O documento discute a monitorização do bloqueio neuromuscular durante procedimentos cirúrgicos. Descreve vários métodos de avaliação do bloqueio, incluindo estimulação isolada, sequência de quatro estímulos e estimulação tetânica. Também aborda a importância da reversão completa do bloqueio no final da cirurgia para evitar complicações pós-operatórias.
5. Monitorização do Bloqueio Neuromuscular Avaliação subjetiva Teste Resultado que sugere normalidade Receptores ocupados (%) Comentários Volume corrente Pelo menos 5 ml/kg 80 Teste pouco sensível Estímulo isolado Qualitativo “tão forte” quanto o basal 75-80 Desconfortável, pouco sensível TOF Sem fadiga palpável 70-75 Desconfortável, mais sensível Tétano 50 Hz Sem fadiga palpável 70 Muito desconfortável mas indicador seguro da recuperação do bloqueio Capacidade vital Pelo menos 20 ml/kg 70 Requer cooperação Dupla salva Sem fadiga palpável 60-70 Desconfortável, mais sensível que o TOF Tétano 100 Hz Sem fadiga palpável 50 Muito doloroso Força inspiratória Pelo menos –40 cmH20 50 Difícil de ser executado sem IOT Levantar a cabeça Sem auxilio por 5 s 50 Requer colaboração Apertar a mão Manter em um nível semelhante ao basal 50 Requer colaboração Sustentar a mordida Sustentar entre os dentes um abaixador de língua 50 Requer colaboração, muito confiável, corresponde a um TOF de 85%
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7. Monitorização do Bloqueio Neuromuscular Estimulador de Nervo: localização dos eletrodos Local do eletrodo Nervo Resposta Punho: face medial entre a artéria ulnar e o tendão do flexor ulnar do carpo Ulnar Adução do polegar Próximo ao lobo da orelha Facial Contração do músculo orbicular Posterior ao maléolo medial da tíbia, posteriormente a artéria tibial Tibial posterior Flexão plantar do hálux
14. Monitorização do Bloqueio Neuromuscular Seqüência de Quatro Estímulos (Train of Four) Receptores bloqueados (%) Resposta T1 em relação ao controle (%) Número de respostas do TOF 100 0 0 95 0 0 90 10 20 1 2 80 25 3 75 100 T4/T1 > 0,7
32. Bloqueadores Neuromusculares Reversão: farmacocinética e farmacodinâmica Insuficiência renal Droga N P E t ½ alfa 3,4 6,7 7,2 t ½ beta 77 113 110 Volume do compartimento central 0,2 0,3 0,3 Depuração 9,1 8,6 9,5 N P E 2,5 3,9 7,0 181 379 304 0,3 0,4 0,3 4,8 3,1 3,9
37. Monitorização do Bloqueio Neuromuscular Correlação entre resposta clínica e TOF Relação T4/T1 Sinais e Sintomas 0,70 a 0,75 Diplopia e distúrbios visuais Aperto de mão reduzido Incapacidade de manter a mordida Incapacidade de sentar sem auxílio Fraqueza facial severa Falando com esforço Fraqueza e cansaço generalizado 0,85 a 0,90 Diplopia e distúrbios visuais Fadiga generalizada
38. Monitorização do Bloqueio Neuromuscular Avaliação clínica da reversão do bloqueio Confiáveis Não confiáveis Manter a cabeça elevada por 5 segundos Manter a perna elevada por 5 segundos Manter a mão apertada por 5 segundos Pressão inspiratória <-40-50 cmH 2 O Manter os olhos abertos Protrusão da língua Elevar o braço até o ombro oposto Volume corrente normal Capacidade vital normal Pressão inspiratória >-40 cmH 2 O