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1II CONGRESSO DE INOVAÇÃO E METODOLOGIAS DE ENSINO
Tecnologias digitais
CIBERCULTURA E TECNOLOGIAS MÓVEIS: ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES
PARA A DOCÊNCIA
Waleska Medeiros de Souza
Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP
wkmedeiros16@gmail.com
Warley Anderson Oliveira
Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP
warleymontanha@outlook.com
Resumo: O presente artigo tem por objetivo abordar como os avanços da internet e sua
democratização fazem emergir o conceito de Cibercultura. Neste contexto, surge uma nova
forma de interação social, antes passiva por muitos, hoje todos agem sobre a informação,
muitas vezes em tempo real. Isto é, um espaço desterritorializado, sendo um ambiente
propício para a divulgação instantânea das noticiais. Com estes avanços, aparecem novas
tecnologias digitais para interação social. Dentre estas, popularizam-se os dispositivos móveis
como tablets e smartfone entre os estudantes. Para apresentar uma análise sobre estes avanços
tecnológicos e os reflexos positivos no campo educacional, mais especificamente na escola e
na sala de aula, foi feito um levantamento bibliográfico para embasamento teórico e
problematização sobre os temas. O recorte se balizou em ambiente virtual de aprendizagem,
aplicativos de telefones móveis ou smartfone e suas respectivas contribuições transformadoras
para uma maior motivação dos alunos nas aulas ministradas pelos docentes.
Palavras-chave: Cibercultura. Tecnologia. Dispositivos móveis.
1 INTRODUÇÃO
O presente texto tem por objetivo abordar como os avanços da internet e sua democratização
fazem emergir o conceito de cibercultura e consequentemente o surgimento de novas
tecnologias que podem ser usadas a serviço dos educadores. Para tanto, será necessário
entender primeiro o conceito cibercultura e sua estrutura. Posteriormente, abordaremos o uso
2
de aplicativos dos dispositivos móveis em contextos escolares e suas contribuições
transformadoras para a motivação da aprendizagem.
Com a democratização da internet emerge um local de interação desterritorializado,
denominado ciberespaço. Para o autor Levy (1999), este espaço é considerado o novo meio
de comunicação que nasce da interface global dos computadores. Assim, este ambiente
permite que as informações sejam atualizadas em tempo real e que sejam difundidas e
produzidas por todos os usuários que estejam conectados globalmente.
No campo educacional destacamos a contribuição do ambiente virtual de aprendizagem
(AVA). Este local permite uma troca de conhecimentos e informações entre os seus usuários.
Esta interação favorece e estreita as relações existente entre aluno e professor, permitindo
uma melhor aprendizagem dos conteúdos ministrados. Desta forma, ambientes interativos
tendem a motivar mais os alunos no processo da aquisição dos conteúdos escolares.
Outros artefatos que os professores podem usar são os dispositivos móveis e seus aplicativos.
Evocaremos o autor Silva (2002), para refletirmos sobre o conceito tecnologias, assim, para
este autor a origem do termo tecnologia é entendida usualmente como oriunda da Revolução
Industrial no final do Século XVIII, assim, tem sido difundida para outras áreas do
conhecimento, além dos setores da indústria têxtil e mecânica. Para Pinto (2005), em sua obra
“O conceito de tecnologia”, somos transportados a pensar sobre o assunto a partir de alguns
conceitos inerentes a relação entre a tecnologia e quem as utiliza, como alienação,
maravilhamento, admirável e ingenuidade. Logo, tecnologia é entendida como “[...] o
conjunto de todas as técnicas de que dispõe uma determinada sociedade, em qualquer fase
histórica de seu desenvolvimento” (PINTO 2005, p.220). Assim,
a palavra ‘tecnologia’ é usada a todo o momento por pessoas das mais
diversas qualificações e com propósitos divergentes. Sua importância na
compreensão dos problemas da realidade atual agiganta-se, em razão
justamente do largo e indiscriminado emprego, que a torna ao mesmo tempo
uma noção essencial e confusa (PINTO, 2005, p.19)
3Neste contexto, percebermos que em toda sociedade existem tipos de tecnologias e que todas
as pessoas se conectam de alguma forma ao progresso tecnológico que ocorre, como o vivido
atualmente com os aparelhos móveis. Os dispositivos móveis possuem diversos aplicativos
que podem ser utilizados em disciplinas específicas dentro da sala de aula. Abordaremos mais
à frente algumas das possibilidades do uso de alguns dos aplicativos contidos em smartfones,
como calculadora e cronometro. Desta maneira, refletiremos sobre a necessidade do uso das
tecnologias digitais na escola, também pensaremos na problemática do educador frente a sua
visão de mundo e sua formação profissional.
Portanto, acreditamos que as novas tecnologias como o AVA ou os smartfones podem
motivar mais os alunos, como consequência podem contribuir com o processo da
aprendizagem de forma mais prazerosa e transformadora. Logo, compete ao docente escolher
quais materiais deverá utilizar em suas aulas. O uso de tecnologias digitais podem tornar o
conteúdo mais inovador. Desta maneira, nas próximas seções aprofundaremos um pouco mais
sobre estes temas.
2 METODOLOGIA
Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica, com o recorte para as contribuições da
cibercultura e das tecnologias móveis em ambientes escolares. Para a confecção deste texto
foram feitas buscas por artigos científicos em bancos de dados como Google acadêmico,
Capes1
, Anped2
e Ibict3
. A pesquisa se concentrou a partir das palavras-chave cibercultura,
tecnologias móveis e educação. Após a pesquisa nos bancos de dados, muitos registros foram
encontrados, assim, foram priorizados os artigos e os livros disponíveis completos on-line.
Vinte textos foram pré-selecionados, destes, onze foram escolhidos a partir do título, seguido
do resumo, com base para o recorte do tema proposto. Para complementar a pesquisa foram
1
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes.
2
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação - ANPED.
3
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT.
4
incluídos livros impressos. Todos os textos foram lidos para a extração das informações
pertinentes a realização deste texto, propondo uma reflexão sobre o assunto e a sua relevância
para o campo educacional.
Este trabalho é um estudo de revisão bibliográfica, tendo como embasamento as leituras
relativas à temática. Outra força motriz para a pesquisa foram os debates, as tensões e as
contradições em sala de aula durante a disciplina de Educação e Tecnologia, cursada na
Graduação de Pedagogia, além de algumas ponderações individuais.
3 CIBERCULTURA E EDUCAÇÃO
A sociedade contemporânea nas últimas décadas vem passando por diversas transformações,
isto posto, destacamos a revolução das novas tecnologias da informação e comunicação
(TIC). Neste cenário, aflora uma forma nova de relacionamento, mediada pela
democratização produzida pela internet em que os sujeitos se conectam a uma rede de trocas.
Neste cenário, surge o conceito cibercultura. Para Lévy (1999), a cibercultura traz uma
transformação do vínculo com o saber. Já para Lemos (2002) é definida como “[...] a forma
sociocultural que emerge da relação simbiótica entre sociedade, a cultura e as novas
tecnologias de base microeletrônica que surgiram com a convergência das telecomunicações
com a informática na década de 70” (LEMOS, 2002, p. 12). Segundo Lévy (1999), o
ciberespaço tolera tecnologias de cunho intelectuais que desenvolvem, que exteriorizam e que
transformam consideráveis atividades cognitivas humanas, como a memória, a imaginação e a
percepção, dentre outras.
Desta maneira, a cibercultura vem proporcionando novas maneiras de socialização e
interação, assim, ocorre uma aprendizagem mediadas pelo ciberespaço. Este ambiente, o [...]
ciberespaço acompanha e acelera uma virtualização geral da economia e da sociedade
(LÉVY, 1999, p.50). No contexto educacional, este local é apontado como o AVA, que pode
ter algumas ferramentas como:
5
fóruns, messenger (envido de mensagens instantâneas), webconferência,
chat, correio eletrônico, quadro branco compartilhado, navegação web
compartilhada, wiki, compartilhamento de arquivos e aplicativos, agenda,
gestão de turmas, gestão de grupos, gestão de usuários, sistema de avaliação,
questionários e banco de questões tarefas (DOTTA, 2011, p. 612).
A cibercultura, na atualidade, é considerada como a cultura contemporânea estruturada pelas
tecnologias digitais. Para Lévy (1999), é a demonstração da pretensão da formação de um
vínculo. Desta forma, devemos destacar que antes da democratização da internet e o
surgimento deste novo espaço as informações eram difundidas para as massas por meio das
frequências de rádio e da transmissão por televisores (SANTOS, 2010). Atualmente, estas
informações circulam através de bits, ou seja, códigos digitais universais (0 e 1) ou dígito
binário (ROCIO, 2012).
Com os ciberespaços as últimas informações são atualizadas em tempo real e tornam-se
fáceis e acessíveis por interposição dos bancos de dados em linha e a www (world wide web),
em português entendido como uma teia em todo o mundo. Desta forma, os estudantes
conseguem participar de eventos virtuais desterritorializados, ou seja, coabitam em diversos
cursos, conferências, seminários, dentre outras formas de interação em que o mediador não
está fisicamente presente, porém virtualmente. A função primordial do docente não pode mais
ser vista como uma difusão dos conhecimentos, pois surgem novos contextos de
aprendizagem mediados por outros recursos. Logo, sua responsabilidade passa a ser a de
incentivar o estudante a aprender como pensar criticamente e a sair de uma condição de
receptor passivo (LÉVY, 1999). Portanto,
o docente deve planejar a atividade tendo em mente os objetivos e trajetórias
de aprendizagem, a fim de se atingir uma aprendizagem que seja
significativa para todos os membros de um grupo [...]. Nesse sentido o
docente tem um papel relevante na criação de estratégias que possam
estimular a ocorrência da colaboração, fomentando condições para isso.
Estas condições podem vir da atuação do docente, da forma como ele planeja
e orienta as atividades, mas também do ambiente em que uma atividade de
aprendizagem se estabelece (DOTTA, 2011, p. 611).
6
Para o autor Lévy (1999), o docente não deve pautar sua prática na transmissão dos
conhecimentos e sim estimular o estudante a aprender a refletir criticamente. Sua ação passa a
ser a de “acompanhamento e o gerenciamento dos aprendizados: incitação ao intercâmbio dos
saberes, mediação relacional e simbólica, pilotagem personalizada dos percursos de
aprendizado, etc” (LÉVY, 1999, p.173).
Concluímos que os ciberespaços colocam em questão a desterritorialização das informações
(LÉVY, 1999). Os sujeitos não são mais um receptor passivo de informação, passam a
integrar um processo em que se conectam em tempo real com as notícias. Este processo é
entendido por Lévy (1999), como uma virtualização da informação de forma volátil na
sociedade globalizada. Para o campo educacional o AVA cumpre esse papel de meio difusor
da informação e da interação.
4 TECNOLOGIAS MÓVEIS
Atualmente, com a popularização da internet e do uso das diversas tecnologias como os
smartphones e os tablets acessíveis a todos, o sistema educacional se vê em um dilema: como
incorporar estes recursos de forma harmônica nas escolas? Desta forma, os alunos já chegam
a escola envoltos em uma cultura digital, a cibercultura (LEVY, 1999; LEMOS, 2002).
Assim,
os dispositivos móveis vêm sendo utilizados nas mais diversas áreas. Esta
utilização tem se expandido, pois há uma natural evolução social em que as
gerações anteriores tem se apropriado cada vez mais destas tecnologias, e as
novas gerações, agora consideradas “nativos digitais”, já incorporam tais
dispositivos como uma extensão do lar ou de seu próprio corpo (SABOIA et
al. 2013, p.3-4).
Desta maneira, as tecnologias começam a afetar profundamente a educação (MORAN, 2005).
O professor recebe a responsabilidade de usar este recurso tecnológico de uma forma
harmônica e transformadora. Pois,
7
a tecnologia antes vista como algo que tirava o sujeito do convívio social e
do contato coletivo, torna-se cada vez mais customizadora, assim os
ambientes tornam-se individualizados, mas não individualistas. [...] Os
ambientes ganham fotos, perfis e avatares criando uma atmosfera mais
humanizada, representando um ponto muito positivo para a pedagogia
centrada no aluno (TOTTI, GOMES, MOREIRA, SOUZA, 2011, p.2).
Neste contexto inovador, ainda alguns educadores veem o uso das tecnologias digitais com
ressalvas. Percebemos que muitos dos professores não dominam os recursos tecnológicos
digitais disponíveis. Esta falta de controle geralmente provoca certa inibição ou limitação no
desempenho, o que pode desencadear um desânimo profissional.
Atualmente percebemos movimentos de alguns educadores que já utilizam várias das
ferramentas digitais para melhorar a aprendizagem e o interesse dos alunos. Assim, compete
ao professor refletir sobre o uso pedagógico das tecnologias móveis como ação educativas
para a aprendizagem de forma mais inovadora e transformadora. Concerne também a busca de
um ensino que atenda a realidade do mundo atual globalizado para ofertar uma educação de
qualidade, para tanto, é crucial planejamento e concretização. Desta forma, emerge a
necessidade de que os docentes reflitam sobre o ato educativo, como o currículo, os
conteúdos, as metodologias, dentre outros. Assim, esta ação pode provocar o pensamento
crítico sobre a própria atuação pedagógica do educador.
Um aparelho telefônico dos mais simples ou sem muitas funções pode ser usado como suporte
de ensino aos estudantes. A ferramenta do cronômetro pode ser usada nas aulas de educação
física, pelo professor para monitorar uma atividade esportiva. A calculadora pode ser uma
ferramenta usada pelo professor de matemática para verificar os resultados dos problemas
propostos (BENTO, CAVALCANTE, 2013). Esses aplicativos dos dispositivos móveis
podem ser muito úteis aos docentes, desta maneira podem ofertar uma aula divertida e
inovadora.
8
O docente deve sempre considerar que a educação é um processo dinâmico, histórico e
mutável (HIGUCHI, 2011). Assim, devem estar em constante adaptação as necessidades da
sociedade em que vivem. O professor precisa atentar-se para as novidades tecnológicas, assim
poderá usar destes recursos para fornecer aos seus alunos uma aula motivadora. Sabemos que
não será fácil mudar esta cultura escolar tradicional, pois a escola é uma instituição mais
tradicional que inovadora. Assim as inovações serão mais lentas (MORAN, 2005). Com tais
características,
as mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de
termos educadores, gestores e alunos maduros intelectual, emocional e
eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e
dialogar; pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele
saímos enriquecidos. São poucos os educadores que integram teoria e prática
e que aproximam o pensar do viver (MORAN, 2005, p.3).
Podemos apontar que as tecnologias móveis tendem a ocasionar benefícios para a uma
educação prazerosa e de qualidade. Para que este recurso seja utilizado com destreza pelos
educadores será necessária uma boa capacitação para estes profissionais, seja na formação
inicial ou seja na formação continuada. Outro aspecto importante é estabelecer os limites
quanto ao uso desta tecnologia em sala de aula. Com estas mudanças pedagógicas todos os
atores sairão ganhadores, ou seja, os professores por terem cumprido seu papel pedagógico de
mediar o conteúdo e os estudantes por aprenderem em uma condição favorável e motivadora.
CONSIDERAÇÕES
Percebemos que com o surgimento da cibercultura e da difusão das novas tecnologias
digitais, as atividades pedagogias escolares podem ser mais atrativas e menos tradicionais.
Entendemos que estes avanços podem contribuir para uma aula mais transformadora,
interativa e prazerosa. O docente necessita considerar que, atualmente, vivemos em um
mundo globalizado, assim, tornou-se necessário possuir conhecimento e destreza no campo da
tecnologia digital. Logo, o educador, uma vez de posse deste conhecimento, pode incluí-lo em
sua atuação na sala de aula.
9
Segundo Saboia et al. (2013) a principal propriedade dos dispositivos moveis é exatamente o
motivo de serem móveis. Esta propriedade permite que ocorra uma atualização em tempo real
da informação, podendo acontecer nas redes sociais, em assuntos pessoais (e-mail) ou de um
material específico do curso (AVA). O uso de ferramentas como o GPS (Global Positioning
System) podem facilitar o deslocamento até mesmo de pessoas com deficiência visual. Para
que isto ocorra é muito importante que os cursos de formação de professores venham a ofertar
uma educação do seu tempo, isto é, que reflitam sobre a construção do conhecimento frente as
novas tecnologias digitais.
Esta nova tecnologia integrada ao ensino se equipara a uma pedagogia mediadora e criadora
de contextos mais participativos. Para Saboia et al. (2013) os usos destas novas tecnologias
estão atrelados à interação social, à localização espacial, a coleta de dados e muitas outras
possibilidades a serem usadas em função da intenção dos usuários.
Desta forma, ressaltamos que caber ao professor analisar e propor as melhores atividades e
ações pedagógicas para seus alunos. Este profissional pode dispor das novas tecnologias para
deixar sua aula mais interessante e motivar seus alunos. O educador deve estar sempre atento
para mediar os conteúdos através de vários suportes, dentre eles os tecnológicos e os
midiáticos.
REFERÊNCIAS
BENTO, Maria Cristina Marcelino; CAVALCANTE, Rafaela dos Santos. Tecnologias
Móveis em Educação: o uso do celular na sala de aula. Educação, Cultura e Comunicação, v.
4, n. 7, 2013. Disponível em:<http://www.fatea.br/seer/index.php/eccom/article/view/596>.
Acesso em: 09 de mai. 2016.
10
DOTTA, Sílvia. Uso de uma mídia social como ambiente virtual de aprendizagem. In: Anais
do Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. 2011. Disponível em:<http://br-
ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/1623>. Acesso em: 10 de mai. 2016.
HIGUCHI, Adriane Aparecida da Silva. Tecnologias móveis na educação. 2011. 92 f.
Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado em Educação, Arte e História da Cultura,
Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2011. Disponível
em:<http://tede.mackenzie.br/jspui/handle/tede/1818>. Acesso em: 11 de mai. 2016.
LEMOS, André. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Ed.
Sulina, Porto Alegre, 295 p., 1a Edição. 2002.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. Disponível
em:<http://lelivros.win/book/download-cibercultura-pierre-levy-em-epub-mobi-e-pdf/>.
Acesso em 16 de jul. 2016.
MORAN, José Manuel. A integração das tecnologias na educação. Salto para o Futuro. 2005.
Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/integr
acao.pdf>. Acesso em: 14 de mai. 2016.
PINTO, Álvaro Vieira. O conceito de Tecnologia. V. 1. Rio de Janeiro: Contraponto. 2005.
ROCIO, Vítor. Tecnologias da Informação e Comunicação. 2012. Disponível em:
<http://lmiguelmusica.yolasite.com/resources/Actividade%20efectuada%20sobre%20Conceit
os_Basicos_das_TIC.pdf>. Acesso em: 17 de mai. 2016.
SABOIA, Juliana et al. O uso dos dispositivos móveis no processo de ensino e aprendizagem
no meio virtual. Revista Cesuca Virtual: conhecimento sem fronteiras-ISSN 2318-4221, v. 1,
n. 1, 2013. Disponível em:
11
<http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/cesucavirtual/article/view/424>. Acesso em: 08 de mai.
2016.
SANTOS, Edméa. Educação online para além da EAD: um fenômeno da
cibercultura. Educação Online: cenário, formação e questões didático-metodológicas. Rio de
Janeiro: Wak Editora, 2010. Disponível em:
<http://www.educacion.udc.es/grupos/gipdae/documentos/congreso/xcongres
o/pdfs/t12/t12c427.pdf>. Acesso em: 15 de mai. 2016.
SILVA, José Carlos Teixeira da. Tecnologia: conceitos e dimensões. In: XXII ENCONTRO
NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO-ENEGEP E VII CONGRESSO
INTERNACIONAL DE ENGENHARIA INDUSTRIAL. PUC-PR, Curitiba–PR. 2002.
Disponível em:< http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR80_0357.pdf>.
Acesso em: 16 de mai. 2016.
SILVA, Marco. Desenho didático: contribuições para pesquisa sobre formação de professores
para docência OnLine. SILVA, M.; PESCE, L.; ZUIN, A. Educação Online: cenário,
formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak, 2010. Disponível em:<
http://docplayer.com.br/8583240-Desenho-didatico-em-educacao-online.html>. Acesso em:
16 de jun. 2016.
TOTTI, A.R, GOMES, C.A.S, MOREIRA, S.P.T, SOUZA, W.G. M-Learning:
Possibilidades para a Educação a Distância. Disponível em:
<http://www.abed.org.br/congresso2011/cd/181.pdf. Acesso em 16/06/2016>. Acesso em: 10
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CIBERCULTURA E TECNOLOGIAS MÓVEIS: ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES PARA A DOCÊNCIA

  • 1. 1II CONGRESSO DE INOVAÇÃO E METODOLOGIAS DE ENSINO Tecnologias digitais CIBERCULTURA E TECNOLOGIAS MÓVEIS: ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES PARA A DOCÊNCIA Waleska Medeiros de Souza Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP wkmedeiros16@gmail.com Warley Anderson Oliveira Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP warleymontanha@outlook.com Resumo: O presente artigo tem por objetivo abordar como os avanços da internet e sua democratização fazem emergir o conceito de Cibercultura. Neste contexto, surge uma nova forma de interação social, antes passiva por muitos, hoje todos agem sobre a informação, muitas vezes em tempo real. Isto é, um espaço desterritorializado, sendo um ambiente propício para a divulgação instantânea das noticiais. Com estes avanços, aparecem novas tecnologias digitais para interação social. Dentre estas, popularizam-se os dispositivos móveis como tablets e smartfone entre os estudantes. Para apresentar uma análise sobre estes avanços tecnológicos e os reflexos positivos no campo educacional, mais especificamente na escola e na sala de aula, foi feito um levantamento bibliográfico para embasamento teórico e problematização sobre os temas. O recorte se balizou em ambiente virtual de aprendizagem, aplicativos de telefones móveis ou smartfone e suas respectivas contribuições transformadoras para uma maior motivação dos alunos nas aulas ministradas pelos docentes. Palavras-chave: Cibercultura. Tecnologia. Dispositivos móveis. 1 INTRODUÇÃO O presente texto tem por objetivo abordar como os avanços da internet e sua democratização fazem emergir o conceito de cibercultura e consequentemente o surgimento de novas tecnologias que podem ser usadas a serviço dos educadores. Para tanto, será necessário entender primeiro o conceito cibercultura e sua estrutura. Posteriormente, abordaremos o uso
  • 2. 2 de aplicativos dos dispositivos móveis em contextos escolares e suas contribuições transformadoras para a motivação da aprendizagem. Com a democratização da internet emerge um local de interação desterritorializado, denominado ciberespaço. Para o autor Levy (1999), este espaço é considerado o novo meio de comunicação que nasce da interface global dos computadores. Assim, este ambiente permite que as informações sejam atualizadas em tempo real e que sejam difundidas e produzidas por todos os usuários que estejam conectados globalmente. No campo educacional destacamos a contribuição do ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Este local permite uma troca de conhecimentos e informações entre os seus usuários. Esta interação favorece e estreita as relações existente entre aluno e professor, permitindo uma melhor aprendizagem dos conteúdos ministrados. Desta forma, ambientes interativos tendem a motivar mais os alunos no processo da aquisição dos conteúdos escolares. Outros artefatos que os professores podem usar são os dispositivos móveis e seus aplicativos. Evocaremos o autor Silva (2002), para refletirmos sobre o conceito tecnologias, assim, para este autor a origem do termo tecnologia é entendida usualmente como oriunda da Revolução Industrial no final do Século XVIII, assim, tem sido difundida para outras áreas do conhecimento, além dos setores da indústria têxtil e mecânica. Para Pinto (2005), em sua obra “O conceito de tecnologia”, somos transportados a pensar sobre o assunto a partir de alguns conceitos inerentes a relação entre a tecnologia e quem as utiliza, como alienação, maravilhamento, admirável e ingenuidade. Logo, tecnologia é entendida como “[...] o conjunto de todas as técnicas de que dispõe uma determinada sociedade, em qualquer fase histórica de seu desenvolvimento” (PINTO 2005, p.220). Assim, a palavra ‘tecnologia’ é usada a todo o momento por pessoas das mais diversas qualificações e com propósitos divergentes. Sua importância na compreensão dos problemas da realidade atual agiganta-se, em razão justamente do largo e indiscriminado emprego, que a torna ao mesmo tempo uma noção essencial e confusa (PINTO, 2005, p.19)
  • 3. 3Neste contexto, percebermos que em toda sociedade existem tipos de tecnologias e que todas as pessoas se conectam de alguma forma ao progresso tecnológico que ocorre, como o vivido atualmente com os aparelhos móveis. Os dispositivos móveis possuem diversos aplicativos que podem ser utilizados em disciplinas específicas dentro da sala de aula. Abordaremos mais à frente algumas das possibilidades do uso de alguns dos aplicativos contidos em smartfones, como calculadora e cronometro. Desta maneira, refletiremos sobre a necessidade do uso das tecnologias digitais na escola, também pensaremos na problemática do educador frente a sua visão de mundo e sua formação profissional. Portanto, acreditamos que as novas tecnologias como o AVA ou os smartfones podem motivar mais os alunos, como consequência podem contribuir com o processo da aprendizagem de forma mais prazerosa e transformadora. Logo, compete ao docente escolher quais materiais deverá utilizar em suas aulas. O uso de tecnologias digitais podem tornar o conteúdo mais inovador. Desta maneira, nas próximas seções aprofundaremos um pouco mais sobre estes temas. 2 METODOLOGIA Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica, com o recorte para as contribuições da cibercultura e das tecnologias móveis em ambientes escolares. Para a confecção deste texto foram feitas buscas por artigos científicos em bancos de dados como Google acadêmico, Capes1 , Anped2 e Ibict3 . A pesquisa se concentrou a partir das palavras-chave cibercultura, tecnologias móveis e educação. Após a pesquisa nos bancos de dados, muitos registros foram encontrados, assim, foram priorizados os artigos e os livros disponíveis completos on-line. Vinte textos foram pré-selecionados, destes, onze foram escolhidos a partir do título, seguido do resumo, com base para o recorte do tema proposto. Para complementar a pesquisa foram 1 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes. 2 Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação - ANPED. 3 Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT.
  • 4. 4 incluídos livros impressos. Todos os textos foram lidos para a extração das informações pertinentes a realização deste texto, propondo uma reflexão sobre o assunto e a sua relevância para o campo educacional. Este trabalho é um estudo de revisão bibliográfica, tendo como embasamento as leituras relativas à temática. Outra força motriz para a pesquisa foram os debates, as tensões e as contradições em sala de aula durante a disciplina de Educação e Tecnologia, cursada na Graduação de Pedagogia, além de algumas ponderações individuais. 3 CIBERCULTURA E EDUCAÇÃO A sociedade contemporânea nas últimas décadas vem passando por diversas transformações, isto posto, destacamos a revolução das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC). Neste cenário, aflora uma forma nova de relacionamento, mediada pela democratização produzida pela internet em que os sujeitos se conectam a uma rede de trocas. Neste cenário, surge o conceito cibercultura. Para Lévy (1999), a cibercultura traz uma transformação do vínculo com o saber. Já para Lemos (2002) é definida como “[...] a forma sociocultural que emerge da relação simbiótica entre sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base microeletrônica que surgiram com a convergência das telecomunicações com a informática na década de 70” (LEMOS, 2002, p. 12). Segundo Lévy (1999), o ciberespaço tolera tecnologias de cunho intelectuais que desenvolvem, que exteriorizam e que transformam consideráveis atividades cognitivas humanas, como a memória, a imaginação e a percepção, dentre outras. Desta maneira, a cibercultura vem proporcionando novas maneiras de socialização e interação, assim, ocorre uma aprendizagem mediadas pelo ciberespaço. Este ambiente, o [...] ciberespaço acompanha e acelera uma virtualização geral da economia e da sociedade (LÉVY, 1999, p.50). No contexto educacional, este local é apontado como o AVA, que pode ter algumas ferramentas como:
  • 5. 5 fóruns, messenger (envido de mensagens instantâneas), webconferência, chat, correio eletrônico, quadro branco compartilhado, navegação web compartilhada, wiki, compartilhamento de arquivos e aplicativos, agenda, gestão de turmas, gestão de grupos, gestão de usuários, sistema de avaliação, questionários e banco de questões tarefas (DOTTA, 2011, p. 612). A cibercultura, na atualidade, é considerada como a cultura contemporânea estruturada pelas tecnologias digitais. Para Lévy (1999), é a demonstração da pretensão da formação de um vínculo. Desta forma, devemos destacar que antes da democratização da internet e o surgimento deste novo espaço as informações eram difundidas para as massas por meio das frequências de rádio e da transmissão por televisores (SANTOS, 2010). Atualmente, estas informações circulam através de bits, ou seja, códigos digitais universais (0 e 1) ou dígito binário (ROCIO, 2012). Com os ciberespaços as últimas informações são atualizadas em tempo real e tornam-se fáceis e acessíveis por interposição dos bancos de dados em linha e a www (world wide web), em português entendido como uma teia em todo o mundo. Desta forma, os estudantes conseguem participar de eventos virtuais desterritorializados, ou seja, coabitam em diversos cursos, conferências, seminários, dentre outras formas de interação em que o mediador não está fisicamente presente, porém virtualmente. A função primordial do docente não pode mais ser vista como uma difusão dos conhecimentos, pois surgem novos contextos de aprendizagem mediados por outros recursos. Logo, sua responsabilidade passa a ser a de incentivar o estudante a aprender como pensar criticamente e a sair de uma condição de receptor passivo (LÉVY, 1999). Portanto, o docente deve planejar a atividade tendo em mente os objetivos e trajetórias de aprendizagem, a fim de se atingir uma aprendizagem que seja significativa para todos os membros de um grupo [...]. Nesse sentido o docente tem um papel relevante na criação de estratégias que possam estimular a ocorrência da colaboração, fomentando condições para isso. Estas condições podem vir da atuação do docente, da forma como ele planeja e orienta as atividades, mas também do ambiente em que uma atividade de aprendizagem se estabelece (DOTTA, 2011, p. 611).
  • 6. 6 Para o autor Lévy (1999), o docente não deve pautar sua prática na transmissão dos conhecimentos e sim estimular o estudante a aprender a refletir criticamente. Sua ação passa a ser a de “acompanhamento e o gerenciamento dos aprendizados: incitação ao intercâmbio dos saberes, mediação relacional e simbólica, pilotagem personalizada dos percursos de aprendizado, etc” (LÉVY, 1999, p.173). Concluímos que os ciberespaços colocam em questão a desterritorialização das informações (LÉVY, 1999). Os sujeitos não são mais um receptor passivo de informação, passam a integrar um processo em que se conectam em tempo real com as notícias. Este processo é entendido por Lévy (1999), como uma virtualização da informação de forma volátil na sociedade globalizada. Para o campo educacional o AVA cumpre esse papel de meio difusor da informação e da interação. 4 TECNOLOGIAS MÓVEIS Atualmente, com a popularização da internet e do uso das diversas tecnologias como os smartphones e os tablets acessíveis a todos, o sistema educacional se vê em um dilema: como incorporar estes recursos de forma harmônica nas escolas? Desta forma, os alunos já chegam a escola envoltos em uma cultura digital, a cibercultura (LEVY, 1999; LEMOS, 2002). Assim, os dispositivos móveis vêm sendo utilizados nas mais diversas áreas. Esta utilização tem se expandido, pois há uma natural evolução social em que as gerações anteriores tem se apropriado cada vez mais destas tecnologias, e as novas gerações, agora consideradas “nativos digitais”, já incorporam tais dispositivos como uma extensão do lar ou de seu próprio corpo (SABOIA et al. 2013, p.3-4). Desta maneira, as tecnologias começam a afetar profundamente a educação (MORAN, 2005). O professor recebe a responsabilidade de usar este recurso tecnológico de uma forma harmônica e transformadora. Pois,
  • 7. 7 a tecnologia antes vista como algo que tirava o sujeito do convívio social e do contato coletivo, torna-se cada vez mais customizadora, assim os ambientes tornam-se individualizados, mas não individualistas. [...] Os ambientes ganham fotos, perfis e avatares criando uma atmosfera mais humanizada, representando um ponto muito positivo para a pedagogia centrada no aluno (TOTTI, GOMES, MOREIRA, SOUZA, 2011, p.2). Neste contexto inovador, ainda alguns educadores veem o uso das tecnologias digitais com ressalvas. Percebemos que muitos dos professores não dominam os recursos tecnológicos digitais disponíveis. Esta falta de controle geralmente provoca certa inibição ou limitação no desempenho, o que pode desencadear um desânimo profissional. Atualmente percebemos movimentos de alguns educadores que já utilizam várias das ferramentas digitais para melhorar a aprendizagem e o interesse dos alunos. Assim, compete ao professor refletir sobre o uso pedagógico das tecnologias móveis como ação educativas para a aprendizagem de forma mais inovadora e transformadora. Concerne também a busca de um ensino que atenda a realidade do mundo atual globalizado para ofertar uma educação de qualidade, para tanto, é crucial planejamento e concretização. Desta forma, emerge a necessidade de que os docentes reflitam sobre o ato educativo, como o currículo, os conteúdos, as metodologias, dentre outros. Assim, esta ação pode provocar o pensamento crítico sobre a própria atuação pedagógica do educador. Um aparelho telefônico dos mais simples ou sem muitas funções pode ser usado como suporte de ensino aos estudantes. A ferramenta do cronômetro pode ser usada nas aulas de educação física, pelo professor para monitorar uma atividade esportiva. A calculadora pode ser uma ferramenta usada pelo professor de matemática para verificar os resultados dos problemas propostos (BENTO, CAVALCANTE, 2013). Esses aplicativos dos dispositivos móveis podem ser muito úteis aos docentes, desta maneira podem ofertar uma aula divertida e inovadora.
  • 8. 8 O docente deve sempre considerar que a educação é um processo dinâmico, histórico e mutável (HIGUCHI, 2011). Assim, devem estar em constante adaptação as necessidades da sociedade em que vivem. O professor precisa atentar-se para as novidades tecnológicas, assim poderá usar destes recursos para fornecer aos seus alunos uma aula motivadora. Sabemos que não será fácil mudar esta cultura escolar tradicional, pois a escola é uma instituição mais tradicional que inovadora. Assim as inovações serão mais lentas (MORAN, 2005). Com tais características, as mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectual, emocional e eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar; pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos. São poucos os educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do viver (MORAN, 2005, p.3). Podemos apontar que as tecnologias móveis tendem a ocasionar benefícios para a uma educação prazerosa e de qualidade. Para que este recurso seja utilizado com destreza pelos educadores será necessária uma boa capacitação para estes profissionais, seja na formação inicial ou seja na formação continuada. Outro aspecto importante é estabelecer os limites quanto ao uso desta tecnologia em sala de aula. Com estas mudanças pedagógicas todos os atores sairão ganhadores, ou seja, os professores por terem cumprido seu papel pedagógico de mediar o conteúdo e os estudantes por aprenderem em uma condição favorável e motivadora. CONSIDERAÇÕES Percebemos que com o surgimento da cibercultura e da difusão das novas tecnologias digitais, as atividades pedagogias escolares podem ser mais atrativas e menos tradicionais. Entendemos que estes avanços podem contribuir para uma aula mais transformadora, interativa e prazerosa. O docente necessita considerar que, atualmente, vivemos em um mundo globalizado, assim, tornou-se necessário possuir conhecimento e destreza no campo da tecnologia digital. Logo, o educador, uma vez de posse deste conhecimento, pode incluí-lo em sua atuação na sala de aula.
  • 9. 9 Segundo Saboia et al. (2013) a principal propriedade dos dispositivos moveis é exatamente o motivo de serem móveis. Esta propriedade permite que ocorra uma atualização em tempo real da informação, podendo acontecer nas redes sociais, em assuntos pessoais (e-mail) ou de um material específico do curso (AVA). O uso de ferramentas como o GPS (Global Positioning System) podem facilitar o deslocamento até mesmo de pessoas com deficiência visual. Para que isto ocorra é muito importante que os cursos de formação de professores venham a ofertar uma educação do seu tempo, isto é, que reflitam sobre a construção do conhecimento frente as novas tecnologias digitais. Esta nova tecnologia integrada ao ensino se equipara a uma pedagogia mediadora e criadora de contextos mais participativos. Para Saboia et al. (2013) os usos destas novas tecnologias estão atrelados à interação social, à localização espacial, a coleta de dados e muitas outras possibilidades a serem usadas em função da intenção dos usuários. Desta forma, ressaltamos que caber ao professor analisar e propor as melhores atividades e ações pedagógicas para seus alunos. Este profissional pode dispor das novas tecnologias para deixar sua aula mais interessante e motivar seus alunos. O educador deve estar sempre atento para mediar os conteúdos através de vários suportes, dentre eles os tecnológicos e os midiáticos. REFERÊNCIAS BENTO, Maria Cristina Marcelino; CAVALCANTE, Rafaela dos Santos. Tecnologias Móveis em Educação: o uso do celular na sala de aula. Educação, Cultura e Comunicação, v. 4, n. 7, 2013. Disponível em:<http://www.fatea.br/seer/index.php/eccom/article/view/596>. Acesso em: 09 de mai. 2016.
  • 10. 10 DOTTA, Sílvia. Uso de uma mídia social como ambiente virtual de aprendizagem. In: Anais do Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. 2011. Disponível em:<http://br- ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/1623>. Acesso em: 10 de mai. 2016. HIGUCHI, Adriane Aparecida da Silva. Tecnologias móveis na educação. 2011. 92 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado em Educação, Arte e História da Cultura, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2011. Disponível em:<http://tede.mackenzie.br/jspui/handle/tede/1818>. Acesso em: 11 de mai. 2016. LEMOS, André. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Ed. Sulina, Porto Alegre, 295 p., 1a Edição. 2002. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. Disponível em:<http://lelivros.win/book/download-cibercultura-pierre-levy-em-epub-mobi-e-pdf/>. Acesso em 16 de jul. 2016. MORAN, José Manuel. A integração das tecnologias na educação. Salto para o Futuro. 2005. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/integr acao.pdf>. Acesso em: 14 de mai. 2016. PINTO, Álvaro Vieira. O conceito de Tecnologia. V. 1. Rio de Janeiro: Contraponto. 2005. ROCIO, Vítor. Tecnologias da Informação e Comunicação. 2012. Disponível em: <http://lmiguelmusica.yolasite.com/resources/Actividade%20efectuada%20sobre%20Conceit os_Basicos_das_TIC.pdf>. Acesso em: 17 de mai. 2016. SABOIA, Juliana et al. O uso dos dispositivos móveis no processo de ensino e aprendizagem no meio virtual. Revista Cesuca Virtual: conhecimento sem fronteiras-ISSN 2318-4221, v. 1, n. 1, 2013. Disponível em:
  • 11. 11 <http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/cesucavirtual/article/view/424>. Acesso em: 08 de mai. 2016. SANTOS, Edméa. Educação online para além da EAD: um fenômeno da cibercultura. Educação Online: cenário, formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2010. Disponível em: <http://www.educacion.udc.es/grupos/gipdae/documentos/congreso/xcongres o/pdfs/t12/t12c427.pdf>. Acesso em: 15 de mai. 2016. SILVA, José Carlos Teixeira da. Tecnologia: conceitos e dimensões. In: XXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO-ENEGEP E VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENGENHARIA INDUSTRIAL. PUC-PR, Curitiba–PR. 2002. Disponível em:< http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR80_0357.pdf>. Acesso em: 16 de mai. 2016. SILVA, Marco. Desenho didático: contribuições para pesquisa sobre formação de professores para docência OnLine. SILVA, M.; PESCE, L.; ZUIN, A. Educação Online: cenário, formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak, 2010. Disponível em:< http://docplayer.com.br/8583240-Desenho-didatico-em-educacao-online.html>. Acesso em: 16 de jun. 2016. TOTTI, A.R, GOMES, C.A.S, MOREIRA, S.P.T, SOUZA, W.G. M-Learning: Possibilidades para a Educação a Distância. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2011/cd/181.pdf. Acesso em 16/06/2016>. Acesso em: 10 de jun. 2016.