tema os alunos representariam o consumismo americano na década de 1920; Ato Número 2 (O Crash), aqui os alunos demostrariam a reação do povo americano nos dias seguintes a quebra da bolsa e a difícil situação social enfrentada pelos americanos; Ato Número 3 (A Quinta feira negra), nesse contexto os alunos demostrariam as diversas faces e reações da Quinta-feira Negra, o dia em que a ocorre a grande quebra na bolsa de valores; Ato Número 4 (O New Deal), nesse momento, o grupo demostra o contexto das reformas e do plano econômico implantado pelo presidente Franklin Delano Roosevelt. Oficina de teatro: A prática Diante da atividade proposta e dos recursos aplicados em sala de aula, a turma demostrou um excelente desempenho. Os alunos participaram bem da dramatização, além de demostrar o entendimento do conteúdo sobre a Grande Depressão. Percebemos que a atividade mostrou um desempenho especial de alguns alunos que em atividades anteriores apresentaram certa timidez, dessa forma é perceptível que a atividade quebrou um pouco as barreiras e que os alunos, cada um dentro de sua singularidade, correspondem melhor a atividades que incitam a criatividade e o raciocínio rápido. Figura 1 “Momento em que os alunos estão planejando a dramatização” (83) 3322.3222 contato@enid.com.br
  • 8. Fonte: Acervo PIBID/História. Foi possível identificar que os alunos perceberam a importância de sua participação na aula. De forma dinâmica, aos poucos a atividade foi se desenvolvendo e com esse resultado, percebemos que o nosso objetivo didático/pedagógico foi alcançado na medida em que os alunos representaram de forma criativa o conteúdo apresentado. Sabemos que a leitura é algo fundamental na formação escolar, pois não haveria resultados satisfatórios sem a aquisição do conhecimento. Quando, por exemplo, no tema dos anos felizes (Figura 2), os alunos fizeram uma encenação mostrando o consumismo, usando objetos do dia a dia escolar, foi apresentado o consumismo desenfreado, demostrando a compra de objetos em número maior que o necessário. A criatividade e o entendimento dos alunos também são percebidos no contexto do tema Quinta-feira Negra, onde os alunos encenaram um certo desespero ao saberem da quebra da bolsa, simulando inclusive o suicídio. Sabemos que há uma preocupação por parte da educação com os resultados através das cadernetas de notas e com a aplicação do conteúdo por parte do PIBID – História, percebe-se uma apreensão maior do conteúdo curricular, o que é um reflexo de uma aprendizagem dinâmica que busca construir um sujeito reflexivo, pensante e com um entendimento satisfatório do conteúdo apresentado. Figura 2 “Alunos encenando o consumismo americano” (83) 3322.3222 contato@enid.com.br
  • 9. Fonte: Acervo PIBID/História. Ao abordamos temas como o discutido nessa dramaturgia, é possível entender o homem como agente histórico. O aluno, ao representar as ações históricas, como a Grande Depressão, coloca-se não apenas como personagem da dramatização, mas também da própria ciência histórica. O uso do teatro na educação aprofunda o conhecimento do conteúdo além do contexto em que está inserido. O trabalho com a dramatização desenvolve a oralidade, o trabalho em equipe, desperta o prazer pelas artes e transforma alunos em verdadeiros artistas. Considerações finais Pensando a educação como provedora, temos que alimentá-la de tudo o que a sociedade tem de melhor para oferecer aos educandos, por isso é impensável o ensino de história sem os recursos artísticos. A arte, como elemento constituinte da humanidade, confunde-se com a história no momento em que o elemento humano o caracteriza. Se a arte emociona, a boa aula também o faz. A atividade desenvolvida pelos pibidianos, demostrou um resultado satisfatório, visto que houve nas quatro apresentações um trabalho altamente criativo com os recursos ali presentes. Os alunos utilizaram carteiras como cenário, cadernos e bolsas como produtos mercadológicos, chegando, inclusive, à reprodução de dinheiro com folhas dos próprios cadernos. O que fica claro na apresentação é a absorção do conteúdo anteriormente apresentado e que a atividade, até então “nova”, desperta a criatividade e a interação de alunos que, em muitos casos, não possui uma predisposição para outras atividades. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br
  • 10. Ampliar o olhar sobre as fontes de produção do conhecimento e a sua consequente incorporação no ensino são desafios que permitem uma maior dinamização do espaço escolar, colocando-os um ambiente mais alegre, atrativo e integrante de múltiplas linguagens. A interação com o múltiplo coloca a escola como agente de sensibilidades, dialogando, dessa forma, com o princípio da estética da sensibilidade inserido na legislação educacional brasileira a partir das Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. A escola não pode tornar-se um espaço exclusivamente discursivo. O pintor e o escultor são artistas, assim como os historiadores e professores também o são. Referências bibliográficas REIS, José Carlos. A escola metódica dita “positivista”. 3.ed., Belo Horizonte: Autentica, 2006. Nietzsche, Friedrich Wilhelm. O nascimento da tragédia. 2.ed., São Paulo: Escala, 2011. FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade 1, A vontade de saber. 3.ed., Rio de Janeiro/São Paulo: Autentica, 2015. JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do Ensino do Teatro. 7.ed., São Paulo: Papirus, 2001. MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete Escola Nova. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/escola-nova/>. Acesso em: 08 de set. 2017. BENJAMIM, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: GRUNNEWALD, José Lino (Org). A Ideia do Cinema. 1.ed, Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1969. JÚNIOR, Boulos Alfredo. História Sociedade & Cidadania, 9º ano – 1° Edição. – São Paulo: FTD, 2006. – (coleção História, Sociedade & Cidadania). (83) 3322.3222 contato@enid.com.br