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GÊNERO COMO AÇÃO SOCIAL
ANIS S. BAWARSHI & MARY JO REIFF
PARA INÍCIO DE CONVERSA...
GÊNEROS NAS TRADIÇÕES RETÓRICA E
SOCIOLÓGICA
EXISTEM VÁRIAS ABORDAGENS QUE PERMEIAM O
ESTUDO DO GÊNERO, SUA AÇÃO E SUA APLICABILIDADE
OU SEJA A SUA ÊNFASE E A SUA TRAJETÓRIA.
A DISCUSSÃO DE HOJE CENTRARÁ NA ABORDAGEM
LINGUÍSTICA
“ENGLISH FOR SPECIFIC PURPOSES” – ESP E A
RETÓRICA DE GÊNERO – ERG.
ABORDAGENS LINGUÍSTICA E
RETÓRICA DE GÊNERO
PONTO
COMUM
•OS GÊNEROS SÃO INDISSOCIÁVEIS E LIGADOS A
SITUAÇÃO
•FAZEM LIGAÇÃO ENTRE TEXTOS E CONTEXTOS.
PONTOS
DIVERGENTES
•A ÊNFASE E NA TRAJETÓRIA
•A ESP OBSERVA GÊNEROS COMO EVENTOS
COMUNICATIVOS COMPARTILHADOS – FORMAS DE
AÇÃO COMUNICATIVA
•A ERG – GÊNERO SÃO FORMAS DE AÇÃO SOCIAL.
CHEGAMOS AO MIOLO DA CONVERSA
ÊNFASES E TRAJETÓRIAS
COMPREENDE O GÊNERO COMO: FORMAS DE
AÇÃO COMUNICATIVA QUE AJUDAM OS MEMBROS
DA COMUNIDADE DISCURSIVA A REALIZAREM SEU
TRABALHO.
O PROPÓSITO COMUNICATIVO DÁ ORIGEM AO
GÊNERO EMPRESTANDO SUA LÓGICA E MOLDANDO
A ESTRUTURA INTERNA DELE MESMO.
ESP
PONTO DE PARTIDA
PROPÓSITO COMUNICATIVO
ESTUDO DOS MOVIMENTOS E
PASSOS RETÓRICOS
TRAÇOS TEXTUAIS E LINGUÍSTICOS
O ESTUDO RETÓRICO DE GÊNERO
CONCENTRAM-SE COMO OS GÊNEROS CAPACITAM OS
USUÁRIOS A REALIZAR RETÓRICA E LINGUISTICAMENTE
AÇÕES SIMBÓLICAS SITUADAS.
DESEMPENHAM AÇÕES E RELAÇÕES SOCIAIS
MOLDAM REALIDADES SOCIAIS
COMPREENDE QUE CONTEXTO É TANTO O PONTO DE
PARTIDA COMO O OBJETIVO DA ANÁLISE DE GÊNEROS.
COMPREENDE O GÊNERO COMO CONCEITOS
PSICOLÓGICOS QUE MEDEIAM MODOS TEXTUAIS E SOCIAIS
DE CONHECER , ESTAR E INTERAGIR EM CONTEXTOS
DETERMINADOS.
SINTETIZANDO
ENQUANTO A ESP COMPREENDE OS GÊNEROS
COMO FERRAMENTAS COMUNICATIVAS
SITUADAS EM CONTEXTOS SOCIAIS.
A ERG COMPREENDE COMO CONCEITOS
SOCIOLÓGICOS.
A ERG SE IDENTIFICA COM A
DEFINIÇÃO DE GÊNERO DE BAZERMAN
Charles Bazerman
“Gêneros não são apenas formas. Gêneros são formas de
vida, modos de ser. São enquadres para a ação social.
São ambientes para a aprendizagem. São os lugares onde
o sentido é construído. Os gêneros moldam os
pensamentos que formamos e as comunicações através
das quais interagimos. Gêneros são os lugares familiares
para onde nos dirigimos para criar ações comunicativas
inteligíveis uns com os outros e são os modelos que
utilizamos para explorar o não-familiar.” (p.82)
SÍNTESE DAS ÊNFASES E TRAJETÓRIAS
GÊNEROS SÃO
PROFUNDAMENTE
SOCIO-
COGNITIVOS
HISTÓRICOS
IDEOLÓGICOS
PERFORMATIVOS
RETÓRICOS
CONSTITUTIVOS
DAS SITUAÇÕES
SENSIVEIS
A
INTERTEXTUAIS
DINÂMICO
UM POUCO DE RETÓRICA
 RETÓRICA É UMA FORMA DE AÇÃO SIMBÓLICA. É O USO
DA LINGUAGEM COMO MEIO SIMBÓLICO DE INDUZIR À
COOPERAÇÃO SERES QUE POR NATUREZA REAGEM A
SÍMBOLOS (BURKE)
A RETÓRICA PERMITE QUE OS SERES HUMANOS ATUEM NA
REALIDADE SOCIAL E TAMBÉM QUE A CONSTRUAM USANDO
A LINGUAGEM SIMBOLICAMENTE PARA ESTABELECER
IDENTIFICAÇÃO E INDUZIR À COOPERAÇÃO.
VELHA RETÓRICA E NOVA RETÓRICA
INTENÇÃO DELIBERADA
INCONSCIENTE
COOPERAÇÃO
SOCIAL
PERSUASÃO
IDENTIFICAÇÃO
A Nova retórica
Alguns fundamentos importantes para os ERG a partir
das contribuições de Bitzer e Black:
O poder da situação em forçar uma resposta
adequada.(p. 86)
As formas de discursos e as situações a que elas
respondem estão ligadas de tal forma que se
torna difícil estabelecer uma relação de causa e
efeito. (p.87)
Contribuições de Jamieson e Campbell
As demandas situacionais deveriam servir de base
para nossa maneira de identificar e definir o gênero.(p.
88)
O gênero é composto por uma constelação de
formas reconhecíveis ligadas por uma dinâmica interna.
(p. 88)
A constelação de formas que constitui um gênero
não só cria um alinhamento tipificado de sentido e
ação; como também atua como artefato
cultural.(p.88)
UM POUCO DE FENOMENOLOGIA
TRADIÇÃO FILOSÓFICA QUE SURGIU NO INÍCIO DO
SÉCULO XX, COM A OBRA DE HUSSERL E EXPANDIU-SE
COM AS CONTRIBUIÇÕES DE HEIDEGGER.
REJEITA A IDEIA DE QUE A CONSCIÊNCIA É
AUTOSUFICIENTE INTERIORIZADA E SOLITÁRIA .
(SOKOLOWSKI , P.89).
PROCURA DAR CONTA DE COMO AS COISAS SE
MANIFESTAM A NÓS E DE COMO VIVEMOS ESSAS
MANIFESTAÇÕES.
CONTRIBUIÇÕES DA FENOMENOLOGIA
Os gêneros informam nossa intencionalidade. (P. 90)
Vivemos e compreendemos nossas vidas e atividades
sociais dentro do mundo da vida que se torna o
mundo presumido de intencionalidade
compartilhadas. (p. 90)
As tipificações constituem a maior parte do estoque
de conhecimentos que medeiam nossas experiências
do mundo da vida. (p. 90)
Gênero como ação social

Situação
retórica
recorrente
Respostas
recorrentes
Tradição
Novas
respostas
Gêneros são ações retóricas
tipificadas baseadas em
situações recorrentes.
(Carolyn Miller, 1944)
“O gênero torna-se mais que uma
entidade formal; ele se torna
pragmático, completamente retórico,
um ponto de ligação entre intenção
e efeito, um aspecto da ação social”
(Carolyn Miller, Genre as social action, 1994,
p. 24)
PARA FINALIZAR...
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brasileira
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GÊNEROS, COMO UMA TEORIA DA AÇÃO HUMANA
BASEADA EM CONTEXTOS SOCIAIS E DISCURSIVOS E
FUNDAMENTADA EM GÊNEROS.
 “OS GÊNEROS SÃO VISTOS COMO PRODUTOS DAS
ATIVIDADES SOCIAIS [...] E COMO FERRAMENTAS QUE
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Gêneros como ação social e comunicativa

  • 1. GÊNERO COMO AÇÃO SOCIAL ANIS S. BAWARSHI & MARY JO REIFF
  • 2. PARA INÍCIO DE CONVERSA...
  • 3. GÊNEROS NAS TRADIÇÕES RETÓRICA E SOCIOLÓGICA EXISTEM VÁRIAS ABORDAGENS QUE PERMEIAM O ESTUDO DO GÊNERO, SUA AÇÃO E SUA APLICABILIDADE OU SEJA A SUA ÊNFASE E A SUA TRAJETÓRIA. A DISCUSSÃO DE HOJE CENTRARÁ NA ABORDAGEM LINGUÍSTICA “ENGLISH FOR SPECIFIC PURPOSES” – ESP E A RETÓRICA DE GÊNERO – ERG.
  • 4. ABORDAGENS LINGUÍSTICA E RETÓRICA DE GÊNERO PONTO COMUM •OS GÊNEROS SÃO INDISSOCIÁVEIS E LIGADOS A SITUAÇÃO •FAZEM LIGAÇÃO ENTRE TEXTOS E CONTEXTOS. PONTOS DIVERGENTES •A ÊNFASE E NA TRAJETÓRIA •A ESP OBSERVA GÊNEROS COMO EVENTOS COMUNICATIVOS COMPARTILHADOS – FORMAS DE AÇÃO COMUNICATIVA •A ERG – GÊNERO SÃO FORMAS DE AÇÃO SOCIAL.
  • 5. CHEGAMOS AO MIOLO DA CONVERSA
  • 6. ÊNFASES E TRAJETÓRIAS COMPREENDE O GÊNERO COMO: FORMAS DE AÇÃO COMUNICATIVA QUE AJUDAM OS MEMBROS DA COMUNIDADE DISCURSIVA A REALIZAREM SEU TRABALHO. O PROPÓSITO COMUNICATIVO DÁ ORIGEM AO GÊNERO EMPRESTANDO SUA LÓGICA E MOLDANDO A ESTRUTURA INTERNA DELE MESMO. ESP
  • 7. PONTO DE PARTIDA PROPÓSITO COMUNICATIVO ESTUDO DOS MOVIMENTOS E PASSOS RETÓRICOS TRAÇOS TEXTUAIS E LINGUÍSTICOS
  • 8. O ESTUDO RETÓRICO DE GÊNERO CONCENTRAM-SE COMO OS GÊNEROS CAPACITAM OS USUÁRIOS A REALIZAR RETÓRICA E LINGUISTICAMENTE AÇÕES SIMBÓLICAS SITUADAS. DESEMPENHAM AÇÕES E RELAÇÕES SOCIAIS MOLDAM REALIDADES SOCIAIS COMPREENDE QUE CONTEXTO É TANTO O PONTO DE PARTIDA COMO O OBJETIVO DA ANÁLISE DE GÊNEROS. COMPREENDE O GÊNERO COMO CONCEITOS PSICOLÓGICOS QUE MEDEIAM MODOS TEXTUAIS E SOCIAIS DE CONHECER , ESTAR E INTERAGIR EM CONTEXTOS DETERMINADOS.
  • 9. SINTETIZANDO ENQUANTO A ESP COMPREENDE OS GÊNEROS COMO FERRAMENTAS COMUNICATIVAS SITUADAS EM CONTEXTOS SOCIAIS. A ERG COMPREENDE COMO CONCEITOS SOCIOLÓGICOS.
  • 10. A ERG SE IDENTIFICA COM A DEFINIÇÃO DE GÊNERO DE BAZERMAN
  • 11. Charles Bazerman “Gêneros não são apenas formas. Gêneros são formas de vida, modos de ser. São enquadres para a ação social. São ambientes para a aprendizagem. São os lugares onde o sentido é construído. Os gêneros moldam os pensamentos que formamos e as comunicações através das quais interagimos. Gêneros são os lugares familiares para onde nos dirigimos para criar ações comunicativas inteligíveis uns com os outros e são os modelos que utilizamos para explorar o não-familiar.” (p.82)
  • 12.
  • 13. SÍNTESE DAS ÊNFASES E TRAJETÓRIAS GÊNEROS SÃO PROFUNDAMENTE SOCIO- COGNITIVOS HISTÓRICOS IDEOLÓGICOS PERFORMATIVOS RETÓRICOS CONSTITUTIVOS DAS SITUAÇÕES SENSIVEIS A INTERTEXTUAIS DINÂMICO
  • 14. UM POUCO DE RETÓRICA  RETÓRICA É UMA FORMA DE AÇÃO SIMBÓLICA. É O USO DA LINGUAGEM COMO MEIO SIMBÓLICO DE INDUZIR À COOPERAÇÃO SERES QUE POR NATUREZA REAGEM A SÍMBOLOS (BURKE) A RETÓRICA PERMITE QUE OS SERES HUMANOS ATUEM NA REALIDADE SOCIAL E TAMBÉM QUE A CONSTRUAM USANDO A LINGUAGEM SIMBOLICAMENTE PARA ESTABELECER IDENTIFICAÇÃO E INDUZIR À COOPERAÇÃO.
  • 15. VELHA RETÓRICA E NOVA RETÓRICA INTENÇÃO DELIBERADA INCONSCIENTE COOPERAÇÃO SOCIAL PERSUASÃO IDENTIFICAÇÃO
  • 16. A Nova retórica Alguns fundamentos importantes para os ERG a partir das contribuições de Bitzer e Black: O poder da situação em forçar uma resposta adequada.(p. 86) As formas de discursos e as situações a que elas respondem estão ligadas de tal forma que se torna difícil estabelecer uma relação de causa e efeito. (p.87)
  • 17. Contribuições de Jamieson e Campbell As demandas situacionais deveriam servir de base para nossa maneira de identificar e definir o gênero.(p. 88) O gênero é composto por uma constelação de formas reconhecíveis ligadas por uma dinâmica interna. (p. 88) A constelação de formas que constitui um gênero não só cria um alinhamento tipificado de sentido e ação; como também atua como artefato cultural.(p.88)
  • 18. UM POUCO DE FENOMENOLOGIA TRADIÇÃO FILOSÓFICA QUE SURGIU NO INÍCIO DO SÉCULO XX, COM A OBRA DE HUSSERL E EXPANDIU-SE COM AS CONTRIBUIÇÕES DE HEIDEGGER. REJEITA A IDEIA DE QUE A CONSCIÊNCIA É AUTOSUFICIENTE INTERIORIZADA E SOLITÁRIA . (SOKOLOWSKI , P.89). PROCURA DAR CONTA DE COMO AS COISAS SE MANIFESTAM A NÓS E DE COMO VIVEMOS ESSAS MANIFESTAÇÕES.
  • 19. CONTRIBUIÇÕES DA FENOMENOLOGIA Os gêneros informam nossa intencionalidade. (P. 90) Vivemos e compreendemos nossas vidas e atividades sociais dentro do mundo da vida que se torna o mundo presumido de intencionalidade compartilhadas. (p. 90) As tipificações constituem a maior parte do estoque de conhecimentos que medeiam nossas experiências do mundo da vida. (p. 90)
  • 20. Gênero como ação social  Situação retórica recorrente Respostas recorrentes Tradição Novas respostas
  • 21. Gêneros são ações retóricas tipificadas baseadas em situações recorrentes. (Carolyn Miller, 1944)
  • 22. “O gênero torna-se mais que uma entidade formal; ele se torna pragmático, completamente retórico, um ponto de ligação entre intenção e efeito, um aspecto da ação social” (Carolyn Miller, Genre as social action, 1994, p. 24)
  • 24. As tradições francesa e suíça e a síntese brasileira Interacionismo sociodiscursivo
  • 25. INTERACIONISMO SOCIODISCURSIVO  TORNA-SE INFLUENTE NOS ESTUDOS BRASILEIROS DE GÊNEROS, COMO UMA TEORIA DA AÇÃO HUMANA BASEADA EM CONTEXTOS SOCIAIS E DISCURSIVOS E FUNDAMENTADA EM GÊNEROS.  “OS GÊNEROS SÃO VISTOS COMO PRODUTOS DAS ATIVIDADES SOCIAIS [...] E COMO FERRAMENTAS QUE PERMITEM QUE AS PESSOAS REALIZEM AÇÕES DE LINGUAGEM E PARTICIPEM DE DIFERENTES ATIVIDADES SOCIAIS” (ARAÚJO,2010:46)