SlideShare a Scribd company logo
1 of 76
A CULTURA DA
    GARE
1814 – 1905
  Da Batalha de Waterloo à Exposição dos Fauves

 1815                     1850                    1905


                            Realismo
             Romantismo
                                        Impressionismo


Batalha de
                                         Exposição dos
Waterloo
                                            Fauves
O CONTEXTO POLÍTICO, ECONÓMICO E SOCIAL
CONTEXTO POLÍTICO


O Império napoleónico
foi    derrotado     na
batalha de Waterloo
(1815). As potências
aliadas (Prússia, Rússia
e Império Austro-
Húngaro) formaram a
Santa     Aliança      e
organizaram            o
Congresso de Viena
(1814-15).



  Neste Congresso reafirmaram-se os direitos dinásticos e fez-se num novo
  mapa da Europa, criando fronteiras artificiais e ignorando as aspirações
  nacionalistas de vários povos.
CONTEXTO POLÍTICO



-       Revoltas em França que
    impuseram os ideais democráticos
    entre 1830-48
-   - 1815-1830: restauração da
    monarquia dos Bourbon
-   - 1830-1848: monarquia
    constitucional de Luís Filipe
-   - 1848-1851: Segunda República
-   - 1851-1870: Segundo Império
-   - 1871-1940: Terceira República


                                       Delacroix, Os massacres de Quios, 1824.
CONTEXTO POLÍTICO


   “A Primavera das Nações”:
- - Movimentos nacionalistas na
  Grécia e Sérvia (libertaram-se
  dos turcos otomanos em 1830)
- - Movimento nacionalista da
  Bélgica (separação da Holanda
  em 1830)
- - Unificações políticas da Itália
  (1870) e da Alemanha (1871)




                                      Delacroix, Os massacres de Quios, 1824.
CONTEXTO POLÍTICO



- Revoltas liberais e
nacionalistas na América
Latina




     D. Pedro I do Brasil
CONTEXTO ECONÓMICO     2ª Revolução
                                             Industrial




Telefone                  Eletricidade            Telégrafo

                         Máquina a vapor




 Indústria têxtil                          Locomotiva a vapor
CONTEXTO ECONÓMICO
- capitalismo liberal, industrial e financeiro (produção em série, em grandes
quantidades e baixos preços)
- conquista de novos mercados (1º
América, depois África);
- exploração colonial de recursos e
matérias–primas
- luta pelo comércio internacional




                                      Caricaturas das grandes nações a dividirem o
                                      mundo em áreas de influência económica
                                      (Grã-Bretanha, Alemanha, Rússia, França e
 Operários a laborar em fábrica       Japão)
CONTEXTO SOCIAL

          Grande Burguesia
 O capitalismo liberal desenvolveu
  uma classe alta, abastada, cujas
  fortunas se fizeram de grandes
  negócios como bancos, minas,
  comércio         colonial      e
  internacional, seguros, produção
  industrial, etc.

 Esta classe procurou imitar os
  valores e a aparência da nobreza,
  mas salientou-se pelos estudos
  que deu aos seus filhos e pela
  ostentação de grande luxo
CONTEXTO SOCIAL




Pequena burguesia

                                A força motriz dos
                                   movimentos
                                 revolucionários

   Proletariado
CONTEXTO SOCIAL

                  Classe Média
        O desenvolvimento dos governos
         liberais, das cidades, da indústria e
         do comércio levou ao crescimento
         do sector dos serviços e à
         consolidação da classe média:
         funcionários     públicos,    médios
         comerciantes,            professores,
         advogados e médicos, etc.

        A instrução primária generalizou-se
         nas principais cidades e a imprensa
         difundiu-se.
CONTEXTO SOCIAL

                                                Proletariado
                                        Baixos salários
                                        longas horas de trabalho
                                        trabalho infantil
                                        falta de segurança e de
                                         higiene no trabalho
Bairro operário em Londres, séc. XIX    más condições de habitação e
                                         de alimentação
CONTEXTO SOCIAL

         Proletariado                      Consciência de classe


Crescimento das associações sindicais (“Trade Unions”)
                                    +
Apoio das novas ideologias políticas:
   - Socialismo utópico (Saint-Simon, Robert Owen, Fourrier, Proudhon)
CONTEXTO SOCIAL

      Proletariado                  Consciência de classe



Crescimento das associações sindicais (“Trade Unions”)
                                 +
Apoio das novas ideologias políticas:
   -Socialismo utópico (Saint-Simon, Robert Owen, Fourrier,
   Proudhon)
   - Socialismo científico (Karl Marx e Friedrich Engels)
CONTEXTO SOCIAL

 Socialismo científico


Princípios básicos:
-Materialismo histórico
- Luta de classes
- organização internacional dos
trabalhadores
- conquista do poder pelo proletariado

“Manifesto do Partido Comunista” (1848)
CONTEXTO SOCIAL



      Socialismo



1871 – Revolta da
Comuna de Paris
Sociedade liberal, burguesa,
             industrial e urbana

2º Revolução        Clima de confiança e de otimismo
  Industrial        devido aos progressos técnicos




                          Positivismo


 O “século das           - cientismo
  Invenções”             - racionalismo
Sociedade liberal, burguesa,
                     industrial e urbana

     2º Revolução
       Industrial



Desenvolvimento urbano
- largas avenidas arborizadas
- quarteirões com edifícios de 5 a 6
pisos




                                       Londres no final do séc. XIX
Sociedade liberal, burguesa,
                    industrial e urbana

     2º Revolução
       Industrial



Desenvolvimento urbano
- Boulevards
- cafés-concerto
- cabarets
- vaudevilles
- teatros
- salões
- novas praças e jardins


                           Boulevard Haussman no final do séc. XIX
Sociedade liberal, burguesa,
                 industrial e urbana


 Regimes liberais                        Monarquias constitucionais


  Sufrágio censitário

- crescente preocupação pela saúde, trabalho, educação e cultura
- desenvolvimento das políticas colonialistas e imperialistas

- Conferência de Berlim (1884-58)          colonização de África
A EUROPA DAS LINHAS FÉRREAS
A Europa das linhas férreas


                                - caminhos de ferro
Revolução dos Transportes       - navios a vapor
A Europa das linhas férreas




Rede ferroviária no século XIX (em quil´metros, segundo C. Fohlen)
A Europa das linhas férreas




As linhas férreas na Europa em 1840 e em 1880
A Europa das linhas férreas




     1856 – Lisboa ao Carregado (36 Km)

     1912 – 2974 Km
A Europa das linhas férreas

         Consequências
- desenvolvimento económico devido
ao aumento de circulação de produtos
- formação de novas cidades
- alteração urbanística nas cidades
devido à construção de infraestruturas
(pontes, viadutos, túneis, apeadeiros,
gares)
- combateu o isolamento e encurtou
distâncias
- aumento da mobilidade geográfica e
social da população
- aumento da população urbana
(bairros operários)
A Europa das linhas férreas

     Consequências

-    aparecimento de novos
empregos e profissões
- desenvolvimento financeiro
dos investidores (Estados,
sociedades privadas e Bolsa
de Valores)
- rapidez na correspondência
- avanço cultural
A GARE
A gare

                                                Desenvolvimento urbano


                                              - crescimento demográfico
                                              - industrialização
                                              - desenvolvimento do comércio e dos
                                              serviços
                                              - caminho de ferro



                                              Construção da estação de caminhos de
                                              ferro, a gare, no centro da cidade

Claude Monet, A Gare de Saint-Lazare, 1877,
              óleo sobre tela                 Largas vias e avenidas       para   o
                                              escoamento dos passageiros
A gare




W.P. Frith, Estação de Paddington, 1862, óleo, Londres
A gare




                 W.P. Frith, Estação de Paddington, 1862, óleo, Londres

A “nova porta da cidade”: ponto de encontro e local de divulgação e de troca, espaços
animados pela azáfama de gentes
A gare

                                                                        Gare



                                                                Pólo de dinamização
                                                                urbana :
                                                                -Ponto aglutinador de
                                                                ideias, experiências e
                                                                trocas
                                                                - pessoas em trânsito
                                                                (esperas/despedidas), num
                                                                permanente movimento e
          Gare de St Pancras, Londres, 1864-68                  burburinho

Tornou-se um símbolo da vida urbana, lugar de confluência de viajantes e aventureiros,
homens de negócios e industriais, de gente à procura de melhores condições de vida.
A gare




Gare de King’s Cross, Londres, 1851-1853
A gare

Representa:
- os novos tempos: a velocidade ,
o desenvolvimento da tecnologia,
a modernidade, a abertura ao
mundo.
- a capacidade inventiva dos
homens e o exemplo do uso dos
novos materiais construtivos: o
ferro e o vidro, produzidos
industrialmente.                      Gare de St Pancras, Londres, 1864-68
.- a proeminência de uma classe de técnicos, os engenheiros que se
 destacam dos arquitectos pela sua formação nas Escolas
 Politécnicas
A gare

Estilo Neoclássico: Gare de Euston, Londres, 1837
A gare

Estilo Neogótico: Gare de Saint-Pancras, Londres, 1868-74
A gare

Estilo Neomanuelino: Estação do Rossio, Lisboa, 1886-87
A gare

Art Déco: Estação de Helsínquia, Finlândia, 1904-14
Questões
Consulta o manual da página 108 à p. 112, para responderes às questões.
1. Identifica o acontecimento que pôs fim à carreira política de Napoleão Bonaparte.
2. Indica os objectivos do Congresso de Viena e as consequências destas medidas, para a França.
3. Refere a evolução política da França entre 1815 e 1871.
4. Após o Congresso de Viena deram-se na Europa, um conjunto de movimentos
revolucionários de independência nacional. Onde tiveram lugar? Contra quem?
5. No século XIX a Alemanha e a Itália unificaram-se. Quem foram os mentores destas
unificações?
 6. A América Central e do Sul também foi abrangida por esta vaga revolucionária. Justifica.
  7. Indica três invenções tecnológicas fundamentais para o desenvolvimento da Revolução
Industrial no século XIX.
 8.Quais os tipos de transporte que mais se desenvolveram no século XIX?
9. Quais as vantagens económicas, sociais e culturais resultantes do desenvolvimento dos
transportes.
10. “ Convertidas em autênticos templos de modernidade, as gares vão reflectir as últimas
novidades tecnológicas e construtivas decorrentes da Revolução industrial”. Comenta a frase.
( página 112)
O INDIVÍDUO E A NATUREZA
O indivíduo e a Natureza


      Romantismo                                  Alterações
                                                  ideológicas

Utilizado pela primeira vez em 1750, o
termo foi utilizado para definir o tema
das antigas novelas pastoris e de
cavalaria e significou pitoresco
(expressão da emoção provocada pela
visão de uma paisagem)




 Movimento artístico-filosófico


                                          John Constable, O cavalo pulando, 1825
O indivíduo e a Natureza

                                       Movimento
    Romantismo                          artístico-
                                       -filosófico

A alma da Natureza faz-se conhecer a nós de todas as partes e sob
mil formas diversas. O campo fértil, como os desertos
abandonados, o mar, como as estrelas, estão submetidos as mesmas
leis; e o Homem encerra em si próprio sensações, alegrias ocultas,
que correspondem ao dia, à noite, à tempestade: é esta aliança
secreta do nosso ser com as maravilhas do Universo que dá à
poesia a sua verdadeira grandeza. O poeta sabe estabelecer a
unidade do mundo físico com o mundo morl; e a sua imaginação
forma um laço entre um e outro.
                         Madame de Staël, De L’Alemagne, 1833
O indivíduo e a Natureza


    Romantismo                     Primazia do sentimento e
                                         da Natureza

A alma da Natureza faz-se conhecer a nós de todas as partes e sob
mil formas diversas. O campo fértil, como os desertos
abandonados, o mar, como as estrelas, estão submetidos as mesmas
leis; e o Homem encerra em si próprio sensações, alegrias ocultas,
que correspondem ao dia, à noite, à tempestade: é esta aliança
secreta do nosso ser com as maravilhas do Universo que dá à
poesia a sua verdadeira grandeza. O poeta sabe estabelecer a
unidade do mundo físico com o mundo morl; e a sua imaginação
forma um laço entre um e outro.
                         Madame de Staël, De L’Alemagne, 1833
O indivíduo e a Natureza




“Assalto e desejo”
O indivíduo e a Natureza

“Desde a minha juventude que o meu espírito não concordava com
as almas dos jovens. A ambição que devorava os outros era-me
desconhecida (...). Os meus prazeres eram errar na solidão, respirar
o ar das montanhas cobertas de gelo, no cimo das quais os pássaros
não ousam construir os ninhos, e cujo granito sem erva afasta os
insetos com asas ligeiras. Eu gostava de mergulhar na torrente ou
nas vagas do mar agitado; orgulhava-me de exercer as minhas
forças contra as correntes rápidas; gostava de seguir durante a noite
o caminho silencioso da Lua e o curso brilhante de cada estrela;
contemplava os relâmpagos durante as tempestades até que os meus
olhos ficassem deslumbrados; ou escutava a queda das folhas
quando os ventos de outono vinham desfolhar as florestas.”
                                               Lord Byron, Manfred, ato II
O indivíduo e a Natureza
O indivíduo e a Natureza




O revolucionário que luta até à morte pela liberdade, com
preocupações sociais e políticas, numa permanente contestação crítica
ao presente    (Lord Byron, Goya, Almeida Garret e Alexandre
Herculano)


Um descontente, um introvertido, um fatalista, cuja finalidade na vida
é o desenvolvimento próprio
O indivíduo e a Natureza




Nas artes, a Natureza é vista como um universo natural imaginário




 Cenários naturais para desenvolver a imaginação, a fantasia e o mistério
O indivíduo e a Natureza




John Constable, Stour Valley and Dedham Church, 1814-15
O indivíduo e a Natureza

Caspar David Friedrich, Viajante Junto
ao Mar de Névoa, 1815, óleo sobre tela
NAÇÕES E UTOPIAS
Nações e Utopias

      Nacionalismo                      Sentimento de consciência nacional



                                             Uma Nação = um Estado



                                         Valorização das raízes históricas
                                         das nações (Idade Média)
- Independência das colónias das
Américas
- Unificação da Itália e da Alemanha     Culto da língua nacional, do
- Independência de novos Estados         folclore e das tradições
- Contributo para a 1ª Guerra Mundial
Nações e Utopias
Nações e Utopias
Nações e Utopias



Tocqueville
                   “Deste imundo cano de esgoto
                   corre ouro puro. Aqui a
                   humanidade atinge o seu mais
                   completo desenvolvimento e o seu
                   maior embrutecimento, aqui a
                   civilização elabora os seus
                   milagres, enquanto o homem
                   civilizado se transforma quase num
                   selvagem”
Nações e Utopias



Saint-Simon             Socialismo utópico



                    - Conde inglês
                    - defendeu reformas do
                    Estado para terminar com a
                    exploração         e       a
                    proporcionalidade entre o
                    salário e a produtividade de
                    cada um
Nações e Utopias


Robert             Socialismo utópico
Owen


               - proprietário de uma grande
               algodoeira
               - criou as primeiras
               cooperativas operárias
               - construiu a New Lanark,
               uma cidade cooperativa
               para os operários da sua
               fábrica
Nações e Utopias


Charles               Socialismo utópico
Fourrier

                  - burguês francês
                  - defendeu a transformação
                  da      sociedade     numa
                  federação de comunidades
                  (os falanstérios), coope-
                  rativas de produção e
                  consumo
                  - defendeu a igualdade entre
                  homens e mulheres
Nações e Utopias



Proudhon              Socialismo utópico


                  - pensador francês
                  - defendeu a supressão do
                  poder do estado
                  - foi o precursor do
                  anarquismo
                  - defendeu a criação de
                  associações     livres   de
                  operários      (Associações
                  Mútuas)
Nações e Utopias


Marx e             Socialismo científico
Engels
                 Princípios básicos:
                 - materialismo histórico
                 - luta de classes
                 - organização internacional dos
                 trabalhadores
                 - conquista do poder pelo
                 proletariado


                  “Manifesto do Partido Comunista”
                               (1848)
Nações e Utopias



                                        Desenvolvi-
Alfabetização                            mento da
                                         imprensa


            Crítica social e política
                                     Consciencializa-
    Declínio da                          ção das
    mentalidade                        liberdades
     religiosa                         individuais
Nações e Utopias


            Crítica social e política



                Liberdade artística


                           - cartaz: Munch, Toulouse-Lautrec
                           - Folhetins de jornais: romances de Balzac e
A arte desceu à rua          George Sand
                           - Edições com grande tiragem: Emílio Zola
                           - Aparecimento de museus
Questões

Consulta as páginas 114 e 115 do manual.
1. Descreve a primazia do sentimento e da natureza no movimento
Romântico
2. Explica a importância do sentimento nacionalista para os Românticos.
3.Elabora um pequeno texto sobre as condições de vida e de trabalho do
proletariado.
4.. Identifica os teóricos e as obras que contribuíram para a melhoria das
condições de vida da classe operária.
5. Identifica os fatores que contribuíram para a crítica social e política.
6. Relaciona a crítica social e política com a produção artística.
O engenheiro Gustave Eiffel
O engenheiro Gustave Eiffel

                  Expoente máximo dos avanços
                   tecnológicos e científicos do
                           século XIX


                    Simbiose entre funcionalidade e
                       novos conceitos estéticos


                  Projetos de Eiffel são ícones de
                  uma época:
                  -Torre Eiffel
                  - estrutura da Estátua da Liberdade
                  - comportas do Canal do Panamá


                        Pioneiro e emblemático
O engenheiro Gustave Eiffel
                  Generalização de novos materiais:
                            ferro e vidro


              Novo conceito de espaço, desmaterializado
               através de estruturas finas e resistentes


               A relação entre espaço interior e exterior
                             intensifica-se
O engenheiro Gustave Eiffel
                                   Ponte D. Maria Pia, Porto




Viaduto de Garabit, França
O engenheiro Gustave Eiffel

                       Arquitetura de ferro

               Utilização de ferro forjado        em
               construções de grande amplitude


               Colunas e vigas mostram o esqueleto
               de sustentação do edifício, permitindo
               a cobertura de grandes superfícies sem
               fraccionamentos internos e com maior
               resistência ao fogo


                       Exposições universais
A 1ª Exposição Universal (Londres, 1851)
A 1ª Exposição Universal (Londres, 1851)


“A história do mundo não regista evento
comparável, na promoção da indústria
humana, como “A Grande Exposição dos
Trabalhos da Indústria de Todas as
Nações”,     de     1851.   Um      povo
extraordinário convidou todas as nações
civilizadas para um festival, para
comparar os trabalhos da perícia humana.
Foi organizado por entidades privadas;
foi auto-suficiente e independente de
impostos e do emprego de escravos, que
os grandes empreendimentos dos tempos
antigos tinham exigido. “
Nicolau     Leitão,    Londres,    1851-
Exposições Universais
A 1ª Exposição Universal (Londres, 1851)

                               Revolução Industrial


                              Necessidade de divulgar as
                              novidades científicas e
                              tecnológicas


                              Exposição Universal em
                              Londres (1851)


                                 Palácio de Cristal, de
                                    Joseph Paxton


                                Uma demonstração de
                                   modernidade
A 1ª Exposição Universal (Londres, 1851)




Parte oeste: Grã-Bretanha e colónias        Parte este: restantes países
Norte: maquinarias
Sul: produtos agrícolas e matérias-primas
Centro: produtos manufacturados              Afirmação do primado da
                                            tecnologia sobre a tradição
A 1ª Exposição Universal (Londres, 1851)




                  -   Locomotivas
                  -   Carruagens
                  -   Carros de bombeiros
                  -   Carros de duas rodas
                  -   Martelo a vapor
                  -   Modelo de uma ponte suspensa em ferro
                  -   Telescópio
                  -   Barómetros
                  -   telégrafos
Questões

Consulta as páginas 116 e 117 do manual.
1.Justifica o contributo de Gustave Eiffel para a inovação registada na
arquitetura do século XIX.
2.Explica a importância da 1ª Exposição Universal em Londres
A 1ª Exposição Universal (Londres, 1851)

More Related Content

What's hot

Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalAna Barreiros
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"Ana Barreiros
 
As grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xxAs grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xxAna Barreiros
 
Módulo 8 contextualização histórica
Módulo 8   contextualização históricaMódulo 8   contextualização histórica
Módulo 8 contextualização históricaCarla Freitas
 
Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoCarla Freitas
 
Arquitectura romantica
Arquitectura romanticaArquitectura romantica
Arquitectura romanticaAndreia Ramos
 
A Morte de Marat, David - A Cultura do Salão: caso prático 3
A Morte de Marat, David - A Cultura do Salão: caso prático 3A Morte de Marat, David - A Cultura do Salão: caso prático 3
A Morte de Marat, David - A Cultura do Salão: caso prático 3Hca Faro
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ana Barreiros
 
A cultura da gare contexto
A cultura da gare contextoA cultura da gare contexto
A cultura da gare contextocattonia
 
Módulo 9 em portugal
Módulo 9  em portugalMódulo 9  em portugal
Módulo 9 em portugalcattonia
 
Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualizaçãoCarla Freitas
 

What's hot (20)

Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugal
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
 
Escultura barroca
Escultura barrocaEscultura barroca
Escultura barroca
 
As grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xxAs grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xx
 
Módulo 8 contextualização histórica
Módulo 8   contextualização históricaMódulo 8   contextualização histórica
Módulo 8 contextualização histórica
 
Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - Romantismo
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
Cultura da catedral
Cultura da catedralCultura da catedral
Cultura da catedral
 
Cultura do palco
Cultura do palcoCultura do palco
Cultura do palco
 
Arquitectura romantica
Arquitectura romanticaArquitectura romantica
Arquitectura romantica
 
A Morte de Marat, David - A Cultura do Salão: caso prático 3
A Morte de Marat, David - A Cultura do Salão: caso prático 3A Morte de Marat, David - A Cultura do Salão: caso prático 3
A Morte de Marat, David - A Cultura do Salão: caso prático 3
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"
 
A cultura da gare
A cultura da gareA cultura da gare
A cultura da gare
 
A cultura da gare contexto
A cultura da gare contextoA cultura da gare contexto
A cultura da gare contexto
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barroca
 
Módulo 9 em portugal
Módulo 9  em portugalMódulo 9  em portugal
Módulo 9 em portugal
 
A arte nova
A arte novaA arte nova
A arte nova
 
Barroco em portugal
Barroco em portugalBarroco em portugal
Barroco em portugal
 
Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualização
 

Similar to A cultura da gare

As cidades se c xix final
As cidades se c xix finalAs cidades se c xix final
As cidades se c xix finalJosé Palma
 
Unidade 8 burgueses proletários classes medias e camponeses
Unidade 8 burgueses proletários classes medias e camponesesUnidade 8 burgueses proletários classes medias e camponeses
Unidade 8 burgueses proletários classes medias e camponesesVítor Santos
 
Aula Reforma de Paris_Historia e Urbanismopdf
Aula Reforma de Paris_Historia e UrbanismopdfAula Reforma de Paris_Historia e Urbanismopdf
Aula Reforma de Paris_Historia e UrbanismopdfTalita760981
 
Geo Urb 4.pptx
Geo Urb 4.pptxGeo Urb 4.pptx
Geo Urb 4.pptxvpcsilva
 
A Cultura do Salão: tempo, espaço e local
A Cultura do Salão: tempo, espaço e localA Cultura do Salão: tempo, espaço e local
A Cultura do Salão: tempo, espaço e localHca Faro
 
capitalismo fases e características.pptx
capitalismo fases e características.pptxcapitalismo fases e características.pptx
capitalismo fases e características.pptxAllanCamargo6
 
A civilização industrial no século XIX
A civilização industrial no século XIXA civilização industrial no século XIX
A civilização industrial no século XIXBeatrizMarques25
 
H1 o mundo industrializado
H1 o mundo industrializadoH1 o mundo industrializado
H1 o mundo industrializadoVítor Santos
 
A cultura da Gare - História da Cultura e das Artes
A cultura da Gare - História da Cultura e das ArtesA cultura da Gare - História da Cultura e das Artes
A cultura da Gare - História da Cultura e das ArtesJoão Couto
 
Unidade 7 mundo industrializado e países de dificil industrialização
Unidade 7 mundo industrializado e países de dificil industrializaçãoUnidade 7 mundo industrializado e países de dificil industrialização
Unidade 7 mundo industrializado e países de dificil industrializaçãoVítor Santos
 
O embate entre as correntes liberais e os socialismos no século XIX. http://b...
O embate entre as correntes liberais e os socialismos no século XIX. http://b...O embate entre as correntes liberais e os socialismos no século XIX. http://b...
O embate entre as correntes liberais e os socialismos no século XIX. http://b...Washington Souza
 
A Civilização Industrial no século XIX
A Civilização Industrial no século XIXA Civilização Industrial no século XIX
A Civilização Industrial no século XIXNuno Eusébio
 
A sociedade industrial e urbana 8º
A sociedade industrial e urbana 8ºA sociedade industrial e urbana 8º
A sociedade industrial e urbana 8ºcattonia
 
Hgp trabalho sec XIX
Hgp trabalho sec XIXHgp trabalho sec XIX
Hgp trabalho sec XIXMrBatatamo
 
Capitalismo x socialismo = 2010
Capitalismo x socialismo = 2010Capitalismo x socialismo = 2010
Capitalismo x socialismo = 2010landipaula
 
Indústria
IndústriaIndústria
IndústriaBeach
 
Revolução Industrial, Neoclassicismo, Estilo Vitoriano e Panorama de estilos
Revolução Industrial, Neoclassicismo, Estilo Vitoriano e Panorama de estilosRevolução Industrial, Neoclassicismo, Estilo Vitoriano e Panorama de estilos
Revolução Industrial, Neoclassicismo, Estilo Vitoriano e Panorama de estilosangelicaferraz
 

Similar to A cultura da gare (20)

M8
M8M8
M8
 
As cidades se c xix final
As cidades se c xix finalAs cidades se c xix final
As cidades se c xix final
 
Unidade 8 burgueses proletários classes medias e camponeses
Unidade 8 burgueses proletários classes medias e camponesesUnidade 8 burgueses proletários classes medias e camponeses
Unidade 8 burgueses proletários classes medias e camponeses
 
Aula Reforma de Paris_Historia e Urbanismopdf
Aula Reforma de Paris_Historia e UrbanismopdfAula Reforma de Paris_Historia e Urbanismopdf
Aula Reforma de Paris_Historia e Urbanismopdf
 
Geo Urb 4.pptx
Geo Urb 4.pptxGeo Urb 4.pptx
Geo Urb 4.pptx
 
A Cultura do Salão: tempo, espaço e local
A Cultura do Salão: tempo, espaço e localA Cultura do Salão: tempo, espaço e local
A Cultura do Salão: tempo, espaço e local
 
capitalismo fases e características.pptx
capitalismo fases e características.pptxcapitalismo fases e características.pptx
capitalismo fases e características.pptx
 
A civilização industrial no século XIX
A civilização industrial no século XIXA civilização industrial no século XIX
A civilização industrial no século XIX
 
H1 o mundo industrializado
H1 o mundo industrializadoH1 o mundo industrializado
H1 o mundo industrializado
 
A cultura da Gare - História da Cultura e das Artes
A cultura da Gare - História da Cultura e das ArtesA cultura da Gare - História da Cultura e das Artes
A cultura da Gare - História da Cultura e das Artes
 
Unidade 7 mundo industrializado e países de dificil industrialização
Unidade 7 mundo industrializado e países de dificil industrializaçãoUnidade 7 mundo industrializado e países de dificil industrialização
Unidade 7 mundo industrializado e países de dificil industrialização
 
O embate entre as correntes liberais e os socialismos no século XIX. http://b...
O embate entre as correntes liberais e os socialismos no século XIX. http://b...O embate entre as correntes liberais e os socialismos no século XIX. http://b...
O embate entre as correntes liberais e os socialismos no século XIX. http://b...
 
A Civilização Industrial no século XIX
A Civilização Industrial no século XIXA Civilização Industrial no século XIX
A Civilização Industrial no século XIX
 
Aula 1 módulo 8
Aula 1 módulo 8Aula 1 módulo 8
Aula 1 módulo 8
 
A sociedade industrial e urbana 8º
A sociedade industrial e urbana 8ºA sociedade industrial e urbana 8º
A sociedade industrial e urbana 8º
 
Hgp trabalho sec XIX
Hgp trabalho sec XIXHgp trabalho sec XIX
Hgp trabalho sec XIX
 
História 9ºano
História 9ºanoHistória 9ºano
História 9ºano
 
Capitalismo x socialismo = 2010
Capitalismo x socialismo = 2010Capitalismo x socialismo = 2010
Capitalismo x socialismo = 2010
 
Indústria
IndústriaIndústria
Indústria
 
Revolução Industrial, Neoclassicismo, Estilo Vitoriano e Panorama de estilos
Revolução Industrial, Neoclassicismo, Estilo Vitoriano e Panorama de estilosRevolução Industrial, Neoclassicismo, Estilo Vitoriano e Panorama de estilos
Revolução Industrial, Neoclassicismo, Estilo Vitoriano e Panorama de estilos
 

More from Ana Barreiros

Pintura barroca na Europa
Pintura barroca na EuropaPintura barroca na Europa
Pintura barroca na EuropaAna Barreiros
 
Rubrica de avaliação
Rubrica de avaliação Rubrica de avaliação
Rubrica de avaliação Ana Barreiros
 
Lista de verificação e-atividade
Lista de verificação e-atividade Lista de verificação e-atividade
Lista de verificação e-atividade Ana Barreiros
 
Imagens de Arquitetura Barroca
Imagens de Arquitetura BarrocaImagens de Arquitetura Barroca
Imagens de Arquitetura BarrocaAna Barreiros
 
Pintura do quattrocento
Pintura do quattrocentoPintura do quattrocento
Pintura do quattrocentoAna Barreiros
 
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaCorrecao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaAna Barreiros
 
O aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaO aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaAna Barreiros
 
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºGA modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºGAna Barreiros
 
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ana Barreiros
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ana Barreiros
 
Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"Ana Barreiros
 
Ficha formativa grandes_civilizacoes
Ficha formativa grandes_civilizacoesFicha formativa grandes_civilizacoes
Ficha formativa grandes_civilizacoesAna Barreiros
 
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcao
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcaoFicha formativa 1820 e o liberalismo correcao
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcaoAna Barreiros
 
Ficha formativa 1 HGP 6º ano
Ficha formativa 1 HGP 6º anoFicha formativa 1 HGP 6º ano
Ficha formativa 1 HGP 6º anoAna Barreiros
 
As artes na atualidade
As artes na atualidadeAs artes na atualidade
As artes na atualidadeAna Barreiros
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Ana Barreiros
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxAna Barreiros
 

More from Ana Barreiros (20)

Pintura barroca na Europa
Pintura barroca na EuropaPintura barroca na Europa
Pintura barroca na Europa
 
Rubrica de avaliação
Rubrica de avaliação Rubrica de avaliação
Rubrica de avaliação
 
Lista de verificação e-atividade
Lista de verificação e-atividade Lista de verificação e-atividade
Lista de verificação e-atividade
 
Casa Sommer
Casa SommerCasa Sommer
Casa Sommer
 
Bairro dos museus
Bairro dos museusBairro dos museus
Bairro dos museus
 
Imagens de Arquitetura Barroca
Imagens de Arquitetura BarrocaImagens de Arquitetura Barroca
Imagens de Arquitetura Barroca
 
Pintura do quattrocento
Pintura do quattrocentoPintura do quattrocento
Pintura do quattrocento
 
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaCorrecao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
 
O aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaO aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte gotica
 
Escultura romana
Escultura romanaEscultura romana
Escultura romana
 
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºGA modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
 
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
 
Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"
 
Ficha formativa grandes_civilizacoes
Ficha formativa grandes_civilizacoesFicha formativa grandes_civilizacoes
Ficha formativa grandes_civilizacoes
 
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcao
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcaoFicha formativa 1820 e o liberalismo correcao
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcao
 
Ficha formativa 1 HGP 6º ano
Ficha formativa 1 HGP 6º anoFicha formativa 1 HGP 6º ano
Ficha formativa 1 HGP 6º ano
 
As artes na atualidade
As artes na atualidadeAs artes na atualidade
As artes na atualidade
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xx
 

Recently uploaded

Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 

Recently uploaded (20)

Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 

A cultura da gare

  • 2. 1814 – 1905 Da Batalha de Waterloo à Exposição dos Fauves 1815 1850 1905 Realismo Romantismo Impressionismo Batalha de Exposição dos Waterloo Fauves
  • 3. O CONTEXTO POLÍTICO, ECONÓMICO E SOCIAL
  • 4. CONTEXTO POLÍTICO O Império napoleónico foi derrotado na batalha de Waterloo (1815). As potências aliadas (Prússia, Rússia e Império Austro- Húngaro) formaram a Santa Aliança e organizaram o Congresso de Viena (1814-15). Neste Congresso reafirmaram-se os direitos dinásticos e fez-se num novo mapa da Europa, criando fronteiras artificiais e ignorando as aspirações nacionalistas de vários povos.
  • 5. CONTEXTO POLÍTICO - Revoltas em França que impuseram os ideais democráticos entre 1830-48 - - 1815-1830: restauração da monarquia dos Bourbon - - 1830-1848: monarquia constitucional de Luís Filipe - - 1848-1851: Segunda República - - 1851-1870: Segundo Império - - 1871-1940: Terceira República Delacroix, Os massacres de Quios, 1824.
  • 6. CONTEXTO POLÍTICO “A Primavera das Nações”: - - Movimentos nacionalistas na Grécia e Sérvia (libertaram-se dos turcos otomanos em 1830) - - Movimento nacionalista da Bélgica (separação da Holanda em 1830) - - Unificações políticas da Itália (1870) e da Alemanha (1871) Delacroix, Os massacres de Quios, 1824.
  • 7. CONTEXTO POLÍTICO - Revoltas liberais e nacionalistas na América Latina D. Pedro I do Brasil
  • 8. CONTEXTO ECONÓMICO 2ª Revolução Industrial Telefone Eletricidade Telégrafo Máquina a vapor Indústria têxtil Locomotiva a vapor
  • 9. CONTEXTO ECONÓMICO - capitalismo liberal, industrial e financeiro (produção em série, em grandes quantidades e baixos preços) - conquista de novos mercados (1º América, depois África); - exploração colonial de recursos e matérias–primas - luta pelo comércio internacional Caricaturas das grandes nações a dividirem o mundo em áreas de influência económica (Grã-Bretanha, Alemanha, Rússia, França e Operários a laborar em fábrica Japão)
  • 10. CONTEXTO SOCIAL Grande Burguesia  O capitalismo liberal desenvolveu uma classe alta, abastada, cujas fortunas se fizeram de grandes negócios como bancos, minas, comércio colonial e internacional, seguros, produção industrial, etc.  Esta classe procurou imitar os valores e a aparência da nobreza, mas salientou-se pelos estudos que deu aos seus filhos e pela ostentação de grande luxo
  • 11. CONTEXTO SOCIAL Pequena burguesia A força motriz dos movimentos revolucionários Proletariado
  • 12. CONTEXTO SOCIAL Classe Média  O desenvolvimento dos governos liberais, das cidades, da indústria e do comércio levou ao crescimento do sector dos serviços e à consolidação da classe média: funcionários públicos, médios comerciantes, professores, advogados e médicos, etc.  A instrução primária generalizou-se nas principais cidades e a imprensa difundiu-se.
  • 13. CONTEXTO SOCIAL Proletariado  Baixos salários  longas horas de trabalho  trabalho infantil  falta de segurança e de higiene no trabalho Bairro operário em Londres, séc. XIX  más condições de habitação e de alimentação
  • 14. CONTEXTO SOCIAL Proletariado Consciência de classe Crescimento das associações sindicais (“Trade Unions”) + Apoio das novas ideologias políticas: - Socialismo utópico (Saint-Simon, Robert Owen, Fourrier, Proudhon)
  • 15. CONTEXTO SOCIAL Proletariado Consciência de classe Crescimento das associações sindicais (“Trade Unions”) + Apoio das novas ideologias políticas: -Socialismo utópico (Saint-Simon, Robert Owen, Fourrier, Proudhon) - Socialismo científico (Karl Marx e Friedrich Engels)
  • 16. CONTEXTO SOCIAL Socialismo científico Princípios básicos: -Materialismo histórico - Luta de classes - organização internacional dos trabalhadores - conquista do poder pelo proletariado “Manifesto do Partido Comunista” (1848)
  • 17. CONTEXTO SOCIAL Socialismo 1871 – Revolta da Comuna de Paris
  • 18. Sociedade liberal, burguesa, industrial e urbana 2º Revolução Clima de confiança e de otimismo Industrial devido aos progressos técnicos Positivismo O “século das - cientismo Invenções” - racionalismo
  • 19. Sociedade liberal, burguesa, industrial e urbana 2º Revolução Industrial Desenvolvimento urbano - largas avenidas arborizadas - quarteirões com edifícios de 5 a 6 pisos Londres no final do séc. XIX
  • 20. Sociedade liberal, burguesa, industrial e urbana 2º Revolução Industrial Desenvolvimento urbano - Boulevards - cafés-concerto - cabarets - vaudevilles - teatros - salões - novas praças e jardins Boulevard Haussman no final do séc. XIX
  • 21. Sociedade liberal, burguesa, industrial e urbana Regimes liberais Monarquias constitucionais Sufrágio censitário - crescente preocupação pela saúde, trabalho, educação e cultura - desenvolvimento das políticas colonialistas e imperialistas - Conferência de Berlim (1884-58) colonização de África
  • 22. A EUROPA DAS LINHAS FÉRREAS
  • 23. A Europa das linhas férreas - caminhos de ferro Revolução dos Transportes - navios a vapor
  • 24. A Europa das linhas férreas Rede ferroviária no século XIX (em quil´metros, segundo C. Fohlen)
  • 25. A Europa das linhas férreas As linhas férreas na Europa em 1840 e em 1880
  • 26. A Europa das linhas férreas 1856 – Lisboa ao Carregado (36 Km) 1912 – 2974 Km
  • 27. A Europa das linhas férreas Consequências - desenvolvimento económico devido ao aumento de circulação de produtos - formação de novas cidades - alteração urbanística nas cidades devido à construção de infraestruturas (pontes, viadutos, túneis, apeadeiros, gares) - combateu o isolamento e encurtou distâncias - aumento da mobilidade geográfica e social da população - aumento da população urbana (bairros operários)
  • 28. A Europa das linhas férreas Consequências - aparecimento de novos empregos e profissões - desenvolvimento financeiro dos investidores (Estados, sociedades privadas e Bolsa de Valores) - rapidez na correspondência - avanço cultural
  • 30. A gare Desenvolvimento urbano - crescimento demográfico - industrialização - desenvolvimento do comércio e dos serviços - caminho de ferro Construção da estação de caminhos de ferro, a gare, no centro da cidade Claude Monet, A Gare de Saint-Lazare, 1877, óleo sobre tela Largas vias e avenidas para o escoamento dos passageiros
  • 31. A gare W.P. Frith, Estação de Paddington, 1862, óleo, Londres
  • 32. A gare W.P. Frith, Estação de Paddington, 1862, óleo, Londres A “nova porta da cidade”: ponto de encontro e local de divulgação e de troca, espaços animados pela azáfama de gentes
  • 33. A gare Gare Pólo de dinamização urbana : -Ponto aglutinador de ideias, experiências e trocas - pessoas em trânsito (esperas/despedidas), num permanente movimento e Gare de St Pancras, Londres, 1864-68 burburinho Tornou-se um símbolo da vida urbana, lugar de confluência de viajantes e aventureiros, homens de negócios e industriais, de gente à procura de melhores condições de vida.
  • 34. A gare Gare de King’s Cross, Londres, 1851-1853
  • 35. A gare Representa: - os novos tempos: a velocidade , o desenvolvimento da tecnologia, a modernidade, a abertura ao mundo. - a capacidade inventiva dos homens e o exemplo do uso dos novos materiais construtivos: o ferro e o vidro, produzidos industrialmente. Gare de St Pancras, Londres, 1864-68 .- a proeminência de uma classe de técnicos, os engenheiros que se destacam dos arquitectos pela sua formação nas Escolas Politécnicas
  • 36. A gare Estilo Neoclássico: Gare de Euston, Londres, 1837
  • 37. A gare Estilo Neogótico: Gare de Saint-Pancras, Londres, 1868-74
  • 38. A gare Estilo Neomanuelino: Estação do Rossio, Lisboa, 1886-87
  • 39. A gare Art Déco: Estação de Helsínquia, Finlândia, 1904-14
  • 40. Questões Consulta o manual da página 108 à p. 112, para responderes às questões. 1. Identifica o acontecimento que pôs fim à carreira política de Napoleão Bonaparte. 2. Indica os objectivos do Congresso de Viena e as consequências destas medidas, para a França. 3. Refere a evolução política da França entre 1815 e 1871. 4. Após o Congresso de Viena deram-se na Europa, um conjunto de movimentos revolucionários de independência nacional. Onde tiveram lugar? Contra quem? 5. No século XIX a Alemanha e a Itália unificaram-se. Quem foram os mentores destas unificações? 6. A América Central e do Sul também foi abrangida por esta vaga revolucionária. Justifica. 7. Indica três invenções tecnológicas fundamentais para o desenvolvimento da Revolução Industrial no século XIX. 8.Quais os tipos de transporte que mais se desenvolveram no século XIX? 9. Quais as vantagens económicas, sociais e culturais resultantes do desenvolvimento dos transportes. 10. “ Convertidas em autênticos templos de modernidade, as gares vão reflectir as últimas novidades tecnológicas e construtivas decorrentes da Revolução industrial”. Comenta a frase. ( página 112)
  • 41. O INDIVÍDUO E A NATUREZA
  • 42. O indivíduo e a Natureza Romantismo Alterações ideológicas Utilizado pela primeira vez em 1750, o termo foi utilizado para definir o tema das antigas novelas pastoris e de cavalaria e significou pitoresco (expressão da emoção provocada pela visão de uma paisagem) Movimento artístico-filosófico John Constable, O cavalo pulando, 1825
  • 43. O indivíduo e a Natureza Movimento Romantismo artístico- -filosófico A alma da Natureza faz-se conhecer a nós de todas as partes e sob mil formas diversas. O campo fértil, como os desertos abandonados, o mar, como as estrelas, estão submetidos as mesmas leis; e o Homem encerra em si próprio sensações, alegrias ocultas, que correspondem ao dia, à noite, à tempestade: é esta aliança secreta do nosso ser com as maravilhas do Universo que dá à poesia a sua verdadeira grandeza. O poeta sabe estabelecer a unidade do mundo físico com o mundo morl; e a sua imaginação forma um laço entre um e outro. Madame de Staël, De L’Alemagne, 1833
  • 44. O indivíduo e a Natureza Romantismo Primazia do sentimento e da Natureza A alma da Natureza faz-se conhecer a nós de todas as partes e sob mil formas diversas. O campo fértil, como os desertos abandonados, o mar, como as estrelas, estão submetidos as mesmas leis; e o Homem encerra em si próprio sensações, alegrias ocultas, que correspondem ao dia, à noite, à tempestade: é esta aliança secreta do nosso ser com as maravilhas do Universo que dá à poesia a sua verdadeira grandeza. O poeta sabe estabelecer a unidade do mundo físico com o mundo morl; e a sua imaginação forma um laço entre um e outro. Madame de Staël, De L’Alemagne, 1833
  • 45. O indivíduo e a Natureza “Assalto e desejo”
  • 46. O indivíduo e a Natureza “Desde a minha juventude que o meu espírito não concordava com as almas dos jovens. A ambição que devorava os outros era-me desconhecida (...). Os meus prazeres eram errar na solidão, respirar o ar das montanhas cobertas de gelo, no cimo das quais os pássaros não ousam construir os ninhos, e cujo granito sem erva afasta os insetos com asas ligeiras. Eu gostava de mergulhar na torrente ou nas vagas do mar agitado; orgulhava-me de exercer as minhas forças contra as correntes rápidas; gostava de seguir durante a noite o caminho silencioso da Lua e o curso brilhante de cada estrela; contemplava os relâmpagos durante as tempestades até que os meus olhos ficassem deslumbrados; ou escutava a queda das folhas quando os ventos de outono vinham desfolhar as florestas.” Lord Byron, Manfred, ato II
  • 47. O indivíduo e a Natureza
  • 48. O indivíduo e a Natureza O revolucionário que luta até à morte pela liberdade, com preocupações sociais e políticas, numa permanente contestação crítica ao presente (Lord Byron, Goya, Almeida Garret e Alexandre Herculano) Um descontente, um introvertido, um fatalista, cuja finalidade na vida é o desenvolvimento próprio
  • 49. O indivíduo e a Natureza Nas artes, a Natureza é vista como um universo natural imaginário Cenários naturais para desenvolver a imaginação, a fantasia e o mistério
  • 50. O indivíduo e a Natureza John Constable, Stour Valley and Dedham Church, 1814-15
  • 51. O indivíduo e a Natureza Caspar David Friedrich, Viajante Junto ao Mar de Névoa, 1815, óleo sobre tela
  • 53. Nações e Utopias Nacionalismo Sentimento de consciência nacional Uma Nação = um Estado Valorização das raízes históricas das nações (Idade Média) - Independência das colónias das Américas - Unificação da Itália e da Alemanha Culto da língua nacional, do - Independência de novos Estados folclore e das tradições - Contributo para a 1ª Guerra Mundial
  • 56. Nações e Utopias Tocqueville “Deste imundo cano de esgoto corre ouro puro. Aqui a humanidade atinge o seu mais completo desenvolvimento e o seu maior embrutecimento, aqui a civilização elabora os seus milagres, enquanto o homem civilizado se transforma quase num selvagem”
  • 57. Nações e Utopias Saint-Simon Socialismo utópico - Conde inglês - defendeu reformas do Estado para terminar com a exploração e a proporcionalidade entre o salário e a produtividade de cada um
  • 58. Nações e Utopias Robert Socialismo utópico Owen - proprietário de uma grande algodoeira - criou as primeiras cooperativas operárias - construiu a New Lanark, uma cidade cooperativa para os operários da sua fábrica
  • 59. Nações e Utopias Charles Socialismo utópico Fourrier - burguês francês - defendeu a transformação da sociedade numa federação de comunidades (os falanstérios), coope- rativas de produção e consumo - defendeu a igualdade entre homens e mulheres
  • 60. Nações e Utopias Proudhon Socialismo utópico - pensador francês - defendeu a supressão do poder do estado - foi o precursor do anarquismo - defendeu a criação de associações livres de operários (Associações Mútuas)
  • 61. Nações e Utopias Marx e Socialismo científico Engels Princípios básicos: - materialismo histórico - luta de classes - organização internacional dos trabalhadores - conquista do poder pelo proletariado “Manifesto do Partido Comunista” (1848)
  • 62. Nações e Utopias Desenvolvi- Alfabetização mento da imprensa Crítica social e política Consciencializa- Declínio da ção das mentalidade liberdades religiosa individuais
  • 63. Nações e Utopias Crítica social e política Liberdade artística - cartaz: Munch, Toulouse-Lautrec - Folhetins de jornais: romances de Balzac e A arte desceu à rua George Sand - Edições com grande tiragem: Emílio Zola - Aparecimento de museus
  • 64. Questões Consulta as páginas 114 e 115 do manual. 1. Descreve a primazia do sentimento e da natureza no movimento Romântico 2. Explica a importância do sentimento nacionalista para os Românticos. 3.Elabora um pequeno texto sobre as condições de vida e de trabalho do proletariado. 4.. Identifica os teóricos e as obras que contribuíram para a melhoria das condições de vida da classe operária. 5. Identifica os fatores que contribuíram para a crítica social e política. 6. Relaciona a crítica social e política com a produção artística.
  • 66. O engenheiro Gustave Eiffel Expoente máximo dos avanços tecnológicos e científicos do século XIX Simbiose entre funcionalidade e novos conceitos estéticos Projetos de Eiffel são ícones de uma época: -Torre Eiffel - estrutura da Estátua da Liberdade - comportas do Canal do Panamá Pioneiro e emblemático
  • 67. O engenheiro Gustave Eiffel Generalização de novos materiais: ferro e vidro Novo conceito de espaço, desmaterializado através de estruturas finas e resistentes A relação entre espaço interior e exterior intensifica-se
  • 68. O engenheiro Gustave Eiffel Ponte D. Maria Pia, Porto Viaduto de Garabit, França
  • 69. O engenheiro Gustave Eiffel Arquitetura de ferro Utilização de ferro forjado em construções de grande amplitude Colunas e vigas mostram o esqueleto de sustentação do edifício, permitindo a cobertura de grandes superfícies sem fraccionamentos internos e com maior resistência ao fogo Exposições universais
  • 70. A 1ª Exposição Universal (Londres, 1851)
  • 71. A 1ª Exposição Universal (Londres, 1851) “A história do mundo não regista evento comparável, na promoção da indústria humana, como “A Grande Exposição dos Trabalhos da Indústria de Todas as Nações”, de 1851. Um povo extraordinário convidou todas as nações civilizadas para um festival, para comparar os trabalhos da perícia humana. Foi organizado por entidades privadas; foi auto-suficiente e independente de impostos e do emprego de escravos, que os grandes empreendimentos dos tempos antigos tinham exigido. “ Nicolau Leitão, Londres, 1851- Exposições Universais
  • 72. A 1ª Exposição Universal (Londres, 1851) Revolução Industrial Necessidade de divulgar as novidades científicas e tecnológicas Exposição Universal em Londres (1851) Palácio de Cristal, de Joseph Paxton Uma demonstração de modernidade
  • 73. A 1ª Exposição Universal (Londres, 1851) Parte oeste: Grã-Bretanha e colónias Parte este: restantes países Norte: maquinarias Sul: produtos agrícolas e matérias-primas Centro: produtos manufacturados Afirmação do primado da tecnologia sobre a tradição
  • 74. A 1ª Exposição Universal (Londres, 1851) - Locomotivas - Carruagens - Carros de bombeiros - Carros de duas rodas - Martelo a vapor - Modelo de uma ponte suspensa em ferro - Telescópio - Barómetros - telégrafos
  • 75. Questões Consulta as páginas 116 e 117 do manual. 1.Justifica o contributo de Gustave Eiffel para a inovação registada na arquitetura do século XIX. 2.Explica a importância da 1ª Exposição Universal em Londres
  • 76. A 1ª Exposição Universal (Londres, 1851)