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Relacionamento entre pais e filhos
Educação dos filhos 	Na questão 385 de “O livro dos Espíritos”, os Espíritos Superiores explicam: “Nesta fase é que se lhes pode reformar o carácter e reprimir os maus pendores.
	A educação é uma das tarefas mais importantes que o ser humano realiza na Terra.
Afirmam os instrutores espirituais: “Tal é o dever que Deus impôs aos pais, missão sagrada de que terão de dar contas”.
Não há dúvida de que os pais são os principais responsáveis pela educação dos filhos. São eles que os acompanham no dia-a-dia e podem observar as suas reacções e comportamentos, identificando as suas más tendências e procurando corrigi-las no momento certo.
Afirma Emmanuel: “A melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do carácter”.
	Os evangelizadores e professores também exercem papel importante, mas é complementar ao dos pais. No entanto, apresentam aspectos não abordados por estes e abordam as questões já tratadas por eles sob diversos ângulos. Daí a importância das aulas de Evangelização.
	Os pais devem fazer todo o esforço para encaminhar os filhos às aulas de Evangelização, para que eles possam aproveitar as aprendizagens que aí são realizadas.
	Na verdade, a educação começa quando os futuros pais estão a preparar-se para constituir um lar. Além de se prepararem para a vida conjugal, é imprescindível cuidar da preparação para educar os filhos.
Por outro lado, não podem relaxar o esforço educativo quando os filhos entram na adolescência. Esta é uma fase muito delicada da vida e exige muita atenção e dedicação dos pais.
Diálogo com as crianças 	Embora os recém-nascidos não compreendam a linguagem dos adultos, já podemos conversar com eles, dirigindo-lhes palavras carinhosas e estimulando-os ao bem. Eles não entenderão com o cérebro, mas o espírito poderá assimilar, exercendo influência positiva na sua vida.
	Quando os pais lhes dirigem palavras agressivas, estas ficam gravadas da mesma forma e exercem influência negativa pela vida fora. Muitos desequilíbrios que se manifestam na adolescência ou na idade adulta resultam de agressões sofridas pelas crianças nesta fase, principalmente quando os pais rejeitam os filhos e os agridem.
Precisamos de compreender que a criança não é um adulto e não pode ser tratada como tal. Com as crianças maiores o diálogo deve ser praticado com maior frequência. Para que seja bem sucedido, os adultos precisam de descer ao nível delas e procurar falar a sua linguagem.
	Os pais devem demonstrar que são amigos dos filhos e que querem o melhor para eles. Precisam de ter paciência para ouvi-los. Muitas vezes, as crianças estão certas e surpreendem-nos com ponderações correctas e oportunas.
	A partir dos 5 anos devemos intensificar as nossas conversas com elas, usando argumentação lógica e uma linguagem acessível, tendo em vista a sua capacidade de entendimento. Os pais precisam de se preparar para argumentar com fundamentos, explicando o porquê de tudo, para que sejam convincentes.
	Quando dizem aos filhos, ao negar ou proibir alguma coisa: “porque não quero”, “porque não gosto”, “porque está errado”, “porque Deus castiga”, não estão a ser convincentes. As crianças querem saber o porquê. Explicando com paciência e lógica, sem dúvida se obtém sucesso.
Amor e carinho 	Amor, carinho e orientação são os principais recursos na criação e educação dos filhos. As crianças que recebem amor e carinho são mais equilibradas e felizes.
	Já aquelas que não os recebem ressentem-se, tornam-se carentes de afecto e, quase sempre, tornam-se agressivas e revoltadas, como forma de chamar a atenção dos adultos.
	André Luiz afirma: “Toda a criatura tem necessidade de amar e receber amor para que se lhe mantenha o equilíbrio geral”. Esta permuta de amor, na infância e na adolescência, é feita com os pais.
	O amor tem uma força extraordinária para transformar as criaturas. Até os animais são sensíveis a uma manifestação de amor. Foi com este recurso poderoso que Jesus mudou o rumo da Humanidade.
	Indiscutivelmente, o amor é o mais poderoso recurso de que dispõem os pais para educar os filhos.
Birras e gritos 	Dois recursos que as crianças usam com frequência, para conseguirem o que querem são as birras e os gritos. Elas já nascem a saber fazer birras, mas estas só perduram porque os adultos reforçam, na maioria das vezes sem saberem que o estão a fazer.
	Os gritos são, até certo ponto,  uma forma natural do ser humano reagir às situações, mas, quase sempre, são também aprendidas com os adultos. Como regra geral, podemos dizer que somente costumam gritar os filhos de adultos que gritam.
Mas quando é que os pais reforçam as birras e os gritos dos filhos?R: -Quando não atendem aos desejos das crianças sempre que elas pedem normalmente e as satisfazem quando elas fazem birras ou gritam. Com esta actuação elas percebem que esta estratégia resulta e continuam a usá-la.
	As birras e os gritos são recursos tão eficientes, que muitos adolescentes ou adultos continuam a fazer birras ou a gritar para conseguir realizar os seus desejos.
Para se evitar que as crianças usem estes recursos, os adultos devem ter o cuidado de atender os seus pedidos normais, quando isso for possível e, nunca atender quando elas fizerem birra ou gritarem.
	Quando as crianças já se habituaram a fazer birras ou a gritar, a melhor forma de corrigi-las é sair de perto e deixá-las sozinhas. Se perceberem que estão sozinhas, sem ninguém para se irritar com as suas encenações, param imediatamente.
Liberdade para as crianças 	Apesar de pequenas e frágeis, as crianças têm direito à liberdade, mas não pode ser excessiva. Os pais precisam de saber doseá-la.
	A este respeito Emmanuel dá-nos a seguinte orientação:“Nem freio que os mantenha na servidão, nem licença que os arremesse ao charco da libertinagem”.“Instinto à solta na infância é passaporte para o desequilíbrio”. “Menino em desgoverno – celerado em preparação”. “Hoje, criança livre – amanhã, problema laborioso”.
	Há pais que deixam as crianças completamente livres em casa ou na rua, deixando-as fazer tudo o que querem. A liberdade concedida desta forma, sem critérios, pode ser muito prejudicial. As consequências futuras serão danosas, tanto para elas quanto para os próprios pais.
	Por outro lado, há pais que não dão qualquer tipo de liberdade às crianças, nem mesmo para brincar. Este é outro extremo de consequências não menos funestas.
	As crianças precisam de liberdade no lar. Não têm o direito de destruir as coisas em casa, mas precisam de liberdade. É preferível guardar enfeites da casa ou outros objectos, fora do alcance das crianças do que restringir-lhes a liberdade.
Atitudes que contribuem para uma boa relação entre pais e filhos:1. Estimule as confidências do seu filho, mas não as exija.2. Evite comparações entre os seus filhos.3. Dê um bom exemplo para ser seguido pelos seus filhos.
4. Procure ver o seu filho como os outros o vêem.5. Não tente ser um camarada dos seus filhos – seja um pai(mãe).6. Aja em harmonia e coerentemente.
7. Aplique a disciplina apenas para corrigir uma criança, não para puni-la.8. Deixe que o seu filho procure o seu próprio nível.9. Anime o seu filho a realizar as suas ambições.
Bibliografia:“Relacionamento entre pais e filhos”- Umberto Ferreira

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  • 2. Educação dos filhos Na questão 385 de “O livro dos Espíritos”, os Espíritos Superiores explicam: “Nesta fase é que se lhes pode reformar o carácter e reprimir os maus pendores.
  • 3. A educação é uma das tarefas mais importantes que o ser humano realiza na Terra.
  • 4. Afirmam os instrutores espirituais: “Tal é o dever que Deus impôs aos pais, missão sagrada de que terão de dar contas”.
  • 5. Não há dúvida de que os pais são os principais responsáveis pela educação dos filhos. São eles que os acompanham no dia-a-dia e podem observar as suas reacções e comportamentos, identificando as suas más tendências e procurando corrigi-las no momento certo.
  • 6. Afirma Emmanuel: “A melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do carácter”.
  • 7. Os evangelizadores e professores também exercem papel importante, mas é complementar ao dos pais. No entanto, apresentam aspectos não abordados por estes e abordam as questões já tratadas por eles sob diversos ângulos. Daí a importância das aulas de Evangelização.
  • 8. Os pais devem fazer todo o esforço para encaminhar os filhos às aulas de Evangelização, para que eles possam aproveitar as aprendizagens que aí são realizadas.
  • 9. Na verdade, a educação começa quando os futuros pais estão a preparar-se para constituir um lar. Além de se prepararem para a vida conjugal, é imprescindível cuidar da preparação para educar os filhos.
  • 10. Por outro lado, não podem relaxar o esforço educativo quando os filhos entram na adolescência. Esta é uma fase muito delicada da vida e exige muita atenção e dedicação dos pais.
  • 11. Diálogo com as crianças Embora os recém-nascidos não compreendam a linguagem dos adultos, já podemos conversar com eles, dirigindo-lhes palavras carinhosas e estimulando-os ao bem. Eles não entenderão com o cérebro, mas o espírito poderá assimilar, exercendo influência positiva na sua vida.
  • 12. Quando os pais lhes dirigem palavras agressivas, estas ficam gravadas da mesma forma e exercem influência negativa pela vida fora. Muitos desequilíbrios que se manifestam na adolescência ou na idade adulta resultam de agressões sofridas pelas crianças nesta fase, principalmente quando os pais rejeitam os filhos e os agridem.
  • 13. Precisamos de compreender que a criança não é um adulto e não pode ser tratada como tal. Com as crianças maiores o diálogo deve ser praticado com maior frequência. Para que seja bem sucedido, os adultos precisam de descer ao nível delas e procurar falar a sua linguagem.
  • 14. Os pais devem demonstrar que são amigos dos filhos e que querem o melhor para eles. Precisam de ter paciência para ouvi-los. Muitas vezes, as crianças estão certas e surpreendem-nos com ponderações correctas e oportunas.
  • 15. A partir dos 5 anos devemos intensificar as nossas conversas com elas, usando argumentação lógica e uma linguagem acessível, tendo em vista a sua capacidade de entendimento. Os pais precisam de se preparar para argumentar com fundamentos, explicando o porquê de tudo, para que sejam convincentes.
  • 16. Quando dizem aos filhos, ao negar ou proibir alguma coisa: “porque não quero”, “porque não gosto”, “porque está errado”, “porque Deus castiga”, não estão a ser convincentes. As crianças querem saber o porquê. Explicando com paciência e lógica, sem dúvida se obtém sucesso.
  • 17. Amor e carinho Amor, carinho e orientação são os principais recursos na criação e educação dos filhos. As crianças que recebem amor e carinho são mais equilibradas e felizes.
  • 18. Já aquelas que não os recebem ressentem-se, tornam-se carentes de afecto e, quase sempre, tornam-se agressivas e revoltadas, como forma de chamar a atenção dos adultos.
  • 19. André Luiz afirma: “Toda a criatura tem necessidade de amar e receber amor para que se lhe mantenha o equilíbrio geral”. Esta permuta de amor, na infância e na adolescência, é feita com os pais.
  • 20. O amor tem uma força extraordinária para transformar as criaturas. Até os animais são sensíveis a uma manifestação de amor. Foi com este recurso poderoso que Jesus mudou o rumo da Humanidade.
  • 21. Indiscutivelmente, o amor é o mais poderoso recurso de que dispõem os pais para educar os filhos.
  • 22. Birras e gritos Dois recursos que as crianças usam com frequência, para conseguirem o que querem são as birras e os gritos. Elas já nascem a saber fazer birras, mas estas só perduram porque os adultos reforçam, na maioria das vezes sem saberem que o estão a fazer.
  • 23. Os gritos são, até certo ponto, uma forma natural do ser humano reagir às situações, mas, quase sempre, são também aprendidas com os adultos. Como regra geral, podemos dizer que somente costumam gritar os filhos de adultos que gritam.
  • 24. Mas quando é que os pais reforçam as birras e os gritos dos filhos?R: -Quando não atendem aos desejos das crianças sempre que elas pedem normalmente e as satisfazem quando elas fazem birras ou gritam. Com esta actuação elas percebem que esta estratégia resulta e continuam a usá-la.
  • 25. As birras e os gritos são recursos tão eficientes, que muitos adolescentes ou adultos continuam a fazer birras ou a gritar para conseguir realizar os seus desejos.
  • 26. Para se evitar que as crianças usem estes recursos, os adultos devem ter o cuidado de atender os seus pedidos normais, quando isso for possível e, nunca atender quando elas fizerem birra ou gritarem.
  • 27. Quando as crianças já se habituaram a fazer birras ou a gritar, a melhor forma de corrigi-las é sair de perto e deixá-las sozinhas. Se perceberem que estão sozinhas, sem ninguém para se irritar com as suas encenações, param imediatamente.
  • 28. Liberdade para as crianças Apesar de pequenas e frágeis, as crianças têm direito à liberdade, mas não pode ser excessiva. Os pais precisam de saber doseá-la.
  • 29. A este respeito Emmanuel dá-nos a seguinte orientação:“Nem freio que os mantenha na servidão, nem licença que os arremesse ao charco da libertinagem”.“Instinto à solta na infância é passaporte para o desequilíbrio”. “Menino em desgoverno – celerado em preparação”. “Hoje, criança livre – amanhã, problema laborioso”.
  • 30. Há pais que deixam as crianças completamente livres em casa ou na rua, deixando-as fazer tudo o que querem. A liberdade concedida desta forma, sem critérios, pode ser muito prejudicial. As consequências futuras serão danosas, tanto para elas quanto para os próprios pais.
  • 31. Por outro lado, há pais que não dão qualquer tipo de liberdade às crianças, nem mesmo para brincar. Este é outro extremo de consequências não menos funestas.
  • 32. As crianças precisam de liberdade no lar. Não têm o direito de destruir as coisas em casa, mas precisam de liberdade. É preferível guardar enfeites da casa ou outros objectos, fora do alcance das crianças do que restringir-lhes a liberdade.
  • 33. Atitudes que contribuem para uma boa relação entre pais e filhos:1. Estimule as confidências do seu filho, mas não as exija.2. Evite comparações entre os seus filhos.3. Dê um bom exemplo para ser seguido pelos seus filhos.
  • 34. 4. Procure ver o seu filho como os outros o vêem.5. Não tente ser um camarada dos seus filhos – seja um pai(mãe).6. Aja em harmonia e coerentemente.
  • 35. 7. Aplique a disciplina apenas para corrigir uma criança, não para puni-la.8. Deixe que o seu filho procure o seu próprio nível.9. Anime o seu filho a realizar as suas ambições.
  • 36. Bibliografia:“Relacionamento entre pais e filhos”- Umberto Ferreira