O documento discute o papel das mulheres no agronegócio brasileiro. Ele destaca que as mulheres representam uma parcela significativa da força de trabalho e da renda familiar no campo, e que o programa Agroinspiradoras tem como objetivo divulgar histórias e experiências de mulheres líderes e empreendedoras no setor.
2. Segundo uma pesquisa encomendada
pela PwC e ABAG, foi constatado que as
agricultoras e pecuaristas entrevistadas
descendem de famílias produtoras no
setor, enquanto que as executivas da
área de insumo e distribuição vieram de
famílias de imigrantes. As mulheres são
líderes nos seus setores, reconhecidas e
gregárias. E as que estão na gestão de
propriedades agropecuárias têm bons
resultados econômicos.
Fonte: Fran6 - Perfil das Mulheres do Agronegócio- 2016.
Segundo dados do IBGE de
2010, a participação das
mulheres no agronegócio e
na renda familiar do campo é
maior do que a das mulheres
que vivem na cidade e
representam,
respectivamente, 42,4% e
40,7%.
4. Da esquerda para a direita:
MARIZE PORTO (Fazenda Santa Brígida)
CARMEN PEREZ (Fazenda Orvalho das Flores)
CARLA DE FREITAS (Agropecuária Bela Vista)
TEKA VENDRAMINI (Núcleo Feminino do Agronegócio)
MARIA STELLA DAMHA (Grupo Encalso Damha)
O PROGRAMA
AGROINSPIRADORAS
Programa exibido em 17/12/2016
O que 5 mulheres atuantes no agronegócio brasileiro têm em
comum?
As empresárias convidadas contam no programa um pouco da sua
história. Ambas caíram de “paraquedas" no agro, mas mergulharam
fundo e hoje são referência no setor. Além de ser exemplo para milhares
de outras mulheres que vivem situações bem parecidas país afora.
Num bate-papo descontraído, elas falam do papel da mulher no
agronegócio, de suas conquistas, dos desafios superados e futuros. Em
pauta também a sucessão familiar, o equilíbrio entre a gestão dos negócios
e a vida pessoal, e o diferencial da visão feminina no comando das
propriedades rurais. Quase 1 hora de descontração, bom humor e muita
informação. Delas que são nossas "agroinspiradoras".
5. O PROGRAMA
AGROINSPIRADORAS
Foram diversos e-mails recebidos com depoimentos e sugestões dos
telespectadores
Me chamo Isabel, sou pecuarista e
agricultora, trabalho com meu pai,
muito bom saber que não estou
sozinha e que tenho mulheres como
vocês para me espelhar. Amei o
programa, fiz meu pai assistir, ele
também adorou. Por favor façam
mais, nós mulheres precisamos de
iniciativas como de vocês.
Um beijo Isabel.
(Isabel Mattos)
Olá! Estou no primeiro ano do
curso de agronomia e a pressão
na profissão já é grande pelo
fato de eu ser uma menina,
o que não é só a mim mas as
outras colegas de curso,
havendo o alerta sobre a
desigualdade das mulheres na
profissão por professores e
profissionais. Queria saber
de vocês como
veem ser a recepção da
atividade e do conhecimento
de uma engenheira agrônoma e
quais são os caminhos para
minimizar esse descompasso
entre os gênero na profissão?
Obrigada.
(Isabela Damico)
Canal rural,
Parabéns pela iniciativa, amei o programa, estive
no congresso do Transamerica e não deixarei de ir
nunhum ano. Gostaria de assistir mais programas
como este, me faz acreditar que tenho esperança
, gostaria de escutar mais sobre o trabalho de
manejo racional que a Carmen faz.
Me chamo Luciana, sou de São Paulo, trabalho
com meu pai no MS. Pecuarista super tradicional.
O manejo na fazenda é horrível , são 5 retiros, e
não sei dizer qual é o pior manejo.
Quando falo para meu pai sobre esse manejo que
precisamos contratar alguém ,ele diz que
pecuária não aguenta esses custos de cunsultoria
para manejo racional .
Carmen, você poderia me ajudar ?
Assisti uma palestra sua no 2015, fiquei muito
impressionada com suas histórias e com a
naturalidade que falava sobre o assunto.
Como posso começar esse trabalho ? Estou
confusa, perdida, sem inspiração.
Agradeço muito.
(Luciana Santarém)
Agroinspiradoras,
Amei escutar todas vocês! Lindas,
inteligentes, guerreiras.
Ainda bem que estão criando
programas para mostrar mulheres
como vocês.
Trabalho com meu marido, temos
uma fazenda em norte de minas.
Gostaria muito de escutar mais
sobre integração lavoura e
pecuária, tenho impressa de tudo
ser tão caro, tão impossível, é
possível Marize? Nao temos
recurso para investir.Gostaria
também de saber mais e mais
sobre o trabalho da Carmen com
bem estar animal, tenho patinado
na fazenda com isso,como deve
fazer para sair da mesmice ?
Parabéns canal rural.
Obrigada.
(Neuriana Andrade)
Parabéns pelo programa!!
Estou dando o maior insentivo
para minha esposa Helena
trabalhar comigo na fazenda.
Ela sempre ficou resistente, agora
após assistir o programa está
animada.
Muito legal a iniciativa do grupo
que vocês criaram.
Um Abraço.
(Alberto Otávio Pires)
6. O blog Agroinspiradoras é um espaço no Portal do
Canal Rural dedicado ao universo feminino no setor
do agronegócio.
Tendo na linha de frente do conteúdo mulheres que
são reconhecidas por sua capacidade de atuar no
segmento, abordarão de forma descontraída e
dinâmica as principais informações da comunidade.
8. Carmen Perez
“Venho de uma família do setor sucroalcooleiro, mas me apaixonei pela pecuária. Aos 22 anos, saí de
São Paulo com destino ao cerrado. Desse dia em diante, não parei de estudar, pesquisar, trabalhar,
participar de tudo o que eu pudesse para compreender a minha atividade. Hoje fazemos massagem em
cada bezerro que nasce, e o rebanho é 100% comercial. Estou também envolvida com pesquisas
acadêmicas na parte de bem-estar animal.”
AS AGROINSPIRADORAS
Maria Estela Damita
Graduada em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com mestrado em ciências econômicas
pela Fundação Getúlio Vargas-SP e pela Bocconi de Milão. Antes de assumir a superintendência da Damha
Agronegócios do Grupo Encalso Damha em 2002, trabalhou nas empresas Rosemberg Consultoria (São Paulo), Banca
Comerciale em Milão (Itália) e na Phillip Morris (São Paulo). Nesta última, atuou como especialista em Planejamento
Financeiro para a América Latina em tabaco e alimentação.
Marize Porto
“Me formei em odontologia. Agronegócio, fazendas, pecuária, mecanização eram atividades que não faziam parte do meu
vocabulário. Até o dia em que a fatalidade me fez viúva e logo me deparei com a dura realidade de ser mãe e pai de três filhos
adolescentes. Num processo de aprendizado, conheci a Embrapa e vários dos seus excelentes pesquisadores. Hoje estou
passando gradativamente a clínica odontológica para minha filha e planejando me dedicar cada vez mais à gestão das fazendas."