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PRODUTOS INDUSTRIAIS,
GRÁFICOS E SISTEMAS VISUAIS:
INTERFACES TECNOLÓGICAS
Disciplina: Aspectos cognitivos do projeto de artefatos digitais para
ensino de ciências
Orientação: Fernando Schnaid e Gabriela Perry
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN
CURSO DE MESTRADO COM ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DESIGN &
TECNOLOGIA
Nov2012
• Bento Gustavo de Sousa Pimentel (PGDesign);
Cursando esta cadeira,
foi procurado desenvolver
alguns pontos da
compreensão do
comportamento no que
tange o assunto do
design, seja na esfera do
ensino (como material e
veículo da transferência
do conhecimento), bem
como o estado da
realização individual e
grupal desta atividade
intelectual.
OXMAN, R. The Mind in Design: A Conceptual
Framework for Cognition in Design. Design
Knowing and Learning: Cognition in Design
Education. p. 269-295. Elsevier, Georgia
Institute of Technology. Edited by: Charles M.
Eastman, W. Michael McCracken and Wendy
C. Newstetter. Atlanta. USA, 2001
Considerações
As propriedades cognitivas do
aprendizado em design nunca foram o
objetivo da pesquisa em educação
(Faculty of Architecture and Town
Planning Technion - Israel Institute of
Technology, Haifa, Israel, 2001).
OXMAN, 2001
Constatação: aprendizes iniciantes
geralmente não possuem um
background relevante para a prática do
design e estão mais inclinados à
dissociação, portanto, á inovação por
ruptura.
Já os mais experientes tendem a não
conseguir descrever de forma eficiente
os meandros e detalhes da atividade
(cf. FRIEDMAN, 2000).
OXMAN, 2001
Há uma inclinação à propor que a fácil
tendência à formação de processos
simbólicos mediante o momento de
aquisição visual e conceitual, esteja
ligado ao grau de ineditismo das
soluções inovadoras obtidas no nível da
graduação discente, de forma fértil.
OXMAN, 2001
OXMAN, 2001
A educação em design tende à realizar uma
atividade focal, vislumbrando o lado material
do design, não se comunicando de forma
explícita e articulada dentro do processo
educacional.
A legitimação dos saberes do design
encontra uma prática real difusa, realizada
nos estúdios, aonde não há um método
efetivo verificado para garantir a transmissão
do conhecimento.
OXMAN, 2001
OXMAN, 2001
Em SCHÖN, 1992.
SCHÖN, D., ET AL, 1992
SCHÖN., D. ET AL. Kinds of seeing and their
functions in designing, Design Studies,
13(2), 135-153.
On Clara s:
Her experimentation is an 'objective‘ process
in the sense that she can make mistakes and
become aware of them. And it is her ability to
make subjective judgments of quality that
renders this kind of objectivity possible. (p.
138)
Trad.: A experimentação de Clara é um processo
objetivo no sentido de que ela pode cometer erros
e tornar-se a par destes. É sua habilidade de
realizar julgamento subjetivos de qualidade que
possibilitam este tipo de objetividade
• Há um reconhecimento dos problemas e uma resolução do
problema a partir de sua nomeação e descrição;
• As mudanças intencionais são concluídas sem julgamento
subjetivo, apenas na descrição de sua realização, porém, são
afirmadas em seu resultado por um julgamento subjetivo. Ou
seja, 'Você consegue o que tinha intenção, e gosta do que
consegue';
• A espacialidade no sentido de proporcionalidade, dado o
julgamento de um critério visual (no caso da arquitetura), é dado
pela necessidade direta de um referencial ampliado, contando
com um segundo ainda, ou um exemplar ambiental, e sua
comparação. É percebido aqui um rudimento útil para o
manuseio da forma como técnica e linguagem;
SCHÖN, D., ET AL, 1992
SCHÖN, D., ET AL, 1992
Manuseio do tipo:
Movendo-vendo-movendo = Ação-reflexão
Voltando à OXMAN, 2001.
3.1. Modelagem cognitiva:
“cognitive modelling is the symbolic
representation of phenomena
in design”(p. 274)
trad.:modelagem cognitiva é a representação
simbólica de um fenômeno em design
Áreas de estudo: representação, raciocínio e
estruturas do conhecimento. É aonde processos tais
quais o silogismo, analogia e a metáfora são as
bases da construção do raciocínio.
OXMAN, 2001
3.2.4. Modelos cognitivos-Estruturas do
conhecimento e seus processos associados
no pensamento do design:
“any theory knowledge must make a commitment to
particular content schemas” (p. 278)
Trad.: qualquer teoria do conhecimento precisa realizar um
comprometimento com um esquema de conteúdo em particular
*Design thinking: racionalização do
processo de design aonde a criatividade é
descrita por uma terminação que evidencia
o desenvolvimento progressivo, acusado
em uma terminação qual ‘typological
emergence’ (p. 278)
OXMAN, 2001
OXMAN, 2001
APRENDIZADO POR
COMPREENSÃO
DA MUDANÇA
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Typological emergence:
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4.3. Apresentação de uma explicação das
estratégias cognitivas, explorando as
estruturas do conhecimento:
-Está baseada na dualidade fundamental do conteúdo
gráfico e conceitual;
-Visualiza a criação de estruturas do conhecimento
como categoria básica;
6. Premissa: extrair através das
representações genéricas, uma correlação
para esquematizar processos de aquisição
do conhecimento:
OXMAN, 2001
OXMAN, 2001
IDÉIA
CONCEITO
FORMA
Representação e construção
OXMAN, 2001
ANALOGIA/METÁFORA
TIPOLOGIA DA
REPRESENTAÇÃO
PROCESSO
ADAPTATIVO
6.3. Representação e modelagem viso-
conceitual como processo de geração de
idéias em design baseado em precedentes:
“Precedent-based design is accepted as one of the
cognitive phenomena in design creativity and as a
source of ideation”
Trad.: design como base em outros precedentes é aceito como um
dos fenômenos cognitivos na criatividade do design como fonte de
idéias
-Que pode ser indexadas e organizadas,
de forma a gerar outro processo de idéias;
OXMAN, 2001
Representação e
Construção:
OXMAN, 2001
Esquematização que
ilustra como a exploração da
inteligência de design
funciona, tal um paralelo em
Schön, 1985
EMERGÊNCIA
“But if we are design educators , we must find means to
supplement traditional pedagogy by educating the
designerly thinker as well as the maker of designs”
(p.291)
Trad.: mas se somo educadores de design, nós preciso encontrar
meios de substituir a pedagogia tradicional ao educar os
pensadores de design bem como os que trabalham com ele.
OXMAN, 2001
Gestão de Projetos.
OXMAN, 2001
OXMAN, R. The Mind in Design: A Conceptual
Framework for Cognition in Design. Design
Knowing and Learning: Cognition in Design
Education. p. 269-295. Elsevier, Georgia
Institute of Technology. Edited by: Charles M.
Eastman, W. Michael McCracken and Wendy
C. Newstetter. Atlanta. USA, 2001
SCHÖN., D. ET AL. Kinds of seeing and their
functions in designing, Design Studies, 13(2),
135-153. .
REFERÊNCIAS
FRIEDMAN., K. IN: International Conference on
Design and Technology Educactional Research
2000 Loughborough University. Creating design
knowledge: from research into practice.
Leicestershire, United Kingdom, 2000.
.
REFERÊNCIAS
MIGUEL. P. A. C. Implementação do QFD para o
Desenvolvimento de Novos Produtos – São
Paulo: Atlas, 2008
» bgugapimentel.designer@yahoo.com.br

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Cognição no Design e Ensino de Ciências

  • 1. PRODUTOS INDUSTRIAIS, GRÁFICOS E SISTEMAS VISUAIS: INTERFACES TECNOLÓGICAS Disciplina: Aspectos cognitivos do projeto de artefatos digitais para ensino de ciências Orientação: Fernando Schnaid e Gabriela Perry UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN CURSO DE MESTRADO COM ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DESIGN & TECNOLOGIA Nov2012
  • 2. • Bento Gustavo de Sousa Pimentel (PGDesign);
  • 3. Cursando esta cadeira, foi procurado desenvolver alguns pontos da compreensão do comportamento no que tange o assunto do design, seja na esfera do ensino (como material e veículo da transferência do conhecimento), bem como o estado da realização individual e grupal desta atividade intelectual.
  • 4. OXMAN, R. The Mind in Design: A Conceptual Framework for Cognition in Design. Design Knowing and Learning: Cognition in Design Education. p. 269-295. Elsevier, Georgia Institute of Technology. Edited by: Charles M. Eastman, W. Michael McCracken and Wendy C. Newstetter. Atlanta. USA, 2001
  • 6. As propriedades cognitivas do aprendizado em design nunca foram o objetivo da pesquisa em educação (Faculty of Architecture and Town Planning Technion - Israel Institute of Technology, Haifa, Israel, 2001). OXMAN, 2001
  • 7. Constatação: aprendizes iniciantes geralmente não possuem um background relevante para a prática do design e estão mais inclinados à dissociação, portanto, á inovação por ruptura. Já os mais experientes tendem a não conseguir descrever de forma eficiente os meandros e detalhes da atividade (cf. FRIEDMAN, 2000). OXMAN, 2001
  • 8. Há uma inclinação à propor que a fácil tendência à formação de processos simbólicos mediante o momento de aquisição visual e conceitual, esteja ligado ao grau de ineditismo das soluções inovadoras obtidas no nível da graduação discente, de forma fértil. OXMAN, 2001
  • 10. A educação em design tende à realizar uma atividade focal, vislumbrando o lado material do design, não se comunicando de forma explícita e articulada dentro do processo educacional. A legitimação dos saberes do design encontra uma prática real difusa, realizada nos estúdios, aonde não há um método efetivo verificado para garantir a transmissão do conhecimento. OXMAN, 2001
  • 13. SCHÖN, D., ET AL, 1992 SCHÖN., D. ET AL. Kinds of seeing and their functions in designing, Design Studies, 13(2), 135-153. On Clara s: Her experimentation is an 'objective‘ process in the sense that she can make mistakes and become aware of them. And it is her ability to make subjective judgments of quality that renders this kind of objectivity possible. (p. 138) Trad.: A experimentação de Clara é um processo objetivo no sentido de que ela pode cometer erros e tornar-se a par destes. É sua habilidade de realizar julgamento subjetivos de qualidade que possibilitam este tipo de objetividade
  • 14. • Há um reconhecimento dos problemas e uma resolução do problema a partir de sua nomeação e descrição; • As mudanças intencionais são concluídas sem julgamento subjetivo, apenas na descrição de sua realização, porém, são afirmadas em seu resultado por um julgamento subjetivo. Ou seja, 'Você consegue o que tinha intenção, e gosta do que consegue'; • A espacialidade no sentido de proporcionalidade, dado o julgamento de um critério visual (no caso da arquitetura), é dado pela necessidade direta de um referencial ampliado, contando com um segundo ainda, ou um exemplar ambiental, e sua comparação. É percebido aqui um rudimento útil para o manuseio da forma como técnica e linguagem; SCHÖN, D., ET AL, 1992
  • 15. SCHÖN, D., ET AL, 1992 Manuseio do tipo: Movendo-vendo-movendo = Ação-reflexão
  • 17. 3.1. Modelagem cognitiva: “cognitive modelling is the symbolic representation of phenomena in design”(p. 274) trad.:modelagem cognitiva é a representação simbólica de um fenômeno em design Áreas de estudo: representação, raciocínio e estruturas do conhecimento. É aonde processos tais quais o silogismo, analogia e a metáfora são as bases da construção do raciocínio. OXMAN, 2001
  • 18. 3.2.4. Modelos cognitivos-Estruturas do conhecimento e seus processos associados no pensamento do design: “any theory knowledge must make a commitment to particular content schemas” (p. 278) Trad.: qualquer teoria do conhecimento precisa realizar um comprometimento com um esquema de conteúdo em particular *Design thinking: racionalização do processo de design aonde a criatividade é descrita por uma terminação que evidencia o desenvolvimento progressivo, acusado em uma terminação qual ‘typological emergence’ (p. 278) OXMAN, 2001
  • 19. OXMAN, 2001 APRENDIZADO POR COMPREENSÃO DA MUDANÇA COMPREENSÃO DO DIRECIONAMENTO E REFINAMENTO DA PRÁTICA A PARTIR DA TIPOLOGIA EFETIVIDADE NA PESQUISA ORIENTADA DO DESIGN Typological emergence: 1. 2. 3.
  • 20. 4.3. Apresentação de uma explicação das estratégias cognitivas, explorando as estruturas do conhecimento: -Está baseada na dualidade fundamental do conteúdo gráfico e conceitual; -Visualiza a criação de estruturas do conhecimento como categoria básica; 6. Premissa: extrair através das representações genéricas, uma correlação para esquematizar processos de aquisição do conhecimento: OXMAN, 2001
  • 22. Representação e construção OXMAN, 2001 ANALOGIA/METÁFORA TIPOLOGIA DA REPRESENTAÇÃO PROCESSO ADAPTATIVO
  • 23. 6.3. Representação e modelagem viso- conceitual como processo de geração de idéias em design baseado em precedentes: “Precedent-based design is accepted as one of the cognitive phenomena in design creativity and as a source of ideation” Trad.: design como base em outros precedentes é aceito como um dos fenômenos cognitivos na criatividade do design como fonte de idéias -Que pode ser indexadas e organizadas, de forma a gerar outro processo de idéias; OXMAN, 2001
  • 24. Representação e Construção: OXMAN, 2001 Esquematização que ilustra como a exploração da inteligência de design funciona, tal um paralelo em Schön, 1985 EMERGÊNCIA
  • 25. “But if we are design educators , we must find means to supplement traditional pedagogy by educating the designerly thinker as well as the maker of designs” (p.291) Trad.: mas se somo educadores de design, nós preciso encontrar meios de substituir a pedagogia tradicional ao educar os pensadores de design bem como os que trabalham com ele. OXMAN, 2001
  • 27. OXMAN, R. The Mind in Design: A Conceptual Framework for Cognition in Design. Design Knowing and Learning: Cognition in Design Education. p. 269-295. Elsevier, Georgia Institute of Technology. Edited by: Charles M. Eastman, W. Michael McCracken and Wendy C. Newstetter. Atlanta. USA, 2001 SCHÖN., D. ET AL. Kinds of seeing and their functions in designing, Design Studies, 13(2), 135-153. . REFERÊNCIAS FRIEDMAN., K. IN: International Conference on Design and Technology Educactional Research 2000 Loughborough University. Creating design knowledge: from research into practice. Leicestershire, United Kingdom, 2000.
  • 28. . REFERÊNCIAS MIGUEL. P. A. C. Implementação do QFD para o Desenvolvimento de Novos Produtos – São Paulo: Atlas, 2008