1. TEORIA ECONÔMICA
Prof. Josenito Oliveira
Evolução do Pensamento
Econômico: Breve Retrospecto
AULA 2
2. REGRAS DE CONVIVÊNCIA
1. Programar o CELULAR para o
modo SILENCIOSO e NÃO
ATENDÊ-LO NO RECINTO
2. Participar e perguntar
3. Observar os HORÁRIOS
4. Não CONVERSAR de modo que
atrapalhe a aula.
2
4. 2.1 Introdução
Início da teoria econômica de forma
sistematizada a partir da publicação de “A
riqueza das nações” de Adam Smith
(1776).
2.2 Precursores da teoria econômica
6. Economia na Antiguidade
O fato é que a economia esteve ou no centro
propriamente dito ou nos bastidores dos
principais eventos da Humanidade. Assim se
fez presente nos escritos de: Platão
(428/427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322
A.C.). Segundo Platão, cada ser humano
nasce com uma determinada vocação para
exercer um ofício. Aristóteles via nisso uma
ordem natural, chegando a defender a
escravidão como um "fator natural" que não
devia ser mudado.
8. Mercantilismo:
Séc. XVI nasce primeira escola econômica voltada
para a acumulação de riquezas de uma nação.
Conjunto de idéias e práticas econômicas
que floresceram, na Europa, entre 1450 e
1750. Uma tríplice transformação: de ordem
intelectual, política e geográfica assinala, na
aurora desse período, o início dos tempos
modernos.
9. Mercantilismo:
Mercantilismo é a teoria e prática econômica que
defendiam, do século XVI a meados do XVII, o
fortalecimento do estado por meio da posse de
metais preciosos, do controle governamental da
economia e da expansão comercial. Os principais
promotores do mercantilismo, como Thomas Mun
na Grã-Bretanha, Jean-Baptiste Colbert na França
e Antonio Serra na Itália, nunca empregaram esse
termo. Sua divulgação coube ao maior crítico do
sistema, o escocês Adam Smith, em The Wealth of
Riqueza das Nações).
11. Fisiocracia
• A Fisiocracia constitui a primeira manifestação
científica do pensamento econômico (é a primeira
Escola Econômica).
• Fisiocracia significa “regra da natureza”.
• Para os Fisiocratas, a agricultura é a única
produtiva.
• Seus representantes são franceses e suas obras
se situam entre 1756 e 1778.
• Seu expoente, Dr. Françoise Quesnay (1694 -
1774) foi médico do Rei Luís XV e da Côrte.
12. Fisiocracia
O objetivo do movimento fisiocrático é o livre
comércio, admitindo-se que o preço de
mercado livre é o da ordem natural. Nesta
medida, tornam-se secundárias
preocupações adicionais; parece suficiente
admitir que o preço natural será aquele
determinado pela concorrência.
14. Os clássicos
Adam Smith: O mercado é como que guiado
por uma “mão invisível”, a partir da livre
iniciativa (laissez-faire), do trabalho humano,
levando em conta a produtividade e a
proteção à sociedade.
Adam Smith adotava uma atitude liberal,
apóia o não intervencionismo, pois ele
acredita que o Intervencionismo prejudica
mais.
Escreveu Livro “A Riqueza das Nações”
(1776).
15. Os clássicos
Adam Smith:
Escreveu Livro “A Riqueza das Nações”
(1776).
• Liberalismo do mercado;
• Estado mínimo;
• Divisão do trabalho.
17. Os clássicos
David Ricardo: todos os custos se reduzem a custos
de trabalho e mostra como acumulação de capital,
acompanhada de aumentos populacionais, provoca
uma elevação da renda. Desenvolve estudos sobre
comércio internacional e teoria das vantagens
comparativas, dando origem às correntes neoclássica
e marxista.
Principal obra: “Principles of Political Economy and
Taxation”-1817.
Causa: conflito (antagonismo) entre indústria e
agricultura.
18. Os clássicos
Princípio dos Rendimentos Decrescentes
Sua principal contribuição foi o princípio dos
rendimentos decrescentes, devido a renda das
terras. Tentou deduzir uma teoria do valor a partir da
aplicação do trabalho. Outra contribuição foi a Lei
do Custo Comparativo, que demonstrava os
benefícios advindos de uma especialização
internacional na composição dos commodities do
comércio internacional. Este foi o principal argumento
do Livre Comércio, aplicado pela Inglaterra, durante o
século XIX, exportando manufaturas e importando
matérias primas.
20. Os clássicos
John Stuart Mill: sintetizador do pensamento
neoclássico, consolidando o exposto anteriormente e
avançando ao incorporar elementos institucionais e
ao definir melhor restrições, vantagens e
funcionamento de uma economia de mercado.
Liberal, mas profundamente preocupado pelas
questões sociais, defendeu a liberdade sindical e o
cooperativismo. Também foi pioneiro do feminismo e,
em sua juventude, foi preso por propagar métodos de
controle de natalidade.
Principal Obra:
Princípios de Economia Política (1848);
22. Os clássicos
Jean-Baptiste Say: subordina o problema
das trocas de mercadorias a sua produção.
Sua contribuição mais conhecida é a chamada
"Lei de Say" que pode resumir-se na
afirmação de que “toda oferta cria sua
própria demanda”.
24. Os clássicos
Thomas Malthus: sistematiza uma teoria geral
sobre a população, assinalando que o crescimento da
população dependia da oferta de alimentos, dando
apoio à teoria dos salários de subsistência e
levantando o problema do excesso populacional.
Expressou claramente o pessimismo da escola
clássica. Para Malthus, a população e a riqueza
podem crescer, mas há um limite no qual se chega a
um estado estacionário, em que a vida será
miserável, mera sobrevivência.
26. A teoria neoclássica (1870)
Alfred Marshall: publica “Princípios da economia” e levanta
questões do comportamento do consumidor, teoria marginalista
e teoria quantitativa da moeda.
Recorrendo à economia dos clássicos, com as contribuições
marginalistas de seus contemporâneos, realizou uma síntese na
qual procurou destacar as razões e requisitos do equilíbrio
parcial. É famosa sua comparação das tesouras de como são
determinados os preços, pelo encontro entre a oferta e a
demanda.
"Seria igualmente razoável discutir – afirmou - sobre se é a
lâmina de cima ou a de abaixo a que corta o papel, como se é a
utilidade ou o custo de produção o que determina o valor".
28. TEORIA KEYNESIANA
John Maynard Keynes, defensor da economia
neoclássica até a década de 1930, analisou a
Grande Depressão em sua obra The General
Theory of Employment, Interest and Money
(1936; Teoria geral do emprego, do juro e da
moeda), em que formulou as bases da teoria
que, mais tarde, seria chamada de keynesiana ou
keynesianismo.)
29. TEORIA KEYNESIANA
Keynes defendeu o papel regulatório do Estado
na economia, através de medidas de política
monetária e fiscal, para mitigar os efeitos
adversos dos ciclos econômicos - recessão,
depressão e booms econômicos. Keynes é
considerado um dos pais da moderna teoria
macroeconômica.
30. TEORIA KEYNESIANA
Discordou da lei de Say (que Keynes resumiu
como: "a oferta cria sua própria demanda".
A escola keynesiana se fundamenta no princípio
de que o ciclo econômico não é auto-regulador
como pensavam os neoclássicos, uma vez que é
determinado pelo "espírito animal" dos
empresários. É por esse motivo, e pela
ineficiência do sistema capitalista em empregar
todos que querem trabalhar que Keynes defende
a intervenção do Estado na economia.
31. TEORIA KEYNESIANA
O objetivo de Keynes, ao defender a intervenção do
Estado na economia não é, de modo algum, destruir o
sistema capitalista de produção. Muito pelo contrário,
segundo o autor, o capitalismo é o sistema mais eficiente
que a humanidade já conheceu (incluindo aí o
socialismo). O objetivo é o aperfeiçoamento do sistema,
de modo que se una o altruísmo social (através do
Estado) com os instintos do ganho individual (através da
livre iniciativa privada). Segundo o autor, a intervenção
estatal na economia é necessária porque essa união não
ocorre por vias naturais, graças a problemas do livre
mercado.
32. 2.5 Período recente: mudanças na teoria
econômica, principalmente, após duas crises
do petróleo.
Pontos: existe uma consciência maior das
limitações e possibilidades de aplicações da
teoria; avanço do conteúdo empírico da
economia; e consolidação das contribuições
anteriores.
33. Abordagens alternativas
• marxistas e institucionalistas: criticam a abordagem
pragmática da economia e propõe enfoque analítico.
• marxista: “O Capital” de Marx, conceito de mais-
valia, aspecto político, conceito de valor-trabalho.
Karl Marx (1818 – 1883)
34. Abordagens alternativas
• institucionalistas: Veblen e Galbraith, dirigem críticas ao alto grau
de abstração da teoria econômica e ao fato de ela não incorporar em
sua análise as instituições sociais.
Thorstein Veblen John Kenneth Galbraith
(1857-1929) (1908-2006)
35. Prêmio Nobel da Economia
1969 – Criado o Prêmio Nobel da Economia:
teoria econômica como corpo científico, seus
primeiros ganhadores foram Ragnar Frisch e
Jan Tinbergen.
36. Referências Bibliográficas
VICECONTI, Paulo E. V.; NEVES, Silvério.
Introdução à Economia. 10ª ed.. São Paulo: Frase
Editora, 2010.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de.
Economia: micro e macro. 4ª edição, São Paulo:
Atlas, 2008.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2009.