O documento discute como as tecnologias podem ser usadas para promover a aprendizagem colaborativa e auto-organizada de crianças, com o professor atuando como mediador. Aprendizagem baseada em nuvens pode permitir que crianças explorem e aprendam umas com as outras usando recursos online. Tecnologias podem ter um papel importante na educação do futuro, mas não são a única solução - o professor deve incentivar o pensamento crítico sobre como e por que usar diferentes ferramentas.
5. Atentando-se em:
Restaurar os meios de se colaborar e incentivar;
Figura 2. Trabalho Colaborativo. Disponível em:
< http://questaodecoaching.com.br/2012/07/13/colaboracao-trabalho-em-equipe/>.
Acesso: 15 Out. 2016.
6. Apostar na realidade do futuro, às crianças;
Figura 3. Visão do Futuro. Disponível em:
< http://www.matildefilmes.com.br/por-que-apostar-no-video-infantil-para-alcancar-as-criancas/>.
Acesso: 15 Out. 2016.
7. Professor mediador, em movimento, e observador
não apenas transmissor de mensagens;
Figura 4. Observando. Disponível em:
< http://br.kapihospital.com/medico-online/ >.
Acesso: 15 Out. 2016.
8. Deixar o aprendizado acontecer e consequentemente
surgir...
Figura 5. Surgimento da Aprendizagem. Disponível em:
< http://gestaoescolar.org.br/aprendizagem/reforco-funciona-recuperacao-niveis-aprendizagem-600423.shtml. >
Acesso: 15 Out. 2016.
9. Mitra (2013), a partir de pressupostos ousados, testados em um
laboratório de ensino na Índia, onde crianças podem explorar e aprender
umas com as outras - usando recursos e monitoria da nuvem, nos
remete a pensar em toda essa questão, sobre o destino da
aprendizagem, e nos faz perceber como algo curioso e simples de ser
entendido, propondo a construção de ambientes de aprendizado auto-
organizáveis, ou seja, uma auto-organização educacional.
10. Tudo isso pode ser visto como o destino da educação, um
cenário onde as tecnologias terão um papel substancial no
processo de formação do indivíduo.
11. Assim o professor torna-se tão ou mais importante uma vez que sua
mediação não se limita apenas ao “como” usar as tecnologias para a
aprendizagem, mas, além disso, ao “por que” usar essas tecnologias.
Figura 6. Mídias na Educação. Disponível em:
< http://slideplayer.com.br/slide/8650596/. >
Acesso: 15 Out. 2016.
12. Mas, ainda nos cabe refletir: As tecnologias, por si só, são a solução?
Figura 7. O Primata Refletindo. Disponível em:
< https://pixabay.com/pt/primaz-macaco-pensamento-imitar-1019101/>
Acesso: 15 Out. 2016.
13. Seria, apenas uma das soluções, e não A SOLUÇÃO!
Para solucionar o professor deve:
Utilizar da sua mediação para disseminar entre os alunos a proposta de analisar
criticamente o “por que” da utilização das tecnologias em seu processo de ensino e
aprendizagem.
Buscar superar o engessamento e a concepção existente de que basta ter acesso aos
meios tecnológicos e informacionais para se ter efetivamente conhecimento.
Conduzir e incentivar o aluno a construir o seu aprendizado, ao invés de
simplesmente permanecer como receptáculo de informações, concordando ou
discordando sem refletir..
14. Não se trata de tarefa fácil, uma vez que quanto mais
tecnologias, maior a velocidade das informações e nem
sempre é possível acompanhar essa velocidade.
15. Com isso, a seleção dessas informações torna-se imprescindível para o
crescimento de ambos – professor e aluno – no intuito de trabalharem e
construírem conhecimento de forma reflexiva, abrangendo o conceito de
letramento digital que, conforme Duran (2009), “mais do que ensinar
sobre o que fazer com os meios”, deve “propiciar oportunidades de
aprendizagem sobre a importância dos fins”.
16. Referências Bibliográficas
DURAN, Débora. Educação na cibercultura: os desafios do
letramento digital. In: XIX Simpósio de Estudos e Pesquisas da
Faculdade de Educação da USP, 2009, São Paulo. Anais do
Simpósio de Estudos e Pesquisas da Faculdade de Educação da
USP, 2009.
MITRA, S. Construa uma escola na nuvem. TED, 2013. Disponível
em:<https://www.ted.com/talks/sugata_mitra_build_a_school_in_the
_cloud?language=pt-br>. Acesso: 13 Out. 2016.