1. A arquitetura de informação está se transformando de uma disciplina focada em design de websites para um ecossistema mais amplo à medida que a informação se torna onipresente com a Internet das Coisas.
2. Novas abordagens como aprendizado de máquina permitem a personalização da arquitetura de informação, mas também apresentam desafios na interação humano-algoritmo.
3. É necessária uma visão holística e interdisciplinar para dialogar com as mudanças culturais causadas pela crescente digitalização e convergência
3. AI como Design da Informação
• Indivíduo que organiza padrões dos
dados, tornando claro o complexo.
• Criar a estrutura ou mapa
da informação, para que outros
encontrem o seu caminho pessoal ao
conhecimento.
• Profissão emergente do séc. 21
focada na clareza, compreensibilidade
e na ciência da organização da
informação.
Richard Saul Wurman
5. AI como Web Design
• Disciplina voltada para o design
estrutural de paisagens digitais, através
da síntese de sistemas de organização,
rotulação, navegação e busca.
Morville, Rosenfeld
e Arango (2015)
6. • Construir ecossistemas informacionais
físicos, digitais ou transmidiáticos.
• Experiências e produtos que
proporcionem a melhor usabilidade,
encontrabilidade e compreensibilidade.
Morville, Rosenfeld
e Arango (2015)
AI para além do Web Design
8. AI como Ecossistema
• A informação abundante e pervasiva.
• Advento do uso intensivo de dispositivos e
objetos conectados à internet (Internet das
Coisas - IoT) para todo tipo de atividade diária
ou rotina.
Objetos conectados: 8,4 bilhões
Até 2020 - 20,4 bilhões de dispositivos conectados:
iluminação, aquecimento, ventilação e ar condicionado,
sistemas de segurança, veículos, assistentes pessoais, vestíveis.
• “Arquitetura de informação pervasiva”.
Resmini
e Rosati
2011
9. AI como Ecossistema
• “Cada artefato torna-se um elemento em
um ecossistema maior. Todos esses artefatos
têm múltiplos links e relacionamentos entre si e
devem ser desenhados como parte de um único e
integrado processo de experiência do usuário”.
(Manifesto)
Resmini
e Rosati
2011
10. • Ontologia - regras e padrões que governam o
significado daquilo que comunicamos; o trabalho é
descobrir, definir e articular estas regras e padrões.
• Taxonomia - estruturas para objetos e a relação
existente entre seus nomes e categorias.
• Coreografia - habilitar tipos específicos de
movimentos e de interações, com affordances
(possibilidades de interações) para apoiar o fluxo de
usuários e da informação.
A busca de novas visões
Klyn, 2014
12. A busca de novas visões
1. AI transforma-se em ecossistema.
2. Os usuários produzem conteúdo.
3. O estático torna-se dinâmico.
4. O dinâmico torna-se híbrido.
5. A horizontalidade prevalece sobre a
verticalidade.
6. O design de produto torna-se de
experiência.
7. As experiências tornam-se cross-media.
13. Cultura da convergência
• É transformação cultural que tem tornado
imprecisas as fronteiras entre os diversos meios
de comunicação e onde a relação estabelecida
há décadas de cada meio com o seu uso está se
dissolvendo rapidamente.
Henry
Jenkins
2015
15. AI como Aprendizado de Máquina
• Arquitetura de Informação hiperpersonalizada.
• Algoritmos de Aprendizado de Máquina (ou Estatístico):
- Aprendizado supervisionado;
- Aprendizado não-supervisionado;
- Aprendizado por reforço.
• Problemas na interação humano-algoritmo:
- Modelo de caixa-preta (falta de transparência)
- Dificuldade na construção de modelos mentais
- Usuário não reconhece o universo de inputs possíveis
- Delay grande entre input e output
- Falta de controle sobre o output
- Informações e layout baseados em sessões específicas
16. Em busca da visão holística
• Sistemas digitais estão cada vez mais
enraizados na cultura.
• A percepção das pessoas é influenciada por
sua interação com tecnologias.
• Dialogar com os métodos das outras
disciplinas que estudam a Cultura.
• Interdisciplinaridade e visão holística.
Morville,
2014
17. Obrigado por sua atenção!
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