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FRUTAS


         1
Definições
• Frutos de certas plantas
  (Ornellas).

• Parte carnuda e comestível que
  envolve as sementes das plantas
  e árvores (Crawford).

• Ovário maduro das plantas com
  sementes (Potter).
                                    2
Tipos de frutas
• Com caroço: ameixa, cereja, damasco,
  nectarina, pêssego.
• Duras: maçã vermelha, maçã verde e pêra.
• Moles: amora, framboesa, morango e
  uvas.
• Cítricas: laranja, limão, tangerinas e
  mexerica.
• Mediterrâneas     e  tropicais:  abacaxi,
  banana, carambola, pinha, goiaba, manga,
                                         3

  mamão.
Estrutura Celular
• Semelhante às
  hortaliças
• Presença de parede
  celular permeável à
  água
• Fibras:
  – Insolúveis – celulose,
    hemicelulose
  – Solúveis – pectina e
    gomas
                                 4
Estrutura Celular
• Pectina:
  – Protopectina: substância sólida e insolúvel
    encontrada nas frutas verdes.
  – Na medida em que a fruta amadurece, a
    protopectina transforma-se em pectina que é
    solúvel e tem a propriedade de formar gel.
  – Pectina: função protetora da mucosa gástrica.
    • predomina na casca e ao redor das sementes,
      apresenta aspecto gomoso e característico.



                                                    5
Estrutura Celular
• Pectina:
  – Maior quantidade em frutas.
  – Presença de ácido péctico em frutas maduras: não
    forma gel.
  – Utiliza-se pectina purificada elaborada com bagaço
    de maçã e a parte branca dos cítricos
  – É ela que retém o açúcar no produto pronto

  – Frutas com mais pectina:
     • maçã, goiaba, limão, laranja, banana, marmelo
  – Frutas com menos pectina:
     • damasco, morango, pêssego

                                                         6
Fruta      Rica em   Pobre em   Rica em   Pobre em
               pectina    pectina    ácido      ácido
Abacaxi                      x         x
Ameixa           X                     x
Banana Verde     X                     x
Cajá maduro                 x          x
Caju maduro                 x          x
Carambola        X                               x
Cereja                      x          x
Damasco                     x          x
Figo maduro                 x                    x
Figo verde       X                               x
Framboesa                   x                    x
Frutas                      x                    x
                                                     7
passadas
Goiaba             X           x
Groselha           X       x
Laranja ácida      X       x
Limão              X       x
Maçã ácida         X       x
Maçã doce          X           x
Marmelo            X           x
maduro
Marmelo verde      X       x
Morango                x   x
Pêra verde         X           x
Pêssego                x       x
Uva                X       x
Uva           de       x   x
                                   8
vinicultura
Valor Nutritivo
• Carotenóides, Vitamina C, complexo B
  (menores      quantidades),     Potássio
  (abacate, banana, laranja e figo), Ferro
  (uva passa e apricot)
  – Água – 75 a 95%
  – CHO – 5 a 20%
  – Pouca proteína
  – Lipídio – 10 a 35%
    • abacate (17%) e coco (35%)

                                         9
Classificação                   Exemplos

Grupo A (conteúdo de 5 Abacaxi, melão, laranja, caju,
a 10% de carboidratos) melancia, maracujá, goiaba,
                       pitanga, umbu, limão, pêssego,
                       cajá, jambo, jaca, dentre outras.

Grupo B (conteúdo de Maçã, mamão, ameixa, amora,
10     a     20%  de manga, graviola, banana, uva,
carboidratos)        pêra, damasco, cereja, dentre
                     outras.



                                                           10
Mudanças pós-colheita
• Conservação
  – refrigeração à 10ºC e UR de 80%
• Frutas Climatéricas (mesmo colhidas verdes,
  continuam o amadurecimento):
  – mudanças na cor, sabor e textura com
    amadurecimento
  – Ex: maçã, abacate, banana, manga, mamão, caqui,
    kiwi, pêssego, pêra
• Modificações:
  – diminui a acidez
  – ação enzimática sobre o amido
  – abrandamento da parte polposa                11
Características
          Organolépticas
• Depende dos seus pigmentos, do
  grau de maturação e dos elementos
  específicos de cada espécie

• Os ácidos em grande quantidade
  asseguram diferença nos sabores.
  – Ex: ácido málico (maçã), cítrico (laranja
    e limão)

                                                12
Características Organolépticas
• Sabor:
  – açúcares, minerais, ácidos orgânicos,
    compostos aromáticos, ésteres como o
    metilbutirato (abacaxi)
  – Ésteres: sintetizados em laboratório para
    fornecer sabor artificial
• Consistência:
  – celulose e compostos pécticos

                                                13
Pigmentos
•    Clorofila, carotenóides e flavonóides
•    As mesmas reações referentes à hortaliça
     ocorrem em frutas

•    Atenção:
    –   Adição de suco de laranja a outros sucos roxos
                    sol. castanho

    2) Suco de abacaxi adicionado a frutas vermelhas
                   Azul

                                                         14
Taninos
  – Também presente em frutas levando a reações de
    escurecimento enzimático (maçã, banana, pêra)


• Ação Enzimática
  – Contém enzimas que agem mesmo no congelamento
  – Essencial para conservação: Branqueamento
  – Para desidratação
     • inativar enzimas com branqueamento ou compostos
       químicos.



                                                         15
AQUISIÇÃO


            16
Frutas                      Características
            Devem ser redondas, firmes e suculentas. A casca
            deve ser íntegra; sua cor deve ser uniforme e
 Cítricas
            brilhante. Não deve estar amassada ou rugosa.
            Laranja, limão, mexerica compõem este grupo.
            Maçãs e pêras devem ter casca brilhante e lisa, sem
            amassados, cor forte, embora a uniformidade da cor
 Duras
            dependa da variedade. A polpa deve estar firme, sem
            sinal de amassado.
         Amoras, morangos, framboesas devem ser roliços e
Em bagos perfumados. Verificar se há frutas moles ou mofadas
         e se a embalagem está limpa.
          A polpa do pêssego, da ameixa, da cereja deve estar
          firme, mas não dura. Se a fruta estiver madura, a
De caroço polpa cederá ligeiramente sob leve pressão. Devem
          ser arredondados e a pele aveludada não deve estar
                                                        17
          machucada, nem cortada.
Armazenamento
• Aquisição antes do amadurecimento
  – Temperatura ambiente

• Aquisição após amadurecimento: 10ºC

• De preferência armazenar frutas
  inteiras:  perdas

                                      18
Conservação
• Ideal
  – atmosfera modificada com  umidade e
    introdução CO2, para diminuir o teor de O2


• Congelamento:
  – + utilizado para sucos e frutas subdivididas
  – Se mantidos congelados (até por um ano),
    perdem apenas 5% de vitamina C

                                                   19
Preparação de Frutas frescas
• Servidas inteiras ou subdivididas

• Utilizadas em saladas, sobremesas

• Cuidados com escurecimento enzimático

• Subdividir apenas na hora de servir

                                          20
COCÇÃO
• Necessária apenas para abrandar
  celulose de algumas frutas
• Promove variedade na alimentação
• Meio para envase e distribuição
• Quantidade de água varia com tipo de
  fruta
  – Amora, framboesa, morango pouca água


                                           21
COCÇÃO
Na cocção com xarope   água flui para o meio
 ou açúcar             celular ficando a fruta
                            desidratada

                          absorve açúcar



                       Processo demorado
                       pois a difusão é lenta
                                             22
• Quando a fruta é submetida a processo
  de cocção açúcares:
  – água presente na fruta é atraída para o meio
    mais concentrado
  – enquanto o açúcar é absorvido para dentro
    da célula, tornando a fruta firme.




                                                   23
• Se o objetivo é que a fruta se desmanche, deve-
  se adicionar o açúcar somente depois que a
  fruta já estiver cozida.

• Em solução com água pura, as moléculas de
  água tendem a mover-se para dentro das
  células da fruta, onde há açúcares já
  dissolvidos, até que as células não suportam a
  quantidade de água e perdem sua estrutura
  celular crocante.



                                                   24
• Meio básico:
  – Ex.: bicarbonato de sódio
  – Abrandamento da celulose é
    acelerado durante o processo
    de cocção e a fruta,
    rapidamente, torna-se macia.
• Meio ácido, açúcares e sais:
  – efeito oposto, mantendo a
    estrutura firme das frutas.
                                   25
Métodos de Cocção
•   Fruta Assada: banana, maçã, fruta-pão e
    marmelo. Pode-se abrir um orifício por cima da
    fruta, para colocar geléia, mel ou açúcar, ou
    adicionar edulcorante não calórico, atendendo a
    exigências de dietas especiais
•   Compota de fruta: descascar e cortar a fruta no
    formato desejado, colocá-la em calda rala (30%
    de açúcar) ou em solução de edulcorante não
    calórico e deixá-la cozinhar o tempo necessário
    para apenas abrandar

                                                 26
Métodos de Cocção
•   Doce em massa (doce de corte): cozinhar as
    frutas partidas, com casca, até que amoleçam.
    Passá-las pela peneira e acrescentar 60 a 70%
    de açúcar.
•   Geléia de fruta: para essa preparação, são
    mais indicadas as frutas ricas em pectina:
    marmelo, uva, maçã, morango, figo, goiaba,
    laranja. Para obter-se boa geléia, é necessário
    que a fruta escolhida que a fruta escolhida
    contenha pectina e um certo grau de acidez
                                                  27
Quantidade de água de cocção
• Depende do percentual de água presente
  na fruta e da estrutura da fruta.
  – Amora, framboesa e morango, possuem
    pequena quantidade de celulose, perdendo
    rapidamente a solidez quando cozidas.
    Portanto, devem ser cozidas com pouca
    água.
  – Maçãs e pêras requerem quantidade de água
    suficiente para abrandar a celulose e
    tornarem-se macias.

                                            28
Geléias
•   Teor de pectina: muito importante
•   pH entre 2,6 e 3,4       formação de gel
•   Normalmente 60% açúcar
•   Dificuldade para frutas:
    – c/ ⇑ pectina e ⇓ acidez
    – c/ ⇓ pectina e ⇑ acidez
    – c/ ⇓ pectina e ⇓ acidez
• No caso de baixa acidez
    – adicionar suco de limão
                                               29
Geléia
• O gel é formado pela ação do ácido sobre
  a pectina
• Quantidades insuficientes de pectina ou
  de ácido impedirá a formação da geléia e
  o produto obtido será uma calda.




                                         30
Frutas Oleaginosas




                     31
Frutas Oleaginosas

• Denominadas oleaginosas ou secas

• Possuem alta concentração calórica

• Uso diferente das outras frutas.




                                       32
• apresentam composição de
  até 60% de lipídio
• contêm minerais como
  selênio, cobre e magnésio.
• alguns autores classificam
  como frutas do grupo C
  – como a classificação é
    derivada da concentração de
    CHO e não de gordura,
    necessita-se de outro tipo de
    classificação que inclua as
    oleoginosas.
                                33
Amêndoas      Partes comestíveis da amendoeira. Doce (mais utilizada) e a
               amarga (utilizada em pequenas porções, apenas para aromatizar,
               por ser tóxica em maiores quantidades ou sob a forma de óleo,
               quando passa por processo que inativa as substâncias tóxicas).
               São empregadas em preparações salgadas (compondo recheios,
               acompanhamentos, farofas) e doces (bolos, tortas, recheios). São
               largamente utilizadas em licores.
   Avelãs      Frutos originados das aveleiras; Geralmente, são levemente
               tostadas ou assadas antes do consumo. Empregadas no preparo
               de doces, bolos, recheios, saladas; podendo, ainda, serem
               consumidas como frutas secas no Natal, ou sob a forma de óleo.
Castanhas-de- verdadeiras frutas do cajueiro; a parte carnosa do caju é apenas
    caju      um pedúnculo hipertrofiado. Salgadas e torradas, são utilizadas
              como aperitivos; moídas, grossas ou finas, podem ser utilizadas
              em preparações salgadas (vatapá, caruru, xinxim) e doces
 Castanhas-    Sementes dos frutos da castanheira-do-pará. Podem ser
  do-Brasil    consumidas sob as formas: natural, seca ou assada. Empregadas
               em preparações salgadas (saladas, risotos, recheios) e doces
               (bolos, tortas), ou como aperitivo.
 Castanhas     Pequenas, achatadas, com casca marrom grossa e brilhante.
portuguesas    Podem ser cozidas ou assadas. São utilizadas em preparações
ou européias   salgadas ou doces, como geléias, compotas.               34
Nozes     Noz é uma designação comum a diversos frutos secos
             (amêndoas, castanhas, entre outros) e ao próprio fruto da
             nogueira. Possuem uma casca dura que protege o núcleo
             carnoso. As maduras, utilizadas no Brasil, são incorporadas a
             doces, bolos, tortas, recheios de carnes e chocolates.
Macadâmias   Frutos secos da macadâmia. Comercializadas sem casca,
             cruas ou assadas. Podem ser consumidas como aperitivo, em
             saladas doces e salgadas, confeitadas com mel e chocolate.

   Pecãs     Frutos de uma nogueira norte-americana; formato oval com
             casca lisa e vermelha. Altamente perecível dado o alto
             percentual lipídico (70%). Consumidas como petisco ou
             ingredientes de preparações doces e salgadas.
Pistaches    Frutos da pistácia, árvore mediterrânea. São nozes de
             coloração verde-clara, recobertas por uma pele avermelhada.
             Empregado em doce ou salgado, em confeitos, sorvetes,
             como aperitivo ou acompanhando carnes.
Pinhões      Sementes da pinha do pinheiro-do-paraná ou araucária.
             Consumidas apenas depois de cozidas em água e sal ou na
             forma de doce em pasta.
                                                                    35

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FRUTAS: Estrutura, Tipos e Preparação

  • 1. FRUTAS 1
  • 2. Definições • Frutos de certas plantas (Ornellas). • Parte carnuda e comestível que envolve as sementes das plantas e árvores (Crawford). • Ovário maduro das plantas com sementes (Potter). 2
  • 3. Tipos de frutas • Com caroço: ameixa, cereja, damasco, nectarina, pêssego. • Duras: maçã vermelha, maçã verde e pêra. • Moles: amora, framboesa, morango e uvas. • Cítricas: laranja, limão, tangerinas e mexerica. • Mediterrâneas e tropicais: abacaxi, banana, carambola, pinha, goiaba, manga, 3 mamão.
  • 4. Estrutura Celular • Semelhante às hortaliças • Presença de parede celular permeável à água • Fibras: – Insolúveis – celulose, hemicelulose – Solúveis – pectina e gomas 4
  • 5. Estrutura Celular • Pectina: – Protopectina: substância sólida e insolúvel encontrada nas frutas verdes. – Na medida em que a fruta amadurece, a protopectina transforma-se em pectina que é solúvel e tem a propriedade de formar gel. – Pectina: função protetora da mucosa gástrica. • predomina na casca e ao redor das sementes, apresenta aspecto gomoso e característico. 5
  • 6. Estrutura Celular • Pectina: – Maior quantidade em frutas. – Presença de ácido péctico em frutas maduras: não forma gel. – Utiliza-se pectina purificada elaborada com bagaço de maçã e a parte branca dos cítricos – É ela que retém o açúcar no produto pronto – Frutas com mais pectina: • maçã, goiaba, limão, laranja, banana, marmelo – Frutas com menos pectina: • damasco, morango, pêssego 6
  • 7. Fruta Rica em Pobre em Rica em Pobre em pectina pectina ácido ácido Abacaxi x x Ameixa X x Banana Verde X x Cajá maduro x x Caju maduro x x Carambola X x Cereja x x Damasco x x Figo maduro x x Figo verde X x Framboesa x x Frutas x x 7 passadas
  • 8. Goiaba X x Groselha X x Laranja ácida X x Limão X x Maçã ácida X x Maçã doce X x Marmelo X x maduro Marmelo verde X x Morango x x Pêra verde X x Pêssego x x Uva X x Uva de x x 8 vinicultura
  • 9. Valor Nutritivo • Carotenóides, Vitamina C, complexo B (menores quantidades), Potássio (abacate, banana, laranja e figo), Ferro (uva passa e apricot) – Água – 75 a 95% – CHO – 5 a 20% – Pouca proteína – Lipídio – 10 a 35% • abacate (17%) e coco (35%) 9
  • 10. Classificação Exemplos Grupo A (conteúdo de 5 Abacaxi, melão, laranja, caju, a 10% de carboidratos) melancia, maracujá, goiaba, pitanga, umbu, limão, pêssego, cajá, jambo, jaca, dentre outras. Grupo B (conteúdo de Maçã, mamão, ameixa, amora, 10 a 20% de manga, graviola, banana, uva, carboidratos) pêra, damasco, cereja, dentre outras. 10
  • 11. Mudanças pós-colheita • Conservação – refrigeração à 10ºC e UR de 80% • Frutas Climatéricas (mesmo colhidas verdes, continuam o amadurecimento): – mudanças na cor, sabor e textura com amadurecimento – Ex: maçã, abacate, banana, manga, mamão, caqui, kiwi, pêssego, pêra • Modificações: – diminui a acidez – ação enzimática sobre o amido – abrandamento da parte polposa 11
  • 12. Características Organolépticas • Depende dos seus pigmentos, do grau de maturação e dos elementos específicos de cada espécie • Os ácidos em grande quantidade asseguram diferença nos sabores. – Ex: ácido málico (maçã), cítrico (laranja e limão) 12
  • 13. Características Organolépticas • Sabor: – açúcares, minerais, ácidos orgânicos, compostos aromáticos, ésteres como o metilbutirato (abacaxi) – Ésteres: sintetizados em laboratório para fornecer sabor artificial • Consistência: – celulose e compostos pécticos 13
  • 14. Pigmentos • Clorofila, carotenóides e flavonóides • As mesmas reações referentes à hortaliça ocorrem em frutas • Atenção: – Adição de suco de laranja a outros sucos roxos sol. castanho 2) Suco de abacaxi adicionado a frutas vermelhas Azul 14
  • 15. Taninos – Também presente em frutas levando a reações de escurecimento enzimático (maçã, banana, pêra) • Ação Enzimática – Contém enzimas que agem mesmo no congelamento – Essencial para conservação: Branqueamento – Para desidratação • inativar enzimas com branqueamento ou compostos químicos. 15
  • 17. Frutas Características Devem ser redondas, firmes e suculentas. A casca deve ser íntegra; sua cor deve ser uniforme e Cítricas brilhante. Não deve estar amassada ou rugosa. Laranja, limão, mexerica compõem este grupo. Maçãs e pêras devem ter casca brilhante e lisa, sem amassados, cor forte, embora a uniformidade da cor Duras dependa da variedade. A polpa deve estar firme, sem sinal de amassado. Amoras, morangos, framboesas devem ser roliços e Em bagos perfumados. Verificar se há frutas moles ou mofadas e se a embalagem está limpa. A polpa do pêssego, da ameixa, da cereja deve estar firme, mas não dura. Se a fruta estiver madura, a De caroço polpa cederá ligeiramente sob leve pressão. Devem ser arredondados e a pele aveludada não deve estar 17 machucada, nem cortada.
  • 18. Armazenamento • Aquisição antes do amadurecimento – Temperatura ambiente • Aquisição após amadurecimento: 10ºC • De preferência armazenar frutas inteiras:  perdas 18
  • 19. Conservação • Ideal – atmosfera modificada com  umidade e introdução CO2, para diminuir o teor de O2 • Congelamento: – + utilizado para sucos e frutas subdivididas – Se mantidos congelados (até por um ano), perdem apenas 5% de vitamina C 19
  • 20. Preparação de Frutas frescas • Servidas inteiras ou subdivididas • Utilizadas em saladas, sobremesas • Cuidados com escurecimento enzimático • Subdividir apenas na hora de servir 20
  • 21. COCÇÃO • Necessária apenas para abrandar celulose de algumas frutas • Promove variedade na alimentação • Meio para envase e distribuição • Quantidade de água varia com tipo de fruta – Amora, framboesa, morango pouca água 21
  • 22. COCÇÃO Na cocção com xarope água flui para o meio ou açúcar celular ficando a fruta desidratada absorve açúcar Processo demorado pois a difusão é lenta 22
  • 23. • Quando a fruta é submetida a processo de cocção açúcares: – água presente na fruta é atraída para o meio mais concentrado – enquanto o açúcar é absorvido para dentro da célula, tornando a fruta firme. 23
  • 24. • Se o objetivo é que a fruta se desmanche, deve- se adicionar o açúcar somente depois que a fruta já estiver cozida. • Em solução com água pura, as moléculas de água tendem a mover-se para dentro das células da fruta, onde há açúcares já dissolvidos, até que as células não suportam a quantidade de água e perdem sua estrutura celular crocante. 24
  • 25. • Meio básico: – Ex.: bicarbonato de sódio – Abrandamento da celulose é acelerado durante o processo de cocção e a fruta, rapidamente, torna-se macia. • Meio ácido, açúcares e sais: – efeito oposto, mantendo a estrutura firme das frutas. 25
  • 26. Métodos de Cocção • Fruta Assada: banana, maçã, fruta-pão e marmelo. Pode-se abrir um orifício por cima da fruta, para colocar geléia, mel ou açúcar, ou adicionar edulcorante não calórico, atendendo a exigências de dietas especiais • Compota de fruta: descascar e cortar a fruta no formato desejado, colocá-la em calda rala (30% de açúcar) ou em solução de edulcorante não calórico e deixá-la cozinhar o tempo necessário para apenas abrandar 26
  • 27. Métodos de Cocção • Doce em massa (doce de corte): cozinhar as frutas partidas, com casca, até que amoleçam. Passá-las pela peneira e acrescentar 60 a 70% de açúcar. • Geléia de fruta: para essa preparação, são mais indicadas as frutas ricas em pectina: marmelo, uva, maçã, morango, figo, goiaba, laranja. Para obter-se boa geléia, é necessário que a fruta escolhida que a fruta escolhida contenha pectina e um certo grau de acidez 27
  • 28. Quantidade de água de cocção • Depende do percentual de água presente na fruta e da estrutura da fruta. – Amora, framboesa e morango, possuem pequena quantidade de celulose, perdendo rapidamente a solidez quando cozidas. Portanto, devem ser cozidas com pouca água. – Maçãs e pêras requerem quantidade de água suficiente para abrandar a celulose e tornarem-se macias. 28
  • 29. Geléias • Teor de pectina: muito importante • pH entre 2,6 e 3,4 formação de gel • Normalmente 60% açúcar • Dificuldade para frutas: – c/ ⇑ pectina e ⇓ acidez – c/ ⇓ pectina e ⇑ acidez – c/ ⇓ pectina e ⇓ acidez • No caso de baixa acidez – adicionar suco de limão 29
  • 30. Geléia • O gel é formado pela ação do ácido sobre a pectina • Quantidades insuficientes de pectina ou de ácido impedirá a formação da geléia e o produto obtido será uma calda. 30
  • 32. Frutas Oleaginosas • Denominadas oleaginosas ou secas • Possuem alta concentração calórica • Uso diferente das outras frutas. 32
  • 33. • apresentam composição de até 60% de lipídio • contêm minerais como selênio, cobre e magnésio. • alguns autores classificam como frutas do grupo C – como a classificação é derivada da concentração de CHO e não de gordura, necessita-se de outro tipo de classificação que inclua as oleoginosas. 33
  • 34. Amêndoas Partes comestíveis da amendoeira. Doce (mais utilizada) e a amarga (utilizada em pequenas porções, apenas para aromatizar, por ser tóxica em maiores quantidades ou sob a forma de óleo, quando passa por processo que inativa as substâncias tóxicas). São empregadas em preparações salgadas (compondo recheios, acompanhamentos, farofas) e doces (bolos, tortas, recheios). São largamente utilizadas em licores. Avelãs Frutos originados das aveleiras; Geralmente, são levemente tostadas ou assadas antes do consumo. Empregadas no preparo de doces, bolos, recheios, saladas; podendo, ainda, serem consumidas como frutas secas no Natal, ou sob a forma de óleo. Castanhas-de- verdadeiras frutas do cajueiro; a parte carnosa do caju é apenas caju um pedúnculo hipertrofiado. Salgadas e torradas, são utilizadas como aperitivos; moídas, grossas ou finas, podem ser utilizadas em preparações salgadas (vatapá, caruru, xinxim) e doces Castanhas- Sementes dos frutos da castanheira-do-pará. Podem ser do-Brasil consumidas sob as formas: natural, seca ou assada. Empregadas em preparações salgadas (saladas, risotos, recheios) e doces (bolos, tortas), ou como aperitivo. Castanhas Pequenas, achatadas, com casca marrom grossa e brilhante. portuguesas Podem ser cozidas ou assadas. São utilizadas em preparações ou européias salgadas ou doces, como geléias, compotas. 34
  • 35. Nozes Noz é uma designação comum a diversos frutos secos (amêndoas, castanhas, entre outros) e ao próprio fruto da nogueira. Possuem uma casca dura que protege o núcleo carnoso. As maduras, utilizadas no Brasil, são incorporadas a doces, bolos, tortas, recheios de carnes e chocolates. Macadâmias Frutos secos da macadâmia. Comercializadas sem casca, cruas ou assadas. Podem ser consumidas como aperitivo, em saladas doces e salgadas, confeitadas com mel e chocolate. Pecãs Frutos de uma nogueira norte-americana; formato oval com casca lisa e vermelha. Altamente perecível dado o alto percentual lipídico (70%). Consumidas como petisco ou ingredientes de preparações doces e salgadas. Pistaches Frutos da pistácia, árvore mediterrânea. São nozes de coloração verde-clara, recobertas por uma pele avermelhada. Empregado em doce ou salgado, em confeitos, sorvetes, como aperitivo ou acompanhando carnes. Pinhões Sementes da pinha do pinheiro-do-paraná ou araucária. Consumidas apenas depois de cozidas em água e sal ou na forma de doce em pasta. 35