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O MODELO CONEXIONISTA E ASL Gonzalo Abio YanaLiss
O CONEXIONISMO O conexionismo faz parte do grupo das abordagens que procuram explicar a ASL pelo viés da cognição, ou seja, “em termos de representações mentais e processamento de informação” (ELLIS, 1999); Tem comosuporte a Linguística Cognitiva que vê a língua como fruto da experiência humana (a língua se constrói pelo uso e não por princípios inatos).
REVISITANDO OS PARADIGMAS Paradigma Behaviorista  e Paradigma Mentalista Segundo Poersch (2005):
O paradigma Behaviorista (Fig.1) O paradigma behaviorista, em relação ao processo de aquisição de conhecimento, nega a existência da mente; E defende que o conhecimento é aprendido através de estímulos e respostas.
O paradigma Mentalista (Fig.2) Esseparadigmaenfatiza o papel da mente nos processos cognitivos.  Mente e cérebro são duas realidades de diferentes substâncias: a) O primeiro é espiritual; b) E o um segundo éfísico.
CARACTERÍSTICAS DO CONEXIONISMO
Os modelos conexionistas, segundo Waring (1996) compartilham as seguintes características:  1)As arquiteturas conexionistas são baseadas na arquitetura do cérebro;  (2) Em vez de usar termos como sinapses e neurônios, os modelos usam os conceitos de nós e redes. Os nós são interconectados para formar uma rede de interconexões e cada nó pode estar conectado a diferentes redes; (3) O conhecimento é armazenado nessas interconexões e é associado com outros conhecimentos contidos em uma rede e também em outras redes, por isso a relação com o associacionismo.
Poersch (2005) apresenta o seguinte quadro contendo as características do Conexionismo:
Segundo Poersch (2005) o conexionismo está entre as abordagens que rejeitam a modularidade da linguagem e o inatismo.  Estuda a mente numa perspectiva computacional. E, descreve o processamento cognitivo à semelhança de um computador:     a) Inputou dados de entrada;    b) Processamentoou dados ocultos;    c) Outputou dados de saída.
Os conexionistas, com base nasdescobertas da neurociência, argumentam que todos os processos cognitivos ocorrem no cérebro. A mente é nada mais do que o agrupamento desses processos.  O cérebro contém milhares de neurônios conectados em paralelasque formam redes inter-neurais.
Composição dos Neurônios (POERSCH, 2005):
O neurônio é constituído de: um corpo e dois tipos de filamentos (axônios e dendritos) responsáveis para a formação da rede:  Axônios - transmissores elétricos de conexão de um neurônio para o corpo de uma sinapse; Dendritos- impulsos elétricos de ligação da sinapse com outros neurônios.
Representação de uma rede neural (POERSCH, 2005):
Quando um axônio alcança um dendrito há um espaço em que as reações químicas são processadas: as sinapses.  As sinapses são responsáveis ​​pelo aprendizado. Aprender - significa   modificar as forças sinápticas)
Cada unidade de processamento de um neurônio recebe a atividade de outros neurônios através de conexões sinápticas.  As sinapses entre os neurônios podem ser excitatória ou inibitória, forte ou fraca. O padrão de conectividade em uma rede conexionista determina como ela vai reagir a estímulos sensoriais ou informações de outras redes com as quais ele se comunica.
CONEXIONISMO E A APRENDIZAGEM Segundo Mellon (2004) o conexionismo assume que a aprendizagem é uma consequência de conexões repetidas da rede neural e se caracterizaria por mudanças de padrões dessas conexões.  O conhecimentoé incorporado a uma rede de unidades de processamento simples através de conexões que são fortalecidas ou enfraquecidas, em resposta às regularidades e frequência do input.
CONEXIONISMO E A APRENDIZAGEM “As redes aprendem, alterando a força das conexões como resposta à atividade neural” e “a repetição de experiências de aprendizagem ocasiona um incremento na força das conexões” (POERCH, 2004, p.451). O processamento da rede é totalmente distribuído e em paralelo.
Assim, o processamento se dá em paralelo:vários processos ocorrem simultaneamente e de forma distribuída – a informação é armazenada de modo fragmentada em uma rede neuronal.  Outro princípio fundamental é a concepção de que o cérebro não armazena as informações por meio de símbolos, mas através de padrões específicos de atividade elétrica que ocorrem nas sinapses inter-neuronaisde uma rede de neurônios.
A BASE DA APRENDIZAGEM E DA MEMÓRIA NO MODELO CONEXIONISTA Quando determinados subconjuntos de neurônios são mais estimulados do que outros, os padrões de atividades elétricas mais fortes são impressos com mais intensidade, mudando o peso entre as conexões neuronais. A maioria dos modelos conexionistas vem equipados com um algoritmo de aprendizagem que os habilita a aprender a partir de suas experiências.
A BASE DA APRENDIZAGEM E DA MEMÓRIA NO MODELO CONEXIONISTA Esse algoritmo altera a força das conexões na rede como resposta à atividade neuronal proporcionada por uma informação de entrada sobre outras redes.  A alteração dos pesos das conexões entre neurônios codifica (engrama), na rede, informação vinda de seu meio ambiente.
O aprendizado acontece através do reforço das sinapses, que é uma associação entre dois neurônios, sendo que um ou ambos podem ser responsáveis pelo aumento da eficiência da sinapse.  Essa associação se dá através de reações químicas no espaço entre os pontos onde um axônio encontra um dendrito, sendo essas reações responsáveis pelo aprendizado.  Ellis (1998) denomina todo esse processamento, de plasticidade neuronal.
PLASTICIDADE NEURAL A plasticidade consiste no desenvolvimento do sistema nervoso central por meio da modificação das ligações entre:  ,[object Object]
os neurônios (sinapses interneuronais);
da criação de novas conexões (reorganização neuronal),
da existência de períodos críticos e de especializações hemisféricas. Havendo interações que ocorrem em todos os níveis, dos genes ao meio ambiente, originando formas e comportamentos emergentes.
O CONEXIONISMO E AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM (AL) Visão emergentista- substitui o confronto entre visões radicais da aquisição da linguagem como o inatismo e o empirismo; Esse novo embasamento teórico tenta dar conta das interações entre processos cognitivos; O Conexionismo descarta as antinomias: a) conhecimento e processamento linguístico b) competência e desempenho
     A linguagem: ,[object Object]
Daí a afirmação de que o conhecimento linguísticonão é inato, massim emergente (ELLIS, 1998). ,[object Object]
Aposta na riqueza do insumo: ,[object Object]
A experiência do falante é traduzida pela frequênciade exposição a determinado insumo linguístico.,[object Object]
Para o modelo conexionista as redes são mais sensíveis a erros no início da aprendizagem e na medida em que o treinamento avança as ativações são cada vez mais menores podendo chegar ao que em ASL chama-se de fossilização.,[object Object]
Tendo adquirido a língua materna na infância, o aprendiz já traz para a aprendizagem da língua estrangeira um sistema neurolinguísticomuito bem organizado.,[object Object]
Ao construir ligações diretas entre sons e significados na L2 e ao reestruturar conceitos já existentes na língua materna, o aprendiz vai, pouco a pouco, aumentando o acesso automático ao léxico e à estrutura gramatical e fonológica na L2 sem recorrer à L1;
Essa reestruturação desfaz a forte associação inicial entre a língua materna e a estrangeira, embora algum grau de transferência entre as duas línguas esteja sempre presente, dada a natureza interativa do processamento cognitivo.,[object Object]
A PESQUISA CONEXIONISTA EM ASL A experiência da aprendizagem é testada com computadores em modelos compostos por neurônios artificiais que são alimentados com inputsemelhante ao recebido pelo ser humano e suas respostas, ou output, são comparadas com o comportamento humano. Para Poersch(2004, p.451) “a repetição de experiências de aprendizagem ocasiona um incremento na força das conexões”. Esse fenômeno é demonstrado no famoso estudo de Rumelhart e McClelland (1986), intitulado Processamento Distribuído Paralelo (PDP).
O modelo do Processamento Distribuído Paralelo (PDP) Segundo esse modelo, as informações não são armazenadas em um único lugar do cérebro, mas são distribuídas pelas várias camadas do cérebro que servem a certas funções linguísticas e não-linguísticas(WARING, 1996). No PDP vários processamentos podem acontecer de forma paralela ou simultânea e o conhecimento é distribuído entre as várias interconexões. Assim as atividades de aprendizagem dão-se de forma paralela, acontecendo simultaneamente em vários locais do cérebro.
Outro conceito importante nesse modelo é o de esquema (schemata).  Segundo Rumelhart et al. (1986) os esquemas, são como “estruturas de dados que representam os conceitos genéricos armazenados na memória...”  Esses esquemas são “um conjunto de conexões fortes que, quando ativadas, trazem implicitamente a habilidade para gerar estados que correspondem aos esquemas instanciados” (p.21).
OUTROS MODELOS DE ESTUDOS CONEXIONISTAS O estudo de Sokolik (1990) investiga o porquê de os adultos não serem melhores aprendizes de segunda língua do que as crianças, apesar de terem habilidades superiores às das crianças.  A explicação estaria no fato de o cérebro adulto ser menos plástico do que o cérebro infantil, havendo uma redução nas modificações das conexões entre os neurônios.
OUTROS MODELOS DE ESTUDOS CONEXIONISTAS O estudo de Sokolike Smith (1992):  ,[object Object],O estudo de Ellis e Schmidt (1997): ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
EVIDÊNCIAS EM NARRATIVAS DE APRENDIZAGEM Paiva acredita que é através do acúmulo das experiências com práticas sociais da linguagem que se fortalecem essas associações e gera-se a aquisição.  As regularidades de padrões de input configuram uma intuição probabilística que permite, por exemplo, aos falantes e aprendizes de uma segunda língua evitar opções que não se conformam com as regularidades da SL e produzem afirmações como “acho que não se fala isso em inglês” (ou qualquer outra língua)- fato que comprova a existência dessa intuição probabilística.
CRÍTICAS AO MODELO CONEXIONISTA  Mellon (2004) e Ellis (2007) são alguns dos pesquisadores que criticam esse modelo pela: visão restrita, falta de suficientes evidências empíricas e por não adotar uma perspectiva de sistema complexo ao estudar sistemas linguísticos complexos.  Os estudos conexionistas concentram-se na aquisição de aspectos sintáticos específicos e de vocabulário. Portanto,não existe uma teoria de aquisição de segunda língua que aborde o fenômeno em todas as suas dimensões.  Para Ellis (2003) é necessário que sejam realizados estudos longitudinais para investigar o desenvolvimento de sequências das construções na ASL.
Algumas das Referências: CHRISTIANSEN, Morten H.; CHATER, Nick. Connectionist Natural Language Processing: The State of the Art. Cognitive Science, v. 23, n. 4, p. 417-437, 1999. Disponível em: <http://csjarchive.cogsci.rpi.edu/1999v23/i04/p0417p0437/MAIN.PDF> CHRISTIANSEN, Morten H.; CHATER, Nick. Connectionist psycholinguistics: Capturing the empirical data. Trends in Cognitive Sciences, v.5, n.2, February 2001. Disponível em: http://www.dectech.org/publications/LinksNick/Language/Connectionist%20psycholinguistics%20capturing%20the%20empirical%20data.pdf ELMAN, Jeffrey L. Connectionism and language acquisition. In M. Tomasello & E. Bates (Eds.), Essential readings in language development. Oxford: Basil Blackwell, 2001. Disponível em: <http://crl.ucsd.edu/courses/commdis/pdf/elman-chapter.pdf> ELMAN, Jeffrey L. Computational approaches to language acquisition. Encyclopedia of Language and Linguistics. (K. Brown, Ed.) Oxford: Elsevier. 2005, p. 726-732. Disponível em: <http://crl.ucsd.edu/~elman/Papers/ELL_elman.pdf>
ELMAN, Jeffrey L. Connectionist models of development: Where next? Trends in Cognitive Science, 9, 111-117, 2005. Disponível em: <http://crl.ucsd.edu/~elman/Papers/elman_tics_2005.pdf> HERNÁNDEZ, Arturo; LI, Ping; MACWHINNEY, Brian. The emergence of competing modules in bilingualism. Trends in Cognitive Sciences,  v. 9, n. 5, p. 220-225, May 2005. Disponível em: <http://www.learnlab.org/uploads/mypslc/publications/tics.pdf> ELLIS, Nick C. Emergentism, connectionism and language learning. Language Learning, 48, , 1998, p. 631-664. GARSON, James, Connectionism. In: ZALTA, Edward N. (ed.). The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Winter 2010 Edition). Disponível em: <http://plato.stanford.edu/archives/win2010/entries/connectionism> NUNES, Elizabete Kuczynski. A produção de conhecimento na perspectiva conexionista. Revista Liberato,  v.7, n.1, 2006. Disponível em: <http://www.liberato.com.br/upload/arquivos/0131010717062516.pdf> MOTA, Mailce Borges; ZIMMER, Márcia Cristina. Cognição e aprendizagem de L2: o que nos diz a pesquisa nos paradigmas simbólico e conexionista. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada, v. 5, n. 2, p. 155-187, jul-dez 2005. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/rbla/arquivos/194.pdf> PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. O modelo conexionista, s/d. Disponível em: <http://www.veramenezes.com/conexionismo.pdf> POERSCH, Jose Marcelino. A new paradigm for learning language: connectionist artificial inteligence. Linguagem & Ensino (UCPel), Pelotas-RS, v. 8, p. 161-183, 2005. Disponível em: http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.112.6199&rep=rep1&type=pdf.
POLLACK, J. B. Connectionism: past, present, and future. In: Artificial Intelligence Review, v. 3, n. 1, p. 3-20, 1989. ROSSA, Adriana Angelim; ROSSA, Carlos Ricardo. O paradigma conexionista e o ensino de língua estrangeira, Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 44, n. 3, p. 53-59, jul./set. 2009. Disponível em: <http://caioba.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/viewFile/5764/4184> ZIMMER, Márcia C. . A leitura em língua estrangeira e os efeitos da frequência e da consistência do insumo lexical em L2. Linguagem em (Dis)curso, v. 10, p. 111-131, 2010. Disponível em: <http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/1001/100105.pd> ZIMMER, Márcia C. ; ALVES, Ubiratã K. . Os conhecimentos implícito e explícito, o input e o paradigma conexionista. In: VII Encontro do CELSUL Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul, 2006, Pelotas. Anais do VII Encontro do CELSUL Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul [CD ROM]. Pelotas : EDUCAT, 2006. p. 1-6.  Disponível em: <http://www.celsul.org.br/Encontros/07/dir2/6.pdf> . ZIMMER, Márcia Cristina; ALVES, Ubiratã Kickhöfel; SILVEIRA, Rosane. A aprendizagem da L2 como processo cognitivo: a interação entre conhecimento explícito e implícito. Nonada, n. 9, p. 89-102, 2006. Disponivel em: <http://tchenafon.ucpel.tche.br/artigos/aprendizagem.pdf>
[object Object],http://www.tendencias21.net/Nuevos-enfoques-en-el-estudio-de-la-mente_a667.html conexionismo3.JPG http://br.photaki.com/picture-ativa-as-celulas-nervosas-sinapses-sinapse-sinapses-as-sinapses_150205.htm http://neurociencia2011psico01.blogspot.com/2011/03/portfolio-de-neurociencias-turma-201101.html

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O modelo conexionista e a ASL

  • 1. O MODELO CONEXIONISTA E ASL Gonzalo Abio YanaLiss
  • 2. O CONEXIONISMO O conexionismo faz parte do grupo das abordagens que procuram explicar a ASL pelo viés da cognição, ou seja, “em termos de representações mentais e processamento de informação” (ELLIS, 1999); Tem comosuporte a Linguística Cognitiva que vê a língua como fruto da experiência humana (a língua se constrói pelo uso e não por princípios inatos).
  • 3. REVISITANDO OS PARADIGMAS Paradigma Behaviorista e Paradigma Mentalista Segundo Poersch (2005):
  • 4.
  • 5. O paradigma Behaviorista (Fig.1) O paradigma behaviorista, em relação ao processo de aquisição de conhecimento, nega a existência da mente; E defende que o conhecimento é aprendido através de estímulos e respostas.
  • 6.
  • 7. O paradigma Mentalista (Fig.2) Esseparadigmaenfatiza o papel da mente nos processos cognitivos. Mente e cérebro são duas realidades de diferentes substâncias: a) O primeiro é espiritual; b) E o um segundo éfísico.
  • 9. Os modelos conexionistas, segundo Waring (1996) compartilham as seguintes características: 1)As arquiteturas conexionistas são baseadas na arquitetura do cérebro; (2) Em vez de usar termos como sinapses e neurônios, os modelos usam os conceitos de nós e redes. Os nós são interconectados para formar uma rede de interconexões e cada nó pode estar conectado a diferentes redes; (3) O conhecimento é armazenado nessas interconexões e é associado com outros conhecimentos contidos em uma rede e também em outras redes, por isso a relação com o associacionismo.
  • 10. Poersch (2005) apresenta o seguinte quadro contendo as características do Conexionismo:
  • 11. Segundo Poersch (2005) o conexionismo está entre as abordagens que rejeitam a modularidade da linguagem e o inatismo. Estuda a mente numa perspectiva computacional. E, descreve o processamento cognitivo à semelhança de um computador: a) Inputou dados de entrada; b) Processamentoou dados ocultos; c) Outputou dados de saída.
  • 12. Os conexionistas, com base nasdescobertas da neurociência, argumentam que todos os processos cognitivos ocorrem no cérebro. A mente é nada mais do que o agrupamento desses processos. O cérebro contém milhares de neurônios conectados em paralelasque formam redes inter-neurais.
  • 13. Composição dos Neurônios (POERSCH, 2005):
  • 14. O neurônio é constituído de: um corpo e dois tipos de filamentos (axônios e dendritos) responsáveis para a formação da rede: Axônios - transmissores elétricos de conexão de um neurônio para o corpo de uma sinapse; Dendritos- impulsos elétricos de ligação da sinapse com outros neurônios.
  • 15. Representação de uma rede neural (POERSCH, 2005):
  • 16. Quando um axônio alcança um dendrito há um espaço em que as reações químicas são processadas: as sinapses. As sinapses são responsáveis ​​pelo aprendizado. Aprender - significa modificar as forças sinápticas)
  • 17. Cada unidade de processamento de um neurônio recebe a atividade de outros neurônios através de conexões sinápticas. As sinapses entre os neurônios podem ser excitatória ou inibitória, forte ou fraca. O padrão de conectividade em uma rede conexionista determina como ela vai reagir a estímulos sensoriais ou informações de outras redes com as quais ele se comunica.
  • 18. CONEXIONISMO E A APRENDIZAGEM Segundo Mellon (2004) o conexionismo assume que a aprendizagem é uma consequência de conexões repetidas da rede neural e se caracterizaria por mudanças de padrões dessas conexões. O conhecimentoé incorporado a uma rede de unidades de processamento simples através de conexões que são fortalecidas ou enfraquecidas, em resposta às regularidades e frequência do input.
  • 19. CONEXIONISMO E A APRENDIZAGEM “As redes aprendem, alterando a força das conexões como resposta à atividade neural” e “a repetição de experiências de aprendizagem ocasiona um incremento na força das conexões” (POERCH, 2004, p.451). O processamento da rede é totalmente distribuído e em paralelo.
  • 20. Assim, o processamento se dá em paralelo:vários processos ocorrem simultaneamente e de forma distribuída – a informação é armazenada de modo fragmentada em uma rede neuronal. Outro princípio fundamental é a concepção de que o cérebro não armazena as informações por meio de símbolos, mas através de padrões específicos de atividade elétrica que ocorrem nas sinapses inter-neuronaisde uma rede de neurônios.
  • 21. A BASE DA APRENDIZAGEM E DA MEMÓRIA NO MODELO CONEXIONISTA Quando determinados subconjuntos de neurônios são mais estimulados do que outros, os padrões de atividades elétricas mais fortes são impressos com mais intensidade, mudando o peso entre as conexões neuronais. A maioria dos modelos conexionistas vem equipados com um algoritmo de aprendizagem que os habilita a aprender a partir de suas experiências.
  • 22. A BASE DA APRENDIZAGEM E DA MEMÓRIA NO MODELO CONEXIONISTA Esse algoritmo altera a força das conexões na rede como resposta à atividade neuronal proporcionada por uma informação de entrada sobre outras redes. A alteração dos pesos das conexões entre neurônios codifica (engrama), na rede, informação vinda de seu meio ambiente.
  • 23. O aprendizado acontece através do reforço das sinapses, que é uma associação entre dois neurônios, sendo que um ou ambos podem ser responsáveis pelo aumento da eficiência da sinapse. Essa associação se dá através de reações químicas no espaço entre os pontos onde um axônio encontra um dendrito, sendo essas reações responsáveis pelo aprendizado. Ellis (1998) denomina todo esse processamento, de plasticidade neuronal.
  • 24.
  • 25. os neurônios (sinapses interneuronais);
  • 26. da criação de novas conexões (reorganização neuronal),
  • 27. da existência de períodos críticos e de especializações hemisféricas. Havendo interações que ocorrem em todos os níveis, dos genes ao meio ambiente, originando formas e comportamentos emergentes.
  • 28. O CONEXIONISMO E AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM (AL) Visão emergentista- substitui o confronto entre visões radicais da aquisição da linguagem como o inatismo e o empirismo; Esse novo embasamento teórico tenta dar conta das interações entre processos cognitivos; O Conexionismo descarta as antinomias: a) conhecimento e processamento linguístico b) competência e desempenho
  • 29.
  • 30.
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  • 34.
  • 35. Ao construir ligações diretas entre sons e significados na L2 e ao reestruturar conceitos já existentes na língua materna, o aprendiz vai, pouco a pouco, aumentando o acesso automático ao léxico e à estrutura gramatical e fonológica na L2 sem recorrer à L1;
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  • 37. A PESQUISA CONEXIONISTA EM ASL A experiência da aprendizagem é testada com computadores em modelos compostos por neurônios artificiais que são alimentados com inputsemelhante ao recebido pelo ser humano e suas respostas, ou output, são comparadas com o comportamento humano. Para Poersch(2004, p.451) “a repetição de experiências de aprendizagem ocasiona um incremento na força das conexões”. Esse fenômeno é demonstrado no famoso estudo de Rumelhart e McClelland (1986), intitulado Processamento Distribuído Paralelo (PDP).
  • 38. O modelo do Processamento Distribuído Paralelo (PDP) Segundo esse modelo, as informações não são armazenadas em um único lugar do cérebro, mas são distribuídas pelas várias camadas do cérebro que servem a certas funções linguísticas e não-linguísticas(WARING, 1996). No PDP vários processamentos podem acontecer de forma paralela ou simultânea e o conhecimento é distribuído entre as várias interconexões. Assim as atividades de aprendizagem dão-se de forma paralela, acontecendo simultaneamente em vários locais do cérebro.
  • 39. Outro conceito importante nesse modelo é o de esquema (schemata). Segundo Rumelhart et al. (1986) os esquemas, são como “estruturas de dados que representam os conceitos genéricos armazenados na memória...” Esses esquemas são “um conjunto de conexões fortes que, quando ativadas, trazem implicitamente a habilidade para gerar estados que correspondem aos esquemas instanciados” (p.21).
  • 40. OUTROS MODELOS DE ESTUDOS CONEXIONISTAS O estudo de Sokolik (1990) investiga o porquê de os adultos não serem melhores aprendizes de segunda língua do que as crianças, apesar de terem habilidades superiores às das crianças. A explicação estaria no fato de o cérebro adulto ser menos plástico do que o cérebro infantil, havendo uma redução nas modificações das conexões entre os neurônios.
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  • 42. EVIDÊNCIAS EM NARRATIVAS DE APRENDIZAGEM Paiva acredita que é através do acúmulo das experiências com práticas sociais da linguagem que se fortalecem essas associações e gera-se a aquisição. As regularidades de padrões de input configuram uma intuição probabilística que permite, por exemplo, aos falantes e aprendizes de uma segunda língua evitar opções que não se conformam com as regularidades da SL e produzem afirmações como “acho que não se fala isso em inglês” (ou qualquer outra língua)- fato que comprova a existência dessa intuição probabilística.
  • 43. CRÍTICAS AO MODELO CONEXIONISTA Mellon (2004) e Ellis (2007) são alguns dos pesquisadores que criticam esse modelo pela: visão restrita, falta de suficientes evidências empíricas e por não adotar uma perspectiva de sistema complexo ao estudar sistemas linguísticos complexos. Os estudos conexionistas concentram-se na aquisição de aspectos sintáticos específicos e de vocabulário. Portanto,não existe uma teoria de aquisição de segunda língua que aborde o fenômeno em todas as suas dimensões. Para Ellis (2003) é necessário que sejam realizados estudos longitudinais para investigar o desenvolvimento de sequências das construções na ASL.
  • 44. Algumas das Referências: CHRISTIANSEN, Morten H.; CHATER, Nick. Connectionist Natural Language Processing: The State of the Art. Cognitive Science, v. 23, n. 4, p. 417-437, 1999. Disponível em: <http://csjarchive.cogsci.rpi.edu/1999v23/i04/p0417p0437/MAIN.PDF> CHRISTIANSEN, Morten H.; CHATER, Nick. Connectionist psycholinguistics: Capturing the empirical data. Trends in Cognitive Sciences, v.5, n.2, February 2001. Disponível em: http://www.dectech.org/publications/LinksNick/Language/Connectionist%20psycholinguistics%20capturing%20the%20empirical%20data.pdf ELMAN, Jeffrey L. Connectionism and language acquisition. In M. Tomasello & E. Bates (Eds.), Essential readings in language development. Oxford: Basil Blackwell, 2001. Disponível em: <http://crl.ucsd.edu/courses/commdis/pdf/elman-chapter.pdf> ELMAN, Jeffrey L. Computational approaches to language acquisition. Encyclopedia of Language and Linguistics. (K. Brown, Ed.) Oxford: Elsevier. 2005, p. 726-732. Disponível em: <http://crl.ucsd.edu/~elman/Papers/ELL_elman.pdf>
  • 45. ELMAN, Jeffrey L. Connectionist models of development: Where next? Trends in Cognitive Science, 9, 111-117, 2005. Disponível em: <http://crl.ucsd.edu/~elman/Papers/elman_tics_2005.pdf> HERNÁNDEZ, Arturo; LI, Ping; MACWHINNEY, Brian. The emergence of competing modules in bilingualism. Trends in Cognitive Sciences, v. 9, n. 5, p. 220-225, May 2005. Disponível em: <http://www.learnlab.org/uploads/mypslc/publications/tics.pdf> ELLIS, Nick C. Emergentism, connectionism and language learning. Language Learning, 48, , 1998, p. 631-664. GARSON, James, Connectionism. In: ZALTA, Edward N. (ed.). The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Winter 2010 Edition). Disponível em: <http://plato.stanford.edu/archives/win2010/entries/connectionism> NUNES, Elizabete Kuczynski. A produção de conhecimento na perspectiva conexionista. Revista Liberato, v.7, n.1, 2006. Disponível em: <http://www.liberato.com.br/upload/arquivos/0131010717062516.pdf> MOTA, Mailce Borges; ZIMMER, Márcia Cristina. Cognição e aprendizagem de L2: o que nos diz a pesquisa nos paradigmas simbólico e conexionista. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada, v. 5, n. 2, p. 155-187, jul-dez 2005. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/rbla/arquivos/194.pdf> PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. O modelo conexionista, s/d. Disponível em: <http://www.veramenezes.com/conexionismo.pdf> POERSCH, Jose Marcelino. A new paradigm for learning language: connectionist artificial inteligence. Linguagem & Ensino (UCPel), Pelotas-RS, v. 8, p. 161-183, 2005. Disponível em: http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.112.6199&rep=rep1&type=pdf.
  • 46. POLLACK, J. B. Connectionism: past, present, and future. In: Artificial Intelligence Review, v. 3, n. 1, p. 3-20, 1989. ROSSA, Adriana Angelim; ROSSA, Carlos Ricardo. O paradigma conexionista e o ensino de língua estrangeira, Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 44, n. 3, p. 53-59, jul./set. 2009. Disponível em: <http://caioba.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/viewFile/5764/4184> ZIMMER, Márcia C. . A leitura em língua estrangeira e os efeitos da frequência e da consistência do insumo lexical em L2. Linguagem em (Dis)curso, v. 10, p. 111-131, 2010. Disponível em: <http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/1001/100105.pd> ZIMMER, Márcia C. ; ALVES, Ubiratã K. . Os conhecimentos implícito e explícito, o input e o paradigma conexionista. In: VII Encontro do CELSUL Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul, 2006, Pelotas. Anais do VII Encontro do CELSUL Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul [CD ROM]. Pelotas : EDUCAT, 2006. p. 1-6. Disponível em: <http://www.celsul.org.br/Encontros/07/dir2/6.pdf> . ZIMMER, Márcia Cristina; ALVES, Ubiratã Kickhöfel; SILVEIRA, Rosane. A aprendizagem da L2 como processo cognitivo: a interação entre conhecimento explícito e implícito. Nonada, n. 9, p. 89-102, 2006. Disponivel em: <http://tchenafon.ucpel.tche.br/artigos/aprendizagem.pdf>
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  • 48. Fim da Apresentação do Grupo Conexionismo Gonzalo e YanaLiss agradecem Dúvidas, questionamentos e discussões serão retomados nos fóruns, ao Longo da semana.