Este documento apresenta um resumo sobre a obra e ideias de Zygmunt Bauman. Ele discute conceitos como a modernidade líquida e a cultura de consumo, caracterizada pela busca incessante por felicidade através do consumo de bens que oferecem satisfação momentânea. Bauman também analisa como as identidades se tornaram fluidas e sujeitas a constantes mudanças na sociedade contemporânea.
4. Biografia
19 de novembro de 1925, Polônia
Seus livros são povoados por idéias
sobre as conexões sociais potenciais
na sociedade contemporânea, nesta
era comumente conhecida como pósmodernidade
No Brasil é possível encontrar pelo
menos dezesseis de seus livros
traduzidos para o português, todos
pela Jorge Zahar Editor. Hoje
Bauman leciona nas Universidades
de Leeds e de Varsóvia.
5. Bibliografia
Seus livros são povoados por idéias sobre as conexões sociais potenciais
na sociedade contemporânea, nesta era comumente conhecida como
pós-modernidade.
2004: Vidas Desperdiçadas
2005:Vida Líquida
2006: Medo líquido
2006: Tempos líquidos
2007: Arte, ¿líquido?
2008: Vida para consumo.
2008: A arte da Vida
2009: Confiança e medo na cidade.
2010: Capitalismo Parasitário e Outros Temas Contemporâneos.
6. Cultura consumista
Se não se pode chegar a um estado de
felicidade duradouro, então a solução é
continuar comprando, com a esperança de
que a próxima linha de produtos superfáceis
de usar ou a nova tendência outono-inverno
redima os incansáveis buscadores de
felicidade.
7. Caracterizado pela busca
incessante pela chamada
felicidade.
Suprir a infelicidade e a
frustração com o consumo
de objetos e alimentos.
8. PRINCIPIO ÉTICO DA VIDA DE PRODUCÃO
VIDA DE CONSUMO
Evitar SATISFAÇÃO DURADOURA
Consumidor
Satisfeito
Terrivel AMEAÇA
Para o mercado, a satisfação deve ser só uma experiência momentânea,
algo mais terrível acontece quando dura demais.
9. As questões de identidade tem um papel muito importante
hoje no mundo.Você tem que criar sua própria identidade,
você não a herda . Não apenas você precisa fazer isso a
partir do zero mas você tem que passar sua vida de fato,
redefinindo sua identidade.
Zygmunt Bauman
10. Desde a ideia de que o significado de “melhorar” é mudar; surge a frequente
necessidade de novas rondas de cirurgias que apaguem os rastros do
passado…
11. Até a lógica sentimental se volta
cada vez mais notoriamente
consumista...
(Pascal Lardellier)
12.
13.
14. A liquidez de Bauman
Líquidos mudam de forma muito rapidamente, sob a menor
pressão. Na verdade, são incapazes de manter a mesma forma por
muito tempo.
Amor líquido é um amor “até segundo aviso”, o amor a partir do
padrão dos bens de consumo: mantenha-os enquanto eles te
trouxerem satisfação e os substitua por outros que prometem ainda
mais satisfação.
16. A vida líquida se caracteriza por não manter rumo
determinado, por viver na precariedade e incerteza, porque
nada mantém muito tempo sua forma… A vida consiste em
uma serie de novos começos incessantes. Procuramos finais
rápidos e indolores… No viver líquido se deve saber como
desfazer-se das coisas antes de se apegar a elas.
17. Nosso mundo líquido moderno sempre nos
surpreende; o que hoje parece correto e apropriado,
amanhã, pode muito bem se tornar fútil, fantasioso
ou lamentavelmente equivocado. Todos precisamos
ser, como diz a palavra da moda: “Flexíveis”.
18. O conceito de modernidade líquida foi
criado para explicar a fragilidade da
sustentação do mundo hoje.
“Fluidez” é a qualidade dos líquidos e
gases. Sendo uma variedade dos fluidos,
têm suas “moléculas mantidas num arranjo
ordenado que atinge poucos diâmetros
moleculares”. Os líquidos, diferentemente
dos sólidos, não mantém sua forma com
facilidade.
22. Bauman afirma que amor líquido é
um amor “ até o segundo aviso”.
“Amor não é objeto encontrado”,
diz o sociólogo.
23.
24. “O amor exige esforço, empenho e
dedicação, amor é verbo, é ação.
Estão tentando fazer da felicidade
um enlatado para ser comprada em
supermercado. É preciso pensar
fora da caixa”.
25. Existe algo mais simples que não
responder a um email ( que podemos
não ter mesmo recebido) ? E o DELETE
no teclado, além de tempo, não nos
poupa também da enfadonha
necessidade de promessas, desculpas e
das inúmeras e incômodas máscaras?