Este documento descreve a história da Sé Catedral do Porto e da Diocese do Porto desde os seus primórdios. A Diocese do Porto remonta ao século VI, mas foi sob a liderança de D. Hugo, vindo de Compostela em 1114, que a cidade do Porto começou a tomar a forma que conhecemos hoje. A Sé Catedral ergue-se no local onde nasceu o Porto e é o melhor livro para compreender a evolução da cidade ao longo dos séculos.
1. Sé Catedral
e a história da
Diocese do Porto
Artur Filipe dos Santos
1
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
2. AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-
Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação,
membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e
membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências
Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em
Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
• Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em
Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
• Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias
instituições de ensino e em várias organizações culturais.
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Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
3. A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.pt
Email: usc@usc.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada
para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados
para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,
adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências
sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo
ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de
Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de
estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessíveis a seniores, estudantes e profissionais através
de livraria online.
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Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.pt
4. • A Sé Catedral é o
melhor livro aberto
para a compreender a
evolução do burgo
portuense desde a
Idade Média aos nossos
dias.
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História do Porto
5. • Desde a fundação da
diocese do Porto à carta
de couto doada por D.
Teresa ao Bispo D. Hugo
passando pela galilé
emanada do génio
italiano de Nasoni, a Sé
ergue-se imponente no
lugar onde nasceu o
Porto: o morro de Pena
Ventosa
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6. • História da Diocese do
Porto
• A Diocese do Porto leva-
nos a viajar ao séc. VI mas
é em 1114, pelas mãos de
D. Hugo, vindo de
Compostela, que a cidade
do Bispo começa a ganhar
muito da forma que
conhecemos hoje.
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7. • O primeiro testemunho
remonta à segunda
metade do século VI.
Um bispo de nome
Viator assina as atas do
II Concílio de Braga
(572), como bispo de
Magneto, certamente
hoje Meinedo, no
concelho de Lousada.
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8. • O III Concílio de Toledo (589), que reunifica a
península sob fé nicena, já depois do triunfo dos
visigodos sobre os suevos, testemunha a existência de
dois bispos portucalenses: o niceno Constâncio e o
ariano Argiovito.
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9. • Este, tendo passado ali
à fé nicena (referente
ao Concílio de Niceia),
terá permanecido como
único bispo à morte de
Constâncio.
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10. • A diocese prolonga-se em
direcção ao interior pela
margem esquerda do Rio
Ave e Vizela, até ao vale
do Tâmega (inclusive), e é
limitada a Sul pelo vale do
Rio Douro, que ultrapassa
na faixa litoral e coincide
em grande parte com a
província do Douro
Litoral.
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11. • Sufragânea da
Arquidiocese de Braga,
tem uma área de 3 010
km². Engloba 26
concelhos, 17 dos quais
pertencem ao distrito
do Porto, oito ao
distrito de Aveiro e um
ao distrito de Braga.
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12. • Tem quatro regiões
pastorais, 22 vigararias
e 477 paróquias. A
população da diocese é
de, aproximadamente,
2 milhões de pessoas.
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14. Lista de Bispos de Portucale
• Viator (572-585)
• Constâncio (585-589)
(bispo católico)
• Argiovito (585-610)
(abjurou o Arianismo, em
589, durante o III Concílio
de Toledo)
• Argeberto (?)
• Ansiulfo (633, 638)
• Flávio (656)
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15. • Froárico (675, 683, 688)
• São Félix Torcato ou São
Torcato Félix (693)
(também Arcebispo de
Braga)
• Justo (873, 881)
• Gomado (908, 912)
• Hermógio (912, 924)
• Froarengo (?)
• Ordonho 931
• Énego, Nónego ou Diogo
(1025)
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16. • Sesnando (1049-1070)
• Pedro (1075-1091)
(também Arcebispo de
Braga)
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17. D. Hugo, o primeiro
Bispo do Porto
Francês de origem, D.
Hugo nasce em data que
se desconhece, falecendo
a 7 de Setembro de 1136.
Foi arcediago da sé de
Santiago de Compostela.
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18. ARCEDIAGO
• Um Arcediago ou
Arquidiácono (do grego,
archidiákonos) é um vigário-
geral encarregado, pelo bispo,
da administração de uma
parte da diocese. Na
hierarquia da Igreja, o
arcediago está acima dos
clérigos e abaixo do bispo. O
termo é geralmente referido a
um dignitário de um cabido
(conjunto de cónegos)
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19. • Por influência do
arcebispo Diogo
Gelmires, de quem foi
colaborador e amigo,
veio a ser designado
bispo do Porto, cuja sé
vacante se encontrava
unida à de Braga. Foi
sagrado pelo arcebispo
Maurício Burdino.
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20. • Em 1115 obteve em Roma a bula Egregias quondam,
pela qual o papa Pascoal II restaurava "os termos
antigos" da sua diocese. Pouco depois, chegou a obter
também, mas por pouco tempo, a gerência da Diocese
de Lamego.
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21. • Em 1120, esteve em
Cluny para tratar com o
Papa Calisto II de
negócios referentes ao
Porto e a Compostela.
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22. • Com a possível eleição
de D. Hugo em 1112 e a
sua sagração em 1113,
como bispo da diocese
do Porto, finda um
período de vacância
durante o qual a
diocese portuense foi
governada por
arcediagos sob a alçada
dos bispos de Braga:
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23. • “Hugo primus
Portugalensis episcopus
post destruccionem
Sarracenorum istud
privilegium confirmo et
concedo atque manu
mea roboro”
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24. • “Hugoni Portugalensis
ecclesie episcopo
eiusque successoribus
canonice substituendis
in perpetuum egregias
quondam episcopalis
dignitatis urbes in
Yspania…
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25. • Postea vero per annos
multos Yspanie
maiorem partem a
mauris vel ysmaelitis
invasam atque
possessam urbium vel
ecclesiarum abolitio
manisfestat…”
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26. • A rainha D. Teresa, mãe
de D. Afonso Henriques,
em 18 de Abril de 1120
fez a doação do burgo
Portucalense e seu
couto à sé e bispo do
mesmo nome.
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27. • Em 1123, D. Hugo deu
foral ao "seu" burgo,
determinando as
instituições municipais
pelas quais se deveria
reger.
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29. 29
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Mapa do Couto doado por D. Teresa
30. • Em data que
desconhecemos, deu início
à construção da muralha de
defesa do morro da Pena
Ventosa, onde se localizava
praticamente todo o burgo,
sobre os restos de uma
cerca romana. Iniciou,
também, a construção da
catedral, em substituição da
ermida até então existente.
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32. Sé do Porto
• A Sé / Catedral da cidade do
Porto, situada no coração do
centro histórico da cidade do
Porto, é um dos principais e
mais antigos monumentos
de Portugal, sendo um
autentico livro de estilos
arquitetónicos que vai do
clásico ao gótico, terminando
no barroco.
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33. • O início da sua
construção data da
primeira metade do
século XII, e prolongou-
se até ao princípio do
século XIII.
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34. • Conta-se que a primeira
pedra foi assente por Dª
Teresa, viúva do conde
D. Henrique, só vindo a
ser concluída já no
reinado de D. Dinis.
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35. • Citando João de Barros
(1459) “a see foi
começada pella Rainha
D. Teresa, molher do
conde D. Anrique e
depois a rainha D.
Mafalda, molher de el
rey D. Afonso Anriques
acabou aquella see”
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D. Mafalda de Sabóia
36. • É facilmente desmentida
esta probabilidade pela data
de conclusão da construção
da igreja, nomeadamente
ao ano de término da
construção doa zimbórios
das torres, a 5 de Junho de
1557, apesar da
importância de D. Mafalda
para o seguimento das
obras deste templo e
continuadas pelo filho, o rei
D. Sancho I
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37. • Esse primeiro edifício,
em estilo românico,
sofreu muitas
alterações ao longo dos
séculos.
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38. • A sua decoração
primitiva foi baseada na
Sé velha de Coimbra.
No entanto com o
passar dos tempos esta
catedral sofreu diversas
alterações que lhe
apagaram os traços
primitivos.
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39. • Da época românica datam
o carácter geral da
fachada com as torres e a
bela rosácea, além do
corpo da igreja de três
naves coberto por
abóbada de canhão
(também referida como
abóboda de berço,
abóbada de
canudo, abóbada
cilíndrica).
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História do Porto
40. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
40
Fonte: http://monumentosdesaparecidos.blogspot.pt
41. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
41
Fonte: http://monumentosdesaparecidos.blogspot.pt
42. • A abóbada da nave
central é sustentada por
arcobotantes, sendo a
Sé do Porto um dos
primeiros edifícios
portugueses em que se
utilizou esse elemento
arquitectónico.
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43. • Na época gótica, cerca
do ano de 1333,
construiu-se a capela
funerária de João
Gordo, cavaleiro da
Ordem dos
Hospitalários e
colaborador de D. Dinis,
sepultado em um
túmulo com jacente.
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44. • Também da época
gótica data o claustro
(séc XIV-XV), construído
no reinado de D. João I.
Este rei casou-se com D.
Filipa de Lencastre na
Sé do Porto em 1387.
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45. • A fachada principal é
enquadrada por duas
torres. O portal, agora
em estilo rococó,
substituiu o primitivo
em estilo românico
destruído em 1722.
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46. • A sua construção é
sustentada por colunas
encimadas por um
frontão, tendo a meio
um varandim com
pequenas colunas.
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47. • Na parte superior a
rosácea encontra-se
uma sinecura com a
imagem de Nossa
Senhora da Assunção,
padroeira da catedral,
pertencente ao século
XVIII.
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48. • Esta rosácea, datada do
século XIII, foi sempre
conservada. Tem a
sustentar-lhe os raios
arcos tribolados e a
envolve-la folhas de
figueira.
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49. • O exterior da Sé foi
muito modificado na
época barroca.
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50. • Cerca de 1736, o
arquitecto italiano
Nicolau Nasoni adicionou
uma bela galilé barroca à
fachada lateral da Sé.
Cerca de 1772 construiu-
se um novo portal em
substituição ao românico
original. As balaustradas e
cúpulas das torres
também são barrocas.
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51. • A capela-mor é da autoria
do Frei Gonçalo de
Morais e data dos
princípios do século XVII.
Esta capela-mor de estilo
clássico é toda decorada a
mármore, possui dois
órgãos, duas magnificas
tribunas e admiráveis
ornamentos em madeira
com belas esculturas.
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52. • À esquerda da capela-
mor, encontra-se um
magnífico altar de prata,
construído na segunda
metade do século XVII
por vários artistas
portugueses. Este foi
salvo das tropas francesas
em 1809 por meio de
uma parede de gesso
construída
apressadamente.
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53. • Ainda nesta área
esquerda é
especialmente notável a
imagem medieval de
Nossa Senhora de
Vandoma, (padroeira da
cidade).
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54. • O altar-mor, construído
entre 1727-1729, é uma
importante obra do
barroco joanino,
projectado por Santos
Pacheco e esculpido por
Miguel Francisco da
Silva.
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55. • As pinturas murais da
capela-mor são de
Nasoni. O transepto sul
dá acesso aos claustros
do século XIV e à Capela
de São Vicente.
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56. • Uma graciosa escadaria
do século XVIII de
Nasoni conduz aos pisos
superiores, onde os
painéis de azulejos
exibem a vida da
Virgem e as
Metamorfoses de
Ovídio.
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57. • Este templo está
dividido em três naves,
sendo a central de
maior altura que as
colaterais.
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58. • As naves estão cobertas por abobadas ogivadas e os
arcos assentam em pilastras dispostas em feixes, toda
a decoração é fitomórfica (motivos vegetais),
iluminada pela esplendorosa rosácea e pelas frestas
altas do clerestório do transcepto a luz penetra nas
naves central e colaterais numa conjunção
harmoniosamente celestial.
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59. • A Sé integra três belos
órgãos. Um deles, no
coro-alto, marca em
Portugal um período
que dá início ao
desenvolvimento
organístico.
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60. • Trata-se de um
instrumento do
construtor Jann, o
mesmo do órgão da
igreja da Lapa (Porto),
ambos promovidos pelo
esforço e iniciativa do
Cónego Ferreira dos
Santos.
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61. • A sacristia também em
estilo gótico, situada na
testeira do braço direito
do transcepto com chão
de mármore é
abobadada em ogiva e
dividida por grossos
arcos de faces vivas
sustentados por
consolas em granito
embutidos no muro.
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62. • O seu interior é
refinadamente
decorado com móveis
de valor inestimável,
mesas e lavatórios em
mármores raros, as
guarnições do espelhos,
os armários e o relógio
em estilo rococó são
feitos de pau preto.
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História do Porto
63. Fontes Bibliográficas
• http://www.diocese-
porto.pt/index.php?option=com_content&view=article&id
=1525:cronologia-dos-bispos-do-
porto&catid=111:setembro
• http://www.diocese-
porto.pt/index.php?option=com_content&view=article&id
=2661:mensagem-a-diocese-nos-900-anos-de-restauracao-
da-diocese&catid=153:textos-e-apresentacoes&Itemid=242
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Diocese_do_Porto
• https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9_do_Porto
• http://correiodafeira.pt/destaques/d-
florentino/attachment/para-a-historia-da-diocese-do-
porto/
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
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64. Fontes Bibliográficas
• http://casasacerdotalporto.com/index.php/instituicao
• http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/nacional/port
o-900-anos-da-restauracao-da-diocese-em-seminario/
• https://repositorio-
aberto.up.pt/bitstream/10216/13040/2/tesemestscript
oresetnotadores000069317.pdf
• http://www.diocese-
porto.pt/index.php?option=com_content&view=article
&id=2617%3Acoloquio-internacional-nos-900-anos-da-
restauracao-da-diocese-do-porto-e-da-construcao-do-
cabido-portucalense&catid=76%3
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
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História do Porto
65. Fontes Bibliográficas
• http://cadernosdalibania.blogspot.pt/2015/03/o-monte-de-
germalde.html
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo,_bispo_do_Porto
• http://www.portoxxi.com/cultura/ver_edificio.php?id=1
• http://www.portoxxi.com/cultura/ver_folha.php?id=22
• http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/13871.pdf
• Saraiva, Anísio; Morujão Maria (s/d). O Clero Secular Medieval e as suas
Catedrais. Novas Perspectivas e Abordagens. Lisboa: Universidade
Católica.
• Bulcão, Miguel (s/d). Diocese do Porto. Extraído a 12 de Setembro de 2016
em https://pt.scribd.com/doc/313019914/PORTO-Diocese-Do
• http://pt.slideshare.net/mariafimgomes/o-porto-a-reconquista-crist-o-
papel-dos-cristos-face-aos-muulamos
• http://monumentosdesaparecidos.blogspot.pt/2015/05/relogio-da-se-do-
porto.html
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
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66. Fontes Fotográficas
• www.diocese-porto.pt
• www.visitarportugal.pt
• vamoreira.blogspot.com
• www.bcdp.org
• www.meloteca.com
• terrasdonorte.pt
• pt.slideshare.net
• http://terrasdonorte.pt/2015/01/do-alto-de-pena-ventosa/
• conversasdexaxa4.blogspot.com
• purl.pt
• portoarc.blogspot.com
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