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LUIZ AGNER




PALESTRA




A leitura e suas práticas

Programa Avançado de Cultura Contemporânea - PACC
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
2013
A leitura
   A leitura não é
    uma invariável
    sociológica, sem
    historicidade.

   Homens e
    mulheres não
    leram sempre da
    mesma forma.
A leitura
   Diversos modelos
    governaram suas
    práticas.

   Revoluções
    modificaram seus
    gestos e hábitos.
A leitura
   A leitura é uma prática social
    encarnada em gestos, espaços e
    hábitos.
   É preciso identificar as
    modalidades concretas de leitura,
    as comunidades de leitores, as
    tradições de leitura, as maneiras
    de ler.
Formas materiais
   A pedra
   A tabuleta
   O papiro
   O pergaminho
   O códice
   O livro
   O jornal
   O computador
   O tablet
Onde tudo começou
   Chegada à Mesopotâmia
    por volta de 3300 a.C, a
    Suméria é a mais antiga
    civilização.

   No sul da Mesopotâmia,
    entre os rios Tigre e
    Eufrates (área que hoje
    corresponde ao sul do
    Iraque) floresceram        Suméria
    cidades-Estado.
Invenção: os sumérios

           A invenção da escrita produziu
            uma revolução intelectual.
           Tabuletas eram de argila
            (material abundante) e os
            estiletes, de junco.
           Nas cidades-Estado, havia
            necessidade de registros dos
            impostos recolhidos e do
            alimento armazenado.
           Acádios, assírios, babilônios,
            caldeus, persas e hiitas foram
            invasores que disseminaram a
            civilização mesopotâmica para
            além do Crescente Fértil.
Antiguidade clássica
   A escrita a serviço da cultura oral.
   Contribuir para a produção de
    som.
   A escrita inventada para conservar
    o texto e trazê-los à memória.
   A leitura em voz alta é a mais
    difundida nesta época.
   Derivava da arte da oratória,
    ligada à práxis teatral.
Filologia alexandrina
Filologia alexandrina
   Destinada à conservação de
    volumina (rolos) de todos os
    tempos e de todo o mundo
    conhecido.

   Impõe o conceito de que uma obra
    só existe se for escrita; obra é um
    texto escrito.
A leitura em Roma
A leitura em Roma
   Prática exclusivas das classes
    elevadas.
   Livros gregos chegam como
    despojos de guerra.
   Formam-se bibliotecas particulares,
    com jardins – espaço para viver.
   Livros para comediógrafos; uso
    profissional; interpretação de
    presságios para pontífices.
A leitura em Roma
   O mundo greco-romano torna vasta
    a circulação da cultura escrita.
   Cartazes, libelos, propectos, fichas,
    calendários, cartas, documentação
    civil e militar.
   Criação de
    bibliotecas
    públicas
   Demanda por
    novos livros.
A leitura em Roma
   Os livros e a leitura
    tinham o seu lugar
    na vida opulenta
    dos nobres.
   Ex: o abastado
    comerciante
    Trimalquião, da
    obra Satyricon de
    Petronius.
A leitura em Roma
   Surgimento do códex.
   Vai substituir o volumen (rolo) a
    partir do séc. II d.C.
   Forma preferida dos textos cristãos.
       O rolo: usa o papiro, importado do Egito e
        associado à servidão.
       O códex é um livro com páginas, a um custo
        menor, com aproveitamento de ambos os
        lados.
       Usa o pergaminho, produto animal mais
        prático e mais disseminado.
Códex




Códex
O Codex Sinaiticus, escrito em grego arcaico é uma das 50 cópias das escrituras
encomendadas pelo Imperador romano Constantino, depois que ele se converteu ao
cristianismo. Constantino, que reinou entre 306 e 337, ficou conhecido por acabar com a
perseguição aos cristãos e fundar a cidade de Constantinopla.
Idade Média
   Passagem da leitura em voz alta
    para a leitura silenciosa ou
    murmurada.
   O códex seccionava o texto,
    convidando a releituras, confrontos
    e à leitura meditada.
   No texto, surge a separação das
    palavras, uso de notações gráficas.
Nova era da leitura
   Final séc. XI a séc. XIV.
   Renascem as cidades, as escolas.
   A alfabetização se desenvolve.
   Usos do livro se diversificam.
   Para além da compreensão literal do
    texto (littera).
   Necessário compreender a doutrina
    (sententia), em profundidade.
   Leitura escolástica, universitária.
Nova era da leitura
   O livro agora nasce como
    instrumento do trabalho intelectual.
   Imensa multiplicação de textos e
    demanda por saberes.
   De uma leitura total e concentrada
    de poucos livros, passa-se a uma
    leitura de fragmentos de muitos
    livros – a leitura escolástica.
Nova era da leitura
   Surgem técnicas auxiliares à leitura:
    títulos, rubricas, sinais de
    parágrafos, separação entre textos
    e comentários, sumários, índices,
    listas de termos...

   No séc. XIII, nascem a biblioteca
    destinada à leitura e o sistema
    bibliotecário (localização de livros).
Nova era da leitura
   Os livros da aristocracia
    transcendem a simples leitura.
   São ornamento, sinais de cortesia,
    de riqueza, de fausto, de vida
    refinada.
   Ostentam opulência.
   Evocam o esplendor do príncipe de
    sua corte.
   Breviários, livros de horas, bíblias.
Contra-Reforma
   A partir do Séc. XVI
   Inquisição: os leitores devem temer
    a censura da Igreja e dos Estados.
   Obstáculos à difusão de idéias
    consideradas perigosas a soberanos
    absolutos e à Igreja.
   Inquisidores recolhem depoimentos
    de leitores sobre obras que leram,
    como chegaram até elas, e como as
    compreenderam.
Contra-Reforma
   Foi criado o Índice de Livros
    Proibidos (Index Librorum
    Prohibitorum), em 1564, elaborada
    pelo Tribunal do Santo Ofício.
   Toda obra deveria passar pela
    análise do Tribunal.
   A Igreja censurava obras artísticas,
    cientificas, filosóficas e teologias.
   Cientista com obras reprovadas -
    Galileu Galilei.
Contra-Reforma
Contra-Reforma
A imprensa

             •Johannes Gutenberg -
             A invenção do tipo
             mecânico móvel iniciou a
             revolução da imprensa.

             • Evento mais importante
             do período Moderno.

             • Papel fundamental no
             desenvolvimento da
             Renascença, Reforma e na
             Revolução Científica e
             lançou as bases materiais
             para a economia baseada
             no conhecimento.
A imprensa
   Séc. XV: transformação técnica

   Tipos móveis e a prensa mecânica:
   Abreviam o tempo de fabricação.
   Circulação de textos numa escala
    antes impossível.
   Permitem a reprodução idêntica de
    grande número de exemplares.
A imprensa




 Um exemplar da Bíblia de Gutenberg
  na Biblioteca do Congresso em 
 Washington D.C
A imprensa
   Até o séc. XVI, o livro não é
    transformado pela nova técnica.
   O livro impresso imita o livro
    manuscrito: paginação, escrita, e
    aparência.
   Acabado com a intervenção de
    várias mãos: o iluminista
    (miniaturas e capitulares), o
    corretor/emendator (pontuação e
    títulos).
3 revoluções na leitura

1. Modeloescolástico da escrita
 substitui o modelo monástico.
        instrumento de trabalho intelectual versus
         função de conservação/memória
2. Leitura
       citadina substitui a leitura
 comunitária camponesa (séc. XVIII).
        Leitura negligente e desenvolta versus
         leitura reverente e patriarcal.
3. Transmissão      eletrônica de textos.
        Ler na tela redefine o contexto e a
         materialidade das obras.
O texto eletrônico
   Arquiteturas lógicas quebram o elo
    físico entre o objeto e o texto
    impresso.
   Cruzamento das duas lógicas dos
    suportes precedentes (o volumen, o
    códex) indica relação inédita e
    original.
   Anula papéis sociais: une tarefas da
    escrita, edição e distribuição.
O texto eletrônico
   Simultaneidade: produção, distribuição e
    leitura.
   Desestabiliza conceitos jurídicos de
    copyright, categorias estéticas, de
    originalidade e noções biblioteconômicas.
   Suspende coerções: o leitor vira co-autor.
   Toda a relação com o escrito está
    subvertida.
   Disponibilidade universal de textos.
O texto eletrônico




Redes sociais de leitura
Surge o leitor imersivo
                  Leitor virtual
                  Hipertexto
                  Hipermídia
                  Ciberespaço
                  Interage

                  Internauta
                  navegador
                  Usuário




                  (SANTAELLA,
                  Lucia)
Bibliografia

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Palestra: A leitura e suas práticas

  • 1. LUIZ AGNER PALESTRA A leitura e suas práticas Programa Avançado de Cultura Contemporânea - PACC Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ 2013
  • 2. A leitura  A leitura não é uma invariável sociológica, sem historicidade.  Homens e mulheres não leram sempre da mesma forma.
  • 3. A leitura  Diversos modelos governaram suas práticas.  Revoluções modificaram seus gestos e hábitos.
  • 4. A leitura  A leitura é uma prática social encarnada em gestos, espaços e hábitos.  É preciso identificar as modalidades concretas de leitura, as comunidades de leitores, as tradições de leitura, as maneiras de ler.
  • 5. Formas materiais  A pedra  A tabuleta  O papiro  O pergaminho  O códice  O livro  O jornal  O computador  O tablet
  • 6. Onde tudo começou  Chegada à Mesopotâmia por volta de 3300 a.C, a Suméria é a mais antiga civilização.  No sul da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates (área que hoje corresponde ao sul do Iraque) floresceram Suméria cidades-Estado.
  • 7. Invenção: os sumérios  A invenção da escrita produziu uma revolução intelectual.  Tabuletas eram de argila (material abundante) e os estiletes, de junco.  Nas cidades-Estado, havia necessidade de registros dos impostos recolhidos e do alimento armazenado.  Acádios, assírios, babilônios, caldeus, persas e hiitas foram invasores que disseminaram a civilização mesopotâmica para além do Crescente Fértil.
  • 8. Antiguidade clássica  A escrita a serviço da cultura oral.  Contribuir para a produção de som.  A escrita inventada para conservar o texto e trazê-los à memória.  A leitura em voz alta é a mais difundida nesta época.  Derivava da arte da oratória, ligada à práxis teatral.
  • 10. Filologia alexandrina  Destinada à conservação de volumina (rolos) de todos os tempos e de todo o mundo conhecido.  Impõe o conceito de que uma obra só existe se for escrita; obra é um texto escrito.
  • 11. A leitura em Roma
  • 12. A leitura em Roma  Prática exclusivas das classes elevadas.  Livros gregos chegam como despojos de guerra.  Formam-se bibliotecas particulares, com jardins – espaço para viver.  Livros para comediógrafos; uso profissional; interpretação de presságios para pontífices.
  • 13. A leitura em Roma  O mundo greco-romano torna vasta a circulação da cultura escrita.  Cartazes, libelos, propectos, fichas, calendários, cartas, documentação civil e militar.  Criação de bibliotecas públicas  Demanda por novos livros.
  • 14. A leitura em Roma  Os livros e a leitura tinham o seu lugar na vida opulenta dos nobres.  Ex: o abastado comerciante Trimalquião, da obra Satyricon de Petronius.
  • 15. A leitura em Roma  Surgimento do códex.  Vai substituir o volumen (rolo) a partir do séc. II d.C.  Forma preferida dos textos cristãos.  O rolo: usa o papiro, importado do Egito e associado à servidão.  O códex é um livro com páginas, a um custo menor, com aproveitamento de ambos os lados.  Usa o pergaminho, produto animal mais prático e mais disseminado.
  • 16. Códex Códex O Codex Sinaiticus, escrito em grego arcaico é uma das 50 cópias das escrituras encomendadas pelo Imperador romano Constantino, depois que ele se converteu ao cristianismo. Constantino, que reinou entre 306 e 337, ficou conhecido por acabar com a perseguição aos cristãos e fundar a cidade de Constantinopla.
  • 17. Idade Média  Passagem da leitura em voz alta para a leitura silenciosa ou murmurada.  O códex seccionava o texto, convidando a releituras, confrontos e à leitura meditada.  No texto, surge a separação das palavras, uso de notações gráficas.
  • 18. Nova era da leitura  Final séc. XI a séc. XIV.  Renascem as cidades, as escolas.  A alfabetização se desenvolve.  Usos do livro se diversificam.  Para além da compreensão literal do texto (littera).  Necessário compreender a doutrina (sententia), em profundidade.  Leitura escolástica, universitária.
  • 19. Nova era da leitura  O livro agora nasce como instrumento do trabalho intelectual.  Imensa multiplicação de textos e demanda por saberes.  De uma leitura total e concentrada de poucos livros, passa-se a uma leitura de fragmentos de muitos livros – a leitura escolástica.
  • 20. Nova era da leitura  Surgem técnicas auxiliares à leitura: títulos, rubricas, sinais de parágrafos, separação entre textos e comentários, sumários, índices, listas de termos...  No séc. XIII, nascem a biblioteca destinada à leitura e o sistema bibliotecário (localização de livros).
  • 21. Nova era da leitura  Os livros da aristocracia transcendem a simples leitura.  São ornamento, sinais de cortesia, de riqueza, de fausto, de vida refinada.  Ostentam opulência.  Evocam o esplendor do príncipe de sua corte.  Breviários, livros de horas, bíblias.
  • 22. Contra-Reforma  A partir do Séc. XVI  Inquisição: os leitores devem temer a censura da Igreja e dos Estados.  Obstáculos à difusão de idéias consideradas perigosas a soberanos absolutos e à Igreja.  Inquisidores recolhem depoimentos de leitores sobre obras que leram, como chegaram até elas, e como as compreenderam.
  • 23. Contra-Reforma  Foi criado o Índice de Livros Proibidos (Index Librorum Prohibitorum), em 1564, elaborada pelo Tribunal do Santo Ofício.  Toda obra deveria passar pela análise do Tribunal.  A Igreja censurava obras artísticas, cientificas, filosóficas e teologias.  Cientista com obras reprovadas - Galileu Galilei.
  • 26. A imprensa •Johannes Gutenberg - A invenção do tipo mecânico móvel iniciou a revolução da imprensa. • Evento mais importante do período Moderno. • Papel fundamental no desenvolvimento da Renascença, Reforma e na Revolução Científica e lançou as bases materiais para a economia baseada no conhecimento.
  • 27. A imprensa  Séc. XV: transformação técnica  Tipos móveis e a prensa mecânica:  Abreviam o tempo de fabricação.  Circulação de textos numa escala antes impossível.  Permitem a reprodução idêntica de grande número de exemplares.
  • 28. A imprensa Um exemplar da Bíblia de Gutenberg  na Biblioteca do Congresso em  Washington D.C
  • 29. A imprensa  Até o séc. XVI, o livro não é transformado pela nova técnica.  O livro impresso imita o livro manuscrito: paginação, escrita, e aparência.  Acabado com a intervenção de várias mãos: o iluminista (miniaturas e capitulares), o corretor/emendator (pontuação e títulos).
  • 30. 3 revoluções na leitura 1. Modeloescolástico da escrita substitui o modelo monástico.  instrumento de trabalho intelectual versus função de conservação/memória 2. Leitura citadina substitui a leitura comunitária camponesa (séc. XVIII).  Leitura negligente e desenvolta versus leitura reverente e patriarcal. 3. Transmissão eletrônica de textos.  Ler na tela redefine o contexto e a materialidade das obras.
  • 31. O texto eletrônico  Arquiteturas lógicas quebram o elo físico entre o objeto e o texto impresso.  Cruzamento das duas lógicas dos suportes precedentes (o volumen, o códex) indica relação inédita e original.  Anula papéis sociais: une tarefas da escrita, edição e distribuição.
  • 32. O texto eletrônico  Simultaneidade: produção, distribuição e leitura.  Desestabiliza conceitos jurídicos de copyright, categorias estéticas, de originalidade e noções biblioteconômicas.  Suspende coerções: o leitor vira co-autor.  Toda a relação com o escrito está subvertida.  Disponibilidade universal de textos.
  • 33. O texto eletrônico Redes sociais de leitura
  • 34. Surge o leitor imersivo Leitor virtual Hipertexto Hipermídia Ciberespaço Interage Internauta navegador Usuário (SANTAELLA, Lucia)