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Narrativa do cenário de
aprendizagem
"Reformular ideias e redesenhar um modelo"
A professora de Ciências considera necessário investir em
metodologias de ensino que tornem as dinâmicas na sala de aula
mais aliciantes e motivadoras para os alunos, propiciando-se um
ambiente favorável à aprendizagem e ao desenvolvimento integral
dos alunos. Por isso tem participado em projetos onde tem tido a
oportunidade de contactar com novas visões face a estratégias e
metodologias de ensino, mais adequadas à sociedade atual, e
com novas ferramentas e recursos que se adequam à sala de aula
do futuro.
Tendo em consideração as tendências da sociedade atual em que
os alunos de hoje usam e abusam das tecnologias, por vezes de
forma menos adequada, a professora de Ciências considera que o
uso das ferramentas digitais poderá constituir uma oportunidade
de enriquecer o processo ensino-aprendizagem. Na sua opinião,
de uma só vez pode contribuir-se para alterar o (pre)conceito que
os alunos e a sociedade em geral têm face às “novas” tecnologias,
e conseguir promover metodologias de ensino e de aprendizagem
inovadoras e mais aliciantes que propiciem o desenvolvimento de
competências para cidadãos do século XXI.
Agarrando todas as oportunidades para investir na melhoria do
seu desempenho profissional, a professora de Ciências, participou
num Workshop em Bruxelas onde, para além de ter tido
oportunidade de partilhar experiências, conheceu várias
ferramentas digitais, a “Corinth Classroom” com mais detalhe.
Esta consiste “num ambiente de tela sensível” ao toque, visual e
interativa para o Windows 8, interligando alta resolução de
conteúdo tridimensional com possibilidades editoriais no MS
Office, disponibilizando objetos 3D que abrangem vários temas no
campo das Ciências Naturais - anatomia, biologia, geologia, por
exemplo.
Depois de ter participado nesse workshop onde conheceu a
ferramenta digital “Corinth Classroom”, foi desafiada a integrá-la
na sua prática letiva de forma radical… Tendo em conta que esta
ferramenta e a plataforma que a sustenta ainda se encontrava em
desenvolvimento, a professora de Ciências e os colegas com
quem trabalhou nesse workshop, na idealização de um cenário de
aprendizagem, consideraram que o mais radical que poderia
acontecer, face às características desta ferramenta, poderia ter a
ver com a possibilidade dos próprios alunos criarem os seus
modelos 3D virtuais. No entanto, esta situação ainda não era
possível. Assim, optaram por aproveitar as potencialidades desta
ferramenta para desenvolver um projeto em que os alunos
comparariam os “modelos” com o objeto real, discutindo o seu
rigor e valor científico, redesenhando-o se necessário.
Face a esta decisão do grupo de trabalho, a professora de Ciências
escolheu uma turma do 9ºano de escolaridade para desenvolver esta
ideia. Trata-se de uma turma com 15 alunos que têm entre 14 e 16
anos. Estes alunos já têm alguma rotina na utilização de ferramentas
digitais no contexto de desafios lançados pela professora de Ciências,
mas genericamente esta utilização é ainda pouco consistente no seu
currículo. Em termos temáticos, os conteúdos previstos para a fase
em que se iniciava o projeto relacionavam-se com o estudo do
Sistema Cardiorrespiratório. Assim, tendo em conta os modelos já
disponíveis na plataforma “Corinth Classroom”, a professora de
Ciências escolheu enquadrar o projeto no desenvolvimento das
aprendizagens inerentes a este conteúdo científico. Elaborou uma
planificação e um cronograma que apresentou à turma. Neste
contexto negociou com os alunos os critérios de avaliação.
A turma foi organizada em 3 equipas de acordo com os seguintes
critérios: a) cada equipa deve ter pelo menos um elemento com
facilidade no domínio da língua inglesa; b) cada equipa tem de ter
pelo menos um elemento com facilidade no domínio das TIC; c)
cada equipa tem de ter pelo menos um elemento com capacidade
de liderança. Formadas as equipas, procedeu-se ao seu registo no
TeamUp e promoveu-se um momento de contacto dos alunos com
esta ferramenta digital, para eles, desconhecida. Neste contexto
cada equipa fez uma gravação onde apresentou as suas
expetativas face ao projeto que lhes foi proposto.
De seguida, foi solicitado a cada equipa que criasse um blogue
onde deveria proceder ao registo das várias etapas do seu
trabalho, funcionando este como um diário de bordo, sendo o
blogue uma ferramenta digital com a qual a maioria dos alunos
desta turma já contactou no âmbito da disciplina de Ciências
Naturais.
A primeira etapa do trabalho prendeu-se com o desafio lançado
aos alunos de cada equipa, de registarem em papel, sob a forma
de mapas mentais, as suas ideias acerca da morfologia e fisiologia
do sistema cardiorrespiratório (brainstorming), através de
esquemas, esboços e explicações simples com as quais
expressaram o que sabiam (ou não sabiam) acerca do tema. Os
documentos produzidos foram colados na parede da sala de aula
onde cada equipa encontrou um espaço próprio.
De seguida promoveu-se uma dinâmica em que um elemento de
cada uma das equipas passou para outra equipa, promovendo-se
a análise e discussão das ideias prévias recolhidas no contexto de
cada equipa e onde o elemento “intruso” pôde deixar
comentários, em post-its, acerca das ideias dos seus colegas. Na
sequência desta atividade, cada equipa fez a gravação de uma
reflexão no TeamUp.
Seguidamente os alunos foram desafiados a pesquisar modelos e
conceitos historicamente relacionados com a evolução do
conhecimento científico acerca da morfologia e fisiologia do
sistema cardiorrespiratório, até aos cientificamente aceites
atualmente. Os alunos recolheram e compilaram toda a
informação num Google Doc’s, criado e partilhado na Google
Drive. Para orientar o trabalho de pesquisa, seleção e organização
da informação a professora introduziu algumas questões no
documento de apoio.
Na fase seguinte, as equipas foram desafiadas a explorar através
de uma atividade prática / experimental a morfologia do coração
de um mamífero fazendo um paralelismo com o coração humano.
Para o desenvolvimento desta atividade os alunos foram
orientados por um protocolo experimental fornecido pela docente.
Durante o procedimento experimental os alunos procederam ao
registo fotográfico e elaboraram esboços das várias etapas
destacando os diferentes aspetos a ter em conta. Na sequência
deste trabalho prático, cada equipa elaborou um relatório da
atividade experimental, que partilhou na Google Drive, onde
constaram os registos fotográficos e os esboços realizados.
Depois de, no trabalho prático, as equipas terem contactado com um coração
verdadeiro, a professora introduziu junto da turma a “Corinth Classroom”
apresentando os vários modelos 3D virtuais de órgãos do corpo humano
disponíveis. Os alunos foram desafiados a explorar esta plataforma, assim
como as potencialidades da “anatomia aumentada”. A partir daqui, a professora
solicitou que cada equipa comparasse os modelos virtuais com os registos
fotográficos e os seus esboços dos reais, de forma crítica, concretamente
verificando o grau de realismo e correção científica dos mesmos. Para o efeito
foi criado e partilhado um mapa mental online, onde cada equipa foi registando
as suas opiniões, mais concretamente, os aspetos a favor e os aspetos contra
dos modelos virtuais. Na fase de apresentação e debate das ideias, o mapa
mental criado colaborativamente foi projetado. No final fez-se um balanço das
principais ideias aí constantes.
Na sequência das ideias recolhidas, os alunos
procuraram a opinião de um perito externo
(médico por exemplo) para apresentar e validar
as suas ideias, verificando-se com o apoio deste
colaborador a necessidade de propor
melhoramentos aos modelos 3D virtuais
explorados na “Cortinth
Classroom”, redesenhando-os quando necessário.
Para concluir o projeto, cada equipa teve de criar
um filme ou uma apresentação onde expôs as
principais etapas do projeto, apresentou os
registos produzidos, as informações
recolhidas, as ferramentas digitais utilizadas e as
conclusões tiradas acerca dos modelos 3D
virtuais.
Ao longo de todo o projeto cada equipa foi
dando conta das suas atividades no
respetivo blogue.
No final do projeto, cada equipa teve que
proceder à gravação de uma reflexão final
apresentado um balanço do projeto.
Para garantir o desenvolvimento deste
projeto cada equipa teve disponível um
Tablet Microsoft Surface.

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Redesenhando modelos 3D

  • 1. Narrativa do cenário de aprendizagem "Reformular ideias e redesenhar um modelo"
  • 2. A professora de Ciências considera necessário investir em metodologias de ensino que tornem as dinâmicas na sala de aula mais aliciantes e motivadoras para os alunos, propiciando-se um ambiente favorável à aprendizagem e ao desenvolvimento integral dos alunos. Por isso tem participado em projetos onde tem tido a oportunidade de contactar com novas visões face a estratégias e metodologias de ensino, mais adequadas à sociedade atual, e com novas ferramentas e recursos que se adequam à sala de aula do futuro.
  • 3. Tendo em consideração as tendências da sociedade atual em que os alunos de hoje usam e abusam das tecnologias, por vezes de forma menos adequada, a professora de Ciências considera que o uso das ferramentas digitais poderá constituir uma oportunidade de enriquecer o processo ensino-aprendizagem. Na sua opinião, de uma só vez pode contribuir-se para alterar o (pre)conceito que os alunos e a sociedade em geral têm face às “novas” tecnologias, e conseguir promover metodologias de ensino e de aprendizagem inovadoras e mais aliciantes que propiciem o desenvolvimento de competências para cidadãos do século XXI.
  • 4. Agarrando todas as oportunidades para investir na melhoria do seu desempenho profissional, a professora de Ciências, participou num Workshop em Bruxelas onde, para além de ter tido oportunidade de partilhar experiências, conheceu várias ferramentas digitais, a “Corinth Classroom” com mais detalhe. Esta consiste “num ambiente de tela sensível” ao toque, visual e interativa para o Windows 8, interligando alta resolução de conteúdo tridimensional com possibilidades editoriais no MS Office, disponibilizando objetos 3D que abrangem vários temas no campo das Ciências Naturais - anatomia, biologia, geologia, por exemplo.
  • 5. Depois de ter participado nesse workshop onde conheceu a ferramenta digital “Corinth Classroom”, foi desafiada a integrá-la na sua prática letiva de forma radical… Tendo em conta que esta ferramenta e a plataforma que a sustenta ainda se encontrava em desenvolvimento, a professora de Ciências e os colegas com quem trabalhou nesse workshop, na idealização de um cenário de aprendizagem, consideraram que o mais radical que poderia acontecer, face às características desta ferramenta, poderia ter a ver com a possibilidade dos próprios alunos criarem os seus modelos 3D virtuais. No entanto, esta situação ainda não era possível. Assim, optaram por aproveitar as potencialidades desta ferramenta para desenvolver um projeto em que os alunos comparariam os “modelos” com o objeto real, discutindo o seu rigor e valor científico, redesenhando-o se necessário.
  • 6. Face a esta decisão do grupo de trabalho, a professora de Ciências escolheu uma turma do 9ºano de escolaridade para desenvolver esta ideia. Trata-se de uma turma com 15 alunos que têm entre 14 e 16 anos. Estes alunos já têm alguma rotina na utilização de ferramentas digitais no contexto de desafios lançados pela professora de Ciências, mas genericamente esta utilização é ainda pouco consistente no seu currículo. Em termos temáticos, os conteúdos previstos para a fase em que se iniciava o projeto relacionavam-se com o estudo do Sistema Cardiorrespiratório. Assim, tendo em conta os modelos já disponíveis na plataforma “Corinth Classroom”, a professora de Ciências escolheu enquadrar o projeto no desenvolvimento das aprendizagens inerentes a este conteúdo científico. Elaborou uma planificação e um cronograma que apresentou à turma. Neste contexto negociou com os alunos os critérios de avaliação.
  • 7. A turma foi organizada em 3 equipas de acordo com os seguintes critérios: a) cada equipa deve ter pelo menos um elemento com facilidade no domínio da língua inglesa; b) cada equipa tem de ter pelo menos um elemento com facilidade no domínio das TIC; c) cada equipa tem de ter pelo menos um elemento com capacidade de liderança. Formadas as equipas, procedeu-se ao seu registo no TeamUp e promoveu-se um momento de contacto dos alunos com esta ferramenta digital, para eles, desconhecida. Neste contexto cada equipa fez uma gravação onde apresentou as suas expetativas face ao projeto que lhes foi proposto.
  • 8. De seguida, foi solicitado a cada equipa que criasse um blogue onde deveria proceder ao registo das várias etapas do seu trabalho, funcionando este como um diário de bordo, sendo o blogue uma ferramenta digital com a qual a maioria dos alunos desta turma já contactou no âmbito da disciplina de Ciências Naturais. A primeira etapa do trabalho prendeu-se com o desafio lançado aos alunos de cada equipa, de registarem em papel, sob a forma de mapas mentais, as suas ideias acerca da morfologia e fisiologia do sistema cardiorrespiratório (brainstorming), através de esquemas, esboços e explicações simples com as quais expressaram o que sabiam (ou não sabiam) acerca do tema. Os documentos produzidos foram colados na parede da sala de aula onde cada equipa encontrou um espaço próprio.
  • 9. De seguida promoveu-se uma dinâmica em que um elemento de cada uma das equipas passou para outra equipa, promovendo-se a análise e discussão das ideias prévias recolhidas no contexto de cada equipa e onde o elemento “intruso” pôde deixar comentários, em post-its, acerca das ideias dos seus colegas. Na sequência desta atividade, cada equipa fez a gravação de uma reflexão no TeamUp. Seguidamente os alunos foram desafiados a pesquisar modelos e conceitos historicamente relacionados com a evolução do conhecimento científico acerca da morfologia e fisiologia do sistema cardiorrespiratório, até aos cientificamente aceites atualmente. Os alunos recolheram e compilaram toda a informação num Google Doc’s, criado e partilhado na Google Drive. Para orientar o trabalho de pesquisa, seleção e organização da informação a professora introduziu algumas questões no documento de apoio.
  • 10. Na fase seguinte, as equipas foram desafiadas a explorar através de uma atividade prática / experimental a morfologia do coração de um mamífero fazendo um paralelismo com o coração humano. Para o desenvolvimento desta atividade os alunos foram orientados por um protocolo experimental fornecido pela docente. Durante o procedimento experimental os alunos procederam ao registo fotográfico e elaboraram esboços das várias etapas destacando os diferentes aspetos a ter em conta. Na sequência deste trabalho prático, cada equipa elaborou um relatório da atividade experimental, que partilhou na Google Drive, onde constaram os registos fotográficos e os esboços realizados.
  • 11. Depois de, no trabalho prático, as equipas terem contactado com um coração verdadeiro, a professora introduziu junto da turma a “Corinth Classroom” apresentando os vários modelos 3D virtuais de órgãos do corpo humano disponíveis. Os alunos foram desafiados a explorar esta plataforma, assim como as potencialidades da “anatomia aumentada”. A partir daqui, a professora solicitou que cada equipa comparasse os modelos virtuais com os registos fotográficos e os seus esboços dos reais, de forma crítica, concretamente verificando o grau de realismo e correção científica dos mesmos. Para o efeito foi criado e partilhado um mapa mental online, onde cada equipa foi registando as suas opiniões, mais concretamente, os aspetos a favor e os aspetos contra dos modelos virtuais. Na fase de apresentação e debate das ideias, o mapa mental criado colaborativamente foi projetado. No final fez-se um balanço das principais ideias aí constantes.
  • 12. Na sequência das ideias recolhidas, os alunos procuraram a opinião de um perito externo (médico por exemplo) para apresentar e validar as suas ideias, verificando-se com o apoio deste colaborador a necessidade de propor melhoramentos aos modelos 3D virtuais explorados na “Cortinth Classroom”, redesenhando-os quando necessário. Para concluir o projeto, cada equipa teve de criar um filme ou uma apresentação onde expôs as principais etapas do projeto, apresentou os registos produzidos, as informações recolhidas, as ferramentas digitais utilizadas e as conclusões tiradas acerca dos modelos 3D virtuais.
  • 13. Ao longo de todo o projeto cada equipa foi dando conta das suas atividades no respetivo blogue. No final do projeto, cada equipa teve que proceder à gravação de uma reflexão final apresentado um balanço do projeto. Para garantir o desenvolvimento deste projeto cada equipa teve disponível um Tablet Microsoft Surface.