2. Se quisermos modernizar o mundo
de forma realista, terá de ser por
etapas
Karl Popper
RBE - António Nogueira 2012
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3. Porquê a Gestão de Projectos na
BE?
Exige um conhecimento objectivo da
realidade (escola/ meio envolvente);
Possibilita um levantamento de necessidades
(individuais e colectivas);
Permite agir de um modo sustentado para
provocar mudanças significativas;
Responde a necessidades detectadas com
eficácia (impactos);
Permite melhorar as performances
(conhecimentos, atitudes, praxis e tarefas
dos actores) – Boas Práticas
Permite Criar Comunidades de Prática
RBE - António Nogueira 2012
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4. O Professor Bibliotecário é um
Gestor
Conhece a realidade e o contexto
(educativo, pedagógico e cultural) da
BE;
Intervém de forma permanente para
introduzir mudanças necessárias;
Possui uma cultura colaborativa;
Desenvolve uma prática com base em
evidências;
Age para criar um impacto novo na
cultura tradicional;
É um líder.
RBE - António Nogueira 2012
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6. Factores de Motivação de um
Trabalho de Projecto (Equipa)
Qualidade de Trabalho
(interessante, motivador, útil);
Sentimento de integração (na equipa de
Projecto);
Envolvimento;
Realização;
Reconhecimento do Sucesso e do
Esforço;
Oportunidade de evoluir e progredir;
Aumento da Responsabilidade.
RBE - António Nogueira 2012
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7. As Fases da Gestão de
Projectos
Identificar o
Problema
Avaliação
Objectivos
Impactos
Plano de
Trabalho
Promoção
Indicadores
e
Metas
Implementação
Produtos
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8. Identificar o Problema
Identificar a necessidade de um novo
produto/actividade ou serviço na BE;
Delinear o que se pretende fazer;
Clarificar a inovação a introduzir;
Identificar os potenciais interessados
(na escola e fora da escola);
Delinear os passos da acção a
desenvolver;
Perspectivar os efeitos/impactos
RBE - António Nogueira 2012
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9. Objectivos
• Definir aonde queremos chegar;
• Elaborar uma lista de todos os
objectivos, por ordem hierárquica;
• Verificar se os objectivos ajudam a
satisfazer as necessidades detectadas.
RBE - António Nogueira 2012
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10. Plano de Trabalho
Identificar uma sequência de tarefas a
realizar;
Esclarecer a contribuição de cada um dos
elementos nos vários momentos de
execução do projecto
Fornecer um quadro para a calendarização
das acções, afectação dos recursos
financeiros e distribuição de equipamentos
RBE - António Nogueira 2012
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11. Exemplo de uma Tabela de
Actividades
Actividade
Membros do
Pessoal Responsável
Duração do Projecto
Recursos
Necessários
Marcos
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12. Plano de Trabalho
Permite à Equipa da BE:
◦ Identificar uma sequência de tarefas
lógicas por forma a cumprir os objectivos
operacionais;
◦ Esclarecer a contribuição que se espera
de cada um dos intervenientes;
◦ Fornecer um quadro de calendarização
das acções e afectação de recursos;
◦ Facilitar análises regulares do progresso
conseguido.
RBE - António Nogueira 2012
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13. Imprevistos – O que fazer?
Flexibilidade
dos Resultados
Flexibilidade
na sequência
de
Actividades
Flexibilidade
do pessoal e
recursos
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14. Implementação - Indicadores
Os indicadores são medidas que
permitem à equipa da BE e outros
intervenientes, de determinar o
sucesso e a validade do projecto e a
sua abordagem;
A definição de indicadores
permite, ainda, que se possam
validar as medidas que “indicam” os
resultados do projecto.
RBE - António Nogueira 2012
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16. Promoção de novos produtos na
Biblioteca Escolar
Os produtos criados no decurso do
projecto devem:
◦ Satisfazer as necessidades dos
utilizadores (público-alvo da BE);
◦ Apresentar inovação;
◦ Produzir impactos positivos (novas
aprendizagens; competências);
◦ Possuir qualidade
(apresentação, adequação)
◦ Poder ser utilizados por outrem;
◦ Ser divulgados e promovidos.
RBE - António Nogueira 2012
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18. Avaliação
Concepção:
◦
◦
◦
◦
◦
◦
◦
◦
◦
Os objectivos foram coerentes e pertinentes?
O projecto foi bem orçamentado?
O tempo foi adequado?
A composição da equipa foi adequada?
As actividades responderam às necessidades do
público-alvo?
Foram incluídos mecanismos eficazes de
avaliação ou controlo?
Verificou-se um envolvimento correcto dos
parceiros?
Foi definida a monitorização do projecto?
…
RBE - António Nogueira 2012
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19. Avaliação
Execução:
◦ As actividades foram realizadas segundo o
plano estabelecido pela equipa da
BE/professores/ alunos?
◦ Os prazos foram cumpridos?
◦ Foram concretizados os produtos
intermédios?
◦ As metas foram atingidas?
◦ As medidas tomadas geraram o impacto
desejado?
◦ As verbas foram atribuídas?
◦…
RBE - António Nogueira 2012
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20. Avaliação
Recursos humanos:
◦ O desempenho dos membros da equipa da
BE/professores/alunos foi adequado?
◦ A qualidade de participação dos vários
elementos da equipa foi a esperada?
◦ Registou-se um bom fluxo informal da
informação?
◦ Foram dadas recomendações pertinentes ao
trabalho dos parceiros?
◦ Registou-se pontualidade dos vários
elementos nas diversas actividades?
◦…
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21. Avaliação
Impactos:
◦ Os produtos criados transformaram-se
em práticas regulares da
BE/professores/alunos?
◦ Registou-se alguma inovação no projecto/
actividade?
◦ Que aprendizagens resultaram da
implementação do projecto/actividade?
◦ Que outros resultados não esperados
podemos identificar?
◦…
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22. Avaliação: Como? Para quê?
Questionários; entrevistas; fichas de
actividade; relatórios; listas de verificação…
Tratamento da Informação (avaliação dos
indicadores e metas)
Implementação de melhorias (novos planos
de acção)
RBE - António Nogueira 2012
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24. Vantagens de uma abordagem
sistemática de Gestão de Projectos
Garante que o produto resultante do Projecto
seja claramente definido e compreendido por
todas as partes;
Permite que se definam claramente os
objectivos do Projecto;
Permite que as responsabilidades nas
diferentes etapas do Projecto sejam
claramente atribuídas e acordadas;
Permite uma abordagem lógica do
planeamento;
Fornece os meios necessários à supervisão
e controlo;
Dá segurança à gestão.
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25. Referências:
Buck Institute for Education (2008). Aprendizagem Baseada em
Projectos: Guia para professores do ensino fundamental e médio.
Brasil: Artmed Editora
Miguel, António (2009). Gestão Moderna de Projectos. Lisboa: FCAEditora Informática.
Nunes de Oliveira, José. Aprendizagem Baseada em Projectos.
Noesis (nº76, 2009). Ministério da Educação: Direcção Geral de
Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Santos, Maria et al. Que se Ganha com o Trabalho de Projecto.
Noesis (nº76, 2009). Ministério da Educação: Direcção Geral de
Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Gestão de Projectos. Disponível em
http://www2.ufp.pt/~lmbg/textos/mgp1.pdf . Acedido em 9.02.2011
.
Manual de Gestão de Projectos. Disponível em:
http://tjmg.jus.br/institucional/planejamento/imagens/manual.pdf .
Acedido em 09.02.2011
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