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Profª. Ms. Vivivane Medeiros Pasqualeto
Todo adulto tem necessidade de ajuda, calor
 humano e proteção... Diferentes sob muitos
aspectos e, contudo, idênticos às necessidades
               de uma criança.

           Erich Fromm, The Health Society, 1955
   Papalia et al (2009) citam quatro abordagens
    clássicas ao desenvolvimento psicossocial
    adulto
     modelos normativo-sequenciais
     modelo da cronologia dos eventos
     modelos de traços
     modelos tipológicos.
   Desenvolvimento relacionado à idade
   Os adultos seguem a mesma sequência básica
    de mudanças psicossociais relacionadas à idade.
   As mudanças são normativas porque parecem
    ser comuns a todos os membros de uma
    população;
     e elas surgem em períodos, ou etapas, sucessivos, às
      vezes marcados por crises emocionais que preparam
      o caminho para desenvolvimentos adicionais.
   Intimidade versus isolamento de ERIK ERIKSON
       Início da maturidade
       Namoro e começo da vida familiar
       Desde o final da adolescência até o começo da meia-idade
       Intimidade = mais que a simples realização amorosa; capacidade
        de envolver-se, de partilhar com outrem e cuidar de outrem, sem
        temor de perder-se no processo.
        ▪ O êxito na realização de um senso de intimidade depende apenas
          indiretamente dos pais, no que eles tenham contribuído para o sucesso ou
          fracasso do indivíduo nos estágios iniciais da vida.
        ▪ As condições sociais podem ajudar ou prejudicar o estabelecimento do
          senso de intimidade. Um indivíduo que a teme pode evitar o contato com
          outras pessoas se escondendo atrás do seu trabalho. Se não for criado um
          senso de intimidade com os amigos ou com o parceiro conjugal, o
          resultado, no entender de Erikson, é um senso de isolamento... a
          incapacidade para arriscar a própria identidade compartilhando uma
          intimidade autêntica.
   Vaillant e Levinson (Herdeiros de Erikson),
     constrói sua primeira estrutura temporária de
        vida.
       sai da casa de seus pais
       torna-se financeira e emocionalmente
        independente.
       estabelece e define suas metas e um tempo para
        realizá-las.
       a maneira pela qual ele lida com as questões desta
        fase afetará a transição para a meia-idade.
   Modelo da Cronologia dos Eventos (defendido por
    Bernice Neugarten e outros)

     a trajetória do desenvolvimento depende do
      momento em os eventos ocorrem na vida das
      pessoas.
     Eventos de vida normativos: aqueles que
      geralmente ocorrem em certos momentos da vida –
      casamento, paternidade/maternidade, ser avô/avó,
      aposentadoria...
           ▪ RELÓGIO SOCIAL : conjunto de normas ou expectativas culturais a
             respeito do momento da vida em que certos eventos costumam
             acontecer.
   Se os eventos não ocorrem em tempo certo –
    estresse
     Perder o cônjuge
     Perder o emprego                                 ?
     Nunca casar
     Não ter filho

Modelo limitado: culturas e períodos em que as normas de comportamento sejam
estáveis e generalizadas.
   os cinco fatores de Costa e McCrae
   procuram estabilidades ou mudança nos
    traços de personalidade.
   Paul T. Costa e Robert R. McCrae
    desenvolveram e testaram um modelo de
    cinco fatores que consiste em fatores ou
    dimensões que parecem ser subjacentes aos
    cinco grupos de traços associados,
    conhecidos como “Os Cinco Grandes” .
   Neuroticismo
   Extroversão
   Abertura a experiências
   Escrupulosidade
   Amabilidade .
     Estudos com diversas culturas encontraram os
     mesmos cinco fatores, que parecem ser, portanto,
     universais, de acordo com seus defensores
   Neuroticismo é um agrupamento de seis
    traços indicadores de instabilidade
    emocional:
    ansiedade, hostilidade, depressão, inibição, i
    mpulsividade e vulnerabilidade.
   Extroversão também tem seis facetas: calor
    humano, espírito
    gregário, assertividade, atividade, busca de
    sensações e emoções positivas.
   Abertura a experiências são as pessoas que
    estão dispostas a experimentar coisas novas
    e abraçar novas idéias.
   Escrupulosidade são para pessoas
    realizadoras - são competentes, organizadas,
    cumpridoras do dever, ponderadas e
    disciplinadas.
   Amáveis são pessoas confiáveis, sinceras,
    altruístas, obedientes, modestas e facilmente
    influenciadas
 Estudos realizados revelaram notáveis
  mudanças em todos os cinco fatores entre a
  adolescência e os trinta anos, com uma
  mudança muito mais lenta a partir desta idade
 Mulheres, normalmente, pontuam mais em
  neuroticismo e amabilidade
 A amabilidade e a escrupolosidade aumentam
  na idade adulta
 Neuroticismo, extroversão e aberturas de
  experiências diminuem na idade adulta
   Críticas:
     Avaliações subjetivas – ausência de validade
     Escolha dos fatores - arbitrária
     A personalidade é mais que uma coleção de traços
   Block (1971) foi um dos pioneiros da
    abordagem tipológica.
   A pesquisa tipológica procura complementar
    e expandir o estudo de traços ao olhar para a
    personalidade como um todo em
    funcionamento.
   Pesquisadores identificaram três tipos
    básicos de personalidades: ego-resiliente,
    supercontrolado e subcontrolado.
   As pessoas destes três tipos diferem quanto a
    ego-resiliência ou adaptabilidade sob
    pressão, e ao controle do ego ou
    autocontrole.
   Pessoas ego-resilientes são bem ajustadas:
    autoconfiantes, independentes,
    desembaraçadas, atentas, prestativas,
    colaboradoras e focalizadas nas tarefas.
   Pessoas supercontroladas tendem a ser
    tímidas, caladas, ansiosas e confiáveis;
    tendem a guardar seus pensamentos para si
    mesmas e a se afastarem de conflitos, e são
    as mais sujeitas à depressão.
   Pessoas subcontroladas são
    ativas, energéticas, impulsivas, teimosas e
    facilmente distraídas.
Profª. Viviane Medeiros Pasqualeto
Curso de Psicologia
   Baltes e seus colaboradores identificaram seis
    princípios básicos em sua abordagem do
    desenvolvimento do ciclo da vida:
     Desenvolvimento é vitalício
     Desenvolvimento envolve ganho e perda
     Influências relativas de mudanças biológicas e
      culturais sobre o ciclo de vida
     Desenvolvimento envolve mudança na alocação de
      recursos
     Desenvolvimento revela plasticidade
     Desenvolvimento é influenciado pelo contexto
      histórico e cultural
 O desenvolvimento é um processo vitalício de
  mudança na capacidade de se adaptar às
  situações escolhidas ou nas quais a pessoa se
  encontra.
 Cada período do ciclo de vida é afetado pelo que
  aconteceu antes e afetará o que estar por vir.
  Cada período tem suas próprias características e
  valores; nenhum é mais ou menos importante
  que outro.
 Mesmo pessoas muito velhas podem crescer
  emocionalmente e intelectualmente.
   O desenvolvimento é multidimensional e
    multidirecional
   Ocorre ao longo das múltiplas dimensões que
    interagem: biológica, psicológica e social
   Desenvolvimento prossegue em mais de uma
    direção – enquanto se ganha em uma
    área, pode se perder em outra (por
    exemplo, o adolescente ganha em habilidade
    física e perde em facilidade para aprender
    outro idioma)
   O processo de desenvolvimento é
    influenciado tanto pela biologia quanto pela
    cultura
   O equilíbrio entre as influências se altera
   Influências biológicas vão se acentuando com
    avançar da idade
   Os apoios culturais, relacionamentos e a
    educação compensam as influências
    biológicas
   Os indivíduos escolhem como investir seus recursos
    de tempo, energia, talento, dinheiro, apoio social, etc.
   Os recursos podem ser usados para o crescimento,
    conservação ou recuperação, para lidar com a perda
    quando a conservação ou recuperação não são
    possíveis
   A alocação de recursos para essas três funções muda
    ao longo da vida
     Da infância até o início da vida adulta: a maior parte dos
      recursos é direcionada para o crescimento
     Na meia-idade: há um equilíbrio de alocações
     Na velhice: para regulação da perda
   Muitas capacidades, como memória, força
    física e resistência podem ser aperfeiçoadas
    com treinamento e prática, mesmo em idade
    avançada
   Ainda resta a dúvida: até que ponto
    determinados tipos de desenvolvimento
    podem ser modificados em diversas idades?
   Cada pessoa se desenvolve em múltiplos
    contextos
   Além da maturação biológica, há a influência
    pelo tempo e lugar
   Os seres humanos influenciam e são
    influenciados pelo contexto histórico cultural
Professora Viviane Medeiros Pasqualeto
Curso de Psicologia
   As trajetórias são mais variáveis do que
    antigamente
   Em 1960, de acordo com Mouw (2005), os
    jovens normalmente concluíam a educação
    escolar, saíam de casa, encontravam um
    emprego, casavam-se e tinham filhos. Nos
    anos de 1990 somente um em quatro seguia
    essa sequência
   Atual: fase de experimentação antes de se
    assumir papéis e responsabilidades
                                        Influências?
   Experiências da adolescência podem
    influenciar o relacionamento com os pais na
    fase adulta inicial
   Tende a ser melhor na fase da vida adulta
   Há um retorno aos laços familiares
   Tarefa crucial da idade adulta jovem (Erikson)
    Intimidade = mais que a simples realização amorosa;
     capacidade de envolver-se, de partilhar com outrem
         e cuidar de outrem, sem temor de perder-se no
                                               processo.
   Necessidade de estabelecer relacionamentos
    fortes, estáveis, estreitos e carinhosos é um
    forte motivador do comportamento
    humano
   Elementos importantes para a intimidade
       Auto-revelação
       Revelação compartilhada
       Receptividade às necessidades do outro
       Aceitação e respeito mútuos
   Habilidades para os relacionamentos íntimos
       Autoconsciência
       Empatia
       Capacidade de comunicar emoções
       Resolução de conflitos
       Capacidade para manter compromissos
   Amizade
   Amor
   Sexualidade
   As amizades tendem a centrar-se nas
    atividades de trabalho, de criação dos filhos,
    na partilha de confidências e conselhos
   Amizades para vida inteira/ amizades
    fulgazes
   Jovens solteiros recorrem mais às amizades
    para satisfazer às suas necessidades sociais
   O número de amigos e quantidade de tempo
    investida neles decresce com o avançar da
    idade
   Amizades são importantes para os adultos
    jovens – pessoas que têm amigos tendem a
    sentir a sensação de bem-estar
   Mulheres têm geralmente mais amizades
    íntimas. Conversam sobre os problemas
    conjugais e recebem conselhos
   Os homens têm propensão a compartilhar
    informações e atividades, e não confidências
   Histórias de amor
   A maneira pela qual o amor se desenvolve é uma
    história (Sternberg, 1995)
     Os amantes são os autores e o tipo de histórias que
      eles criam reflete suas personalidades e suas
      concepções de amor.
 O amor para alguns é um vício – com vínculo
  forte, ansioso, colado
 Para outros, o amor é uma fantasia na qual uma
  pessoa espera ser salva por outra – ‘um cavaleiro
  com armadura brilhante”
 Outros enxergam o amor como uma guerra
   Pode ser uma história de terror, com agressor
    e vítima
   Pode ser um mistério, com detetive, em que
    uma das partes está constantemente
    vigiando a outra
   Pode ser um jardim que precisa ser cultivado
    e bem tratado
   Pessoas com histórias similares tendem a ser
    mutuamente atraídas e a tornarem-se mais
    satisfeitas com seus relacionamentos,
    embora algumas histórias tragam muita
    insatisfação
   As histórias, uma vez iniciadas, são difíceis de
    mudar... Quando ocorre algo que conflita
    esse entendimento as pessoas resistem a
    mudar a história, tentando interpretar a nova
    informação para justificá-la
   De acordo com a subteoria de Sternberg –
    subtreoria triangular do amor, os três
    elementos do amor são: intimidade, paixão
    e compromisso.
   Intimidade = elemento emocional, auto-
    revelação, ligação, ternura e confiança
   Paixão = elemento motivacional, impulsos
    interiores e desejo sexual
   Compromisso= elemento cognitivo, a decisão
    de amar e permanecer com a pessoa amada
Tipo                Descrição
Desamor             Todos os três componentes do amor estão ausentes
Amizade             Intimidade é o único componente presente
Paixão passageira   A paixão é o único componente presente. Este é o “amor à primeira
                    vista”, forte atração física e excitação sexual, sem intimidade ou
                    compromisso

Amor vazio          Compromisso é o único componente presente. Encontrado em
                    casais que perderam tanto a intimidade como a paixão ou em
                    casamentos arranjados

Amor romântico      Intimidade e paixão
Amor companheiro    Intimidade e compromisso
Amor ilusório       Paixão e compromisso estão presentes. Não há intimidade. Casal
                    assume compromisso com base na paixão sem o tempo necessário
                    para se estabelecer a intimidade
   Amor completo, pelo qual muitas pessoas se
    esforçam, principalmente nas relações
    românticas. É mais fácil atingi-lo do que
    mantê-lo. Um dos parceiros pode modificar o
    que o outro quer da relação. Se o outro
    também se modificar, o relacionamento pode
    sobreviver de uma forma diferente. Se o
    parceiro não se modificar, pode se dissolver.
   O senso comum sugere que os homens e as
    mulheres diferem quanto à sexualidade
   Muitas pesquisas sustentam essa visão
HOMENS                          MULHERES

   Demonstram mais desejo         Querem sexo dentro do
    sexual                          relacionamento, de
   Tendem a querer sexo            preferência com amor
    frequentemente                  completo
   Se masturbam mais cedo e       Mais influenciadas por
    com maior frequência            fatores culturais, sociais e
   Priorizam o prazer físico       situacionais
   Vida de solteiro
     População em crescimento constante
     Foco acadêmico
     Foco profissional
     Dificuldade em encontrar a pessoa certa
     Desejo de liberdade sexual
     Medo do fracasso
   Relacionamentos homossexuais
          A maioria busca o amor completo, da mesma
           forma que os heterossexuais
          Ingredientes de satisfação são similares aos
           relacionamento heterossexuais
          Rompimentos mais frequentes
          Dificuldade: apoio social
O Censo 2010 encontrou 60 mil casais homossexuais que dividem a mesma casa, como já tinha
sido divulgado pelo IBGE. Desse total de uniões, 53,8% eram de mulheres. No total de pessoas
    que declararam ter cônjuges do mesmo sexo, 47,4% se disseram católicas e 20,4% sem
  religião. Pouco mais de um quarto (25,8%) tinha curso superior completo. A grande maioria
 dos casais (52,6%) vive no Sudeste. Em números absolutos, as cidades com mais casais gays
         são São Paulo (7.532), Rio de Janeiro (5.612), Salvador (1.595) e Fortaleza (1.559).
   Concubinato – união consensual
     Estilo de vida cada vez mais comum, no qual um
      casal não casado legalmente mora junto
     Em crescimento
      ▪ Reflete a natureza exploratória e a tendência para adiar
        o casamento
Uma série de mudanças no perfil da família brasileira tem sido registrada nas últimas
 décadas e se confirma no Censo 2010 do IBGE. A proporção de casais que vivem em
  união consensual teve grande aumento na década, enquanto o porcentual dos que
    são casados formalmente teve queda significativa. Os casamentos informais são
  crescentes inclusive na população que se diz católica, embora a Igreja reprove esse
                                                              tipo de união conjugal.
   Casamento
     A monogamia é norma na maioria das sociedades
     A poligamia é comum em países islâmicos, em
      algumas sociedades africanas e em partes da Ásia.
     Em sociedades poliândricas, em que as mulheres
      geralmente detêm mais poder econômico, uma
      mulher pode ter vários maridos
   Casamento
     Benefícios
     Ingresso no casamento
     Atividade sexual
     Satisfação conjugal
     Fatores para o sucesso ou fracasso
 O Censo 2010 indica um crescimento significativo das
  uniões consensuais em relação a 2000.
 Em 2010, das pessoas casadas, 36,4% viviam em união
  consensual, contra 28,6% em 2000.
 Reduziram-se os percentuais de pessoas que viviam
  unidas através do casamento civil e religioso (de 49,4%
  para 42,9%) e daquelas unidas apenas no religioso (de
  4,4% para 3,4%).
 O percentual de pessoas casadas apenas no civil variou
  pouco, passando de 17,5% em 2000 para 17,2% em 2010.
 os solteiros continuam sendo mais da metade da
  população (55,3%), subindo 0,5 ponto
  percentual em relação a 2000 (54,8%).
 os casados caíram de 37,0% para 34,8%.
 percentual de divorciados quase
  dobrou, passando de 1,7%, em 2000, para 3,1%
  em 2010.
 redução no percentual de pessoas que nunca
  viveram em união, de 38,6% para 35,4%.
 em relação a 2000, o percentual de pessoas
  separadas aumentou de 11,9% para 14,6% em
  2010.
   Em relação ao nível educacional, 25,8% das
    pessoas envolvidas em uniões com cônjuges do
    mesmo sexo declararam possuir superior
    completo.
   Em termos de opção religiosa, houve
    predominância de pessoas católicas (47,4%),
    seguida por pessoas sem religião (20,4%).
   O estado civil preponderante foi o de solteiros
    (81,6%), e 99,6% viviam em união consensual.
     Mais da metade dessas uniões se encontrava na
     região Sudeste (52,6%).
   Em 2011, foram registrados 1.026.736
    casamentos, 5,0% a mais que no ano anterior.
    Deste total, 1.025.615 foram de cônjuges de
    15 anos ou mais. Isso fez com que a taxa
    nupcialidade se elevasse em relação a 2010
    (6,6‰), atingindo quase 7,0 casamentos para
    mil habitantes de 15 anos ou mais
   Em 2011, a maior taxa de nupcialidade entre as
    mulheres permaneceu no grupo de 20 a 24 anos
    (30,8‰), valor próximo aos de 2006 (30,5‰) e 2001
    (29,2‰).
   No grupo 15 a 19 anos, a taxa em 2011 (16,1‰) foi
    inferior à observada em 2001 (16,8‰).
   Já na faixa de 25 a 29 anos, elevou-se de 21,3‰ para
    29,1‰ no período analisado, refletindo o aumento da
    idade média das mulheres ao casar.
     As taxas de nupcialidade das mulheres são maiores que a
      dos homens apenas nos dois grupos etários de 15 a 19
      anos (16,1‰ frente a 3,6‰) e de 20 a 24 anos (30,8‰
      contra 25,1‰).
 Os homens tiveram taxa de nupcialidade mais elevada no
  grupo entre 25 e 29 anos (32,2‰), valor ligeiramente
  inferior ao de 2006 (32,4‰).
 A partir dos 60 anos, as taxas para eles (4,6‰ no grupo de
  60 a 65 anos e 3,5‰ na faixa de 65 e mais) são mais que o
  dobro que as das mulheres (1,8‰ no grupo de 60 a 64
  anos e 0,8‰ na faixa de 65 e mais).
     Devido à sobremortalidade masculina entre os idosos, nas
      idades mais avançadas há mais mulheres do que homens na
      população, tornando menores as probabilidades de casamentos
      das mulheres mais idosas.
     Para todos os grupos a partir de 30 anos, as taxas de
      nupcialidade dos homens foram maiores em 2011 que em 2001.
      Os homens se unem mais tarde que as mulheres e mantêm as
      mais altas taxas de nupcialidade.
   Casamentos em que o cônjuge masculino tem
    idade mais elevada são majoritários, porém, na
    comparação entre os anos de 2001 e 2011
    observa-se o aumento dos percentuais em que a
    mulher é mais velha, respectivamente 20,3%
    23,7%. Este quadro é notado em todas as
    unidades da federação considerando o período
    de dez anos.
   Os casamentos entre cônjuges solteiros
    permanecem como conjunto majoritário
    (79,7%), mas sua tendência é de decréscimo
    (era 87,7% em 2001).
   Houve crescimento da proporção de
    recasamentos (20,3%); em 2001, os
    recasamentos totalizavam 12,3% e, em 2006,
    14,6%.
   O envolvimento dos homens e das mulheres
     Entusiasmo
     Ansiedade
      ▪ Satisfação
      ▪ Alegria
      ▪ Responsabilidade
      ▪ Comprometimento
      ▪ Doação
   Famílias menores
   Início mais tarde
   Queda no investimento social
   Queda na satisfação conjugal
   Número de filhos
     1,94 filho por mulher em 2009
      ▪ Este declínio da fecundidade vem ocorrendo nas últimas décadas
        em todas as regiões e em todos os grupos sociais,
        independentemente da renda, cor e nível.
     mulheres com até 7 anos de estudo - média 3,19 filhos
      ▪ Entre as mulheres com menos de 7 anos de estudo, o grupo de 20 a
        24 anos de idade concentrava, em 2009, 37% da fecundidade total,
        e o de 15 a 19 anos, 20,3%.
     mulheres com 8 anos ou mais de estudo - média 1,68 filhos
      ▪ Entre as mulheres com 8 anos ou mais de estudo, os grupos etários
        de 20 a 24 anos (25,0%) e de 25 a 29 anos (24,8%) concentravam,
        juntos, quase metade da fecundidade, e o grupo entre 15 e 19 anos
        concentrava 13,3%.
   Enquanto em 2001 as mães que tinham entre
    30 e 34 anos representavam 14,73%, em 2011
    este percentual foi de 17,63%.
   Na faixa entre 25 e 29 anos, os nascimentos
    passaram de 23,32% para 25,27% em dez
    anos.
   Entre as mães de 20 a 24 anos, o percentual
    caiu de 30,74% para 27,53%.
Até o Século XIX, o casamento era visto nas sociedades ocidentais
   como um acordo comercial entre duas famílias, sem que os dois
  intervenientes tivessem muito voto na matéria. O movimento do
  romantismo modificou esta imagem, passando a existir o ideal de
   “casar por amor”. Até o Século XX, era comum que o casamento
  fosse visto como algo indissolúvel (embora pudesse ser anulado),
           não havendo reconhecimento legal do divórcio.
Como contrato, o casamento serve, e serviu, a diversas empreitadas,
como manter concentração de bens com determinado grupo. Porém,
   já há algumas décadas a dissolução do casamento é frequente, o
  que pode ser atestado pelo elevado número de divórcios na maior
                          parte do mundo.
   Em 2011 foram registrados 351.153 processos
    judiciais concedidos ou escrituras públicas de
    divórcios, um crescimento de 45,6% no total
    de divórcios no país, em relação a 2010. Com
    isso, a taxa de divórcios teve comportamento
    diferenciado, atingindo o maior valor desde
    1984 (2,6‰).
Juliana Cunha
Julho 2012
 A partir de experiências pessoais ou de fontes da
  mídia, discuta com seu colega e após descreva
  exemplos dos tipos de amores e exemplos de estilo de
  vida (conjugal ou não conjugal), demonstrando além
  das características, os fatores positivos e negativos de
  cada exemplo.
 Também convido você a refletir com seu colega sobre
  suas amizades, quantos amigos verdadeiros você tem
  e quais os motivos
 Além disso, discuta com seu colega quais são os
  ingredientes para o sucesso de um casamento e quais
  são os ingredientes para o fracasso, após descreva-os

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Dsenvolvimento psicossocial do adulto jovem certo

  • 1. Profª. Ms. Vivivane Medeiros Pasqualeto
  • 2. Todo adulto tem necessidade de ajuda, calor humano e proteção... Diferentes sob muitos aspectos e, contudo, idênticos às necessidades de uma criança. Erich Fromm, The Health Society, 1955
  • 3. Papalia et al (2009) citam quatro abordagens clássicas ao desenvolvimento psicossocial adulto  modelos normativo-sequenciais  modelo da cronologia dos eventos  modelos de traços  modelos tipológicos.
  • 4. Desenvolvimento relacionado à idade  Os adultos seguem a mesma sequência básica de mudanças psicossociais relacionadas à idade.  As mudanças são normativas porque parecem ser comuns a todos os membros de uma população;  e elas surgem em períodos, ou etapas, sucessivos, às vezes marcados por crises emocionais que preparam o caminho para desenvolvimentos adicionais.
  • 5. Intimidade versus isolamento de ERIK ERIKSON  Início da maturidade  Namoro e começo da vida familiar  Desde o final da adolescência até o começo da meia-idade  Intimidade = mais que a simples realização amorosa; capacidade de envolver-se, de partilhar com outrem e cuidar de outrem, sem temor de perder-se no processo. ▪ O êxito na realização de um senso de intimidade depende apenas indiretamente dos pais, no que eles tenham contribuído para o sucesso ou fracasso do indivíduo nos estágios iniciais da vida. ▪ As condições sociais podem ajudar ou prejudicar o estabelecimento do senso de intimidade. Um indivíduo que a teme pode evitar o contato com outras pessoas se escondendo atrás do seu trabalho. Se não for criado um senso de intimidade com os amigos ou com o parceiro conjugal, o resultado, no entender de Erikson, é um senso de isolamento... a incapacidade para arriscar a própria identidade compartilhando uma intimidade autêntica.
  • 6. Vaillant e Levinson (Herdeiros de Erikson),  constrói sua primeira estrutura temporária de vida.  sai da casa de seus pais  torna-se financeira e emocionalmente independente.  estabelece e define suas metas e um tempo para realizá-las.  a maneira pela qual ele lida com as questões desta fase afetará a transição para a meia-idade.
  • 7. Modelo da Cronologia dos Eventos (defendido por Bernice Neugarten e outros)  a trajetória do desenvolvimento depende do momento em os eventos ocorrem na vida das pessoas.  Eventos de vida normativos: aqueles que geralmente ocorrem em certos momentos da vida – casamento, paternidade/maternidade, ser avô/avó, aposentadoria... ▪ RELÓGIO SOCIAL : conjunto de normas ou expectativas culturais a respeito do momento da vida em que certos eventos costumam acontecer.
  • 8. Se os eventos não ocorrem em tempo certo – estresse  Perder o cônjuge  Perder o emprego ?  Nunca casar  Não ter filho Modelo limitado: culturas e períodos em que as normas de comportamento sejam estáveis e generalizadas.
  • 9. os cinco fatores de Costa e McCrae  procuram estabilidades ou mudança nos traços de personalidade.  Paul T. Costa e Robert R. McCrae desenvolveram e testaram um modelo de cinco fatores que consiste em fatores ou dimensões que parecem ser subjacentes aos cinco grupos de traços associados, conhecidos como “Os Cinco Grandes” .
  • 10. Neuroticismo  Extroversão  Abertura a experiências  Escrupulosidade  Amabilidade .  Estudos com diversas culturas encontraram os mesmos cinco fatores, que parecem ser, portanto, universais, de acordo com seus defensores
  • 11. Neuroticismo é um agrupamento de seis traços indicadores de instabilidade emocional: ansiedade, hostilidade, depressão, inibição, i mpulsividade e vulnerabilidade.  Extroversão também tem seis facetas: calor humano, espírito gregário, assertividade, atividade, busca de sensações e emoções positivas.
  • 12. Abertura a experiências são as pessoas que estão dispostas a experimentar coisas novas e abraçar novas idéias.  Escrupulosidade são para pessoas realizadoras - são competentes, organizadas, cumpridoras do dever, ponderadas e disciplinadas.  Amáveis são pessoas confiáveis, sinceras, altruístas, obedientes, modestas e facilmente influenciadas
  • 13.  Estudos realizados revelaram notáveis mudanças em todos os cinco fatores entre a adolescência e os trinta anos, com uma mudança muito mais lenta a partir desta idade  Mulheres, normalmente, pontuam mais em neuroticismo e amabilidade  A amabilidade e a escrupolosidade aumentam na idade adulta  Neuroticismo, extroversão e aberturas de experiências diminuem na idade adulta
  • 14. Críticas:  Avaliações subjetivas – ausência de validade  Escolha dos fatores - arbitrária  A personalidade é mais que uma coleção de traços
  • 15. Block (1971) foi um dos pioneiros da abordagem tipológica.  A pesquisa tipológica procura complementar e expandir o estudo de traços ao olhar para a personalidade como um todo em funcionamento.  Pesquisadores identificaram três tipos básicos de personalidades: ego-resiliente, supercontrolado e subcontrolado.
  • 16. As pessoas destes três tipos diferem quanto a ego-resiliência ou adaptabilidade sob pressão, e ao controle do ego ou autocontrole.  Pessoas ego-resilientes são bem ajustadas: autoconfiantes, independentes, desembaraçadas, atentas, prestativas, colaboradoras e focalizadas nas tarefas.
  • 17. Pessoas supercontroladas tendem a ser tímidas, caladas, ansiosas e confiáveis; tendem a guardar seus pensamentos para si mesmas e a se afastarem de conflitos, e são as mais sujeitas à depressão.  Pessoas subcontroladas são ativas, energéticas, impulsivas, teimosas e facilmente distraídas.
  • 18. Profª. Viviane Medeiros Pasqualeto Curso de Psicologia
  • 19. Baltes e seus colaboradores identificaram seis princípios básicos em sua abordagem do desenvolvimento do ciclo da vida:  Desenvolvimento é vitalício  Desenvolvimento envolve ganho e perda  Influências relativas de mudanças biológicas e culturais sobre o ciclo de vida  Desenvolvimento envolve mudança na alocação de recursos  Desenvolvimento revela plasticidade  Desenvolvimento é influenciado pelo contexto histórico e cultural
  • 20.  O desenvolvimento é um processo vitalício de mudança na capacidade de se adaptar às situações escolhidas ou nas quais a pessoa se encontra.  Cada período do ciclo de vida é afetado pelo que aconteceu antes e afetará o que estar por vir. Cada período tem suas próprias características e valores; nenhum é mais ou menos importante que outro.  Mesmo pessoas muito velhas podem crescer emocionalmente e intelectualmente.
  • 21. O desenvolvimento é multidimensional e multidirecional  Ocorre ao longo das múltiplas dimensões que interagem: biológica, psicológica e social  Desenvolvimento prossegue em mais de uma direção – enquanto se ganha em uma área, pode se perder em outra (por exemplo, o adolescente ganha em habilidade física e perde em facilidade para aprender outro idioma)
  • 22. O processo de desenvolvimento é influenciado tanto pela biologia quanto pela cultura  O equilíbrio entre as influências se altera  Influências biológicas vão se acentuando com avançar da idade  Os apoios culturais, relacionamentos e a educação compensam as influências biológicas
  • 23. Os indivíduos escolhem como investir seus recursos de tempo, energia, talento, dinheiro, apoio social, etc.  Os recursos podem ser usados para o crescimento, conservação ou recuperação, para lidar com a perda quando a conservação ou recuperação não são possíveis  A alocação de recursos para essas três funções muda ao longo da vida  Da infância até o início da vida adulta: a maior parte dos recursos é direcionada para o crescimento  Na meia-idade: há um equilíbrio de alocações  Na velhice: para regulação da perda
  • 24. Muitas capacidades, como memória, força física e resistência podem ser aperfeiçoadas com treinamento e prática, mesmo em idade avançada  Ainda resta a dúvida: até que ponto determinados tipos de desenvolvimento podem ser modificados em diversas idades?
  • 25. Cada pessoa se desenvolve em múltiplos contextos  Além da maturação biológica, há a influência pelo tempo e lugar  Os seres humanos influenciam e são influenciados pelo contexto histórico cultural
  • 26. Professora Viviane Medeiros Pasqualeto Curso de Psicologia
  • 27. As trajetórias são mais variáveis do que antigamente  Em 1960, de acordo com Mouw (2005), os jovens normalmente concluíam a educação escolar, saíam de casa, encontravam um emprego, casavam-se e tinham filhos. Nos anos de 1990 somente um em quatro seguia essa sequência  Atual: fase de experimentação antes de se assumir papéis e responsabilidades Influências?
  • 28. Experiências da adolescência podem influenciar o relacionamento com os pais na fase adulta inicial  Tende a ser melhor na fase da vida adulta  Há um retorno aos laços familiares
  • 29. Tarefa crucial da idade adulta jovem (Erikson) Intimidade = mais que a simples realização amorosa; capacidade de envolver-se, de partilhar com outrem e cuidar de outrem, sem temor de perder-se no processo.  Necessidade de estabelecer relacionamentos fortes, estáveis, estreitos e carinhosos é um forte motivador do comportamento humano
  • 30. Elementos importantes para a intimidade  Auto-revelação  Revelação compartilhada  Receptividade às necessidades do outro  Aceitação e respeito mútuos  Habilidades para os relacionamentos íntimos  Autoconsciência  Empatia  Capacidade de comunicar emoções  Resolução de conflitos  Capacidade para manter compromissos
  • 31. Amizade  Amor  Sexualidade
  • 32. As amizades tendem a centrar-se nas atividades de trabalho, de criação dos filhos, na partilha de confidências e conselhos  Amizades para vida inteira/ amizades fulgazes  Jovens solteiros recorrem mais às amizades para satisfazer às suas necessidades sociais  O número de amigos e quantidade de tempo investida neles decresce com o avançar da idade
  • 33. Amizades são importantes para os adultos jovens – pessoas que têm amigos tendem a sentir a sensação de bem-estar  Mulheres têm geralmente mais amizades íntimas. Conversam sobre os problemas conjugais e recebem conselhos  Os homens têm propensão a compartilhar informações e atividades, e não confidências
  • 34. Histórias de amor  A maneira pela qual o amor se desenvolve é uma história (Sternberg, 1995)  Os amantes são os autores e o tipo de histórias que eles criam reflete suas personalidades e suas concepções de amor.  O amor para alguns é um vício – com vínculo forte, ansioso, colado  Para outros, o amor é uma fantasia na qual uma pessoa espera ser salva por outra – ‘um cavaleiro com armadura brilhante”  Outros enxergam o amor como uma guerra
  • 35. Pode ser uma história de terror, com agressor e vítima  Pode ser um mistério, com detetive, em que uma das partes está constantemente vigiando a outra  Pode ser um jardim que precisa ser cultivado e bem tratado
  • 36. Pessoas com histórias similares tendem a ser mutuamente atraídas e a tornarem-se mais satisfeitas com seus relacionamentos, embora algumas histórias tragam muita insatisfação  As histórias, uma vez iniciadas, são difíceis de mudar... Quando ocorre algo que conflita esse entendimento as pessoas resistem a mudar a história, tentando interpretar a nova informação para justificá-la
  • 37. De acordo com a subteoria de Sternberg – subtreoria triangular do amor, os três elementos do amor são: intimidade, paixão e compromisso.  Intimidade = elemento emocional, auto- revelação, ligação, ternura e confiança  Paixão = elemento motivacional, impulsos interiores e desejo sexual  Compromisso= elemento cognitivo, a decisão de amar e permanecer com a pessoa amada
  • 38. Tipo Descrição Desamor Todos os três componentes do amor estão ausentes Amizade Intimidade é o único componente presente Paixão passageira A paixão é o único componente presente. Este é o “amor à primeira vista”, forte atração física e excitação sexual, sem intimidade ou compromisso Amor vazio Compromisso é o único componente presente. Encontrado em casais que perderam tanto a intimidade como a paixão ou em casamentos arranjados Amor romântico Intimidade e paixão Amor companheiro Intimidade e compromisso Amor ilusório Paixão e compromisso estão presentes. Não há intimidade. Casal assume compromisso com base na paixão sem o tempo necessário para se estabelecer a intimidade
  • 39. Amor completo, pelo qual muitas pessoas se esforçam, principalmente nas relações românticas. É mais fácil atingi-lo do que mantê-lo. Um dos parceiros pode modificar o que o outro quer da relação. Se o outro também se modificar, o relacionamento pode sobreviver de uma forma diferente. Se o parceiro não se modificar, pode se dissolver.
  • 40. O senso comum sugere que os homens e as mulheres diferem quanto à sexualidade  Muitas pesquisas sustentam essa visão
  • 41. HOMENS MULHERES  Demonstram mais desejo  Querem sexo dentro do sexual relacionamento, de  Tendem a querer sexo preferência com amor frequentemente completo  Se masturbam mais cedo e  Mais influenciadas por com maior frequência fatores culturais, sociais e  Priorizam o prazer físico situacionais
  • 42. Vida de solteiro  População em crescimento constante  Foco acadêmico  Foco profissional  Dificuldade em encontrar a pessoa certa  Desejo de liberdade sexual  Medo do fracasso
  • 43. Relacionamentos homossexuais  A maioria busca o amor completo, da mesma forma que os heterossexuais  Ingredientes de satisfação são similares aos relacionamento heterossexuais  Rompimentos mais frequentes  Dificuldade: apoio social O Censo 2010 encontrou 60 mil casais homossexuais que dividem a mesma casa, como já tinha sido divulgado pelo IBGE. Desse total de uniões, 53,8% eram de mulheres. No total de pessoas que declararam ter cônjuges do mesmo sexo, 47,4% se disseram católicas e 20,4% sem religião. Pouco mais de um quarto (25,8%) tinha curso superior completo. A grande maioria dos casais (52,6%) vive no Sudeste. Em números absolutos, as cidades com mais casais gays são São Paulo (7.532), Rio de Janeiro (5.612), Salvador (1.595) e Fortaleza (1.559).
  • 44. Concubinato – união consensual  Estilo de vida cada vez mais comum, no qual um casal não casado legalmente mora junto  Em crescimento ▪ Reflete a natureza exploratória e a tendência para adiar o casamento Uma série de mudanças no perfil da família brasileira tem sido registrada nas últimas décadas e se confirma no Censo 2010 do IBGE. A proporção de casais que vivem em união consensual teve grande aumento na década, enquanto o porcentual dos que são casados formalmente teve queda significativa. Os casamentos informais são crescentes inclusive na população que se diz católica, embora a Igreja reprove esse tipo de união conjugal.
  • 45. Casamento  A monogamia é norma na maioria das sociedades  A poligamia é comum em países islâmicos, em algumas sociedades africanas e em partes da Ásia.  Em sociedades poliândricas, em que as mulheres geralmente detêm mais poder econômico, uma mulher pode ter vários maridos
  • 46. Casamento  Benefícios  Ingresso no casamento  Atividade sexual  Satisfação conjugal  Fatores para o sucesso ou fracasso
  • 47.
  • 48.  O Censo 2010 indica um crescimento significativo das uniões consensuais em relação a 2000.  Em 2010, das pessoas casadas, 36,4% viviam em união consensual, contra 28,6% em 2000.  Reduziram-se os percentuais de pessoas que viviam unidas através do casamento civil e religioso (de 49,4% para 42,9%) e daquelas unidas apenas no religioso (de 4,4% para 3,4%).  O percentual de pessoas casadas apenas no civil variou pouco, passando de 17,5% em 2000 para 17,2% em 2010.
  • 49.  os solteiros continuam sendo mais da metade da população (55,3%), subindo 0,5 ponto percentual em relação a 2000 (54,8%).  os casados caíram de 37,0% para 34,8%.  percentual de divorciados quase dobrou, passando de 1,7%, em 2000, para 3,1% em 2010.  redução no percentual de pessoas que nunca viveram em união, de 38,6% para 35,4%.  em relação a 2000, o percentual de pessoas separadas aumentou de 11,9% para 14,6% em 2010.
  • 50. Em relação ao nível educacional, 25,8% das pessoas envolvidas em uniões com cônjuges do mesmo sexo declararam possuir superior completo.  Em termos de opção religiosa, houve predominância de pessoas católicas (47,4%), seguida por pessoas sem religião (20,4%).  O estado civil preponderante foi o de solteiros (81,6%), e 99,6% viviam em união consensual.  Mais da metade dessas uniões se encontrava na região Sudeste (52,6%).
  • 51. Em 2011, foram registrados 1.026.736 casamentos, 5,0% a mais que no ano anterior. Deste total, 1.025.615 foram de cônjuges de 15 anos ou mais. Isso fez com que a taxa nupcialidade se elevasse em relação a 2010 (6,6‰), atingindo quase 7,0 casamentos para mil habitantes de 15 anos ou mais
  • 52. Em 2011, a maior taxa de nupcialidade entre as mulheres permaneceu no grupo de 20 a 24 anos (30,8‰), valor próximo aos de 2006 (30,5‰) e 2001 (29,2‰).  No grupo 15 a 19 anos, a taxa em 2011 (16,1‰) foi inferior à observada em 2001 (16,8‰).  Já na faixa de 25 a 29 anos, elevou-se de 21,3‰ para 29,1‰ no período analisado, refletindo o aumento da idade média das mulheres ao casar.  As taxas de nupcialidade das mulheres são maiores que a dos homens apenas nos dois grupos etários de 15 a 19 anos (16,1‰ frente a 3,6‰) e de 20 a 24 anos (30,8‰ contra 25,1‰).
  • 53.  Os homens tiveram taxa de nupcialidade mais elevada no grupo entre 25 e 29 anos (32,2‰), valor ligeiramente inferior ao de 2006 (32,4‰).  A partir dos 60 anos, as taxas para eles (4,6‰ no grupo de 60 a 65 anos e 3,5‰ na faixa de 65 e mais) são mais que o dobro que as das mulheres (1,8‰ no grupo de 60 a 64 anos e 0,8‰ na faixa de 65 e mais).  Devido à sobremortalidade masculina entre os idosos, nas idades mais avançadas há mais mulheres do que homens na população, tornando menores as probabilidades de casamentos das mulheres mais idosas.  Para todos os grupos a partir de 30 anos, as taxas de nupcialidade dos homens foram maiores em 2011 que em 2001. Os homens se unem mais tarde que as mulheres e mantêm as mais altas taxas de nupcialidade.
  • 54. Casamentos em que o cônjuge masculino tem idade mais elevada são majoritários, porém, na comparação entre os anos de 2001 e 2011 observa-se o aumento dos percentuais em que a mulher é mais velha, respectivamente 20,3% 23,7%. Este quadro é notado em todas as unidades da federação considerando o período de dez anos.
  • 55. Os casamentos entre cônjuges solteiros permanecem como conjunto majoritário (79,7%), mas sua tendência é de decréscimo (era 87,7% em 2001).  Houve crescimento da proporção de recasamentos (20,3%); em 2001, os recasamentos totalizavam 12,3% e, em 2006, 14,6%.
  • 56.
  • 57.
  • 58. O envolvimento dos homens e das mulheres  Entusiasmo  Ansiedade ▪ Satisfação ▪ Alegria ▪ Responsabilidade ▪ Comprometimento ▪ Doação
  • 59. Famílias menores  Início mais tarde  Queda no investimento social  Queda na satisfação conjugal
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  • 62. Número de filhos  1,94 filho por mulher em 2009 ▪ Este declínio da fecundidade vem ocorrendo nas últimas décadas em todas as regiões e em todos os grupos sociais, independentemente da renda, cor e nível.  mulheres com até 7 anos de estudo - média 3,19 filhos ▪ Entre as mulheres com menos de 7 anos de estudo, o grupo de 20 a 24 anos de idade concentrava, em 2009, 37% da fecundidade total, e o de 15 a 19 anos, 20,3%.  mulheres com 8 anos ou mais de estudo - média 1,68 filhos ▪ Entre as mulheres com 8 anos ou mais de estudo, os grupos etários de 20 a 24 anos (25,0%) e de 25 a 29 anos (24,8%) concentravam, juntos, quase metade da fecundidade, e o grupo entre 15 e 19 anos concentrava 13,3%.
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  • 64. Enquanto em 2001 as mães que tinham entre 30 e 34 anos representavam 14,73%, em 2011 este percentual foi de 17,63%.  Na faixa entre 25 e 29 anos, os nascimentos passaram de 23,32% para 25,27% em dez anos.  Entre as mães de 20 a 24 anos, o percentual caiu de 30,74% para 27,53%.
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  • 66. Até o Século XIX, o casamento era visto nas sociedades ocidentais como um acordo comercial entre duas famílias, sem que os dois intervenientes tivessem muito voto na matéria. O movimento do romantismo modificou esta imagem, passando a existir o ideal de “casar por amor”. Até o Século XX, era comum que o casamento fosse visto como algo indissolúvel (embora pudesse ser anulado), não havendo reconhecimento legal do divórcio. Como contrato, o casamento serve, e serviu, a diversas empreitadas, como manter concentração de bens com determinado grupo. Porém, já há algumas décadas a dissolução do casamento é frequente, o que pode ser atestado pelo elevado número de divórcios na maior parte do mundo.
  • 67. Em 2011 foram registrados 351.153 processos judiciais concedidos ou escrituras públicas de divórcios, um crescimento de 45,6% no total de divórcios no país, em relação a 2010. Com isso, a taxa de divórcios teve comportamento diferenciado, atingindo o maior valor desde 1984 (2,6‰).
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  • 80.  A partir de experiências pessoais ou de fontes da mídia, discuta com seu colega e após descreva exemplos dos tipos de amores e exemplos de estilo de vida (conjugal ou não conjugal), demonstrando além das características, os fatores positivos e negativos de cada exemplo.  Também convido você a refletir com seu colega sobre suas amizades, quantos amigos verdadeiros você tem e quais os motivos  Além disso, discuta com seu colega quais são os ingredientes para o sucesso de um casamento e quais são os ingredientes para o fracasso, após descreva-os