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Direcção Regional
de Agricultura e Pescas
do Algarve
Solarização do solo
ACÇÃO DE DIVULGAÇÃO
“SOLARIZAÇÃO DO SOLO”
ACÇÃO DE DIVULGAÇÃO
“SOLARIZAÇÃO DO SOLO”
Armindo Rosa
(Abril -2009)
Armindo Rosa
(Abril -2009)
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Direcção Regional
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do Algarve
Solarização do solos em Estufa
Solarização do solo
É uma técnica de desinfecção,
não poluente, não perigosa para
utilizadores e plantas, que
provoca no solo uma alteração
biológica favorável eliminando
directamente microorganismos
prejudiciais bem como algumas
sementes de infestantes que não
resistem às elevadas temperaturas
registadas.
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Direcção Regional
de Agricultura e Pescas
do Algarve
Solarização do solos em Estufa
Como se processa a
Solarização do solo
A Solarização tem por base o
aproveitamento da radiação
emitida pelo sol no aquecimento
de um solo, coberto com filme
plástico transparente, muito fino
(0,035 a 0,050 mm de espessura)
e humedecido à capacidade de
campo, numa profundidade de
0,8 m a 1,00 m, como forma de
lhe aumentar a condutividade
térmica.
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Direcção Regional
de Agricultura e Pescas
do Algarve
Solarização do solos em Estufa
Porquê a Solarização do solo na nossa
Região ?
1 – A Horticultura intensiva, nomeadamente a cultura de
tomate sobre tomate ou na rotação com melão, tem originado
o aparecimento de muitas pragas e doenças no solo; são
exemplo os nemátodos e fungos diversos, sendo por isso
necessário desinfectar os solos com regularidade.
2 – A desinfecção com produtos químicos é cara, pode ser
perigosa ( para a cultura, para o utilizador e para o meio
ambiente) e os produtos homologados tendem a desaparecer.
3 – Na Região as temperaturas estivais elevadas, em especial
nos meses de Julho e Agosto, são favoráveis a uma eficaz
desinfecção do solo principalmente nas estufas (desocupadas
nesta altura) de forma económica e sem riscos.
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Solarização do solos em Estufa
Porquê a Solarização do solo na nossa Região ?
Os efeitos da solarização, na desinfecção do solo, são conseguidos
pelo efeito conjugado de temperaturas elevadas à superfície (>55
ºC), mas que duram pouco tempo, com a acção continuada de
temperaturas um pouco mais baixas (>40ºC dos 20 cm a 40 cm de
profundidade) que se observam durante largos períodos de tempo.
Desta acção resulta a eliminação de muitos organismos
prejudiciais, sendo de salientar:
• Segundo “Pulman (1982)” o Verticillium dahlia é eliminado
em 16 min. a 50ºC, sendo que à temperatura de 37ºC são
necessários 20 dias para se obter o mesmo efeito. Já para o
Rhisoctónia solanis bastam 1 a 2 minutos a 50ºC ou 15 dias a
39ºC.
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Direcção Regional
de Agricultura e Pescas
do Algarve
Solarização do solos em Estufa
Porquê a Solarização do solo na nossa Região ?
•Também o solo húmido, além de potenciar a condutibilidade
térmica, melhora a eficiência das altas temperaturas sobre os
fungos. “Katan (1976)” verificou que o Verticillium dahlia, em
solo humido num banho de água quente, e o Fusarium
oxysporum eram erradicados em 95% a 100% e 100%
respectivamente depois de um período de incubação de 1 hora a
50ºC.
• Em solo seco foram necessárias 6 horas a 50ºC para obter efeito
idêntico com o Verticillium dahlia ao passo que o Fusarium
oxysporum não foi afectado por temperaturas de 55ºC durante 1
hora.
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do Algarve
Solarização do solos em Estufa
Porquê a Solarização do solo na nossa Região ?
• Com Solarização, “Cenis (1983)” verificou, para temperaturas
próximas dos 40ºC a 40 cm de profundidade, que havia um efeito muito
positivo desta técnica sobre os nemátodos, nomeadamente o
Meloidogyne javanica.
• Diversos autores, “Bird e Wallace (1965)”, “ Taylor e Sasser (1978)”
referem que a temperatura de 35ºC é o limite superior para a mobilidade
e desenvolvimento do Meloidogyne javanica sp..
•“Flávia e Alves (2008)” referem que temperaturas de 49-54ºC a 10 cm
de profundidade são letais para muitos fitopatógeneos; nas camada mais
profundas temperaturas sub-letais (35-42 ºC) que alteram as populações
microbianas do solo, podem favorecer o crescimento de populações de
muitos antagonistas, mais tolerantes ao calor que os fitopatógenos.
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Solarização do solos em Estufa
Técnica de aplicação – “Princípios a respeitar na
Solarização do solo”
• Retirar possíveis focos de contaminação, nomeadamente raízes
atacadas por nemátodos, plantas contaminadas com esporos de
fungos etc.
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Direcção Regional
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Solarização do solos em Estufa
Técnica de aplicação – “Princípios a respeitar na
Solarização do solo”
•Fazer a mobilização do solo e incorporação de estrume antes da
solarização da parcela.
•Nivelar o solo. Esta operação é importante para permitir que o
plástico assente uniformemente, evitando deste modo a formação
de bolsas de ar.
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Solarização do solos em Estufa
Técnica de aplicação – “Princípios a respeitar na
Solarização do solo”
•Rega da zona a solarizar. Esta rega destina-se a humedecer o solo,
aumentando a condutibilidade térmica. Dependendo da secura do solo,
e das suas características físicas, aplicar valores da ordem dos 50-80
l/m2. É importante que o solo fique bem humedecido. Deste factor pode
depender a eficácia do método.
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Direcção Regional
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Solarização do solos em Estufa
Técnica de aplicação – “Princípios a respeitar na
Solarização do solo”
•Colocação do plástico sobre o solo, que deve estar coberto na
totalidade. É conveniente, junto às janelas e topos da estufa, fazer uma
pequena vala para enterrar o plástico porque de inicio, com a
temperatura do solo ainda baixa, há tendência para algumas sementes
germinarem, levantando o plástico, o que diminui o efeito da
solarização. Nas zonas de junção fazer uma sobreposição dos plásticos.
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do Algarve
Solarização do solos em Estufa
Técnica de aplicação – “Princípios a respeitar na
Solarização do solo numa estufa”
• Fechar a estufa durante 6 – 7 semanas.
• No Algarve, os meses de Julho e Agosto, com temperaturas elevadas,
aproveitando o vazio cultural, são a época mais recomendável para
aplicação da técnica de solarização dos solos.
• Depois do processo concluído podemos instalar de imediato a cultura.
Caso seja necessário mobilizar de novo é conveniente desinfectar as
alfaias a utilizar, com uma solução de hipoclorito de sódio.
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do Algarve
Solarização do solos em Estufa
Resultados de alguns estudos sobre Solarização do
solo no CEHFP
Solarizada NãoSolarizada
Máximas mínimas Máximas mínimas
Profundidade
(cm)
Absoluta Média Absoluta Média Absoluta Média Absoluta Média
01 59 55 32 35 64 60 24 26
05 54 51 35 37 50 48 28 30
10 50 47 36 38 45 43 30 32
20 46 20 38 39 40 39 32 34
40 41 41 38 40 36 35 33 34
Temperaturas Máximas e mínimas registadas no solo após
duas semanas de Solarização
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do Algarve
Solarização do solos em Estufa
Resultados de alguns estudos sobre Solarização do
solo no CEHFP
Temperatura do ar (ºC) no decurso da Solarização
(Julho/Agosto)
Estufa Ar Livre
Média
das
Máximas
Média
das
mínimas
Média
Média
das
Máximas
Média
das
mínimas
Média
50.30 21.4 35.8 30.6 18.4 24.5
DRAPALG
Direcção Regional
de Agricultura e Pescas
do Algarve
Solarização do solos em Estufa
Resultados de alguns estudos sobre Solarização do
solo no CEHFP
Temperatura do solo ao longo de 24 horas (Julho/Agosto)
Não Solarizado/Regado Solarizado
DRAPALG
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do Algarve
Solarização do solos em Estufa
Resultados de alguns estudos sobre Solarização do
solo no CEHFP
Nº de dias e número médio de horas/dia com temperaturas
entre 40-44 ºC; 45-49 ºC; 50-54ºC e ≥ 55 ºC
Nº de Nº Méd. Nº de Nº Méd. Nº de Nº Méd. Nº de Nº Méd.
Dias Horas Dias Horas Dias Horas Dias Horas
Solarizada 41 4.00 41 3.50 41 4.50 25 2.50
Regada 41 1.75 41 1.75 41 2.67 36 4.50
Solarizada 41 6.00 41 6.00 34 3.50 - -
Regada 41 5.00 37 4.00 7 1.00 - -
Solarizada 41 8.50 41 6.00 26 1.50 - -
Regada 41 5.50 3 1.00 - - - -
Solarizada 41 15.00 15 2.50 - - - -
Regada - - - - - - - -
Solarizada 27 7.50 - - - - - -
Regada - - - - - - - -40
Profundidade
(cm)
1
5
10
20
Parcela
Temperatura (ºC)
40 e 45 45 e 50 50 e 55 >50
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Solarização do solos em Estufa
Resultados de alguns estudos sobre Solarização do
solo no CEHFP
Efeito da Solarização nas populações de Fusarium spp.
existentes no solo, expresso em nº de colónias / grama de solo
Parcela F.oxysporum F.solani F.roseum
Solarizada 135 200 0
NãoSolarizada 2160 1430 4
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Solarização do solos em Estufa
Resultados de alguns estudos sobre Solarização do
solo no CEHFP
Influência da Solarização na incidência de Fusariose (à
data do arranque das plantas) e na produção de uma
cultura de Tomate
Parcela
% de Plantas atacadas por
Fusárium Oxysporum
f. sp lycopersici
Produção
(Kg/m2
)
Solarizada 20 8.2 (+ 41%)
Não Solarizada 48 5.8
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Solarização do solos em Estufa
Resultados de alguns estudos sobre Solarização do
solo no CEHFP
Observação das raízes, em culturas de Tomate e melão,
seguidas na rotação (à data do arranque das plantas),
afectadas por nemátodos (Meloidogyne javanica)
A – Nº de plantas na parcela; B - % de plantas afectadas ; C – Intensidade do ataque (0 = Nulo 9=Alto )
Tomate Melão
Parcela
A B C A B C
Testemunha 42 50% 7 54 Mortas Mortas
M.S. + DD 42 23% 4 54 Mortas Mortas
Reg.+M.S.+DD 42 26% 3 54 Mortas Mortas
Regada 42 40% 6 54 Mortas Mortas
Solarizada 42 00% 0 54 18 3
Solar.+M.S.+DD 42 9% 3 54 42 3
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Solarização do solos em Estufa
Efeito da Solarização sobre as infestantes após a
plantação
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  • 2. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Solarização do solo É uma técnica de desinfecção, não poluente, não perigosa para utilizadores e plantas, que provoca no solo uma alteração biológica favorável eliminando directamente microorganismos prejudiciais bem como algumas sementes de infestantes que não resistem às elevadas temperaturas registadas.
  • 3. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Como se processa a Solarização do solo A Solarização tem por base o aproveitamento da radiação emitida pelo sol no aquecimento de um solo, coberto com filme plástico transparente, muito fino (0,035 a 0,050 mm de espessura) e humedecido à capacidade de campo, numa profundidade de 0,8 m a 1,00 m, como forma de lhe aumentar a condutividade térmica.
  • 4. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Porquê a Solarização do solo na nossa Região ? 1 – A Horticultura intensiva, nomeadamente a cultura de tomate sobre tomate ou na rotação com melão, tem originado o aparecimento de muitas pragas e doenças no solo; são exemplo os nemátodos e fungos diversos, sendo por isso necessário desinfectar os solos com regularidade. 2 – A desinfecção com produtos químicos é cara, pode ser perigosa ( para a cultura, para o utilizador e para o meio ambiente) e os produtos homologados tendem a desaparecer. 3 – Na Região as temperaturas estivais elevadas, em especial nos meses de Julho e Agosto, são favoráveis a uma eficaz desinfecção do solo principalmente nas estufas (desocupadas nesta altura) de forma económica e sem riscos.
  • 5. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Porquê a Solarização do solo na nossa Região ? Os efeitos da solarização, na desinfecção do solo, são conseguidos pelo efeito conjugado de temperaturas elevadas à superfície (>55 ºC), mas que duram pouco tempo, com a acção continuada de temperaturas um pouco mais baixas (>40ºC dos 20 cm a 40 cm de profundidade) que se observam durante largos períodos de tempo. Desta acção resulta a eliminação de muitos organismos prejudiciais, sendo de salientar: • Segundo “Pulman (1982)” o Verticillium dahlia é eliminado em 16 min. a 50ºC, sendo que à temperatura de 37ºC são necessários 20 dias para se obter o mesmo efeito. Já para o Rhisoctónia solanis bastam 1 a 2 minutos a 50ºC ou 15 dias a 39ºC.
  • 6. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Porquê a Solarização do solo na nossa Região ? •Também o solo húmido, além de potenciar a condutibilidade térmica, melhora a eficiência das altas temperaturas sobre os fungos. “Katan (1976)” verificou que o Verticillium dahlia, em solo humido num banho de água quente, e o Fusarium oxysporum eram erradicados em 95% a 100% e 100% respectivamente depois de um período de incubação de 1 hora a 50ºC. • Em solo seco foram necessárias 6 horas a 50ºC para obter efeito idêntico com o Verticillium dahlia ao passo que o Fusarium oxysporum não foi afectado por temperaturas de 55ºC durante 1 hora.
  • 7. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Porquê a Solarização do solo na nossa Região ? • Com Solarização, “Cenis (1983)” verificou, para temperaturas próximas dos 40ºC a 40 cm de profundidade, que havia um efeito muito positivo desta técnica sobre os nemátodos, nomeadamente o Meloidogyne javanica. • Diversos autores, “Bird e Wallace (1965)”, “ Taylor e Sasser (1978)” referem que a temperatura de 35ºC é o limite superior para a mobilidade e desenvolvimento do Meloidogyne javanica sp.. •“Flávia e Alves (2008)” referem que temperaturas de 49-54ºC a 10 cm de profundidade são letais para muitos fitopatógeneos; nas camada mais profundas temperaturas sub-letais (35-42 ºC) que alteram as populações microbianas do solo, podem favorecer o crescimento de populações de muitos antagonistas, mais tolerantes ao calor que os fitopatógenos.
  • 8. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Técnica de aplicação – “Princípios a respeitar na Solarização do solo” • Retirar possíveis focos de contaminação, nomeadamente raízes atacadas por nemátodos, plantas contaminadas com esporos de fungos etc.
  • 9. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Técnica de aplicação – “Princípios a respeitar na Solarização do solo” •Fazer a mobilização do solo e incorporação de estrume antes da solarização da parcela. •Nivelar o solo. Esta operação é importante para permitir que o plástico assente uniformemente, evitando deste modo a formação de bolsas de ar.
  • 10. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Técnica de aplicação – “Princípios a respeitar na Solarização do solo” •Rega da zona a solarizar. Esta rega destina-se a humedecer o solo, aumentando a condutibilidade térmica. Dependendo da secura do solo, e das suas características físicas, aplicar valores da ordem dos 50-80 l/m2. É importante que o solo fique bem humedecido. Deste factor pode depender a eficácia do método.
  • 11. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Técnica de aplicação – “Princípios a respeitar na Solarização do solo” •Colocação do plástico sobre o solo, que deve estar coberto na totalidade. É conveniente, junto às janelas e topos da estufa, fazer uma pequena vala para enterrar o plástico porque de inicio, com a temperatura do solo ainda baixa, há tendência para algumas sementes germinarem, levantando o plástico, o que diminui o efeito da solarização. Nas zonas de junção fazer uma sobreposição dos plásticos.
  • 12. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Técnica de aplicação – “Princípios a respeitar na Solarização do solo numa estufa” • Fechar a estufa durante 6 – 7 semanas. • No Algarve, os meses de Julho e Agosto, com temperaturas elevadas, aproveitando o vazio cultural, são a época mais recomendável para aplicação da técnica de solarização dos solos. • Depois do processo concluído podemos instalar de imediato a cultura. Caso seja necessário mobilizar de novo é conveniente desinfectar as alfaias a utilizar, com uma solução de hipoclorito de sódio.
  • 13. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Resultados de alguns estudos sobre Solarização do solo no CEHFP Solarizada NãoSolarizada Máximas mínimas Máximas mínimas Profundidade (cm) Absoluta Média Absoluta Média Absoluta Média Absoluta Média 01 59 55 32 35 64 60 24 26 05 54 51 35 37 50 48 28 30 10 50 47 36 38 45 43 30 32 20 46 20 38 39 40 39 32 34 40 41 41 38 40 36 35 33 34 Temperaturas Máximas e mínimas registadas no solo após duas semanas de Solarização
  • 14. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Resultados de alguns estudos sobre Solarização do solo no CEHFP Temperatura do ar (ºC) no decurso da Solarização (Julho/Agosto) Estufa Ar Livre Média das Máximas Média das mínimas Média Média das Máximas Média das mínimas Média 50.30 21.4 35.8 30.6 18.4 24.5
  • 15. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Resultados de alguns estudos sobre Solarização do solo no CEHFP Temperatura do solo ao longo de 24 horas (Julho/Agosto) Não Solarizado/Regado Solarizado
  • 16. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Resultados de alguns estudos sobre Solarização do solo no CEHFP Nº de dias e número médio de horas/dia com temperaturas entre 40-44 ºC; 45-49 ºC; 50-54ºC e ≥ 55 ºC Nº de Nº Méd. Nº de Nº Méd. Nº de Nº Méd. Nº de Nº Méd. Dias Horas Dias Horas Dias Horas Dias Horas Solarizada 41 4.00 41 3.50 41 4.50 25 2.50 Regada 41 1.75 41 1.75 41 2.67 36 4.50 Solarizada 41 6.00 41 6.00 34 3.50 - - Regada 41 5.00 37 4.00 7 1.00 - - Solarizada 41 8.50 41 6.00 26 1.50 - - Regada 41 5.50 3 1.00 - - - - Solarizada 41 15.00 15 2.50 - - - - Regada - - - - - - - - Solarizada 27 7.50 - - - - - - Regada - - - - - - - -40 Profundidade (cm) 1 5 10 20 Parcela Temperatura (ºC) 40 e 45 45 e 50 50 e 55 >50
  • 17. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Resultados de alguns estudos sobre Solarização do solo no CEHFP Efeito da Solarização nas populações de Fusarium spp. existentes no solo, expresso em nº de colónias / grama de solo Parcela F.oxysporum F.solani F.roseum Solarizada 135 200 0 NãoSolarizada 2160 1430 4
  • 18. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Resultados de alguns estudos sobre Solarização do solo no CEHFP Influência da Solarização na incidência de Fusariose (à data do arranque das plantas) e na produção de uma cultura de Tomate Parcela % de Plantas atacadas por Fusárium Oxysporum f. sp lycopersici Produção (Kg/m2 ) Solarizada 20 8.2 (+ 41%) Não Solarizada 48 5.8
  • 19. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Resultados de alguns estudos sobre Solarização do solo no CEHFP Observação das raízes, em culturas de Tomate e melão, seguidas na rotação (à data do arranque das plantas), afectadas por nemátodos (Meloidogyne javanica) A – Nº de plantas na parcela; B - % de plantas afectadas ; C – Intensidade do ataque (0 = Nulo 9=Alto ) Tomate Melão Parcela A B C A B C Testemunha 42 50% 7 54 Mortas Mortas M.S. + DD 42 23% 4 54 Mortas Mortas Reg.+M.S.+DD 42 26% 3 54 Mortas Mortas Regada 42 40% 6 54 Mortas Mortas Solarizada 42 00% 0 54 18 3 Solar.+M.S.+DD 42 9% 3 54 42 3
  • 20. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa Efeito da Solarização sobre as infestantes após a plantação
  • 21. DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Solarização do solos em Estufa FIM