1) É necessário planejar ações de evangelização de forma eficaz e transformadora para lidar com as injustiças e problemas complexos da sociedade.
2) Quanto menos recursos disponíveis, mais as ações precisam ser planejadas de forma estratégica.
3) O processo de tomada de decisões coletivas no planejamento é mais importante do que o plano em si.
Evangeliza - Diálogo com os Espíritos - Médiuns Esclarecedores
Planejamento pastoral para uma Igreja em missão
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7. Para sermos verdadeiras comunidades, não
basta estarmos juntos, ou repetirmos a mesma
profissão de fé, mas é preciso que estejamos
em sintonia, como verdadeiros cúmplices em
um projeto comum. Não podemos nos apegar
às nossas estruturas já prontas, mas
precisamos aproveitar-nos do que já temos,
para descobrir, constantemente, a melhor forma
de realizarmos nossa ação evangelizadora.
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9. O primeiro motivo que nos leva a planejar é a necessidade
de realizarmos ações EFICAZES,
transformadoras. Nisto nós temos um compromisso a
partir da nossa fé. Não podemos conviver com as
injustiças gritantes que estão aí.
Um segundo motivo importante que nos leva a planejar é a
ESCASSEZ DE RECURSOS. Quanto menos recursos
eu tenho, mais a minha ação precisa ser planejada.
Existe ainda um terceiro motivo que nos obriga a realizar
ações planejadas. É a COMPLEXIDADE DA AÇÃO. É
a complexidade dos problemas. Quanto mais complexos
forem os problemas ao meu redor mais eu preciso
planejar, pois a complexidade dos problemas vai me
absorvendo e eu necessariamente vou cair num ativismo.
10. É o registro das decisões tomadas
participativamente pelo grupo que esteve
envolvido no processo de planejamento. Planejar
não é fazer PLANO e nem tampouco escrever um
cronograma ou um calendário de atividades pura
e simplesmente. Nisso tudo o mais importante é o
PROCESSO de tomada decisões (o
planejamento), e não o registro dessas decisões
(o plano em si).
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12. De acordo com o projeto de Aparecida, tudo vai ser
orientado para a missão permanente, mas não sentido
sentido de converter e trazer de volta para a Igreja os
afastados ou indiferentes na fé. O compromisso com a
missão aqui é retomado e reafirmado a fim de
transformar a realidade e conseqüentemente a vida do
povo latino americano que vive às margens da vida,
em condições sub-humanas, “pobres e descartáveis”.
É uma ação pastoral que tem como meta a vida em
plenitude para nossos povos.
13. Para alcançar tal objetivo é necessário caminhar
de mãos dadas evangelização e promoção
humana. Trata-se de libertar integralmente as
pessoas, fazendo-as sujeito da evangelização e
de seu próprio desenvolvimento. Esta é a missão
das Igrejas e missão dos discípulos e
missionários de Jesus Cristo. Mas para isso as
Igrejas, os cristãos, precisam de mudança e
conversão.
14. Precisa-se de uma Igreja em estado permanente de
missão, uma Igreja samaritana comprometida com o ser
humano, especialmente os que sofrem. A comunidade
eclesial é convocada à promoção da vida a partir da opção
preferencial pelos pobres, pois os rostos sofredores dos
pobres são rostos sofredores de Cristo. Implica também
abandonar todo tipo de comodismo e a pastoral do
improviso e avançar para uma pastoral pensada e
planejada organicamente que busque ser uma resposta
consciente eficaz a atender às exigências do mundo de
hoje, sem de modo algum eximir os leigos, participarem do
discernimento, da tomada de decisões, do planejamento e
da execução, bem como valorizar o protagonismo da
mulher.