3. Objetivos do Módulo II (24 a 25 de abril)
Este módulo se volta para o cumprimento das ementas das Unidades 2 e 3, cujos
conteúdos são os que se seguem:
Planejamento do ensino na alfabetização;
Rotina da alfabetização na perspectiva do letramento;
Recursos didáticos na alfabetização;
O funcionamento do SEA;
Apropriação do SEA e relação com a consciência fonológica;
Planejamento de situações didáticas no ensino do SEA.
4. Programação Geral do Módulo II
Quarta
24/04
Quinta
25/04
Sexta
26/04
Temática
do dia
Planejamento na
alfabetização
O Sistema de Escrita
Alfabética
O Sistema de Escrita
Alfabética
Manhã
- Retomada do Módulo I
- Expectativas quanto ao
Módulo II
- “Para que”, “O que é”
e “Como planejar” no
Ciclo de Alfabetização
- SEA: aprofundamento
teórico
- Encaminhamento de
tarefas (entre Módulo
II e Módulo III)
- Questões para o
trabalho da tarde
- Planejamento do 2º
Encontro
- Avaliação do Módulo
Tarde
- Planejamento escolar
- Planejamento e rotina
- Registro do dia
- SEA: compartilhando
- Recursos didáticos no
Ciclo de Alfabetização
- Interseções entre
Planejamento e SEA
- Mesa-redonda:
Currículo nas séries inicias
Recursos didáticos
Consciência fonológica
5. Negociando metodologias de registro
Registros ao longo do dia?
Registros de retomada do dia anterior?
Registro ao final da semana?
6. Retomada do Módulo I
UNIDADE 1
Concepções de alfabetização, currículo no ciclo de
alfabetização, interdisciplinaridade, avaliação da
alfabetização, inclusão como princípio fundamental do
processo educativo
9. Agenda do dia
Manhã:
Iniciando a conversa...
Leitura deleite
Retomada do Módulo I
Expectativas quanto ao Módulo II
Levantamento: “para que”, “o que é” e “como” planejar no Ciclo de Alfabetização
Tarde:
Aprofundando o tema / Compartilhando / Aprendendo Mais
Planejamento escolar: alfabetização e ensino de Língua Portuguesa
Planejamento e rotina no ciclo de alfabetização
Recursos didáticos
10. Objetivos da Unidade 2
aprofundar os conhecimentos sobre a concepção de alfabetização na
perspectiva do letramento;
conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação
(livros didáticos e obras complementares aprovados no PNLD; livros do
PNBE e PNBE Especial; jogos didáticos distribuídos pelo MEC) e planejar
situações didáticas em que tais materiais sejam usados;
planejar o ensino na alfabetização, analisando e criando propostas de
organização de rotinas da alfabetização na perspectiva do letramento;
criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem das
crianças;
compreender a importância da literatura nos anos iniciais do Ensino
Fundamental e planejar situações de uso de obras literárias em sala de
aula
11. Referências
Fontes de referência:
UNIDADE 2
ANO 1: PLANEJAMENTO ESCOLAR: ALFABETIZAÇÃO E ENSINO DA LÍNGUA
PORTUGUESA
ANO 2: A ORGANIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO E DA ROTINA NO CICLO DE
ALFABETIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DO LETRAMENTO
ANO 3: PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA ROTINA NA ALFABETIZAÇÃO
14. Iniciando a conversa
1) Pensando no ciclo de alfabetização:
O que planejar?
Como planejar?
Para que planejar?
2) Qual é a relação entre planejamento, avaliação e inclusão?
3) Como podemos relacionar os quadros dos direitos da
aprendizagem e a questão do planejamento?
4) Como se dá o planejamento escolar e a organização da rotina na
proposta municipal em curso?
15. Aprofundando o tema: planejamento escolar
Leitura em grupos (Textos da Unidade 2)
GRUPO A: Texto 1 (Ano 1)
Planejamento do ensino: alfabetização e ensino/aprendizagem do componente
curricular - Língua Portuguesa
GRUPO B: Texto 1 (Ano 2)
Planejamento no ciclo de alfabetização: objetivos e estratégias para o ensino
relativo ao componente curricular - Língua Portuguesa
GRUPO C: Texto 1 (Ano 3)
Planejamento do ensino: princípios didáticos e modos de organização do
trabalho pedagógico
16. Planejamento do ensino: eixos norteadores (Texto 1, Ano 1)
Planejar o ensino de Língua Portuguesa no ciclo de alfabetização
requer a retomada dos eixos de ensino
O planejamento é diretamente afetado pela forma como
compreendemos cada um desses eixos.
Eixos de ensino da língua:
norteadores do
planejamento escolar
leitura
produção escrita
análise linguística
oralidade
17. Planejamento de ensino: o plano anual (Texto 1, Ano 1)
A importância do PLANO ANUAL
A relação entre plano anual, avaliação diagnóstica e metas de
aprendizagem: De onde partir? Onde chegar? O que e como fazer?
“(...) sem um plano anual, corremos o risco de deixarmos determinados
conteúdos de lado, ou até mesmo priorizarmos uns em detrimento de outros,
prejudicando, assim, o aprendizado de nossos alunos. Finalmente, ressaltamos
a necessidade de se elaborar um planejamento anual de forma a podermos
especificar nossas ações e termos clareza das metas de aprendizado para os
nossos alunos e, a partir dele, elaborar planos semanais e diários, enfim,
construir uma rotina de trabalho.” (Unidade 2, Ano 1, p. 16)
18. Planejamento de ensino: objetivos e estratégias (Texto 1, Ano 2)
EIXO ESTRATÉGIAS
Produção de
texto
Explorar as condições de produção: lugar, tempo reservado,
público-alvo, forma de interação com o receptor do texto, posição
social do locutor e do interlocutor, objetivo da interação
Oralidade Incluir gêneros formais
Analisar textos orais na modalidade oral (e não como transcrição)
Análise
linguística
Utilizar jogos e atividades que promovam reflexão metafonológica
em ações de comparar, montar e desmontar palavras
Explorar a norma ortográfica
19. Planejamento de ensino: objetivos e estratégias (Texto 1, Ano 2)
EIXO ESTRATÉGIAS
Leitura Pré-leitura:
Antecipar sentidos do texto
Ativar conhecimentos prévios
Estabelecer finalidades para a leitura
Durante e/ou pós-leitura:
Localizar informação explícita de um texto
Elaborar inferências
Estabelecer relações lógicas entre partes do texto
Identificar tema ou apreender o sentido geral do texto
Interpretar frases e expressões
Distinguir ponto de vista do “autor” de opiniões do leitor
Estabelecer relações de intertextualidade
Explorar vocabulário e recursos coesivos
Explorar características do gênero textual
Explorar recursos estéticos e expressivos do texto
Explorar imagens como elemento constitutivo de sentidos
Explorar dialetos e registros
Identificar ideia central a partir do texto
Emitir opinião sobre o texto
Responder aos textos (extrapolação)
Levantar e confirmar hipóteses (previsões sobre o texto)
21. Planejamento de ensino: didática e organização (Texto 1, Ano 3)
Princípios didáticos sob a perspectiva sociointeracionista de ensino:
1. Ensino reflexivo
2. Ensino centrado na problematização
3. Ensino centrado na interação em pares
4. Ensino centrado na explicitação verbal
5. Favorecimento da argumentação
6. Sistematização dos saberes
7. Valorização dos conhecimentos dos alunos
8. Incentivo à participação dos alunos
9. Diversificação de estratégias didáticas
10.Ensino centrado na progressão
Como podemos pensar tais princípios na prática? De que forma tais
princípios contribuem para uma educação significativa e inclusiva?
22. A percepção das crianças sobre o planejamento...
Relato: aspectos valorizados pelas crianças (Unidade 2, Ano 3, p. 09)
Leitura compartilhada: relatos de várias crianças (p.9-11)
23. Planejamento e rotina no ciclo de alfabetização
Dinâmica: representações de ROTINA?
ROTINA
24. Aprofundando o tema: a rotina no ciclo de alfabetização
Leitura em grupos (Textos da Unidade 2)
GRUPO A: Texto 2 (Ano 1)
As rotinas da escola e da sala de aula: referências para a organização do
trabalho do professor alfabetizador
GRUPO B: Texto 2 (Ano 2)
Rotinas de alfabetização na perspectiva do letramento: a organização do
processo de ensino e de aprendizagem
GRUPO C: Texto 2 (Ano 3)
Rotina na alfabetização: integrando diferentes componentes curriculares
25. Rotina: organização do trabalho do professor (Texto 2, Ano 1)
Desmistificando certos sentidos de “rotina” e de “planejamento”...
“Na década de 1980, com a difusão das teorias construtivista e sócio-interacionista de
ensino aprendizagem, as práticas pedagógicas baseadas no desenvolvimento de rotinas
pré-estabelecidas, que contemplavam a realização diária das mesmas atividades,
passaram a ser amplamente criticadas. No entanto, por meio de uma interpretação
equivocada da teoria construtivista, passou-se a criticar tudo o que se relacionava com
planejamento e organização do trabalho pedagógico com a justificativa de que era
“tradicional”, velho e ultrapassado. Tal fato fez crescer um discurso em prol da não
sistematização do ensino e da falta de programação das atividades, com a justificativa de
que o trabalho de sala de aula deveria considerar apenas o que os alunos traziam da sua
realidade. O professor, nesse contexto, seria o mediador desses conhecimentos na sua
prática cotidiana escolar e não precisaria se programar para realizar as atividades, pois
estas iriam surgir na própria prática cotidiana.” (Unidade 2, Ano 1, p. 19)
26. Rotina: organização do trabalho do professor (Texto 2, Ano 1)
Análise e problematização da
rotina semanal
(In: Unidade 2, Ano 1, p. 26):
Em grupos, analise a rotina
semanal da professora,
identificando suas atividades
permanentes, a relevância,
de que forma a
sistematização ocorre em
sua rotina. Avalie o quadro
comparando-o com sua
realidade local.
27. Rotina: organização do ensino e aprendizagem (Texto 2, Ano 2)
Questões norteadoras na organização das atividades:
28. Rotina: organização do ensino e aprendizagem (Texto 2, Ano 2)
Como planejar considerando-se a heterogeneidade?
29. Análise e problematização da
rotina semanal
(In: Unidade 2, Ano 2, p. 25):
Em grupos, analise a rotina
semanal da professora,
identificando os eixos de
ensino bem como quais
direitos de aprendizagem são
contemplados/podem ser
explorados (vide quadros da
Unidade 1). Avalie a
disposição desta rotina,
sinalizando pontos positivos
e negativos (se houver).
30. retomando os eixos e suas dimensões:
leitura e escrita
dimensão sociodiscursiva (condições de produção, propósitos, gêneros etc)
dimensão cognitiva (estratégias)
dimensão linguística (SEA)
oralidade
Valorização de textos de tradição oral
Oralização do texto escrito
Relações entre fala e escrita
Produção e compreensão de gêneros orais
análise linguística
Caracterização e reflexão sobre os gêneros e suportes textuais
Reflexão sobre o uso de recursos linguísticos para constituição de efeitos de
sentido em textos orais e escritos (incluindo convenções gramaticais)
Domínio do sistema alfabético e norma ortográfica
Ensino de nomenclaturas gramaticais.
Rotina: diferentes componentes curriculares (Texto 2, Ano 3)
31. Rotina: diferentes componentes curriculares (Texto 2, Ano 3)
Como contemplar os diferentes eixos de ensino de modo integrado aos
diferentes componentes curriculares?
Os GÊNEROS TEXTUAIS como objetos de ensino e interação:
considerar a variedade de gêneros
e seu predomínio nas diversas
áreas do conhecimento
geografia e história
matemática
ciências
literatura
32. Direitos de aprendizagem: História
Leitura compartilhada: quadros (seção Compartilhando dos cadernos)
Leia as definições dos conceitos fundamentais da disciplina História (fatos
históricos, sujeitos históricos e tempo)
Dê uma olhada nos quadros apresentados. Selecione alguns
conhecimentos/habilidades e discuta em grupos de que maneira eles
são/podem ser contemplados no ciclo de alfabetização.
Selecione um livro do PNLD Obras complementares e planeje uma atividade
que contemple conhecimentos/habilidades expostas nos quadros de direitos
de aprendizagem dos componentes curriculares História e Língua
Portuguesa. (In: Sugestão para os encontros em grupos)
33. Recursos didáticos
In: Unidade 2, Ano 1, p. 38-44
PNLD
PNLD Obras Complementares
Programa Nacional da Biblioteca da Escola (PNBE)
Programa Nacional da Biblioteca da Escola Especial (PNBE Especial)
PNLD Dicionários
Jogos de Alfabetização
PNBE do Professor
Coleção Explorando o Ensino
Quais conhecemos? Quais
usamos/podemos usar?
34. Recursos didáticos essenciais no ciclo de alfabetização
In: Unidade 2, Ano 1, p. 32
1 – Livros que aproximem as crianças do universo literário, ajudando-as a se constituírem como
leitoras, a terem prazer e interesse pelos textos, a desenvolverem estratégias de leitura e a
ampliarem seus universos culturais, tais como os livros literários de contos, poemas, fábulas,
dentre outros.
2 – Livros que ampliem o contato com diferentes gêneros e espaços sociais, considerando as
diferentes finalidades de leitura, tais como os livros de reflexão sobre o mundo da ciência, as
biografias, os dicionários, os livros de receitas, dentre outros.
3 – Livros que estimulem a brincadeira com as palavras e promovam os conhecimentos sobre o
Sistema de Escrita Alfabética.
4 – Revistas e jornais variados que promovam a diversão e o acesso a informações, tais como os
jornais, com destaque aos suplementos infantis, as revistas infantis e os gibis.
5 – Os livros didáticos, que agrupam textos e atividades variadas.
35. Recursos didáticos essenciais no ciclo de alfabetização
6 – Materiais que estimulem a reflexão sobre palavras, com o propósito de ensinar o sistema
alfabético e as convenções ortográficas, tais como jogos de alfabetização, abecedários, pares
de fichas de palavras e figuras, envelopes com figuras e letras que compõem as palavras
representadas pelas figuras e coleções de atividades de reflexão sobre o funcionamento do
sistema de escrita.
7 – Os materiais que circulam nas ruas, estabelecimentos comerciais e residências, com
objetivos informativos, publicitários, dentre outros, como os panfletos, cartazes educativos e
embalagens.
8 – Os materiais cotidianos com os quais nos organizamos no tempo e no espaço, como
calendários, folhinhas, relógios, agendas, quadros de horários de todos os tipos, catálogos de
endereços e telefones, mapas, tinerários de transportes públicos etc.
9 – Os registros materiais a respeito da vida da criança e dos membros de seus grupos de
convívio: registro de nascimento/batismo ou casamento (dos pais e/ou dos parentes), boletim
escolar, cartões de saúde/vacinação, fotografias (isoladas e em álbuns), cartas ou e-mails,
contas domésticas, carnês, talões cheque, cartões de crédito etc.
10 – Recursos disponíveis na sociedade que inserem as crianças em ambientes virtuais e que
promovem o contato com outras linguagens (televisão, o rádio, o computador, dentre outros).
37. Agenda do dia
Manhã:
Iniciando a conversa...
Levantamento das concepções sobre SEA
Discussão: algumas polêmicas
Estudo dirigido: Unidade 3, Ano 1
Tarde:
Aprofundando o tema / Compartilhando / Aprendendo Mais
Estudo dirigido: Unidade 3, Anos 2 e 3
Compartilhando: relatos de professoras
Recursos didáticos
38. Objetivos da Unidade 3
Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento,
compreendendo que a aprendizagem da escrita alfabética constitui um
processo de compreensão de um sistema de notação e não a aquisição
de um código;
Analisar as contribuições da teoria da psicogênese da escrita para
compreensão do processo de apropriação do Sistema de Escrita
Alfabética;
Entender as relações entre consciência fonológica e alfabetização,
analisando e planejando atividades de reflexão fonológica e gráfica de
palavras, utilizando materiais distribuídos pelo MEC;
Analisar diferentes alternativas didáticas para o ensino do Sistema de
Escrita Alfabética com uso de diferentes materiais distribuídos pelo MEC,
identificando os objetivos a elas associados.
39. Referências
Fontes de referência:
UNIDADE 3
ANO 1: A APRENDIZAGEM DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA
ANO 2: A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A
CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
ANO 3: O ÚLTIMO ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO: CONSOLIDANDO
OS CONHECIMENTOS
40. Iniciando a conversa
1) Retome os objetivos desta Unidade (slide anterior) e tente
antecipar a discussão dos cadernos, utilizando seus conhecimentos
prévios acerca dos conceitos ali mencionados.
2) Discuta:
Como se constitui na prática uma concepção de alfabetização na
perspectiva do letramento?
Qual é a importância de nos voltarmos para as hipóteses de escrita
das crianças?
O que seria uma “atividade de consciência fonológica”?
41. Aprofundando o tema
Leitura em grupos (Textos da Unidade 3, Ano 1)
GRUPO A: Texto 1
A escrita alfabética: por que ela é um sistema notacional e não um
código? Como as crianças dela se apropriam?
Artur Gomes de Morais
Tânia Maria S.B. Rios Leite
GRUPO B: Texto 2
O Ensino do Sistema de Escrita Alfabética: por que vale a pena
promover algumas habilidades de consciência fonológica?
Tânia Maria S. B. Rios Leite
Artur Gomes de Morais
43. Escrita como sistema notacional e não um código (Texto 1, Ano 1)
O que são sistemas notacionais?
“Assim como a numeração decimal e a moderna notação musical (com
pentagrama, claves de sol, fá e ré), a escrita alfabética é um sistema
notacional. Nestes sistemas, temos não só um conjunto de “caracteres” ou
símbolos (números, notas musicais, letras), mas, para cada sistema, há um
conjunto de “regras” ou propriedades , que definem rigidamente como aqueles
símbolos funcionam para poder substituir os elementos da realidade que notam
ou registram.” (Unidade 3, Ano 1, p. 11)
Quais seriam, então, essas propriedades?
47. Revisando o percurso de escrita das crianças (Texto 1, Ano 1)
SILÁBICO-ALFABÉTICO
48. Revisando o percurso de escrita das crianças (Texto 1, Ano 1)
ALFABÉTICO (Unidade 3, Ano 1, p.12-15)
49. Compreendendo as hipóteses de escrita da criança
Por que essa criança está escrevendo desse jeito?
Revolução: consciência de que o que colocamos no papel tem relação com as partes orais
Emília Ferreiro chama esse período de fonetização da escrita.
Natural para a criança: uma letra para cada sílaba.
50. Compreendendo as hipóteses de escrita da criança
Por que essa criança está escrevendo desse jeito?
Ainda não compreende que a escrita nota a pauta sonora
Passível de REALISMO NOMINAL (coisas grandes, muitas letras...)
Desafio: perceber a relação grafia-som
51. Compreendendo as hipóteses de escrita da criança
Por que essa criança está escrevendo desse jeito?
Começa a relacionar os sons no interior das sílabas
Percebe que as letras representam sons menores que sílabas
Dilema: hipótese silábica e hipótese alfabética (macaco = A A O )
52. Compreendendo as hipóteses de escrita da criança
Por que essa criança está escrevendo desse jeito?
Já compreende que a escrita nota a pauta sonora das palavras
“Deslizes” ortográficos ainda são recorrentes
Alcançar a hipótese alfabética não significa estar alfabetizado
Necessidade de consolidação do aprendizado das normas ortográficas
53. Discussão
Que intervenções poderão ser pensadas para cada uma das etapas
de escrita anteriormente apresentadas?
Por que vale a pena promover algumas habilidades de consciência
fonológica?
Como esse trabalho é sugerido no Pacto e como ele dialoga com a
proposta em curso?
54. Consciência fonológica: conceito (Texto 2, Ano 1)
“(...) a consciência fonológica é um vasto conjunto de habilidades que nos
permitem refletir sobre as partes sonoras das palavras (cf. BRADLEY; BRYANT,
1987; CARDOSO-MARTINS, 1991; FREITAS, 2004; GOMBERT, 1992). Sim, além de
usar as palavras para nos comunicar, podemos assumir diante delas uma atitude
metacognitiva, refletindo sobre sua dimensão sonora.” (Unidade 3, Ano 1, p. 20)
“Dizemos que um indivíduo exerce uma atividade metacognitiva quando ele,
conscientemente, analisa seu raciocínio e suas ações mentais, “monitorando” seu
pensamento. Quando a pessoa faz isso sobre a linguagem oral ou escrita, dizemos
que ela está exercendo uma atividade metalinguística. Tal reflexão consciente
sobre a linguagem pode envolver palavras, partes das palavras, sentenças,
características e finalidades dos textos, bem como as intenções dos que estão se
comunicando oralmente ou por escrito. Quando reflete sobre os segmentos das
palavras, a pessoa está pondo em ação a consciência fonológica.” (Unidade 3, Ano
1, p. 21)
55. O que a consciência fonológica NÃO é...
Consciência fonológica não é sinônimo de método fônico
Nos métodos fônicos, os alfabetizandos são treinados a pronunciar
isoladamente os fonemas das palavras. Seus autores e defensores acreditam
que, segmentando oralmente os fonemas das palavras e memorizando as
letras a eles correspondentes, as crianças dominariam a escrita alfabética.
(Unidade 3, Ano 1, p. 23)
(...) a capacidade de refletir sobre partes sonoras das palavras é uma condição
necessária para a criança avançar em direção a uma hipótese alfabética, mas
não é condição suficiente para dar conta de reconstruir as 10
propriedades do SEA apresentadas no Quadro 1 de seção anterior, neste
caderno. (Unidade 3, Ano 1, p. 24)
56. O que a consciência fonológica NÃO é...
Consciência fonológica não é sinônimo de consciência fonêmica
É preciso esclarecer, portanto, que “consciência fonológica” não é sinônimo de
“consciência fonêmica” ou de “método fônico”, uma vez que o que
consideramos como “consciência fonológica” é mais abrangente que a
consciência fonêmica, envolvendo não apenas a capacidade de analisar e
manipular fonemas, mas também, e sobretudo, unidades sonoras como sílabas
e rimas. (Unidade 3, Ano 2, p. 10)
57. Algumas interpretações em torno do tema...
“Infelizmente, em tempos recentes, esse ensino tem, muitas vezes, sido
abandonado, porque supostamente estaria relacionado aos tradicionais
métodos de alfabetização, que promoviam um ensino direto, explícito e
sistemático do SEA por meio da repetição e da memorização. Tal fenômeno
tem sido denominado por Soares (2004) de “desinvenção da
alfabetização”, para expressar o processo de obscurecimento e,
consequentemente, de destituição da especificidade da alfabetização em
relação ao letramento. Essa autora adverte que se age “como pudesse ocorrer
de forma incidental e natural a aprendizagem de objetos de conhecimento que
são convencionais e, em parte significativa, arbitrários – o sistema alfabético e
o sistema ortográfico .” (Unidade 3, Ano 2, p. 15-16)
58. Consciência fonológica: exemplos (Texto 2, Ano 1)
Diferentes tipos de operação e tipos de segmento sonoro
(portanto, para além do nível fonêmico)
59. Como planejar atividades de consciência fonológica?
Reconhecendo que a consciência fonológica é uma condição necessária, mas não
suficiente para uma criança se alfabetizar, consideramos essencial criar situações
por meio das quais nossos alunos possam refletir sobre as formas orais e escritas
das palavras. Elas envolvem as capacidades de partir palavras em sílabas,
comparar palavras quanto ao tamanho, comparar palavras quanto a
semelhanças sonoras (de suas sílabas, rimas ou fonemas iniciais). Nessa
perspectiva, alguns textos se prestam especialmente para refletirmos sobre a
dimensão sonora das palavras. Eles são textos poéticos (músicas, quadrinhas,
cantigas, parlendas) e trava-línguas que contêm rimas e aliterações (isto é,
sílabas ou fonemas idênticos, no início ou no meio da palavra). Por serem curtos e
os alunos, muitas vezes, os saberem de cor, seu uso permite uma reflexão
específica sobre as relações entre partes orais (o que pronunciamos) e as
partes escritas do texto (as palavras, sílabas e letras) que substituem, no
papel, o que pronunciamos, ao cantar o texto. (Unidade 3, Ano 1, p. 29 )
60. Consciência fonológica: contexto e ludicidade
“Para alguns docentes, existe uma questionável compreensão de que ter
momentos dedicados ao ensino daqueles temas pode significar um retorno a
uma abordagem tradicional de alfabetização. A discussão mais relevante,
entretanto, não deve ser acerca da presença ou ausência do ensino, mas sobre
como as correspondências letra-som podem ser ensinadas de forma reflexiva e
prazerosa.” (Unidade 3, Ano 3, p. 08)
Consciência fonológica:
reflexão sobre a relação entre partes
orais e escritas de forma sistematizada,
contextualizada e lúdica
61. A consciência fonológica e seu papel inclusivo (Texto 2, Ano 1)
“(...) as habilidades de consciência fonológica importantes para uma
criança se alfabetizar não aparecem com a maturação biológica, como
parte do desenvolvimento corporal. Elas dependem de
oportunidades para refletir sobre as palavras em sua dimensão
sonora e, portanto, a escola tem um papel essencial em fomentar
seu desenvolvimento no final da educação infantil e no começo
do ensino fundamental” (Unidade 3, Ano 1, p. 23)
63. Apropriação do SEA no 1º ano do ciclo
Quadro “Análise Linguística: Apropriação do SEA” – ANO 1
64. Compartilhando...
Leitura em grupos seguida de relato e discussão (Textos da Unidade 3, Ano 1)
GRUPO A:
Texto: Trabalhando as atividades do livro didático em sala de aula
GRUPO B:
Texto: Os jogos como importante recurso didático para a
aprendizagem do SEA
GRUPO C:
Texto: O trabalho em sala de aula com os livros dos acervos
complementares
66. Aprofundando o tema
Leitura em grupos (Textos da Unidade 3, Ano 2)
GRUPO A: Texto 1
A compreensão do Sistema de Escrita Alfabética e a consolidação da
alfabetização
GRUPO B: Texto 2
O ensino do Sistema de Escrita Alfabética no segundo ano do ciclo de
alfabetização
67. Apropriação do SEA no 2º ano do ciclo
Voltado para a consolidação desse processo
domínio das correspondências som-grafia da língua
Reconhecimento e uso de diferentes tipos de letra
Uso do espaço em branco na separação de palavras
ensino sistemático das relações entre sons e grafias (por serem
convencionais, não serão descobertas espontaneamente pela criança)
“Estas não são relações que podem ser construídas individualmente pelas
crianças, por meio de um processo espontâneo de interação com a escrita, pois
isso resultaria em relações arbitrárias. Sendo assim, para que as crianças
elaborem com precisão essas relações, é necessária uma ação intencional,
deliberada e planejada por parte dos professores alfabetizadores.” (Gontijo,
2008, p. 121 apud Unidade 3, Ano 2, p.22)
68. A apropriação do SEA no 2º ano do ciclo
Quadro “Análise Linguística: Apropriação do SEA” – ANO 2
69. Compartilhando...
Leitura em grupos seguida de relato e discussão (Textos da Unidade 3, Ano 2)
GRUPO A:
Texto: Relato de experiência de ensino do Sistema de Escrita
Alfabética com o uso do livro didático
GRUPO B:
Texto: Indicações de obras complementares para o ensino do Sistema
de Escrita Alfabética
71. Aprofundando o tema
Leitura em grupos (Textos da Unidade 3, Ano 3)
GRUPO A: Texto 1
A consolidação das correspondências letra-som no último ano do ciclo
de alfabetização
GRUPO B: Texto 2
O ensino da ortografia no 3º ano do 1º ciclo: o que devemos propor
aos alunos no “último” ano da alfabetização?
72. A apropriação do SEA no 3º ano do ciclo
Quadro
“Análise Linguística: Discursividade, textualidade, normatividade” –
ANO 3
73. Trabalhar ortografia não implica memorização...
“Um ensino sistemático da ortografia não significa que se deva enfatizar a
memorização, mas, sim, estabelecer debates sobre os princípios gerativos da
norma (as regras). O ensino da ortografia deve ser contínuo ao longo de todo
ensino fundamental, apesar de propormos a consolidação de algumas
regularidades no ano 3 do Ensino Fundamental, essas mesmas regularidades
devem ser retomadas em outras etapas da escolarização. Reforçamos, ainda,
que o trabalho mais sistemático com ortografia só deve ser iniciado após
domínio do SEA pelas crianças.” (Unidade 3, Ano 3, p. 32)
74. Exemplos de atividades...
Dinâmica: 4 grupos
Cada grupo apresenta e discute as atividades sugeridas com base em Leal (2004)
In: Unidade 3, Ano 3, p. 10 a 18
Atividades envolvendo a sistematização das correspondências som-grafia
Atividades envolvendo consciência fonológica
Atividades para desenvolver a fluência de leitura
Atividades envolvendo leitura e produção de texto
75. Compartilhando...
Leitura em grupos seguida de relato e discussão (Textos da Unidade 3, Ano 3)
GRUPO A:
Texto: Obras complementares e jogos: possibilidades de uso nas
turmas do ano 3
GRUPO B:
Texto: Sequência de atividade para regularidade ortográfica R e RR
GRUPO C:
Texto: Sugestão de jogo envolvendo o ensino da ortografia
77. Agenda do dia
Manhã:
Iniciando a conversa...
Encaminhamento de tarefas (para retomada no Módulo III)
Preparação de questões para o período da tarde
Pre-planejamento do 2º Encontro com os Profs. Alfabetizadores
Avaliação do Módulo II
Tarde:
Aprofundando o tema / Compartilhando / Aprendendo Mais
Mesa-redonda: Prof. Dr. Emerson Pietri (FEUSP)