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Bibliotecas Escolares e a Web 2.0
                                     Sessão 3
             A Web 2.0: Potencialidades para as Bibliotecas Escolares




                                     Reflexão
   Que passos poderiam dar as nossas bibliotecas (tenha em conta a realidade da sua
            escola) para se aproximarem de um modelo de biblioteca 2.0?


Hoje em dia, as bibliotecas escolares começam a perceber que, para responder às
necessidades actuais e futuras dos seus utilizadores, têm de mudar. Esta mudança exige,
principalmente, o alargamento das literacias da informação na construção do
conhecimento, sendo a tarefa do Professor Bibliotecário a de preparar os seus
utilizadores para as literacias necessárias ao acesso e uso da informação em ambientes
digitais. Ultrapassada que está a era Web 1.0, a Web 2.0 revela-nos um utilizador que
passa de um mero consumidor de informação (passivo), para se tornar em produtor
(pro-activo), visto que disponibiliza os seus próprios conteúdos ou acrescenta
informação ao que encontra na rede.

Na minha opinião, a Web 2.0, mais do que um serviço, é uma questão de “atitude”, no
sentido em que não se pode estagnar, tem de se acompanhar e estar onde estão os
utilizadores, aproveitando-se a sua inteligência colectiva, estando abertos às suas
contribuições. Assim sendo, os próprios serviços oferecidos pela biblioteca escolar
também terão de mudar, deixando esta de ser encarada como um mero centro de recurso
(CRE), mas sim como um serviço que promove o conhecimento, facilitando e
trabalhando transversalmente a literacia da informação associada ao currículo e às
aprendizagens dos alunos. Maness aponta 4 características que definem a Biblioteca 2.0:
Centrada no utilizador; Disponibiliza uma experiência multimédia; Socialmente rica e
Inovadora ao serviço da comunidade.

É claro que este serviço não pode ser só desenvolvido por “máquinas”. Tal como
referem alguns textos da unidade, “As máquinas somos nós”, o que significa que mais
do que uma questão tecnológica, é necessário termos Professores Bibliotecários
motivados, dinâmicos e qualificados.

Relativamente a infra-estruturas tecnológicas, elas já existem. O PTE interliga de forma
integrada e coerente a infra-estruturação tecnológica das escolas, na disponibilização de
conteúdos e serviços em linha e no reforço das competências TIC de alunos, docentes e
não docentes.

Assim sendo, o primeiro passo será a escolha de uma equipa muito dinâmica, ousada e
inovadora, com um Professor Bibliotecário que exerça uma forte liderança. Ele deve ser
capaz de atrair todas as estruturas de supervisão pedagógica e de coordenação educativa
da escola para que a BE seja, efectivamente, o grande recurso da escola. É necessário
que esta equipa tenha formação e que apresente um plano de acção com objectivos bem
                                                                      Ana Marta Farrajota

                                                                                 05/2010
Bibliotecas Escolares e a Web 2.0
                                     Sessão 3
             A Web 2.0: Potencialidades para as Bibliotecas Escolares




definidos. Como por exemplo: melhorar os serviços actuais, para que respondam às
autênticas necessidades dos utilizadores; comunicar de forma mais fácil com os
utilizadores; explorar serviços alternativos que possam motivar potenciais utilizadores;
partilhar conhecimento de forma mais eficiente.

O segundo passo, e para que estes objectivos se concretizem, é o de terem ao serviço
dos utilizadores da BE, uma série de ferramentas que a Web 2.0 lhes proporciona. Por
exemplo:

    Blogue, uma página Web, gratuita, que pode ser actualizada com grande
       frequência, através da colocação de mensagens. É uma espécie de “Diário da
       BE”, onde se anunciam as actividades desenvolvidas ou que se irão desenvolver.
       Estas mensagens/artigos podem ser comentados pelos utilizadores, gerando
       interactividade. São óptimos para indexar e classificar conteúdos de outros
       blogues, dando pistas de pesquisa e de acesso rápido à informação. O blogue
       tem a possibilidade de disponibilizar conteúdos armazenados noutros locais
       como o Slideshare, Scribd ou o Flickr.

    Twitter, um serviço de Micro-blogging que só permite a introdução de 140
       caracteres. É muito fácil de usar, a actualização é permanente, fala-se do que se
       está a fazer no momento, as perguntas são respondidas na hora, e é ideal para
       partilhar as novidades da BE. Permite construir uma comunidade à volta da BE e
       um contacto directo com os utilizadores.

    WIKI, um sítio web colaborativo que pode ser editado por vários utilizadores.
       Os utilizadores de um wiki podem criar, editar, apagar ou modificar o conteúdo
       da página Web. Pode ser usado para escrita colaborativa, nomeadamente para
       projectos de dinamização da leitura recreativa e da escrita, estabelecendo outras
       formas de interacção entre os seus utilizadores.

    Agregadores de conteúdos, o RSS permite a agregação de notícias e outras
       informações contidas em páginas Web. Com o RSS é possível distribuir pelos
       utilizadores, de forma automática, notícias e novidades relacionadas com as
       actividades e eventos organizados pela biblioteca.

    Redes Sociais, Hi5 ou Facebook, formadas por grupos de pessoas com
       objectivos comuns. São muito utilizados por jovens e crianças, sendo uma boa
       forma partilhar informação, participar em discussões sobre temas variados. É
       uma boa ferramenta para a BE, visto que lhe dá visibilidade, permite dinamizar
       actividades, partilhar informação e integrar ferramentas da Web 2.0. Podem ser
       lá colocadas uma série de aplicações como: vídeos (Youtube), fotos, Feeds RSS,
       …

                                                                     Ana Marta Farrajota

                                                                                05/2010
Bibliotecas Escolares e a Web 2.0
                                     Sessão 3
             A Web 2.0: Potencialidades para as Bibliotecas Escolares




Em suma, a utilização da Web 2.0 pelas BE pode promover o envolvimento da
comunidade, pois põe ao dispor dos seus utilizadores ferramentas de trabalho
colaborativo e proporciona às bibliotecas um poderoso meio de promoção das literacias
da informação, média, tecnológica e digital, “fora de quatro paredes”. No entanto, “Web
2.0 is a massive social experiment, and like any experiment worth trying, it could fail”.


Referências Bibliográficas

MANESS, Jack M. (2006) Library 2.0 Theory: Web 2.0 and Its Implications for
Libraries. http://www.webology.ir/2006/v3n2/a25.html.

Pedagogia       2.0      ou      e-learning     baseado       na      Web      2.0.
http://www.slideshare.net/marinhos/pedagogia-20-ou-elearning-baseado-na-web20.

Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as Bibliotecas.
http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/831.

Web      2.0     –      hype    or     helpful?          http://forumbibliotecas.rbe.min-
edu.pt/mod/resource/view.php?id=12120.

Web 2.0 in the classroom an introduction. http://www.slideshare.net/talandisjr/web-20-
in-the-elt-classroom-an-introduction.

Web 2.0: where will it take libraries? http://www.oclc.org/nextspace/002/3.htm .


What is Web 2.0? Ideas, technologies               and   implications     for   education.
http://www.oclc.org/nextspace/002/3.htm.




                                                                        Ana Marta Farrajota

                                                                                   05/2010

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  • 1. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0 Sessão 3 A Web 2.0: Potencialidades para as Bibliotecas Escolares Reflexão Que passos poderiam dar as nossas bibliotecas (tenha em conta a realidade da sua escola) para se aproximarem de um modelo de biblioteca 2.0? Hoje em dia, as bibliotecas escolares começam a perceber que, para responder às necessidades actuais e futuras dos seus utilizadores, têm de mudar. Esta mudança exige, principalmente, o alargamento das literacias da informação na construção do conhecimento, sendo a tarefa do Professor Bibliotecário a de preparar os seus utilizadores para as literacias necessárias ao acesso e uso da informação em ambientes digitais. Ultrapassada que está a era Web 1.0, a Web 2.0 revela-nos um utilizador que passa de um mero consumidor de informação (passivo), para se tornar em produtor (pro-activo), visto que disponibiliza os seus próprios conteúdos ou acrescenta informação ao que encontra na rede. Na minha opinião, a Web 2.0, mais do que um serviço, é uma questão de “atitude”, no sentido em que não se pode estagnar, tem de se acompanhar e estar onde estão os utilizadores, aproveitando-se a sua inteligência colectiva, estando abertos às suas contribuições. Assim sendo, os próprios serviços oferecidos pela biblioteca escolar também terão de mudar, deixando esta de ser encarada como um mero centro de recurso (CRE), mas sim como um serviço que promove o conhecimento, facilitando e trabalhando transversalmente a literacia da informação associada ao currículo e às aprendizagens dos alunos. Maness aponta 4 características que definem a Biblioteca 2.0: Centrada no utilizador; Disponibiliza uma experiência multimédia; Socialmente rica e Inovadora ao serviço da comunidade. É claro que este serviço não pode ser só desenvolvido por “máquinas”. Tal como referem alguns textos da unidade, “As máquinas somos nós”, o que significa que mais do que uma questão tecnológica, é necessário termos Professores Bibliotecários motivados, dinâmicos e qualificados. Relativamente a infra-estruturas tecnológicas, elas já existem. O PTE interliga de forma integrada e coerente a infra-estruturação tecnológica das escolas, na disponibilização de conteúdos e serviços em linha e no reforço das competências TIC de alunos, docentes e não docentes. Assim sendo, o primeiro passo será a escolha de uma equipa muito dinâmica, ousada e inovadora, com um Professor Bibliotecário que exerça uma forte liderança. Ele deve ser capaz de atrair todas as estruturas de supervisão pedagógica e de coordenação educativa da escola para que a BE seja, efectivamente, o grande recurso da escola. É necessário que esta equipa tenha formação e que apresente um plano de acção com objectivos bem Ana Marta Farrajota 05/2010
  • 2. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0 Sessão 3 A Web 2.0: Potencialidades para as Bibliotecas Escolares definidos. Como por exemplo: melhorar os serviços actuais, para que respondam às autênticas necessidades dos utilizadores; comunicar de forma mais fácil com os utilizadores; explorar serviços alternativos que possam motivar potenciais utilizadores; partilhar conhecimento de forma mais eficiente. O segundo passo, e para que estes objectivos se concretizem, é o de terem ao serviço dos utilizadores da BE, uma série de ferramentas que a Web 2.0 lhes proporciona. Por exemplo:  Blogue, uma página Web, gratuita, que pode ser actualizada com grande frequência, através da colocação de mensagens. É uma espécie de “Diário da BE”, onde se anunciam as actividades desenvolvidas ou que se irão desenvolver. Estas mensagens/artigos podem ser comentados pelos utilizadores, gerando interactividade. São óptimos para indexar e classificar conteúdos de outros blogues, dando pistas de pesquisa e de acesso rápido à informação. O blogue tem a possibilidade de disponibilizar conteúdos armazenados noutros locais como o Slideshare, Scribd ou o Flickr.  Twitter, um serviço de Micro-blogging que só permite a introdução de 140 caracteres. É muito fácil de usar, a actualização é permanente, fala-se do que se está a fazer no momento, as perguntas são respondidas na hora, e é ideal para partilhar as novidades da BE. Permite construir uma comunidade à volta da BE e um contacto directo com os utilizadores.  WIKI, um sítio web colaborativo que pode ser editado por vários utilizadores. Os utilizadores de um wiki podem criar, editar, apagar ou modificar o conteúdo da página Web. Pode ser usado para escrita colaborativa, nomeadamente para projectos de dinamização da leitura recreativa e da escrita, estabelecendo outras formas de interacção entre os seus utilizadores.  Agregadores de conteúdos, o RSS permite a agregação de notícias e outras informações contidas em páginas Web. Com o RSS é possível distribuir pelos utilizadores, de forma automática, notícias e novidades relacionadas com as actividades e eventos organizados pela biblioteca.  Redes Sociais, Hi5 ou Facebook, formadas por grupos de pessoas com objectivos comuns. São muito utilizados por jovens e crianças, sendo uma boa forma partilhar informação, participar em discussões sobre temas variados. É uma boa ferramenta para a BE, visto que lhe dá visibilidade, permite dinamizar actividades, partilhar informação e integrar ferramentas da Web 2.0. Podem ser lá colocadas uma série de aplicações como: vídeos (Youtube), fotos, Feeds RSS, … Ana Marta Farrajota 05/2010
  • 3. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0 Sessão 3 A Web 2.0: Potencialidades para as Bibliotecas Escolares Em suma, a utilização da Web 2.0 pelas BE pode promover o envolvimento da comunidade, pois põe ao dispor dos seus utilizadores ferramentas de trabalho colaborativo e proporciona às bibliotecas um poderoso meio de promoção das literacias da informação, média, tecnológica e digital, “fora de quatro paredes”. No entanto, “Web 2.0 is a massive social experiment, and like any experiment worth trying, it could fail”. Referências Bibliográficas MANESS, Jack M. (2006) Library 2.0 Theory: Web 2.0 and Its Implications for Libraries. http://www.webology.ir/2006/v3n2/a25.html. Pedagogia 2.0 ou e-learning baseado na Web 2.0. http://www.slideshare.net/marinhos/pedagogia-20-ou-elearning-baseado-na-web20. Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as Bibliotecas. http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/831. Web 2.0 – hype or helpful? http://forumbibliotecas.rbe.min- edu.pt/mod/resource/view.php?id=12120. Web 2.0 in the classroom an introduction. http://www.slideshare.net/talandisjr/web-20- in-the-elt-classroom-an-introduction. Web 2.0: where will it take libraries? http://www.oclc.org/nextspace/002/3.htm . What is Web 2.0? Ideas, technologies and implications for education. http://www.oclc.org/nextspace/002/3.htm. Ana Marta Farrajota 05/2010