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Arborização
Manual Técnico de
Urbana
Arborização
Manual Técnico de
Urbana
“Osqueoconheceramsabemoquantoeleeraespecial...”.
Apaixonado pelas árvores, exímio e amoroso plantador, dedicamos esse
Manual ao Engenheiro Agrônomo José Augusto Guedes Candeloro
(inmemoriam).
sumário
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.Porquearborizar?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.PlanejamentodaArborizaçãoUrbana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.PlantiodeÁrvores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
5.TécnicasparaoManejo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
6.Legislação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
7.Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
8.Bibliografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Anexos
I.ListadeÁrvores-EspéciesIndicadasparaArborizaçãodeCalçada. . . . . . . 65
II.PlantioemÁreaInterna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
III.EspéciesInadequadasnaArborizaçãoUrbana. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
9
Apresentação
SãoPaulo,essametrópolevibrante,intensa,imensaemsuaextensão
e complexidade está em contínuo desenvolvimento. A cada dia
novos desafios surgem para melhoria da convivência dos diversos
elementosqueacompõemesãonecessáriosàcidadeeaoscidadãos.
A convivência das árvores com a cidade não é fácil. Elas enfrentam
diariamente a competição por espaço para o seu crescimento e
tentamsobreviverdiantedosmaustratos,dapoluição,dasalterações
climáticas atípicas, da inadequação entre sua espécie e o local onde
seencontramedaincompreensãodesuaimportância.
É nesse contexto que a terceira edição do Manual de Arborização
UrbanadaPrefeituradeSãoPauloseinsere,tornando-seumimpor-
tante instrumento de difusão, orientação e sensibilização para a
importância e o papel das árvores em nossa cidade, sobretudo
como um dos componentes fundamentais na regulação do clima, na
manutenção da qualidade do ar e na promoção da saúde e do bem
estarhumano.
Neste, são abordados os aspectos da arborização urbana, os seus
benefícios, as suas conveniências e as necessidades, descrevendo
parâmetros de planejamento urbano para os diversos tipos de
áreas que possam receber plantio de árvores. E, pela primeira vez,
tambémapresentatécnicasdemanejoparaárvoresadultas,visando
oprolongamentodotempodevidadestas.
A Prefeitura de São Paulo trabalha para tornar a cidade susten-
tável. Investir na arborização do município para que tenhamos uma
floresta urbana, que ofereça sombra agradável, variedade de flores
efrutosegarantamaiorbiodiversidadeparaanossacidade,éfunda-
mentalparamelhoraraqualidadedevidadapopulação.
WanderleyMeiradoNascimento
SecretárioMunicipaldoVerdeedoMeioAmbiente
10
SãoPaulo,consideradaumacidadeglobalcomseusquase12milhões
dehabitantes,tambéméasextamaiorcidadedomundo.
No ano de 1.825 teve seu primeiro logradouro público destinado
à contemplação, vivência e lazer implantado, o Jardim da Luz,
conhecidoatualmentecomoParquedaLuz.
Atualmente a cidade de São Paulo conta com mais de 100 parques
municipais, 8 parques urbanos estaduais, aproximadamente 5 mil
praças, 2 Áreas de Proteção Ambiental (APA) Municipais, 3 APA’s
Estaduais e 2 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN),
que são Unidades de Conservação de Uso Sustentável, 6 Parques
Naturais Municipais e 6 Parques Estaduais, todos Unidades de
ConservaçãodeProteçãoIntegral,e 17.800kmdeviaspúblicas.
Nesse contexto, cada vez mais, o trabalho de arborização de vias
públicas e das denominadas áreas verdes municipais é focado no
conceitodeFlorestasUrbanassurgidonosEstadosUnidoseCanadá,
nadécadade1.960,ondesãoconsideradoselementosconstitutivos
dapaisagemurbana.
Esseconceitoabarcaquaisquerformasdevegetaçãolocalizadasnos
espaços livres urbanos que em algumas situações se conectam com
osfragmentosflorestaispróximos.
É importante considerar, também, os efeitos das Florestas Urbanas
nos aspectos ecossistêmicos mais expressivos, quando as áreas
verdes e a arborização urbana se interconectam com os outros
espaçosverdesdacidadenumaverdadeiraredeecológica.
Dentreoutrasfunçõesaredeecológicaincrementaapermeabilidade
dos espaços urbanos à fauna local, particularmente à avifauna, que
se beneficia do aumento dos recursos alimentares e dos locais para
abrigo e nidificação, assim contribuindo para mitigar os impactos da
expansão urbana sobre a biodiversidade, bem como a formação das
conhecidas“ilhasdecalor”.
Contudo, os espaços arborizados criados artificialmente e nas
INTRODUÇÃO
1
11
condições adversas nas cidades, demandam atenção e ações neces-
sárias de modo contínuo para o sucesso do plantio minimizando a
ocorrência de conflitos com a infraestrutura existente ou planejada.
Comocondiçõesadversas,destacamos:
• Falta de espaços para o desenvolvimento radicular, no caso de
aberturadecovasdedimensõesreduzidas;
•Soloscompactadosquedificultamaaeraçãoeainfiltraçãodeágua;
•Poucadisponibilidadedenutrientesnosolo;
• Fiação elétrica convencional de média e alta tensão não
protegida e compactada;
• Danos causados por veículos, como atrito, colisões e
emissões gasosas;
•Faltadetutoresedeprotetoresadequados;
•Vandalismo.
Assim, a existência dessas condições pouco favoráveis ao desenvol-
vimento das árvores, características do meio urbano, torna funda-
mental a adoção de planejamento bem como acompanhamento
permanentedeboastécnicasdemanejodavegetação.
Umadasferramentasdegrandeimportânciaparaessafinalidadetem
sido a aplicação do Sistema de Gerenciamento de Árvores Urbanas
(SISGAU),comoobjetivodepromoveragestãodaarborização.
Dentro de novo foco ambiental é com prazer que a prefeitura da
Cidade de São Paulo, através da Secretaria Municipal do Verde e do
Meio Ambiente (SVMA) e Secretaria Municipal das Subprefeituras
(SMSP), com respaldo na portaria intersecretarial nº 001/2011/
SVMA/SMSP, publica sua primeira revisão do Manual Técnico de
ArborizaçãoUrbana,2ªedição,de2.005.
BoaLeitura!
12
por que
arborizar?
2
As árvores urbanas desempenham funções importantes para
os cidadãos e o meio ambiente, tais como benefícios estéticos e
funcionais que estão muito além dos seus custos de implantação e
manejo. Esses benefícios estendem-se desde o conforto térmico e
bemestarpsicológicodossereshumanosatéaprestaçãodeserviços
ambientaisindispensáveisàregulaçãodoecossistema,assimsendo:
• Elevar a permeabilidade do solo e controlar a temperatura e a
umidade do ar
Figura 01. Urbanização e temperatura no municipio de São Paulo
13
A impermeabilização indiscriminada do solo urbano é um dos
agentes que aumentam o escoamento superficial e as enchentes.
Alémdisso,aausênciadearborizaçãosomadaaoutrosfatorescomo
poluição e elevada concentração de asfalto e concreto produzem
“ilhasdecalor”,quesãoáreasdebaixaumidaderelativaealtatempe-
ratura. As árvores são contribuintes chaves para a moderação dos
extremosclimáticosdosgrandescentrosurbanos.
• Interceptar a água da chuva
As copas das árvores fracionam a água das chuvas, o que diminui
a energia do impacto da gota no solo minimizando o problema de
erosão. As superfícies das folhas, frutos, galhos e demais estruturas
aéreas promovem também a retenção de água e constitui-se uma
“caixa” de retenção hídrica natural diminuindo, consequentemente,
oproblemadasenchentes.
• Proporcionar sombra
Figura02.Copadasarvores
Locais arborizados economizam recursos públicos, por
exemplo, na manutenção de áreas pavimentadas. Áreas arbori-
zadas quando comparadas àquelas expostas diretamente ao
sol sofrem menos com os fenômenos de contração e dilatação,
diminuindo seu desgaste.
14
Acopadasárvoresfiltraosraiossolaresdiminuindoosefeitosda
fotoexposição humana que, em excesso, pode causar doenças
de pele e de visão.
Assim,pormeiodaarborização,osórgãospúblicostendemareduzir
seusgastosnaáreadeinfraestruturaesaúde.
• Funcionar como corredor ecológico
A arborização viabiliza a conexão entre as populações de fauna de
fragmentos maiores. Além disso, as árvores abrigam uma infinidade
de seres vivos, como insetos, líquens, pássaros, enriquecendo o
ecossistemaurbanoeaumentandosuabiodiversidade.
As flores e frutos presentes nas árvores também trazem à cidade
um ganho ambiental significativo, pois se prestam como atrativo e
refúgio da avifauna urbana. Algumas espécies vegetais, com ênfase
nasfrutíferasnativas,sãoresponsáveispeloabrigoealimentaçãode
aves,assegurando-lhescondiçõesdesobrevivência.
Figura03.Corredoresecológicosnoambienteurbano
15
• Agir como barreira contra ventos, ruídos e alta luminosidade
Asárvoresmodificamosventospelaobstrução,deflexão,condução
ou filtragem do seu fluxo, assim, a vegetação quando arranjada
adequadamente pode proteger as construções da ação dos ventos
ou direcionar a passagem destes por um determinado local. Quanto
aos ruídos, as estruturas vegetais são capazes de absorver ondas
sonoras diminuindo a poluição sonora. Já no que se refere à lumino-
sidade, a vegetação atenua o incômodo causado pelas superfícies
altamente reflexivas de determinadas edificações, que podem
ofuscaravisão.
• Diminuir a poluição do ar
As árvores retêm em suas folhas os particulados em suspensão
no ar, frequentes em cidades com grande tráfego de veículos,
impedindo que tais elementos alcancem as vias respiratórias
agravando doenças como asma, pneumonia, bronquites,
alergias, entre outras. Posteriormente, estas partículas retidas
são lavadas pela águas da chuva.
Figura04.Copadasarvorescomobarreirafísica
16
• Sequestrar e armazenar carbono
Por meio da fotossíntese, as árvores capturam o gás carbônico da
atmosfera e o utilizam na formação de suas estruturas vegetativas.
Sendo este um dos gases responsável pelo efeito estufa, as árvores
auxiliamnocombateaoaquecimentoglobal.
• Bem estar psicológico
Através do paisagismo se obtém uma infinidade de formas e
cores, anulando o efeito monótono de construções retilíneas.
A presença de espécies arbóreas na paisagem promove beleza
cênica, melhoria estética (especialmente na época de floração)
e funcionalidade do ambiente e, em consequência, um aumento
da qualidade de vida da população.
Apesar de todos os benefícios elencados acima e da crescente
consciência ambiental da população sobre a arborização urbana,
observam-se diversas formas de manejo irregular da vegetação,
comopoda,maustratos,transplanteeremoçãodeárvores.
Conforme Lei Municipal nº 10.365 de 1987, todo manejo
arbóreo depende da prévia autorização da Prefeitura de São
Paulo. Além disso, a má execução das ações de manejo é consi-
derada infração ambiental prevista na Lei Federal nº 9.605 de
Figura05.Copadasarvoresepoluiçãodoar
17
Figura06.Copadasarvoreseseuefeitopsicológico
1998, popularmente conhecida por “Lei de Crimes Ambientais”.
A preservação da arborização urbana é objeto de legislação
específica, estando prevista na Constituição Federal de 1988,
em seu artigo 225 que diz “Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações” e na Lei Municipal 10.365
de 1987, que em seu artigo 1º traz “... considera-se como bem
de interesse comum a todos os munícipes a vegetação de
porte arbóreo existente ou que venha a existir no território do
Município, tanto de domínio público como privado”.
Isto posto e diante de todos os benefícios oriundos da implantação
deprojetosdearborizaçãourbana,pode-seconcluirquecabenãosó
ao Poder Público, mas também a todos os cidadãos a manutenção e
apreservaçãodenossasárvores.
18
PLANEJAMENTO
DAARBORIZAÇÃO
URBANA
3
Oplanejamentodaarborizaçãourbanagerabenefíciosambientais
e consequentemente contribui para melhoria da qualidade de
vida na cidade.
A escolha do local e da espécie de árvore adequados proporciona
melhorescondiçõesparaodesenvolvimentodaárvoreminimizando
riscos de acidentes, reduzindo a necessidade de podas, sem causar
prejuízosàacessibilidadeentreoutrosbenefícios.
Neste sentido, considerando que a cidade possui áreas com
diferentes aptidões para o plantio de árvores, foram criadas 3
categoriasdeplanejamento:
•Arborizaçãodepasseiosemviaspúblicas
•Arborizaçãodeáreaslivrespúblicas
•Arborizaçãodeáreasinternasdeloteseglebas,públicasouprivadas
Para cada categoria foram definidos parâmetros específicos como
distanciamentos da muda a ser plantada em relação aos elementos
existentesnoseuentornoeespéciesdeárvoresindicadasparacada
situação.
Devem ser considerados também aspectos paisagísticos, o projeto
original, história do bairro, entre outros, podendo, eventualmente,
utilizar-sedeespéciesnãolistadasnestemanual.
19
3.1. Parâmetros para a arborização de passeios em vias públicas
Para o plantio nas calçadas/passeios públicos, a escolha da espécie
adequada permite que a árvore tenha um pleno desenvolvimento,
explorando o espaço aéreo disponível sem causar interferências e
danosaosdemaisequipamentospúblicos,àsconstruçõeseaocalça-
mento,econsequentementetendemadiminuirasaçõesdemanejo,
ao longo do seu desenvolvimento, especialmente podas e trans-
plantes.
Naelaboraçãodestemanualforamconsideradosaspectosbiológicos
referentes às árvores (porte, arquitetura da copa, diâmetro máximo
dotroncoquandoadulta)detalhadosnoAnexoIqueapresentaalista
geral de espécies indicadas para arborização de calçadas. Também
foram considerados os aspectos físicos referentes ao local onde
se pretende plantar (largura da calçada, existência de rede elétrica
aérea, recuo de imóveis, distanciamento de equipamentos e tipo de
usodaviapública).
Figura01.Tiposdearquiteturadecopa
20
Larguradacalçada
1.<1,9m. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .nãorecomendado
1.1,9a2,09m. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 2
1.2,1a2,39m. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .18
1.2,4a2,79m. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .33
1.>2,8m. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 48
2.ausênciadefiaçãoelétrica. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 3
2.presençadefiaçãoelétrica. .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 13
3.imóvelcomrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 4
3.imóvelsemrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .9
4.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .5
4.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .6
5.viário:corredordeônibus. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . G1
5.viário:predominaveículopasseio. .  .  .  . G2
6.atendeàCol.02*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .7
6.nãoatendeàCol.02*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .8
7.viário:corredordeônibus. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . M1
7.viário:predominaveículopasseio. .  .  .  .M2
8.atendeàCol.01*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .P
8.nãoatendeàCol.01*. .  .  .nãorecomendado
9.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 10
9.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 11
10.viário:corredordeônibus. .  .  .  .  .  .  .  .  .  . G1
10.viário:predominaveículopasseio. .  . G3
11.atendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
11.nãoatendeàCol.02*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .8
12.viário:corredordeônibus. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .M3
12.viário:predominaveículopasseio. .  . M4
13.compacta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14
13.covencional. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 15
14.Isolada. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 3
14.nãoisolada. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .15
15.imóvelcomrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .16
15.imóvelsemrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .17
16.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 5
16.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 8
17.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 10
17.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .8
18.ausênciadefiaçãoelétrica. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .19
18.presençadefiaçãoelétrica. .  .  .  .  .  .  .  .  . 28
19.imóvelcomrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .20
19.imóvelsemrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 24
20.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .21
20.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .22
21.viário:corredordeônibus. .  .  .  .  .  .  .  .  .  . G4
21.viário:predominaveículopasseio. .  . G5
22.atendeàCol.02*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .23
22.nãoatendeàCol.02*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 8
23.viário:corredordeônibus. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .M5
23.viário:predominaveículopasseio. .  . M6
24.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .25
24.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . .26
25.viário:corredordeônibus. .  .  .  .  .  .  .  .  .  . G6
25.viário:predominaveículopasseio. .  . G7
26.atendeàCol.02*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .27
26.nãoatendeàCol.02*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 8
27.viário:corredordeônibus. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .M9
27.viário:predominaveículopasseio. . M11
28.compacta. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .29
28.convencional. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .30
29.isolada. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 19
29.nãoisolada. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 30
ChaveArborizar
21
30.Imóvelcomrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 31
30.Imóvelsemrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .32
31.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .21
31.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 8
32.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .25
32.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 8
33.ausênciadefiaçãoelétrica. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .34
33.presençadefiaçãoelétrica. .  .  .  .  .  .  .  .  . 43
34.Imóvelcomrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 35
34.Imóvelsemrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .39
35.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .36
35.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .37
36.viário:corredordeônibus.. .  .  .  .  .  .  .  .  . G8
36.viário:predominaveículopasseio. .  . G9
37.atendeàCol.02*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 38
37.nãoatendeàCol.02*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .8
38.viário:corredordeônibus. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .M7
38.viário:predominaveículopasseio. .  . M8
39.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 40
39.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 41
40.viário:corredordeônibus. .  .  .  .  .  .  .  .  .G14
40.viário:predominaveículopasseio. . G10
41.atendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42
41.nãoatendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . 8
42.viário:corredordeônibus. .  .  .  .  .  .  .  . M10
42.viário:predominaveículopasseio. .M12
43.Compacta. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 44
43.Convencional. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 45
44.Isolada. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .34
44.NãoIsolada. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 45
45.Imóvelcomrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .46
45.Imóvelsemrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .47
46.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .36
46.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 8
47.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 40
47.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .8
48.ausênciadefiaçãoelétrica. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .49
48.presençadefiaçãoelétrica. .  .  .  .  .  .  .  .  . 54
49.Imóvelcomrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .50
49.Imóvelsemrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .52
50.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .51
50.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .37
51.viário:corredordeônibus. .  .  .  .  .  .  .  .  .G11
51.viário:predominaveículopasseio. . G12
52.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .53
52.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .41
53.viário:corredordeônibus. .  .  .  .  .  .  .  .  .G15
53.viário:predominaveículopasseio. . G13
54.Compacta. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 55
54.Convencional. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 56
55.Isolada. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .49
55.NãoIsolada. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 56
56.Imóvelcomrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 57
56.Imóvelsemrecuo. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .58
57.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 51
57.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .8
58.atendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .53
58.nãoatendeàCol.03*. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 8
*videTabela03
G1aG15-videTabela05
M1aM12–videTabela06
P–videTabela07
22
Visando avaliar o potencial de plantio de uma árvore num deter-
minado local e orientar para a escolha da espécie adequada, foi
criada uma ferramenta denominada Chave Arborizar, que auxilia
o técnico responsável na decisão de plantar ou não uma árvore no
local pretendido e, em sendo viável o plantio, indica uma tabela de
espéciesparaaescolha.
A Chave Arborizar consiste na descrição de maneira simples e
objetivadosaspectosfísicosreferentesaolocal,elencandoascarac-
terísticas de cada parâmetro em itens numerados. Identificando
a característica do parâmetro analisado, procede-se à mudança
de número e sequencialmente são verificadas passo a passo todas
as características locais. Ao final, há indicação de uma relação de
espéciesapropriadas,comaspectosbiológicoscompatíveis.
Como os benefícios ambientais proporcionados pela arborização
urbana estão relacionados à área de cobertura arbórea, a Chave
Arborizar foi elaborada de forma a priorizar o uso de espécies de
maiorporte.
Cabe ressaltar que embora a Chave Arborizar apresente algumas
opções para a escolha da espécie a ser plantada, o técnico respon-
sável deverá levar em consideração o planejamento paisagístico do
entorno a fim de não descaracterizar a paisagem local, ainda que
optandoporumaespéciequenãoestejanalista.
3.1.1. Utilizando a Chave Arborizar
1.Larguradacalçada
Esse é o primeiro parâmetro a ser analisado e a determinação da
largura mínima passível de receber o plantio de árvores baseou-se
nalegislaçãovigenteconformedescritoabaixo:
•	 Decreto Nº 52.903/12 em seu Art. 14 § 1º “Qualquer que
seja a largura do passeio público deverá ser respeitada a faixa
livre mínima de 1,20 metros (um metro e vinte centímetros),
destinadaexclusivamenteàlivrecirculaçãodepedestres.”
•	 Decreto Nº 45.904/05 em seu Art. 7º “ A faixa de serviço
localizada em posição adjacente à guia, deverá ter, no mínimo,
70 cm (setenta centímetros) e ser destinada à instalação de
23
equipamento e mobiliário urbano, à vegetação e a outras inter-
ferênciasexistentesnospasseios...
Figura02.Larguradacalçadaparaarborização
Assim, o plantio de árvores só poderá ser realizado em passeios
públicoscomlarguramínimade1,90metros.
A análise do aspecto físico ‘largura da calçada’ está correla-
cionada com o aspecto biológico ‘diâmetro do tronco’ sendo
assim, para passeios com largura maiores que 1,90 m foram
estabelecidos quatro intervalos de largura de passeios, que
definem o limite de diâmetro máximo do tronco da árvore
quando adulta, a área mínima e os limites de largura do canteiro.
Ao final da Chave Arborizar, a lista indicará espécies que quando
adultas não obstruam a área livre do passeio.
24
ATabela01apresentaosdadosreferentesàsdimensõesdepasseioe
decanteiro,sendoqueosvaloresestabelecidosparalarguramínima
e área mínima do canteiro são suficientes para que exista uma faixa
permeávelemtornodaárvore.
Tabela01.Dimensões de passeio, canteiro e diâmetro de tronco
Largurado
passeio(m)
Largura
mínimado
canteiro(m)*B
Áreamínima
docanteiro
(m2
)*C
DAP*A
máximo
(m)
Menorque
1,90
Nãoérecomendadooplantiodeárvores
1,90a2,09 0,60 0,60 Até0,50
2,10a2,39 0,80 0,80 Até0,70
2,40a2,79 1,00 1,20 Até0,90
Maiorque2,80 1,40 2,00 Até1,20
*ADAP:DiâmetroàAlturadoPeito(1,30m)daárvoreadulta;
*B: Largura mínima: valores indicados considerando a fase adulta da árvore, quando
esta atingir seu desenvolvimento pleno (DAP máximo), de modo que exista espaça-
mentoentretroncoepisoimpermeável;
*C: Área mínima do canteiro: no momento do plantio o canteiro não poderá ser menor
que 0,60 x 0,60 m, devendo aumentar proporcionalmente ao crescimento da árvore,
mantendo sempre uma área permeável adequada no entorno do tronco. Na impossi-
bilidade de executar canteiros quadrados ou circulares, poderão ser obtidos os valores
indicadosdeáreamínimaemcanteirosretangulares.
Ao medir a largura da calçada (desconsiderar a largura da guia),
identifica-se o intervalo de largura no item 1. da Chave Arborizar, o
qualindicaráoitemsequencial.Porexemplo,sealarguradacalçada
é2,34m,deve-seseguirparaoitemnúmero18daChave.
Figura03.Item01extraídodaChaveArborizar
Larguradacalçada
1.<1,9m. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .nãorecomendado
1.1,9a2,09m. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 2
1.2,1a2,39m. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .18
1.2,4a2,79m. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .33
1.>2,8m. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 48
25
2.Redeelétricaaérea
Determinada a medida da largura de calçada segue-se a análise
quanto à rede elétrica aérea. Na presença de fiação deve ser
verificado se a rede é do tipo compacta ou convencional e, ainda no
casoderedecompactaseestaéisoladaounão.
Oisolamentoderedecompactanãopodeserverificadovisualmente,
assim deve ser consultada a concessionária de energia elétrica para
certificação.
IMPORTANTE: Quando não obtida a informação junto à conces-
sionária ou em caso de dúvida considerar como não isolada para
prosseguirnaChaveArborizar.
A análise do aspecto físico ‘rede elétrica aérea’ está correlacionada
com o aspecto biológico ‘porte da árvore’ e poderá resultar em 2
possibilidades:
Tabela02.Portedaárvoredeacordocomotipoderedeelétrica
Redeelétricaaérea Portedaárvore
convencional oucompactanãoisolada GouP
ausenteoucompactaisolada G,MouP
Árvores de grande porte deverão ser conduzidas por meio de
podas durante a sua formação visando a não interferência com
a rede elétrica aérea. Sempre que a largura do passeio permitir
é recomendável o plantio fora do alinhamento da rede, obser-
vando que deverá ser preservada a faixa livre mínima de 1,20
metros (um metro e vinte centímetros), destinada exclusiva-
mente à livre circulação de pedestres.
OBSERVAÇÃO: Além dos sistemas de distribuição de energia
elétrica considerados neste manual, a cidade também pode optar
pelo sistema subterrâneo. A implantação deste sistema deve ser
realizada o mais distante possível do alinhamento de plantio a fim
de preservar ao máximo o sistema radicular das árvores.
26
Figura04.Portedeárvoressobfiaçãoderedeelétricaaérea
3.Imóvel
O próximo aspecto a ser analisado é quanto ao imóvel à frente do
local pretendido para plantio, verificando a existência de recuo.
A análise desse aspecto físico está correlacionada com o aspecto
biológico‘arquiteturadacopadaárvoreaserplantada.
Figura05.Arquiteturadecopaemimóvelsemrecuo(A)eimóvelcomrecuo(B)
4.Elementosemobiliáriourbanonascalçadas
A distância mínima da árvore em relação aos equipamentos, mobili-
ários urbanos, demais árvores e a outras interferências existentes
nospasseiosestãodefinidasnaTabela03.
27
Tabela 03: Distanciamento (m) do local de plantio em relação aos equipamentos
e mobiliários urbanos
Distânciamínimaemrelaçãoà:
Portedaárvore
Pequeno
Coluna1
Médio
Coluna2
Grande
Coluna3
Esquina(referenciadaaopontode
encontrodosalinhamentosdos
lotesdaquadraemquesesitua)
5,00 5,00 5,00
Postes 2,00 3,00 3,00
Placasdesinalização (1) (1) (1)
Equipamentosdesegurança(hidrantes) 1,00 2,00 3,00
Instalaçõessubterrâneas(gás,água,
energia,telecomunicações,esgoto,
tubulaçãodeáguaspluviais)
1,00 2,00 2,00
Mobiliáriourbano(bancas,cabines,
guaritas,telefones)
2,00 2,00 3,00
Galerias 1,00 1,00 1,00
Caixasdeinspeção(bocadelobo,
bocadeleão,poçodevisita,bueiros,
caixasdepassagem)
2,00 2,00 2,00
Guiarebaixada,gárgula,borda
defaixadepedestre,acessode
pedestreàedificação.
1,00 1,00 2,00
Transformadores 3,00 4,00 5,00
Espéciesarbóreas 5,00(2) 8,00(2) 12,00(2)
(1)Nãoobstruiravisãodaplaca.
(2)Casoasespéciesarbóreassejamdeportesdistintos,deveráseradotadaamédia
aritméticadasdistâncias.TabelaadaptadadoManualTécnicodeArborização
Urbana(PortariaIntersecretarial05/SMMA-SIS/02)
A análise desse aspecto físico está correlacionada com o aspecto
biológico‘portedaárvore’eaChaveArborizarremeteinicialmentea
Coluna 3 para verificar se o local passível de plantio atende ou não a
todasasdistânciasalidefinidas.
28
No caso de não atendimento a um ou mais itens da referida coluna,
a Chave Arborizar possibilita a verificação das demais colunas, com
parâmetros menos limitantes, resultando na definição do porte da
árvoreaserplantada,indicadonalistafinaldeespécies.
Nahipótesedonãoatendimentoanenhumdosdistanciamentosdas
colunasoplantionaquelelocalnãoérecomendado.
5.Viário
Oúltimoaspectoqueseconsideraéquantoàscaracterísticasdavia
pública, ou seja, do tipo de tráfego na faixa de rolamento localizada
juntoàcalçada.Deveserobservadosenessafaixahápredominância
de veículos de passeio ou se é um corredor exclusivo de ônibus. No
caso de faixa mista, mas com tráfego intenso de veículos de grande
porte(caminhõeseônibus),consideraraopção‘corredordeônibus’.
Aanálisedoaspectofísico‘viário’estácorrelacionadacomoaspecto
biológico‘arquiteturadacopadaárvore’.
Figura06.Arquiteturadecopaemviáriocomveículosdegrandeporte(A)eveículos
depasseio(B)
3.2. Parâmetros para arborização de áreas livres públicas
São caracterizadas como áreas livres públicas: praças, canteiros de
avenidas, alças de viadutos, parques e demais áreas verdes desti-
nadasàutilizaçãopública.
Os distanciamentos de plantio para arborização destas áreas são
os mesmos estabelecidos na Tabela 03 e complementados com os
apresentadosnatabelaabaixo.
29
Distânciamínima
emrelaçãoà:
Portedaárvore
Pequeno Médio Grande
Edificações(1) 2,00 4,00 7,00
Muroougradil 1,00 2,00 3,00
Tabela04.Distanciamentos(m)entrelocaldeplantioeelementosconstrutivos
Nas áreas destinadas à convivência humana ao ar livre, tais como
áreas de estar em praças e parques, playground e estações de
ginástica,deveráserevitadooplantiodeárvorescomcaracterísticas
dequedadegalhose/oufrutosquepossamcausardanos.
3.3. Parâmetros para arborização de áreas internas de lotes e glebas,
públicasouprivadas
Nessas áreas internas a escolha da espécie a ser plantada poderá
ser feita considerando o objetivo da arborização, a particularidade
de uso do local ou a preferência do responsável pela área. Assim, o
AnexoIIsugereumarelaçãodeespéciesparaesseslocais.
Poderão ser utilizadas quaisquer espécies de árvores devendo-se
dar preferência às espécies nativas da flora regional salvo espécies
não indicadas para o plantio na Cidade de São Paulo constantes no
AnexoIII-Espéciesinadequadasparaarborização.
Para o plantio deverão ser considerados todos os distanciamentos
anteriormentecitadosnasTabelas03e04.
A Prefeitura do Município de São Paulo disponibiliza aos munícipes
mudas de diversas espécies através do Programa de Incentivo
PermanenteàArborização(Portaria91/SVMA-G/98).
30
NOMECIENTÍFICO NOMEPOPULAR G1 G2 G3
Consagradas
Caesalpiniaferrea Pau-ferro
Caesalpiniapeltophoroiddes Sibipiruna
Cordiatrichotoma Louropardo
Handroanthusheptaphyllus Ipê-roxo-7-folhas
Handroanthusimpetiginosus Ipê-roxo-de-bola
Handroanthusumbellatus Ipê-amarelo-do-brejo x
Holocalyxbalansae Alecrim-de-campinas
Jacarandamimosifolia Jacarandámimoso x
Lafoensiaglyptocarpa Mirindiba
Lafoensiapacari Dedaleiro
Nectandramegapotamica Canelinha
Peltophorumdubium Canafístula
Tabebuiavellosoi Ipê-cascudo
Tipuanatipu Tipuana
Potenciais
Albizianiopoides Farinhaseca
Aspidospermapolyneuron Peroba-rosa
Aspidospermaramiflorum Guatambuamarelo
Astroniumgraveolens Guaritá
Balfourodendronriedelianum Pau-marfim
Cabraleacanjerana Canjarana
Calophyllumbrasiliensis Guanandi
Calycophyllumspruceanum Pau-mulato x x
Campomanesiaxanthocarpa Guabiroba x x
Carinianaestrelensis Jequitibá-branco
Carinianalegalis Jequitibá-rosa
Cedrelafissilis Cedro
Citharexylummyrianthum Pau-viola
Tabela05.ListadeespéciesdeGrandePorte
31
G4 G5 G6 G7 G8 G9 G10 G11 G12 G13 G14 G15
x x x
x x x x x x
x
x
x
x x x
x
x x x
x x x x x x x x x
x x x
x x x
x x x
x x x
x
x x x x x x
x x x x x x
x x x x x x
x x x
x
x x
x x x
x x x x x x x x x
x x x x x x x x
x
x x x
x x x
x x x
32
NOMECIENTÍFICO NOMEPOPULAR G1 G2 G3
Potenciais
Copaiferalangsdorffii ÓleodeCopaíba
Cupaniavernalis Camboatã
Dalbergianigra JacarandádaBahia
Diatenopteryxsorbifolia Correieira
Esenbeckialeiocarpa Guarantã
Eugeniabrasiliensis Grumixama x
Fraxinusamericana Freixo
Guareaguidonia Marinheiro
Handroanthusalbus Ipêamarelodaserra
Hymenaeacourbaril Jatobá
Lonchocarpusguillemineanus Ingá-bravo x x
Lophanteralacteswvcens LofânteradaAmazonia x x
Lueheadivaricata Açoita-cavalo
Machaeriumstipitatum Sapuva x
Machaeriumvillosum Jacarandá-paulista
Myrcianthespungens Guabiju
Myrocarpusfrondosus Óleo-pardo
Myroxylumperuiferum Cabreúva
Nectandraoppositifolia canela-ferrugem
Ocoteaodorifera Canela-sassafrás
Ormosiaarbórea Olho-de-cabra
Patagonulaamericana Guajuvira
Poecilantheparviflora Coraçãodenegro
Samaneatubulosa Sete-casca
Tachigalidenudata Tapassuaré
Terminaliakuhlmannii Araçád´água
Vochysiamagnífica Pau-de-tucano
Zeyheriatuberculosa Ipê-tabaco
33
G4 G5 G6 G7 G8 G9 G10 G11 G12 G13 G14 G15
x
x x x
x x x
x x x
x x x
x x x
x
x x x
x x x
x
x x x x x x
x x x x x x x x
x x x
x x x
x x x
x x x
x
x x x
x x x
x x x
x x x
x x x x x x
x x x
x x x x x x
x x x
x x x x x x x x
x
x x x
34
NOMECIENTÍFICO NOMEPOPULAR M1 M2 M3
Consagradas
Bauhiniavariegata Patadevaca x
Cassialeptophylla Falsobarbatimão x
Cordiasuperba BabosaBranca x x
Handroanthuschrysotrichus Ipê-amarelo x x
Koelreuteriabipinnata ÁrvoredaChina x
Lagerstroemiaspeciosa Resedáflorderainha x
Licaniatomentosa Oiti
Micheliachampaca Magnóliaamarela x x
Pachiraaquatica Monguba
Pterocarpusviolaceus Aldrago x
Sapindussaponária Sabão-de-soldado x
Tabebuiaroseo-alba Ipê-branco x
Tibouchinagranulosa Quaresmeira x
Potenciais
Allophilusedulis Chal-chal x
Andiraanthelmia Angelim-amargoso x
Andirafraxinifolia Angelim-doce x
Aspidospermacylindrocarpon Peroba-poca
Aspidospermaparvifolium Guatambu-oliva
Astroniumfraxinifolium Aroeira-vermelha
Bowdichiavirgilioides Sucupirapreta x
Cybistaxantisyphilitica Ipê-verde x
Eugeniapyriformis Uvaia x
Eugeniauniflora Pitanga x
Handroanthusochraeceus Ipê docerrado x
Jacarandacuspidifolia Caroba x
Lueheacandicans Açoita-cavalo x x
Lueheagrandiflora Açoita-cavalo x
Tabela06.ListadeespéciesdeMédioPorte
35
M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 M11 M12
x x
x x
x x x x x x x
x x x x x x x
x x x x x
x x
x x
x x x x x x x
x
x x x x x
x x
x x
x x
x x
x x
x x
x x x x x
x x x x x
x x x
x x
x x
x x
x x
x x x x x
x x
x x x x x x x
x x x
36
NOMECIENTÍFICO NOMEPOPULAR M1 M2 M3
Potenciais
Physocalymmascaberrimum Pauderosas x x
Pimentadioica PimentadaJamaica x x
Platypodiumelegans Amendoimdocampo x
Pliniaedulis Cambucá x
Pouteriatorta Abiu x
Pterodonemarginatus Sucupira x x
Swartzialangsdorffii Pacova-de-macaco
Vitexpolygama Tarumã x
Vochysiatucanorum Pau-de-tucano x
NOMECIENTÍFICO NOMEPOPULAR
Consagradas
Bauhiniablakeana Patadevaca
Bauhiniapurpurea Patadevaca
Dictyolomavandellianum Tingui-preto
Handroanthusheptaphyllusvar.paulensis Ipê-rosa-anão
Lagerstroemiaindica Resedá
Potenciais
Aspidospermariedelii Guatambuzinho
Bauhinialongifolia Unha-de-vaca
Caseariasylvestirs Guaçatonga
Erythroxylumdeciduum Cocão
Eugeniadysenterica Cagaita
Eugeniainvolucrata CerejadoRioGrande
Jacarandapuberula Carobinha
Myrciarostrata Guamirimdafolhafina
Psidiumcattleianum Araçá
Tabela07.ListadeespéciesdePequenoPorte
37
M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 M11 M12
x x x x x x
x x x x x x x
x x
x x
x x x x x
x x x x x x x
x x x x x
x x
x x
38
Plantio
de árvores
4
4.1. Preparo do local de plantio
Asmedidasrelativasaopreparodolocalparaoplantiopodemvariar
em função das características do local que receberá as mudas, tais
como:
1 - áreas ajardinadas com solos não impermeabilizados exigem
menos operações iniciais do que as já ocupadas por equipamentos
urbanos e / ou calçamento. Em ambas as situações as operações
básicasdepreparoeaberturadascovassãoasmesmas.
2– emáreasocupadasporequipamentosurbanose/oucalçamento
são necessárias medidas como a retirada parcial das instalações
existenteseamelhoriadaqualidadedosolo.
Ressalta-sequenoscasosemqueoplantioforrealizadoempasseios
públicos já constituídos, a localização das covas deverá respeitar
o distanciamento da guia de no mínimo de 0,10 m (Fig. 07) e será
precedidapelaquebradocalçamento.
Porfim,todooentulhoproduzidoduranteestaoperaçãodeveráser
recolhido e destinado corretamente, conforme prevê a legislação
municipalnº13.478/02.
4.2. Preparação da cova e da terra de plantio
A cova deve ter capacidade suficiente para conter totalmente o
torrão da muda arbórea, deixando um vão que posteriormente será
preenchidocomterra.
39
É recomendável que o vão tenha preferencialmente uma largura
de 0,20 m.
O mercado viveirista oferece mudas com torrões cujos volumes
variam de 30 a 100 litros. Tal variação ocorre de acordo com o
diâmetrodotronco–DAP(DiâmetroàAlturadoPeito)emmédia:
•	 30lparaDAPde3cm,
•	 50lparaDAPde5cm
•	 100lparaDAPde7cm
Considerandoestesvolumes,acovadeveterdimensõesmínimas
de 0,60m x 0,60m x 0,50m e variar de acordo com o aumento do
volume do torrão.
Figura07.Largurasmínimas(m)paraplantiodeárvoresempasseiopúblico.
40
Figura08.Dimensõesmínimasdacova(m).
Caso o solo onde será plantada a muda apresentar baixa fertilidade,
como em aterros, ou mostrar-se inadequado quando há excesso de
compactação ou presença de entulho, a cova deverá ter preferen-
cialmentedimensõesde1,0mx1,0mx1,0m.
Nestes casos, o solo retirado durante a escavação deverá ser
trocado,paraopreenchimentodacovaporocasiãodoplantio.
Nas situações citadas no parágrafo anterior, em que o solo não é
aproveitável,deveráserutilizadaumamisturaformadapor:
•	 2/4terradetexturaargilosa,
•	 1/4decompostoorgânicoestabilizado,
•	 1/4deareiagrossa,
Autilizaçãodeareiagrossatemafinalidadedeevitaraimpermeabili-
zaçãodosoloeconsequenteatrofiamentodasraízes.
41
Eventualmente, se as condições do solo da cova o permitir, este
poderá ser parcialmente utilizado livre de impurezas e melhorado
comoacréscimodamisturadescritaanteriormente.
Em todas as situações, contudo, quer seja utilizando o solo retirado
da cova ou a mistura, antes do preenchimento a terra de plantio
deverá ter sua acidez corrigida e receber adubo mineral e ter sua
acidezcorrigida.
Aacidezpodesercorrigidacomcalcário,naproporçãodeaproxima-
damente 200g/cova, e a adubação mineral com a aplicação de NPK
(04-14-08)naproporçãode100g/cova.
Estas quantidades de insumos valem para covas de 0,60 x 0,60 x
0,50 m e deverão ser aumentadas proporcionalmente ao aumento
dasdimensõesdascovas.
4.3. Plantio da muda e acabamento:
Estaoperaçãodeveseracompanhadadecuidadosbásicos,masnem
por isso menos importantes, voltados a assegurar a integridade das
mudas durante o manuseio e sua localização correta em relação ao
espaçodacovaeàsuperfíciedosolo:
a) A retirada da embalagem que envolve o torrão deve ser feita
somente no momento do plantio. Cuidando para não provocar
injúrias às raízes, que podem comprometer o bom desenvolvimento
destas.Nessemomento,senecessário,pode-serealizaratoiletteda
mudapormeiodocorte,comtesouradepoda,dasraízesenoveladas
nofundodorecipientequecontémotorrão.
b) Após a retirada da embalagem, a muda deve ser colocada no
centro da cova. Seu colo deverá ser posicionado de maneira a ficar
no mesmo nível da superfície do solo; isto significa que, a depender
dotamanhodotorrão,poderáhavernecessidadedepreenchimento
prévio do fundo da cova com terra. Importante lembrar que o tutor
deve ser inserido na cova logo após a abertura desta e antes da
colocaçãodamuda(Fig.08).
c) Com a muda posicionada corretamente, deverá ser feito o preen-
chimento total do espaço remanescente com a terra de plantio,
preparada conforme especificado no item 4.2. Após o preenchi-
42
mento,aterradeveserpressionadaparaalcançarumacompactação
adequadaeevitaraformaçãodebolsõesdear.
d) Depois de plantada, a muda deverá receber uma boa irrigação,
a qual, além de garantir o suprimento hídrico necessário ao desen-
volvimento da planta, contribuirá para melhorar a compactação e o
contatodasraízescomosolo.
e) Finalizado o plantio, deverá ser realizado em volta da muda, uma
coroa(Fig.09),aumadistânciamínimade30cm,oumaior,conforme
o tamanho da cova. Este acabamento “em bacia” tem a função de
criarcondiçõesparamelhoraracaptaçãodeágua.
Figura09.Detalhesdoplantiodamuda.
43
Sempre que as características do passeio público permitirem,
deve-se manter uma área não impermeabilizada em torno das
árvores, na forma de canteiro, faixa ou similares. Conforme definido
nocapítuloPlanejamentodaArborização.
CERTO ERRADO
Figura10.Árvorescomáreanãoimpermeabilizada(certo)eimpermeabilizada(errado).
RECOMENDAÇÃO:
Sugere-se a aplicação da técnica de mulching, que consiste numa
camada de material orgânico (ex. folhas, serragem, palha...) disposta
sobre o solo que o protege das intempéries e representa uma
barreira física à transferência de calor e vapor d'água entre o solo e
aatmosfera,mantendo-ofresco,úmidoeprotegidocontraerosão.
4.4. Tutores
O tutoramento deve ser visto como uma operação acessória funda-
mentalnodesenvolvimentodamuda.
O tutor deve ter resistência contra ventos fortes e amparar a muda
por um período mínimo de três anos. E ainda aumenta a chance de
44
enraizamento no solo circundante à cova, bem como favorece o
crescimento adequado do fuste, ao evitar que envergue para o lado
dacalçadapúblicaoumesmodoleitocarroçáveldavia.
Não é indicada a utilização de madeiras finas e sem resistência e,
ainda, elementos com quinas, pois, estes últimos, causam prejuízo
pordanificaremacascadofuste,quelevaàfragilizaçãodoindivíduo
arbóreoempoucotempo.
Assim, de maneira a evitar tais prejuízos, incluindo também os
ambientais, devem ser utilizadas preferencialmente madeiras de
eucalipto,roliçasedescascadas,conformedimensõesdaFigura12.
A muda deve ser presa ao tutor por meio de amarrio de tiras de
borracha com largura e comprimento variáveis de acordo com o
porte, em forma de número oito, deitado que, embora fixe a muda,
permite-lhecertamobilidade(Fig.11).
Figura11:Tutorcomamarrioemformadeoitodeitado
Os tutores não devem prejudicar as raízes, por isso devem ser
fincados no fundo da cova ao lado do torrão, antes do plantio e
do preenchimento da cova com terra.
A altura dos tutores deve ser igual ou maior que 2,30 m, sendo
que no mínimo 0,60 m enterrados no fundo da cova. Deve ter
secção circular com diâmetro de 6 cm e extremidade inferior
45
pontiaguda para melhor fixação ao solo.
Palmeiras e mudas com altura superior a 4,00 m podem ser
amparadas por 03 (três) tutores em forma de tripé com as
mesmas dimensões e características descritas para os tutores
individuais.
Figura12:Tutoressimpleseduplo.
Outros métodos de ancoragem poderão ser utilizados desde
que adequados ao porte e planejados de maneira a não danificar
a casca do tronco ou o estipe das palmeiras.
4.5. Protetores
Os protetores, preconizados para uso específico em áreas
urbanas próximas de equipamentos escolares, quadras de
esportes e áreas de “play-ground”, possuem a finalidade de
46
evitar danos mecânicos principalmente ao tronco das árvores
até o completo desenvolvimento da árvore.
Os protetores devem atender às seguintes especificações:
a) Altura mínima, acima do nível do solo, de 1,60 m;
b) A área interna deve permitir inscrever um círculo com
diâmetro maior ou igual a 0,40 m;
c) As laterais devem permitir os tratos culturais;
d) Os protetores devem permanecer, no mínimo, por 03 (três)
anos, sendo conservados em perfeitas condições;
e) Na sua confecção devem ser utilizados materiais como
eucalipto ou ferro fundido;
f) Projetos de veiculação de propaganda nos protetores não são
convenientes, exceto em casos de publicidade institucional que
devem ser submetidos à apreciação dos órgãos competentes.
4.6. Grelhas
Grelhas, ou golas de árvores, são acessórios utilizados para
ampliar o espaço da calçada pública com a finalidade permitir o
deslocamento das pessoas com segurança e propiciar a acessi-
bilidade, sendo particularmente indicados para ambientes
urbanos muito movimentados.
Confeccionadas em ferro fundido ou concreto pré-moldado,
constituem-se em elementos arquitetônicos que, pelo seu
aspecto estético, valorizam as árvores plantadas, ao mesmo
tempo em que protegem o solo e garantem o necessário supri-
mento de água e oxigênio.
Existem diversos modelos de grelhas disponíveis no mercado
que podem ser utilizados de acordo com o orçamento dispo-
nível, porém desde que os modelos escolhidos sejam adequados
às necessidades fisiológicas das árvores.
47
Figura12:Protetordeárvore
48
Figura13:Exemplosdegoladeárvore.
4.7. Sistema de gerenciamento de árvores urbanas - SISGAU
O cadastramento das árvores localizadas nas vias públicas de São
Paulo,quersejamadultasourecémplantadas,éimprescindívelpara
o acompanhamento técnico do seu desenvolvimento e, tais infor-
mações são importantes não só na definição do manejo com vistas
a garantir o bom desenvolvimento dos indivíduos recém plantados,
comouniformizaraçõeseintervençõesregionalmenteeauxiliarnas
tomadas de decisão que visam a redução dos riscos previsíveis de
quedas de árvores ou de partes destas, sempre focando o conjunto
daarborização.
OSISGAUéumbancodedadosparaplataformaWEBefoiadotado
como a principal ferramenta desenvolvida para o cadastramento,
inventárioegerenciamentodaarborizaçãodacidadedeSãoPaulo.
Desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Tecnológica – IPT, através
de um contrato com a SVMA, responsável pela gerência do sistema,
49
o SISGAU permite o armazenamento dos dados dos inventários
arbóreos, permitindo o resgate de informações relevantes para
a definição de estratégias visando o planejamento e o manejo da
arborizaçãourbana.EstáhospedadonaPRODAM,responsávelpela
sua manutenção tecnológica, e vem sendo alimentado pela SMSP
e pelas Subprefeituras, responsáveis por gerir as árvores das vias
públicasdacidade.
Relatórios Técnicos gerados pelo SISGAU a partir de seu banco de
dados, possibilitam a emissão de laudos técnicos em resposta às
solicitações dos munícipes, encaminhadas ao Serviço de Atendi-
mentoaoCidadão–SAC,àCentral156eàsPraçasdeAtendimento.
50
TÉCNICAS PARA
O MANEJO
5
Para que a arborização urbana cumpra suas funções adequada-
mente, se faz necessário todo um cuidado com a árvore desde o
momentodoplantioatéofinaldeseuciclovital.Portantodevemser
desenvolvidas ações de manejo que atendam às necessidades das
árvoresemrelaçãoaoespaçourbano.
A manutenção das árvores deve ser realizada de modo a viabilizar
a longa permanência de exemplares adultos, frondosos e saudáveis,
jáqueessesindivíduoscontribuemdemodomaisimpactanteparaa
melhoriaambiental.
Asaçõesdemanejopreconizadasnessemanualsão:irrigação,podas,
transplante, readequação de canteiros, remoção de vegetação
parasitaeinterferentesesupressão.
Paradecidirqualaçãodeveseraplicada,deve-selevaremcontaque
cadaindivíduoarbóreopossuinecessidadesdiferenciadasreferentes
à espécie, em função de suas características morfológicas e fisioló-
gicas. Além disso, é importante que seja realizada uma avaliação da
árvore,observandooestadofitossanitário,analisandomaisdetalha-
damenteotronco,araiz,osramoseasfolhaseascondiçõesdolocal
ondeestáplantada.
As ações de manejo realizadas preventivamente e periodica-
mente contribuem para a formação e desenvolvimento de árvores
saudáveis e seguras, evitando futuros procedimentos corretivos
comopodadrástica,transplanteeeventualsupressão.
51
É importante ressaltar que a poda, supressão ou transplante de
árvores no município de São Paulo dependem de autorização do
poder público municipal, conforme previsto em legislação. Nos
espaços públicos a prefeitura é responsável pela execução desses
trabalhosenasáreasprivadasaresponsabilidadeédoproprietário.
5.1. Avaliação de exemplares
Periodicamente deverão ser realizadas avaliações das condições
gerais das árvores a fim de detectar a necessidade de ações de
manejodescritasnessecapítulo.
Especial atenção deve ser dada a indivíduos considerados senes-
centes a fim de avaliar o estado fitossanitário para estimar os riscos
dequedaeacidentes.
5.2. Irrigação
Durante os dois primeiros anos após o plantio é importante
realizar irrigações periódicas garantindo que não falte água para
o seu desenvolvimento, assim como manter o coroamento em
forma de bacia para melhor captação da água de irrigação. Após
esse período acredita-se que a árvore já esteja estabelecida, pois
suas raízes agora ocupam e exploram um maior volume de solo
não dependendo mais de irrigação. A partir disso o coroamento
também não é mais necessário.
Especial atenção deve ser dada no período de outono-inverno
tambémconhecidopor“estaçãoseca”.
Com respeito ao volume de água a ser aplicado, este deverá ser
suficiente para umedecer o volume de terra da cova originária
do plantio. Considera-se que uma quantidade entre 10 e 20
litros seja suficiente.
5.3. Podas
Emárvoresurbanas,podaéaeliminaçãooportunaderamosdeuma
planta, com vistas a compatibilizá-la com o espaço físico existente
no entorno e deve ser feita com critério, de maneira a preservar, o
quantopossível,seuformatooriginalenatural.
Paraacoexistênciaentreárvores,equipamentoseserviçospúblicos,
apodadeveserrealizadadeformaapreservarascondiçõesvitaisda
árvoreeseusbenefíciosambientais.
52
Éimportanteoacompanhamentoeconduçãodeumaárvorequando
jovem,objetivandoevitarpodasseverasnafaseadulta,umavezque
nestafasesãomenostolerantesainjúrias.
O Manual Técnico de Poda do município de São Paulo contém infor-
mações detalhadas e recomendações sobre os procedimentos a
serem efetuados quando da necessidade de realização de poda nos
exemplaresarbóreos.
Ao longo do ciclo de vida das árvores poderão ser executados os
seguintestiposdepoda:
5.3.1 Poda de formação
A poda de formação é essencial, pois condiciona todo o desenvol-
vimento da árvore e sua adaptação às condições em que vai ser
plantadadefinitivamente.Érealizadanoviveiro.
No viveiro as mudas são produzidas dentro de padrões técnicos,
sendoconduzidasnosistemadenominado“hasteúnica”,queconsiste
nadesbrotapermanentenumcauleúnicoeereto,atéatingiraaltura
mínimade2,0metros.
5.3.2 Poda de condução
Quando a muda já está plantada no local definitivo, a intervenção
deve ser feita com precocidade, aplicando nela a poda de condução.
Visa-se, com esse método, conduzir a planta em seu eixo de cresci-
mento, retirando-se dela ramos indesejáveis e ramificações baixas,
direcionandoodesenvolvimentodacopaparaosespaçosdisponíveis,
semprelevandoemconsideraçãoomodeloarquitetônicodaespécie.
É um método útil para compatibilização das árvores com os fios
da rede aérea e demais equipamentos urbanos, prevenindo
futuros conflitos.
5.3.3 Poda de limpeza
É realizada para eliminação de ramos secos, senis e mortos, que
perderamsuafunçãonacopadaárvoreerepresentamriscosdevido
a possibilidade de queda e por serem foco de problemas fitossani-
tários. Também devem ser eliminados ramos ladrões e brotos de
raiz, ramos epicórmicos, doentes, praguejados ou infestados por
53
ervas parasitas, além da retirada de tocos e remanescentes de poda
mal executadas. Estes galhos podem em algumas circunstâncias ter
dimensões consideráveis, tornando o trabalho mais difícil do que na
podadeformação.
5.3.4 Poda de correção
Visa eliminar problemas estruturais, removendo partes da árvore
em desarmonia ou que comprometam a estabilidade do indivíduo,
como ramos cruzados, codominantes e aqueles com bifurcação em
V,quemantémacascainclusaeformampontosderuptura.Também
érealizadacomoobjetivodeequilibraracopa.
5.3.5 Poda de adequação
É empregada para solucionar ou amenizar conflitos entre equipa-
mentos urbanos e a arborização, como por exemplo, rede de fiação
aérea, sinalização de trânsito e iluminação pública. É utilizada para
removerramosquecrescememdireçãoaáreasedificadas,causando
danosaopatrimôniopúblicoouparticular.
Entretanto, antes de realizar essa poda, é importante verificar a
possibilidade de realocação dos equipamentos urbanos que inter-
ferem com a arborização (troca de rede elétrica convencional por
rede compacta, isolada ou subterrânea, deslocamento de placas
e luminárias, redução da altura dos postes de iluminação, cerca
elétrica,etc).
5.3.6 Poda de levantamento
Consiste na remoção dos ramos mais baixos da copa. Geralmente é
utilizada para remover partes da árvore que impeçam a livre circu-
lação de pessoas e veículos. É importante restringir a remoção
de ramos ao mínimo necessário, evitando a retirada de galhos de
diâmetro maior do que um terço do ramo no qual se origina, bem
como o levantamento excessivo que prejudica a estabilidade da
árvoreepodeprovocarodeclíniodeindivíduosadultos.
5.3.7 Poda de emergência
É realizada para remover partes da árvore como ramos que
se quebram durante a ocorrência de chuva, tempestades
ou ventos fortes, que apresentam risco iminente de queda
54
podendo comprometer a integridade física das pessoas, do
patrimônio público ou particular.
Apesar do caráter emergencial, sempre que possível deve ser
considerado o modelo arquitetônico da árvore, visando um resta-
belecimento do desenvolvimento da copa e minimizando riscos
posteriores.
5.4. Transplante
Transplantar uma árvore ou palmeira significa retirá-la de um lugar
e replantá-la em outro, adotando-se técnicas agronômicas especi-
ficas,reaproveitando-aseusufruindodeseusbenefícios.Oprocesso
exige conhecimento técnico e segurança de forma a garantir a
sobrevivênciadaplantaeaintegridadefísicadaspessoasenvolvidas
na execução do trabalho. Portanto, recomenda-se que somente
pessoascomexperiênciaexecutemotransplante.
Antes de mudar uma planta de lugar, deve-se proceder à avaliação
das condições de acesso aos locais de origem e destino para definir
asestratégiasdetrabalho,osequipamentoseasferramentasneces-
sárias para viabilizar as atividades tais como preparação do torrão,
eventualpodaetransporte.
Para aumentar as chances de êxito no transplante, a observação dos
fatores relacionadosàplantacomo:espéciebotânica,fasedociclode
vida, fase do ciclo anual (fenologia), vigor e condições fitossanitárias
sãodeextremaimportância.Aavaliaçãoimprecisadessesparâmetros
podeconduziraplantaaoestresseexcessivoeconsequentemorte.
Para o replantio, sempre se deve dar preferência a lugares mais
próximosedecaracterísticassemelhantesaolocaldeorigem.
O transplante foi aqui apresentado como uma possibilidade de
realocação para espécimes plantados em locais impróprios. Não é
o objetivo deste manual fornecer a orientações técnicas de como
se realizar um transplante o que deve ser buscado em literatura
específicasobreotema.
5.5. Readequação de canteiros e faixas permeáveis
No entorno da árvore plantada é imprescindível manter uma área
permeável, na forma de canteiro ou faixa, que permita a infiltração
deáguaeaeraçãodosolo.
55
Ao longo do desenvolvimento da árvore deverão ser observadas as
dimensões e condições da área permeável no entorno do exemplar
e sempre que necessário ampliar o canteiro, preservando a largura
mínima de 1,20 m de faixa livre destinada exclusivamente à circu-
laçãodepedestres.
5.6 Remoção de vegetação parasita
Consiste na remoção de erva-de-passarinho (espécies das famílias
Loranthaceae e Viscaceae), figueira mata-pau (espécies hemi-
epifetas do gênero Ficus, que por desenvolvimento de suas raízes
provocam o estrangulamento do hospedeiro) e fios-de-ovos
(Cuscutaracemosa).
Estes serviços deverão ser executados sempre com supervisão
de um técnico que analisará a eventual necessidade de poda do
exemplarhospedeirovisandoocontroledainfestação.
Os resíduos gerados deverão ter um tratamento ou destino
apropriadoafimdenãoocorrerpropagaçãodoparasita.
5.7. Remoção de vegetação interferente
Consiste na remoção de espécie arbórea com DAP inferior a 3 cm
que esteja se desenvolvendo no mesmo canteiro em competição
comaárvoreprincipaleinterferindonoseudesenvolvimento.
5.8. Supressão de exemplares
Como todo ser vivo as árvores atingem a senilidade, o que deve
ser considerado no planejamento ambiental. De modo a dar conti-
nuidade à qualidade ambiental local proporcionada pela copa das
árvores, recomenda-se o plantio intercalar de novas mudas, antes
dosexemplaresadultostornarem-sesenis.
Mesmo executando todas as técnicas de manejo aqui apresen-
tadas, as árvores podem apresentar sinais como presença de ocos
no tronco, inclinação excessiva e/ou infestação intensa de pragas
e doenças; denotando um alto risco de queda e acidentes o que
implicaránasuapossívelsupressão.
Exemplares arbóreos já mortos e que se apresentem secos devem
ser eliminados e posteriormente substituídos pelo plantio de
outra árvore no mesmo local ou nas proximidades, respeitando os
parâmetrospreconizadosnessemanual.
A supressão de árvores só poderá ser realizada mediante autori-
zaçãodopoderpúblico.
56
6
Legislação
Legislaçãovigenteparaarborização/arboriculturaurbanano
municípiodeSãoPaulo.
6.1. Construção de passeios, calçadas verdes entre outros:
LeiMunicipal10.508/88
DecretoMunicipal27.505/88
DecretoMunicipal45.904/05
LeiMunicipal13.293/02
Portaria62/SVMA.G/06
LeiMunicipal15.442/11
DecretoMunicipal52.903/12
Lei13.646/03
6.2. Campanha Permanente de Incentivo à Arborização de Ruas,
Praças e Jardins da Cidade.
LeiMunicipal12.196/96
DecretoMunicipal37.587/98
PortariaMunicipal91/SVMA/98
DecretoMunicipal46.688/05
Lei14.186/06
6.3. Arborização de Vias e Áreas Verdes nos Planos de Parcela-
mento do Solo para Loteamentos e Desmembramentos.
LeiMunicipal10.948/91
DecretoMunicipal29.716/91
LeiMunicipal9.413/91
Portaria17/01–DEPAVE/SMMA
6.4 Reserva de Áreas Verdes nos Estacionamentos
LeiMunicipal13.319/02
DecretoMunicipal44.419/04
Portaria121/10-SVMA
57
6.5. Termos de cooperação com a iniciativa privada, visando a
execução e manutenção de melhorias urbanas, ambientais e
paisagísticas, bem como a conservação de áreas públicas.
LeiMunicipal13.525/03
DecretoMunicipal45.850/05
6.6. Corte e a Poda de Vegetação de Porte Arbóreo
LeiMunicipal10.365/87
DecretoMunicipal26.535/88
DecretoMunicipal28.088/89
LeiMunicipal10.919/90
DecretoMunicipal29.586/91
LeiFederal9.605/98
DecretoFederal6.514/08
MedidaProvisória2.163-41/01
Portaria36/08-SVMA
Portaria03/11–DECONT-G/SVMA
6.7. Critérios e procedimentos para compensação ambiental
pelo manejo de exemplares arbóreos e interferência em Área de
Proteção Permanente – APP.
PortariaMunicipaln°58/SVMA/2013
Portaria62/SVMA.G/06
Decreto47.145/06
6.8. Recomposição da cobertura vegetal no Estado de São Paulo
Lei9.989/98
6.9. Legislação de assuntos diversos referente a arborização
ResoluçãoSMA08/08-
LeiMunicipal13.430/02
DecretoMunicipal45.904/05
LeiMunicipal13.885/04
Resolução124/CADES/08
Portaria1233/10–SVMA
Portaria154/19–SVMA
Decreto46.212/05,
Lei13.444/02eOficiocircularCOVISA01/05
Decreto42.211/02
Lei10.940/91
58
7
GLOSSÁRIOAbiótico:Localouprocessocaracterizadopelaausênciadeseresvivos;
Aeraçãodosolo:Quantidadedearnosolo;
Área livre pública: Praça, canteiros de avenidas, alça de viadutos,
parquesedemaisáreasdestinadasàutilizaçãopública;
Área permeável: Área ao redor da árvore seja na forma de
canteiro, faixa ou piso drenante, que permita a infiltração de
água e aeração do solo;
Arquitetura de copa: Padrão de desenvolvimento de uma árvore em
funçãodeseumeristemaapical;
Avifauna:Avesquecompõemafaunadeumaregião;
Brotoepicórmico:verramoepicórmico;
Brotoladrão:Rebrotavegetativanocoloe/outroncodaárvore;
Calçada verde: Faixa permeável dentro do passeio que podem ser
ajardinadase/ouarborizadas;
Calcário: Produto originado de rocha sedimentar constituída predo-
minantemente por carbonato de cálcio (CaCO3), utilizado para
correçãodaacidezdosolo;
Casca inclusa: Casca retida/comprimida numa bifurcação (junção)
entregalhoetroncoouentrepernadascodominantes;
Colo:Pontoemqueasraízesseunemaotronco;
Coroamento: Elevação de parte do solo de maneira circular ao redor
doexemplararbóreo;
Erosão: Desgaste progressivo do solo provocado pelo arraste de
partículasdevidoaaçãomecânicadaáguaedosventos;
Faixa de rolamento: Faixa que representa uma linha demarcatória
localizada no limite do leito carroçável para designar as áreas de
circulaçãodeveículos;
59
Fuste: Parte principal de uma árvore, situada entre o colo e as
primeirasramificações;
Galhocodominante:verramocodominante;
Injúria:lesãocomdeformaçãosuperficialsemrupturadaepiderme;
Inventário arbóreo: Conjunto detalhado de informações qualita-
tivas do exemplar arbóreo cadastrado, com descrição minuciosa de
sua condição individual, bem como dos elementos urbanos do seu
entornoesuaspossíveisinterações;
Leito Carroçável: Parte da via normalmente utilizada para circulação
deveículos,identificadaporelementosseparadoresoupordiferença
denívelemrelaçãoaospasseios,ilhasoucanteiros;
Lesão: Abertura (ferimento) quando a casca de um galho ou caule
vivoécortada,danificadaouremovida;
Modelo arquitetônico: Conjunto das características estruturais do
exemplararbóreo;
Mulching: Camada de material orgânico disposta sobre o solo que o
protege das intempéries mantendo-o úmido diminuindo o processo
deerosão;
Nidificação: Ação das espécies animais em construir seu ninho em
determinadolocal;
Organismosxilófagos:Espéciesquesealimentamdemadeira;
Raizenovelada:Raízescomcrescimentocircular;
Ramo codominante: Ramos com dimensões muito semelhantes
(bifurcações) formados a partir da mesma posição de um tronco
principalquecompetempeladominânciaapical;
Ramocruzado:Ramossobrepostos;
Ramo epicórmico: Ramo que nasce de uma gema dormente
(epicórmica),devidoaoaumentodaluminosidadeouàeliminaçãoda
dominânciaapical;
Rede Aérea Compacta: rede elétrica com cabos condutores susten-
tados por cabo mensageiro fixado aos postes através de ferragem
metálica(braçosuportetipoL);
60
Rede Aérea Convencional: caracterizada por condutores nus
apoiados sobre isoladores de vidro ou porcelana, fixados
horizontalmente sobre cruzetas de madeira;
Rede Aérea Compacta Protegida/Isolada: rede de distribuição
aérea compacta, utilizando-se de cabos multiplexados (ou
pré-reunidos) ou spacer-cable. Os cabos protegidos são apenas
encapados, não podendo ser considerados isolados eletrica-
mente por não terem seu campo elétrico confinado;
Rede de Distribuição Primária: parte de um sistema de distri-
buição associada a um alimentador primário compreendendo os
transformadores;
Rede de Distribuição Secundária: parte de um sistema de distri-
buição associado a um transformador da rede primária que se
destina ao suprimento de consumidores atendidos em tensão
secundária e da iluminação pública,
Rede de Distribuição Subterrânea: parte de um sistema de distri-
buição associada a um alimentador primário, cujos cabos são
instalados abaixo do nível do solo e isolados para a tensão
nominal da rede primária;	
Spacer-Cable: Tipo de rede primária que é compacta e protegida;
Sapopemba ou Sapopema: Raiz tabular, que faz saliência fora da
terra formando em torno do tronco grandes cristas;
Senescente: Indivíduo que passa por processo natural de
envelhecimento;
Toilette: Remoção de partes mal formadas das plantas, geral-
mente do sistema radicular;
Transplante:remoçãodeumexemplararbóreodeumlocalparaoutro;
Vegetação interferente: outro exemplar arbóreo que se desen-
volve ao lado, no mesmo canteiro e que compete com o desen-
volvimento do outro;
Vegetação parasita: planta que se alimenta da seiva do exemplar
arbóreo, levando-o a morte.
61
LISTA DE SIGLAS
APA: ÁreadeProteçãoAmbiental;
DAP: DiâmetroaAlturadoPeito;
DECONT: DepartamentodeControledaQualidadeAmbiental;
DEPAVE: DepartamentodeParqueseÁreasVerdes;
DPAA: DivisãoTécnicadeProteçãoeAvaliaçãoAmbiental;
IPT: InstitutodePesquisasTecnológicas;
PCA: ProjetosdeCompensaçãoAmbiental;
PRODAM: CompanhiadeProcessamentodeDadosdoMunicípiode
SãoPaulo;
PTRDA: ProjetoTécnicodeReparaçãodeDanoAmbiental;
SAC: ServiçodeAtendimentoaoCidadão;
SISGAU: SistemadeGerenciamentodeÁrvoresUrbanas;
SMSP: SecretariadeCoordenaçãodasSubprefeituras;
SVMA: SecretariadoVerdeedoMeioAmbiente;
TAC: TermodeAjustamentodeConduta;
TCA: TermodeCompromissoAmbiental;
62
8
bibliografiaCEMIG-COMPANHIAENERGÉTICADEMINASGERAIS.Manual
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Viçosa-MG,v.30,n.4,p.679-686,2006.
65
Anexo IListadeárvores-Espéciesindicadas
paraarborizaçãodecalçada
Para elaboração desta lista foram excluídas espécies com atributos
inadequados para arborização de calçada, como aquelas de
conformação arbustiva e que necessitam de poda constante para
apresentar formato arbóreo. Consideraram-se também as que
apresentamdesramanaturalexcessiva,sistemaradicularsuperficial,
presençadesapopembas,baixaresistênciaaoataquedeorganismos
xilófagos, presença de espinhos, frutos grandes, espécies conside-
radas invasoras, e que por outras razões são incompatíveis com o
calçamento.
Foram divididas em espécies consagradas e potenciais. No primeiro
grupo foram incluídas aquelas amplamente difundidas na arbori-
zaçãodecalçadasequetemcaracterísticasdesejáveis,enquantono
segundoestãoaquelasnãoutilizadascommuitafrequênciaouainda
não plantadas, mas que apresentam atributos que as qualificam a
seremtestadasemplantiosfuturos.
Cada grupo foi dividido conforme sua altura, se enquadrando em
portepequeno,médioegrande.
Para arborização de canteiros centrais, praças, parques, áreas livres
e áreas internas de lotes em geral é possível utilizar outras espécies
não contempladas na lista, tanto exóticas como nativas, exceto as
da lista de espécies inadequadas para arborização (Anexo II). Além
disso,quandoaarborizaçãodascalçadascaracterizaremdemaneira
marcante a paisagem do local por motivo histórico, é possível usar
espéciesquenãoconstamnalista.
Nos casos de recomposição florestal ou enriquecimento de
vegetação deve-se seguir a portaria 60/SVMA/2011 que publica
lista de espécies vegetais vasculares nativas do município de São
Paulo.(capítulo6Legislação)
66
Nomecientífico Nomepopular Altura
Consagradas
PortePequeno
Bauhiniablakeana Patadevaca 6-8m
Bauhiniapurpurea Patadevaca 5-6m
Dictyolomavandellianum Tingui-preto 4-7m
Handroanthusheptaphyllusvar.paulensis Ipê-rosa-anão 3-5m
Lagerstroemiaindica Resedá 3-5m
PorteMédio
Bauhiniavariegata Patadevaca 7-10m
Cassialeptophylla Falsobarbatimão 8-10m
Cordiasuperba BabosaBranca 7-10m
Handroanthuschrysotrichus Ipê-amarelo 4-10m
Koelreuteriabipinnata ÁrvoredaChina 10-12m
Lagerstroemiaspeciosa Resedáflorderainha 8-10m
Licaniatomentosa Oiti 8-15m
Micheliachampaca Magnóliaamarela 7-10m
Pachiraaquatica Monguba 6-14m
Pterocarpusviolaceus Aldrago 8-14m
Sapindussaponaria Sabão-de-soldado 5-9m
Tabebuiaroseo-alba Ipê-branco 7-12m
Tibouchinagranulosa Quaresmeira 8-12m
PorteGrande
Caesalpiniapeltophoroiddes Patadevaca 7-10m
Handroanthusheptaphyllus Falsobarbatimão 8-10m
Handroanthusimpetiginosus BabosaBranca 7-10m
Handroanthusumbellatus Ipê-amarelo 4-10m
Holocalyxbalansae ÁrvoredaChina 10-12m
Jacarandamimosifolia Resedáflorderainha 8-10m
67
Diâmetrodocaule Tipodecopa Observações
Consagradas
PortePequeno
20-40cm globosa
20-40cm globosa
20-30cm globosa
10-20cm aberta
15-30cm globosa decídua;muitoornamental
PorteMédio
20-40cm globosa
30-40cm globosa
20-30cm elípticavertical
30-40cm elípticavertical
20-40cm flabeliforme decídua;apreciaofrio
30-50cm globosa decídua
30-60cm globosa atraifauna
20-40cm elípticavertical atraiavifauna
40-80cm globosa
30-50cm flabeliforme
30-40cm globosa atraifauna
40-50cm cônica
30-40cm elípticahorizontal
PorteGrande
40-70cm flabeliforme semidecídua
40-80cm globosa
60-90cm globosa
40-50cm globosa
50-80cm globosa semidecídua;atraifauna
30-50cm globosa decídua
68
Lafoensiaglyptocarpa Oiti 8-15m
Lafoensiapacari Magnóliaamarela 7-10m
Nectandramegapotamica Monguba 6-14m
Peltophorumdubium Aldrago 8-14m
Tabebuiavellosoi Sabão-de-soldado 5-9m
Tipuanatipu Ipê-branco 7-12m
PorteGigante
Caesalpiniapeltophoroiddes Patadevaca 7-10m
Handroanthusheptaphyllus Falsobarbatimão 8-10m
PorteGrande
Nomecientífico Nomepopular Altura
Potenciais
PortePequeno
Aspidospermariedelii Guatambuzinho 4-6m
Bauhinialongifolia Unha-de-vaca 4-7m
Caseariasylvestirs Guaçatonga 4-6m
Erythroxylumdeciduum Cocão 4-8m
Eugeniadysenterica Cagaita 4-8m
Eugeniainvolucrata CerejadoRioGrande 5-8m
Jacarandapuberula Carobinha 4-7m
Myrciarostrata Guamirimdafolhafina 4-8m
Nectandranitidula Canelaamarela 4-8m
Psidiumcattleianum Araçá 3-6m
PorteMédio
Allophilusedulis Chal-chal 6-10m
Andiraanthelmia Angelim-amargoso 6-12m
Andirafraxinifolia Angelim-doce 6-12m
Aspidospermacylindrocarpon Peroba-poca 8-16m
69
40-60cm elípticavertical semidecídua
30-60cm globosa
40-60cm globosa perenifóliaousemidecídua;atraiavifauna
50-70cm globosa decídua
40-70cm globosa
60-90cm elípticahorizontal decídua
PorteGigante
50-80cm flabeliforme semidecídua
70-90cm globosa decídua
PorteGrande
Diâmetrodocaule Tipodecopa Observações
Potenciais
PortePequeno
15-25cm flabeliforme semidecídua;latescente
20-40cm globosa semidecídua
20-30cm globosa
20-35cm globosa decídua
25-35cm globosa decídua;atraifauna
30-40cm globosa atraifauna
30-40cm aberta decídua
15-25cm globosa semidecídua;atraiavifauna
20-30cm aberta
15-25cm aberta troncotortuoso;atraifauna
PorteMédio
20-30cm globosa atraiavifauna
40-50cm elípticahorizontal semidecídua;atraifauna
30-40cm elípticahorizontal atraifauna
40-70cm elípticavertical decídua
70
PorteMédio
Nomecientífico Nomepopular Altura
Aspidospermaparvifolium Guatambu-oliva 10-15m
Astroniumfraxinifolium Aroeira-vermelha 8-12m
Bowdichiavirgilioides Sucupirapreta 8-16m
Cybistaxantisyphilitica Ipê-verde 6-12m
Eugeniapyriformis Uvaia 6-13m
Eugeniauniflora Pitanga 6-12m
Handroanthusochraeceus Ipê docerrado 6-14m
Lueheacandicans Açoita-cavalo 8-12m
Lueheagrandiflora Açoita-cavalo 6-14m
Physocalymmascaberrimum Pauderosas 5-10m
Pimentadioica PimentadaJamaica 7-10m
Platypodiumelegans Amendoimdocampo 8-12m
Pliniaedulis Cambucá 5-10m
Pouteriatorta Abiu 8-14m
Pterodonemarginatus Sucupira 8-16m
Swartzialangsdorffii Pacova-de-macaco 8-14m
Vitexpolygama Tarumã 6-12m
Vochysiatucanorum Pau-de-tucano 8-12m
Jacarandacuspidifolia Caroba 5-10m
PorteGrande
Albizianiopoides Farinhaseca 10-20m
Astroniumgraveolens Guaritá 15-25m
Campomanesiaxanthocarpa Guabiroba 10-20m
Citharexylummyrianthum Pau-viola 8-20m
Copaiferalangsdorffii ÓleodeCopaíba 10-15m
Cupaniavernalis Camboatã 10-22m
Dalbergianigra JacarandádaBahia 15-25m
Eugeniabrasiliensis Grumixama 10-15m
71
PorteMédio
Diâmetrodocaule Tipodecopa Observações
40-60cm elípticavertical semidecídua
60-80cm elípticavertical decídua
30-50cm globosa decídua
30-40cm aberta decídua
30-50cm globosa semidecídua;atraiavifauna
30-50cm globosa atraifauna
30-50cm flabeliforme decídua
30-50cm elípticavertical semidecídua
30-50cm globosa semidecídua
20-35cm elípticavertical decídua
20-40cm elípticavertical crescimentolento;rústica
40-50cm globosa semidecídua
30-40cm cônica atraifauna
30-40cm flabeliforme semidecídua;atraifauna
30-40cm elípticavertical decídua
40-60cm elípticavertical atraifauna
30-40cm globosa decíduaousemidecídua;atraifauna
30-40cm globosa
30-40cm globosa
PorteGrande
40-60cm flabeliforme decídua
40-60cm globosa decídua;troncoornamental
30-50cm elípticavertical decídua;atraifauna
40-60cm globosa decídua;melíferas
50-80cm globosa decíduaousemidecídua
50-70cm globosa semidecídua
40-80cm flabeliforme decídua
25-40cm globosa atraifauna
72
Patagonulaamericana Guajuvira 10-25m
Poecilantheparviflora Coraçãodenegro 15-25m
Samaneatubulosa Sete-casca 4-18m
Vochysiamagnífica Pau-de-tucano 14-24m
Zeyheriatuberculosa Ipê-tabaco 15-23m
Nomecientífico Nomepopular Altura
Fraxinusamericana Freixo 15-24m
Guareaguidonia Marinheiro 15-20m
Hymenaeacourbaril Jatobá 15-20m
Lonchocarpusguillemineanus Ingá-bravo 10-18m
Lophanteralactescens LofânteradaAmazonia 10-20m
Lueheadivaricata Açoita-cavalo 15-25m
Machaeriumstipitatum Sapuva 10-20m
Myrcianthespungens Guabiju 15-20m
Myroxylumperuiferum Cabreúva 10-20m
Nectandraoppositifolia canela-ferrugem 15-20m
Ocoteaodorifera Canela-sassafrás 15-25m
Ormosiaarborea Olho-de-cabra 15-20m
PorteGigante
Aspidospermapolyneuron Peroba-rosa 20-30m
Aspidospermaramiflorum Guatambuamarelo 20-30m
Balfourodendronriedelianum Pau-marfim 20-30m
Cabraleacanjerana Canjarana 20-30m
Calophyllumbrasiliensis Guanandi 20-30m
Calycophyllumspruceanum Pau-mulato 20-30m
Carinianaestrelensis Jequitibá-branco 35-45m
Carinianalegalis Jequitibá-rosa 30-50m
Cedrelafissilis Cedro 20-35m
Diatenopteryxsorbifolia Correieira 15-30m
PorteGrande
73
Diâmetrodocaule Tipodecopa Observações
60-90cm globosa decídua;apreciaofrio
40-60cm globosa atraifauna
80-100cm globosa semidecídua;atraifauna
40-50cm flabeliforme semidecídua
30-40cm elípticavertical semidecídua
50-60cm globosa decídua
40-50cm globosa semidecídua
40-60cm globosa semidecídua;atraiavifauna;melíferas
60-80cm flabeliforme decídua
50-70cm globosa atraiavifauna
50-70cm globosa atraiavifauna
50-70cm globosa semidecíduaouperenifólia
70-80cm elípticavertical decídua
40-60cm globosa
30-70cm flabeliforme decídua
50-80cm globosa
40-60cm globosa semidecídua
PorteGigante
60-90cm elípticavertical
60-80cm elípticavertical
40-90cm globosa semidecídua
70-120cm flabeliforme atraiavifauna
40-60cm globosa atraifauna
30-40cm elípticavertical sapobembas;intoleranteaseca
90-120cm globosa semidecídua;sementesatraemmacacos
70-100cm elípticavertical
60-90cm flabeliforme decídua
50-70cm aberta semidecídua
PorteGrande
74
Nomecientífico Nomepopular Altura
Esenbeckialeiocarpa Guarantã 20-30m
Handroanthusalbus Ipêamarelodaserra 20-30m
Machaeriumvillosum Jacarandá-paulista 20-30m
Myrocarpusfrondosus Óleo-pardo 20-30m
Tachigalidenudata Tapassuaré 20-30m
Terminaliakuhlmannii Araçád´água 20-30m
	 exóticas
PorteGigante
75
Diâmetrodocaule Tipodecopa Observações
40-60cm globosa semidecídua;nãotolerainsolaçãoquandojovem
40-60cm cônica decídua
50-80cm flabeliforme semidecídua
60-90cm aberta decídua;melífera
60-80cm flabeliforme
40-60cm elípticavertical decídua
PorteGigante
77
Anexo IIPlantioemáreainterna
Oplantiodeárvoresemáreasinternas,tantopúblicascomoprivadas,
segue os mesmos parâmetros de distanciamento dos demais
plantios abordados neste Manual. No entanto, a lista de espécies
que é apresentada a seguir contempla espécies que por algumas
razões (como presença de espinhos, desrama natural, tipo de copa,
raízes tabulares, frutos grandes) não estavam na lista de espécies
indicadas para arborização de passeio público. Foram selecionadas
231 espécies de árvores e 22 espécies de palmeiras, divididas em
pequeno,médioegrandeporteeestãodispostasnalistadaseguinte
maneira:
•	 coloridas em verde são aquelas presentes na portaria n° 61/
SVMA/2011,queéaListadeEspéciesNativasdoMunicípiode
SãoPaulo;
•	 coloridas em cinza são as espécies nativas de outros biomas
brasileirosquenãoaFlorestaOmbrófilaDensapaulistana;
•	 coloridasemazulsãoasespéciesdeforadoBrasil.
78
Nome
científico
Nome
popular
Altura
Diâmetro
docaule
Tipode
copa
Folhas
Folhagem
ornamental
Flores
PequenoPorte
Allophilus
edulis
Chal-chal 6-8m 20-30cm globosa
semide-
cídua
Aspidosperma
riedelii
Guatam-
buzinho
4-6m 15-25cm
flabeli-
forme
semide-
cídua
Bauhinia
forficata
Patade
vaca
5-9m 30-40cm aberta
semide-
cídua
brancas
Campoma-
nesiaguazumi-
folia
Sete
capotes
6-9m 20-30cm globosa decídua
brancase
grandes
Campoma-
nesiaphaea
Cambuci 3-5m 20-30cm globosa
semide-
cídua
grandese
brancas
Casearia
sylvestirs
Guaça-
tonga
4-6m 20-30cm globosa perenifólia
Erythrina
crista-galli
Cristade
galo
6-9m 30-50cm
elíptica
horizontal
decídua
róseasou
vermelhas,
atraem
avifauna
Erythrina
speciosa
Eritrina
cande-
labro
3-5m 20-30cm aberta decídua
vermelhase
abundantes,
atraem
avifauna
Erythroxylum
deciduum
Cocão 4-8m 20-35cm globosa decídua
Eugenia
involucrata
Cereja
doRio
Grande
5-8m 30-40cm globosa perenifólia
Eugenia
pyriformis
Uvaia 6-8m 30-50cm globosa
semide-
cídua
Eugenia
uniflora
Pitan-
gueira
6-8m 30-50cm globosa
semide-
cídua
Garcinia
gardneriana
Bacupari 5-7m 15-25cm piramidal perenifólia
Gochnatia
polymorpha
Cambará 6-8m 40-50cm aberta
semide-
cíduaou
decídua
parte
inferior
dafolha
branco-
tomen-
tosas
79
Época
Frutifi-
cação
Época Tronco Espinhos Látex
Desrama
natural
Condição
deumidade
dosolo
PequenoPorte
atrai
avifauna
nov-dez
seletiva
higrófita
X
seletiva
xerófita
out-jan X
out-nov atraifauna mar-mai
descamante
decor
dourada
higrófita
ago-nov
alimen-
tação
humana
jan-fev
seletiva
higrófita
atraifauna set-nov
seletiva
higrófita
set-dez X
seletiva
higrófita
jun-set X
seletiva
higrófita
atraifauna out-jan
seletiva
higrófita
alimen-
tação
humana
out-dez
seletiva
higrófita
alimen-
tação
humana
set-jan
seletiva
higrófita
alimen-
tação
humana
out-jan
claroe
descamante
seletiva
higrófita
alimen-
tação
humana
dez-fev
seletiva
higrófita
seletiva
xerófita
80
Nome
científico
Nome
popular
Altura
Diâmetro
docaule
Tipode
copa
Folhas
Folhagem
ornamental
Flores
PequenoPorte
Handroanthus
chrysotrichus
Ipê-
amarelo
4-9m 30-40cm
elíptica
vertical
decídua amarelas
Ilexparagua-
riensis
Erva
mate
4-8m 30-40cm globosa perenifólia
Jacaranda
puberula
Caro-
binha
4-7m 30-40cm aberta decídua roxas
Miconia
cabussu
Pixiricão 4-8m 20-30cm piramidal perenifólia
face
inferior
dafolha
ferrugínea
Myrcia
rostrata
Guamirim
dafolha
fina
4-8m 15-25cm globosa
semide-
cídua
Posoqueria
acutifolia
Bagade
macaco
4-8m 20-30cm piramidal perenifólia
Psidium
cattleianum
Araçá 3-6m 15-25cm aberta perenifólia
Psidium
guajava
Goiabeira 3-6m 20-30cm globosa
semide-
cídua
brancas
Schinusmolle
Aroeira
salsa
5-8m 25-35cm
globosaa
pendular
perenifólia
copa
pendente
Schinus
terebinthi-
folius
Aroeira
pimen-
teira
5-8m 30-60cm globosa perenifólia
Sennamacran-
thera
Mandui-
rana
6-8m 20-30cm globosa
semide-
cídua
amarelase
abundantes,
melíferas
Senna
multijuga
Pau
cigarra
6-9m 30-40cm globosa decídua
amarelase
abundantes,
melíferas
Annona
coriacea
Marolo 3-6m 20-30cm globosa decídua amarelas
Annona
crassiflora
Araticum
cortiça
4-8m 20-30cm aberta decídua
81
Época
Frutifi-
cação
Época Tronco Espinhos Látex
Desrama
natural
Condição
deumidade
dosolo
PequenoPorte
ago-set
solosbem
drenados
atrai
avifauna
jan-mar
seletiva
higrófita
ago-set
atraifauna out-nov
atraifauna jan-mar
seletiva
higrófita
atraifauna jun-ago
seletiva
higrófita
alimen-
tação
humana
set-mar
seletiva
higrófita
set-nov
alimen-
tação
humana
dez-mar
descamante,
mudando
doverdeao
pardo
seletiva
higrófita
atrai
avifauna
dez-jan
solossecos
earenosos
atrai
avifauna
jan-jul
dez-abr indiferente
dez-abr indiferente
nov-jan
alimen-
tação
humana/
laxante
nov-dez
seletiva
xerófita
alimen-
tação
humana
jan-fev
seletiva
xerófita
82
Nome
científico
Nome
popular
Altura
Diâmetro
docaule
Tipode
copa
Folhas
Folhagem
ornamental
Flores
PequenoPorte
Annonaglabra
Araticum
dobrejo
3-6m 30-40cm aberta perenes amarelas
Bauhinia
longifolia
Unha-de-
vaca
4-7m 20-40cm globosa
semide-
cídua
branco
averme-
lhadas
Bombacopsis
glabra
Castanha
do
maranhão
4-6m 30-40cm aberta perenifólia
grandesde
corcreme
Campo-
manesia
eugenioides
Guabi-
roba
4-7m 20-30cm globosa perenifólia
abundantes
epequenas;
brancas
Dictyoloma
vandellianum
Tingui-
preto
4-7m 20-30cm globosa perenifólia
brancas,
pequenase
abundantes
Eugeniadysen-
terica
Cagaita 4-8m 25-35cm globosa decídua
abundantes
epequenas;
brancas
Handroanthus
heptaphyllus
var.paulensis
Ipê-rosa-
anão
3-5m 10-20cm aberta decídua rosaaroxo
Acacia
podalyraefolia
Acácia
mimosa
5-7m 15-30cm globosa perenifólia
cinza-
prateada
amarelase
abundantes
Acaciaseyal
Árvore
degoma
arábica
4-6m 15-25cm aberta decídua
pequenase
amarelas
Acer
palmatum
Acer
japonês
6-8m 20-40cm globosa decídua
averme-
lhadana
primavera
Bauhinia
blakeana
Patade
vaca
6-8m 20-40cm globosa perenifólia roxas
Bauhinia
purpurea
Patade
vaca
5-6m 20-40cm globosa perenifólia lilás
Caesalpinia
pulcherrima
Flambo-
yantde
jardim
3-4m 10-20cm globosa
semide-
cídua
laranjaa
vermelho
ouvinho
Callistemon
viminalis
Escova
de
garrafa
5-7m 20-40cm pendente perenifólia
copa
pendente
inflores-
cência
vermelhas
83
Época
Frutifi-
cação
Época Tronco Espinhos Látex
Desrama
natural
Condição
deumidade
dosolo
PequenoPorte
nov-fev
alimen-
tação
humana
out-mai
seletiva
higrófita
dez-jan
set-nov
castanhas
comes-
tíveis,
podemser
torradas
jan-fev verde
seletiva
higrófita
out-nov atraifauna dez-jan
seletiva
higrófita
fev-abr
seletiva
higrófita
ago-set atraifauna out-nov
seletiva
xerófita
jul-set
jul-ago
set-out
averme-
lhada
X
abr-ago
mar-ago
set-fev
jun-set
84
Nome
científico
Nome
popular
Altura
Diâmetro
docaule
Tipode
copa
Folhas
Folhagem
ornamental
Flores
PequenoPorte
Ficusaspera
Figueira
palhaço
3-6m 20-40cm aberta decídua
folhas
variegadas
Ficus
auriculata
Figueira
vermelha
4-6m 20-40cm
elíptica
horizontal
decídua
folhas
grandes,
averme-
lhadas
quando
novas
Grevillea
banksii
Grevilha
anã
3-6m 15-30cm aberta perenifólia
acinzen-
tada
inflores-
cência
averme-
lhada,
melífera
Lagerstroemia
indica
Resedá 3-5m 15-30cm globosa decídua váriascores
Laurusnobilis Louro 5-7m 20-50cm globosa perenifólia
Melalaeuca
linariifolia
Flocode
neve
6-8m 40-60cm
elíptica
horizontal
aglobosa
perenifólia
folhas
pequenas,
finase
aromáticas
inflores-
cência
brancase
abundantes
Morusnigra Amoreira 6-8m 20-40cm globosa decídua
Plumeriarubra
Jasmim
manga
4-6m 20-40cm
flabeli-
forme
decídua
cores
variadas
Prunuscampa-
nulata
Cerejeira
de
Okinawa
4-6m 15-40cm
elíptica
horizontal
aaberta
decídua
rosadasa
brancas
Prunus
serrulata
Cerejeira
doJapão
4-6m 15-40cm
elíptica
horizontal
aaberta
decídua brancas
MédioPorte
Andirafraxi-
nifolia
Angelim-
doce
6-12m 30-40cm
elíptica
horizontal
atraifauna rosadas
Aspidosperma
cylindro-
carpon
Peroba-
poca
8-16m 40-70cm
elíptica
vertical
decídua
85
Época
Frutifi-
cação
Época Tronco Espinhos Látex
Desrama
natural
Condição
deumidade
dosolo
PequenoPorte
mai-set
nov-fev
out-dez
ornamental,
escamando
emlâminas
maciasde
corclara
alimen-
tação
humana
set-nov X
set-dez X
mai-jul
mai-jul
MédioPorte
nov-dez atraifauna fev-abr
seletiva
higrófita
atrai
periquitos
X
solosbem
drenados
86
Nome
científico
Nome
popular
Altura
Diâmetro
docaule
Tipode
copa
Folhas
Folhagem
ornamental
Flores
MédioPorte
Aspidosperma
parvifolium
Guatambu-
oliva
10-15m 40-60cm
elíptica
vertical
semide-
cídua
Cassiaferru-
ginea
Chuvade
ouro
8-15m 50-70cm
flabeli-
forme
decídua
rácemos
pendentes
amarelos
Cassialepto-
phylla
Falso
barba-
timão
8-10m 30-40cm globosa perenifólia amarelas
Cecropia
glaziovi
Embaúba
vermelha
8-16m 20-30cm aberta perenifólia
folhas
grandes,
principal
alimento
da
preguiça
Cecropia
hololeuca
Embaúba
prateada
6-12m 20-30cm aberta perenifólia
folhas
grandese
prateadas
Cecropia
pachystachya
Embaúba 6-12m 20-30cm aberta perenifólia
Cordiaecaly-
culata
Caféde
bugre
8-12m 40-50cm
globosa
aelíptica
vertical
perenifólia
Cordiasello-
wiana
Louro
mole
6-10m 30-50cm
globosaa
aberta
semide-
cídua
Cordia
superba
Babosa
Branca
7-10m 20-30cm
elíptica
vertical
semide-
cídua
brancas
Croton
urucurana
Sangra
d´água
7-14m 25-35cm aberta
semide-
cídua
folhas
velhas
vermelho
alaran-
jadas
melíferas
Cybistax
antisyphilitica
Ipê-verde 6-12m 30-40cm aberta decídua verde
87
Época
Frutifi-
cação
Época Tronco Espinhos Látex
Desrama
natural
Condição
deumidade
dosolo
MédioPorte
set-dez
nov-jan
atraifauna nov-fev
habitado
porformigas
seletiva
higrófita
atraifauna
habitado
porformigas
atraifauna jun
habitado
porformigas
seletiva
higrófita
atraifauna jan-mar
solos
úmidos
atraifauna set-out
solos
enxutose
profundos
out-fev atraifauna set-nov
seletiva
higrófita
dez-jun
seletiva
higrófita
dez-mar
seletiva
xerófita
88
Nome
científico
Nome
popular
Altura
Diâmetro
docaule
Tipode
copa
Folhas
Folhagem
ornamental
Flores
MédioPorte
Eugeniabrasi-
liensis
Grumi-
xama
8-12m 25-40cm globosa perenifólia
Genipa
americana
Jenipapo 8-14m 40-60cm aberta
semide-
cídua
Guazuma
ulmifolia
Mutambo 8-14m 30-50cm
elíptica
vertical
semide-
cídua
Heliocarpus
popayanensis
Algodo-
eiro
6-12m 30-50cm
elíptica
vertical
semide-
cídua
rosadase
abundantes
Hirtella
hebeclada
Macucu-
rana
10-15m 40-50cm
elíptica
vertical
perenifólia
Ingavera
Ingádo
brejo
5-10m 20-30cm
globosaa
flabeli-
forme
semide-
cídua
brancas
polistê-
mones
Jacaranda
cuspidifolia
Caroba 5-10m 30-40cm globosa decídua roxas
Lamanonia
ternata
Cangalha 10-16m 40-60cm aberta
semide-
cídua
melíferas
Lueheagrandi-
flora
Açoita-
cavalo
graúdo
6-14m 30-50cm globosa
semide-
cídua
cremese
grandes
Mimosa
scabrella
Braca-
tinga
6-14m 30-40cm
globosaa
aberta
semide-
cídua
folhas
verde
claro
pompom
amarelo,
melíferas
Myrcia
tomentosa
Goiaba
brava
6-12m 20-35cm aberta decídua
Myrciaria
floribunda
Cambuí 6-12m 30-40cm globosa
semide-
cídua
Peraglabrata Tobocuva 8-14m 40-50cm globosa perenifólia
amarelas,
pequenas
Pliniaedulis Cambucá 5-10m 30-40cm cônica perenifólia
89
Época
Frutifi-
cação
Época Tronco Espinhos Látex
Desrama
natural
Condição
deumidade
dosolo
MédioPorte
alimen-
tação
humana
nov-dez
seletiva
higrófita
alimen-
tação
humana
nov-dez
seletiva
higrófita
atraifauna ago-set
jun-jul
atraifauna jan-mar
solosbem
drenados
ago-nov atraifauna dez-fev
seletiva
higrófita
set-out
seletiva
xerófita
out-dez
solosbem
drenados
mai-jul
seletiva
xerófita
jun-ago
indife-
renteàs
condições
físicasdo
solo
atraifauna dez-jan
seletiva
xerófita
atraifauna dez-jan
corde
canela
seletiva
higrófita
jan-mar
atrai
avifauna
out-jan
alimen-
tação
humana
dez-jan
seletiva
higrófita
90
Nome
científico
Nome
popular
Altura
Diâmetro
docaule
Tipode
copa
Folhas
Folhagem
ornamental
Flores
MédioPorte
Pouteriatorta Abiu 8-14m 30-40cm
flabeli-
forme
semide-
cídua
Pterocarpus
violaceus
Aldrago 8-14m 30-50cm
flabeli-
forme
perenifólia amarelas
Rapaneaferru-
ginea
Caporo-
roca
6-12m 30-40cm aberta perenifólia
Rolliniasericea
Araticum
alvadio
5-15m 40-50cm
flabeli-
forme
semide-
cídua
Swartzia
langsdorffii
Pacova
de
macaco
8-14m 40-60cm
elíptica
vertical
perenifólia amareladas
Tabebuia
roseo-alba
Ipê-
branco
7-12m 40-50cm cônica decídua
brancasou
rosadas
Tapirira
guianensis
Peitode
pombo
8-14m 40-60cm globosa perenifólia
folhagem
nova
averme-
lhada
Tibouchina
granulosa
Quares-
meira
8-12m 30-40cm
elíptica
horizontal
perenifólia
ousemide-
cídua
roxasou
rosas
Tibouchina
mutabilis
Manacá
daserra
7-12m 20-30cm piramidal perenifólia
saemlilases,
mudando
pararóseas
edepois
branco
Trema
micrantha
Crindiúva 7-12m 20-40cm
piramidal
aglobosa
semide-
cídua
Vitex
polygama
Tarumã
do
cerrado
6-12m 30-40cm globosa
decíduaou
semide-
cídua
lilás
Vochysia
tucanorum
Pau-de-
tucano
8-12m 30-40cm globosa perenifólia amarelas
91
Época
Frutifi-
cação
Época Tronco Espinhos Látex
Desrama
natural
Condição
deumidade
dosolo
MédioPorte
alimen-
tação
humana
dez-jan
out-dez
atrai
avifauna
out-dez
seletiva
higrófita
alimen-
tação
humana
dez-fev
set-jan atraifauna fev-abr
ago-out
seletiva
xerófita
atraifauna jan-mar
solos
úmidos
dez-mar
nov-fev
atrai
avifauna
jan-mai X
out-nov atraifauna jan-abr
nov-mar
92
Nome
científico
Nome
popular
Altura
Diâmetro
docaule
Tipode
copa
Folhas
Folhagem
ornamental
Flores
MédioPorte
Zanthoxylum
rhoifolium
Mamica
decadela
6-12m 30-40cm globosa
semide-
cídua
melíferas
Andira
anthelmia
Angelim-
amargoso
6-12m 40-50cm
elíptica
horizontal
semide-
cídua
arroxeadas
Annona
cacans
Araticum
cagão
12-16m 50-70cm globosa decídua
Annona
montana
Araticum
açu
8-14m 20-40cm aberta
Astronium
fraxinifolium
Aroeira-
vermelha
8-12m 60-80cm
elíptica
vertical
decídua
Bauhinia
variegata
Patade
vaca
7-10m 20-40cm globosa
semide-
cídua
rosadas
Bowdichia
virgilioides
Sucupira
preta
8-16m 30-50cm globosa decídua
violetae
abundante
Garcinia
gardneriana
Bacupari 5-10m 15-25cm piramidal perenifólia
Handroanthus
ochraceus
Ipê do
cerrado
6-14m 30-50cm
flabeli-
forme
decídua amarelas
Ingamarginata
Ingá
feijão
5-15m 30-50cm globosa
semide-
cídua
conjuntode
pequenas
flores
brancase
perfumadas
Koelreuteria
bipinnata
Árvore
daChina
10-12m 20-40cm
flabeli-
forme
decídua amarelas
Lagerstroemia
speciosa
Resedá
florde
rainha
8-10m 30-50cm globosa decídua
cores
variadas
Licania
tomentosa
Oiti 8-15m 30-60cm globosa perenifólia
93
Época
Frutifi-
cação
Época Tronco Espinhos Látex
Desrama
natural
Condição
deumidade
dosolo
MédioPorte
out-nov atraifauna mar-jun X
seletiva
xerófita
out-nov atraifauna fev-mar
seletiva
higrófita
alimen-
tação
humana/
laxante
jan-mar
alimen-
tação
humana
abr-jun
seletiva
xerófita
jun-set
ago-set
seletiva
xerófita
alimen-
tação
humana
des-fev
seletiva
higrófita
jul-set
seletiva
xerófita
alimen-
tação
humana
mar-mai
seletiva
higrófita
abr-mai
corde
salmão,
muito
ornamental
mai-jun
nov-jan
atraifauna jan-mar
94
Nome
científico
Nome
popular
Altura
Diâmetro
docaule
Tipode
copa
Folhas
Folhagem
ornamental
Flores
MédioPorte
Luehea
candicans
Açoita-
cavalo
8-12m 30-50cm
elíptica
vertical
semide-
cídua
brancas
Michelia
champaca
Magnólia
amarela
7-10m 20-40cm
elíptica
vertical
perenifólia amarelas
Pachira
aquatica
Monguba 6-14m 40-80cm globosa perenifólia
cremese
averme-
lhadas
Physo-
calymma
scaberrimum
Paude
rosas
5-10m 20-35cm
elíptica
vertical
decídua lilás
Pimentadioica
Pimenta
da
Jamaica
7-10m 20-40cm
elíptica
vertical
perenifólia
brancase
pequenas
Platypodium
elegans
Jacarandá
docampo
8-12m 40-50cm globosa
semide-
cídua
amarelas
Pterodon
emarginatus
Sucupira 8-16m 30-40cm
elíptica
vertical
decídua rosadas
Rollinia
mucosa
Biribá 8-16m 40-60cm globosa decídua
Sapindus
saponaria
Sabão-de-
soldado
5-9m 30-40cm globosa
pernifólia
ousemide-
cídua
Brownea
macrophylla
Rosada
mata
10-12m 40-60cm globosa perenifólia vermelhas
Cassiafistula
Chuvade
ouro
10-15m 20-35cm globosa decídua
cacho
deflores
amarelas
Cassiajavanica
Cássia
javanica
10-12m 50-80cm globosa
semide-
cídua
cachode
floresrosas
Cassianodosa
Cássia
nodosa
10-12m 40-60cm aberta decídua rosas
Cinnamomum
camphora
Canela
canpho-
reira
10-12m 30-45cm globosa perenifólia
Cinnamomum
zeylanicum
Canela
daÍndia
8-12m 20-40cm globosa perenifólia
95
Época
Frutifi-
cação
Época Tronco Espinhos Látex
Desrama
natural
Condição
deumidade
dosolo
MédioPorte
nov-dez
seletiva
xerófita
out-nov atraifauna
set-nov atraifauna abr-jun
seletiva
higrófita
ago-set
seletiva
xerófita
dez-jan atraifauna mar-abr troncoclaro
set-nov
seletiva
xerófita
set-out
seletiva
xerófita
alimen-
tação
humana
dez-abr
atraifauna set-out
caracte-
rísticade
várzea
set-fev
set-out
out-jan
ago-nov
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Manual de Arborização

  • 3.
  • 4. “Osqueoconheceramsabemoquantoeleeraespecial...”. Apaixonado pelas árvores, exímio e amoroso plantador, dedicamos esse Manual ao Engenheiro Agrônomo José Augusto Guedes Candeloro (inmemoriam).
  • 5.
  • 6. sumário Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 1.Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 2.Porquearborizar?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 3.PlanejamentodaArborizaçãoUrbana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 4.PlantiodeÁrvores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 5.TécnicasparaoManejo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 6.Legislação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 7.Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 8.Bibliografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 Anexos I.ListadeÁrvores-EspéciesIndicadasparaArborizaçãodeCalçada. . . . . . . 65 II.PlantioemÁreaInterna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 III.EspéciesInadequadasnaArborizaçãoUrbana. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
  • 7.
  • 8. 9 Apresentação SãoPaulo,essametrópolevibrante,intensa,imensaemsuaextensão e complexidade está em contínuo desenvolvimento. A cada dia novos desafios surgem para melhoria da convivência dos diversos elementosqueacompõemesãonecessáriosàcidadeeaoscidadãos. A convivência das árvores com a cidade não é fácil. Elas enfrentam diariamente a competição por espaço para o seu crescimento e tentamsobreviverdiantedosmaustratos,dapoluição,dasalterações climáticas atípicas, da inadequação entre sua espécie e o local onde seencontramedaincompreensãodesuaimportância. É nesse contexto que a terceira edição do Manual de Arborização UrbanadaPrefeituradeSãoPauloseinsere,tornando-seumimpor- tante instrumento de difusão, orientação e sensibilização para a importância e o papel das árvores em nossa cidade, sobretudo como um dos componentes fundamentais na regulação do clima, na manutenção da qualidade do ar e na promoção da saúde e do bem estarhumano. Neste, são abordados os aspectos da arborização urbana, os seus benefícios, as suas conveniências e as necessidades, descrevendo parâmetros de planejamento urbano para os diversos tipos de áreas que possam receber plantio de árvores. E, pela primeira vez, tambémapresentatécnicasdemanejoparaárvoresadultas,visando oprolongamentodotempodevidadestas. A Prefeitura de São Paulo trabalha para tornar a cidade susten- tável. Investir na arborização do município para que tenhamos uma floresta urbana, que ofereça sombra agradável, variedade de flores efrutosegarantamaiorbiodiversidadeparaanossacidade,éfunda- mentalparamelhoraraqualidadedevidadapopulação. WanderleyMeiradoNascimento SecretárioMunicipaldoVerdeedoMeioAmbiente
  • 9. 10 SãoPaulo,consideradaumacidadeglobalcomseusquase12milhões dehabitantes,tambéméasextamaiorcidadedomundo. No ano de 1.825 teve seu primeiro logradouro público destinado à contemplação, vivência e lazer implantado, o Jardim da Luz, conhecidoatualmentecomoParquedaLuz. Atualmente a cidade de São Paulo conta com mais de 100 parques municipais, 8 parques urbanos estaduais, aproximadamente 5 mil praças, 2 Áreas de Proteção Ambiental (APA) Municipais, 3 APA’s Estaduais e 2 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), que são Unidades de Conservação de Uso Sustentável, 6 Parques Naturais Municipais e 6 Parques Estaduais, todos Unidades de ConservaçãodeProteçãoIntegral,e 17.800kmdeviaspúblicas. Nesse contexto, cada vez mais, o trabalho de arborização de vias públicas e das denominadas áreas verdes municipais é focado no conceitodeFlorestasUrbanassurgidonosEstadosUnidoseCanadá, nadécadade1.960,ondesãoconsideradoselementosconstitutivos dapaisagemurbana. Esseconceitoabarcaquaisquerformasdevegetaçãolocalizadasnos espaços livres urbanos que em algumas situações se conectam com osfragmentosflorestaispróximos. É importante considerar, também, os efeitos das Florestas Urbanas nos aspectos ecossistêmicos mais expressivos, quando as áreas verdes e a arborização urbana se interconectam com os outros espaçosverdesdacidadenumaverdadeiraredeecológica. Dentreoutrasfunçõesaredeecológicaincrementaapermeabilidade dos espaços urbanos à fauna local, particularmente à avifauna, que se beneficia do aumento dos recursos alimentares e dos locais para abrigo e nidificação, assim contribuindo para mitigar os impactos da expansão urbana sobre a biodiversidade, bem como a formação das conhecidas“ilhasdecalor”. Contudo, os espaços arborizados criados artificialmente e nas INTRODUÇÃO 1
  • 10. 11 condições adversas nas cidades, demandam atenção e ações neces- sárias de modo contínuo para o sucesso do plantio minimizando a ocorrência de conflitos com a infraestrutura existente ou planejada. Comocondiçõesadversas,destacamos: • Falta de espaços para o desenvolvimento radicular, no caso de aberturadecovasdedimensõesreduzidas; •Soloscompactadosquedificultamaaeraçãoeainfiltraçãodeágua; •Poucadisponibilidadedenutrientesnosolo; • Fiação elétrica convencional de média e alta tensão não protegida e compactada; • Danos causados por veículos, como atrito, colisões e emissões gasosas; •Faltadetutoresedeprotetoresadequados; •Vandalismo. Assim, a existência dessas condições pouco favoráveis ao desenvol- vimento das árvores, características do meio urbano, torna funda- mental a adoção de planejamento bem como acompanhamento permanentedeboastécnicasdemanejodavegetação. Umadasferramentasdegrandeimportânciaparaessafinalidadetem sido a aplicação do Sistema de Gerenciamento de Árvores Urbanas (SISGAU),comoobjetivodepromoveragestãodaarborização. Dentro de novo foco ambiental é com prazer que a prefeitura da Cidade de São Paulo, através da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) e Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSP), com respaldo na portaria intersecretarial nº 001/2011/ SVMA/SMSP, publica sua primeira revisão do Manual Técnico de ArborizaçãoUrbana,2ªedição,de2.005. BoaLeitura!
  • 11. 12 por que arborizar? 2 As árvores urbanas desempenham funções importantes para os cidadãos e o meio ambiente, tais como benefícios estéticos e funcionais que estão muito além dos seus custos de implantação e manejo. Esses benefícios estendem-se desde o conforto térmico e bemestarpsicológicodossereshumanosatéaprestaçãodeserviços ambientaisindispensáveisàregulaçãodoecossistema,assimsendo: • Elevar a permeabilidade do solo e controlar a temperatura e a umidade do ar Figura 01. Urbanização e temperatura no municipio de São Paulo
  • 12. 13 A impermeabilização indiscriminada do solo urbano é um dos agentes que aumentam o escoamento superficial e as enchentes. Alémdisso,aausênciadearborizaçãosomadaaoutrosfatorescomo poluição e elevada concentração de asfalto e concreto produzem “ilhasdecalor”,quesãoáreasdebaixaumidaderelativaealtatempe- ratura. As árvores são contribuintes chaves para a moderação dos extremosclimáticosdosgrandescentrosurbanos. • Interceptar a água da chuva As copas das árvores fracionam a água das chuvas, o que diminui a energia do impacto da gota no solo minimizando o problema de erosão. As superfícies das folhas, frutos, galhos e demais estruturas aéreas promovem também a retenção de água e constitui-se uma “caixa” de retenção hídrica natural diminuindo, consequentemente, oproblemadasenchentes. • Proporcionar sombra Figura02.Copadasarvores Locais arborizados economizam recursos públicos, por exemplo, na manutenção de áreas pavimentadas. Áreas arbori- zadas quando comparadas àquelas expostas diretamente ao sol sofrem menos com os fenômenos de contração e dilatação, diminuindo seu desgaste.
  • 13. 14 Acopadasárvoresfiltraosraiossolaresdiminuindoosefeitosda fotoexposição humana que, em excesso, pode causar doenças de pele e de visão. Assim,pormeiodaarborização,osórgãospúblicostendemareduzir seusgastosnaáreadeinfraestruturaesaúde. • Funcionar como corredor ecológico A arborização viabiliza a conexão entre as populações de fauna de fragmentos maiores. Além disso, as árvores abrigam uma infinidade de seres vivos, como insetos, líquens, pássaros, enriquecendo o ecossistemaurbanoeaumentandosuabiodiversidade. As flores e frutos presentes nas árvores também trazem à cidade um ganho ambiental significativo, pois se prestam como atrativo e refúgio da avifauna urbana. Algumas espécies vegetais, com ênfase nasfrutíferasnativas,sãoresponsáveispeloabrigoealimentaçãode aves,assegurando-lhescondiçõesdesobrevivência. Figura03.Corredoresecológicosnoambienteurbano
  • 14. 15 • Agir como barreira contra ventos, ruídos e alta luminosidade Asárvoresmodificamosventospelaobstrução,deflexão,condução ou filtragem do seu fluxo, assim, a vegetação quando arranjada adequadamente pode proteger as construções da ação dos ventos ou direcionar a passagem destes por um determinado local. Quanto aos ruídos, as estruturas vegetais são capazes de absorver ondas sonoras diminuindo a poluição sonora. Já no que se refere à lumino- sidade, a vegetação atenua o incômodo causado pelas superfícies altamente reflexivas de determinadas edificações, que podem ofuscaravisão. • Diminuir a poluição do ar As árvores retêm em suas folhas os particulados em suspensão no ar, frequentes em cidades com grande tráfego de veículos, impedindo que tais elementos alcancem as vias respiratórias agravando doenças como asma, pneumonia, bronquites, alergias, entre outras. Posteriormente, estas partículas retidas são lavadas pela águas da chuva. Figura04.Copadasarvorescomobarreirafísica
  • 15. 16 • Sequestrar e armazenar carbono Por meio da fotossíntese, as árvores capturam o gás carbônico da atmosfera e o utilizam na formação de suas estruturas vegetativas. Sendo este um dos gases responsável pelo efeito estufa, as árvores auxiliamnocombateaoaquecimentoglobal. • Bem estar psicológico Através do paisagismo se obtém uma infinidade de formas e cores, anulando o efeito monótono de construções retilíneas. A presença de espécies arbóreas na paisagem promove beleza cênica, melhoria estética (especialmente na época de floração) e funcionalidade do ambiente e, em consequência, um aumento da qualidade de vida da população. Apesar de todos os benefícios elencados acima e da crescente consciência ambiental da população sobre a arborização urbana, observam-se diversas formas de manejo irregular da vegetação, comopoda,maustratos,transplanteeremoçãodeárvores. Conforme Lei Municipal nº 10.365 de 1987, todo manejo arbóreo depende da prévia autorização da Prefeitura de São Paulo. Além disso, a má execução das ações de manejo é consi- derada infração ambiental prevista na Lei Federal nº 9.605 de Figura05.Copadasarvoresepoluiçãodoar
  • 16. 17 Figura06.Copadasarvoreseseuefeitopsicológico 1998, popularmente conhecida por “Lei de Crimes Ambientais”. A preservação da arborização urbana é objeto de legislação específica, estando prevista na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 225 que diz “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” e na Lei Municipal 10.365 de 1987, que em seu artigo 1º traz “... considera-se como bem de interesse comum a todos os munícipes a vegetação de porte arbóreo existente ou que venha a existir no território do Município, tanto de domínio público como privado”. Isto posto e diante de todos os benefícios oriundos da implantação deprojetosdearborizaçãourbana,pode-seconcluirquecabenãosó ao Poder Público, mas também a todos os cidadãos a manutenção e apreservaçãodenossasárvores.
  • 17. 18 PLANEJAMENTO DAARBORIZAÇÃO URBANA 3 Oplanejamentodaarborizaçãourbanagerabenefíciosambientais e consequentemente contribui para melhoria da qualidade de vida na cidade. A escolha do local e da espécie de árvore adequados proporciona melhorescondiçõesparaodesenvolvimentodaárvoreminimizando riscos de acidentes, reduzindo a necessidade de podas, sem causar prejuízosàacessibilidadeentreoutrosbenefícios. Neste sentido, considerando que a cidade possui áreas com diferentes aptidões para o plantio de árvores, foram criadas 3 categoriasdeplanejamento: •Arborizaçãodepasseiosemviaspúblicas •Arborizaçãodeáreaslivrespúblicas •Arborizaçãodeáreasinternasdeloteseglebas,públicasouprivadas Para cada categoria foram definidos parâmetros específicos como distanciamentos da muda a ser plantada em relação aos elementos existentesnoseuentornoeespéciesdeárvoresindicadasparacada situação. Devem ser considerados também aspectos paisagísticos, o projeto original, história do bairro, entre outros, podendo, eventualmente, utilizar-sedeespéciesnãolistadasnestemanual.
  • 18. 19 3.1. Parâmetros para a arborização de passeios em vias públicas Para o plantio nas calçadas/passeios públicos, a escolha da espécie adequada permite que a árvore tenha um pleno desenvolvimento, explorando o espaço aéreo disponível sem causar interferências e danosaosdemaisequipamentospúblicos,àsconstruçõeseaocalça- mento,econsequentementetendemadiminuirasaçõesdemanejo, ao longo do seu desenvolvimento, especialmente podas e trans- plantes. Naelaboraçãodestemanualforamconsideradosaspectosbiológicos referentes às árvores (porte, arquitetura da copa, diâmetro máximo dotroncoquandoadulta)detalhadosnoAnexoIqueapresentaalista geral de espécies indicadas para arborização de calçadas. Também foram considerados os aspectos físicos referentes ao local onde se pretende plantar (largura da calçada, existência de rede elétrica aérea, recuo de imóveis, distanciamento de equipamentos e tipo de usodaviapública). Figura01.Tiposdearquiteturadecopa
  • 19. 20 Larguradacalçada 1.<1,9m. . . . . . . . . . . . . . . . .nãorecomendado 1.1,9a2,09m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1.2,1a2,39m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18 1.2,4a2,79m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33 1.>2,8m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 2.ausênciadefiaçãoelétrica. . . . . . . . . . . . . 3 2.presençadefiaçãoelétrica. . . . . . . . . . . 13 3.imóvelcomrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 3.imóvelsemrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 4.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 4.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 5.viário:corredordeônibus. . . . . . . . . . . . G1 5.viário:predominaveículopasseio. . . . . G2 6.atendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 6.nãoatendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 7.viário:corredordeônibus. . . . . . . . . . . . M1 7.viário:predominaveículopasseio. . . . .M2 8.atendeàCol.01*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .P 8.nãoatendeàCol.01*. . . .nãorecomendado 9.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 9.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . 11 10.viário:corredordeônibus. . . . . . . . . . . G1 10.viário:predominaveículopasseio. . . G3 11.atendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 11.nãoatendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . .8 12.viário:corredordeônibus. . . . . . . . . . .M3 12.viário:predominaveículopasseio. . . M4 13.compacta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 13.covencional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 14.Isolada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 14.nãoisolada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 15.imóvelcomrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 15.imóvelsemrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . .17 16.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 16.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . 8 17.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 17.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . .8 18.ausênciadefiaçãoelétrica. . . . . . . . . . .19 18.presençadefiaçãoelétrica. . . . . . . . . . 28 19.imóvelcomrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 19.imóvelsemrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 20.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21 20.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . .22 21.viário:corredordeônibus. . . . . . . . . . . G4 21.viário:predominaveículopasseio. . . G5 22.atendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23 22.nãoatendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . 8 23.viário:corredordeônibus. . . . . . . . . . .M5 23.viário:predominaveículopasseio. . . M6 24.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25 24.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . .26 25.viário:corredordeônibus. . . . . . . . . . . G6 25.viário:predominaveículopasseio. . . G7 26.atendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27 26.nãoatendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . 8 27.viário:corredordeônibus. . . . . . . . . . .M9 27.viário:predominaveículopasseio. . M11 28.compacta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29 28.convencional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 29.isolada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 29.nãoisolada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 ChaveArborizar
  • 20. 21 30.Imóvelcomrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 30.Imóvelsemrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . .32 31.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21 31.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . 8 32.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25 32.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . 8 33.ausênciadefiaçãoelétrica. . . . . . . . . . .34 33.presençadefiaçãoelétrica. . . . . . . . . . 43 34.Imóvelcomrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 34.Imóvelsemrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . .39 35.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36 35.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . .37 36.viário:corredordeônibus.. . . . . . . . . . G8 36.viário:predominaveículopasseio. . . G9 37.atendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 37.nãoatendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . .8 38.viário:corredordeônibus. . . . . . . . . . .M7 38.viário:predominaveículopasseio. . . M8 39.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 39.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . 41 40.viário:corredordeônibus. . . . . . . . . .G14 40.viário:predominaveículopasseio. . G10 41.atendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42 41.nãoatendeàCol.02*. . . . . . . . . . . . . . . . . 8 42.viário:corredordeônibus. . . . . . . . . M10 42.viário:predominaveículopasseio. .M12 43.Compacta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 43.Convencional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 44.Isolada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34 44.NãoIsolada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 45.Imóvelcomrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . .46 45.Imóvelsemrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . .47 46.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36 46.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . 8 47.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 47.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . .8 48.ausênciadefiaçãoelétrica. . . . . . . . . . .49 48.presençadefiaçãoelétrica. . . . . . . . . . 54 49.Imóvelcomrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . .50 49.Imóvelsemrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . .52 50.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .51 50.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . .37 51.viário:corredordeônibus. . . . . . . . . .G11 51.viário:predominaveículopasseio. . G12 52.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .53 52.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . .41 53.viário:corredordeônibus. . . . . . . . . .G15 53.viário:predominaveículopasseio. . G13 54.Compacta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 54.Convencional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 55.Isolada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .49 55.NãoIsolada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 56.Imóvelcomrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 56.Imóvelsemrecuo. . . . . . . . . . . . . . . . . . .58 57.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 57.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . .8 58.atendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .53 58.nãoatendeàCol.03*. . . . . . . . . . . . . . . . . 8 *videTabela03 G1aG15-videTabela05 M1aM12–videTabela06 P–videTabela07
  • 21. 22 Visando avaliar o potencial de plantio de uma árvore num deter- minado local e orientar para a escolha da espécie adequada, foi criada uma ferramenta denominada Chave Arborizar, que auxilia o técnico responsável na decisão de plantar ou não uma árvore no local pretendido e, em sendo viável o plantio, indica uma tabela de espéciesparaaescolha. A Chave Arborizar consiste na descrição de maneira simples e objetivadosaspectosfísicosreferentesaolocal,elencandoascarac- terísticas de cada parâmetro em itens numerados. Identificando a característica do parâmetro analisado, procede-se à mudança de número e sequencialmente são verificadas passo a passo todas as características locais. Ao final, há indicação de uma relação de espéciesapropriadas,comaspectosbiológicoscompatíveis. Como os benefícios ambientais proporcionados pela arborização urbana estão relacionados à área de cobertura arbórea, a Chave Arborizar foi elaborada de forma a priorizar o uso de espécies de maiorporte. Cabe ressaltar que embora a Chave Arborizar apresente algumas opções para a escolha da espécie a ser plantada, o técnico respon- sável deverá levar em consideração o planejamento paisagístico do entorno a fim de não descaracterizar a paisagem local, ainda que optandoporumaespéciequenãoestejanalista. 3.1.1. Utilizando a Chave Arborizar 1.Larguradacalçada Esse é o primeiro parâmetro a ser analisado e a determinação da largura mínima passível de receber o plantio de árvores baseou-se nalegislaçãovigenteconformedescritoabaixo: • Decreto Nº 52.903/12 em seu Art. 14 § 1º “Qualquer que seja a largura do passeio público deverá ser respeitada a faixa livre mínima de 1,20 metros (um metro e vinte centímetros), destinadaexclusivamenteàlivrecirculaçãodepedestres.” • Decreto Nº 45.904/05 em seu Art. 7º “ A faixa de serviço localizada em posição adjacente à guia, deverá ter, no mínimo, 70 cm (setenta centímetros) e ser destinada à instalação de
  • 22. 23 equipamento e mobiliário urbano, à vegetação e a outras inter- ferênciasexistentesnospasseios... Figura02.Larguradacalçadaparaarborização Assim, o plantio de árvores só poderá ser realizado em passeios públicoscomlarguramínimade1,90metros. A análise do aspecto físico ‘largura da calçada’ está correla- cionada com o aspecto biológico ‘diâmetro do tronco’ sendo assim, para passeios com largura maiores que 1,90 m foram estabelecidos quatro intervalos de largura de passeios, que definem o limite de diâmetro máximo do tronco da árvore quando adulta, a área mínima e os limites de largura do canteiro. Ao final da Chave Arborizar, a lista indicará espécies que quando adultas não obstruam a área livre do passeio.
  • 23. 24 ATabela01apresentaosdadosreferentesàsdimensõesdepasseioe decanteiro,sendoqueosvaloresestabelecidosparalarguramínima e área mínima do canteiro são suficientes para que exista uma faixa permeávelemtornodaárvore. Tabela01.Dimensões de passeio, canteiro e diâmetro de tronco Largurado passeio(m) Largura mínimado canteiro(m)*B Áreamínima docanteiro (m2 )*C DAP*A máximo (m) Menorque 1,90 Nãoérecomendadooplantiodeárvores 1,90a2,09 0,60 0,60 Até0,50 2,10a2,39 0,80 0,80 Até0,70 2,40a2,79 1,00 1,20 Até0,90 Maiorque2,80 1,40 2,00 Até1,20 *ADAP:DiâmetroàAlturadoPeito(1,30m)daárvoreadulta; *B: Largura mínima: valores indicados considerando a fase adulta da árvore, quando esta atingir seu desenvolvimento pleno (DAP máximo), de modo que exista espaça- mentoentretroncoepisoimpermeável; *C: Área mínima do canteiro: no momento do plantio o canteiro não poderá ser menor que 0,60 x 0,60 m, devendo aumentar proporcionalmente ao crescimento da árvore, mantendo sempre uma área permeável adequada no entorno do tronco. Na impossi- bilidade de executar canteiros quadrados ou circulares, poderão ser obtidos os valores indicadosdeáreamínimaemcanteirosretangulares. Ao medir a largura da calçada (desconsiderar a largura da guia), identifica-se o intervalo de largura no item 1. da Chave Arborizar, o qualindicaráoitemsequencial.Porexemplo,sealarguradacalçada é2,34m,deve-seseguirparaoitemnúmero18daChave. Figura03.Item01extraídodaChaveArborizar Larguradacalçada 1.<1,9m. . . . . . . . . . . . . . . . .nãorecomendado 1.1,9a2,09m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1.2,1a2,39m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18 1.2,4a2,79m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33 1.>2,8m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
  • 24. 25 2.Redeelétricaaérea Determinada a medida da largura de calçada segue-se a análise quanto à rede elétrica aérea. Na presença de fiação deve ser verificado se a rede é do tipo compacta ou convencional e, ainda no casoderedecompactaseestaéisoladaounão. Oisolamentoderedecompactanãopodeserverificadovisualmente, assim deve ser consultada a concessionária de energia elétrica para certificação. IMPORTANTE: Quando não obtida a informação junto à conces- sionária ou em caso de dúvida considerar como não isolada para prosseguirnaChaveArborizar. A análise do aspecto físico ‘rede elétrica aérea’ está correlacionada com o aspecto biológico ‘porte da árvore’ e poderá resultar em 2 possibilidades: Tabela02.Portedaárvoredeacordocomotipoderedeelétrica Redeelétricaaérea Portedaárvore convencional oucompactanãoisolada GouP ausenteoucompactaisolada G,MouP Árvores de grande porte deverão ser conduzidas por meio de podas durante a sua formação visando a não interferência com a rede elétrica aérea. Sempre que a largura do passeio permitir é recomendável o plantio fora do alinhamento da rede, obser- vando que deverá ser preservada a faixa livre mínima de 1,20 metros (um metro e vinte centímetros), destinada exclusiva- mente à livre circulação de pedestres. OBSERVAÇÃO: Além dos sistemas de distribuição de energia elétrica considerados neste manual, a cidade também pode optar pelo sistema subterrâneo. A implantação deste sistema deve ser realizada o mais distante possível do alinhamento de plantio a fim de preservar ao máximo o sistema radicular das árvores.
  • 25. 26 Figura04.Portedeárvoressobfiaçãoderedeelétricaaérea 3.Imóvel O próximo aspecto a ser analisado é quanto ao imóvel à frente do local pretendido para plantio, verificando a existência de recuo. A análise desse aspecto físico está correlacionada com o aspecto biológico‘arquiteturadacopadaárvoreaserplantada. Figura05.Arquiteturadecopaemimóvelsemrecuo(A)eimóvelcomrecuo(B) 4.Elementosemobiliáriourbanonascalçadas A distância mínima da árvore em relação aos equipamentos, mobili- ários urbanos, demais árvores e a outras interferências existentes nospasseiosestãodefinidasnaTabela03.
  • 26. 27 Tabela 03: Distanciamento (m) do local de plantio em relação aos equipamentos e mobiliários urbanos Distânciamínimaemrelaçãoà: Portedaárvore Pequeno Coluna1 Médio Coluna2 Grande Coluna3 Esquina(referenciadaaopontode encontrodosalinhamentosdos lotesdaquadraemquesesitua) 5,00 5,00 5,00 Postes 2,00 3,00 3,00 Placasdesinalização (1) (1) (1) Equipamentosdesegurança(hidrantes) 1,00 2,00 3,00 Instalaçõessubterrâneas(gás,água, energia,telecomunicações,esgoto, tubulaçãodeáguaspluviais) 1,00 2,00 2,00 Mobiliáriourbano(bancas,cabines, guaritas,telefones) 2,00 2,00 3,00 Galerias 1,00 1,00 1,00 Caixasdeinspeção(bocadelobo, bocadeleão,poçodevisita,bueiros, caixasdepassagem) 2,00 2,00 2,00 Guiarebaixada,gárgula,borda defaixadepedestre,acessode pedestreàedificação. 1,00 1,00 2,00 Transformadores 3,00 4,00 5,00 Espéciesarbóreas 5,00(2) 8,00(2) 12,00(2) (1)Nãoobstruiravisãodaplaca. (2)Casoasespéciesarbóreassejamdeportesdistintos,deveráseradotadaamédia aritméticadasdistâncias.TabelaadaptadadoManualTécnicodeArborização Urbana(PortariaIntersecretarial05/SMMA-SIS/02) A análise desse aspecto físico está correlacionada com o aspecto biológico‘portedaárvore’eaChaveArborizarremeteinicialmentea Coluna 3 para verificar se o local passível de plantio atende ou não a todasasdistânciasalidefinidas.
  • 27. 28 No caso de não atendimento a um ou mais itens da referida coluna, a Chave Arborizar possibilita a verificação das demais colunas, com parâmetros menos limitantes, resultando na definição do porte da árvoreaserplantada,indicadonalistafinaldeespécies. Nahipótesedonãoatendimentoanenhumdosdistanciamentosdas colunasoplantionaquelelocalnãoérecomendado. 5.Viário Oúltimoaspectoqueseconsideraéquantoàscaracterísticasdavia pública, ou seja, do tipo de tráfego na faixa de rolamento localizada juntoàcalçada.Deveserobservadosenessafaixahápredominância de veículos de passeio ou se é um corredor exclusivo de ônibus. No caso de faixa mista, mas com tráfego intenso de veículos de grande porte(caminhõeseônibus),consideraraopção‘corredordeônibus’. Aanálisedoaspectofísico‘viário’estácorrelacionadacomoaspecto biológico‘arquiteturadacopadaárvore’. Figura06.Arquiteturadecopaemviáriocomveículosdegrandeporte(A)eveículos depasseio(B) 3.2. Parâmetros para arborização de áreas livres públicas São caracterizadas como áreas livres públicas: praças, canteiros de avenidas, alças de viadutos, parques e demais áreas verdes desti- nadasàutilizaçãopública. Os distanciamentos de plantio para arborização destas áreas são os mesmos estabelecidos na Tabela 03 e complementados com os apresentadosnatabelaabaixo.
  • 28. 29 Distânciamínima emrelaçãoà: Portedaárvore Pequeno Médio Grande Edificações(1) 2,00 4,00 7,00 Muroougradil 1,00 2,00 3,00 Tabela04.Distanciamentos(m)entrelocaldeplantioeelementosconstrutivos Nas áreas destinadas à convivência humana ao ar livre, tais como áreas de estar em praças e parques, playground e estações de ginástica,deveráserevitadooplantiodeárvorescomcaracterísticas dequedadegalhose/oufrutosquepossamcausardanos. 3.3. Parâmetros para arborização de áreas internas de lotes e glebas, públicasouprivadas Nessas áreas internas a escolha da espécie a ser plantada poderá ser feita considerando o objetivo da arborização, a particularidade de uso do local ou a preferência do responsável pela área. Assim, o AnexoIIsugereumarelaçãodeespéciesparaesseslocais. Poderão ser utilizadas quaisquer espécies de árvores devendo-se dar preferência às espécies nativas da flora regional salvo espécies não indicadas para o plantio na Cidade de São Paulo constantes no AnexoIII-Espéciesinadequadasparaarborização. Para o plantio deverão ser considerados todos os distanciamentos anteriormentecitadosnasTabelas03e04. A Prefeitura do Município de São Paulo disponibiliza aos munícipes mudas de diversas espécies através do Programa de Incentivo PermanenteàArborização(Portaria91/SVMA-G/98).
  • 29. 30 NOMECIENTÍFICO NOMEPOPULAR G1 G2 G3 Consagradas Caesalpiniaferrea Pau-ferro Caesalpiniapeltophoroiddes Sibipiruna Cordiatrichotoma Louropardo Handroanthusheptaphyllus Ipê-roxo-7-folhas Handroanthusimpetiginosus Ipê-roxo-de-bola Handroanthusumbellatus Ipê-amarelo-do-brejo x Holocalyxbalansae Alecrim-de-campinas Jacarandamimosifolia Jacarandámimoso x Lafoensiaglyptocarpa Mirindiba Lafoensiapacari Dedaleiro Nectandramegapotamica Canelinha Peltophorumdubium Canafístula Tabebuiavellosoi Ipê-cascudo Tipuanatipu Tipuana Potenciais Albizianiopoides Farinhaseca Aspidospermapolyneuron Peroba-rosa Aspidospermaramiflorum Guatambuamarelo Astroniumgraveolens Guaritá Balfourodendronriedelianum Pau-marfim Cabraleacanjerana Canjarana Calophyllumbrasiliensis Guanandi Calycophyllumspruceanum Pau-mulato x x Campomanesiaxanthocarpa Guabiroba x x Carinianaestrelensis Jequitibá-branco Carinianalegalis Jequitibá-rosa Cedrelafissilis Cedro Citharexylummyrianthum Pau-viola Tabela05.ListadeespéciesdeGrandePorte
  • 30. 31 G4 G5 G6 G7 G8 G9 G10 G11 G12 G13 G14 G15 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
  • 31. 32 NOMECIENTÍFICO NOMEPOPULAR G1 G2 G3 Potenciais Copaiferalangsdorffii ÓleodeCopaíba Cupaniavernalis Camboatã Dalbergianigra JacarandádaBahia Diatenopteryxsorbifolia Correieira Esenbeckialeiocarpa Guarantã Eugeniabrasiliensis Grumixama x Fraxinusamericana Freixo Guareaguidonia Marinheiro Handroanthusalbus Ipêamarelodaserra Hymenaeacourbaril Jatobá Lonchocarpusguillemineanus Ingá-bravo x x Lophanteralacteswvcens LofânteradaAmazonia x x Lueheadivaricata Açoita-cavalo Machaeriumstipitatum Sapuva x Machaeriumvillosum Jacarandá-paulista Myrcianthespungens Guabiju Myrocarpusfrondosus Óleo-pardo Myroxylumperuiferum Cabreúva Nectandraoppositifolia canela-ferrugem Ocoteaodorifera Canela-sassafrás Ormosiaarbórea Olho-de-cabra Patagonulaamericana Guajuvira Poecilantheparviflora Coraçãodenegro Samaneatubulosa Sete-casca Tachigalidenudata Tapassuaré Terminaliakuhlmannii Araçád´água Vochysiamagnífica Pau-de-tucano Zeyheriatuberculosa Ipê-tabaco
  • 32. 33 G4 G5 G6 G7 G8 G9 G10 G11 G12 G13 G14 G15 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
  • 33. 34 NOMECIENTÍFICO NOMEPOPULAR M1 M2 M3 Consagradas Bauhiniavariegata Patadevaca x Cassialeptophylla Falsobarbatimão x Cordiasuperba BabosaBranca x x Handroanthuschrysotrichus Ipê-amarelo x x Koelreuteriabipinnata ÁrvoredaChina x Lagerstroemiaspeciosa Resedáflorderainha x Licaniatomentosa Oiti Micheliachampaca Magnóliaamarela x x Pachiraaquatica Monguba Pterocarpusviolaceus Aldrago x Sapindussaponária Sabão-de-soldado x Tabebuiaroseo-alba Ipê-branco x Tibouchinagranulosa Quaresmeira x Potenciais Allophilusedulis Chal-chal x Andiraanthelmia Angelim-amargoso x Andirafraxinifolia Angelim-doce x Aspidospermacylindrocarpon Peroba-poca Aspidospermaparvifolium Guatambu-oliva Astroniumfraxinifolium Aroeira-vermelha Bowdichiavirgilioides Sucupirapreta x Cybistaxantisyphilitica Ipê-verde x Eugeniapyriformis Uvaia x Eugeniauniflora Pitanga x Handroanthusochraeceus Ipê docerrado x Jacarandacuspidifolia Caroba x Lueheacandicans Açoita-cavalo x x Lueheagrandiflora Açoita-cavalo x Tabela06.ListadeespéciesdeMédioPorte
  • 34. 35 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 M11 M12 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
  • 35. 36 NOMECIENTÍFICO NOMEPOPULAR M1 M2 M3 Potenciais Physocalymmascaberrimum Pauderosas x x Pimentadioica PimentadaJamaica x x Platypodiumelegans Amendoimdocampo x Pliniaedulis Cambucá x Pouteriatorta Abiu x Pterodonemarginatus Sucupira x x Swartzialangsdorffii Pacova-de-macaco Vitexpolygama Tarumã x Vochysiatucanorum Pau-de-tucano x NOMECIENTÍFICO NOMEPOPULAR Consagradas Bauhiniablakeana Patadevaca Bauhiniapurpurea Patadevaca Dictyolomavandellianum Tingui-preto Handroanthusheptaphyllusvar.paulensis Ipê-rosa-anão Lagerstroemiaindica Resedá Potenciais Aspidospermariedelii Guatambuzinho Bauhinialongifolia Unha-de-vaca Caseariasylvestirs Guaçatonga Erythroxylumdeciduum Cocão Eugeniadysenterica Cagaita Eugeniainvolucrata CerejadoRioGrande Jacarandapuberula Carobinha Myrciarostrata Guamirimdafolhafina Psidiumcattleianum Araçá Tabela07.ListadeespéciesdePequenoPorte
  • 36. 37 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 M11 M12 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
  • 37. 38 Plantio de árvores 4 4.1. Preparo do local de plantio Asmedidasrelativasaopreparodolocalparaoplantiopodemvariar em função das características do local que receberá as mudas, tais como: 1 - áreas ajardinadas com solos não impermeabilizados exigem menos operações iniciais do que as já ocupadas por equipamentos urbanos e / ou calçamento. Em ambas as situações as operações básicasdepreparoeaberturadascovassãoasmesmas. 2– emáreasocupadasporequipamentosurbanose/oucalçamento são necessárias medidas como a retirada parcial das instalações existenteseamelhoriadaqualidadedosolo. Ressalta-sequenoscasosemqueoplantioforrealizadoempasseios públicos já constituídos, a localização das covas deverá respeitar o distanciamento da guia de no mínimo de 0,10 m (Fig. 07) e será precedidapelaquebradocalçamento. Porfim,todooentulhoproduzidoduranteestaoperaçãodeveráser recolhido e destinado corretamente, conforme prevê a legislação municipalnº13.478/02. 4.2. Preparação da cova e da terra de plantio A cova deve ter capacidade suficiente para conter totalmente o torrão da muda arbórea, deixando um vão que posteriormente será preenchidocomterra.
  • 38. 39 É recomendável que o vão tenha preferencialmente uma largura de 0,20 m. O mercado viveirista oferece mudas com torrões cujos volumes variam de 30 a 100 litros. Tal variação ocorre de acordo com o diâmetrodotronco–DAP(DiâmetroàAlturadoPeito)emmédia: • 30lparaDAPde3cm, • 50lparaDAPde5cm • 100lparaDAPde7cm Considerandoestesvolumes,acovadeveterdimensõesmínimas de 0,60m x 0,60m x 0,50m e variar de acordo com o aumento do volume do torrão. Figura07.Largurasmínimas(m)paraplantiodeárvoresempasseiopúblico.
  • 39. 40 Figura08.Dimensõesmínimasdacova(m). Caso o solo onde será plantada a muda apresentar baixa fertilidade, como em aterros, ou mostrar-se inadequado quando há excesso de compactação ou presença de entulho, a cova deverá ter preferen- cialmentedimensõesde1,0mx1,0mx1,0m. Nestes casos, o solo retirado durante a escavação deverá ser trocado,paraopreenchimentodacovaporocasiãodoplantio. Nas situações citadas no parágrafo anterior, em que o solo não é aproveitável,deveráserutilizadaumamisturaformadapor: • 2/4terradetexturaargilosa, • 1/4decompostoorgânicoestabilizado, • 1/4deareiagrossa, Autilizaçãodeareiagrossatemafinalidadedeevitaraimpermeabili- zaçãodosoloeconsequenteatrofiamentodasraízes.
  • 40. 41 Eventualmente, se as condições do solo da cova o permitir, este poderá ser parcialmente utilizado livre de impurezas e melhorado comoacréscimodamisturadescritaanteriormente. Em todas as situações, contudo, quer seja utilizando o solo retirado da cova ou a mistura, antes do preenchimento a terra de plantio deverá ter sua acidez corrigida e receber adubo mineral e ter sua acidezcorrigida. Aacidezpodesercorrigidacomcalcário,naproporçãodeaproxima- damente 200g/cova, e a adubação mineral com a aplicação de NPK (04-14-08)naproporçãode100g/cova. Estas quantidades de insumos valem para covas de 0,60 x 0,60 x 0,50 m e deverão ser aumentadas proporcionalmente ao aumento dasdimensõesdascovas. 4.3. Plantio da muda e acabamento: Estaoperaçãodeveseracompanhadadecuidadosbásicos,masnem por isso menos importantes, voltados a assegurar a integridade das mudas durante o manuseio e sua localização correta em relação ao espaçodacovaeàsuperfíciedosolo: a) A retirada da embalagem que envolve o torrão deve ser feita somente no momento do plantio. Cuidando para não provocar injúrias às raízes, que podem comprometer o bom desenvolvimento destas.Nessemomento,senecessário,pode-serealizaratoiletteda mudapormeiodocorte,comtesouradepoda,dasraízesenoveladas nofundodorecipientequecontémotorrão. b) Após a retirada da embalagem, a muda deve ser colocada no centro da cova. Seu colo deverá ser posicionado de maneira a ficar no mesmo nível da superfície do solo; isto significa que, a depender dotamanhodotorrão,poderáhavernecessidadedepreenchimento prévio do fundo da cova com terra. Importante lembrar que o tutor deve ser inserido na cova logo após a abertura desta e antes da colocaçãodamuda(Fig.08). c) Com a muda posicionada corretamente, deverá ser feito o preen- chimento total do espaço remanescente com a terra de plantio, preparada conforme especificado no item 4.2. Após o preenchi-
  • 41. 42 mento,aterradeveserpressionadaparaalcançarumacompactação adequadaeevitaraformaçãodebolsõesdear. d) Depois de plantada, a muda deverá receber uma boa irrigação, a qual, além de garantir o suprimento hídrico necessário ao desen- volvimento da planta, contribuirá para melhorar a compactação e o contatodasraízescomosolo. e) Finalizado o plantio, deverá ser realizado em volta da muda, uma coroa(Fig.09),aumadistânciamínimade30cm,oumaior,conforme o tamanho da cova. Este acabamento “em bacia” tem a função de criarcondiçõesparamelhoraracaptaçãodeágua. Figura09.Detalhesdoplantiodamuda.
  • 42. 43 Sempre que as características do passeio público permitirem, deve-se manter uma área não impermeabilizada em torno das árvores, na forma de canteiro, faixa ou similares. Conforme definido nocapítuloPlanejamentodaArborização. CERTO ERRADO Figura10.Árvorescomáreanãoimpermeabilizada(certo)eimpermeabilizada(errado). RECOMENDAÇÃO: Sugere-se a aplicação da técnica de mulching, que consiste numa camada de material orgânico (ex. folhas, serragem, palha...) disposta sobre o solo que o protege das intempéries e representa uma barreira física à transferência de calor e vapor d'água entre o solo e aatmosfera,mantendo-ofresco,úmidoeprotegidocontraerosão. 4.4. Tutores O tutoramento deve ser visto como uma operação acessória funda- mentalnodesenvolvimentodamuda. O tutor deve ter resistência contra ventos fortes e amparar a muda por um período mínimo de três anos. E ainda aumenta a chance de
  • 43. 44 enraizamento no solo circundante à cova, bem como favorece o crescimento adequado do fuste, ao evitar que envergue para o lado dacalçadapúblicaoumesmodoleitocarroçáveldavia. Não é indicada a utilização de madeiras finas e sem resistência e, ainda, elementos com quinas, pois, estes últimos, causam prejuízo pordanificaremacascadofuste,quelevaàfragilizaçãodoindivíduo arbóreoempoucotempo. Assim, de maneira a evitar tais prejuízos, incluindo também os ambientais, devem ser utilizadas preferencialmente madeiras de eucalipto,roliçasedescascadas,conformedimensõesdaFigura12. A muda deve ser presa ao tutor por meio de amarrio de tiras de borracha com largura e comprimento variáveis de acordo com o porte, em forma de número oito, deitado que, embora fixe a muda, permite-lhecertamobilidade(Fig.11). Figura11:Tutorcomamarrioemformadeoitodeitado Os tutores não devem prejudicar as raízes, por isso devem ser fincados no fundo da cova ao lado do torrão, antes do plantio e do preenchimento da cova com terra. A altura dos tutores deve ser igual ou maior que 2,30 m, sendo que no mínimo 0,60 m enterrados no fundo da cova. Deve ter secção circular com diâmetro de 6 cm e extremidade inferior
  • 44. 45 pontiaguda para melhor fixação ao solo. Palmeiras e mudas com altura superior a 4,00 m podem ser amparadas por 03 (três) tutores em forma de tripé com as mesmas dimensões e características descritas para os tutores individuais. Figura12:Tutoressimpleseduplo. Outros métodos de ancoragem poderão ser utilizados desde que adequados ao porte e planejados de maneira a não danificar a casca do tronco ou o estipe das palmeiras. 4.5. Protetores Os protetores, preconizados para uso específico em áreas urbanas próximas de equipamentos escolares, quadras de esportes e áreas de “play-ground”, possuem a finalidade de
  • 45. 46 evitar danos mecânicos principalmente ao tronco das árvores até o completo desenvolvimento da árvore. Os protetores devem atender às seguintes especificações: a) Altura mínima, acima do nível do solo, de 1,60 m; b) A área interna deve permitir inscrever um círculo com diâmetro maior ou igual a 0,40 m; c) As laterais devem permitir os tratos culturais; d) Os protetores devem permanecer, no mínimo, por 03 (três) anos, sendo conservados em perfeitas condições; e) Na sua confecção devem ser utilizados materiais como eucalipto ou ferro fundido; f) Projetos de veiculação de propaganda nos protetores não são convenientes, exceto em casos de publicidade institucional que devem ser submetidos à apreciação dos órgãos competentes. 4.6. Grelhas Grelhas, ou golas de árvores, são acessórios utilizados para ampliar o espaço da calçada pública com a finalidade permitir o deslocamento das pessoas com segurança e propiciar a acessi- bilidade, sendo particularmente indicados para ambientes urbanos muito movimentados. Confeccionadas em ferro fundido ou concreto pré-moldado, constituem-se em elementos arquitetônicos que, pelo seu aspecto estético, valorizam as árvores plantadas, ao mesmo tempo em que protegem o solo e garantem o necessário supri- mento de água e oxigênio. Existem diversos modelos de grelhas disponíveis no mercado que podem ser utilizados de acordo com o orçamento dispo- nível, porém desde que os modelos escolhidos sejam adequados às necessidades fisiológicas das árvores.
  • 47. 48 Figura13:Exemplosdegoladeárvore. 4.7. Sistema de gerenciamento de árvores urbanas - SISGAU O cadastramento das árvores localizadas nas vias públicas de São Paulo,quersejamadultasourecémplantadas,éimprescindívelpara o acompanhamento técnico do seu desenvolvimento e, tais infor- mações são importantes não só na definição do manejo com vistas a garantir o bom desenvolvimento dos indivíduos recém plantados, comouniformizaraçõeseintervençõesregionalmenteeauxiliarnas tomadas de decisão que visam a redução dos riscos previsíveis de quedas de árvores ou de partes destas, sempre focando o conjunto daarborização. OSISGAUéumbancodedadosparaplataformaWEBefoiadotado como a principal ferramenta desenvolvida para o cadastramento, inventárioegerenciamentodaarborizaçãodacidadedeSãoPaulo. Desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Tecnológica – IPT, através de um contrato com a SVMA, responsável pela gerência do sistema,
  • 48. 49 o SISGAU permite o armazenamento dos dados dos inventários arbóreos, permitindo o resgate de informações relevantes para a definição de estratégias visando o planejamento e o manejo da arborizaçãourbana.EstáhospedadonaPRODAM,responsávelpela sua manutenção tecnológica, e vem sendo alimentado pela SMSP e pelas Subprefeituras, responsáveis por gerir as árvores das vias públicasdacidade. Relatórios Técnicos gerados pelo SISGAU a partir de seu banco de dados, possibilitam a emissão de laudos técnicos em resposta às solicitações dos munícipes, encaminhadas ao Serviço de Atendi- mentoaoCidadão–SAC,àCentral156eàsPraçasdeAtendimento.
  • 49. 50 TÉCNICAS PARA O MANEJO 5 Para que a arborização urbana cumpra suas funções adequada- mente, se faz necessário todo um cuidado com a árvore desde o momentodoplantioatéofinaldeseuciclovital.Portantodevemser desenvolvidas ações de manejo que atendam às necessidades das árvoresemrelaçãoaoespaçourbano. A manutenção das árvores deve ser realizada de modo a viabilizar a longa permanência de exemplares adultos, frondosos e saudáveis, jáqueessesindivíduoscontribuemdemodomaisimpactanteparaa melhoriaambiental. Asaçõesdemanejopreconizadasnessemanualsão:irrigação,podas, transplante, readequação de canteiros, remoção de vegetação parasitaeinterferentesesupressão. Paradecidirqualaçãodeveseraplicada,deve-selevaremcontaque cadaindivíduoarbóreopossuinecessidadesdiferenciadasreferentes à espécie, em função de suas características morfológicas e fisioló- gicas. Além disso, é importante que seja realizada uma avaliação da árvore,observandooestadofitossanitário,analisandomaisdetalha- damenteotronco,araiz,osramoseasfolhaseascondiçõesdolocal ondeestáplantada. As ações de manejo realizadas preventivamente e periodica- mente contribuem para a formação e desenvolvimento de árvores saudáveis e seguras, evitando futuros procedimentos corretivos comopodadrástica,transplanteeeventualsupressão.
  • 50. 51 É importante ressaltar que a poda, supressão ou transplante de árvores no município de São Paulo dependem de autorização do poder público municipal, conforme previsto em legislação. Nos espaços públicos a prefeitura é responsável pela execução desses trabalhosenasáreasprivadasaresponsabilidadeédoproprietário. 5.1. Avaliação de exemplares Periodicamente deverão ser realizadas avaliações das condições gerais das árvores a fim de detectar a necessidade de ações de manejodescritasnessecapítulo. Especial atenção deve ser dada a indivíduos considerados senes- centes a fim de avaliar o estado fitossanitário para estimar os riscos dequedaeacidentes. 5.2. Irrigação Durante os dois primeiros anos após o plantio é importante realizar irrigações periódicas garantindo que não falte água para o seu desenvolvimento, assim como manter o coroamento em forma de bacia para melhor captação da água de irrigação. Após esse período acredita-se que a árvore já esteja estabelecida, pois suas raízes agora ocupam e exploram um maior volume de solo não dependendo mais de irrigação. A partir disso o coroamento também não é mais necessário. Especial atenção deve ser dada no período de outono-inverno tambémconhecidopor“estaçãoseca”. Com respeito ao volume de água a ser aplicado, este deverá ser suficiente para umedecer o volume de terra da cova originária do plantio. Considera-se que uma quantidade entre 10 e 20 litros seja suficiente. 5.3. Podas Emárvoresurbanas,podaéaeliminaçãooportunaderamosdeuma planta, com vistas a compatibilizá-la com o espaço físico existente no entorno e deve ser feita com critério, de maneira a preservar, o quantopossível,seuformatooriginalenatural. Paraacoexistênciaentreárvores,equipamentoseserviçospúblicos, apodadeveserrealizadadeformaapreservarascondiçõesvitaisda árvoreeseusbenefíciosambientais.
  • 51. 52 Éimportanteoacompanhamentoeconduçãodeumaárvorequando jovem,objetivandoevitarpodasseverasnafaseadulta,umavezque nestafasesãomenostolerantesainjúrias. O Manual Técnico de Poda do município de São Paulo contém infor- mações detalhadas e recomendações sobre os procedimentos a serem efetuados quando da necessidade de realização de poda nos exemplaresarbóreos. Ao longo do ciclo de vida das árvores poderão ser executados os seguintestiposdepoda: 5.3.1 Poda de formação A poda de formação é essencial, pois condiciona todo o desenvol- vimento da árvore e sua adaptação às condições em que vai ser plantadadefinitivamente.Érealizadanoviveiro. No viveiro as mudas são produzidas dentro de padrões técnicos, sendoconduzidasnosistemadenominado“hasteúnica”,queconsiste nadesbrotapermanentenumcauleúnicoeereto,atéatingiraaltura mínimade2,0metros. 5.3.2 Poda de condução Quando a muda já está plantada no local definitivo, a intervenção deve ser feita com precocidade, aplicando nela a poda de condução. Visa-se, com esse método, conduzir a planta em seu eixo de cresci- mento, retirando-se dela ramos indesejáveis e ramificações baixas, direcionandoodesenvolvimentodacopaparaosespaçosdisponíveis, semprelevandoemconsideraçãoomodeloarquitetônicodaespécie. É um método útil para compatibilização das árvores com os fios da rede aérea e demais equipamentos urbanos, prevenindo futuros conflitos. 5.3.3 Poda de limpeza É realizada para eliminação de ramos secos, senis e mortos, que perderamsuafunçãonacopadaárvoreerepresentamriscosdevido a possibilidade de queda e por serem foco de problemas fitossani- tários. Também devem ser eliminados ramos ladrões e brotos de raiz, ramos epicórmicos, doentes, praguejados ou infestados por
  • 52. 53 ervas parasitas, além da retirada de tocos e remanescentes de poda mal executadas. Estes galhos podem em algumas circunstâncias ter dimensões consideráveis, tornando o trabalho mais difícil do que na podadeformação. 5.3.4 Poda de correção Visa eliminar problemas estruturais, removendo partes da árvore em desarmonia ou que comprometam a estabilidade do indivíduo, como ramos cruzados, codominantes e aqueles com bifurcação em V,quemantémacascainclusaeformampontosderuptura.Também érealizadacomoobjetivodeequilibraracopa. 5.3.5 Poda de adequação É empregada para solucionar ou amenizar conflitos entre equipa- mentos urbanos e a arborização, como por exemplo, rede de fiação aérea, sinalização de trânsito e iluminação pública. É utilizada para removerramosquecrescememdireçãoaáreasedificadas,causando danosaopatrimôniopúblicoouparticular. Entretanto, antes de realizar essa poda, é importante verificar a possibilidade de realocação dos equipamentos urbanos que inter- ferem com a arborização (troca de rede elétrica convencional por rede compacta, isolada ou subterrânea, deslocamento de placas e luminárias, redução da altura dos postes de iluminação, cerca elétrica,etc). 5.3.6 Poda de levantamento Consiste na remoção dos ramos mais baixos da copa. Geralmente é utilizada para remover partes da árvore que impeçam a livre circu- lação de pessoas e veículos. É importante restringir a remoção de ramos ao mínimo necessário, evitando a retirada de galhos de diâmetro maior do que um terço do ramo no qual se origina, bem como o levantamento excessivo que prejudica a estabilidade da árvoreepodeprovocarodeclíniodeindivíduosadultos. 5.3.7 Poda de emergência É realizada para remover partes da árvore como ramos que se quebram durante a ocorrência de chuva, tempestades ou ventos fortes, que apresentam risco iminente de queda
  • 53. 54 podendo comprometer a integridade física das pessoas, do patrimônio público ou particular. Apesar do caráter emergencial, sempre que possível deve ser considerado o modelo arquitetônico da árvore, visando um resta- belecimento do desenvolvimento da copa e minimizando riscos posteriores. 5.4. Transplante Transplantar uma árvore ou palmeira significa retirá-la de um lugar e replantá-la em outro, adotando-se técnicas agronômicas especi- ficas,reaproveitando-aseusufruindodeseusbenefícios.Oprocesso exige conhecimento técnico e segurança de forma a garantir a sobrevivênciadaplantaeaintegridadefísicadaspessoasenvolvidas na execução do trabalho. Portanto, recomenda-se que somente pessoascomexperiênciaexecutemotransplante. Antes de mudar uma planta de lugar, deve-se proceder à avaliação das condições de acesso aos locais de origem e destino para definir asestratégiasdetrabalho,osequipamentoseasferramentasneces- sárias para viabilizar as atividades tais como preparação do torrão, eventualpodaetransporte. Para aumentar as chances de êxito no transplante, a observação dos fatores relacionadosàplantacomo:espéciebotânica,fasedociclode vida, fase do ciclo anual (fenologia), vigor e condições fitossanitárias sãodeextremaimportância.Aavaliaçãoimprecisadessesparâmetros podeconduziraplantaaoestresseexcessivoeconsequentemorte. Para o replantio, sempre se deve dar preferência a lugares mais próximosedecaracterísticassemelhantesaolocaldeorigem. O transplante foi aqui apresentado como uma possibilidade de realocação para espécimes plantados em locais impróprios. Não é o objetivo deste manual fornecer a orientações técnicas de como se realizar um transplante o que deve ser buscado em literatura específicasobreotema. 5.5. Readequação de canteiros e faixas permeáveis No entorno da árvore plantada é imprescindível manter uma área permeável, na forma de canteiro ou faixa, que permita a infiltração deáguaeaeraçãodosolo.
  • 54. 55 Ao longo do desenvolvimento da árvore deverão ser observadas as dimensões e condições da área permeável no entorno do exemplar e sempre que necessário ampliar o canteiro, preservando a largura mínima de 1,20 m de faixa livre destinada exclusivamente à circu- laçãodepedestres. 5.6 Remoção de vegetação parasita Consiste na remoção de erva-de-passarinho (espécies das famílias Loranthaceae e Viscaceae), figueira mata-pau (espécies hemi- epifetas do gênero Ficus, que por desenvolvimento de suas raízes provocam o estrangulamento do hospedeiro) e fios-de-ovos (Cuscutaracemosa). Estes serviços deverão ser executados sempre com supervisão de um técnico que analisará a eventual necessidade de poda do exemplarhospedeirovisandoocontroledainfestação. Os resíduos gerados deverão ter um tratamento ou destino apropriadoafimdenãoocorrerpropagaçãodoparasita. 5.7. Remoção de vegetação interferente Consiste na remoção de espécie arbórea com DAP inferior a 3 cm que esteja se desenvolvendo no mesmo canteiro em competição comaárvoreprincipaleinterferindonoseudesenvolvimento. 5.8. Supressão de exemplares Como todo ser vivo as árvores atingem a senilidade, o que deve ser considerado no planejamento ambiental. De modo a dar conti- nuidade à qualidade ambiental local proporcionada pela copa das árvores, recomenda-se o plantio intercalar de novas mudas, antes dosexemplaresadultostornarem-sesenis. Mesmo executando todas as técnicas de manejo aqui apresen- tadas, as árvores podem apresentar sinais como presença de ocos no tronco, inclinação excessiva e/ou infestação intensa de pragas e doenças; denotando um alto risco de queda e acidentes o que implicaránasuapossívelsupressão. Exemplares arbóreos já mortos e que se apresentem secos devem ser eliminados e posteriormente substituídos pelo plantio de outra árvore no mesmo local ou nas proximidades, respeitando os parâmetrospreconizadosnessemanual. A supressão de árvores só poderá ser realizada mediante autori- zaçãodopoderpúblico.
  • 55. 56 6 Legislação Legislaçãovigenteparaarborização/arboriculturaurbanano municípiodeSãoPaulo. 6.1. Construção de passeios, calçadas verdes entre outros: LeiMunicipal10.508/88 DecretoMunicipal27.505/88 DecretoMunicipal45.904/05 LeiMunicipal13.293/02 Portaria62/SVMA.G/06 LeiMunicipal15.442/11 DecretoMunicipal52.903/12 Lei13.646/03 6.2. Campanha Permanente de Incentivo à Arborização de Ruas, Praças e Jardins da Cidade. LeiMunicipal12.196/96 DecretoMunicipal37.587/98 PortariaMunicipal91/SVMA/98 DecretoMunicipal46.688/05 Lei14.186/06 6.3. Arborização de Vias e Áreas Verdes nos Planos de Parcela- mento do Solo para Loteamentos e Desmembramentos. LeiMunicipal10.948/91 DecretoMunicipal29.716/91 LeiMunicipal9.413/91 Portaria17/01–DEPAVE/SMMA 6.4 Reserva de Áreas Verdes nos Estacionamentos LeiMunicipal13.319/02 DecretoMunicipal44.419/04 Portaria121/10-SVMA
  • 56. 57 6.5. Termos de cooperação com a iniciativa privada, visando a execução e manutenção de melhorias urbanas, ambientais e paisagísticas, bem como a conservação de áreas públicas. LeiMunicipal13.525/03 DecretoMunicipal45.850/05 6.6. Corte e a Poda de Vegetação de Porte Arbóreo LeiMunicipal10.365/87 DecretoMunicipal26.535/88 DecretoMunicipal28.088/89 LeiMunicipal10.919/90 DecretoMunicipal29.586/91 LeiFederal9.605/98 DecretoFederal6.514/08 MedidaProvisória2.163-41/01 Portaria36/08-SVMA Portaria03/11–DECONT-G/SVMA 6.7. Critérios e procedimentos para compensação ambiental pelo manejo de exemplares arbóreos e interferência em Área de Proteção Permanente – APP. PortariaMunicipaln°58/SVMA/2013 Portaria62/SVMA.G/06 Decreto47.145/06 6.8. Recomposição da cobertura vegetal no Estado de São Paulo Lei9.989/98 6.9. Legislação de assuntos diversos referente a arborização ResoluçãoSMA08/08- LeiMunicipal13.430/02 DecretoMunicipal45.904/05 LeiMunicipal13.885/04 Resolução124/CADES/08 Portaria1233/10–SVMA Portaria154/19–SVMA Decreto46.212/05, Lei13.444/02eOficiocircularCOVISA01/05 Decreto42.211/02 Lei10.940/91
  • 57. 58 7 GLOSSÁRIOAbiótico:Localouprocessocaracterizadopelaausênciadeseresvivos; Aeraçãodosolo:Quantidadedearnosolo; Área livre pública: Praça, canteiros de avenidas, alça de viadutos, parquesedemaisáreasdestinadasàutilizaçãopública; Área permeável: Área ao redor da árvore seja na forma de canteiro, faixa ou piso drenante, que permita a infiltração de água e aeração do solo; Arquitetura de copa: Padrão de desenvolvimento de uma árvore em funçãodeseumeristemaapical; Avifauna:Avesquecompõemafaunadeumaregião; Brotoepicórmico:verramoepicórmico; Brotoladrão:Rebrotavegetativanocoloe/outroncodaárvore; Calçada verde: Faixa permeável dentro do passeio que podem ser ajardinadase/ouarborizadas; Calcário: Produto originado de rocha sedimentar constituída predo- minantemente por carbonato de cálcio (CaCO3), utilizado para correçãodaacidezdosolo; Casca inclusa: Casca retida/comprimida numa bifurcação (junção) entregalhoetroncoouentrepernadascodominantes; Colo:Pontoemqueasraízesseunemaotronco; Coroamento: Elevação de parte do solo de maneira circular ao redor doexemplararbóreo; Erosão: Desgaste progressivo do solo provocado pelo arraste de partículasdevidoaaçãomecânicadaáguaedosventos; Faixa de rolamento: Faixa que representa uma linha demarcatória localizada no limite do leito carroçável para designar as áreas de circulaçãodeveículos;
  • 58. 59 Fuste: Parte principal de uma árvore, situada entre o colo e as primeirasramificações; Galhocodominante:verramocodominante; Injúria:lesãocomdeformaçãosuperficialsemrupturadaepiderme; Inventário arbóreo: Conjunto detalhado de informações qualita- tivas do exemplar arbóreo cadastrado, com descrição minuciosa de sua condição individual, bem como dos elementos urbanos do seu entornoesuaspossíveisinterações; Leito Carroçável: Parte da via normalmente utilizada para circulação deveículos,identificadaporelementosseparadoresoupordiferença denívelemrelaçãoaospasseios,ilhasoucanteiros; Lesão: Abertura (ferimento) quando a casca de um galho ou caule vivoécortada,danificadaouremovida; Modelo arquitetônico: Conjunto das características estruturais do exemplararbóreo; Mulching: Camada de material orgânico disposta sobre o solo que o protege das intempéries mantendo-o úmido diminuindo o processo deerosão; Nidificação: Ação das espécies animais em construir seu ninho em determinadolocal; Organismosxilófagos:Espéciesquesealimentamdemadeira; Raizenovelada:Raízescomcrescimentocircular; Ramo codominante: Ramos com dimensões muito semelhantes (bifurcações) formados a partir da mesma posição de um tronco principalquecompetempeladominânciaapical; Ramocruzado:Ramossobrepostos; Ramo epicórmico: Ramo que nasce de uma gema dormente (epicórmica),devidoaoaumentodaluminosidadeouàeliminaçãoda dominânciaapical; Rede Aérea Compacta: rede elétrica com cabos condutores susten- tados por cabo mensageiro fixado aos postes através de ferragem metálica(braçosuportetipoL);
  • 59. 60 Rede Aérea Convencional: caracterizada por condutores nus apoiados sobre isoladores de vidro ou porcelana, fixados horizontalmente sobre cruzetas de madeira; Rede Aérea Compacta Protegida/Isolada: rede de distribuição aérea compacta, utilizando-se de cabos multiplexados (ou pré-reunidos) ou spacer-cable. Os cabos protegidos são apenas encapados, não podendo ser considerados isolados eletrica- mente por não terem seu campo elétrico confinado; Rede de Distribuição Primária: parte de um sistema de distri- buição associada a um alimentador primário compreendendo os transformadores; Rede de Distribuição Secundária: parte de um sistema de distri- buição associado a um transformador da rede primária que se destina ao suprimento de consumidores atendidos em tensão secundária e da iluminação pública, Rede de Distribuição Subterrânea: parte de um sistema de distri- buição associada a um alimentador primário, cujos cabos são instalados abaixo do nível do solo e isolados para a tensão nominal da rede primária; Spacer-Cable: Tipo de rede primária que é compacta e protegida; Sapopemba ou Sapopema: Raiz tabular, que faz saliência fora da terra formando em torno do tronco grandes cristas; Senescente: Indivíduo que passa por processo natural de envelhecimento; Toilette: Remoção de partes mal formadas das plantas, geral- mente do sistema radicular; Transplante:remoçãodeumexemplararbóreodeumlocalparaoutro; Vegetação interferente: outro exemplar arbóreo que se desen- volve ao lado, no mesmo canteiro e que compete com o desen- volvimento do outro; Vegetação parasita: planta que se alimenta da seiva do exemplar arbóreo, levando-o a morte.
  • 60. 61 LISTA DE SIGLAS APA: ÁreadeProteçãoAmbiental; DAP: DiâmetroaAlturadoPeito; DECONT: DepartamentodeControledaQualidadeAmbiental; DEPAVE: DepartamentodeParqueseÁreasVerdes; DPAA: DivisãoTécnicadeProteçãoeAvaliaçãoAmbiental; IPT: InstitutodePesquisasTecnológicas; PCA: ProjetosdeCompensaçãoAmbiental; PRODAM: CompanhiadeProcessamentodeDadosdoMunicípiode SãoPaulo; PTRDA: ProjetoTécnicodeReparaçãodeDanoAmbiental; SAC: ServiçodeAtendimentoaoCidadão; SISGAU: SistemadeGerenciamentodeÁrvoresUrbanas; SMSP: SecretariadeCoordenaçãodasSubprefeituras; SVMA: SecretariadoVerdeedoMeioAmbiente; TAC: TermodeAjustamentodeConduta; TCA: TermodeCompromissoAmbiental;
  • 61. 62 8 bibliografiaCEMIG-COMPANHIAENERGÉTICADEMINASGERAIS.Manual deArborização.BeloHorizonte,112p,2011. CEAL - COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS. Guia de Arborização.Alagoas,38p,2008. CPFL - COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ. Arborização urbana e viária, Aspectos de planejamento, implantação e manejo. Campinas,120p,2008. CRESTANA, M. S. M. (org.) et al. Árvores & Cia. Campinas: CATI, 132p,2007. COSTA, Juliana Amorim. FILHO, Demóstenes Ferreira da Silva (Orient.). Uso de imagens de alta resolução para definição de corre- dores verdes na cidade de São Paulo. 2010. 117 f. Dissertação (MestradoemCiências–Áreadeconcentração:RecursosFlorestais com opção em Conservação de Ecossistemas Florestais) – Univer- sidadedeSãoPaulo,SãoPaulo. ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S.A. Guia de arborização urbana e o manual de poda. São Paulo:Eletropaulo/PrefeituradaCidadedeSãoPaulo,2011. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo deplantasarbóreasnativasdo Brasil.vol.01.5ed.NovaOdessa,SP. InstitutoPlantarum,384p,2008. __________. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo deplantasarbóreasnativasdo Brasil.vol.02.3ed.NovaOdessa,SP. InstitutoPlantarum,384p,2009. __________Árvoresbrasileiras:manualdeidentificaçãoecultivode plantasarbóreasnativasdoBrasil.vol.03.NovaOdessa,SP.Instituto Plantarum,384p,2009.
  • 62. 63 LORENZI, H.; SOUZA, H.M.; TORRES, M.A.V.; BACHER, L.B. ÁrvoresexóticasnoBrasil:madeireiras,ornamentaisearomáticas. NovaOdessa,SP.InstitutoPlantarum,384p,2003. POTENZA,M.R.&F.J.ZORZENON.2006.Cupins:Pragasemáreas urbanas,2°ed.SãoPaulo,BoletimTécnicoInstitutoBiológico,66p. PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO. Atlas Ambiental do Município de São Paulo. Disponível em < http://atlasambiental. prefeitura.sp.gov.br/>.Acessoem23jan.2013 __________.Manualtécnicodearborizaçãourbana.2.ed.SãoPaulo: SecretariaMunicipaldoVerdeedoMeioAmbiente,45p,2005. __________.Manualtécnicodepodasdeárvores.SãoPaulo:Secre- tariaMunicipaldoVerdeedoMeioAmbiente,2012. RGE - RIO GRANDE ENERGIA. Manual de Arborização e Poda. PortoAlegre,41p,2001. SANTOS, Janaina Sant`Ana Maia. VALERIANO, Dalton de Morisson (Orient.). Análise da paisagem de um corredor ecológico na Serra da Mantiqueira. 2002. 176 f. Dissertação (Mestrado em Sensoria- mento Remoto) – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), SãoJosédosCampos. SILVA FILHO, Demóstenes Ferreira da et al. Banco de dados relacional para cadastro, avaliação e manejo da arborização em viaspúblicas.Rev.Árvore,Viçosa,v.26,n.5,Out.2002.Disponívelem <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100- 67622002000500014&lng=en&nrm=iso>.Acessoem06Jun2011. SOUZA,L.C.L.lhasdecalor.JornalUnesp,SãoPaulo,v.18,n.186,p. 11,2004. VELASCO, G. D. N. et al. Análise Comparativa dos Custos de Diferentes Rede de Distribuição de Energia Elétrica no Contexto da Arborização Urbana. Sociedade de Investigações Florestais. Viçosa-MG,v.30,n.4,p.679-686,2006.
  • 63.
  • 64. 65 Anexo IListadeárvores-Espéciesindicadas paraarborizaçãodecalçada Para elaboração desta lista foram excluídas espécies com atributos inadequados para arborização de calçada, como aquelas de conformação arbustiva e que necessitam de poda constante para apresentar formato arbóreo. Consideraram-se também as que apresentamdesramanaturalexcessiva,sistemaradicularsuperficial, presençadesapopembas,baixaresistênciaaoataquedeorganismos xilófagos, presença de espinhos, frutos grandes, espécies conside- radas invasoras, e que por outras razões são incompatíveis com o calçamento. Foram divididas em espécies consagradas e potenciais. No primeiro grupo foram incluídas aquelas amplamente difundidas na arbori- zaçãodecalçadasequetemcaracterísticasdesejáveis,enquantono segundoestãoaquelasnãoutilizadascommuitafrequênciaouainda não plantadas, mas que apresentam atributos que as qualificam a seremtestadasemplantiosfuturos. Cada grupo foi dividido conforme sua altura, se enquadrando em portepequeno,médioegrande. Para arborização de canteiros centrais, praças, parques, áreas livres e áreas internas de lotes em geral é possível utilizar outras espécies não contempladas na lista, tanto exóticas como nativas, exceto as da lista de espécies inadequadas para arborização (Anexo II). Além disso,quandoaarborizaçãodascalçadascaracterizaremdemaneira marcante a paisagem do local por motivo histórico, é possível usar espéciesquenãoconstamnalista. Nos casos de recomposição florestal ou enriquecimento de vegetação deve-se seguir a portaria 60/SVMA/2011 que publica lista de espécies vegetais vasculares nativas do município de São Paulo.(capítulo6Legislação)
  • 65. 66 Nomecientífico Nomepopular Altura Consagradas PortePequeno Bauhiniablakeana Patadevaca 6-8m Bauhiniapurpurea Patadevaca 5-6m Dictyolomavandellianum Tingui-preto 4-7m Handroanthusheptaphyllusvar.paulensis Ipê-rosa-anão 3-5m Lagerstroemiaindica Resedá 3-5m PorteMédio Bauhiniavariegata Patadevaca 7-10m Cassialeptophylla Falsobarbatimão 8-10m Cordiasuperba BabosaBranca 7-10m Handroanthuschrysotrichus Ipê-amarelo 4-10m Koelreuteriabipinnata ÁrvoredaChina 10-12m Lagerstroemiaspeciosa Resedáflorderainha 8-10m Licaniatomentosa Oiti 8-15m Micheliachampaca Magnóliaamarela 7-10m Pachiraaquatica Monguba 6-14m Pterocarpusviolaceus Aldrago 8-14m Sapindussaponaria Sabão-de-soldado 5-9m Tabebuiaroseo-alba Ipê-branco 7-12m Tibouchinagranulosa Quaresmeira 8-12m PorteGrande Caesalpiniapeltophoroiddes Patadevaca 7-10m Handroanthusheptaphyllus Falsobarbatimão 8-10m Handroanthusimpetiginosus BabosaBranca 7-10m Handroanthusumbellatus Ipê-amarelo 4-10m Holocalyxbalansae ÁrvoredaChina 10-12m Jacarandamimosifolia Resedáflorderainha 8-10m
  • 66. 67 Diâmetrodocaule Tipodecopa Observações Consagradas PortePequeno 20-40cm globosa 20-40cm globosa 20-30cm globosa 10-20cm aberta 15-30cm globosa decídua;muitoornamental PorteMédio 20-40cm globosa 30-40cm globosa 20-30cm elípticavertical 30-40cm elípticavertical 20-40cm flabeliforme decídua;apreciaofrio 30-50cm globosa decídua 30-60cm globosa atraifauna 20-40cm elípticavertical atraiavifauna 40-80cm globosa 30-50cm flabeliforme 30-40cm globosa atraifauna 40-50cm cônica 30-40cm elípticahorizontal PorteGrande 40-70cm flabeliforme semidecídua 40-80cm globosa 60-90cm globosa 40-50cm globosa 50-80cm globosa semidecídua;atraifauna 30-50cm globosa decídua
  • 67. 68 Lafoensiaglyptocarpa Oiti 8-15m Lafoensiapacari Magnóliaamarela 7-10m Nectandramegapotamica Monguba 6-14m Peltophorumdubium Aldrago 8-14m Tabebuiavellosoi Sabão-de-soldado 5-9m Tipuanatipu Ipê-branco 7-12m PorteGigante Caesalpiniapeltophoroiddes Patadevaca 7-10m Handroanthusheptaphyllus Falsobarbatimão 8-10m PorteGrande Nomecientífico Nomepopular Altura Potenciais PortePequeno Aspidospermariedelii Guatambuzinho 4-6m Bauhinialongifolia Unha-de-vaca 4-7m Caseariasylvestirs Guaçatonga 4-6m Erythroxylumdeciduum Cocão 4-8m Eugeniadysenterica Cagaita 4-8m Eugeniainvolucrata CerejadoRioGrande 5-8m Jacarandapuberula Carobinha 4-7m Myrciarostrata Guamirimdafolhafina 4-8m Nectandranitidula Canelaamarela 4-8m Psidiumcattleianum Araçá 3-6m PorteMédio Allophilusedulis Chal-chal 6-10m Andiraanthelmia Angelim-amargoso 6-12m Andirafraxinifolia Angelim-doce 6-12m Aspidospermacylindrocarpon Peroba-poca 8-16m
  • 68. 69 40-60cm elípticavertical semidecídua 30-60cm globosa 40-60cm globosa perenifóliaousemidecídua;atraiavifauna 50-70cm globosa decídua 40-70cm globosa 60-90cm elípticahorizontal decídua PorteGigante 50-80cm flabeliforme semidecídua 70-90cm globosa decídua PorteGrande Diâmetrodocaule Tipodecopa Observações Potenciais PortePequeno 15-25cm flabeliforme semidecídua;latescente 20-40cm globosa semidecídua 20-30cm globosa 20-35cm globosa decídua 25-35cm globosa decídua;atraifauna 30-40cm globosa atraifauna 30-40cm aberta decídua 15-25cm globosa semidecídua;atraiavifauna 20-30cm aberta 15-25cm aberta troncotortuoso;atraifauna PorteMédio 20-30cm globosa atraiavifauna 40-50cm elípticahorizontal semidecídua;atraifauna 30-40cm elípticahorizontal atraifauna 40-70cm elípticavertical decídua
  • 69. 70 PorteMédio Nomecientífico Nomepopular Altura Aspidospermaparvifolium Guatambu-oliva 10-15m Astroniumfraxinifolium Aroeira-vermelha 8-12m Bowdichiavirgilioides Sucupirapreta 8-16m Cybistaxantisyphilitica Ipê-verde 6-12m Eugeniapyriformis Uvaia 6-13m Eugeniauniflora Pitanga 6-12m Handroanthusochraeceus Ipê docerrado 6-14m Lueheacandicans Açoita-cavalo 8-12m Lueheagrandiflora Açoita-cavalo 6-14m Physocalymmascaberrimum Pauderosas 5-10m Pimentadioica PimentadaJamaica 7-10m Platypodiumelegans Amendoimdocampo 8-12m Pliniaedulis Cambucá 5-10m Pouteriatorta Abiu 8-14m Pterodonemarginatus Sucupira 8-16m Swartzialangsdorffii Pacova-de-macaco 8-14m Vitexpolygama Tarumã 6-12m Vochysiatucanorum Pau-de-tucano 8-12m Jacarandacuspidifolia Caroba 5-10m PorteGrande Albizianiopoides Farinhaseca 10-20m Astroniumgraveolens Guaritá 15-25m Campomanesiaxanthocarpa Guabiroba 10-20m Citharexylummyrianthum Pau-viola 8-20m Copaiferalangsdorffii ÓleodeCopaíba 10-15m Cupaniavernalis Camboatã 10-22m Dalbergianigra JacarandádaBahia 15-25m Eugeniabrasiliensis Grumixama 10-15m
  • 70. 71 PorteMédio Diâmetrodocaule Tipodecopa Observações 40-60cm elípticavertical semidecídua 60-80cm elípticavertical decídua 30-50cm globosa decídua 30-40cm aberta decídua 30-50cm globosa semidecídua;atraiavifauna 30-50cm globosa atraifauna 30-50cm flabeliforme decídua 30-50cm elípticavertical semidecídua 30-50cm globosa semidecídua 20-35cm elípticavertical decídua 20-40cm elípticavertical crescimentolento;rústica 40-50cm globosa semidecídua 30-40cm cônica atraifauna 30-40cm flabeliforme semidecídua;atraifauna 30-40cm elípticavertical decídua 40-60cm elípticavertical atraifauna 30-40cm globosa decíduaousemidecídua;atraifauna 30-40cm globosa 30-40cm globosa PorteGrande 40-60cm flabeliforme decídua 40-60cm globosa decídua;troncoornamental 30-50cm elípticavertical decídua;atraifauna 40-60cm globosa decídua;melíferas 50-80cm globosa decíduaousemidecídua 50-70cm globosa semidecídua 40-80cm flabeliforme decídua 25-40cm globosa atraifauna
  • 71. 72 Patagonulaamericana Guajuvira 10-25m Poecilantheparviflora Coraçãodenegro 15-25m Samaneatubulosa Sete-casca 4-18m Vochysiamagnífica Pau-de-tucano 14-24m Zeyheriatuberculosa Ipê-tabaco 15-23m Nomecientífico Nomepopular Altura Fraxinusamericana Freixo 15-24m Guareaguidonia Marinheiro 15-20m Hymenaeacourbaril Jatobá 15-20m Lonchocarpusguillemineanus Ingá-bravo 10-18m Lophanteralactescens LofânteradaAmazonia 10-20m Lueheadivaricata Açoita-cavalo 15-25m Machaeriumstipitatum Sapuva 10-20m Myrcianthespungens Guabiju 15-20m Myroxylumperuiferum Cabreúva 10-20m Nectandraoppositifolia canela-ferrugem 15-20m Ocoteaodorifera Canela-sassafrás 15-25m Ormosiaarborea Olho-de-cabra 15-20m PorteGigante Aspidospermapolyneuron Peroba-rosa 20-30m Aspidospermaramiflorum Guatambuamarelo 20-30m Balfourodendronriedelianum Pau-marfim 20-30m Cabraleacanjerana Canjarana 20-30m Calophyllumbrasiliensis Guanandi 20-30m Calycophyllumspruceanum Pau-mulato 20-30m Carinianaestrelensis Jequitibá-branco 35-45m Carinianalegalis Jequitibá-rosa 30-50m Cedrelafissilis Cedro 20-35m Diatenopteryxsorbifolia Correieira 15-30m PorteGrande
  • 72. 73 Diâmetrodocaule Tipodecopa Observações 60-90cm globosa decídua;apreciaofrio 40-60cm globosa atraifauna 80-100cm globosa semidecídua;atraifauna 40-50cm flabeliforme semidecídua 30-40cm elípticavertical semidecídua 50-60cm globosa decídua 40-50cm globosa semidecídua 40-60cm globosa semidecídua;atraiavifauna;melíferas 60-80cm flabeliforme decídua 50-70cm globosa atraiavifauna 50-70cm globosa atraiavifauna 50-70cm globosa semidecíduaouperenifólia 70-80cm elípticavertical decídua 40-60cm globosa 30-70cm flabeliforme decídua 50-80cm globosa 40-60cm globosa semidecídua PorteGigante 60-90cm elípticavertical 60-80cm elípticavertical 40-90cm globosa semidecídua 70-120cm flabeliforme atraiavifauna 40-60cm globosa atraifauna 30-40cm elípticavertical sapobembas;intoleranteaseca 90-120cm globosa semidecídua;sementesatraemmacacos 70-100cm elípticavertical 60-90cm flabeliforme decídua 50-70cm aberta semidecídua PorteGrande
  • 73. 74 Nomecientífico Nomepopular Altura Esenbeckialeiocarpa Guarantã 20-30m Handroanthusalbus Ipêamarelodaserra 20-30m Machaeriumvillosum Jacarandá-paulista 20-30m Myrocarpusfrondosus Óleo-pardo 20-30m Tachigalidenudata Tapassuaré 20-30m Terminaliakuhlmannii Araçád´água 20-30m exóticas PorteGigante
  • 74. 75 Diâmetrodocaule Tipodecopa Observações 40-60cm globosa semidecídua;nãotolerainsolaçãoquandojovem 40-60cm cônica decídua 50-80cm flabeliforme semidecídua 60-90cm aberta decídua;melífera 60-80cm flabeliforme 40-60cm elípticavertical decídua PorteGigante
  • 75.
  • 76. 77 Anexo IIPlantioemáreainterna Oplantiodeárvoresemáreasinternas,tantopúblicascomoprivadas, segue os mesmos parâmetros de distanciamento dos demais plantios abordados neste Manual. No entanto, a lista de espécies que é apresentada a seguir contempla espécies que por algumas razões (como presença de espinhos, desrama natural, tipo de copa, raízes tabulares, frutos grandes) não estavam na lista de espécies indicadas para arborização de passeio público. Foram selecionadas 231 espécies de árvores e 22 espécies de palmeiras, divididas em pequeno,médioegrandeporteeestãodispostasnalistadaseguinte maneira: • coloridas em verde são aquelas presentes na portaria n° 61/ SVMA/2011,queéaListadeEspéciesNativasdoMunicípiode SãoPaulo; • coloridas em cinza são as espécies nativas de outros biomas brasileirosquenãoaFlorestaOmbrófilaDensapaulistana; • coloridasemazulsãoasespéciesdeforadoBrasil.
  • 77. 78 Nome científico Nome popular Altura Diâmetro docaule Tipode copa Folhas Folhagem ornamental Flores PequenoPorte Allophilus edulis Chal-chal 6-8m 20-30cm globosa semide- cídua Aspidosperma riedelii Guatam- buzinho 4-6m 15-25cm flabeli- forme semide- cídua Bauhinia forficata Patade vaca 5-9m 30-40cm aberta semide- cídua brancas Campoma- nesiaguazumi- folia Sete capotes 6-9m 20-30cm globosa decídua brancase grandes Campoma- nesiaphaea Cambuci 3-5m 20-30cm globosa semide- cídua grandese brancas Casearia sylvestirs Guaça- tonga 4-6m 20-30cm globosa perenifólia Erythrina crista-galli Cristade galo 6-9m 30-50cm elíptica horizontal decídua róseasou vermelhas, atraem avifauna Erythrina speciosa Eritrina cande- labro 3-5m 20-30cm aberta decídua vermelhase abundantes, atraem avifauna Erythroxylum deciduum Cocão 4-8m 20-35cm globosa decídua Eugenia involucrata Cereja doRio Grande 5-8m 30-40cm globosa perenifólia Eugenia pyriformis Uvaia 6-8m 30-50cm globosa semide- cídua Eugenia uniflora Pitan- gueira 6-8m 30-50cm globosa semide- cídua Garcinia gardneriana Bacupari 5-7m 15-25cm piramidal perenifólia Gochnatia polymorpha Cambará 6-8m 40-50cm aberta semide- cíduaou decídua parte inferior dafolha branco- tomen- tosas
  • 78. 79 Época Frutifi- cação Época Tronco Espinhos Látex Desrama natural Condição deumidade dosolo PequenoPorte atrai avifauna nov-dez seletiva higrófita X seletiva xerófita out-jan X out-nov atraifauna mar-mai descamante decor dourada higrófita ago-nov alimen- tação humana jan-fev seletiva higrófita atraifauna set-nov seletiva higrófita set-dez X seletiva higrófita jun-set X seletiva higrófita atraifauna out-jan seletiva higrófita alimen- tação humana out-dez seletiva higrófita alimen- tação humana set-jan seletiva higrófita alimen- tação humana out-jan claroe descamante seletiva higrófita alimen- tação humana dez-fev seletiva higrófita seletiva xerófita
  • 79. 80 Nome científico Nome popular Altura Diâmetro docaule Tipode copa Folhas Folhagem ornamental Flores PequenoPorte Handroanthus chrysotrichus Ipê- amarelo 4-9m 30-40cm elíptica vertical decídua amarelas Ilexparagua- riensis Erva mate 4-8m 30-40cm globosa perenifólia Jacaranda puberula Caro- binha 4-7m 30-40cm aberta decídua roxas Miconia cabussu Pixiricão 4-8m 20-30cm piramidal perenifólia face inferior dafolha ferrugínea Myrcia rostrata Guamirim dafolha fina 4-8m 15-25cm globosa semide- cídua Posoqueria acutifolia Bagade macaco 4-8m 20-30cm piramidal perenifólia Psidium cattleianum Araçá 3-6m 15-25cm aberta perenifólia Psidium guajava Goiabeira 3-6m 20-30cm globosa semide- cídua brancas Schinusmolle Aroeira salsa 5-8m 25-35cm globosaa pendular perenifólia copa pendente Schinus terebinthi- folius Aroeira pimen- teira 5-8m 30-60cm globosa perenifólia Sennamacran- thera Mandui- rana 6-8m 20-30cm globosa semide- cídua amarelase abundantes, melíferas Senna multijuga Pau cigarra 6-9m 30-40cm globosa decídua amarelase abundantes, melíferas Annona coriacea Marolo 3-6m 20-30cm globosa decídua amarelas Annona crassiflora Araticum cortiça 4-8m 20-30cm aberta decídua
  • 80. 81 Época Frutifi- cação Época Tronco Espinhos Látex Desrama natural Condição deumidade dosolo PequenoPorte ago-set solosbem drenados atrai avifauna jan-mar seletiva higrófita ago-set atraifauna out-nov atraifauna jan-mar seletiva higrófita atraifauna jun-ago seletiva higrófita alimen- tação humana set-mar seletiva higrófita set-nov alimen- tação humana dez-mar descamante, mudando doverdeao pardo seletiva higrófita atrai avifauna dez-jan solossecos earenosos atrai avifauna jan-jul dez-abr indiferente dez-abr indiferente nov-jan alimen- tação humana/ laxante nov-dez seletiva xerófita alimen- tação humana jan-fev seletiva xerófita
  • 81. 82 Nome científico Nome popular Altura Diâmetro docaule Tipode copa Folhas Folhagem ornamental Flores PequenoPorte Annonaglabra Araticum dobrejo 3-6m 30-40cm aberta perenes amarelas Bauhinia longifolia Unha-de- vaca 4-7m 20-40cm globosa semide- cídua branco averme- lhadas Bombacopsis glabra Castanha do maranhão 4-6m 30-40cm aberta perenifólia grandesde corcreme Campo- manesia eugenioides Guabi- roba 4-7m 20-30cm globosa perenifólia abundantes epequenas; brancas Dictyoloma vandellianum Tingui- preto 4-7m 20-30cm globosa perenifólia brancas, pequenase abundantes Eugeniadysen- terica Cagaita 4-8m 25-35cm globosa decídua abundantes epequenas; brancas Handroanthus heptaphyllus var.paulensis Ipê-rosa- anão 3-5m 10-20cm aberta decídua rosaaroxo Acacia podalyraefolia Acácia mimosa 5-7m 15-30cm globosa perenifólia cinza- prateada amarelase abundantes Acaciaseyal Árvore degoma arábica 4-6m 15-25cm aberta decídua pequenase amarelas Acer palmatum Acer japonês 6-8m 20-40cm globosa decídua averme- lhadana primavera Bauhinia blakeana Patade vaca 6-8m 20-40cm globosa perenifólia roxas Bauhinia purpurea Patade vaca 5-6m 20-40cm globosa perenifólia lilás Caesalpinia pulcherrima Flambo- yantde jardim 3-4m 10-20cm globosa semide- cídua laranjaa vermelho ouvinho Callistemon viminalis Escova de garrafa 5-7m 20-40cm pendente perenifólia copa pendente inflores- cência vermelhas
  • 82. 83 Época Frutifi- cação Época Tronco Espinhos Látex Desrama natural Condição deumidade dosolo PequenoPorte nov-fev alimen- tação humana out-mai seletiva higrófita dez-jan set-nov castanhas comes- tíveis, podemser torradas jan-fev verde seletiva higrófita out-nov atraifauna dez-jan seletiva higrófita fev-abr seletiva higrófita ago-set atraifauna out-nov seletiva xerófita jul-set jul-ago set-out averme- lhada X abr-ago mar-ago set-fev jun-set
  • 83. 84 Nome científico Nome popular Altura Diâmetro docaule Tipode copa Folhas Folhagem ornamental Flores PequenoPorte Ficusaspera Figueira palhaço 3-6m 20-40cm aberta decídua folhas variegadas Ficus auriculata Figueira vermelha 4-6m 20-40cm elíptica horizontal decídua folhas grandes, averme- lhadas quando novas Grevillea banksii Grevilha anã 3-6m 15-30cm aberta perenifólia acinzen- tada inflores- cência averme- lhada, melífera Lagerstroemia indica Resedá 3-5m 15-30cm globosa decídua váriascores Laurusnobilis Louro 5-7m 20-50cm globosa perenifólia Melalaeuca linariifolia Flocode neve 6-8m 40-60cm elíptica horizontal aglobosa perenifólia folhas pequenas, finase aromáticas inflores- cência brancase abundantes Morusnigra Amoreira 6-8m 20-40cm globosa decídua Plumeriarubra Jasmim manga 4-6m 20-40cm flabeli- forme decídua cores variadas Prunuscampa- nulata Cerejeira de Okinawa 4-6m 15-40cm elíptica horizontal aaberta decídua rosadasa brancas Prunus serrulata Cerejeira doJapão 4-6m 15-40cm elíptica horizontal aaberta decídua brancas MédioPorte Andirafraxi- nifolia Angelim- doce 6-12m 30-40cm elíptica horizontal atraifauna rosadas Aspidosperma cylindro- carpon Peroba- poca 8-16m 40-70cm elíptica vertical decídua
  • 84. 85 Época Frutifi- cação Época Tronco Espinhos Látex Desrama natural Condição deumidade dosolo PequenoPorte mai-set nov-fev out-dez ornamental, escamando emlâminas maciasde corclara alimen- tação humana set-nov X set-dez X mai-jul mai-jul MédioPorte nov-dez atraifauna fev-abr seletiva higrófita atrai periquitos X solosbem drenados
  • 85. 86 Nome científico Nome popular Altura Diâmetro docaule Tipode copa Folhas Folhagem ornamental Flores MédioPorte Aspidosperma parvifolium Guatambu- oliva 10-15m 40-60cm elíptica vertical semide- cídua Cassiaferru- ginea Chuvade ouro 8-15m 50-70cm flabeli- forme decídua rácemos pendentes amarelos Cassialepto- phylla Falso barba- timão 8-10m 30-40cm globosa perenifólia amarelas Cecropia glaziovi Embaúba vermelha 8-16m 20-30cm aberta perenifólia folhas grandes, principal alimento da preguiça Cecropia hololeuca Embaúba prateada 6-12m 20-30cm aberta perenifólia folhas grandese prateadas Cecropia pachystachya Embaúba 6-12m 20-30cm aberta perenifólia Cordiaecaly- culata Caféde bugre 8-12m 40-50cm globosa aelíptica vertical perenifólia Cordiasello- wiana Louro mole 6-10m 30-50cm globosaa aberta semide- cídua Cordia superba Babosa Branca 7-10m 20-30cm elíptica vertical semide- cídua brancas Croton urucurana Sangra d´água 7-14m 25-35cm aberta semide- cídua folhas velhas vermelho alaran- jadas melíferas Cybistax antisyphilitica Ipê-verde 6-12m 30-40cm aberta decídua verde
  • 86. 87 Época Frutifi- cação Época Tronco Espinhos Látex Desrama natural Condição deumidade dosolo MédioPorte set-dez nov-jan atraifauna nov-fev habitado porformigas seletiva higrófita atraifauna habitado porformigas atraifauna jun habitado porformigas seletiva higrófita atraifauna jan-mar solos úmidos atraifauna set-out solos enxutose profundos out-fev atraifauna set-nov seletiva higrófita dez-jun seletiva higrófita dez-mar seletiva xerófita
  • 87. 88 Nome científico Nome popular Altura Diâmetro docaule Tipode copa Folhas Folhagem ornamental Flores MédioPorte Eugeniabrasi- liensis Grumi- xama 8-12m 25-40cm globosa perenifólia Genipa americana Jenipapo 8-14m 40-60cm aberta semide- cídua Guazuma ulmifolia Mutambo 8-14m 30-50cm elíptica vertical semide- cídua Heliocarpus popayanensis Algodo- eiro 6-12m 30-50cm elíptica vertical semide- cídua rosadase abundantes Hirtella hebeclada Macucu- rana 10-15m 40-50cm elíptica vertical perenifólia Ingavera Ingádo brejo 5-10m 20-30cm globosaa flabeli- forme semide- cídua brancas polistê- mones Jacaranda cuspidifolia Caroba 5-10m 30-40cm globosa decídua roxas Lamanonia ternata Cangalha 10-16m 40-60cm aberta semide- cídua melíferas Lueheagrandi- flora Açoita- cavalo graúdo 6-14m 30-50cm globosa semide- cídua cremese grandes Mimosa scabrella Braca- tinga 6-14m 30-40cm globosaa aberta semide- cídua folhas verde claro pompom amarelo, melíferas Myrcia tomentosa Goiaba brava 6-12m 20-35cm aberta decídua Myrciaria floribunda Cambuí 6-12m 30-40cm globosa semide- cídua Peraglabrata Tobocuva 8-14m 40-50cm globosa perenifólia amarelas, pequenas Pliniaedulis Cambucá 5-10m 30-40cm cônica perenifólia
  • 88. 89 Época Frutifi- cação Época Tronco Espinhos Látex Desrama natural Condição deumidade dosolo MédioPorte alimen- tação humana nov-dez seletiva higrófita alimen- tação humana nov-dez seletiva higrófita atraifauna ago-set jun-jul atraifauna jan-mar solosbem drenados ago-nov atraifauna dez-fev seletiva higrófita set-out seletiva xerófita out-dez solosbem drenados mai-jul seletiva xerófita jun-ago indife- renteàs condições físicasdo solo atraifauna dez-jan seletiva xerófita atraifauna dez-jan corde canela seletiva higrófita jan-mar atrai avifauna out-jan alimen- tação humana dez-jan seletiva higrófita
  • 89. 90 Nome científico Nome popular Altura Diâmetro docaule Tipode copa Folhas Folhagem ornamental Flores MédioPorte Pouteriatorta Abiu 8-14m 30-40cm flabeli- forme semide- cídua Pterocarpus violaceus Aldrago 8-14m 30-50cm flabeli- forme perenifólia amarelas Rapaneaferru- ginea Caporo- roca 6-12m 30-40cm aberta perenifólia Rolliniasericea Araticum alvadio 5-15m 40-50cm flabeli- forme semide- cídua Swartzia langsdorffii Pacova de macaco 8-14m 40-60cm elíptica vertical perenifólia amareladas Tabebuia roseo-alba Ipê- branco 7-12m 40-50cm cônica decídua brancasou rosadas Tapirira guianensis Peitode pombo 8-14m 40-60cm globosa perenifólia folhagem nova averme- lhada Tibouchina granulosa Quares- meira 8-12m 30-40cm elíptica horizontal perenifólia ousemide- cídua roxasou rosas Tibouchina mutabilis Manacá daserra 7-12m 20-30cm piramidal perenifólia saemlilases, mudando pararóseas edepois branco Trema micrantha Crindiúva 7-12m 20-40cm piramidal aglobosa semide- cídua Vitex polygama Tarumã do cerrado 6-12m 30-40cm globosa decíduaou semide- cídua lilás Vochysia tucanorum Pau-de- tucano 8-12m 30-40cm globosa perenifólia amarelas
  • 90. 91 Época Frutifi- cação Época Tronco Espinhos Látex Desrama natural Condição deumidade dosolo MédioPorte alimen- tação humana dez-jan out-dez atrai avifauna out-dez seletiva higrófita alimen- tação humana dez-fev set-jan atraifauna fev-abr ago-out seletiva xerófita atraifauna jan-mar solos úmidos dez-mar nov-fev atrai avifauna jan-mai X out-nov atraifauna jan-abr nov-mar
  • 91. 92 Nome científico Nome popular Altura Diâmetro docaule Tipode copa Folhas Folhagem ornamental Flores MédioPorte Zanthoxylum rhoifolium Mamica decadela 6-12m 30-40cm globosa semide- cídua melíferas Andira anthelmia Angelim- amargoso 6-12m 40-50cm elíptica horizontal semide- cídua arroxeadas Annona cacans Araticum cagão 12-16m 50-70cm globosa decídua Annona montana Araticum açu 8-14m 20-40cm aberta Astronium fraxinifolium Aroeira- vermelha 8-12m 60-80cm elíptica vertical decídua Bauhinia variegata Patade vaca 7-10m 20-40cm globosa semide- cídua rosadas Bowdichia virgilioides Sucupira preta 8-16m 30-50cm globosa decídua violetae abundante Garcinia gardneriana Bacupari 5-10m 15-25cm piramidal perenifólia Handroanthus ochraceus Ipê do cerrado 6-14m 30-50cm flabeli- forme decídua amarelas Ingamarginata Ingá feijão 5-15m 30-50cm globosa semide- cídua conjuntode pequenas flores brancase perfumadas Koelreuteria bipinnata Árvore daChina 10-12m 20-40cm flabeli- forme decídua amarelas Lagerstroemia speciosa Resedá florde rainha 8-10m 30-50cm globosa decídua cores variadas Licania tomentosa Oiti 8-15m 30-60cm globosa perenifólia
  • 92. 93 Época Frutifi- cação Época Tronco Espinhos Látex Desrama natural Condição deumidade dosolo MédioPorte out-nov atraifauna mar-jun X seletiva xerófita out-nov atraifauna fev-mar seletiva higrófita alimen- tação humana/ laxante jan-mar alimen- tação humana abr-jun seletiva xerófita jun-set ago-set seletiva xerófita alimen- tação humana des-fev seletiva higrófita jul-set seletiva xerófita alimen- tação humana mar-mai seletiva higrófita abr-mai corde salmão, muito ornamental mai-jun nov-jan atraifauna jan-mar
  • 93. 94 Nome científico Nome popular Altura Diâmetro docaule Tipode copa Folhas Folhagem ornamental Flores MédioPorte Luehea candicans Açoita- cavalo 8-12m 30-50cm elíptica vertical semide- cídua brancas Michelia champaca Magnólia amarela 7-10m 20-40cm elíptica vertical perenifólia amarelas Pachira aquatica Monguba 6-14m 40-80cm globosa perenifólia cremese averme- lhadas Physo- calymma scaberrimum Paude rosas 5-10m 20-35cm elíptica vertical decídua lilás Pimentadioica Pimenta da Jamaica 7-10m 20-40cm elíptica vertical perenifólia brancase pequenas Platypodium elegans Jacarandá docampo 8-12m 40-50cm globosa semide- cídua amarelas Pterodon emarginatus Sucupira 8-16m 30-40cm elíptica vertical decídua rosadas Rollinia mucosa Biribá 8-16m 40-60cm globosa decídua Sapindus saponaria Sabão-de- soldado 5-9m 30-40cm globosa pernifólia ousemide- cídua Brownea macrophylla Rosada mata 10-12m 40-60cm globosa perenifólia vermelhas Cassiafistula Chuvade ouro 10-15m 20-35cm globosa decídua cacho deflores amarelas Cassiajavanica Cássia javanica 10-12m 50-80cm globosa semide- cídua cachode floresrosas Cassianodosa Cássia nodosa 10-12m 40-60cm aberta decídua rosas Cinnamomum camphora Canela canpho- reira 10-12m 30-45cm globosa perenifólia Cinnamomum zeylanicum Canela daÍndia 8-12m 20-40cm globosa perenifólia
  • 94. 95 Época Frutifi- cação Época Tronco Espinhos Látex Desrama natural Condição deumidade dosolo MédioPorte nov-dez seletiva xerófita out-nov atraifauna set-nov atraifauna abr-jun seletiva higrófita ago-set seletiva xerófita dez-jan atraifauna mar-abr troncoclaro set-nov seletiva xerófita set-out seletiva xerófita alimen- tação humana dez-abr atraifauna set-out caracte- rísticade várzea set-fev set-out out-jan ago-nov