2. FILOSOFIA PATRÍSTICA
Filosofia Patrística (século I ao VII): a filosofia desenvolvida nessa época
teve como objetivo consolidar o papel da igreja e propagar os ideais do
cristianismo. Baseadas nas Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São
João, a escola patrística advogou a favor da igreja e propagou diversos
conceitos cristãos como o pecado original, a criação do mundo por
Deus, ressureição de juízo final.
3. Foi dividido em 3 períodos:
Período pré-agostiniano
Período agostiniano
Período pós-agostiniano
É inegável a importância da Patrística para a Igreja cristã. Foi durante
essa época que não apenas a Igreja mas também seus ensinamentos e
doutrinas se desenvolveram e foram melhor explicados e aceitos por toda
a Cristandade. Nenhum cristão pode negar isso, pois trata-se de fato
comprovado pela História.
4. FILOSOFIA ESCOLÁSTICA
Filosofia da Escolástica (séc. IX ao séc. XV): nesse período ocorreu uma
retomada de muitos princípios filosóficos gregos. A grande preocupação
da igreja era aliar a razão e a ciência aos ideais da igreja católica. Nesse
contexto, surgiu a teologia que foi uma ciência que buscava explicar
racionalmente a existência de Deus, da alma, do céu e inferno e as
relações entre homem, razão e fé.
Os filósofos desta época foram: pré-tomistas, Scoto e Erígena. Pós-tomista,
Rogério Bacon, João Duns Scoto, e Guilherme de Occam. Depois destes,
entramos no pensamento moderno.
5. Os escolásticos tentam harmonizar ideais platônicos com fatores de natureza
espiritual, à luz do cristianismo vigente no Ocidente. Mesmo depois, quando
Aristóteles, discípulo de Platão, é contemplado no pensamento cristão através
de Tomás de Aquino, o neoplatonismo adotado pela Igreja é preservado.
Assim, a escolástica será permanentemente atravessada por dois universos
distintos – a fé herdada da mentalidade platônica e a razão aristotélica.
A Escolástica foi profundamente influenciada pela Bíblia Sagrada, pelos
filósofos da Antiguidade e também pelos Padres da Igreja, escritores do
primeiro período do Cristianismo oficial, que detinham o domínio da fé e da
santidade.Dois grandes filósofos predominaram nesta escola, o africano
Agostinho de Hipona e o italiano Tomás de Aquino.