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A Modernização de Portugal na
2ª metade do século XIX
Trabalho realizado por:
Beatriz Vila – Nº3 – 6ºG
Disciplina: H.G.P.
Dezembro de 2013
Introdução

Este trabalho foi realizado no âmbito da
disciplina de H.G.P., e tem como objetivo
ficar a saber mais sobre a modernização de
Portugal na 2ª metade do século XIX.
Portugal na 1ª metade do
século XIX
Portugal na 1ª metade do século XIX estava:

Destruído – devido às invasões francesas e
guerra civil;
Empobrecido – devido aos gastos com a guerra
civil e perda dos lucros do Brasil;
Atrasado – não tinham sido introduzidos os
inventos técnicos registados noutros países.
Em 1851, um governo chamado Regeneração
tentou desenvolver o país.
Agricultura
Novos Proprietários
Vendeu-se, principalmente a burgueses, parte das
propriedades da Coroa e das ordens religiosas que
tinham sido, entretanto, extintas;
Acabou-se com o direito de morgadio (o direito que o
filho mais velho tinha de herdar a totalidade dos bens
paternos), passando as propriedades a ser divididas por
todos os filhos;
Dividiram-se muitos baldios (terrenos incultos que
podiam ser utilizados por toda a comunidade para pasto
do gado) em parcelas entregues aos camponeses, que os
desbravaram e cultivaram.
Agricultura
Novas Técnicas
Alternância de culturas, para evitar que as terras
tivessem de ficar em pousio (período em que não se
semeava a terra para que ela ficasse a descansar);
Introduziram-se os adubos químicos e a selecção de
sementes;
Iniciou-se a mecanização da agricultura com a
introdução das primeiras máquinas agrícolas ( ex:
ceifeira e debulhadora).
Agricultura
Culturas
Introdução de novas culturas, como: o arroz e a
batata;
Expansão da cultura da cortiça;
Aumento da produção de vinho e azeite.
Indústria
No século XIX a indústria passou a utilizar
máquinas.
Mas a grande "revolução" na indústria deu-se com a
máquina a vapor.
Em Portugal a primeira foi usada em 1835.
A introdução das máquinas na indústria permitiu:
- produzir em maior quantidade;
- produzir mais rapidamente;
- produzir em série;
- utilizar a divisão de tarefas.
Indústria
Zonas mais industrializadas:
Porto/Braga/Guimarães (têxteis e confecções)
e Lisboa/Barreiro/Setúbal (química e
metalurgia).
Nasce o operariado ( homens, mulheres e
crianças que trabalhavam nas fábricas em
muito más condições).
Extracção mineira
Desenvolveu-se a exploração mineira, sobretudo
minas de cobre, ferro e carvão.
Junto a minas surgiram novas povoações.
O carvão passou a ser a principal fonte de energia
para uso doméstico e para a indústria.
Transportes
Um dos principais responsáveis por esta política de
modernização foi Fontes Pereira de Melo, ministro
de D. Maria II, D. Pedro V e D. Luís I.
Transportes
Nesta época verificou-se:
Construção de uma rede de estradas
macadamizadas, por onde circulava a mala-posta;
O Comboio – 1856 – Inauguração do 1º troço de
caminho de ferro, que levou à construção de
pontes, túneis, estações…
Barcos a vapor, sobretudo ingleses. Tornou-se
necessário construir portos e faróis.
A introdução da máquina a vapor nos transportes
foi uma das principais inovações introduzidas.
Comunicações
Reorganização dos Correios (aparecem
os selos adesivos, o bilhete postal e os
marcos postais);
Surge o telégrafo e o telefone.
A modernização das vias de comunicação
e dos meios de transporte permitiu:
Maior mobilidade da população;
Desenvolvimento das actividades
económicas (agricultura, indústria e
comércio);
Facilitou a troca de ideias e
informação.
Cultura
Aumentou o número de publicações e o gosto
pela leitura dos jornais;
Desenvolveu-se o gosto pelo teatro e pelo
romance;
Figuras importantes na literatura: Júlio Dinis,
Almeida Garret, Ramalho Ortigão, Camilo
Castelo Branco, Eça de Queirós e Alexandre
Herculano.
Arte: Arquitetura
O crescimento das grandes cidades obriga à
construção de grandes espaços, como por exemplo:
pavilhões de exposições, estações de caminhos-deferro, fábricas, teatros…
Novos materiais utilizados: ferro e vidro.
Arte: A pintura e a escultura
Os artistas deste período pintaram sobretudo:
paisagens rurais e marítimas, cenas da vida quotidiana
e retratos;
Destacaram-se na pintura: Silva Porto, José Malhoa,
Columbano, Bordalo Pinheiro. Nesta altura, Domingos
Rebelo pintava o quotidiano dos açorianos.
Quadro de Domingos Rebelo – Os Emigrantes.
Como caricaturista e ceramista salientou-se Rafael
Bordalo Pinheiro, criador da figura do Zé Povinho.
Ensino
Abriram-se escolas primárias (1º livro:
Cartilha Maternal);
O ensino primário tornou-se obrigatório e
gratuito.
Nas principais cidades foram criados liceus;
Criaram-se novos cursos universitários.
Contudo, nem todos frequentavam a
escola, principalmente no campo.
Defesa dos direitos humanos
Abolição da pena de morte para os crimes
civis - 1867;
Extinção da escravatura em todos os domínios
portugueses – 1869.
Demografia
Para o governo planificar e orientar a sua
actuação realizou:
O Recenseamento, para saber quantas pessoas
tinha o nosso país e as suas condições de vida (as
antigas contagens, numeramentos, apenas
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Verificou-se um aumento da população devido:
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cidades (êxodo-rural).
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(emigração), principalmente para o Brasil, por dois motivos:
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Utilização da mesma língua.
Resumo
Conclusão
No século XIX, em Portugal, houve um grande
desenvolvimento, tanto na agricultura, como
na indústria e na cultura.
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG

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A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG

  • 1. A Modernização de Portugal na 2ª metade do século XIX Trabalho realizado por: Beatriz Vila – Nº3 – 6ºG Disciplina: H.G.P. Dezembro de 2013
  • 2. Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de H.G.P., e tem como objetivo ficar a saber mais sobre a modernização de Portugal na 2ª metade do século XIX.
  • 3. Portugal na 1ª metade do século XIX Portugal na 1ª metade do século XIX estava: Destruído – devido às invasões francesas e guerra civil; Empobrecido – devido aos gastos com a guerra civil e perda dos lucros do Brasil; Atrasado – não tinham sido introduzidos os inventos técnicos registados noutros países. Em 1851, um governo chamado Regeneração tentou desenvolver o país.
  • 4. Agricultura Novos Proprietários Vendeu-se, principalmente a burgueses, parte das propriedades da Coroa e das ordens religiosas que tinham sido, entretanto, extintas; Acabou-se com o direito de morgadio (o direito que o filho mais velho tinha de herdar a totalidade dos bens paternos), passando as propriedades a ser divididas por todos os filhos; Dividiram-se muitos baldios (terrenos incultos que podiam ser utilizados por toda a comunidade para pasto do gado) em parcelas entregues aos camponeses, que os desbravaram e cultivaram.
  • 5. Agricultura Novas Técnicas Alternância de culturas, para evitar que as terras tivessem de ficar em pousio (período em que não se semeava a terra para que ela ficasse a descansar); Introduziram-se os adubos químicos e a selecção de sementes; Iniciou-se a mecanização da agricultura com a introdução das primeiras máquinas agrícolas ( ex: ceifeira e debulhadora).
  • 6. Agricultura Culturas Introdução de novas culturas, como: o arroz e a batata; Expansão da cultura da cortiça; Aumento da produção de vinho e azeite.
  • 7. Indústria No século XIX a indústria passou a utilizar máquinas. Mas a grande "revolução" na indústria deu-se com a máquina a vapor. Em Portugal a primeira foi usada em 1835. A introdução das máquinas na indústria permitiu: - produzir em maior quantidade; - produzir mais rapidamente; - produzir em série; - utilizar a divisão de tarefas.
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  • 9. Indústria Zonas mais industrializadas: Porto/Braga/Guimarães (têxteis e confecções) e Lisboa/Barreiro/Setúbal (química e metalurgia). Nasce o operariado ( homens, mulheres e crianças que trabalhavam nas fábricas em muito más condições).
  • 10. Extracção mineira Desenvolveu-se a exploração mineira, sobretudo minas de cobre, ferro e carvão. Junto a minas surgiram novas povoações. O carvão passou a ser a principal fonte de energia para uso doméstico e para a indústria.
  • 11. Transportes Um dos principais responsáveis por esta política de modernização foi Fontes Pereira de Melo, ministro de D. Maria II, D. Pedro V e D. Luís I.
  • 12. Transportes Nesta época verificou-se: Construção de uma rede de estradas macadamizadas, por onde circulava a mala-posta; O Comboio – 1856 – Inauguração do 1º troço de caminho de ferro, que levou à construção de pontes, túneis, estações… Barcos a vapor, sobretudo ingleses. Tornou-se necessário construir portos e faróis. A introdução da máquina a vapor nos transportes foi uma das principais inovações introduzidas.
  • 13. Comunicações Reorganização dos Correios (aparecem os selos adesivos, o bilhete postal e os marcos postais); Surge o telégrafo e o telefone. A modernização das vias de comunicação e dos meios de transporte permitiu: Maior mobilidade da população; Desenvolvimento das actividades económicas (agricultura, indústria e comércio); Facilitou a troca de ideias e informação.
  • 14. Cultura Aumentou o número de publicações e o gosto pela leitura dos jornais; Desenvolveu-se o gosto pelo teatro e pelo romance; Figuras importantes na literatura: Júlio Dinis, Almeida Garret, Ramalho Ortigão, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós e Alexandre Herculano.
  • 15. Arte: Arquitetura O crescimento das grandes cidades obriga à construção de grandes espaços, como por exemplo: pavilhões de exposições, estações de caminhos-deferro, fábricas, teatros… Novos materiais utilizados: ferro e vidro.
  • 16. Arte: A pintura e a escultura Os artistas deste período pintaram sobretudo: paisagens rurais e marítimas, cenas da vida quotidiana e retratos; Destacaram-se na pintura: Silva Porto, José Malhoa, Columbano, Bordalo Pinheiro. Nesta altura, Domingos Rebelo pintava o quotidiano dos açorianos. Quadro de Domingos Rebelo – Os Emigrantes. Como caricaturista e ceramista salientou-se Rafael Bordalo Pinheiro, criador da figura do Zé Povinho.
  • 17. Ensino Abriram-se escolas primárias (1º livro: Cartilha Maternal); O ensino primário tornou-se obrigatório e gratuito. Nas principais cidades foram criados liceus; Criaram-se novos cursos universitários. Contudo, nem todos frequentavam a escola, principalmente no campo.
  • 18. Defesa dos direitos humanos Abolição da pena de morte para os crimes civis - 1867; Extinção da escravatura em todos os domínios portugueses – 1869.
  • 19. Demografia Para o governo planificar e orientar a sua actuação realizou: O Recenseamento, para saber quantas pessoas tinha o nosso país e as suas condições de vida (as antigas contagens, numeramentos, apenas permitiam conhecer um número aproximado de habitantes).
  • 20. Demografia Verificou-se um aumento da população devido: Melhoria na alimentação; Desenvolvimento da Medicina; Não ocorrência de guerras; Melhores condições de higiene nas cidades.
  • 21. Demografia O Litoral norte era a zona mais povoada, por ter: Solos mais férteis; Mais portos marítimos; Maior número de indústrias; Maior facilidade de comunicações. Muitas pessoas saíram dos campos e foram viver para as cidades (êxodo-rural). Outros preferiram ir viver para outros países (emigração), principalmente para o Brasil, por dois motivos: Fim da escravatura no Brasil; Utilização da mesma língua.
  • 23. Conclusão No século XIX, em Portugal, houve um grande desenvolvimento, tanto na agricultura, como na indústria e na cultura.