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O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA:
OBSTÁCULOS, PRÁTICAS E REFLEXÕES
Marília Cristina de Queiroz (1); Auricélia Lopes Pereira (2); Thiago Acácio Raposo (3);
Valdeir Alves dos Santos (4).
(1) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail;
mariliacristina_2010@hotmail.com (2) Universidade Estadual da Paraíba – Docente,
auricelialpereira@hotmail.com; (3) EEEF Senador Humberto Lucena – Professor Supervisor PIBID,
thiagoraposo20@gmail.com. (4) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail:
Valdeiralves14@gmail.com
Resumo: O presente artigo versa sobre a experiência vivenciada em sala de aula por uma licencianda,
bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do Curso de Graduação
de História, em torno da ampliação dos recursos didáticos na sala de aula, usando as histórias em
quadrinhos como um aporte metodológico para o ensino-aprendizagem, respaldado nas HQs
bibliográficas: Maus e o Boxeador. Tais obras foram utilizadas como um conteúdo complementar
sobre a temática do nazismo, tendo em vista que essas HQs apresentam a história de sobreviventes dos
campos de concentração nazistas, relatando assim fatos históricos do período correspondente a
Segunda Guerra Mundial. A inserção das HQs, enquanto uma ferramenta de ensino-aprendizagem,
ocorreu paulatinamente, estas ficaram por muito tempo à margem do âmbito educacional onde foram
estereotipadas e marginalizadas pela sociedade; é a partir dos anos de 1990 que as histórias em
quadrinhos vêm a conquistar seu espaço na área educacional no Brasil, com a promulgação da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB) em 1996, que possibilita a inclusão de novas tecnologias e
linguagens na sala de aula e com o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) que possibilitou a
compra e distribuição de histórias em quadrinhos para os acervos das bibliotecas escolares. As HQs,
quando apropriadas corretamente pelos professores, contribuem para o processo da construção do
saber dos educandos, onde as mesmas precisam ser analisadas e trabalhadas além de gênero visual e
textuais, mas também como portadoras de eventos históricos e transmissores de ideologias. Tendo
como referencial teórico Ângela Rama e Waldomiro Vergueiro para o desenvolvimento do presente
trabalho.
Palavras-chave: História em Quadrinhos, Ensino-aprendizagem, Desafios, PIBID.
Introdução
Diariamente, a sociedade contemporânea perpassa por mudanças em todos os seus
segmentos, refletindo diretamente na vida do ser humano. O surgimento de inovações
tecnológicas desencadeou a necessidade de reformulações no âmbito educacional, fazendo-se
necessário que os professores inovem as suas práticas de ensino-aprendizagem. Segundo
Vergueiro (2009), um dos maiores desafios, atualmente, para os educadores é fazer com que
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os conteúdos apresentados na forma de textos e aulas expositivas despertem e tenham a
atenção dos alunos.
Compreendendo a dificuldade dos docentes de promover uma interatividade entre os
conteúdos e os estudantes, o presente artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre
o uso das histórias em quadrinhos em sala de aula, como um aporte metodológico para o
ensino-aprendizagem. Tais reflexões foram pautadas na experiência vivenciada em sala de
aula por uma licenciada, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID) do Curso de Graduação de História. Tendo como fundamentação teórica para o
desenvolvimento do presente artigo, Paula Ramos e Waldomiro Vergueiro.
A experiência foi realizada na turma de ‘’9º ano’’ do ensino médio, na Escola Estadual
de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, Campina Grande – Paraíba, em maio de
2017. A escola atende uma comunidade majoritariamente carente no bairro do Novo Cruzeiro
e de localidades próximas como, por exemplo, as Três Irmãs, onde a maioria das moradias
foram construídas e entregues pelo governo para a população de baixa renda.
Pautado na introdução de novas metodologias de ensino-aprendizagem, a condução da
aula se deu através de dois eixos: Jogo didático e História em quadrinhos. A turma foi
dividida em duas equipes para disputar o jogo ‘’montando e conhecendo a história do
nazismo’’, onde cada equipe recebeu dez imagens diferentes que representavam as obras de
HQs: Maus e o Boxeador, obras essas que foram baseadas na história de sobreviventes do
holocausto. Conforme os educandos respondiam corretamente as questões explanadas sobre o
conteúdo do nazismo, iam colando as imagens na cartolina, enquanto que a pibidiana
explicava sobre os quadrinhos Maus e Boxeador.
A história das histórias em quadrinhos
As histórias em quadrinhos se encontram presentes na humanidade desde a pré-
história, mesmo que de forma distinta das atuais HQs. As imagens rupestres pintadas nas
cavernas mostrando o dia-a-dia das primeiras civilizações utilizavam da forma que, nos dias
de hoje, conhecemos por arte sequencial. A arte sequencial é um dos fundamentos das HQs,
que usufrui de um encadeamento de imagens em sequência para transmitir alguma informação
ou narrar uma história.
Na Idade Média, podemos observar outra característica que viriam posteriormente
fazer parte das histórias em quadrinhos: a ‘’vida exemplar’’. As imagens expostas nas Igrejas
Católicas transformaram-se na ‘’bíblia dos iletrados’’,
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pois narravam passagens bíblicas exercendo a função de catequese e do modo de vida que a
população deveria seguir, aonde aqueles que não obedecessem às ordens sacras seriam
castigados como reafirmavam as imagens.
Segundo RAMA e VERGUEIRO
Nos anos 50, na China comunista, o governo de Mao Tse-Tung1 utilizou fartamente
a linguagem das histórias em quadrinhos em campanhas “educativas”, utilizando-se
do mesmo modelo de retratar “vidas exemplares” explorado pelas revistas religiosas,
mas enfocando representantes da nova sociedade que se pretendia estabelecer no
país. As histórias podiam enfocar, por exemplo, a vida de um soldado que, a
caminho de seu quartel, ao encontrar uma pobre velhinha sem forças para caminhar,
desviava-se de seu caminho e a levava às costas até sua casa, passando a imagem de
“solidariedade” que o governo chinês pretendia vender à população (2009, p.25).
A imensa popularidade das HQs junto ao público leitor e a sua propagação pelo
mundo fez com que as mesmas fossem apropriadas para diferentes fins, principalmente para
difundir ideologias, despertar o nacionalismo, narrar histórias de personagens e para expor
princípios morais e de cidadania.
Durante o processo para a aceitação das Histórias em Quadrinhos perante a sociedade
e no âmbito educacional, vários foram os problemas encontrados. Segundo RAMA e
VERGUEIRO (2010), o médico psiquiatra, Fredric Wertham, efetuou uma campanha contra
as HQs, em seu livro denominado: A sedução dos inocentes, publicado em 1954, onde
alertava para os efeitos maléficos que a leitura de histórias em quadrinhos causava nos jovens.
Dentre esses efeitos, Wertham destacava o quadrinho de Batman e Robin que propiciaria o
homossexualismo e o quadrinho do Superman, que poderia levar os jovens ao suicídio, pois
iam querer imitar os seus heróis.
Frente às acusações, a associação de quadrinhos americanas desenvolveu um código
de qualidade que passou a vigorar em todas as HQs. No Brasil, as revistas também sofreram
manifestações contrárias acerca das suas publicações de modo que, foi elaborado um código
próprio de qualidade.
Aqui no Brasil, já em 1928, surgiram as primeiras críticas formais contra as
historinhas: a Associação Brasileira de Educadores (ABE) fez um protesto contra os
quadrinhos, porque eles “incutiam hábitos estrangeiros nas crianças”. Na década
seguinte, em 1939, diversos bispos reunidos na cidade de São Carlos (SP) deram
continuidade à xenofobia, propondo até mesmo a censura aos quadrinhos, porque
eles traziam “temas estrangeiros prejudiciais às crianças (CARVALHO, 2006, p.32).
Observemos alguns decretos do código de ética e legislações de censura aos
quadrinhos (1965):
I – As histórias em quadrinhos
devem ser um instrumento de
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educação, formação moral, propaganda dos bons sentimentos e exaltação das
virtudes sociais e individuais.
II – A menção dos defeitos físicos e das deformidades deverá ser evitada.
III – A família não pode ser exposta a qualquer tratamento desrespeitoso, nem o
divórcio apresentado como sendo uma solução para as dificuldades conjugais.
IV – Relações sexuais, cenas de amor excessivamente realistas, anormalidades
sexuais, sedução e violência carnal não podem ser apresentadas nem sequer
sugeridas.
Como podemos observar mediante o código apresentado, as revistas em quadrinhos
teriam que conduzir princípios morais e defender os valores religiosos da época, guiando os
seus leitores a seguirem uma vida exemplar.
Mas, é nas últimas décadas do século XX que as revistas em quadrinhos obtêm um
novo espaço na sociedade, aonde conseguiram se desvincular das características
preconceituosas antes impostas a elas. Para RAMA e VERGUEIRO (2010), as HQs passaram
a ser vistas como um sistema de comunicação e uma forma de manifestação artística.
As HQs e a educação
O processo para o aceitamento das histórias em quadrinhos no ambiente educacional
ocorreu paulatinamente. Até os dias de hoje, infelizmente encontramos educadores e pais que
veem as revistas unicamente como um objeto de lazer e entretenimento, aonde se o filho
cometer alguma rebeldia, os pais retiram suas HQs como forma de castiga-los.
Apesar de sua imensa popularidade junto ao público leitor – composto
principalmente por jovens e adolescentes – e das altíssimas tiragens das revistas, a
leitura de histórias em quadrinhos passou a ser estigmatizada pelas camadas ditas
‘’pensantes’’ da sociedade. Tinha-se como certo que sua leitura afastava as crianças
de ‘’objetivos mais nobres’’ – como o conhecimento do ‘’mundo dos livros’’ e o
estudo de ‘’assuntos sérios’’ -, que causava prejuízos ao rendimento escolar e
poderia, inclusive, gerar consequências ainda mais aterradoras, como o
embotamento do raciocínio lógico, a dificuldade para apreensão de ideias abstratas e
o mergulho em um ambiente imaginativo prejudicial ao relacionamento social e
afeito de seus leitores (RAMA, VERGUEIRO, 2010. P,16).
O processo para o rompimento do preconceito dos educadores sobre as revistas em
quadrinhos e as novas tecnologias no âmbito educacional é árduo, mas necessário ser feito.
Processo este que deve ser iniciado na academia, onde projetos, a exemplo do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), possibilitam aos licenciados
conduzirem as aulas com diferentes aportes metodológicos, relacionando a prática com a
teoria. O Componente Curricular ‘’Tópico em Ensino de História’’ no curso de História da
Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, representa
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outra grande conquista para a formação docente e para quebra de preconceitos, pois
possibilita aos futuros professores a chance aprenderem a fazer uso dos novos métodos de
ensino.
As histórias em quadrinhos carecem de serem enxergadas sob novas perspectivas, o
professor não deve usa-las unicamente como um instrumento de narração e sim para
construção do saber histórico e para a formação social do indivíduo, tendo como proposito
estabelecer uma interatividade entre os eventos históricos, conteúdo das revistas e a realidade
dos educandos. Entretanto, não basta a mudança apenas por parte dos educadores, a família
também necessita de um outro olhar sob as HQs, compreendendo-as como um recurso para a
prática da leitura. Segundo Carvalho,
A prática de leitura só acontece quando é motivada pela necessidade e pelo prazer.
Ler é necessário porque o leitor é um ser social que não sobrevive sem obter
informações, construir algo, desenvolver um projeto, interar-se do que existe fora de
si e de repente se descobrir. Ler é prazeroso porque é uma atividade lúdica que nutre
e estimula o imaginário, diverte e desenvolve o espírito, desperta sensações e a
criticidade (CARVALHO, 2004 Grifo do autor).
O ápice da inclusão das histórias em quadrinhos no âmbito educacional ocorre em 20
dezembro 1996, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB). Segundo Vergueiro, o texto contido na LDB apontava para a necessidade da inclusão
de outras linguagens e manifestações artísticas no processo de ensino-aprendizagem. E a
partir do Plano Nacional de Bibliotecas na Escola (2006), tal programa viabiliza o incentivo à
leitura dos alunos e professores através da distribuição de acervos de obras literárias, onde
estão inclusas nesses acervos obras de HQs para auxiliarem no processo de ensino-
aprendizagem.
Observemos alguns decretos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:
Item II do art. 3° da Lei diz que a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber ‘’é uma das bases do ensino’’.
Item II 1° do art. 36 registra, de forma mais explícita, que, entre as diretrizes para o
currículo do ensino médio, está o conhecimento de ‘’formas contemporâneas de
linguagem’’.
Tais diretrizes abriram as portas não só para a introdução das histórias em quadrinhos,
mas também para outros aportes metodológicos, como: o jogo, o filme, a música, a charge, o
teatro, entre outros. Desse modo, os educadores poderiam conduzir suas aulas apoiados em
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diferentes recursos didáticos, desvinculando-se assim parcialmente dos livros didáticos.
Entre as diferentes temáticas presentes nas HQs, as mesmas denotam em seus
conteúdos bibliografias de determinados personagens históricos que, quando devidamente
trabalhadas, apresentam excelentes resultados na formação do conhecimento dos educandos.
Partindo do pressuposto da construção do saber histórico através das revistas em quadrinhos a
licencianda expôs duas HQs: Maus – Boxeador.
Figura 1 - ‘’Quadrinhos Maus’’
Fonte: História em Quadrinhos Nrelondrina1
.
O quadrinho Maus escrito pelo cartunista Art Spiegelman, relata parte da história do
seu próprio pai, um judeu polonês sobrevivente do holocausto, Vladek Spiegelman. Vladek
narra para o seu filho Art o período em que ficou preso pelos nazistas no campo de
concentração, evidenciando a perseguição que os judeus sofreram e a crueldade que lhes
foram impostas.
No quadrinho, os judeus são caracterizados como ratos; os nazistas como gatos e os
poloneses não-judeus como porcos. Na figura 1, podemos observar fatos históricos que
ocorreram durante o período da Segunda Guerra Mundial, onde os ratos (judeus) foram
1
Disponível em: <http://historiaequadrinhosnrelondrina.pbworks.com>. Acesso em: 8 set. 2017.
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obrigados a venderem os seus bens materiais por valores insignificantes aos gatos (nazistas)
que os tratavam como, imundos. Apresentando o extermínio dos ratos, mostrando as suas
comunidades completamente desertas.
Figura 2 - ‘’Quadrinho Boxeador’’
Fonte: Paul Gravett2
.
A história em quadrinho ‘’O Boxeador’’, escrita pelo cartunista e designer gráfico
Reinhard Kleist, é baseada em fatos reais. A história relata o drama vivenciado pelo pugilista
judeu polonês Hertzko Haft, que ainda jovem foi enviado para o campo de concentração de
Auschwitz, onde para conseguir sobreviver, precisou lutar contra outros judeus. A Figura 2,
apresenta uma espécie de luta entre judeus sob o olhar de um oficial nazista e dos próximos
lutadores, ou seja, judeus. O destino do perdedor do combate já estava traçado antes mesmo
de ser iniciado, seria os crematórios. Podendo ser possível identificar, através da leitura da
HQ, que os nazistas construíram fornos crematórios para exterminar milhares de judeus
durante o período da Segunda Guerra Mundial.
2
Disponível em: <http://8inverso.com.br/tag/o-boxeador/>. Acesso em: 8 set. 2017.
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Montando e Conhecendo a História do Nazismo
Figura 3 ‘’Alunos participando do jogo’’
Fonte: Acervo PIBID-História UEPB.
Figura 4 ‘’HQs abordadas’’
Fonte: Acervo PIBID-História UEPB.
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Considerações finais
A tarefa de incluir os quadrinhos como um recurso na construção do saber no âmbito
educacional requer o empenho dos educadores. Como podemos observar as políticas públicas
possibilitaram o uso dos quadrinhos para a prática de ensino-aprendizagem e disponibilizaram
para as bibliotecas das escolas centenas de revistas de diferentes gêneros. Para fazer uso das
mesmas como um aporte metodológico, os professores devem antes de tudo se desprenderem
de seus próprios preconceitos em tornos das HQs e passar a analisá-las como um instrumento
mediador entre os conteúdos presentes na revista e contextos históricos.
É importante que os educadores instiguem a criticidade e a curiosidade dos estudantes
a respeito das revistas, conscientizando-os sobre importância de ler as HQs com um olhar
crítico e buscar outras fontes documentais para confirmar as informações ali contidas,
principalmente quando retratam bibliografias de personagens históricos, pois assim como
jornais, propagandas, filmes e livros, as histórias em quadrinhos também são portadoras de
ideologias e intencionalidades, de modo que, torna-se indispensável à presença do professor
durante a leitura do quadrinho em sala de aula.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394 de 1996. Brasília,
1996.
CARVALHO, DJota. A educação está no gibi. Campinas: Papirus, 2006.
Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula / Alexandre Barbosa, Paulo Ramos,
Túlio Vilela ; Angela Rama, Waldomiro Vergueiro, (orgs.) 4. ed. – São Paulo : Contexto,
2010. – (Coleção Como usar na sala de aula).
Quadrinhos na educação : da rejeição á prática / Waldomiro Vergueiro, Paulo Ramos
(orgs.). – São Paulo : Contexto, 2009.
SPIEGELMAN, Art. Maus: a história de um sobrevivente. São Paulo: Companhia das
Letras, 2005.

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ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁTICAS E REFLEXÕES.

  • 1. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁTICAS E REFLEXÕES Marília Cristina de Queiroz (1); Auricélia Lopes Pereira (2); Thiago Acácio Raposo (3); Valdeir Alves dos Santos (4). (1) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail; mariliacristina_2010@hotmail.com (2) Universidade Estadual da Paraíba – Docente, auricelialpereira@hotmail.com; (3) EEEF Senador Humberto Lucena – Professor Supervisor PIBID, thiagoraposo20@gmail.com. (4) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail: Valdeiralves14@gmail.com Resumo: O presente artigo versa sobre a experiência vivenciada em sala de aula por uma licencianda, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do Curso de Graduação de História, em torno da ampliação dos recursos didáticos na sala de aula, usando as histórias em quadrinhos como um aporte metodológico para o ensino-aprendizagem, respaldado nas HQs bibliográficas: Maus e o Boxeador. Tais obras foram utilizadas como um conteúdo complementar sobre a temática do nazismo, tendo em vista que essas HQs apresentam a história de sobreviventes dos campos de concentração nazistas, relatando assim fatos históricos do período correspondente a Segunda Guerra Mundial. A inserção das HQs, enquanto uma ferramenta de ensino-aprendizagem, ocorreu paulatinamente, estas ficaram por muito tempo à margem do âmbito educacional onde foram estereotipadas e marginalizadas pela sociedade; é a partir dos anos de 1990 que as histórias em quadrinhos vêm a conquistar seu espaço na área educacional no Brasil, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) em 1996, que possibilita a inclusão de novas tecnologias e linguagens na sala de aula e com o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) que possibilitou a compra e distribuição de histórias em quadrinhos para os acervos das bibliotecas escolares. As HQs, quando apropriadas corretamente pelos professores, contribuem para o processo da construção do saber dos educandos, onde as mesmas precisam ser analisadas e trabalhadas além de gênero visual e textuais, mas também como portadoras de eventos históricos e transmissores de ideologias. Tendo como referencial teórico Ângela Rama e Waldomiro Vergueiro para o desenvolvimento do presente trabalho. Palavras-chave: História em Quadrinhos, Ensino-aprendizagem, Desafios, PIBID. Introdução Diariamente, a sociedade contemporânea perpassa por mudanças em todos os seus segmentos, refletindo diretamente na vida do ser humano. O surgimento de inovações tecnológicas desencadeou a necessidade de reformulações no âmbito educacional, fazendo-se necessário que os professores inovem as suas práticas de ensino-aprendizagem. Segundo Vergueiro (2009), um dos maiores desafios, atualmente, para os educadores é fazer com que
  • 2. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br os conteúdos apresentados na forma de textos e aulas expositivas despertem e tenham a atenção dos alunos. Compreendendo a dificuldade dos docentes de promover uma interatividade entre os conteúdos e os estudantes, o presente artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre o uso das histórias em quadrinhos em sala de aula, como um aporte metodológico para o ensino-aprendizagem. Tais reflexões foram pautadas na experiência vivenciada em sala de aula por uma licenciada, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do Curso de Graduação de História. Tendo como fundamentação teórica para o desenvolvimento do presente artigo, Paula Ramos e Waldomiro Vergueiro. A experiência foi realizada na turma de ‘’9º ano’’ do ensino médio, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, Campina Grande – Paraíba, em maio de 2017. A escola atende uma comunidade majoritariamente carente no bairro do Novo Cruzeiro e de localidades próximas como, por exemplo, as Três Irmãs, onde a maioria das moradias foram construídas e entregues pelo governo para a população de baixa renda. Pautado na introdução de novas metodologias de ensino-aprendizagem, a condução da aula se deu através de dois eixos: Jogo didático e História em quadrinhos. A turma foi dividida em duas equipes para disputar o jogo ‘’montando e conhecendo a história do nazismo’’, onde cada equipe recebeu dez imagens diferentes que representavam as obras de HQs: Maus e o Boxeador, obras essas que foram baseadas na história de sobreviventes do holocausto. Conforme os educandos respondiam corretamente as questões explanadas sobre o conteúdo do nazismo, iam colando as imagens na cartolina, enquanto que a pibidiana explicava sobre os quadrinhos Maus e Boxeador. A história das histórias em quadrinhos As histórias em quadrinhos se encontram presentes na humanidade desde a pré- história, mesmo que de forma distinta das atuais HQs. As imagens rupestres pintadas nas cavernas mostrando o dia-a-dia das primeiras civilizações utilizavam da forma que, nos dias de hoje, conhecemos por arte sequencial. A arte sequencial é um dos fundamentos das HQs, que usufrui de um encadeamento de imagens em sequência para transmitir alguma informação ou narrar uma história. Na Idade Média, podemos observar outra característica que viriam posteriormente fazer parte das histórias em quadrinhos: a ‘’vida exemplar’’. As imagens expostas nas Igrejas Católicas transformaram-se na ‘’bíblia dos iletrados’’,
  • 3. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br pois narravam passagens bíblicas exercendo a função de catequese e do modo de vida que a população deveria seguir, aonde aqueles que não obedecessem às ordens sacras seriam castigados como reafirmavam as imagens. Segundo RAMA e VERGUEIRO Nos anos 50, na China comunista, o governo de Mao Tse-Tung1 utilizou fartamente a linguagem das histórias em quadrinhos em campanhas “educativas”, utilizando-se do mesmo modelo de retratar “vidas exemplares” explorado pelas revistas religiosas, mas enfocando representantes da nova sociedade que se pretendia estabelecer no país. As histórias podiam enfocar, por exemplo, a vida de um soldado que, a caminho de seu quartel, ao encontrar uma pobre velhinha sem forças para caminhar, desviava-se de seu caminho e a levava às costas até sua casa, passando a imagem de “solidariedade” que o governo chinês pretendia vender à população (2009, p.25). A imensa popularidade das HQs junto ao público leitor e a sua propagação pelo mundo fez com que as mesmas fossem apropriadas para diferentes fins, principalmente para difundir ideologias, despertar o nacionalismo, narrar histórias de personagens e para expor princípios morais e de cidadania. Durante o processo para a aceitação das Histórias em Quadrinhos perante a sociedade e no âmbito educacional, vários foram os problemas encontrados. Segundo RAMA e VERGUEIRO (2010), o médico psiquiatra, Fredric Wertham, efetuou uma campanha contra as HQs, em seu livro denominado: A sedução dos inocentes, publicado em 1954, onde alertava para os efeitos maléficos que a leitura de histórias em quadrinhos causava nos jovens. Dentre esses efeitos, Wertham destacava o quadrinho de Batman e Robin que propiciaria o homossexualismo e o quadrinho do Superman, que poderia levar os jovens ao suicídio, pois iam querer imitar os seus heróis. Frente às acusações, a associação de quadrinhos americanas desenvolveu um código de qualidade que passou a vigorar em todas as HQs. No Brasil, as revistas também sofreram manifestações contrárias acerca das suas publicações de modo que, foi elaborado um código próprio de qualidade. Aqui no Brasil, já em 1928, surgiram as primeiras críticas formais contra as historinhas: a Associação Brasileira de Educadores (ABE) fez um protesto contra os quadrinhos, porque eles “incutiam hábitos estrangeiros nas crianças”. Na década seguinte, em 1939, diversos bispos reunidos na cidade de São Carlos (SP) deram continuidade à xenofobia, propondo até mesmo a censura aos quadrinhos, porque eles traziam “temas estrangeiros prejudiciais às crianças (CARVALHO, 2006, p.32). Observemos alguns decretos do código de ética e legislações de censura aos quadrinhos (1965): I – As histórias em quadrinhos devem ser um instrumento de
  • 4. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br educação, formação moral, propaganda dos bons sentimentos e exaltação das virtudes sociais e individuais. II – A menção dos defeitos físicos e das deformidades deverá ser evitada. III – A família não pode ser exposta a qualquer tratamento desrespeitoso, nem o divórcio apresentado como sendo uma solução para as dificuldades conjugais. IV – Relações sexuais, cenas de amor excessivamente realistas, anormalidades sexuais, sedução e violência carnal não podem ser apresentadas nem sequer sugeridas. Como podemos observar mediante o código apresentado, as revistas em quadrinhos teriam que conduzir princípios morais e defender os valores religiosos da época, guiando os seus leitores a seguirem uma vida exemplar. Mas, é nas últimas décadas do século XX que as revistas em quadrinhos obtêm um novo espaço na sociedade, aonde conseguiram se desvincular das características preconceituosas antes impostas a elas. Para RAMA e VERGUEIRO (2010), as HQs passaram a ser vistas como um sistema de comunicação e uma forma de manifestação artística. As HQs e a educação O processo para o aceitamento das histórias em quadrinhos no ambiente educacional ocorreu paulatinamente. Até os dias de hoje, infelizmente encontramos educadores e pais que veem as revistas unicamente como um objeto de lazer e entretenimento, aonde se o filho cometer alguma rebeldia, os pais retiram suas HQs como forma de castiga-los. Apesar de sua imensa popularidade junto ao público leitor – composto principalmente por jovens e adolescentes – e das altíssimas tiragens das revistas, a leitura de histórias em quadrinhos passou a ser estigmatizada pelas camadas ditas ‘’pensantes’’ da sociedade. Tinha-se como certo que sua leitura afastava as crianças de ‘’objetivos mais nobres’’ – como o conhecimento do ‘’mundo dos livros’’ e o estudo de ‘’assuntos sérios’’ -, que causava prejuízos ao rendimento escolar e poderia, inclusive, gerar consequências ainda mais aterradoras, como o embotamento do raciocínio lógico, a dificuldade para apreensão de ideias abstratas e o mergulho em um ambiente imaginativo prejudicial ao relacionamento social e afeito de seus leitores (RAMA, VERGUEIRO, 2010. P,16). O processo para o rompimento do preconceito dos educadores sobre as revistas em quadrinhos e as novas tecnologias no âmbito educacional é árduo, mas necessário ser feito. Processo este que deve ser iniciado na academia, onde projetos, a exemplo do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), possibilitam aos licenciados conduzirem as aulas com diferentes aportes metodológicos, relacionando a prática com a teoria. O Componente Curricular ‘’Tópico em Ensino de História’’ no curso de História da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, representa
  • 5. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br outra grande conquista para a formação docente e para quebra de preconceitos, pois possibilita aos futuros professores a chance aprenderem a fazer uso dos novos métodos de ensino. As histórias em quadrinhos carecem de serem enxergadas sob novas perspectivas, o professor não deve usa-las unicamente como um instrumento de narração e sim para construção do saber histórico e para a formação social do indivíduo, tendo como proposito estabelecer uma interatividade entre os eventos históricos, conteúdo das revistas e a realidade dos educandos. Entretanto, não basta a mudança apenas por parte dos educadores, a família também necessita de um outro olhar sob as HQs, compreendendo-as como um recurso para a prática da leitura. Segundo Carvalho, A prática de leitura só acontece quando é motivada pela necessidade e pelo prazer. Ler é necessário porque o leitor é um ser social que não sobrevive sem obter informações, construir algo, desenvolver um projeto, interar-se do que existe fora de si e de repente se descobrir. Ler é prazeroso porque é uma atividade lúdica que nutre e estimula o imaginário, diverte e desenvolve o espírito, desperta sensações e a criticidade (CARVALHO, 2004 Grifo do autor). O ápice da inclusão das histórias em quadrinhos no âmbito educacional ocorre em 20 dezembro 1996, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Segundo Vergueiro, o texto contido na LDB apontava para a necessidade da inclusão de outras linguagens e manifestações artísticas no processo de ensino-aprendizagem. E a partir do Plano Nacional de Bibliotecas na Escola (2006), tal programa viabiliza o incentivo à leitura dos alunos e professores através da distribuição de acervos de obras literárias, onde estão inclusas nesses acervos obras de HQs para auxiliarem no processo de ensino- aprendizagem. Observemos alguns decretos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Item II do art. 3° da Lei diz que a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber ‘’é uma das bases do ensino’’. Item II 1° do art. 36 registra, de forma mais explícita, que, entre as diretrizes para o currículo do ensino médio, está o conhecimento de ‘’formas contemporâneas de linguagem’’. Tais diretrizes abriram as portas não só para a introdução das histórias em quadrinhos, mas também para outros aportes metodológicos, como: o jogo, o filme, a música, a charge, o teatro, entre outros. Desse modo, os educadores poderiam conduzir suas aulas apoiados em
  • 6. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br diferentes recursos didáticos, desvinculando-se assim parcialmente dos livros didáticos. Entre as diferentes temáticas presentes nas HQs, as mesmas denotam em seus conteúdos bibliografias de determinados personagens históricos que, quando devidamente trabalhadas, apresentam excelentes resultados na formação do conhecimento dos educandos. Partindo do pressuposto da construção do saber histórico através das revistas em quadrinhos a licencianda expôs duas HQs: Maus – Boxeador. Figura 1 - ‘’Quadrinhos Maus’’ Fonte: História em Quadrinhos Nrelondrina1 . O quadrinho Maus escrito pelo cartunista Art Spiegelman, relata parte da história do seu próprio pai, um judeu polonês sobrevivente do holocausto, Vladek Spiegelman. Vladek narra para o seu filho Art o período em que ficou preso pelos nazistas no campo de concentração, evidenciando a perseguição que os judeus sofreram e a crueldade que lhes foram impostas. No quadrinho, os judeus são caracterizados como ratos; os nazistas como gatos e os poloneses não-judeus como porcos. Na figura 1, podemos observar fatos históricos que ocorreram durante o período da Segunda Guerra Mundial, onde os ratos (judeus) foram 1 Disponível em: <http://historiaequadrinhosnrelondrina.pbworks.com>. Acesso em: 8 set. 2017.
  • 7. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br obrigados a venderem os seus bens materiais por valores insignificantes aos gatos (nazistas) que os tratavam como, imundos. Apresentando o extermínio dos ratos, mostrando as suas comunidades completamente desertas. Figura 2 - ‘’Quadrinho Boxeador’’ Fonte: Paul Gravett2 . A história em quadrinho ‘’O Boxeador’’, escrita pelo cartunista e designer gráfico Reinhard Kleist, é baseada em fatos reais. A história relata o drama vivenciado pelo pugilista judeu polonês Hertzko Haft, que ainda jovem foi enviado para o campo de concentração de Auschwitz, onde para conseguir sobreviver, precisou lutar contra outros judeus. A Figura 2, apresenta uma espécie de luta entre judeus sob o olhar de um oficial nazista e dos próximos lutadores, ou seja, judeus. O destino do perdedor do combate já estava traçado antes mesmo de ser iniciado, seria os crematórios. Podendo ser possível identificar, através da leitura da HQ, que os nazistas construíram fornos crematórios para exterminar milhares de judeus durante o período da Segunda Guerra Mundial. 2 Disponível em: <http://8inverso.com.br/tag/o-boxeador/>. Acesso em: 8 set. 2017.
  • 8. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br Montando e Conhecendo a História do Nazismo Figura 3 ‘’Alunos participando do jogo’’ Fonte: Acervo PIBID-História UEPB. Figura 4 ‘’HQs abordadas’’ Fonte: Acervo PIBID-História UEPB.
  • 9. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br Considerações finais A tarefa de incluir os quadrinhos como um recurso na construção do saber no âmbito educacional requer o empenho dos educadores. Como podemos observar as políticas públicas possibilitaram o uso dos quadrinhos para a prática de ensino-aprendizagem e disponibilizaram para as bibliotecas das escolas centenas de revistas de diferentes gêneros. Para fazer uso das mesmas como um aporte metodológico, os professores devem antes de tudo se desprenderem de seus próprios preconceitos em tornos das HQs e passar a analisá-las como um instrumento mediador entre os conteúdos presentes na revista e contextos históricos. É importante que os educadores instiguem a criticidade e a curiosidade dos estudantes a respeito das revistas, conscientizando-os sobre importância de ler as HQs com um olhar crítico e buscar outras fontes documentais para confirmar as informações ali contidas, principalmente quando retratam bibliografias de personagens históricos, pois assim como jornais, propagandas, filmes e livros, as histórias em quadrinhos também são portadoras de ideologias e intencionalidades, de modo que, torna-se indispensável à presença do professor durante a leitura do quadrinho em sala de aula. Referências Bibliográficas BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394 de 1996. Brasília, 1996. CARVALHO, DJota. A educação está no gibi. Campinas: Papirus, 2006. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula / Alexandre Barbosa, Paulo Ramos, Túlio Vilela ; Angela Rama, Waldomiro Vergueiro, (orgs.) 4. ed. – São Paulo : Contexto, 2010. – (Coleção Como usar na sala de aula). Quadrinhos na educação : da rejeição á prática / Waldomiro Vergueiro, Paulo Ramos (orgs.). – São Paulo : Contexto, 2009. SPIEGELMAN, Art. Maus: a história de um sobrevivente. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.