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“Rebeldia, matriz de distúrbios”
“Que importa crer na existência dos
Espíritos, se essa crença não faz que
aquele que a tem se torne melhor,
mais benigno e indulgente para com
os seus semelhantes, mais humilde e
paciente na adversidade?
De que serve ao avarento ser
Espírita, se continua avarento?
De que serve o conhecimento
Espírita ao orgulhoso, se se
conserva cheio de si?
De que serve ao invejoso ser
Espírita, se permanece dominado
pela inveja?
A classificação internacional
de doenças agrupa variadas
psicopatologias sob a designação
de transtornos do humor, cuja
origem se encontra nas estruturas
afectivas do Ser.
A forma como sentimos o
mundo, as pessoas e os factos que
nos rodeiam, é sintoma
determinante da saúde ou de
distúrbios, sendo estes últimos
diagnosticados desde as neuroses
brandas até às psicoses severas,
com grande incidência de distonias
nas depressões crónicas.
Esse modo de reagir à vida é
ponto crucial da actividade mental,
pois retrata a automatização de
mecanismos e reflexos milenares,
construídos através das vivências
morais, consolidadas vida após
vida.
Facilmente se percebe, nos
transtornos do humor, a
fragmentação da vida mental do
doente com o mundo real, em
razão da inadequação ou da não
aceitação das experiências perante
as quais é colocado, na vida carnal.
A insatisfação persistente,
acrescida da auto-imagem
idealizada para o mundo pessoal,
retrato de anseios reprimidos,
criam um perfil psíquico e
emocional propício à rebeldia, que
se traduz numa reacção de
inconformismo com o que somos,
como estamos e o que temos.
Tal inconformismo cria um
campo mental de ampliada
susceptibilidade, muita auto-
piedade, expressões comuns de
“vítimas revoltadas” que criamos
em nós pelo desgosto de viver e
“ser”.
Rebeldia é matriz de vários
distúrbios crónicos, é doença da
alma, emissora de irradiações tóxicas
que adoecem a mente.
Rebeldia com o corpo, vaidade
revoltada.
Rebeldia na ofensa, mágoa
fortalecida a caminho do ódio.
Rebeldia nos grupos, extrema
dose de personalismo.
Rebeldia nas mudanças,
prepotência no controle da vida.
Rebeldia na vida material,
ausência do reflexo da
simplicidade no viver.
Rebeldia para estudar, orgulho
do saber acumulado.
Rebeldia nas ideias, arrogância
do desrespeito às opiniões alheias.
Rebeldia ante as normas, sinal
de que, quase sempre, nos são
necessárias.
Rebeldia nas palavras, focos de
calúnia e mentira.
Rebeldia, portanto, é a infecção
do orgulho contaminando o cosmo
individual.
O homem rebelde sofrerá com
intensidade as consequências
espirituais da sua atitude, sendo
libertado pela consciência, somente
quando cumprir o seu dever.
Sendo presunçosos e passíveis
de personalismo crónico, os
conhecedores das verdades
espíritas, quando na rebeldia,
arruínam as suas existências com
terríveis conflitos de culpa e
desajustes comportamentais que
procuram mascarar com atitudes
de puritanismo ou indiferença.
O homem rebelde, quando
bafejado pelo conhecimento da
imortalidade, é “usurário do
universo”assinando a sua própria
petição para as vielas expiatórias
nos caminhos da dor, estagnando
no charco da revolta e da
desobediência.
Indaga o lúcido Allan Kardec:
- Que adianta conhecer o
Espiritismo e não se tornar melhor?
Façamos continuamente essa auto-
avaliação para jamais esquecermos
que o caminho libertador do
comportamento espírita vai para além
do dever, penetrando as esferas do
amor incondicional e da humildade
obediente aos desígnios do Pai.
Nos rumos da vida, rebelar-
nos, é lícito a todos, mas à luz da
reencarnação, não podemos
jamais esquecer-nos que fomos,
no passado, os arquitectos das
experiências actuais, nas provas de
que precisamos.
Relembrando esse facto, ainda
assim resta-nos o “direito de
discordar” de Deus. Verificaremos,
no entanto, a bem de nós próprios,
que o dever de aceitar-Lhe os
alvitres, é fonte de paz e alívio nas
dores de todo o instante.
Amigo/a
Interrompe o círculo das
tuas provas, agravadas pela
obstinação em que te situas.
Quanto mais tempo levares
para reagir, mais alto será o preço
do sacrifício.
Opta agora pela mudança, já
que a revolta pouco acrescentou
ao teu sossego e felicidade.
Apegos milenares e costumes
que se perdem no tempo, são
renovados à custa de experiências
opostas aos teus sonhos de ventura.
Hoje, quando te revoltas com as
tuas provações, alegando cansaço e
insatisfação, não fazes mais do que
repetir o velho hábito de desafiar as
leis da vida, em crise de rebeldia.
Não aceitas o presente,
revoltas-te com o passado e
reclamas antecipadamente do
futuro, quando o problema está
em ti e somente de ti partirá a
solução.
Aceitação e trabalho de
transformação íntima, são as
tuas receitas de que necessitas.
Aplica-as quanto antes e sentirás
um alívio no torvelinho mental
em que te encontras.
A cada acto de
inconformismo, estás a
adoecer a tua alma e de
desgosto em desgosto,
causarás lesões graves na
tua estrutura afectiva,
gerando danos imprevisíveis
para o teu psiquismo.
Começa agora a tua recuperação
e ora a Deus pedindo forças. Adquire
a humildade para tal e pára de
desafiar o Criador e as Suas leis.
A tua harmonia afectiva e mental
depende do quanto conseguires afinar a
tua realidade à Sábia e Misericordiosa
Vontade do Pai e, para aprenderes a
identificar a Vontade Divina, começa a
aceitar as circunstâncias em que te
encontras, assumindo-as com coragem,
responsabilidade e devoção, sem
utilizar-te dos instrumentos da
reclamação, da leviandade e da fuga.
Por fim, lembra-te sempre que a
maior lição em que te deves
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do que és e do que fazes. Em
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como amar a ti mesmo.
Bibliografia:
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Rebeldia, matriz de distúrbios

  • 1. “Rebeldia, matriz de distúrbios”
  • 2. “Que importa crer na existência dos Espíritos, se essa crença não faz que aquele que a tem se torne melhor, mais benigno e indulgente para com os seus semelhantes, mais humilde e paciente na adversidade?
  • 3. De que serve ao avarento ser Espírita, se continua avarento?
  • 4. De que serve o conhecimento Espírita ao orgulhoso, se se conserva cheio de si?
  • 5. De que serve ao invejoso ser Espírita, se permanece dominado pela inveja?
  • 6. A classificação internacional de doenças agrupa variadas psicopatologias sob a designação de transtornos do humor, cuja origem se encontra nas estruturas afectivas do Ser.
  • 7. A forma como sentimos o mundo, as pessoas e os factos que nos rodeiam, é sintoma determinante da saúde ou de distúrbios, sendo estes últimos diagnosticados desde as neuroses brandas até às psicoses severas, com grande incidência de distonias nas depressões crónicas.
  • 8. Esse modo de reagir à vida é ponto crucial da actividade mental, pois retrata a automatização de mecanismos e reflexos milenares, construídos através das vivências morais, consolidadas vida após vida.
  • 9. Facilmente se percebe, nos transtornos do humor, a fragmentação da vida mental do doente com o mundo real, em razão da inadequação ou da não aceitação das experiências perante as quais é colocado, na vida carnal.
  • 10. A insatisfação persistente, acrescida da auto-imagem idealizada para o mundo pessoal, retrato de anseios reprimidos, criam um perfil psíquico e emocional propício à rebeldia, que se traduz numa reacção de inconformismo com o que somos, como estamos e o que temos.
  • 11. Tal inconformismo cria um campo mental de ampliada susceptibilidade, muita auto- piedade, expressões comuns de “vítimas revoltadas” que criamos em nós pelo desgosto de viver e “ser”.
  • 12. Rebeldia é matriz de vários distúrbios crónicos, é doença da alma, emissora de irradiações tóxicas que adoecem a mente.
  • 13. Rebeldia com o corpo, vaidade revoltada.
  • 14. Rebeldia na ofensa, mágoa fortalecida a caminho do ódio.
  • 15. Rebeldia nos grupos, extrema dose de personalismo.
  • 16. Rebeldia nas mudanças, prepotência no controle da vida.
  • 17. Rebeldia na vida material, ausência do reflexo da simplicidade no viver.
  • 18. Rebeldia para estudar, orgulho do saber acumulado.
  • 19. Rebeldia nas ideias, arrogância do desrespeito às opiniões alheias.
  • 20. Rebeldia ante as normas, sinal de que, quase sempre, nos são necessárias.
  • 21. Rebeldia nas palavras, focos de calúnia e mentira.
  • 22. Rebeldia, portanto, é a infecção do orgulho contaminando o cosmo individual.
  • 23. O homem rebelde sofrerá com intensidade as consequências espirituais da sua atitude, sendo libertado pela consciência, somente quando cumprir o seu dever.
  • 24. Sendo presunçosos e passíveis de personalismo crónico, os conhecedores das verdades espíritas, quando na rebeldia, arruínam as suas existências com terríveis conflitos de culpa e desajustes comportamentais que procuram mascarar com atitudes de puritanismo ou indiferença.
  • 25. O homem rebelde, quando bafejado pelo conhecimento da imortalidade, é “usurário do universo”assinando a sua própria petição para as vielas expiatórias nos caminhos da dor, estagnando no charco da revolta e da desobediência.
  • 26. Indaga o lúcido Allan Kardec: - Que adianta conhecer o Espiritismo e não se tornar melhor? Façamos continuamente essa auto- avaliação para jamais esquecermos que o caminho libertador do comportamento espírita vai para além do dever, penetrando as esferas do amor incondicional e da humildade obediente aos desígnios do Pai.
  • 27. Nos rumos da vida, rebelar- nos, é lícito a todos, mas à luz da reencarnação, não podemos jamais esquecer-nos que fomos, no passado, os arquitectos das experiências actuais, nas provas de que precisamos.
  • 28. Relembrando esse facto, ainda assim resta-nos o “direito de discordar” de Deus. Verificaremos, no entanto, a bem de nós próprios, que o dever de aceitar-Lhe os alvitres, é fonte de paz e alívio nas dores de todo o instante.
  • 29. Amigo/a Interrompe o círculo das tuas provas, agravadas pela obstinação em que te situas.
  • 30. Quanto mais tempo levares para reagir, mais alto será o preço do sacrifício.
  • 31. Opta agora pela mudança, já que a revolta pouco acrescentou ao teu sossego e felicidade.
  • 32. Apegos milenares e costumes que se perdem no tempo, são renovados à custa de experiências opostas aos teus sonhos de ventura.
  • 33. Hoje, quando te revoltas com as tuas provações, alegando cansaço e insatisfação, não fazes mais do que repetir o velho hábito de desafiar as leis da vida, em crise de rebeldia.
  • 34. Não aceitas o presente, revoltas-te com o passado e reclamas antecipadamente do futuro, quando o problema está em ti e somente de ti partirá a solução.
  • 35. Aceitação e trabalho de transformação íntima, são as tuas receitas de que necessitas. Aplica-as quanto antes e sentirás um alívio no torvelinho mental em que te encontras.
  • 36. A cada acto de inconformismo, estás a adoecer a tua alma e de desgosto em desgosto, causarás lesões graves na tua estrutura afectiva, gerando danos imprevisíveis para o teu psiquismo.
  • 37. Começa agora a tua recuperação e ora a Deus pedindo forças. Adquire a humildade para tal e pára de desafiar o Criador e as Suas leis.
  • 38. A tua harmonia afectiva e mental depende do quanto conseguires afinar a tua realidade à Sábia e Misericordiosa Vontade do Pai e, para aprenderes a identificar a Vontade Divina, começa a aceitar as circunstâncias em que te encontras, assumindo-as com coragem, responsabilidade e devoção, sem utilizar-te dos instrumentos da reclamação, da leviandade e da fuga.
  • 39. Por fim, lembra-te sempre que a maior lição em que te deves empenhar, ante as lutas da rebeldia, é aprenderes a gostar do que tens, do que és e do que fazes. Em resumo, descobre quanto antes como amar a ti mesmo.
  • 40. Bibliografia: “Laços de afecto” – psicografado por Wanderley de Oliveira “O livro dos médiuns” – Allan Kardec