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Isolamento e seleção de estirpes de rizóbio
  (Rhizobium leguminosarum bv. viceae) para lentilha
              em condições hidropônicas
                                  Aleksander Westphal Muniz1 e Edemar Brose2


Resumo – A lentilha é uma das leguminosas mais antigas utilizadas na alimentação humana. Devido à baixa
nodulação da lentilha oriunda do uso do inoculante comercial foram iniciados trabalhos de isolamento e seleção
de estirpes bacterianas de rizóbio para esta espécie. O objetivo do trabalho foi reavaliar estirpes recomendadas
oficialmente e testar novas estirpes bacterianas isoladas a partir de nódulos coletados a campo. Foram conduzi-
dos dois experimentos e testadas 39 estirpes de rizóbio isoladas na Epagri/Estação Experimental de Lages. Os
resultados permitiram concluir que as estirpes EEL 9002, 9102, 9602, 9702, 9902, 10402, 10502, e 18499 são
eficientes e podem ser utilizadas em testes de avaliação em solo, em vasos na casa de vegetação e a campo.
Termos para indexação: lentilha, nodulação, fixação do N.


                    Isolation and selection of rhizobia strains
      (Rhizobium leguminosarum bv. viceae) for lentil in hidroponic conditions
Abstract – The lentil is one of the oldest legumes used in human feeding. Due to the low nodulation of lentils
that derive from the use of commercial inoculant, works has been done in the isolation and selection of bacterial
strains of rhizobium for this species. The purpose of the work was to reevaluate officially recommended strains
and test new bacterial strains isolated from nodules collected the field. Two experiments were conducted and 39
strains of isolated rhizobium were tested in the Estação Experimental de Lages, Epagri, SC. The results allowed
to conclude that the strains EEL 9002, 9102, 9602, 9702, 9902, 10402, 10502, and 18499 are efficient and can be
used in evaluation tests of soil in the greenhouse and in the field.
Index terms: lentil, nodulation, N fixation.


   A lentilha é uma das legumi-           baixa nodulação com o uso de           Microbianos de Interesse Agrícola
nosas mais antigas utilizadas na ali-     inoculante comercial (Yoky Alimen-     – Relare. De acordo com trabalhos
mentação humana. Esta cultura             tos, 1999). Esse problema ocorreu      realizados por Shah et al. (2000), foi
apresenta como vantagem a capa-           devido às recomendações de estir-      demonstrado que estirpes locais de
cidade de fixar o nitrogênio              pes para produção de inoculante de     lentilha como a Lc26 aumentaram
simbioticamente pela associação           lentilha terem sido realizadas há      o rendimento em 393kg/ha quando
com bactérias radiculares do gêne-        muitos anos. Nesses testes não fo-     comparadas com cultivos sem
ro Rhizobium, que diminuem os             ram realizadas as avaliações de efi-   inoculação. Concluíram também
impactos ambientais negativos da          ciência consideradas atualmente        que esta diferença pagou o investi-
adubação nitrogenada.                     pela Rede de Laboratórios para a       mento do produtor na compra de
   O cultivo de lentilha no Estado        Recomendação, Padronização e Di-       inoculante.
do Rio Grande do Sul apresentou           fusão de Tecnologia de Inoculantes        Dentre poucos trabalhos com



Aceito para publicação em 17/7/08.
1
  Eng. agr., M.Sc., Epagri/Estação Experimental de Lages, C.P. 181, 88502-970 Lages, SC, fone: (49) 3224-4400, e-mail:
aleks@epagri.sc.gov.br.
2
  Eng. agr., Ph.D., Rua Papagaio, 185/316, 88215-000 Bombinhas, SC, e-mail: edemarbrose@gmail.com.

Agropec. Catarin., v.21, n.3, nov. 2008                                                                            91
seleção de estirpes em lentilha re-     100ml por vaso desta mesma solu-            resultados obtidos foram analisados
portados na literatura, há o de         ção. Para a inoculação das plantas,         estatisticamente com o auxílio do
Bremer et al. (1990) que seleciona-     as bactérias foram desenvolvidas no         programa Assistat. No experimen-
ram 209 estirpes em condições con-      mesmo meio AML, sem vermelho                to 2, para análise de variância e se-
troladas, das quais 14 foram testa-     congo, em tubos a uma temperatu-            paração de médias, os dados foram
das em condições de campo, onde         ra de 28oC. Depois do crescimento,          transformados para y = Vx + 1.
foram constatados aumentos de até       cada cultura foi suspensa em água
155% no rendimento com a                estéril. Desta suspensão foi inocu-             Experimento 1: Foram testa-
inoculação da lentilha, e o nitrogê-    lado 1ml/vaso contendo três plan-           das neste experimento 17 estirpes.
nio total fixado variou de zero a       tas já germinadas. Os 143 isolamen-         Deste total de estirpes, 9 eram no-
105kg/ha. Os autores concluíram         tos realizados foram depositados na         vos isolamentos, 2 eram recomen-
que as variáveis massa seca total       coleção de bactérias diazotróficas do       dadas para produção de inoculantes
da planta e nitrogênio total apresen-   Laboratório de Biotecnologia. Des-          no Brasil (SEMIA 3025 e 3026), 3
tam, nas condições controladas, cor-    tes, 104 foram testados previamen-          eram recomendadas para ervilha e
relações positivas com elas mesmas      te com relação à eficiência na pro-         lentilha nos Estados Unidos da
quando avaliadas a campo.               dução de massa seca da parte aérea          América (USA 212-7, 212-9 e 213-
   O objetivo deste trabalho foi        com seleção de sete estirpes (EEL           5), e a estirpe EEL 18499 da cole-
reavaliar as estirpes atualmente        8600, 9400, 17599, 17999 e 18499,           ção que se mostrou eficiente em
recomendadas para produção de           20999 e 23399). Das estirpes                ensaio prévio ao Experimento 1 e 2
inoculantes para lentilha e iniciar     selecionadas previamente apenas a           (EEL 2301 e 2901) isoladas e com
um programa de isolamento e sele-       ELL 18499 foi utilizada nos experi-         eficiência para a cultura da ervilha.
ção de novas estirpes de rizóbio para   mentos 1 e 2. Nesses experimentos           A estirpe EEL 18499 foi escolhida
esta cultura.                           as variáveis avaliadas foram a mas-         ao acaso entre as estirpes eficien-
   Para reavaliar as estirpes reco-     sa seca da parte aérea da planta,           tes da coleção microbiana. Como
mendadas e iniciar um programa de       número e massa seca dos nódulos.            tratamento adicional foram acres-
isolamento de novas estirpes de         Os experimentos foram conduzidos            centadas duas testemunhas sem
rizóbio para lentilha foram isoladas    com delineamento completamente              inoculação: sem nitrogênio e com
143 estirpes de rizóbio no Labora-      casualizado com seis repetições. A          nitrogênio (400mg de uréia/vaso,
tório de Biotecnologia da Epagri/       variável avaliada no experimento 1          divididos em quatro doses sema-
Estação Experimental de Lages, SC.      foi a massa seca da parte aérea. Já         nais). Os resultados demonstraram
O isolamento da bactéria foi reali-     no experimento 2 foram avaliadas            que a estirpe EEL 18499 foi a mais
zado a partir de nódulos coletados      a massa seca da parte aérea, núme-          eficiente na produção de massa seca
em cultivos nos municípios de São       ro e massa seca dos nódulos. Os             na parte aérea, superando inclusi-
João e Ibiraiaras, RS, no período
entre 1999 e 2002. No laboratório       Tabela 1. Massa seca da parte aérea de lentilha inoculada com estirpes de
os nódulos obtidos foram lavados
em água corrente, desinfectados
                                        rizóbio em casa de vegetação e condições hidropônicas. Médias de seis

por 1 minuto em álcool 70%, e
                                        repetições(1)

imersos por 5 minutos em água sa-       Estirpe              Massa seca             Estirpe              Massa seca
nitária comercial. Em seguida, os                          da parte aérea                             da parte aérea
nódulos foram lavados cinco vezes                           ......g/vaso......                        .......g/vaso.......
com água estéril e macerados. Uma
                                        EEL 18499                 2,80 a           EEL 6201                  1,40 c
gota deste macerado foi colocada em
placa de Petri contendo meio sólido     Testemunha
de ágar-manitol-extrato de levedu-      (com nitrogênio)         2,40 b            EEL 5801                1,39 c
ra (AML) com vermelho congo             USA 212-7                2,12 b            EEL 6301                1,33 c
(Vincent, 1975). Os isolamentos fo-     EEL 6401                 1,72 c            EEL 6101                1,30 c
ram testados nas plantas hospedei-
ras de lentilha em condições de casa    EEL 5701                 1,66 c            USA 213-5               1,18 c
de vegetação, em vasos com areia e      SEMIA 3026               1,55 c            EEL 5901                1,03 c
vermiculita estéril (2:1 v/v) e solu-   EEL 6501                 1,53 c            Test.                   0,95 d
ção nutritiva de Hoagland (Taiz &                                                  (sem nitrogênio)
Zeiger, 2004). A composição da so-
                                        EEL 6001                 1,47 c            SEMIA 3025              0,94 d
lução nutritiva foi modificada nos
tratamentos inoculados através da       EEL 2301                 1,44 c            USA 212-9               0,73 d
redução de nitrogênio. Em uma se-                                                  EEL 2901                0,62
leção prévia aos dois experimentos,
cada vaso foi regado com 200ml des-
                                        CV (%)                                                           24,74

ta solução nutritiva e, após quatro
                                         As médias seguidas da mesma letra não diferem significativamente pelo teste de

semanas, foram adicionados mais
                                        (1)

                                        Scott-Knott ao nível de 5%.
                                        CV = coeficiente de variação.


92                                                                               Agropec. Catarin., v.21, n.3, nov. 2008
ve a testemunha com nitrogênio            Tabela 2. Massa seca (MS) da parte aérea, número e peso de nódulos de
(Tabela 1). As estirpes padrão
SEMIA 3026, juntamente a outros
                                          lentilha inoculado com estirpes de rizóbio em casa de vegetação e condi-

dois isolamentos EEL 6401 e 5701,
                                          ções hidropônicas. Médias de seis repetições(1)

se enquadraram numa terceira ca-
tegoria, indicando que se podem           Estirpe                     MS da         Nódulos/                  MS de
obter estirpes mais eficientes, a                               parte aérea              vaso                      nódulos
exemplo da EEL 18499 e USA 212-7                              ......g/vaso.....    ......no.......    .......mg/vaso......
(Tabela 1). Os resultados também          Testemunha
demonstraram a ineficiência das
                                          (com nitrogênio)           6,26a                           2,33d
estirpes SEMIA 3025, USA 212-9 e
EEL 2901 com relação à massa seca.         1,00c
O baixo desempenho da estirpe EEL         EEL 10502                  5,40b                           67,33a        29,83a
2901 pode estar relacionado à             EEL 9602                   5,36b                           53,33b        37,33a
especificidade hospedeira entre esta
                                          EEL 18499                  5,30b                           55,50b        39,83a
estirpe e a lentilha, uma vez que a
mesma é eficiente em ervilha.             SEMIA 3025                 5,27b                           50,83b        34,67a
                                          EEL 10402                  5,20b                           54,00b        37,17a
    Experimento 2: Neste experi-          EEL 9902                   5,10b                           51,33b        32,17a
mento foram testadas 34 estirpes,         EEL 9102                   5,05b                           70,17a        39,33a
sendo 30 novos isolamentos e 3 es-        EEL 9702                   5,04b                           62,33a        43,83a
tirpes padrões, recomendadas para
                                          EEL 9002                   4,97b                           73,17a        41,17a
produção de inoculantes. Como uma
destas estirpes padrões (SEMIA            EEL 8102                   4,80c                           73,83a        47,67a
3025) mostrou-se ineficiente no ex-       EEL 10302                  4,80c                           63,00a        36,17a
perimento 1, foi introduzido novo         EEL 8802                   4,79c                           80,67a        45,50a
repique oriundo do Laboratório de         EEL1 0202                  4,78c                           59,50b        36,50a
Fixação Biológica do Nitrogênio –
Mircen – da Fepagro, RS. A estirpe        SEMIA 3026                 4,75c                           47,00b        30,33a
EEL 18499, a mais eficiente no ex-        EEL 8502                   4,67c                           71,67a        37,50a
perimento 1, foi novamente usada.         EEL 10702                  4,62c                           56,00b        36,67a
Os resultados apresentados na Ta-         EEL 8402                   4,58c                           84,50a        40,83a
bela 2 mostram o surgimento de
                                          EEL 8902                   4,51c                           73,00a        37,67a
sete novas estirpes eficientes na
produção de massa seca na parte           EEL 10102                  4,51c                           64,50a        41,50a
aérea (EEL 9002, 9102, 9602, 9702,        EEL 8602                   4,51c                           74,00a        39,17a
9902, 10402 e 10502), além da con-        EEL 8302                   4,50c                           77,33a        44,33a
firmação da eficiência da EEL
                                          EEL 8702                   4,48c                           68,67a        37,50a
18499, e a recuperação da estirpe
padrão SEMIA 3025. Já a estirpe           EEL 10602                  4,46c                           40,67b        28,67a
SEMIA 344 foi ineficiente, o que          EEL 9802                   4,42c                           55,33b        36,17a
requer uma análise mais criteriosa,       EEL 8002                   4,37c                           63,33a        30,50a
devendo esta estirpe ser testada          EEL 9302                   4,36c                           62,00a        35,50a
novamente para sua manutenção ou
eliminação da recomendação ofici-         EEL 10902                  4,36c                           50,67b        34,33a
al. Das estirpes testadas, 20 apre-       EEL 9402                   4,34c                           49,00b        34,50a
sentaram maior número de nódu-            EEL 8202                   4,24c                           76,17a        41,50a
los/vaso (EEL 8002, 8102, 8202,           EEL 9202                   4,16c                           73,83a        39,67a
8302, 8402, 8502, 8602, 8702, 8802,
                                          EEL 10002                  4,15c                           63,33a        35,33a
8902, 9002, 9102, 9202, 9302, 9502,
9702, 10002, 10102, 10302, 10502).        EEL 9502                   4,10c                           69,83a        37,67a
A produção de massa seca de nódu-         EEL 10802                  3,53d                           57,67b        31,83a
los/vaso não apresentou diferenças        SEMIA 344                  2,38e                           8,50d
para 33 estirpes (EEL 8002, 8102,          5,00c
8202, 8302, 8402, 8502, 8602, 8702,
8802, 8902, 9002, 9102, 9202, 9302,       Testemunha
9402, 9502, 9602, 9702, 9802, 9902,       (sem nitrogênio)           2,34e                           15,00c        7,83b
10002, 10102, 10302, 10402, 10502,        CV(%)          15,46                         22,87                       20,51
10602, 10702, 10802, 10902, 18499,
SEMIA 3025, SEMIA 3026), que fo-           Para o cálculo da variância, os dados foram transformados para Y = Vx+1.
                                          (1)

                                           As médias seguidas da mesma letra não diferem significativamente pelo teste de
                                          (2)

                                          Scott-Knott ao nível de 5%.
Agropec. Catarin., v.21, n.3, nov. 2008   CV = coeficiente de variação.                                                   93
ram superiores em relação à SEMIA      alta diversidade na eficiência. Quan-
344 e às testemunhas com e sem         do se trata de diferentes estirpes
                                                                                      2. BROSE, E.; MUNIZ, A.W. Isolamento

                                       com eficiência semelhante frente a
                                                                                         e seleção em condições estéreis de es-
nitrogênio. A ineficiência dessa es-
                                                                                         tirpes de rizóbio para ervilha.

tirpe foi comprovada em função da      outros fatores adversos, a nodulação
                                                                                         Agropecuária Catarinense, Floria-

sua baixa produção de matéria seca     poderá se tornar relevante.
                                                                                         nópolis, v.21, n.1, p.92-96, 2008.

da parte aérea e nodulação.                De acordo com os resultados,
    Os resultados desses experimen-    pode-se concluir que as estirpes
                                                                                      3. BURRIS, R.H. Advances in biological

                                       EEL 9002, 9102, 9602, 9702, 9902,
                                                                                         nitrogen fixation. Journal of Industrial
tos mostraram que em condições
                                                                                         of Microbiology & Biotecnology, v.22,

mais controladas e em meios            10402, 10502 e 18499 são eficientes
                                                                                         p.381-393, 1999.

hidropônicos a nodulação (número       e podem ser utilizadas em testes de
e peso) nem sempre poderá ser con-     avaliação em solo em casa de vege-
                                                                                      4. SHAH, N.H.; HAFEEZ, F.Y.; ARSHAD,

siderada como parâmetro de efici-      tação e a campo. E ainda que a es-
                                                                                         M. et al. Response of lentil to

                                       tirpe    SEMIA      344,     embora
                                                                                         Rhizobium leguminosarum bv. viciae
ência da estirpe em fixar o nitrogê-
                                                                                         strains at different levels of nitrogen

nio simbioticamente. Esses dados       ineficiente, conforme experimento
                                                                                         and phosphorus. Australian Journal

refletem os obtidos nos trabalhos de   2, deve ser testada novamente para
                                                                                         of Experimental Agriculture, v.40, n.1,

seleção estirpes de rizóbio para er-   verificar seu potencial na produção
                                                                                         p.93-98, 2000.

vilha em condições similares (Brose    de inoculantes.                                5. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Assimilação de
& Muniz, 2008). A eficiência da fi-
                                                                                         nutrientes minerais. In: TAIZ, L.;

xação do nitrogênio está relaciona-
                                                                                         ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3.ed.

da com a atividade da nitrogenase
                                       Literatura citada                                 Porto Alegre: Artmed, 2004. p.285-308.

na bactéria e não com a quantidade
ou o peso de nódulos formados na
                                                                                      6. VINCENT, J.M. Manual practico de
                                       1. BREMER, E.; KESSELL, C. Van; NEL-              rhizobiologia.     Buenos   Aires:
planta (Burris, 1999). É importan-
                                          SON, L. et al. Selection of Rhizobium          Hemisferio Sur, 1975. 200p.

te lembrar, entretanto, que esta
                                          leguminosarum strains for lentil (Lens

afirmação só é válida nestas condi-
                                          culinaris) under growth room                7. YOKI ALIMENTOS. Contato pessoal

ções e comparando estirpes com
                                          condition and field conditions. Plant          com a empresa em Nova Prata, RS.
                                          and Soil, v.121, n.1, p.47-56, 1990.           1999.




94                                                                                 Agropec. Catarin., v.21, n.3, nov. 2008
Normas para publicação na Revista
                      Agropecuária Catarinense – RAC
   A revista Agropecuária Catari-              das as tabelas e figuras). Deve          nificam que elas sejam reco-
nense aceita para publicação maté-             estar organizada em Título,              nhecidas pela Empresa.
rias ligadas à agropecuária e à pes-           Nome completo dos autores
ca, desde que se enquadrem nas                 (sem abreviação), Resumo (má-       6.   As citações de autores no texto
seguintes normas:                              ximo de 12 linhas, incluindo             devem ser feitas por sobreno-
                                               Termos para indexação), Títu-            me e ano, com apenas a primei-
1.   As matérias para as seções Ar-            lo em inglês, Abstract e Index           ra letra maiúscula. Quando
     tigo Científico, Germoplasma e            terms, o texto corrido, Agrade-          houver dois autores, separar
     Lançamento de Cultivares e                cimentos (opcional), Literatura          por “&”; se houver mais de
     Nota Científica devem ser ori-            citada, tabelas e figuras. Não           dois, citar o primeiro seguido
     ginais e vir acompanhadas de              deve ultrapassar dez referên-            por “et al.” (sem itálico).
     uma carta afirmando que a                 cias bibliográficas.
     matéria é exclusiva à RAC.                                                    7.   Tabelas e figuras geradas no
                                          4.   A seção Germoplasma e Lança-             Word não devem estar inseridas
2.   O Artigo Científico deve ser con-         mento de Cultivares deve con-            no texto e devem vir numera-
     clusivo, oriundo de uma pesqui-           ter Título, Nome completo dos            das, ao final da matéria, em
     sa já encerrada. Deve estar or-           autores, Resumo (máximo de 15            ordem de apresentação, com as
     ganizado em Título, Nome com-             linhas, incluindo Termos para            devidas legendas. Gráficos ge-
     pleto dos autores (sem abrevi-            indexação), Título em inglês,            rados no Excel devem ser en-
     ação), Resumo (máximo de 15               Abstract e Index terms, Intro-           viados, com as respectivas
     linhas, incluindo Termos para             dução, Origem (incluindo                 planilhas, em arquivos separa-
     indexação), Título em inglês,             pedigree), Descrição (planta,            dos do texto. As tabelas e as fi-
     Abstract e Index terms, Intro-            brotação, floração, fruto, folha,        guras (fotos e gráficos) devem
     dução, Material e métodos, Re-            sistema radicular, tabela com            ter título claro e objetivo e ser
     sultados e discussão, Conclu-                                                      auto-explicativas. O título da
                                               dados comparativos), Perspec-
     são, Agradecimentos (opcional),                                                    tabela deve estar acima da mes-
                                               tivas e problemas da nova cul-
     Literatura citada, tabelas e fi-                                                   ma, enquanto que o título da
                                               tivar ou germoplasma, Dispo-
     guras. Os termos para                                                              figura, abaixo. As tabelas de-
                                               nibilidade de material e Litera-
     indexação não devem conter                                                         vem ser abertas à esquerda e à
                                               tura citada. Há um limite de 12
     palavras já existentes no título                                                   direita, sem linhas verticais e
                                               páginas para cada matéria, in-
     e devem ter no mínimo três e                                                       horizontais, com exceção da-
                                               cluindo tabelas e figuras.
     no máximo cinco palavras. No-                                                      quelas para separação do cabe-
     mes científicos no título não                                                      çalho e do fechamento, evitan-
                                          5.   Devem constar no rodapé da pri-
     devem conter o nome do                                                             do-se o uso de linhas duplas. As
                                               meira página: formação profis-           abreviaturas       devem      ser
     identificador da espécie. Há um
                                               sional do autor e do(s) co-              explicadas ao aparecerem pela
     limite de 15 páginas para Arti-
                                               autor(es), título de graduação e         primeira vez. As chamadas de-
     go Científico, incluindo tabelas
                                               pós-graduação (Especialização,           vem ser feitas em algarismos
     e figuras.
                                               M.Sc., Dr., Ph.D.), nome e en-           arábicos sobrescritos, entre pa-
                                               dereço da instituição em que             rênteses e em ordem crescen-
3.   A Nota Científica refere-se a
     pesquisa científica inédita e re-         trabalha, telefone para contato          te (ver modelo).
     cente com resultados importan-            e endereço eletrônico.
     tes e de interesse para uma               Obs.: No caso de funcionários       8.   As fotografias devem estar em
     rápida divulgação, porém com              da Epagri, os dados relativos à          papel fotográfico ou em diapo-
     volume de informações insufi-             formação profissional devem              sitivo, acompanhadas das res-
     ciente para constituir um arti-           respeitar o enquadramento na             pectivas legendas. Serão acei-
     go científico completo. Pode ser          instituição. Eventuais informa-          tas fotos digitalizadas, em for-
     também a descrição de nova do-            ções publi-cadas que não este-           mato JPG ou TIF, em arquivo
     ença ou inseto-praga. Deve ter            jam de acordo com o                      separado do texto, com resolu-
     no máximo oito páginas (incluí-           enquadramento oficial não sig-           ção mínima de 200dpi.


Agropec. Catarin., v.21, n.3, nov. 2008                                                                               95
9.   As matérias apresentadas para               de dados não publicados e pu-                                 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CI-
     as seções Opinião, Registro,                blicações no prelo. Quando hou-                               ÊNCIA DO SOLO. Recomendação
     Conjuntura e Informativo Téc-               ver mais de três autores, citam-                              de adubação e de calagem para os
     nico devem se orientar pelas                se apenas os três primeiros, se-                              estados do Rio Grande do Sul e de
     normas do item 10.                          guidos de “et al.” .                                          Santa Catarina. 3.ed. Passo Fundo,
                                                                                                               RS: SBCS/Núcleo Regional Sul;
9.1 Opinião – deve discorrer sobre         Eventos                                                             Comissãode Fertilidade do Solo –
    assuntos que expressam a opi-                                                                              RS/SC, 1994. 224p., 1994. 224p.
    nião pessoal do autor sobre o          Daners, G. Flora de importância
    fato em foco e não deve ter            melífera no Uruguai. In: CON-                                       SOCIEDADE BRASILEIRA DE CI-
    mais que três páginas.                 GRESSO IBERO-LATINOAME-                                             ÊNCIA DO SOLO. Manual de adu-
                                           RICANO DE APICULTURA, 5.,                                           bação e calagem para os Estados do
9.2 Registro – matérias que tratam         1996, Mercedes. Anais... Mercedes,                                  Rio Grande do Sul e de Santa
    de fatos oportunos que mere-           1996. p.20.                                                         Catarina. 10.ed. Porto Alegre, RS:
    çam ser divulgados. Seu con-                                                                               SBCS/ Núcleo Regional Sul; Comis-
    teúdo é a notícia, que, apesar         Periódicos no todo                                                  são de Química e Fertilidade do Solo
    de atual, não chega a merecer          ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRA-                                         – RS/SC, 2004, 400p.
    o destaque de uma reportagem.          SIL-1999. Rio de Janeiro: IBGE,
    Não devem ter mais que duas            v.59, 2000. 275 p.                                                  Capítulo de livro
    páginas.                                                                                                   SCHNATHORST, W.C. Verticillium
                                           Artigo de periódico                                                 wilt. In: WATKINS, G.M. (Ed.)
9.3 Conjuntura – matérias que              STUKER, H.; BOFF, P. Tamanho da                                     Compendium of cotton diseases.
    enfocam fatos atuais com base          amostra na avaliação da queima-                                     St.Paul:       The    American
    em análise econômica, social           acinzentada em canteiros de cebo-                                   Phytopathological Society, 1981.
    ou política, cuja divulgação é         la. Horticultura Brasileira, Brasília,                              part 1, p.41-44.
    oportuna. Não devem ter mais           v.16, n.1, p.10-13, maio 1998.
    que seis páginas.                                                                                          Teses e dissertações
                                           Artigo de periódico em meio ele-                                    CAVICHIOLLI, J.C. Efeitos da ilu-
9.4 Informativo Técnico – refere-          trônico                                                             minação artificial sobre o cultivo do
    se à descrição de uma técnica,         SILVA, S.J. O melhor caminho para                                   maracujazeiro amarelo (Passiflora
    uma tecnologia, doenças, inse-         atualização. PC world, São Paulo,                                   edulis Sims f. flavicarpa Deg.), 1998.
    tos-praga, e outras recomenda-         n.75, set. 1998. Disponível em:                                     134f. Dissertação (Mestrado em
    ções técnicas de cunho prático.        <www.idg.com.br/abre.htm>. Aces-                                    Produção Vegetal), Faculdade de
    Não deve ter mais do que oito          so em: 10 set. 1998.                                                Ciências Agrárias e Veterinárias,
    páginas, incluídas as figuras e                                                                            Universidade Estadual Paulista,
    tabelas.                               Livro no todo                                                       Jaboticabal, SP.

10. Os trabalhos devem ser enca-
    minhados em quatro vias, im-
                                       Tabela 1. Peso médio dos frutos no período de 1993 a 1995 e produção média desses três

    pressos em papel A4, letra
                                       anos, em plantas de macieira, cultivar Gala, tratadas com diferentes volumes de calda de

    arial, tamanho 12, espaço du-
                                       raleantes químicos(1)

    plo, sendo três vias sem o(s)
    nome(s) do(s) autor(es) para
                                                                                           Peso médio dos frutos                           Produção
                                       Tratamento

    serem utilizadas pelos consul-
                                                                             1993              1994           1995            Média         média


    tores e uma via completa para
                                                                          ................................g.............................    kg/ha

    arquivo. As cópias em papel
                                       Testemunha                       113        d         95 d 80 d                        96,0         68.724

    devem possuir margem supe-
                                       Raleio manual                    122 cd             110 bc 100ab                     110,7          47.387

    rior, inferior e laterais de
                                       16L/ha                           131abc             121a            91 bc            114,3          45.037

    2,5cm, estar paginadas e com
                                       300L/ha                          134ab              109 bc 94 bc                     112,3          67.936

    as linhas numeradas. Apenas a
                                       430L/ha                          122 cd             100 cd 88 cd 103,3                              48.313

    versão final deve vir acompa-
                                       950L/ha                          128abc             107 bc 92 bc                     109,0          59.505

    nhada de disquete ou CD, usan-
                                       1.300L/ha                        138a               115ab 104a                       119,0          93.037

    do o programa “Word for
                                       1.900L/ha

    Windows”.
                                       c/pulverizador
                                       manual                           125 bc             106 bc           94abc           108,4          64.316

11. Literatura citada
                                       1.900L/ha


    As referências bibliográficas
                                       c/turboatomizador                133ab      109 bc 95abc        112,3                               64.129

    devem estar restritas à Litera-
                                       CV (%)                          4,8           6,4     6,1       6,4                                    -

    tura citada no texto, de acordo
                                       Probabilidade >F               0,0002(**) 0,0011(**) 0,0004(**)  -                                     -

    com a ABNT e em ordem alfa-
                                            Médias seguidas pela mesma letra, nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Duncan a 5% de probalidade.


    bética. Não são aceitas citações
                                       (1)

                                       (
                                           **) Teste F significativo a 1% de probabilidade.
                                       Fonte: Camilo & Palladini. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.35, n.11, nov. 2000.


96                                                                                                       Agropec. Catarin., v.21, n.3, nov. 2008

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Isolamento e seleção de estirpes eficientes de rizóbio para lentilha

  • 1. Isolamento e seleção de estirpes de rizóbio (Rhizobium leguminosarum bv. viceae) para lentilha em condições hidropônicas Aleksander Westphal Muniz1 e Edemar Brose2 Resumo – A lentilha é uma das leguminosas mais antigas utilizadas na alimentação humana. Devido à baixa nodulação da lentilha oriunda do uso do inoculante comercial foram iniciados trabalhos de isolamento e seleção de estirpes bacterianas de rizóbio para esta espécie. O objetivo do trabalho foi reavaliar estirpes recomendadas oficialmente e testar novas estirpes bacterianas isoladas a partir de nódulos coletados a campo. Foram conduzi- dos dois experimentos e testadas 39 estirpes de rizóbio isoladas na Epagri/Estação Experimental de Lages. Os resultados permitiram concluir que as estirpes EEL 9002, 9102, 9602, 9702, 9902, 10402, 10502, e 18499 são eficientes e podem ser utilizadas em testes de avaliação em solo, em vasos na casa de vegetação e a campo. Termos para indexação: lentilha, nodulação, fixação do N. Isolation and selection of rhizobia strains (Rhizobium leguminosarum bv. viceae) for lentil in hidroponic conditions Abstract – The lentil is one of the oldest legumes used in human feeding. Due to the low nodulation of lentils that derive from the use of commercial inoculant, works has been done in the isolation and selection of bacterial strains of rhizobium for this species. The purpose of the work was to reevaluate officially recommended strains and test new bacterial strains isolated from nodules collected the field. Two experiments were conducted and 39 strains of isolated rhizobium were tested in the Estação Experimental de Lages, Epagri, SC. The results allowed to conclude that the strains EEL 9002, 9102, 9602, 9702, 9902, 10402, 10502, and 18499 are efficient and can be used in evaluation tests of soil in the greenhouse and in the field. Index terms: lentil, nodulation, N fixation. A lentilha é uma das legumi- baixa nodulação com o uso de Microbianos de Interesse Agrícola nosas mais antigas utilizadas na ali- inoculante comercial (Yoky Alimen- – Relare. De acordo com trabalhos mentação humana. Esta cultura tos, 1999). Esse problema ocorreu realizados por Shah et al. (2000), foi apresenta como vantagem a capa- devido às recomendações de estir- demonstrado que estirpes locais de cidade de fixar o nitrogênio pes para produção de inoculante de lentilha como a Lc26 aumentaram simbioticamente pela associação lentilha terem sido realizadas há o rendimento em 393kg/ha quando com bactérias radiculares do gêne- muitos anos. Nesses testes não fo- comparadas com cultivos sem ro Rhizobium, que diminuem os ram realizadas as avaliações de efi- inoculação. Concluíram também impactos ambientais negativos da ciência consideradas atualmente que esta diferença pagou o investi- adubação nitrogenada. pela Rede de Laboratórios para a mento do produtor na compra de O cultivo de lentilha no Estado Recomendação, Padronização e Di- inoculante. do Rio Grande do Sul apresentou fusão de Tecnologia de Inoculantes Dentre poucos trabalhos com Aceito para publicação em 17/7/08. 1 Eng. agr., M.Sc., Epagri/Estação Experimental de Lages, C.P. 181, 88502-970 Lages, SC, fone: (49) 3224-4400, e-mail: aleks@epagri.sc.gov.br. 2 Eng. agr., Ph.D., Rua Papagaio, 185/316, 88215-000 Bombinhas, SC, e-mail: edemarbrose@gmail.com. Agropec. Catarin., v.21, n.3, nov. 2008 91
  • 2. seleção de estirpes em lentilha re- 100ml por vaso desta mesma solu- resultados obtidos foram analisados portados na literatura, há o de ção. Para a inoculação das plantas, estatisticamente com o auxílio do Bremer et al. (1990) que seleciona- as bactérias foram desenvolvidas no programa Assistat. No experimen- ram 209 estirpes em condições con- mesmo meio AML, sem vermelho to 2, para análise de variância e se- troladas, das quais 14 foram testa- congo, em tubos a uma temperatu- paração de médias, os dados foram das em condições de campo, onde ra de 28oC. Depois do crescimento, transformados para y = Vx + 1. foram constatados aumentos de até cada cultura foi suspensa em água 155% no rendimento com a estéril. Desta suspensão foi inocu- Experimento 1: Foram testa- inoculação da lentilha, e o nitrogê- lado 1ml/vaso contendo três plan- das neste experimento 17 estirpes. nio total fixado variou de zero a tas já germinadas. Os 143 isolamen- Deste total de estirpes, 9 eram no- 105kg/ha. Os autores concluíram tos realizados foram depositados na vos isolamentos, 2 eram recomen- que as variáveis massa seca total coleção de bactérias diazotróficas do dadas para produção de inoculantes da planta e nitrogênio total apresen- Laboratório de Biotecnologia. Des- no Brasil (SEMIA 3025 e 3026), 3 tam, nas condições controladas, cor- tes, 104 foram testados previamen- eram recomendadas para ervilha e relações positivas com elas mesmas te com relação à eficiência na pro- lentilha nos Estados Unidos da quando avaliadas a campo. dução de massa seca da parte aérea América (USA 212-7, 212-9 e 213- O objetivo deste trabalho foi com seleção de sete estirpes (EEL 5), e a estirpe EEL 18499 da cole- reavaliar as estirpes atualmente 8600, 9400, 17599, 17999 e 18499, ção que se mostrou eficiente em recomendadas para produção de 20999 e 23399). Das estirpes ensaio prévio ao Experimento 1 e 2 inoculantes para lentilha e iniciar selecionadas previamente apenas a (EEL 2301 e 2901) isoladas e com um programa de isolamento e sele- ELL 18499 foi utilizada nos experi- eficiência para a cultura da ervilha. ção de novas estirpes de rizóbio para mentos 1 e 2. Nesses experimentos A estirpe EEL 18499 foi escolhida esta cultura. as variáveis avaliadas foram a mas- ao acaso entre as estirpes eficien- Para reavaliar as estirpes reco- sa seca da parte aérea da planta, tes da coleção microbiana. Como mendadas e iniciar um programa de número e massa seca dos nódulos. tratamento adicional foram acres- isolamento de novas estirpes de Os experimentos foram conduzidos centadas duas testemunhas sem rizóbio para lentilha foram isoladas com delineamento completamente inoculação: sem nitrogênio e com 143 estirpes de rizóbio no Labora- casualizado com seis repetições. A nitrogênio (400mg de uréia/vaso, tório de Biotecnologia da Epagri/ variável avaliada no experimento 1 divididos em quatro doses sema- Estação Experimental de Lages, SC. foi a massa seca da parte aérea. Já nais). Os resultados demonstraram O isolamento da bactéria foi reali- no experimento 2 foram avaliadas que a estirpe EEL 18499 foi a mais zado a partir de nódulos coletados a massa seca da parte aérea, núme- eficiente na produção de massa seca em cultivos nos municípios de São ro e massa seca dos nódulos. Os na parte aérea, superando inclusi- João e Ibiraiaras, RS, no período entre 1999 e 2002. No laboratório Tabela 1. Massa seca da parte aérea de lentilha inoculada com estirpes de os nódulos obtidos foram lavados em água corrente, desinfectados rizóbio em casa de vegetação e condições hidropônicas. Médias de seis por 1 minuto em álcool 70%, e repetições(1) imersos por 5 minutos em água sa- Estirpe Massa seca Estirpe Massa seca nitária comercial. Em seguida, os da parte aérea da parte aérea nódulos foram lavados cinco vezes ......g/vaso...... .......g/vaso....... com água estéril e macerados. Uma EEL 18499 2,80 a EEL 6201 1,40 c gota deste macerado foi colocada em placa de Petri contendo meio sólido Testemunha de ágar-manitol-extrato de levedu- (com nitrogênio) 2,40 b EEL 5801 1,39 c ra (AML) com vermelho congo USA 212-7 2,12 b EEL 6301 1,33 c (Vincent, 1975). Os isolamentos fo- EEL 6401 1,72 c EEL 6101 1,30 c ram testados nas plantas hospedei- ras de lentilha em condições de casa EEL 5701 1,66 c USA 213-5 1,18 c de vegetação, em vasos com areia e SEMIA 3026 1,55 c EEL 5901 1,03 c vermiculita estéril (2:1 v/v) e solu- EEL 6501 1,53 c Test. 0,95 d ção nutritiva de Hoagland (Taiz & (sem nitrogênio) Zeiger, 2004). A composição da so- EEL 6001 1,47 c SEMIA 3025 0,94 d lução nutritiva foi modificada nos tratamentos inoculados através da EEL 2301 1,44 c USA 212-9 0,73 d redução de nitrogênio. Em uma se- EEL 2901 0,62 leção prévia aos dois experimentos, cada vaso foi regado com 200ml des- CV (%) 24,74 ta solução nutritiva e, após quatro As médias seguidas da mesma letra não diferem significativamente pelo teste de semanas, foram adicionados mais (1) Scott-Knott ao nível de 5%. CV = coeficiente de variação. 92 Agropec. Catarin., v.21, n.3, nov. 2008
  • 3. ve a testemunha com nitrogênio Tabela 2. Massa seca (MS) da parte aérea, número e peso de nódulos de (Tabela 1). As estirpes padrão SEMIA 3026, juntamente a outros lentilha inoculado com estirpes de rizóbio em casa de vegetação e condi- dois isolamentos EEL 6401 e 5701, ções hidropônicas. Médias de seis repetições(1) se enquadraram numa terceira ca- tegoria, indicando que se podem Estirpe MS da Nódulos/ MS de obter estirpes mais eficientes, a parte aérea vaso nódulos exemplo da EEL 18499 e USA 212-7 ......g/vaso..... ......no....... .......mg/vaso...... (Tabela 1). Os resultados também Testemunha demonstraram a ineficiência das (com nitrogênio) 6,26a 2,33d estirpes SEMIA 3025, USA 212-9 e EEL 2901 com relação à massa seca. 1,00c O baixo desempenho da estirpe EEL EEL 10502 5,40b 67,33a 29,83a 2901 pode estar relacionado à EEL 9602 5,36b 53,33b 37,33a especificidade hospedeira entre esta EEL 18499 5,30b 55,50b 39,83a estirpe e a lentilha, uma vez que a mesma é eficiente em ervilha. SEMIA 3025 5,27b 50,83b 34,67a EEL 10402 5,20b 54,00b 37,17a Experimento 2: Neste experi- EEL 9902 5,10b 51,33b 32,17a mento foram testadas 34 estirpes, EEL 9102 5,05b 70,17a 39,33a sendo 30 novos isolamentos e 3 es- EEL 9702 5,04b 62,33a 43,83a tirpes padrões, recomendadas para EEL 9002 4,97b 73,17a 41,17a produção de inoculantes. Como uma destas estirpes padrões (SEMIA EEL 8102 4,80c 73,83a 47,67a 3025) mostrou-se ineficiente no ex- EEL 10302 4,80c 63,00a 36,17a perimento 1, foi introduzido novo EEL 8802 4,79c 80,67a 45,50a repique oriundo do Laboratório de EEL1 0202 4,78c 59,50b 36,50a Fixação Biológica do Nitrogênio – Mircen – da Fepagro, RS. A estirpe SEMIA 3026 4,75c 47,00b 30,33a EEL 18499, a mais eficiente no ex- EEL 8502 4,67c 71,67a 37,50a perimento 1, foi novamente usada. EEL 10702 4,62c 56,00b 36,67a Os resultados apresentados na Ta- EEL 8402 4,58c 84,50a 40,83a bela 2 mostram o surgimento de EEL 8902 4,51c 73,00a 37,67a sete novas estirpes eficientes na produção de massa seca na parte EEL 10102 4,51c 64,50a 41,50a aérea (EEL 9002, 9102, 9602, 9702, EEL 8602 4,51c 74,00a 39,17a 9902, 10402 e 10502), além da con- EEL 8302 4,50c 77,33a 44,33a firmação da eficiência da EEL EEL 8702 4,48c 68,67a 37,50a 18499, e a recuperação da estirpe padrão SEMIA 3025. Já a estirpe EEL 10602 4,46c 40,67b 28,67a SEMIA 344 foi ineficiente, o que EEL 9802 4,42c 55,33b 36,17a requer uma análise mais criteriosa, EEL 8002 4,37c 63,33a 30,50a devendo esta estirpe ser testada EEL 9302 4,36c 62,00a 35,50a novamente para sua manutenção ou eliminação da recomendação ofici- EEL 10902 4,36c 50,67b 34,33a al. Das estirpes testadas, 20 apre- EEL 9402 4,34c 49,00b 34,50a sentaram maior número de nódu- EEL 8202 4,24c 76,17a 41,50a los/vaso (EEL 8002, 8102, 8202, EEL 9202 4,16c 73,83a 39,67a 8302, 8402, 8502, 8602, 8702, 8802, EEL 10002 4,15c 63,33a 35,33a 8902, 9002, 9102, 9202, 9302, 9502, 9702, 10002, 10102, 10302, 10502). EEL 9502 4,10c 69,83a 37,67a A produção de massa seca de nódu- EEL 10802 3,53d 57,67b 31,83a los/vaso não apresentou diferenças SEMIA 344 2,38e 8,50d para 33 estirpes (EEL 8002, 8102, 5,00c 8202, 8302, 8402, 8502, 8602, 8702, 8802, 8902, 9002, 9102, 9202, 9302, Testemunha 9402, 9502, 9602, 9702, 9802, 9902, (sem nitrogênio) 2,34e 15,00c 7,83b 10002, 10102, 10302, 10402, 10502, CV(%) 15,46 22,87 20,51 10602, 10702, 10802, 10902, 18499, SEMIA 3025, SEMIA 3026), que fo- Para o cálculo da variância, os dados foram transformados para Y = Vx+1. (1) As médias seguidas da mesma letra não diferem significativamente pelo teste de (2) Scott-Knott ao nível de 5%. Agropec. Catarin., v.21, n.3, nov. 2008 CV = coeficiente de variação. 93
  • 4. ram superiores em relação à SEMIA alta diversidade na eficiência. Quan- 344 e às testemunhas com e sem do se trata de diferentes estirpes 2. BROSE, E.; MUNIZ, A.W. Isolamento com eficiência semelhante frente a e seleção em condições estéreis de es- nitrogênio. A ineficiência dessa es- tirpes de rizóbio para ervilha. tirpe foi comprovada em função da outros fatores adversos, a nodulação Agropecuária Catarinense, Floria- sua baixa produção de matéria seca poderá se tornar relevante. nópolis, v.21, n.1, p.92-96, 2008. da parte aérea e nodulação. De acordo com os resultados, Os resultados desses experimen- pode-se concluir que as estirpes 3. BURRIS, R.H. Advances in biological EEL 9002, 9102, 9602, 9702, 9902, nitrogen fixation. Journal of Industrial tos mostraram que em condições of Microbiology & Biotecnology, v.22, mais controladas e em meios 10402, 10502 e 18499 são eficientes p.381-393, 1999. hidropônicos a nodulação (número e podem ser utilizadas em testes de e peso) nem sempre poderá ser con- avaliação em solo em casa de vege- 4. SHAH, N.H.; HAFEEZ, F.Y.; ARSHAD, siderada como parâmetro de efici- tação e a campo. E ainda que a es- M. et al. Response of lentil to tirpe SEMIA 344, embora Rhizobium leguminosarum bv. viciae ência da estirpe em fixar o nitrogê- strains at different levels of nitrogen nio simbioticamente. Esses dados ineficiente, conforme experimento and phosphorus. Australian Journal refletem os obtidos nos trabalhos de 2, deve ser testada novamente para of Experimental Agriculture, v.40, n.1, seleção estirpes de rizóbio para er- verificar seu potencial na produção p.93-98, 2000. vilha em condições similares (Brose de inoculantes. 5. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Assimilação de & Muniz, 2008). A eficiência da fi- nutrientes minerais. In: TAIZ, L.; xação do nitrogênio está relaciona- ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3.ed. da com a atividade da nitrogenase Literatura citada Porto Alegre: Artmed, 2004. p.285-308. na bactéria e não com a quantidade ou o peso de nódulos formados na 6. VINCENT, J.M. Manual practico de 1. BREMER, E.; KESSELL, C. Van; NEL- rhizobiologia. Buenos Aires: planta (Burris, 1999). É importan- SON, L. et al. Selection of Rhizobium Hemisferio Sur, 1975. 200p. te lembrar, entretanto, que esta leguminosarum strains for lentil (Lens afirmação só é válida nestas condi- culinaris) under growth room 7. YOKI ALIMENTOS. Contato pessoal ções e comparando estirpes com condition and field conditions. Plant com a empresa em Nova Prata, RS. and Soil, v.121, n.1, p.47-56, 1990. 1999. 94 Agropec. Catarin., v.21, n.3, nov. 2008
  • 5. Normas para publicação na Revista Agropecuária Catarinense – RAC A revista Agropecuária Catari- das as tabelas e figuras). Deve nificam que elas sejam reco- nense aceita para publicação maté- estar organizada em Título, nhecidas pela Empresa. rias ligadas à agropecuária e à pes- Nome completo dos autores ca, desde que se enquadrem nas (sem abreviação), Resumo (má- 6. As citações de autores no texto seguintes normas: ximo de 12 linhas, incluindo devem ser feitas por sobreno- Termos para indexação), Títu- me e ano, com apenas a primei- 1. As matérias para as seções Ar- lo em inglês, Abstract e Index ra letra maiúscula. Quando tigo Científico, Germoplasma e terms, o texto corrido, Agrade- houver dois autores, separar Lançamento de Cultivares e cimentos (opcional), Literatura por “&”; se houver mais de Nota Científica devem ser ori- citada, tabelas e figuras. Não dois, citar o primeiro seguido ginais e vir acompanhadas de deve ultrapassar dez referên- por “et al.” (sem itálico). uma carta afirmando que a cias bibliográficas. matéria é exclusiva à RAC. 7. Tabelas e figuras geradas no 4. A seção Germoplasma e Lança- Word não devem estar inseridas 2. O Artigo Científico deve ser con- mento de Cultivares deve con- no texto e devem vir numera- clusivo, oriundo de uma pesqui- ter Título, Nome completo dos das, ao final da matéria, em sa já encerrada. Deve estar or- autores, Resumo (máximo de 15 ordem de apresentação, com as ganizado em Título, Nome com- linhas, incluindo Termos para devidas legendas. Gráficos ge- pleto dos autores (sem abrevi- indexação), Título em inglês, rados no Excel devem ser en- ação), Resumo (máximo de 15 Abstract e Index terms, Intro- viados, com as respectivas linhas, incluindo Termos para dução, Origem (incluindo planilhas, em arquivos separa- indexação), Título em inglês, pedigree), Descrição (planta, dos do texto. As tabelas e as fi- Abstract e Index terms, Intro- brotação, floração, fruto, folha, guras (fotos e gráficos) devem dução, Material e métodos, Re- sistema radicular, tabela com ter título claro e objetivo e ser sultados e discussão, Conclu- auto-explicativas. O título da dados comparativos), Perspec- são, Agradecimentos (opcional), tabela deve estar acima da mes- tivas e problemas da nova cul- Literatura citada, tabelas e fi- ma, enquanto que o título da tivar ou germoplasma, Dispo- guras. Os termos para figura, abaixo. As tabelas de- nibilidade de material e Litera- indexação não devem conter vem ser abertas à esquerda e à tura citada. Há um limite de 12 palavras já existentes no título direita, sem linhas verticais e páginas para cada matéria, in- e devem ter no mínimo três e horizontais, com exceção da- cluindo tabelas e figuras. no máximo cinco palavras. No- quelas para separação do cabe- mes científicos no título não çalho e do fechamento, evitan- 5. Devem constar no rodapé da pri- devem conter o nome do do-se o uso de linhas duplas. As meira página: formação profis- abreviaturas devem ser identificador da espécie. Há um sional do autor e do(s) co- explicadas ao aparecerem pela limite de 15 páginas para Arti- autor(es), título de graduação e primeira vez. As chamadas de- go Científico, incluindo tabelas pós-graduação (Especialização, vem ser feitas em algarismos e figuras. M.Sc., Dr., Ph.D.), nome e en- arábicos sobrescritos, entre pa- dereço da instituição em que rênteses e em ordem crescen- 3. A Nota Científica refere-se a pesquisa científica inédita e re- trabalha, telefone para contato te (ver modelo). cente com resultados importan- e endereço eletrônico. tes e de interesse para uma Obs.: No caso de funcionários 8. As fotografias devem estar em rápida divulgação, porém com da Epagri, os dados relativos à papel fotográfico ou em diapo- volume de informações insufi- formação profissional devem sitivo, acompanhadas das res- ciente para constituir um arti- respeitar o enquadramento na pectivas legendas. Serão acei- go científico completo. Pode ser instituição. Eventuais informa- tas fotos digitalizadas, em for- também a descrição de nova do- ções publi-cadas que não este- mato JPG ou TIF, em arquivo ença ou inseto-praga. Deve ter jam de acordo com o separado do texto, com resolu- no máximo oito páginas (incluí- enquadramento oficial não sig- ção mínima de 200dpi. Agropec. Catarin., v.21, n.3, nov. 2008 95
  • 6. 9. As matérias apresentadas para de dados não publicados e pu- SOCIEDADE BRASILEIRA DE CI- as seções Opinião, Registro, blicações no prelo. Quando hou- ÊNCIA DO SOLO. Recomendação Conjuntura e Informativo Téc- ver mais de três autores, citam- de adubação e de calagem para os nico devem se orientar pelas se apenas os três primeiros, se- estados do Rio Grande do Sul e de normas do item 10. guidos de “et al.” . Santa Catarina. 3.ed. Passo Fundo, RS: SBCS/Núcleo Regional Sul; 9.1 Opinião – deve discorrer sobre Eventos Comissãode Fertilidade do Solo – assuntos que expressam a opi- RS/SC, 1994. 224p., 1994. 224p. nião pessoal do autor sobre o Daners, G. Flora de importância fato em foco e não deve ter melífera no Uruguai. In: CON- SOCIEDADE BRASILEIRA DE CI- mais que três páginas. GRESSO IBERO-LATINOAME- ÊNCIA DO SOLO. Manual de adu- RICANO DE APICULTURA, 5., bação e calagem para os Estados do 9.2 Registro – matérias que tratam 1996, Mercedes. Anais... Mercedes, Rio Grande do Sul e de Santa de fatos oportunos que mere- 1996. p.20. Catarina. 10.ed. Porto Alegre, RS: çam ser divulgados. Seu con- SBCS/ Núcleo Regional Sul; Comis- teúdo é a notícia, que, apesar Periódicos no todo são de Química e Fertilidade do Solo de atual, não chega a merecer ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRA- – RS/SC, 2004, 400p. o destaque de uma reportagem. SIL-1999. Rio de Janeiro: IBGE, Não devem ter mais que duas v.59, 2000. 275 p. Capítulo de livro páginas. SCHNATHORST, W.C. Verticillium Artigo de periódico wilt. In: WATKINS, G.M. (Ed.) 9.3 Conjuntura – matérias que STUKER, H.; BOFF, P. Tamanho da Compendium of cotton diseases. enfocam fatos atuais com base amostra na avaliação da queima- St.Paul: The American em análise econômica, social acinzentada em canteiros de cebo- Phytopathological Society, 1981. ou política, cuja divulgação é la. Horticultura Brasileira, Brasília, part 1, p.41-44. oportuna. Não devem ter mais v.16, n.1, p.10-13, maio 1998. que seis páginas. Teses e dissertações Artigo de periódico em meio ele- CAVICHIOLLI, J.C. Efeitos da ilu- 9.4 Informativo Técnico – refere- trônico minação artificial sobre o cultivo do se à descrição de uma técnica, SILVA, S.J. O melhor caminho para maracujazeiro amarelo (Passiflora uma tecnologia, doenças, inse- atualização. PC world, São Paulo, edulis Sims f. flavicarpa Deg.), 1998. tos-praga, e outras recomenda- n.75, set. 1998. Disponível em: 134f. Dissertação (Mestrado em ções técnicas de cunho prático. <www.idg.com.br/abre.htm>. Aces- Produção Vegetal), Faculdade de Não deve ter mais do que oito so em: 10 set. 1998. Ciências Agrárias e Veterinárias, páginas, incluídas as figuras e Universidade Estadual Paulista, tabelas. Livro no todo Jaboticabal, SP. 10. Os trabalhos devem ser enca- minhados em quatro vias, im- Tabela 1. Peso médio dos frutos no período de 1993 a 1995 e produção média desses três pressos em papel A4, letra anos, em plantas de macieira, cultivar Gala, tratadas com diferentes volumes de calda de arial, tamanho 12, espaço du- raleantes químicos(1) plo, sendo três vias sem o(s) nome(s) do(s) autor(es) para Peso médio dos frutos Produção Tratamento serem utilizadas pelos consul- 1993 1994 1995 Média média tores e uma via completa para ................................g............................. kg/ha arquivo. As cópias em papel Testemunha 113 d 95 d 80 d 96,0 68.724 devem possuir margem supe- Raleio manual 122 cd 110 bc 100ab 110,7 47.387 rior, inferior e laterais de 16L/ha 131abc 121a 91 bc 114,3 45.037 2,5cm, estar paginadas e com 300L/ha 134ab 109 bc 94 bc 112,3 67.936 as linhas numeradas. Apenas a 430L/ha 122 cd 100 cd 88 cd 103,3 48.313 versão final deve vir acompa- 950L/ha 128abc 107 bc 92 bc 109,0 59.505 nhada de disquete ou CD, usan- 1.300L/ha 138a 115ab 104a 119,0 93.037 do o programa “Word for 1.900L/ha Windows”. c/pulverizador manual 125 bc 106 bc 94abc 108,4 64.316 11. Literatura citada 1.900L/ha As referências bibliográficas c/turboatomizador 133ab 109 bc 95abc 112,3 64.129 devem estar restritas à Litera- CV (%) 4,8 6,4 6,1 6,4 - tura citada no texto, de acordo Probabilidade >F 0,0002(**) 0,0011(**) 0,0004(**) - - com a ABNT e em ordem alfa- Médias seguidas pela mesma letra, nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Duncan a 5% de probalidade. bética. Não são aceitas citações (1) ( **) Teste F significativo a 1% de probabilidade. Fonte: Camilo & Palladini. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.35, n.11, nov. 2000. 96 Agropec. Catarin., v.21, n.3, nov. 2008