2. As origens de Roma
753 a.c
Fundação de Roma
509 a.c.
Proclamação da
República
27 a.c.
Proclamação do
regime imperial.
3. A República
509 a.c.
Proclamação da República
O Senado controlava as finanças e a administração, além de decidir em
questões de guerra. Os seus membros (os patrícios) eram vitalícios e além de
legislar, decidiam todas as questões políticas internas e externas.
4. O Império
27 a.c.
Proclamação do regime imperial
Octávio César Augusto
concentração de poderes individuais e de
cargos já existentes na República Romana
Poder autocrático, centralizado e
divino dos imperadores
5. O tempo: o “século de ouro” ou o
“século de Augusto”
(meados séc. I a.c. a meados séc. I d.c.)
6. O tempo: o “século de ouro” ou o
“século de Augusto”
(meados séc. I a.c. a meados séc. I d.c.)
O papel das legiões romanas
7. O tempo: o “século de ouro” ou o
“século de Augusto”
(meados séc. I a.c. a meados séc. I d.c.)
Romanização
10. A superioridade material
A arquitetura urbana era funcional e sólida.
Realização de grandes obras de
engenharia
Utilização de dois elementos inovadores: o
arco de volta perfeita e a abóbada.
11. A superioridade material
A arquitetura urbana era funcional e sólida.
Realização de grandes obras de
engenharia
Utilização de dois elementos inovadores: o
arco de volta perfeita e a abóbada.
Aperfeiçoamento de técnicas de construção para impor o pode sobre
todo o império
12. A sociedade romana
“A sociedade romana existiam numerosas barreiras. À
partida, os homens que nasciam livres estavam separados
da multidão de escravos.
No grau inferior situavam-se os membros da plebe formada
por todos aqueles que não possuíam bens próprios. (…)
Vinha depois a ordem equestre, cujos membros possuíam
pelo menos 400 000 sestércios e recebiam do Imperador,
desde que obtivessem a sua confiança, o comando das suas
tropas auxiliares e um certo número de cargos
administrativos. Finalmente, no topo, a ordem senatorial,
cujos membros, possuidores de um milhão de sestércios,
pelo menos, podiam ser escolhidos pelo Imperador para
generais das suas legiões, ou para os cargos de legados
(governadores das províncias imperiais), administradores dos
principais serviços da cidade de Roma, grandes sacerdotes,
etc.”
Jérôme Carcopino, A vida quotidiana em Roma
no apogeu do Império (adaptado)
13. A ordem senatorial
Possuidores de uma
fortuna superior a um
milhão de sestércios
•
Proprietários de
latifúndios
•
Exerciam as mais altas
funções: membro do
Senado, magistrado ou
governador das
províncias
•
14. A ordem equestre
Detentores de uma
fortuna superior a
400 mil sestércios
Grupo constituído
por plebeus ricos
Escolhidos para
importantes cargos
administrativos
Obrigados a prestar
serviço militar a
cavalo
15. A plebe
Os plebeus pobres viviam na
dependência dos ricos,
tornando-se seus “clientes” ou
da distribuição frequente de
trigo por parte do Estado
Política de “Pão e Circo”
para evitar revoltas
Grupo constituído por
rendeiros, artesãos e
pequenos
proprietários
agrícolas
16. Os escravos
Provenientes das conquistas
Trabalhavam nas minas, na
agricultura e no serviço
doméstico
Alguns eram utilizados como
gladiadores
Alguns escravos podiam
obter a liberdade, tornandose assim, libertos
Uma das revoltas dos
escravos foi liderada por
Spartacus
17. A sociedade romana
GRUPOS
CONSTITUIÇÃO
PRINCIPAIS
ACTIVIDADES
Ordem
senatorial
Aristocracia de
nascimento e fortuna
(grandes proprietários)
Senado, altas funções públicas e
religiosas (governadores ou
sacerdotes)
Ordem
equestre
Cavaleiros enriquecidos Exército
pelo comércio
Comércio
Funções administrativas
Plebe
Homens livres, não
pertencentes às ordens
Agricultores, pequenos
comerciantes e artífices
Escravos
Prisioneiros de guerra
Mão-de-obra
Mestres e pedagogos
18.
19. O tempo: o “século de ouro” ou o
“século de Augusto”
(meados séc. I a.c. a meados séc. I d.c.)
Vastidão do Império (“Mare Nostrum”)
Prosperidade económica
Romanização
Ecletismo da sua cultura
Organização disciplinada das legiões
Poder autocrático, centralizado e
divino dos imperadores
•
•
Modernidade do sistema jurídico
•
Superioridade material
21. O espaço: Roma
Capital do
Império
Centro das rotas marítimas e
terrestres
A extensa rede
viária ligava a
capital a todas as
partes do Império
22. O espaço: Roma
Paradigma para as restantes cidades ( a nível administrativo e
urbanístico)
• Na época imperial tinha
cerca de 1 milhão de
habitantes
Preocupações urbanísticas: construção de
aquedutos, sistema de
esgotos, regras para
edifícios,
embelezamento com estátuas e
monumentos, fóruns e
teatros
•
23. O espaço: Roma
Augusto conferiu a Roma a sua
gradiosidade, monumentalidade e prestígio
Obras de reorganização, reestruturação e
restauração
Instrumento de afirmação e
de consolidação do poder
Desenvolvimento urbanístico
24. O espaço: Roma
O Fórum:
Praça pública
Forma retangular
Funções políticas, religiosas e mercantis
Edifícios: templos, mercados, cúria, basílica
Estatuária
25. O espaço: Roma
Novas cidades
Origem: acampamentos
militares;
pequenos
aglomerados urbanos
Organização:
Malha
ortogonal
(Hipódamo de Mileto)
Vias principais: cardo
(N-S) e decumano
(nascente-poente)
Construção do fórum
(grande praça) no
cruzamento dos dois
eixos
26. Local: Senado
A mais velha instituição do Estado
Romano
República= res publica (coisa
pública):
governo
de
representação popular
Durante a República foi o órgão
político mais importante
Tinha como funções:
Poder legislativo
A política externa
Decisão de guerra e paz
Gestão das festas religiosas
Administração das finanças
Regular a ordem pública
28. Local: Senado
Os Senadores
Os senadores pertenciam às
famílias mais ricas; o seu número
foi aumentando até à época de
Júlio César.
As
magistraturas
estavam
integradas no cursus honorum
(“carreira das honras”), às quais só
os patrícios podiam aceder.
29. Local: Senado
Os Senadores
Hierarquias do Cursus Honorum:
-Cônsules – funções militares e políticas
-Pretores – funções judiciárias
-Censores – recenseamento e fiscalização
da conduta dos cidadãos
-Questores – finanças
-Senadores – magistrados no Senado
30. Local: Senado
A retórica
A arte de bem comunicar de forma eficaz e
persuasiva foi determinante para o
exercício da política no Senado.
Foi o principal recurso utilizado pelos
senadores para defenderem as suas
opiniões
32. Local: Senado
O Direito
Romano
(
Conjunto de leis aplicadas uniformemente a todo
o Império:
Estabelecimento de princípios gerais
pragmatismo
Aplicação centralizadora da justiça
Imperador como supremo legislador e supremo juiz
33. Síntese 1: o Latim
Instrumento de Romanização
Origem: latinos (povo de
origem indo-europeia), que
se fixam na Península Itálica
Central e Meridional
Influência de outras línguas
mediterrânicas
(etrusco,
gaulês,
cartaginês
e,
sobretudo, grego).
Século II a.c. - Primeiras
obras completas
34. Síntese 1: o Latim
A partir do século I a.c. –
apogeu do latim: latim tornase língua oficial de todo o
Império,
sendo
então
elemento de coesão e de
referência nas obras literárias
de Cícero, Virgílio, Horácio ou
Tito Lívio entre outros.
Virgílio
Cícero
Horácio
Tito Lívio
A sua aplicação manifestouse no âmbito da Poesia, do
Direito, Retórica e Filosofia.
35. Síntese 1: o Latim
Mutação do latim:
O latim refina-se e apura-se entre a elite ( o latim culto)
O “latim do povo” deixou-se contaminar pelos falares locais,
deturpando-se (latim do limes)
-
Cisão entre o latim escrito e o latim falado, este dando origem às
línguas novilatinas, derivadas da vulgata do latim
36. Síntese 2: o ócio
O século de Augusto trouxe
paz e prosperidade económica
proporcionada pelas conquistas
e
pelo
bom
governo,
possibilitando aos romanos o
usufruto do ócio.
Os hábitos de luxo
instalaram-se nos lares, o
interesse pela filosofia, pela
música
e
pelas
artes
dominaram
os
meios
intelectuais.
37. Síntese 2: o ócio
Entre os ricos, o luxo
invadiu as residências, os
banquetes e os salões
privados eram frequentes e
a ida às termas um hábito
indispensável e cada vez
praticado como ritual social.
O ócio
38. Síntese 2: o ócio
As termas
Funções:
-Sociais (convívio)
-Lúdicas (lojas,
teatro, música,
poesia, jogos)
-Higiénicas
-terapêuticas
39. Síntese 2: o ócio
Outros hábitos
Os teatros
Os templos
40. Síntese 2: o ócio
Outros hábitos
O Fórum
A Basílica
41. Síntese 2: o ócio
Os jogos
Como divertimentos
públicos popularizaramse os jogos:
- Circo Máximo:
corridas de cavalos, para
selecionar
o
melhor
animal, cujo vencedor era
sacrificado solenemente
para purificação do solo.
42. Síntese 2: o ócio
Os Jogos
Como divertimentos
públicos popularizaram-se
os jogos:
- as Grandes Procissões
que
se
tratavam
de
representações teatrais, na
via pública, tratando-se de
uma espécie de mascarada
que tinha como objectivo a
prestação do culto aos
deuses que para tal eram
retirados dos seus templos.
43. Síntese 2: o ócio
Coliseu
Os jogos mais famosos eram os combates entre
Gladiadores, que tinham como cenário os anfiteatros, nos
quais os combatentes entre condenados à morte, prisioneiros
ou escravos revoltados, cujo sacrifício humano era oferecido
aos deuses.
44. Síntese 2: o ócio
Os combates entre feras, referenciados para II aC. , entre
animais e entre animais e homens desde o tempo do
Imperador Nero, tornaram-se uma prática corrente.
45. Síntese 2: o ócio
A violência e o carácter sanguinário destes jogos,
funcionavam
como
uma
forma
de
canalizar
o
descontentamento da plebe urbana, apesar da crítica das
classes mais cultas e mais ricas preferirem o conforto das
suas villas campestres onde o gosto pela arte, pela leitura,
filosofia e literatura ocupava os seus tempos de lazer.
46. Síntese 2: o ócio
Espetáculo inserido na política da “Pão e Circo”
47. Biografia: Octávio César Augusto
27 a.c. – título de Augusto
23 a.c. – poder tribunício (convocar
Comícios e Senado; vetar leis e
outras decisões destes orgãos)
12 a.c. - título de Pontífex Maximus
Poder pessoal, absoluto e divino
48. Biografia: Octávio César Augusto
Importância da sua ação:
-
-
-
-
Estabeleceu a Pax Romana
Apaziguou as lutas sociais (igualdade de todos
os cidadãos perante a lei; eleição para cargos
políticos passa a depender do censo pago)
Reformou o aparelho administrativo central,
reduzindo os poderes do Senado e dos
Comícios
Protegeu as letras e as artes, atraíndo
escritores e artistas à sua corte, subsidiando as
suas obras (mecenato) e realizando inúmeras
obras públicas
Estabeleceu a ligação entre religião e culto ao
imperador
50. O acontecimento:
o incêndio de Roma
Julho de 64 (Nero)
Devastou Roma durante 7 dias
Desapareceram 10 dos 14 bairros
Nero deu abrigo nos jardins do seu
palácio
Escravos imperiais foram vistos a atear
fogo e Nero foi visto a tocar lira e
declamar odes ao belo espetáculo,
causando indignação popular
Nero aproveitou a ocasião para culpar
os cristãos e iniciar uma série de
perseguições que conduziram ao
martírio de, por exemplo, São Pedro e
São Paulo.