SlideShare a Scribd company logo
1 of 9
Download to read offline
(83) 3322.3222
contato@enid.com.br
www.enid.com.br
PRODUÇÃO DE CHARGE NA AULA DE HISTÓRIA:
POSICIONANDO-SE CRITICAMENTE AO INTERAGIR COM O
CONHECIMENTO
Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes1
; Auricélia Lopes Pereira2
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), tissiane_emanu@hotmail.com; Universidade Estadual da Paraíba
(UEPB), auricelialpereira@yahoo.com.br.
Resumo: Com o desenvolvimento das tecnologias da comunicação e da informação, a atenção do
aluno passou a ser disputada, de um lado pelas mensagens em várias bases tecnológicas e de outro pela
escola. Submetido a vários estímulos na sociedade midiática, o aluno não se contenta mais em exercer
um papel passivo no processo de ensino-aprendizagem. Nesse contexto, considera-se a importância
do estabelecimento de ligações e o acionamento de empatias na esfera da educação e defende-se que
as aulas de História podem se tornar mais interessantes ao transformar a sala de aula num ambiente de
socialização do conhecimento, através da participação ativa dos alunos na edificação de seu saber ao
criarem charges no processo de ensino-aprendizagem da História. Nesse sentido, intenta-se, através
deste trabalho, narrar uma experiência com a criação de charges por discentes, no ensino de História,
que promoveu a aprendizagem do assunto histórico ao aproximá-lo do aluno, gerando a motivação
deste para aprender e a reflexão crítica acerca do evento histórico enfocado. Para atingir o objetivo
proposto, as contribuições teóricas acerca das charges no processo de ensino-aprendizagem foram
relacionadas à atividade de construção de charges por discentes. Esta atividade se processou no âmbito
do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES de História da
Universidade Estadual da Paraíba – UEPB/Campus I, numa turma de alunos do 9º Ano, do Ensino
Fundamental II, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, em Campina
Grande – PB, no primeiro semestre de 2017. Os resultados obtidos a partir da experiência relatada
apontaram que tomados os cuidados necessários em se conhecer bem a ferramenta a ser utilizada,
realizando um planejamento seguro, a charge pode ser utilizada como instrumento de ensino que
instiga os alunos a aprender História. Alcançada a disposição dos alunos para aprender através charge,
por meio desta também se consegue desenvolver nos alunos habilidades e competências para um
aprendizado com propriedade, ou seja, é estimulada a interpretação e a reflexão crítica.
Palavras-chave: Charge, Interação, Criticidade, PIBID, Ensino-aprendizagem da História.
1
Graduanda do Departamento de História da Universidade Estadual da Paraíba. Bolsista PIBID/CAPES.
2
Professora Doutora do Departamento de História da Universidade Estadual da Paraíba. Bolsista PIBID/CAPES.
(83) 3322.3222
contato@enid.com.br
www.enid.com.br
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento das tecnologias da comunicação e da informação, a partir da
segunda metade do século XX, criou um espaço pelo qual circulam ideias e conceitos diversos
que afetaram a difusão do conhecimento. Nesse contexto, a atenção do aluno passou a ser
disputada, de um lado pelas mensagens em várias bases tecnológicas e de outro pela escola
(BONIFÁCIO, 2005).
Submetido a vários estímulos na sociedade midiática, o aluno não se contenta mais em
exercer um papel passivo no processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, os docentes vêm
repensando sua atuação, buscando agregar a sua prática ações reflexivas que superem a
passividade do discente. Para tanto, os professores de História têm procurado ampliar as
fontes e linguagens utilizadas em sala de aula, através da diversificação de instrumentos
didáticos (MEDEIROS, 2005).
Assim, considerando a importância do estabelecimento de ligações e o acionamento de
empatias na esfera da educação, defende-se que aulas de História podem se tornar mais
interessantes ao transformar a sala de aula num ambiente de socialização do conhecimento,
através da participação ativa dos alunos na edificação de seu saber ao criarem charges no
processo de ensino-aprendizagem da História. A charge, muito presente nas mídias e bastante
visitadas pelos jovens, contribui para a diversificação do uso de linguagens no ensino de
História na Educação Básica e colabora com um processo de aprendizagem mais dinâmico e
participativo.
As charges são textos humorísticos que retratam fatos do cotidiano – acontecimentos
políticos, sociais, econômicos e culturais de destaque naquela temporalidade – através de
desenhos isolados (FERREIRA, 2013). Historicamente ligadas à ação de satirizar e, em
grande medida, relacionados aos temas políticos, para Alves, Pereira e Cabral (2013)
baseados em Romualdo, a charge exerce atração entre o público leitor por se comunicar de
maneira bem humorada com o mesmo através de uma imagem que condensa várias
informações de um fato contemporâneo, geralmente, de grande repercussão na mídia.
Esse texto humorístico, comumente confundido com o cartum, diferencia-se deste que
traz uma imagem universal e se configura na raiz da charge. O cartum é um texto satírico que
aborda um acontecimento público de cunho atemporal (VILELA, 2012). No âmbito da
nomenclatura de desenho de humor, Ramos (2011), ressalta que tanto o cartum quanto a
(83) 3322.3222
contato@enid.com.br
www.enid.com.br
charge são gêneros pertencentes ao hipergênero quadrinhos.
As Histórias em Quadrinhos (HQs) são definidas como narrativas processadas a partir
da sequência de imagens, com falas das personagens incluídas em espaços denominados
"balões". Devido ao seu grande potencial criativo, podem se configurar numa ferramenta
interessante a ser utilizada na sala de aula (SOUZA; MUNIZ, 2013). Dito isto, sendo as HQs
um gênero maior que abarca outros como as charges, as vantagens de seu uso em sala de aula
também se aplicam no que concerne a utilização da charge como recurso pedagógico.
Nesse sentido, intenta-se, através deste trabalho, narrar uma experiência com a criação
de charges, por discentes, no ensino de História, que promoveu a aprendizagem do assunto
histórico ao aproximá-lo do aluno, gerando a motivação deste para aprender e a reflexão
crítica acerca do evento histórico enfocado.
Para tanto, primeiramente, serão esboçados os métodos empregados para atingir o
objetivo proposto. Em seguida, uma revisão teórica acerca das charges, sobretudo enquanto
material pedagógico, será relacionada à experiência com a construção de charges por
discentes na aula de História, destacando a importância das mesmas, ao evocar o interesse do
aluno, desenvolvendo a sensibilidade crítica para promoção da aprendizagem significativa do
assunto histórico abordado na aula. Se finda este trabalho com algumas considerações
apontadas pelos resultados da experiência relatada.
METODOLOGIA
Para atingir o objetivo proposto foi realizada uma revisão bibliográfica acerca das
charges no processo de ensino-aprendizagem. As contribuições teóricas foram relacionadas à
atividade de construção de charges por discentes, estabelecendo as vantagens de seu uso em
sala de aula no que tange ao desenvolvimento de habilidades – motivação e senso crítico –
promotoras da aprendizagem de assuntos históricos.
A atividade de construção de charges se processou no âmbito do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES de História da Universidade
Estadual da Paraíba – UEPB/Campus I, numa turma de alunos do 9º Ano, do Ensino
Fundamental II, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, em
Campina Grande – PB, no primeiro semestre de 2017. A referida atividade se deu a partir da
iniciativa de cinco pibidianos, juntamente com o
(83) 3322.3222
contato@enid.com.br
www.enid.com.br
professor supervisor, atuantes no subprojeto História e responsáveis por desenvolverem
ferramentas pedagógicas mais atrativas no ensino de História.
Nesse contexto, na esfera da exposição do assunto “A crise de 1929”, foi efetuada a
leitura e debate baseados no texto introdutório de mesmo título; em seguida foi realizada a
exibição dos slides “American Way Of Life” que enfocaram o papel da publicidade na
“universalização” do “estilo de vida americano”, acompanhada de um debate acerca da
cultura do consumo propagada pelos Estados Unidos através desse estilo de viver; logo após
se empreendeu, por meio do auxílio de slides, algumas considerações sobre as charges,
destacando um breve histórico, aspectos conceituais, sua finalidade e exemplos. Depois de
fornecido esse aparato aos alunos, foi solicitado que os mesmos construíssem charges que
abordacem algum aspecto relacionado a temática “Crise de 1929”.
A EXPERIÊNCIA DE CRIAR CHARGES NO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM DA HISTÓRIA
A atividade proposta pela equipe do PIBID foi resultado da vontade de despertar no
aluno o prazer pelo conhecimento através do uso de formas diferenciadas da assimilação do
saber Histórico. Contudo, a ideia de construção de charges sobre um conteúdo histórico
específico pelos discentes foi reforçada a partir da percepção da existência de alunos em sala
de aula que apresentavam dificuldades na apreensão dos conteúdos históricos no âmbito das
aulas ministradas, mas que se mostravam bastante habilidosos com desenhos. Logo, após a
produção das charges foi possível perceber que as dificuldades de aprendizagem foram
sanadas, tendo em vista que as narrativas históricas apresentadas por meio da referida
ferramenta pedagógica estavam de acordo com o assunto abordado.
A situação supracitada se assemelha a um episódio narrado por Neves (2012) quando
ela chama a atenção para a importância dos docentes se manterem atentos ao ambiente da sala
de aula, se mostrando abertos a mudanças, exercendo constante avaliação nos seus
planejamentos didáticos. Nessa perspectiva, a atenção do docente e dos pibidianos para com
os alunos na sala de aula foi capaz de gerar a reflexão sobre os métodos empregados para o
desenvolvimento das aulas de História, culminado na diversificação das ferramentas utilizadas
no processo de ensino-aprendizagem desse campo do conhecimento de maneira exitosa.
(83) 3322.3222
contato@enid.com.br
www.enid.com.br
Contudo, para experimentar tal metodologia, se faz necessário analisar os caminhos
mais viáveis para sua exploração. Vargas e Magalhães (2011) defendem que o professor deve
se preparar para sua aplicação, conhecendo bem o gênero definido como ferramenta a ser
utilizada em sala de aula com vistas a evitar eventuais dificuldades na sua aplicação. Em
consonância com o sugerido pelas autoras, os pibidianos e o professor se preparam para
aplicação da atividade de construção de charges pelos discentes, o que pode ser comprovado
por uma das ferramentas utilizadas como subsídio para o desenvolvimento da oficina de
charges sobre “A crise de 1929”: os slides sobre charges que enfocaram sua história, conceito,
função e exemplos.
A proposta dos alunos construírem charges com base no conteúdo “Crise de 1929” em
sala de aula aproximou o aluno do assunto histórico, tornando-o mais interessante, gerando a
motivação do discente para aprender. Conforme Silva (2016), ao ressignificar o assunto, os
alunos produzem suas versões do passado, se apropriando do fazer historiográfico, tornando-
se partícipe desse processo, o que o coloca mais próximo do conhecimento histórico. Para
Xavier (2014) essa aproximação é conseguida ao se considerar seus saberes como ponto de
partida, sendo estimulada a iniciativa dos alunos.
Ao investir em currículos que se relacionem com a realidade dos alunos e em
metodologias mais dialógicas, que os aloquem enquanto sujeitos ativos, enquanto
pesquisadores, se transfoma a escola num lugar vivo, agradável, estimulante, ou seja, mais
atraente. Isso se faz importante, pois conforme pesquisas educacionais, o que mais provoca o
distanciamento desses sujeitos do Ensino Fundamental II da escola é o desinteresse
(MORAN, 2012).
Ao articular a linguagem verbal e não verbal, a charge demonstra que o sentido da
comunicação se processa entre o que é divulgado e o que é subentendido (ALVES;
PEREIRA; CABRAL, 2013). Logo, ao estudarem o gênero charge para se tornarem autores
de suas produções, os alunos puderam entender, conforme destacam Lazoski e Marques
(2014) que existem textos, como a charge, que não transmitem a informação diretamente,
muitas estão ali colocadas implicitamente, são apenas sugeridas e precisam ser recuperadas
pelo leitor.
Para os autores supracitados é a presença do interdiscurso que permite o uso da ironia,
enquanto para Medeiros (2005) é a apresentação desta na charge que possibilita o exercício do
posicionamento crítico sobre determinado fato abordado pela mesma. Pois de acordo com a
autora, a charge evoca leituras produtoras de
(83) 3322.3222
contato@enid.com.br
www.enid.com.br
significados e reflexões, mas a elaboração de um desenho humorístico requer do aluno o
desenvolvimento de sua capacidade de observação. Dessa forma, a experiência de inventarem
seus próprios textos possibilitou que os alunos satirizassem e parodiassem aspectos da vida
social de determinado evento histórico, através de uma releitura crítica do assunto. Unindo
recursos linguísticos e imagéticos, os alunos destacaram o assunto da disciplina em tom
jocoso, colocando um sentido crítico.
De acordo com Lazoski e Marques (2014) com base em Bergson, essa presença do
humor na charge exigiu dos alunos uma leitura crítica do evento histórico estudado, tendo em
vista que é preciso haver um conhecimento prévio da situação, bem como a capacidade de
associação para que o riso se faça. Portanto, se a leitura da charge não tiver a capacidade de
produzir o humor significa que o discurso chargístico não foi interpretado. Diante disso, pode-
se afirmar que para produzirem charges capazes de gerarem o efeito do humor, seus criadores
– os alunos – foram condicionados a interpretarem as questões culturais e ideológicas da
sociedade americana na década de 1920, sem as quais a charge não teria razão de ser, ou seja,
foi exigida uma noção mais ampla e crítica de quem as criou para que as mesmas pudessem
ser interpretadas e se provocasse o efeito do humor.
A linguagem verbal e não verbal da charge requer a criação de cenários, personagens e
caracterização destes, fazendo com que o conteúdo ganhe movimento e diálogo, se
relacionando com o estudante (NEVES, 2012). Assim, a produção de charges pelos alunos
concebeu um dinamismo nas aulas de História, rompeu com o imobilismo, o silênco e não
engajamento do aluno no processo de ensino-aprendizagem.
Dessa maneira, ao colocar os atores da experiência relatada como parte do processo de
ensino-aprendizagem, concedeu-se aos mesmos, através da elaboração das charges, a
oportunidade de externarem, de maneira crítica e permeada de argumentos fundamentados
historicamente, o que foi aprendido sobre o evento histórico “A crise de 1929”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento da atividade de produção de charges pelos alunos resultou dos
esforços de pibidianos e professor, em sintonia com as demandas educacionais da sociedade
atual, no intuito de diversificar as metodologias pedagógicas em sala de aula, bem como da
atenção para com este ambiente, tornando esse espaço
(83) 3322.3222
contato@enid.com.br
www.enid.com.br
mais atraente e favorável ao desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem da
História.
Nesse sentido, diante do exposto, é possível compreender que tomados os cuidados
necessários em se conhecer bem a ferramenta a ser utilizada, realizando um planejamento
seguro, a charge pode ser utilizada como instrumento de ensino que instiga os alunos a
aprender História. Alcançada a disposição dos alunos para aprender através charge, por meio
desta também se consegue desenvolver nos mesmos habilidades e competências para um
aprendizado com propriedade, ou seja, é estimulada a interpretação e a reflexão crítica
requerida para geração do efeito humor.
Dessa forma, a incorporação do assunto histórico a charge produzida configura esse
recurso num exercício criativo e crítico de aplicação de conteúdos teóricos, proporcionando
um aprendizado de forma dinâmica com o engajamento do aluno. Assim, coloca-se essa
abordagem como uma metodologia potencial a ser adotada num processo de ensino-
aprendizagem da História mais prazerozo e significativo, a partir do qual os alunos podem
expressar o que foi aprendido como fruto de sua própria criação.
REFERÊNCIAS
ALVES, Telma Lucia Bezerra; PEREIRA, Suellen Silva; CABRAL, Laíse do Nascimento. A
utilização de charges e tiras humorísticas como recurso didático-pedagógico mobilizador no
processo de ensino-aprendizagem da Geografia. Educação, Santa Maria, v. 38, n. 2, p. 417-
432, maio/ago, 2013. Disponível em:
<http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/6604/S_BONIFACIO_DISSERTA_web.p
df?sequence=2&isAllowed=y>. Acesso em: 05 nov. 2017.
BONIFÁCIO, Selma de Fátima. História e(m) Quadrinhos: análises sobre a História
ensinada na arte sequencial. 2005. 221 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de pós-
graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005. Disponível em:
<http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/6604/S_BONIFACIO_DISSERTA_web.p
df?sequence=2&isAllowed=y>. Acesso em: 05 nov. 2017.
FERREIRA, Alessandra. A inserção das tirinhas e charges nas aulas de História: uma
estratégia de ensino que promove a reflexão crítica em sala de aula. In: SIMPÓSIO
NACIONAL DE HISTÓRIA. 27., 2013. Anais... Natal: Contexto, 2013, p. 1-10. Disponível
em:
<http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364740097_ARQUIVO_Ainsercaodasti
rinhasechargesnasaulasdeHistoria.pdf>. Acesso em: 04 nov. 2017.
LAZOSK, Renilda Severa; MARQUES, José Geraldo. O gênero textual “charge” em sala de
aula: leitura, interação e criticidade. In: OS ESAFIOS
DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA
(83) 3322.3222
contato@enid.com.br
www.enid.com.br
PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE. Cadernos PDE, Paraná, 2014. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2
014_unicentro_port_pdp_renilda_severa_lazoski.pdf>. Acesso em: 04 nov. 2017.
MEDEIROS, Elisabeth Weber. Ensino de História: fontes e linguagens para uma prática
renovada. VIDYA, Santa Maria, v. 25, n. 2, p. 59-71, jul/dez, 2005. Disponível em:
<https://www.periodicos.unifra.br/index.php/VIDYA/article/viewFile/395/369>. Acesso em:
05 nov. 2017.
MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá.
Campinas: Papirus, 2012. 5 ed.
NEVES, Sílvia da Conceição. A História em Quadrinhos como recurso didático em sala
de aula. 2012. 30 f. Monografia (Licenciatura) - Departamento de Artes Visuais,
Universidade de Brasília, Palmas, 2012. Disponível em:
<http://bdm.unb.br/bitstream/10483/5588/1/2012_S%C3%ADlviadaConcei%C3%A7%C3%
A3oNeves.pdf>. Acesso em: 04 nov. 2017.
RAMOS, Paulo. Tiras, gênero e hipergênero: como os três conceitos se processam nas
histórias em quadrinhos?. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DE GÊNEROS
TEXTUAIS, 6., Natal, 2011. Anais… Natal: UFRN, 2011. p. 1-11. Disponível em:
<http://www.cchla.ufrn.br/visiget/pgs/pt/anais/Artigos/Paulo%20Ramos%20(UNIFESP).pdf.
Acesso em: 04 nov. 2017.
SILVA, Keliene Christina da. Histórias em Quadrinhos e ensino de História: diálogos e
abordagens. In: ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA. 17., 2016. Guarabira, PB.
Anais... João Pessoa: CCTA, Mídia Gráfica e Editora, 2016, p. 1-9. Disponível em:
<http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/xviieeh/xviieeh/paper/viewFile/3229/2749>.
Acesso em: 05 nov. 2017.
SOUZA, Antonio Klinger da Silva; MUNIZ, Hstéffany Pereira. A criação de Histórias em
Quadrinhos enquanto Recurso Didático no ensino de História. In: SIMPÓSIO NACIONAL
DE HISTÓRIA. 27., 2013. Anais... Natal: Contexto, 2013, p. 1-10. Disponível em: <
http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1371303699_ARQUIVO_ACONSTRUC
AODEHISTORIASEMQUADRINHOSNASAULASDEHISTORIA_2_.pdf >. Acesso em: 05
nov. 2017.
VARGAS, Suzana Lima; MAGALHÃES, Luciane Manera. O gênero tirinhas: uma proposta
de sequência didática. Educ. foco, Juiz de Fora, v. 16, n. 1, p. 119-143, mar/ago 2011.
Disponível em: <http://www.ufjf.br/revistaedufoco/files/2012/08/Texto-05.pdf>. Acesso em:
04 nov. 2017.
VILELA, Marco Túlio Rodrigues. A utilização dos quadrinhos no ensino de História:
avanços, desafios e limites. 2012. 322 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de
Humanidades e Direito da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo,
2012. Disponível em:
<http://tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/971/1/Marco%20Tulio%20pag%201_100.pdf>.
Acesso em: 04 nov. 2017.
(83) 3322.3222
contato@enid.com.br
www.enid.com.br
XAVIER, Rafael Aparecido Gonçalves. O uso de paródias em abordagens conceituais:
vivência na formação inicial para a docência. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE
EDUCAÇÃO SUPERIOR. 2014, Sorocaba. Anais... Sorocaba: Uniso, 2014. p. 1-10.
Disponível em:
<http://uniso.br/publicacoes/anais_eletronicos/2014/4_es_praticas_educacionais/12.pdf>.
Acesso em: 21 set. 2017.

More Related Content

What's hot

Pibid apresentação 2015 (1)
Pibid apresentação 2015 (1)Pibid apresentação 2015 (1)
Pibid apresentação 2015 (1)Keila Marcelo
 
PNAIC 2015 - Caderno 1 Currículo
PNAIC 2015 - Caderno 1 CurrículoPNAIC 2015 - Caderno 1 Currículo
PNAIC 2015 - Caderno 1 CurrículoElieneDias
 
Unidade 6 - PNAIC - Projetos e Sequências Didáticas
Unidade 6 - PNAIC - Projetos e Sequências DidáticasUnidade 6 - PNAIC - Projetos e Sequências Didáticas
Unidade 6 - PNAIC - Projetos e Sequências DidáticasElaine Cruz
 
Tcc 2014.1 A IMPORTÂNCIA DAS HQ's COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE CIÊNCIAS...
Tcc 2014.1 A IMPORTÂNCIA DAS HQ's COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE CIÊNCIAS...Tcc 2014.1 A IMPORTÂNCIA DAS HQ's COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE CIÊNCIAS...
Tcc 2014.1 A IMPORTÂNCIA DAS HQ's COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE CIÊNCIAS...Leilany Campos
 
PNAIC - Ano 1 unidade 8
PNAIC - Ano 1 unidade 8PNAIC - Ano 1 unidade 8
PNAIC - Ano 1 unidade 8ElieneDias
 
PNAIC - Ano 01 unidade 7
PNAIC - Ano 01 unidade 7PNAIC - Ano 01 unidade 7
PNAIC - Ano 01 unidade 7ElieneDias
 
Pnaic caderno 1-curriculo_terça
Pnaic caderno 1-curriculo_terçaPnaic caderno 1-curriculo_terça
Pnaic caderno 1-curriculo_terçaClaudio Pessoa
 
Anexos relatório pibid pedagogia cianorte 2014
Anexos relatório pibid pedagogia cianorte 2014Anexos relatório pibid pedagogia cianorte 2014
Anexos relatório pibid pedagogia cianorte 2014Keila Marcelo
 
Reflexões educação fisica na educação infantil
Reflexões educação fisica na educação infantilReflexões educação fisica na educação infantil
Reflexões educação fisica na educação infantilLeandro Colodro
 
Pedagogia 4 e 5
Pedagogia 4 e 5Pedagogia 4 e 5
Pedagogia 4 e 5Arleno
 
1 encontro PA rio preto PNAIC 2015 (1)
1 encontro PA rio preto PNAIC  2015 (1)1 encontro PA rio preto PNAIC  2015 (1)
1 encontro PA rio preto PNAIC 2015 (1)miesbella
 
PNAIC - Matemática - Caderno de Apresentaçao
PNAIC - Matemática - Caderno de ApresentaçaoPNAIC - Matemática - Caderno de Apresentaçao
PNAIC - Matemática - Caderno de ApresentaçaoElieneDias
 
Contextos, curriculos e materiais didaticos
Contextos, curriculos e materiais didaticosContextos, curriculos e materiais didaticos
Contextos, curriculos e materiais didaticosAdrianaBruno9
 

What's hot (20)

Aula do dia 03 de outubro
Aula do dia 03 de outubroAula do dia 03 de outubro
Aula do dia 03 de outubro
 
Ano 2 unidade_8_miolo
Ano 2 unidade_8_mioloAno 2 unidade_8_miolo
Ano 2 unidade_8_miolo
 
Pibid apresentação 2015 (1)
Pibid apresentação 2015 (1)Pibid apresentação 2015 (1)
Pibid apresentação 2015 (1)
 
PNAIC 2015 - Caderno 1 Currículo
PNAIC 2015 - Caderno 1 CurrículoPNAIC 2015 - Caderno 1 Currículo
PNAIC 2015 - Caderno 1 Currículo
 
Artigo de diego
Artigo de diego Artigo de diego
Artigo de diego
 
Unidade 6 - PNAIC - Projetos e Sequências Didáticas
Unidade 6 - PNAIC - Projetos e Sequências DidáticasUnidade 6 - PNAIC - Projetos e Sequências Didáticas
Unidade 6 - PNAIC - Projetos e Sequências Didáticas
 
1 encontro 1 e 2 momento 2015
1 encontro 1 e 2 momento 20151 encontro 1 e 2 momento 2015
1 encontro 1 e 2 momento 2015
 
Pnaic caderno
Pnaic cadernoPnaic caderno
Pnaic caderno
 
Tcc 2014.1 A IMPORTÂNCIA DAS HQ's COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE CIÊNCIAS...
Tcc 2014.1 A IMPORTÂNCIA DAS HQ's COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE CIÊNCIAS...Tcc 2014.1 A IMPORTÂNCIA DAS HQ's COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE CIÊNCIAS...
Tcc 2014.1 A IMPORTÂNCIA DAS HQ's COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE CIÊNCIAS...
 
PNAIC - Ano 1 unidade 8
PNAIC - Ano 1 unidade 8PNAIC - Ano 1 unidade 8
PNAIC - Ano 1 unidade 8
 
PNAIC - Ano 01 unidade 7
PNAIC - Ano 01 unidade 7PNAIC - Ano 01 unidade 7
PNAIC - Ano 01 unidade 7
 
Pnaic caderno 1-curriculo_terça
Pnaic caderno 1-curriculo_terçaPnaic caderno 1-curriculo_terça
Pnaic caderno 1-curriculo_terça
 
Artigo olivia CONEDU
Artigo olivia CONEDUArtigo olivia CONEDU
Artigo olivia CONEDU
 
Anexos relatório pibid pedagogia cianorte 2014
Anexos relatório pibid pedagogia cianorte 2014Anexos relatório pibid pedagogia cianorte 2014
Anexos relatório pibid pedagogia cianorte 2014
 
Artigo enid OLIVIA
Artigo enid  OLIVIAArtigo enid  OLIVIA
Artigo enid OLIVIA
 
Reflexões educação fisica na educação infantil
Reflexões educação fisica na educação infantilReflexões educação fisica na educação infantil
Reflexões educação fisica na educação infantil
 
Pedagogia 4 e 5
Pedagogia 4 e 5Pedagogia 4 e 5
Pedagogia 4 e 5
 
1 encontro PA rio preto PNAIC 2015 (1)
1 encontro PA rio preto PNAIC  2015 (1)1 encontro PA rio preto PNAIC  2015 (1)
1 encontro PA rio preto PNAIC 2015 (1)
 
PNAIC - Matemática - Caderno de Apresentaçao
PNAIC - Matemática - Caderno de ApresentaçaoPNAIC - Matemática - Caderno de Apresentaçao
PNAIC - Matemática - Caderno de Apresentaçao
 
Contextos, curriculos e materiais didaticos
Contextos, curriculos e materiais didaticosContextos, curriculos e materiais didaticos
Contextos, curriculos e materiais didaticos
 

Similar to ARTIGO – PRODUÇÃO DE CHARGE NA AULA DE HISTÓRIA: POSICIONANDO-SE CRITICAMENTE AO INTERAGIR COM O CONHECIMENTO.

Artigo conedu aceito ( BEATRIZ)
Artigo conedu aceito  ( BEATRIZ)Artigo conedu aceito  ( BEATRIZ)
Artigo conedu aceito ( BEATRIZ)PIBIDSolondeLucena
 
História local: Entre o ensino e a pesquisa
História local: Entre o ensino e a pesquisaHistória local: Entre o ensino e a pesquisa
História local: Entre o ensino e a pesquisaPaulo Alexandre
 
Trabalho charge simposio geografia - uespi 2014 - dez
Trabalho charge   simposio geografia - uespi 2014 - dezTrabalho charge   simposio geografia - uespi 2014 - dez
Trabalho charge simposio geografia - uespi 2014 - dezAndré Alencar
 
O BELO E O FEIO: INTERPRETAÇÕES INFANTIS SOBRE A RUA SERGIPE
O BELO E O FEIO: INTERPRETAÇÕES INFANTIS SOBRE A RUA SERGIPEO BELO E O FEIO: INTERPRETAÇÕES INFANTIS SOBRE A RUA SERGIPE
O BELO E O FEIO: INTERPRETAÇÕES INFANTIS SOBRE A RUA SERGIPEPedagogiapibid
 
31 997320837 semana cultural virtual
31 997320837 semana cultural virtual31 997320837 semana cultural virtual
31 997320837 semana cultural virtualDescomplicaConsultor
 
Atividade de avaliação
Atividade de avaliaçãoAtividade de avaliação
Atividade de avaliaçãoMarkelina
 
Carreira docente 2.0 na era digital relato de práticas híbridas no ensino de ...
Carreira docente 2.0 na era digital relato de práticas híbridas no ensino de ...Carreira docente 2.0 na era digital relato de práticas híbridas no ensino de ...
Carreira docente 2.0 na era digital relato de práticas híbridas no ensino de ...Camila Brito
 
O uso de fontes históricas locais no ensino de história numa escola pública d...
O uso de fontes históricas locais no ensino de história numa escola pública d...O uso de fontes históricas locais no ensino de história numa escola pública d...
O uso de fontes históricas locais no ensino de história numa escola pública d...Josedalva Farias Dos Santos
 
Matemática e hist´rias em quadrinhos
Matemática e hist´rias em quadrinhosMatemática e hist´rias em quadrinhos
Matemática e hist´rias em quadrinhosMarcos Moreira Peixoto
 
E historia-da-midia-impressa-na-educacao
E historia-da-midia-impressa-na-educacaoE historia-da-midia-impressa-na-educacao
E historia-da-midia-impressa-na-educacaoLilianeLopes27
 
Aula oficina uma proposta de utilização de
Aula oficina uma proposta de utilização deAula oficina uma proposta de utilização de
Aula oficina uma proposta de utilização deJulio Sosa
 
INSERÇÃO LÚDICA: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE ENSINO NA GEOGRAFIA
INSERÇÃO LÚDICA: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE ENSINO NA GEOGRAFIAINSERÇÃO LÚDICA: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE ENSINO NA GEOGRAFIA
INSERÇÃO LÚDICA: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE ENSINO NA GEOGRAFIApibidgeo
 
Modelo de resumo
Modelo de resumoModelo de resumo
Modelo de resumoPotenzaWD
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009Nelson Silva
 
Dissertação jorge pittan prof história ufsm
Dissertação jorge pittan prof história ufsmDissertação jorge pittan prof história ufsm
Dissertação jorge pittan prof história ufsmOsvander Kiony
 
Temperatura do Universo: uma proposta de conteúdo para estudantes do nível fu...
Temperatura do Universo: uma proposta de conteúdo para estudantes do nível fu...Temperatura do Universo: uma proposta de conteúdo para estudantes do nível fu...
Temperatura do Universo: uma proposta de conteúdo para estudantes do nível fu...Miltão Ribeiro
 
O PIBID e seus percursos: “Uma nova maneira de ensinar História
O PIBID e seus percursos: “Uma nova maneira de ensinar HistóriaO PIBID e seus percursos: “Uma nova maneira de ensinar História
O PIBID e seus percursos: “Uma nova maneira de ensinar HistóriaPIBID HISTÓRIA
 

Similar to ARTIGO – PRODUÇÃO DE CHARGE NA AULA DE HISTÓRIA: POSICIONANDO-SE CRITICAMENTE AO INTERAGIR COM O CONHECIMENTO. (20)

Artigo conedu aceito ( BEATRIZ)
Artigo conedu aceito  ( BEATRIZ)Artigo conedu aceito  ( BEATRIZ)
Artigo conedu aceito ( BEATRIZ)
 
1.docx paper do estagio ii
1.docx paper do estagio ii1.docx paper do estagio ii
1.docx paper do estagio ii
 
História local: Entre o ensino e a pesquisa
História local: Entre o ensino e a pesquisaHistória local: Entre o ensino e a pesquisa
História local: Entre o ensino e a pesquisa
 
Trabalho charge simposio geografia - uespi 2014 - dez
Trabalho charge   simposio geografia - uespi 2014 - dezTrabalho charge   simposio geografia - uespi 2014 - dez
Trabalho charge simposio geografia - uespi 2014 - dez
 
O BELO E O FEIO: INTERPRETAÇÕES INFANTIS SOBRE A RUA SERGIPE
O BELO E O FEIO: INTERPRETAÇÕES INFANTIS SOBRE A RUA SERGIPEO BELO E O FEIO: INTERPRETAÇÕES INFANTIS SOBRE A RUA SERGIPE
O BELO E O FEIO: INTERPRETAÇÕES INFANTIS SOBRE A RUA SERGIPE
 
31 997320837 semana cultural virtual
31 997320837 semana cultural virtual31 997320837 semana cultural virtual
31 997320837 semana cultural virtual
 
Atividade de avaliação
Atividade de avaliaçãoAtividade de avaliação
Atividade de avaliação
 
Carreira docente 2.0 na era digital relato de práticas híbridas no ensino de ...
Carreira docente 2.0 na era digital relato de práticas híbridas no ensino de ...Carreira docente 2.0 na era digital relato de práticas híbridas no ensino de ...
Carreira docente 2.0 na era digital relato de práticas híbridas no ensino de ...
 
O uso de fontes históricas locais no ensino de história numa escola pública d...
O uso de fontes históricas locais no ensino de história numa escola pública d...O uso de fontes históricas locais no ensino de história numa escola pública d...
O uso de fontes históricas locais no ensino de história numa escola pública d...
 
Vol2 historia
Vol2 historiaVol2 historia
Vol2 historia
 
Matemática e hist´rias em quadrinhos
Matemática e hist´rias em quadrinhosMatemática e hist´rias em quadrinhos
Matemática e hist´rias em quadrinhos
 
E historia-da-midia-impressa-na-educacao
E historia-da-midia-impressa-na-educacaoE historia-da-midia-impressa-na-educacao
E historia-da-midia-impressa-na-educacao
 
Artigo Eng 2012
Artigo   Eng 2012Artigo   Eng 2012
Artigo Eng 2012
 
Aula oficina uma proposta de utilização de
Aula oficina uma proposta de utilização deAula oficina uma proposta de utilização de
Aula oficina uma proposta de utilização de
 
INSERÇÃO LÚDICA: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE ENSINO NA GEOGRAFIA
INSERÇÃO LÚDICA: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE ENSINO NA GEOGRAFIAINSERÇÃO LÚDICA: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE ENSINO NA GEOGRAFIA
INSERÇÃO LÚDICA: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE ENSINO NA GEOGRAFIA
 
Modelo de resumo
Modelo de resumoModelo de resumo
Modelo de resumo
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009
 
Dissertação jorge pittan prof história ufsm
Dissertação jorge pittan prof história ufsmDissertação jorge pittan prof história ufsm
Dissertação jorge pittan prof história ufsm
 
Temperatura do Universo: uma proposta de conteúdo para estudantes do nível fu...
Temperatura do Universo: uma proposta de conteúdo para estudantes do nível fu...Temperatura do Universo: uma proposta de conteúdo para estudantes do nível fu...
Temperatura do Universo: uma proposta de conteúdo para estudantes do nível fu...
 
O PIBID e seus percursos: “Uma nova maneira de ensinar História
O PIBID e seus percursos: “Uma nova maneira de ensinar HistóriaO PIBID e seus percursos: “Uma nova maneira de ensinar História
O PIBID e seus percursos: “Uma nova maneira de ensinar História
 

More from Tissiane Gomes

ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...
ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM   QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM   QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...
ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...Tissiane Gomes
 
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...Tissiane Gomes
 
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.Tissiane Gomes
 
ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.
ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.
ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.Tissiane Gomes
 
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.Tissiane Gomes
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.Tissiane Gomes
 
SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?
SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?
SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?Tissiane Gomes
 
SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.
SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.
SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.Tissiane Gomes
 
SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.
SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.
SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.Tissiane Gomes
 
SLIDES – ESTADO NOVO.
SLIDES – ESTADO NOVO.SLIDES – ESTADO NOVO.
SLIDES – ESTADO NOVO.Tissiane Gomes
 
SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?
SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?
SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?Tissiane Gomes
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.Tissiane Gomes
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945).
PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945). PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945).
PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945). Tissiane Gomes
 
HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.
HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.
HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.Tissiane Gomes
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.Tissiane Gomes
 
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO. PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO. Tissiane Gomes
 
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 30 E O PRIMEIRO GOVERNO VARGAS.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 30 E O PRIMEIRO GOVERNO VARGAS.PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 30 E O PRIMEIRO GOVERNO VARGAS.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 30 E O PRIMEIRO GOVERNO VARGAS.Tissiane Gomes
 
SLIDES – LITERATURA DE CORDEL.
SLIDES – LITERATURA DE CORDEL.SLIDES – LITERATURA DE CORDEL.
SLIDES – LITERATURA DE CORDEL.Tissiane Gomes
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS.PLANO DE AULA – ERA VARGAS.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS.Tissiane Gomes
 
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930 E O GOVERNO PROVISÓRIO.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930 E O GOVERNO PROVISÓRIO.PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930 E O GOVERNO PROVISÓRIO.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930 E O GOVERNO PROVISÓRIO.Tissiane Gomes
 

More from Tissiane Gomes (20)

ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...
ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM   QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM   QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...
ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...
 
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...
 
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.
 
ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.
ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.
ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.
 
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.
 
SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?
SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?
SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?
 
SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.
SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.
SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.
 
SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.
SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.
SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.
 
SLIDES – ESTADO NOVO.
SLIDES – ESTADO NOVO.SLIDES – ESTADO NOVO.
SLIDES – ESTADO NOVO.
 
SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?
SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?
SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945).
PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945). PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945).
PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945).
 
HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.
HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.
HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.
 
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO. PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO.
 
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 30 E O PRIMEIRO GOVERNO VARGAS.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 30 E O PRIMEIRO GOVERNO VARGAS.PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 30 E O PRIMEIRO GOVERNO VARGAS.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 30 E O PRIMEIRO GOVERNO VARGAS.
 
SLIDES – LITERATURA DE CORDEL.
SLIDES – LITERATURA DE CORDEL.SLIDES – LITERATURA DE CORDEL.
SLIDES – LITERATURA DE CORDEL.
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS.PLANO DE AULA – ERA VARGAS.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS.
 
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930 E O GOVERNO PROVISÓRIO.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930 E O GOVERNO PROVISÓRIO.PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930 E O GOVERNO PROVISÓRIO.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930 E O GOVERNO PROVISÓRIO.
 

Recently uploaded

BNCC versão final 600 folhas pdf 110518-
BNCC versão final 600 folhas pdf 110518-BNCC versão final 600 folhas pdf 110518-
BNCC versão final 600 folhas pdf 110518-ArianeMartiniWurster1
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Colaborar Educacional
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
Aprender Filosofia 8 ano - Editora Enovus
Aprender Filosofia 8 ano - Editora EnovusAprender Filosofia 8 ano - Editora Enovus
Aprender Filosofia 8 ano - Editora EnovusEditoraEnovus
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfIBEE5
 
Seminário sobre a Escrita Alfabetica.pptx
Seminário sobre a Escrita Alfabetica.pptxSeminário sobre a Escrita Alfabetica.pptx
Seminário sobre a Escrita Alfabetica.pptxRBA
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresEu Prefiro o Paraíso.
 
Infografia | Eleições Europeias 2024-2029
Infografia | Eleições Europeias 2024-2029Infografia | Eleições Europeias 2024-2029
Infografia | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 
Recurso Casa das Ciências: Geodiversidade, um bem comum
Recurso Casa das Ciências: Geodiversidade, um bem comumRecurso Casa das Ciências: Geodiversidade, um bem comum
Recurso Casa das Ciências: Geodiversidade, um bem comumCasa Ciências
 
Ppt6.1_Ciclo de matéria e fluxo de energia_8ºano (1).pptx
Ppt6.1_Ciclo de matéria e fluxo de energia_8ºano (1).pptxPpt6.1_Ciclo de matéria e fluxo de energia_8ºano (1).pptx
Ppt6.1_Ciclo de matéria e fluxo de energia_8ºano (1).pptxRodrigoBrito411997
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxAntonioVieira539017
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosAgrela Elvixeo
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024gilmaraoliveira0612
 
Quiz | Eleições Europeias 2024-2029 (Parlamento Europeu)
Quiz | Eleições Europeias 2024-2029 (Parlamento Europeu)Quiz | Eleições Europeias 2024-2029 (Parlamento Europeu)
Quiz | Eleições Europeias 2024-2029 (Parlamento Europeu)Centro Jacques Delors
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123JaineCarolaineLima
 
Aula 6 - Instrumento de ocrdas e fricção - 1.pptx
Aula 6 - Instrumento de ocrdas e fricção  - 1.pptxAula 6 - Instrumento de ocrdas e fricção  - 1.pptx
Aula 6 - Instrumento de ocrdas e fricção - 1.pptxGraceDavino
 

Recently uploaded (20)

Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdfAbordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
 
BNCC versão final 600 folhas pdf 110518-
BNCC versão final 600 folhas pdf 110518-BNCC versão final 600 folhas pdf 110518-
BNCC versão final 600 folhas pdf 110518-
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
Aprender Filosofia 8 ano - Editora Enovus
Aprender Filosofia 8 ano - Editora EnovusAprender Filosofia 8 ano - Editora Enovus
Aprender Filosofia 8 ano - Editora Enovus
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
 
Seminário sobre a Escrita Alfabetica.pptx
Seminário sobre a Escrita Alfabetica.pptxSeminário sobre a Escrita Alfabetica.pptx
Seminário sobre a Escrita Alfabetica.pptx
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
 
Infografia | Eleições Europeias 2024-2029
Infografia | Eleições Europeias 2024-2029Infografia | Eleições Europeias 2024-2029
Infografia | Eleições Europeias 2024-2029
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
 
Recurso Casa das Ciências: Geodiversidade, um bem comum
Recurso Casa das Ciências: Geodiversidade, um bem comumRecurso Casa das Ciências: Geodiversidade, um bem comum
Recurso Casa das Ciências: Geodiversidade, um bem comum
 
Ppt6.1_Ciclo de matéria e fluxo de energia_8ºano (1).pptx
Ppt6.1_Ciclo de matéria e fluxo de energia_8ºano (1).pptxPpt6.1_Ciclo de matéria e fluxo de energia_8ºano (1).pptx
Ppt6.1_Ciclo de matéria e fluxo de energia_8ºano (1).pptx
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
 
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024
 
Quiz | Eleições Europeias 2024-2029 (Parlamento Europeu)
Quiz | Eleições Europeias 2024-2029 (Parlamento Europeu)Quiz | Eleições Europeias 2024-2029 (Parlamento Europeu)
Quiz | Eleições Europeias 2024-2029 (Parlamento Europeu)
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
 
Aula 6 - Instrumento de ocrdas e fricção - 1.pptx
Aula 6 - Instrumento de ocrdas e fricção  - 1.pptxAula 6 - Instrumento de ocrdas e fricção  - 1.pptx
Aula 6 - Instrumento de ocrdas e fricção - 1.pptx
 

ARTIGO – PRODUÇÃO DE CHARGE NA AULA DE HISTÓRIA: POSICIONANDO-SE CRITICAMENTE AO INTERAGIR COM O CONHECIMENTO.

  • 1. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br PRODUÇÃO DE CHARGE NA AULA DE HISTÓRIA: POSICIONANDO-SE CRITICAMENTE AO INTERAGIR COM O CONHECIMENTO Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes1 ; Auricélia Lopes Pereira2 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), tissiane_emanu@hotmail.com; Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), auricelialpereira@yahoo.com.br. Resumo: Com o desenvolvimento das tecnologias da comunicação e da informação, a atenção do aluno passou a ser disputada, de um lado pelas mensagens em várias bases tecnológicas e de outro pela escola. Submetido a vários estímulos na sociedade midiática, o aluno não se contenta mais em exercer um papel passivo no processo de ensino-aprendizagem. Nesse contexto, considera-se a importância do estabelecimento de ligações e o acionamento de empatias na esfera da educação e defende-se que as aulas de História podem se tornar mais interessantes ao transformar a sala de aula num ambiente de socialização do conhecimento, através da participação ativa dos alunos na edificação de seu saber ao criarem charges no processo de ensino-aprendizagem da História. Nesse sentido, intenta-se, através deste trabalho, narrar uma experiência com a criação de charges por discentes, no ensino de História, que promoveu a aprendizagem do assunto histórico ao aproximá-lo do aluno, gerando a motivação deste para aprender e a reflexão crítica acerca do evento histórico enfocado. Para atingir o objetivo proposto, as contribuições teóricas acerca das charges no processo de ensino-aprendizagem foram relacionadas à atividade de construção de charges por discentes. Esta atividade se processou no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES de História da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB/Campus I, numa turma de alunos do 9º Ano, do Ensino Fundamental II, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, em Campina Grande – PB, no primeiro semestre de 2017. Os resultados obtidos a partir da experiência relatada apontaram que tomados os cuidados necessários em se conhecer bem a ferramenta a ser utilizada, realizando um planejamento seguro, a charge pode ser utilizada como instrumento de ensino que instiga os alunos a aprender História. Alcançada a disposição dos alunos para aprender através charge, por meio desta também se consegue desenvolver nos alunos habilidades e competências para um aprendizado com propriedade, ou seja, é estimulada a interpretação e a reflexão crítica. Palavras-chave: Charge, Interação, Criticidade, PIBID, Ensino-aprendizagem da História. 1 Graduanda do Departamento de História da Universidade Estadual da Paraíba. Bolsista PIBID/CAPES. 2 Professora Doutora do Departamento de História da Universidade Estadual da Paraíba. Bolsista PIBID/CAPES.
  • 2. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br INTRODUÇÃO O desenvolvimento das tecnologias da comunicação e da informação, a partir da segunda metade do século XX, criou um espaço pelo qual circulam ideias e conceitos diversos que afetaram a difusão do conhecimento. Nesse contexto, a atenção do aluno passou a ser disputada, de um lado pelas mensagens em várias bases tecnológicas e de outro pela escola (BONIFÁCIO, 2005). Submetido a vários estímulos na sociedade midiática, o aluno não se contenta mais em exercer um papel passivo no processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, os docentes vêm repensando sua atuação, buscando agregar a sua prática ações reflexivas que superem a passividade do discente. Para tanto, os professores de História têm procurado ampliar as fontes e linguagens utilizadas em sala de aula, através da diversificação de instrumentos didáticos (MEDEIROS, 2005). Assim, considerando a importância do estabelecimento de ligações e o acionamento de empatias na esfera da educação, defende-se que aulas de História podem se tornar mais interessantes ao transformar a sala de aula num ambiente de socialização do conhecimento, através da participação ativa dos alunos na edificação de seu saber ao criarem charges no processo de ensino-aprendizagem da História. A charge, muito presente nas mídias e bastante visitadas pelos jovens, contribui para a diversificação do uso de linguagens no ensino de História na Educação Básica e colabora com um processo de aprendizagem mais dinâmico e participativo. As charges são textos humorísticos que retratam fatos do cotidiano – acontecimentos políticos, sociais, econômicos e culturais de destaque naquela temporalidade – através de desenhos isolados (FERREIRA, 2013). Historicamente ligadas à ação de satirizar e, em grande medida, relacionados aos temas políticos, para Alves, Pereira e Cabral (2013) baseados em Romualdo, a charge exerce atração entre o público leitor por se comunicar de maneira bem humorada com o mesmo através de uma imagem que condensa várias informações de um fato contemporâneo, geralmente, de grande repercussão na mídia. Esse texto humorístico, comumente confundido com o cartum, diferencia-se deste que traz uma imagem universal e se configura na raiz da charge. O cartum é um texto satírico que aborda um acontecimento público de cunho atemporal (VILELA, 2012). No âmbito da nomenclatura de desenho de humor, Ramos (2011), ressalta que tanto o cartum quanto a
  • 3. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br charge são gêneros pertencentes ao hipergênero quadrinhos. As Histórias em Quadrinhos (HQs) são definidas como narrativas processadas a partir da sequência de imagens, com falas das personagens incluídas em espaços denominados "balões". Devido ao seu grande potencial criativo, podem se configurar numa ferramenta interessante a ser utilizada na sala de aula (SOUZA; MUNIZ, 2013). Dito isto, sendo as HQs um gênero maior que abarca outros como as charges, as vantagens de seu uso em sala de aula também se aplicam no que concerne a utilização da charge como recurso pedagógico. Nesse sentido, intenta-se, através deste trabalho, narrar uma experiência com a criação de charges, por discentes, no ensino de História, que promoveu a aprendizagem do assunto histórico ao aproximá-lo do aluno, gerando a motivação deste para aprender e a reflexão crítica acerca do evento histórico enfocado. Para tanto, primeiramente, serão esboçados os métodos empregados para atingir o objetivo proposto. Em seguida, uma revisão teórica acerca das charges, sobretudo enquanto material pedagógico, será relacionada à experiência com a construção de charges por discentes na aula de História, destacando a importância das mesmas, ao evocar o interesse do aluno, desenvolvendo a sensibilidade crítica para promoção da aprendizagem significativa do assunto histórico abordado na aula. Se finda este trabalho com algumas considerações apontadas pelos resultados da experiência relatada. METODOLOGIA Para atingir o objetivo proposto foi realizada uma revisão bibliográfica acerca das charges no processo de ensino-aprendizagem. As contribuições teóricas foram relacionadas à atividade de construção de charges por discentes, estabelecendo as vantagens de seu uso em sala de aula no que tange ao desenvolvimento de habilidades – motivação e senso crítico – promotoras da aprendizagem de assuntos históricos. A atividade de construção de charges se processou no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES de História da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB/Campus I, numa turma de alunos do 9º Ano, do Ensino Fundamental II, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, em Campina Grande – PB, no primeiro semestre de 2017. A referida atividade se deu a partir da iniciativa de cinco pibidianos, juntamente com o
  • 4. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br professor supervisor, atuantes no subprojeto História e responsáveis por desenvolverem ferramentas pedagógicas mais atrativas no ensino de História. Nesse contexto, na esfera da exposição do assunto “A crise de 1929”, foi efetuada a leitura e debate baseados no texto introdutório de mesmo título; em seguida foi realizada a exibição dos slides “American Way Of Life” que enfocaram o papel da publicidade na “universalização” do “estilo de vida americano”, acompanhada de um debate acerca da cultura do consumo propagada pelos Estados Unidos através desse estilo de viver; logo após se empreendeu, por meio do auxílio de slides, algumas considerações sobre as charges, destacando um breve histórico, aspectos conceituais, sua finalidade e exemplos. Depois de fornecido esse aparato aos alunos, foi solicitado que os mesmos construíssem charges que abordacem algum aspecto relacionado a temática “Crise de 1929”. A EXPERIÊNCIA DE CRIAR CHARGES NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM DA HISTÓRIA A atividade proposta pela equipe do PIBID foi resultado da vontade de despertar no aluno o prazer pelo conhecimento através do uso de formas diferenciadas da assimilação do saber Histórico. Contudo, a ideia de construção de charges sobre um conteúdo histórico específico pelos discentes foi reforçada a partir da percepção da existência de alunos em sala de aula que apresentavam dificuldades na apreensão dos conteúdos históricos no âmbito das aulas ministradas, mas que se mostravam bastante habilidosos com desenhos. Logo, após a produção das charges foi possível perceber que as dificuldades de aprendizagem foram sanadas, tendo em vista que as narrativas históricas apresentadas por meio da referida ferramenta pedagógica estavam de acordo com o assunto abordado. A situação supracitada se assemelha a um episódio narrado por Neves (2012) quando ela chama a atenção para a importância dos docentes se manterem atentos ao ambiente da sala de aula, se mostrando abertos a mudanças, exercendo constante avaliação nos seus planejamentos didáticos. Nessa perspectiva, a atenção do docente e dos pibidianos para com os alunos na sala de aula foi capaz de gerar a reflexão sobre os métodos empregados para o desenvolvimento das aulas de História, culminado na diversificação das ferramentas utilizadas no processo de ensino-aprendizagem desse campo do conhecimento de maneira exitosa.
  • 5. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br Contudo, para experimentar tal metodologia, se faz necessário analisar os caminhos mais viáveis para sua exploração. Vargas e Magalhães (2011) defendem que o professor deve se preparar para sua aplicação, conhecendo bem o gênero definido como ferramenta a ser utilizada em sala de aula com vistas a evitar eventuais dificuldades na sua aplicação. Em consonância com o sugerido pelas autoras, os pibidianos e o professor se preparam para aplicação da atividade de construção de charges pelos discentes, o que pode ser comprovado por uma das ferramentas utilizadas como subsídio para o desenvolvimento da oficina de charges sobre “A crise de 1929”: os slides sobre charges que enfocaram sua história, conceito, função e exemplos. A proposta dos alunos construírem charges com base no conteúdo “Crise de 1929” em sala de aula aproximou o aluno do assunto histórico, tornando-o mais interessante, gerando a motivação do discente para aprender. Conforme Silva (2016), ao ressignificar o assunto, os alunos produzem suas versões do passado, se apropriando do fazer historiográfico, tornando- se partícipe desse processo, o que o coloca mais próximo do conhecimento histórico. Para Xavier (2014) essa aproximação é conseguida ao se considerar seus saberes como ponto de partida, sendo estimulada a iniciativa dos alunos. Ao investir em currículos que se relacionem com a realidade dos alunos e em metodologias mais dialógicas, que os aloquem enquanto sujeitos ativos, enquanto pesquisadores, se transfoma a escola num lugar vivo, agradável, estimulante, ou seja, mais atraente. Isso se faz importante, pois conforme pesquisas educacionais, o que mais provoca o distanciamento desses sujeitos do Ensino Fundamental II da escola é o desinteresse (MORAN, 2012). Ao articular a linguagem verbal e não verbal, a charge demonstra que o sentido da comunicação se processa entre o que é divulgado e o que é subentendido (ALVES; PEREIRA; CABRAL, 2013). Logo, ao estudarem o gênero charge para se tornarem autores de suas produções, os alunos puderam entender, conforme destacam Lazoski e Marques (2014) que existem textos, como a charge, que não transmitem a informação diretamente, muitas estão ali colocadas implicitamente, são apenas sugeridas e precisam ser recuperadas pelo leitor. Para os autores supracitados é a presença do interdiscurso que permite o uso da ironia, enquanto para Medeiros (2005) é a apresentação desta na charge que possibilita o exercício do posicionamento crítico sobre determinado fato abordado pela mesma. Pois de acordo com a autora, a charge evoca leituras produtoras de
  • 6. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br significados e reflexões, mas a elaboração de um desenho humorístico requer do aluno o desenvolvimento de sua capacidade de observação. Dessa forma, a experiência de inventarem seus próprios textos possibilitou que os alunos satirizassem e parodiassem aspectos da vida social de determinado evento histórico, através de uma releitura crítica do assunto. Unindo recursos linguísticos e imagéticos, os alunos destacaram o assunto da disciplina em tom jocoso, colocando um sentido crítico. De acordo com Lazoski e Marques (2014) com base em Bergson, essa presença do humor na charge exigiu dos alunos uma leitura crítica do evento histórico estudado, tendo em vista que é preciso haver um conhecimento prévio da situação, bem como a capacidade de associação para que o riso se faça. Portanto, se a leitura da charge não tiver a capacidade de produzir o humor significa que o discurso chargístico não foi interpretado. Diante disso, pode- se afirmar que para produzirem charges capazes de gerarem o efeito do humor, seus criadores – os alunos – foram condicionados a interpretarem as questões culturais e ideológicas da sociedade americana na década de 1920, sem as quais a charge não teria razão de ser, ou seja, foi exigida uma noção mais ampla e crítica de quem as criou para que as mesmas pudessem ser interpretadas e se provocasse o efeito do humor. A linguagem verbal e não verbal da charge requer a criação de cenários, personagens e caracterização destes, fazendo com que o conteúdo ganhe movimento e diálogo, se relacionando com o estudante (NEVES, 2012). Assim, a produção de charges pelos alunos concebeu um dinamismo nas aulas de História, rompeu com o imobilismo, o silênco e não engajamento do aluno no processo de ensino-aprendizagem. Dessa maneira, ao colocar os atores da experiência relatada como parte do processo de ensino-aprendizagem, concedeu-se aos mesmos, através da elaboração das charges, a oportunidade de externarem, de maneira crítica e permeada de argumentos fundamentados historicamente, o que foi aprendido sobre o evento histórico “A crise de 1929”. CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento da atividade de produção de charges pelos alunos resultou dos esforços de pibidianos e professor, em sintonia com as demandas educacionais da sociedade atual, no intuito de diversificar as metodologias pedagógicas em sala de aula, bem como da atenção para com este ambiente, tornando esse espaço
  • 7. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br mais atraente e favorável ao desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem da História. Nesse sentido, diante do exposto, é possível compreender que tomados os cuidados necessários em se conhecer bem a ferramenta a ser utilizada, realizando um planejamento seguro, a charge pode ser utilizada como instrumento de ensino que instiga os alunos a aprender História. Alcançada a disposição dos alunos para aprender através charge, por meio desta também se consegue desenvolver nos mesmos habilidades e competências para um aprendizado com propriedade, ou seja, é estimulada a interpretação e a reflexão crítica requerida para geração do efeito humor. Dessa forma, a incorporação do assunto histórico a charge produzida configura esse recurso num exercício criativo e crítico de aplicação de conteúdos teóricos, proporcionando um aprendizado de forma dinâmica com o engajamento do aluno. Assim, coloca-se essa abordagem como uma metodologia potencial a ser adotada num processo de ensino- aprendizagem da História mais prazerozo e significativo, a partir do qual os alunos podem expressar o que foi aprendido como fruto de sua própria criação. REFERÊNCIAS ALVES, Telma Lucia Bezerra; PEREIRA, Suellen Silva; CABRAL, Laíse do Nascimento. A utilização de charges e tiras humorísticas como recurso didático-pedagógico mobilizador no processo de ensino-aprendizagem da Geografia. Educação, Santa Maria, v. 38, n. 2, p. 417- 432, maio/ago, 2013. Disponível em: <http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/6604/S_BONIFACIO_DISSERTA_web.p df?sequence=2&isAllowed=y>. Acesso em: 05 nov. 2017. BONIFÁCIO, Selma de Fátima. História e(m) Quadrinhos: análises sobre a História ensinada na arte sequencial. 2005. 221 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de pós- graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005. Disponível em: <http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/6604/S_BONIFACIO_DISSERTA_web.p df?sequence=2&isAllowed=y>. Acesso em: 05 nov. 2017. FERREIRA, Alessandra. A inserção das tirinhas e charges nas aulas de História: uma estratégia de ensino que promove a reflexão crítica em sala de aula. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA. 27., 2013. Anais... Natal: Contexto, 2013, p. 1-10. Disponível em: <http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364740097_ARQUIVO_Ainsercaodasti rinhasechargesnasaulasdeHistoria.pdf>. Acesso em: 04 nov. 2017. LAZOSK, Renilda Severa; MARQUES, José Geraldo. O gênero textual “charge” em sala de aula: leitura, interação e criticidade. In: OS ESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA
  • 8. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE. Cadernos PDE, Paraná, 2014. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2 014_unicentro_port_pdp_renilda_severa_lazoski.pdf>. Acesso em: 04 nov. 2017. MEDEIROS, Elisabeth Weber. Ensino de História: fontes e linguagens para uma prática renovada. VIDYA, Santa Maria, v. 25, n. 2, p. 59-71, jul/dez, 2005. Disponível em: <https://www.periodicos.unifra.br/index.php/VIDYA/article/viewFile/395/369>. Acesso em: 05 nov. 2017. MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus, 2012. 5 ed. NEVES, Sílvia da Conceição. A História em Quadrinhos como recurso didático em sala de aula. 2012. 30 f. Monografia (Licenciatura) - Departamento de Artes Visuais, Universidade de Brasília, Palmas, 2012. Disponível em: <http://bdm.unb.br/bitstream/10483/5588/1/2012_S%C3%ADlviadaConcei%C3%A7%C3% A3oNeves.pdf>. Acesso em: 04 nov. 2017. RAMOS, Paulo. Tiras, gênero e hipergênero: como os três conceitos se processam nas histórias em quadrinhos?. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DE GÊNEROS TEXTUAIS, 6., Natal, 2011. Anais… Natal: UFRN, 2011. p. 1-11. Disponível em: <http://www.cchla.ufrn.br/visiget/pgs/pt/anais/Artigos/Paulo%20Ramos%20(UNIFESP).pdf. Acesso em: 04 nov. 2017. SILVA, Keliene Christina da. Histórias em Quadrinhos e ensino de História: diálogos e abordagens. In: ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA. 17., 2016. Guarabira, PB. Anais... João Pessoa: CCTA, Mídia Gráfica e Editora, 2016, p. 1-9. Disponível em: <http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/xviieeh/xviieeh/paper/viewFile/3229/2749>. Acesso em: 05 nov. 2017. SOUZA, Antonio Klinger da Silva; MUNIZ, Hstéffany Pereira. A criação de Histórias em Quadrinhos enquanto Recurso Didático no ensino de História. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA. 27., 2013. Anais... Natal: Contexto, 2013, p. 1-10. Disponível em: < http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1371303699_ARQUIVO_ACONSTRUC AODEHISTORIASEMQUADRINHOSNASAULASDEHISTORIA_2_.pdf >. Acesso em: 05 nov. 2017. VARGAS, Suzana Lima; MAGALHÃES, Luciane Manera. O gênero tirinhas: uma proposta de sequência didática. Educ. foco, Juiz de Fora, v. 16, n. 1, p. 119-143, mar/ago 2011. Disponível em: <http://www.ufjf.br/revistaedufoco/files/2012/08/Texto-05.pdf>. Acesso em: 04 nov. 2017. VILELA, Marco Túlio Rodrigues. A utilização dos quadrinhos no ensino de História: avanços, desafios e limites. 2012. 322 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Humanidades e Direito da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2012. Disponível em: <http://tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/971/1/Marco%20Tulio%20pag%201_100.pdf>. Acesso em: 04 nov. 2017.
  • 9. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br XAVIER, Rafael Aparecido Gonçalves. O uso de paródias em abordagens conceituais: vivência na formação inicial para a docência. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO SUPERIOR. 2014, Sorocaba. Anais... Sorocaba: Uniso, 2014. p. 1-10. Disponível em: <http://uniso.br/publicacoes/anais_eletronicos/2014/4_es_praticas_educacionais/12.pdf>. Acesso em: 21 set. 2017.