3. Sumário
Capítulo 11 – Origem das espécies e dos grandes
Apresentação da obra, 5 grupos de seres vivos, 11
Capítulo 12 – Evolução humana, 12
Estrutura geral da coleção, 5 Sugestões de atividades complementares, 12
Exemplo de mapas de conceitos, 12
Organização dos capítulos, 6 PARTE III – Ecologia, 12
Texto e imagens, 6 Capítulo 13 – Fundamentos da Ecologia, 12
Quadros temáticos, 6 Capítulo 14 – Energia e matéria nos ecossistemas, 12
Leitura, 6 Capítulo 15 – Dinâmica das populações biológicas, 12
Atividades, 6 Capítulo 16 – Relações ecológicas entre seres vivos, 13
Bibliografia, respostas, nova nomenclatura anatômica, Capítulo 17 – Sucessão ecológica e biomas, 13
índice remissivo, 7
Capítulo 18 – Humanidade e ambiente, 13
Sugestões de atividades complementares, 13
Sugestões para utilizar esta obra Exemplos de mapas de conceitos, 13
como instrumento de
aprendizagem e avaliação, 7 Atividades complementares, 13
Orientação de leitura, 7 Anexo - Páginas para fotocopiar, 21
Conhecimentos prévios dos estudantes, 7
Ligações com o cotidiano, 7 Trabalhando com mapas de
Integração da Biologia com outras disciplinas, 7 conceitos, 28
Atividades didáticas, 8
Utilização dos mapas de conceitos, 8
Exemplos de mapas de conceitos, 30
Destaques temáticos, objetivos Respostas às questões das
de ensino e sugestões para este atividades, 39
volume, 8 Capítulo 1 39
Capítulo 2 40
PARTE I - Genética, 9
Capítulo 3 41
Capítulo 1 – As origens da Genética, 9
Capítulo 4 44
Capítulo 2 – Lei da segregação genética, 9
Capítulo 5 46
Capítulo 3 – Relação entre genótipo e fenótipo, 9
Capítulo 6 48
Capítulo 4 – Lei da segregação independente dos
genes, 10 Capítulo 7 50
Capítulo 5 – O mapeamento dos genes nos Capítulo 8 52
cromossomos, 10 Capítulo 9 54
Capítulo 6 – Herança e sexo, 10 Capítulo 10 56
Capítulo 7 – Do genótipo ao fenótipo: como se Capítulo 11 59
expressam os genes, 10
Capítulo 12 62
Capítulo 8 – Aplicações do conhecimento genético, 10
Capítulo 13 65
Sugestões de atividades complementares, 11
Capítulo 14 66
Exemplos de mapas de conceitos, 11
Capítulo 15 69
PARTE II – Evolução biológica, 11 Capítulo 16 70
Capítulo 9 – Breve história das idéias evolucionistas, 11 Capítulo 17 72
Capítulo 10 – Teoria moderna da evolução, 11 Capítulo 18 76
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5. Apresentação da obra
Idealizamos esta coleção como ferramenta de estudo e de consulta voltada ao ensino
médio, visando a atender diversas opções de conteúdo adotadas pelos professores brasilei-
ros. A amplitude dos assuntos tratados, além de refletir o alentado arcabouço conceitual das
ciências biológicas, procura contemplar temas que nossas pesquisas indicam serem os prefe-
ridos pela maioria dos(as) colegas.
Entendemos o livro didático como um instrumento flexível, que deve servir de fonte de
informação confiável e atualizada e também propor atividades e exercícios capazes de esti-
mular e de promover a aprendizagem. Para ser um apoio efetivo nesse sentido, procuramos
apresentar livros com texto bem estruturado, ilustrado e explicativo, capazes de influenciar o
desenvolvimento da capacidade de leitura e de organização do pensamento, além de com-
por harmoniosamente textos e imagens, de modo a convidar os estudantes a vencer os
desafios inerentes à aquisição de novos conhecimentos. Foi com essas perspectivas que ela-
boramos esta coleção em três volumes.
Esperamos que a obra leve os estudantes a compreender os conceitos fundamentais em
Biologia e facilite sua ligação aos fatos do cotidiano; esperamos também que eles percebam
o quanto as ciências biológicas têm sido importantes para a humanidade e seu grande poten-
cial para novas descobertas que se delineia neste século XXI. Nossa expectativa é que cada
professor possa utilizar esta obra da melhor maneira possível, de acordo com a disponibili-
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dade de sua carga horária e de seus objetivos de aprendizagem.
Estrutura geral da coleção
A obra aborda diferentes níveis de organização da vida: as células, os organismos e as
populações. Procuramos incorporar, aos conceitos tradicionalmente tratados no ensino médio,
as muitas novidades da Biologia da última década, de modo a levar os estudantes a conhecer
e acompanhar os grandes debates científicos da atualidade.
O Volume 1 focaliza o nível celular de organização da vida, relacionando-o com o nível
das moléculas e também com o dos tecidos. Os principais assuntos tratados no volume são:
a. as características típicas do fenômeno vida e as teorias atuais sobre a origem da vida em
nosso planeta;
b. estrutura e função nas células vivas (Citologia) e organização celular dos tecidos animais
(Histologia);
c. aspectos gerais da reprodução, dos ciclos de vida e do desenvolvimento animal (Reprodu-
ção e Embriologia).
O Volume 2 aborda a vida no nível dos organismos, estudando sua diversidade, anato-
mia e fisiologia. Os principais assuntos tratados no volume são:
a. noções básicas de Sistemática, com destaque para a classificação biológica;
b. estudo sistemático dos principais representantes dos grandes reinos de seres vivos;
c. anatomia e fisiologia de plantas e animais, com ênfase nas plantas angiospermas e no
organismo humano.
O Volume 3 trata de conceitos e processos relacionados mais diretamente com o nível
populacional de organização dos seres vivos, estudando-o sob os pontos de vista da Genéti-
ca, da Evolução Biológica e da Ecologia. Os principais assuntos tratados no volume são:
a. aspectos históricos e modernos da Genética, de Gregor Mendel até os recentes avanços
no conhecimento genético e suas aplicações;
b. aspectos históricos e modernos das teorias de evolução biológica, de Darwin à moderna
teoria evolucionista, com ênfase na evolução da espécie humana;
c. conceitos fundamentais de Ecologia e de Educação Ambiental.
Em cada capítulo, o conteúdo é apresentado por meio de um texto integrado a fotos,
ilustrações e esquemas, além de Quadros temáticos, Leitura e Atividades.
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6. Organização dos capítulos
Texto e imagens
A linguagem empregada na obra procura aliar a precisão conceitual da comunica-
ção científica à clareza didática. Sempre que possível utilizamos analogias e compara-
ções, exemplificando com assuntos do cotidiano, de modo a tornar conceitos e fenôme-
nos biológicos mais concretos para os estudantes.
As imagens são fundamentais para a compreensão mais ampla dos assuntos, e suas
legendas complementam o texto básico. Além das fotografias, há esquemas com com-
parações didáticas e sínteses conceituais e, nesse caso, é importante levar os alunos a
perceber os elementos em diferentes escalas e em cores-fantasia.
Quadros temáticos
Cada capítulo pode conter um ou mais quadros temáticos em que determinados
assuntos – aprofundamentos, aspectos históricos, novidades científicas e tecnológicas
etc. – são apresentados paralelamente ao desenvolvimento do conteúdo explicativo
seqüencial. Os quadros temáticos possibilitam que os assuntos específicos neles tratados
possam ser utilizados em diferentes momentos da aprendizagem, a critério do professor,
garantindo maior flexibilidade no trabalho com o texto didático.
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Leitura
Ao final de cada capítulo há um item denominado Leitura, em que é apresentado
um texto selecionado de livros, revistas científicas, jornais ou da internet. Um dos objeti-
vos da Leitura é fornecer aos estudantes textos de diferentes autores, com diferentes
enfoques para assuntos tratados no capítulo. O trabalho com o item Leitura pode prece-
der o estudo do capítulo, servindo de problematização e de referência para os conceitos
e processos tratados no texto básico. A partir do texto da Leitura é possível também
solicitar aos estudantes, como atividade de pesquisa, que encontrem textos sobre o mesmo
tema em diferentes meios de divulgação
Atividades
Após a Leitura apresentamos um elenco de atividades, dimensionando-o para abran-
ger os assuntos fundamentais do capítulo. As atividades estão divididas em três módulos:
Guia de estudo, Questões para pensar e discutir e A Biologia no vestibular. O
primeiro módulo orienta os estudantes a rever, passo a passo, os principais conceitos e
processos tratados no capítulo; compõe-se de questões discursivas, cujas respostas são
fornecidas apenas ao professor. O módulo seguinte, Questões para pensar e discutir, traz
questões objetivas e discursivas que desafiam os estudantes a ligar fatos, conceitos e
processos em situações reais ou simuladas; as respostas dessas questões também são
fornecidas exclusivamente para o professor. O terceiro módulo, A Biologia no vestibular,
traz uma seleção das melhores questões de vestibulares sobre os assuntos tratados no
capítulo. Ao trabalhar com essas questões, cujas respostas são fornecidas no Livro do
Aluno, os estudantes entram em contato com o que se avalia nos diversos exames de
ingresso ao Ensino Superior.
Sugira aos estudantes que, após a leitura do texto de cada capítulo, sempre façam os
exercícios do Guia de estudo. Para facilitar sua utilização, esses exercícios estão divididos
em blocos, correspondentes aos itens numerados do capítulo. Estimule os estudantes a
rever o texto em caso de dúvida em algum exercício. Para que os estudantes possam
explorar mais amplamente os temas do capítulo, solicite que façam as atividades propostas
no módulo Questões para pensar e discutir, em que são apresentadas questões mais
desafiadoras e/ou sugestões de pesquisas e atividades, úteis para discussões de fechamento
dos assuntos. O elenco de questões de A Biologia no vestibular pode ser utilizado, a seu
critério, tanto após o Guia de estudo como após as Questões para pensar e discutir.
Além de ajudar os alunos a estudar, os diferentes módulos de atividades podem ser
utilizados pelo professor como instrumentos de avaliação da aprendizagem, em especial
o Guia de estudo e as Questões para pensar e discutir, cujas respostas são fornecidas
exclusivamente no livro do professor.
6 ESTRUTURA GERAL DA COLEÇÃO
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7. Bibliografia, respostas, nova nomenclatura anatômica,
índice remissivo
Após o último capítulo de cada volume, no Livro do Aluno, apresentamos, em seqüên-
cia: a) a principal bibliografia consultada na elaboração do livro; b) as respostas às questões
do módulo A Biologia no vestibular; c) uma tabela com as principais alterações na nomencla-
tura do corpo humano sugeridas pela mais recente Nomina Anatomica; d) índice remissivo.
Sugerimos que o(a)s colegas professore(a)s estimulem a utilização do índice remissi-
vo pelos estudantes, tanto para localizar rapidamente assuntos no texto como para rela-
cionar informações de diferentes temas. Isso pode familiarizá-los com obras de consulta.
Sugestões para utilizar esta obra como
instrumento de aprendizagem e avaliação
Orientação de leitura
Para habituar os estudantes à estrutura do livro didático, de modo que este se torne
um verdadeiro aliado nos estudos, sugerimos aos(às) colegas professore(a)s que sempre
orientem os estudantes para a leitura do texto selecionando e indicando trechos para
serem lidos antes, durante ou após a aula. Um diálogo aberto sobre os objetivos a serem
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alcançados com o estudo do capítulo pode facilitar a comunicação com os estudantes,
estimulando-os a dividir com o(a) professor(a) a responsabilidade por sua aprendizagem.
Chambliss, M. J. e Calfee, R. C., no livro Textbooks for Learning (Malden, Massachussets,
Blackwell Publishers Inc., 1998), propõem questões a serem levantadas em situações
como essa, tais como:
I Que informações do texto se relacionam com algo que você conhece?
I Que partes do texto você considera mais interessantes?
I Como você resumiria o que aprendeu na leitura do texto?
I Daqui a um mês, o que você acha que poderá lembrar do texto?
I Se você for discutir o assunto do texto com outras pessoas, que idéias, argumentos e
exemplos utilizaria?
Conhecimentos prévios dos estudantes
Diversas correntes pedagógicas destacam a importância de se levantar os conheci-
mentos prévios dos estudantes, tanto suas concepções baseadas no senso comum,
como conceitos aprendidos em ciclos escolares anteriores e que são pré-requisitos para
construir e ancorar os novos conhecimentos. Vale a pena investir algum tempo para
levantar e discutir os conceitos sobre os seres vivos e sobre seu próprio corpo que os
estudantes trazem em sua bagagem de conhecimentos e ajudá-los a analisar suas con-
cepções e a adquirir outras, fundamentadas no conhecimento científico. Em geral, apre-
sentar os objetivos do estudo do capítulo e discutir com os estudantes as idéias que eles
têm a respeito do tema é suficiente para detectar conceitos que vão exigir mais discus-
sões e explicações.
Ligações com o cotidiano
A idéia de ligar o que se aprende na escola ao mundo aparece em muitos dos obje-
tivos sugeridos para cada capítulo e volume em que se encontram. Os estudantes geral-
mente se motivam a aprender quando percebem conexões entre fatos próximos à sua
vida e conteúdos estudados na escola. Isso fica evidente no interesse que eles manifes-
tam em conteúdos referentes a saúde, higiene, questões sobre reprodução, contracepção
e DSTs, por exemplo. Assuntos veiculados pela imprensa podem ser utilizados como
instrumentos de problematização de conteúdos. Jornais e revistas costumam ter seções
especializadas em ciências; é possível estabelecer, na classe, uma rotina para acompa-
nhar notícias de interesse científico, que podem ser apresentadas em um mural, por
exemplo. Os textos da Leitura apresentados ao final de cada capítulo do livro também
podem ser empregados para tal finalidade.
SUGESTÕES PARA A UTILIZAÇÃO DA OBRA 7
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8. Integração da Biologia com outras disciplinas
Modernas tendências pedagógicas apontam a integração interdisciplinar como
uma importante estratégia de ensino. Por um lado, o(a)s professore(a)s das diferentes
disciplinas complementam informações, trocam idéias e desenvolvem o trabalho em
equipe. Os estudantes percebem mais facilmente as relações entre os diferentes fenô-
menos da natureza quando estudam os mesmos conceitos em diferentes disciplinas.
Considere a possibilidade de integração interdisciplinar formal ou informal e, se possível,
que se inclua no planejamento ao menos uma atividade de integração interdisciplinar.
Atividades didáticas
O aprendizado requer participação ativa dos estudantes. Atividades de pesquisa
bibliográfica, seminários, aulas práticas e estudos do meio, entre outras estratégias
pedagógicas, podem tornar altamente dinâmico e motivador um curso de Biologia.
A partir da página 14 deste suplemento sugerimos algumas atividades complemen-
tares relacionadas aos conteúdos tratados neste volume. Somadas ou adaptadas às
do repertório do próprio(a) professor(a), essas atividades podem motivar os estudan-
tes e ajudá-los a se apropriar de novos conhecimentos e habilidades desejadas.
Utilização dos mapas de conceitos
Identificar os conceitos básicos apresentados no texto de cada capítulo constitui um
aspecto importante do processo de ensino-aprendizagem. Se o(a) professor(a) dispõe de
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poucas aulas semanais para desenvolver o conteúdo, pode ser melhor destacar os con-
ceitos mais importantes, deixando em segundo plano aspectos de detalhamento ou
temas não-pertinentes aos objetivos didáticos que se deseja alcançar.
Uma das maneiras de trabalhar criteriosamente com conceitos é por meio da elabo-
ração de mapas de conceitos. Trata-se de uma estratégia didática que é muito útil
também no planejamento de unidades didáticas e na preparação de aulas. Um mapa de
conceitos consiste de um conjunto de conceitos interligados por palavras de ligação, que
identificam o tipo de relação que há entre eles. Embora simples em sua concepção, os
mapas de conceitos constituem-se em uma ferramenta poderosa para o processo de
ensino-aprendizagem e para a avaliação da aprendizagem.
Para o(a)s professor(a)s que desejarem se aprofundar no assunto, apresentamos, na
página 38, um texto sobre os princípios de construção de mapas de conceitos, acompa-
nhado de bibliografia suplementar e de exemplos de mapas de conceitos referentes a
assuntos tratados no volume.
Destaques temáticos, objetivos de ensino e
sugestões para este volume
A seguir apresentamos os destaques temáticos e os principais objetivos de ensino de cada
capítulo deste volume. Apresentamos também sugestões de atividades complementares e
exemplos de mapas de conceitos relativos aos assuntos tratados em cada parte do volume.
Destaques temáticos e objetivos de ensino
Os destaques temáticos são apresentados na forma de uma breve sinopse dos temas de
cada capítulo, acompanhada dos principais objetivos que tivemos em mente ao elaborá-los.
Os objetivos foram divididos em duas categorias: objetivos gerais, referentes ao desen-
volvimento de conhecimentos, habilidades e valores que ultrapassam os limites da Biologia,
e objetivos didáticos, mais específicos, que se referem ao desenvolvimento de conheci-
mentos e habilidades específicas de Biologia.
Um exemplo de objetivo geral é: Valorizar os aspectos históricos da ciência, tais como os
relativos ao desenvolvimento da Genética, reconhecendo que os avanços científicos de uma
época dependem de conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores.
Um exemplo de objetivo didático é: Caracterizar alelos como formas diferentes de um
mesmo gene e conceituar os seguintes termos: alelo dominante, alelo recessivo, indivíduo
homozigótico, indivíduo heterozigótico, dominância incompleta e co-dominância.
8 DESTAQUES TEMÁTICOS, OBJETIVOS E SUGESTÕES ESTRUTURA GERAL DA COLEÇÃO
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9. Se desejar, utilize os objetivos que sugerimos para cada capítulo em seu planejamento e
como parâmetro de avaliação, adequando-os às suas necessidades.
Sugestões de atividades complementares
Para auxiliar o(a) professor(a) em sua tarefa de obter participação mais ativa dos estu-
dantes no processo de aprendizagem, reunimos neste suplemento sugestões de atividades
complementares de diferentes tipos: pesquisas bibliográficas, seminários, aulas de laborató-
rio, estudos do meio e montagens, entre outras estratégias pedagógicas. Se desejar, utilize
essas atividades em complementação àquelas presentes no livro do estudante.
Mapas de conceitos
Os mapas de conceitos são construções pessoais e contextuais, de modo que sua utiliza-
ção mais produtiva como ferramenta pedagógica é produzir os próprios mapas. Entretanto,
analisar e avaliar mapas de conceitos já prontos é um excelente ponto de partida para a
elaboração de mapas conceituais próprios. Assim, neste suplemento, após a sugestão de
atividades complementares, apresentamos alguns exemplos de mapas de conceitos envol-
vendo os principais conceitos tratados nos capítulos. Se desejar, utilize os mapas sugeridos
como base para discussão com os estudantes, que podem modificá-los ou ampliá-los, de-
pendendo dos conceitos tratados e dos objetivos almejados.
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PARTE I - GENÉTICA Capítulo 2 – Lei da segregação genética
I Objetivos gerais para todos os capítulos desta parte I Destaques temáticos
Valorizar os aspectos históricos da ciência, tais como os rela- Apresenta a parte do trabalho de Gregor Mendel referente
tivos ao desenvolvimento da Genética, reconhecendo que à lei da segregação. Discute as bases celulares da segrega-
os avanços científicos de uma época dependem de conheci- ção dos fatores genéticos. Apresenta exemplos de herança
mentos desenvolvidos em épocas anteriores. monogênica.
Compreender que a herança biológica se baseia na trans- I Sugestões de objetivos didáticos
missão de informações hereditárias – os genes – de geração
Explicar como a segregação dos cromossomos homólogos
a geração, o que possibilita reflexões sobre a continuidade
na meiose determina a separação (segregação) dos alelos
da vida e sobre a natureza das relações entre os seres vivos
de um gene.
ao longo do tempo.
Compreender os princípios teóricos que explicam a hereditarie- Representar, por meio de esquemas ou modelos, a separa-
dade e as variações nas manifestações genéticas; utilizar esses ção (segregação) dos cromossomos e dos alelos de um gene
conhecimentos para entender situações reais, como casos que na meiose.
envolvem genes letais, características genéticas humanas de Conceituar herança monogênica, ou monoibridismo.
interesse médico e determinação do sexo, e para atuar positi- Compreender os princípios de construção do quadrado de
vamente na prevenção e no tratamento de certas doenças que Punnett, aplicando-os na solução de problemas sobre he-
ocorrem em casos de incompatibilidade genética. rança monogênica.
Capítulo 1 – As origens da Genética Capítulo 3 – Relação entre genótipo e fenótipo
I Destaques temáticos I Destaques temáticos
Discute algumas idéias antigas sobre hereditariedade, como a Discute os conceitos de fenótipo e de genótipo e a determi-
pangênese de Hipócrates, os escritos de Aristóteles sobre a nação do genótipo de indivíduos com fenótipo dominante
herança biológica e a polêmica entre os defensores das teorias por meio de cruzamento-teste. Apresenta o conceito de
da pré-formação e da epigênese. Apresenta uma breve história heredograma e os princípios básicos de sua construção. Dis-
dos conhecimentos essenciais à compreensão da hereditarie- cute os diferentes modos de interação entre alelos de um
dade: o papel dos gametas na fecundação, dos cromossomos, mesmo gene, distinguindo herança recessiva, herança do-
da mitose e da meiose. Mostra os principais avanços e marcos minante, dominância incompleta e co-dominância. Conceitua
históricos relacionados à Genética no século XX. e discute exemplos de pleiotropia, de alelos letais e de alelos
I Sugestões de objetivos didáticos múltiplos. Discute as variações no modo de expressão dos
genes, conceituando variação descontínua, norma de rea-
Compreender a hipótese da pangênese de Hipócrates e ex-
ção, penetrância e expressividade dos genes. Apresenta a
plicar por que Aristóteles se opunha a ela.
genética dos principais sistemas de grupos sangüíneos hu-
Explicar os pontos centrais das teorias da pré-formação e da manos: ABO, Rh e MN. Trabalha as noções fundamentais de
epigênese, comparando-os. probabilidade aplicadas à Genética.
Estar informado sobre como foram descobertos os gametas
e em que época isso ocorreu. I Sugestões de objetivos didáticos
Conceituar mitose e descrever sucintamente o processo, re- Conceituar genótipo e explicar sua relação com o fenótipo.
presentando-o simplificadamente por meio de esquemas e Explicar a utilidade dos cruzamentos-teste.
ilustrações. Caracterizar alelos como formas diferentes de um mesmo
Conceituar meiose e descrever sucintamente o processo, gene e conceituar os seguintes termos: alelo dominante, alelo
representando-o simplificadamente por meio de esquemas recessivo, indivíduo homozigótico, indivíduo heterozigótico,
e ilustrações. dominância incompleta e co-dominância.
ESTRUTURA GERAL DA COLEÇÃO PARTE I — GENÉTICA 9
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10. Relacionar dominância, segregação dos alelos e combina- cromátides de cromossomos homólogos. Discute os princípios
ção dos gametas ao acaso com as proporções obtidas nos de construção de mapas genéticos e o significado da unidade
cruzamentos genéticos que envolvem um gene. de distância entre genes ligados.
Conceituar pleiotropia, alelos letais e alelos múltiplos.
I Sugestões de objetivos didáticos
Compreender variações no modo de expressão dos genes:
Explicar, por meio de esquemas e modelos, a transmissão de
variação descontínua, norma de reação dos genes, penetrância
genes localizados em um mesmo cromossomo (genes liga-
gênica e expressividade gênica.
dos), na ausência e na presença de permutação cromossômica.
Conhecer o sistema de grupos sangüíneos ABO, compreen-
dendo os princípios envolvidos na incompatibilidade entre Compreender os princípios de construção de mapas gênicos com
certos tipos sangüíneos. base nas freqüências de recombinação entre genes ligados.
Conhecer a determinação genética do sistema de grupos
sangüíneos Rh, compreendendo os princípios envolvidos na
Capítulo 6 – Herança e sexo
incompatibilidade entre mãe e feto responsável pela I Destaques temáticos
eritroblastose fetal. Aborda mecanismos genéticos e não-genéticos de determi-
Conhecer a determinação genética dos tipos sangüíneos huma- nação do sexo. Discute a herança de genes localizados em
nos (ABO, MN e Rh) e resolver problemas sobre esse assunto. cromossomos sexuais. Apresenta exemplos de herança liga-
Aplicar conhecimentos relativos à segregação de um par de da ao cromossomo X na espécie humana: daltonismo,
alelos e à probabilidade na resolução de problemas envol- hemofilia e distrofia muscular. Explica a compensação de dose
vendo cruzamentos genéticos. em fêmeas de mamíferos.
I Sugestões de objetivos didáticos
Capítulo 4 – Lei da segregação independente
Conceituar cromossomo sexual e conhecer os principais sis-
dos genes
temas de determinação cromossômica do sexo: XY, XO, ZW
I Destaques temáticos e haplodiplóide.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Discute o conceito de segregação independente e o fato de Compreender e explicar os processos de determinação ge-
esse fenômeno ser conseqüência da segregação independente nética do daltonismo, da hemofilia e da distrofia muscular.
dos pares de cromossomos homólogos na meiose. Apresenta Compreender e explicar o mecanismo de compensação de
exemplos de segregação independente em diferentes organis- dose em mamíferos.
mos. Discute e exemplifica o conceito de interação gênica, ana-
Aplicar os conhecimentos relativos à herança de genes locali-
lisando as proporções fenotípicas em cruzamentos que envol-
zados em cromossomos sexuais e à probabilidade na resolu-
vem diversos tipos de interação. Discute os princípios da he-
ção de problemas que envolvem cruzamentos genéticos.
rança quantitativa, ou poligênica, e as explicações mais recen-
tes sobre a herança da cor dos olhos na espécie humana.
Capítulo 7 – Do genótipo ao fenótipo: como se
I Sugestões de objetivos didáticos expressam os genes
Compreender por que a segregação independente dos
I Destaques temáticos
cromossomos homólogos na meiose determina a proporção
1 : 1 : 1 : 1 dos quatro tipos de gameta (1/4 AB : 1/4 Ab: Apresenta um breve histórico da identificação do DNA como
1/4 aB : 1/4 ab) formados por um indivíduo duplo material genético e a elucidação de sua estrutura molecular.
heterozigótico (AaBb). Aborda a descoberta do modo de ação dos genes, apresen-
Representar, por meio de esquemas ou modelos, a segrega- tando alguns exemplos de erros inatos do metabolismo:
ção independente de dois pares de alelos localizados em fenilcetonúria, alcaptonúria e albinismo tipo 1. Discute a teo-
dois pares de cromossomos homólogos. ria “um gene-uma enzima” e a relação entre genes, RNA e
proteínas. Trata dos recentes avanços relativos ao conceito
Relacionar os conceitos de dominância, segregação indepen- de gene, apresentando as diferenças fundamentais entre
dente de alelos e combinação ao acaso dos gametas com as genes bacterianos e genes eucarióticos. Discute a organiza-
proporções obtidas nos cruzamentos genéticos que envol- ção interrompida dos genes eucarióticos, com presença de
vem dois genes com segregação independente. regiões codificadoras (exons) e não-codificadoras (introns),
Aplicar conhecimentos relativos à segregação independente e o mecanismo básico de processamento do RNA no núcleo
de dois pares de alelos e à probabilidade na resolução de das células eucarióticas (splicing).
problemas que envolvem cruzamentos genéticos.
I Sugestões de objetivos didáticos
Compreender que certas características são determinadas
pela ação conjunta de alelos de diferentes genes (interação Conhecer a estrutura da molécula de DNA e compreender a
gênica); explicar e exemplificar genes com segregação inde- maneira pela qual essa substância armazena informação ge-
pendente que interagem na determinação de uma única nética.
característica (cor da plumagem em periquitos, forma da Explicar, em termos gerais, como os genes determinam as
crista em galinhas, cor da pelagem em cães labradores etc.). características estruturais e funcionais dos seres vivos por
Caracterizar herança quantitativa e estar informado sobre a meio do controle da síntese das proteínas.
existência desse tipo de herança na espécie humana. Compreender o papel de cada um dos tipos de RNA (RNA
Reconhecer que as cores castanha, azul e verde do olho hu- mensageiro, RNA transportador e RNA ribossômico) no pro-
mano têm base genética e explicar a relação entre genótipos cesso de síntese de proteínas.
e fenótipos quanto a essa característica. Reconhecer a existência de DNA codificante e de DNA não-
codificante e compreender a organização descontínua dos
Capítulo 5 – O mapeamento dos genes genes eucarióticos, distinguindo intron e exon.
nos cromossomos
Capítulo 8 – Aplicações do conhecimento genético
I Destaques temáticos
Discute a descoberta do papel dos cromossomos na herança. I Destaques temáticos
Aborda a questão da ligação gênica e explica a recombinação Aborda as principais aplicações do conhecimento genético
entre genes ligados como conseqüência de permutas entre na sociedade contemporânea, tais como o melhoramento,
10 PARTE I — GENÉTICA
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11. o aconselhamento genético e prevenção de doenças heredi- I Sugestões de objetivos didáticos
tárias. Discute os recentes avanços relativos à genética Conhecer e compreender as principais evidências da evolução
molecular e suas aplicações, como o estudo do DNA por biológica: documentário fóssil; adaptação; semelhanças
meio da utilização de enzimas de restrição e da eletroforese, anatômicas, fisiológicas e bioquímicas entre os organismos.
os princípios de identificação de pessoas por meio do DNA,
as técnicas fundamentais de clonagem molecular e a produ- Caracterizar órgãos homólogos e órgãos análogos, reconhe-
ção de organismos transgênicos. Discute o projeto Genoma cendo os primeiros como evidências da evolução biológica e
Humano e explica os fundamentos da técnica de os segundos como resultado da adaptação a ambientes se-
seqüenciamento do DNA. melhantes.
Explicar os pontos principais do lamarckismo (uso e desuso e
I Sugestões de objetivos didáticos transmissão de características adquiridas) e do darwinismo
Compreender como os conhecimentos genéticos podem ser (seleção natural e diversificação das espécies).
aplicados na biotecnologia e no diagnóstico e prevenção de Estar informado sobre os princípios das datações relativa e
doenças hereditárias. absoluta dos fósseis, compreendendo sua importância na
Conhecer os princípios básicos da manipulação genética e teoria evolucionista moderna.
algumas de suas principais aplicações, como a identificação
de pessoas pelo DNA e a clonagem molecular.
Capítulo 10 – Teoria moderna da evolução
Explicar, em linhas gerais, o que são organismos transgênicos
e compreender as polêmicas que envolvem os possíveis be- I Destaques temáticos
nefícios e prejuízos da manipulação genética. Trata da teoria moderna da evolução, com destaque para os
principais fatores evolutivos: mutação gênica; recombinação
Sugestões de atividades complementares gênica; seleção natural. Traz também um quadro que apresen-
1. Observando traços humanos hereditários (página 13) ta as mutações cromossômicas e seu papel na evolução. Discu-
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
te o conceito de seleção natural e os principais tipos de seleção:
2. Simulando o comportamento de genes e de cromossomos du-
estabilizadora, direcional e disruptiva, além da seleção sexual.
rante as divisões celulares (página 14)
Comenta a camuflagem, a coloração de aviso e o mimetismo
3. Simulando a transmissão de algumas características humanas
(batesiano e muleriano) como exemplos de adaptação pela se-
(página 15)
leção natural. Traz, ainda, o princípio de Hardy-Weinberg e al-
4. Simulando a ocorrência de recombinação gênica na meiose (pá- guns conceitos da genética de populações, tais como: freqüên-
gina 16) cia gênica, deriva gênica e princípio do fundador.
5. Simulando uma técnica para identificar pessoas pelo DNA (pá-
gina 17) I Sugestões de objetivos didáticos
Reconhecer a mutação gênica e a recombinação gênica como
Exemplos de mapas de conceitos os principais fatores responsáveis pela variabilidade, sobre a
qual atua a seleção natural.
1. Alelos múltiplos e grupos sangüíneos (página 31)
Caracterizar os seguintes tipos de seleção natural: seleção
2. Ligação gênica (página 32)
estabilizadora; seleção direcional; seleção disruptiva; seleção
3. Herança genética e sexo (página 33) sexual.
Explicar a adaptação dos seres vivos pela ação da seleção
natural, exemplificando com a camuflagem, a coloração de
PARTE II - EVOLUÇÃO BIOLÓGICA aviso e o mimetismo.
I Objetivos para todos os capítulos da Parte II: Aplicar os princípios da genética de populações e do equilí-
evolução biológica brio gênico para resolver problemas que envolvem cálculos
Conhecer as principais evidências da evolução biológica e de freqüências gênicas.
compreender os fundamentos da teoria evolucionista mo-
derna, o que fornece subsídios para a reflexão sobre ques- Capítulo 11 – Origem das espécies e dos grandes
tões polêmicas, tais como as relativas às origens da vida e da
espécie humana.
grupos de seres vivos
Conhecer os fundamentos básicos da história da espécie I Destaques temáticos
humana de acordo com a moderna teoria evolucionista, Apresenta os conceitos de anagênese e cladogênese e idéi-
desde nossos ancestrais mais remotos até hoje, o que per- as recentes sobre a formação de novas espécies (especiação).
mite reflexões sobre a origem, o presente e o futuro de nos- Comenta os tipos de especiação: alopátrica (dicopátrica e
sa própria espécie. peripátrica) e simpátrica. Discute também o papel do isola-
mento reprodutivo na especiação e processos pré-zigóticos
Capítulo 9 – Breve história das idéias e pós-zigóticos de isolamento. Apresenta critérios para divi-
são do tempo geológico e hipóteses sobre a origem dos prin-
evolucionistas cipais grupos de seres vivos.
I Destaques temáticos
I Sugestões de objetivos didáticos
Apresenta um breve histórico das idéias evolucionistas; além
Definir anagênese e cladogênese.
do lamarckismo, comenta o desenvolvimento do darwinismo
e do conceito de seleção natural. Discute as principais evi- Conhecer o conceito atual de espécie biológica, reconhe-
dências da evolução biológica: documentário fóssil; adapta- cendo-a como um grupo de organismos reprodutivamente
ção; semelhanças anatômicas, fisiológicas e bioquímicas entre isolado de outros grupos (outras espécies).
os organismos. Traz ainda um quadro sobre a datação relati- Explicar, em linhas gerais, o processo de formação de novas
va e absoluta dos fósseis e uma leitura que comenta a ques- espécies e compreender a importância do isolamento
tão do criacionismo. reprodutivo no processo de especiação.
PARTE II — EVOLUÇÃO BIOLÓGICA 11
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12. Definir e distinguir especiação alopátrica (dicopátrica e I Sugestões de objetivos didáticos
peripátrica) e especiação simpátrica. Compreender e inter-relacionar os seguintes conceitos em
Conceituar tempo geológico e suas divisões (eras, períodos Ecologia: biosfera; população biológica; comunidade biológi-
e épocas), compreendendo os critérios empregados nessas ca (biocenose); biótopo; hábitat; nicho ecológico; ecossistema.
divisões. Reconhecer o ecossistema como resultante da interação en-
tre componentes bióticos (seres vivos) e componentes
Capítulo 12 – Evolução humana abióticos (clima e fatores químicos).
Identificar os níveis tróficos de um ecossistema (produtores,
I Destaques temáticos
consumidores e decompositores) e compreender as relações
Apresenta as principais evidências da evolução humana e a entre eles e o papel destas na constituição das cadeias e das
classificação de nossa espécie no reino Animal. Discute as prin- teias alimentares.
cipais tendências evolutivas na linhagem primata: primeiro
dedo oponível; visão binocular (estereoscópica); vida familiar
e cuidados com a prole. Apresenta as recentes descobertas
Capítulo 14 – Energia e matéria nos ecossistemas
fósseis na ancestralidade humana e os principais estágios da I Destaques temáticos
“hominização”: o estágio pré-humano adaptado à vida nas
Trata do fluxo da energia e da matéria nos ecossistemas.
árvores; o estágio de adaptação à savana arbórea
Comenta os princípios das pirâmides de energia e biomassa
(australopitecos); o estágio adaptado à savana arbustiva (gê-
e apresenta o conceito de produtividade em Ecologia. Traz
nero Homo); a emergência da espécie humana moderna
também os ciclos biogeoquímicos da água, do carbono, do
(Homo sapiens). Traz ainda, em um quadro, as recentes hipó-
nitrogênio, do oxigênio e do fósforo. Um quadro temático
teses sobre o parentesco entre os neandertalenses (“homens
destaca o papel do gás oxigênio na formação da camada de
de Neandertal”) e a espécie humana. Na leitura, uma notícia
ozônio que protege a atmosfera terrestre.
sobre a mais recente descoberta de um hominídeo: o Homo
floresiensis, extinto há cerca de 12 mil anos. I Objetivo geral
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
I Sugestões de objetivos didáticos Conhecer as maneiras pelas quais ocorre o fluxo de energia
e de matéria na natureza, o que permite refletir sobre a uti-
Conhecer as principais evidências que relacionam evolutiva- lização de recursos renováveis e não-renováveis necessários
mente a espécie humana e seus ancestrais primatas (fósseis à sobrevivência da humanidade.
e semelhanças anatômicas e moleculares).
Conhecer a moderna classificação da espécie humana entre I Sugestões de objetivos didáticos
os primatas (ordem Primates, subordem Anthropoidea, Compreender que o fluxo de energia nas cadeias alimenta-
infraordem Catarrhini, superfamília Hominoidea, família res é unidirecional, o que permite interpretar e construir es-
Hominidae, subfamília Homininae, gênero Homo). quemas denominados pirâmides ecológicas.
Caracterizar e explicar os principais estágios pelos quais te- Reconhecer o comportamento cíclico dos elementos químicos
ria passado a linhagem humana: estágio pré-humano adap- que constituem as substâncias orgânicas e representar por meio
tado à vida arborícola; estágio de adaptação à savana de esquemas as etapas fundamentais dos ciclos biogeoquímicos
arbórea (australopitecos); estágio adaptado à savana da água, do carbono, do nitrogênio, do oxigênio e do fósforo.
arbustiva (gênero Homo); emergência da espécie humana Conceituar produtividade e explicar por que o custo de pro-
moderna (Homo sapiens). dução de alimentos vegetais (grãos, frutos, legumes etc.) é
geralmente menor que o dos alimentos de origem animal
Sugestões de atividades complementares (carne bovina, por exemplo).
6. Produzindo “fósseis” em sala de aula (página 18) Compreender o princípio e a importância da adubação verde,
7. Interpretando restos e impressões fósseis (página 18) plantação consorciada, ou rotação de cultura, com plantas fabá-
ceas (leguminosas) para o plantio e a produção de alimentos.
8. Construindo um anuário do tempo geológico (página 18)
Compreender como se forma a camada de ozônio na atmosfe-
Exemplo de mapas de conceitos ra e reconhecer sua importância na proteção dos seres vivos,
inclusive a espécie humana, da radiação ultravioleta solar.
4. Teorias de evolução biológica (página 34)
Capítulo 15 – Dinâmica das populações biológicas
PARTE III – ECOLOGIA I Destaques temáticos
Trata das características das populações biológicas e conceitua:
Capítulo 13 – Fundamentos da Ecologia densidade populacional; taxas de crescimento populacional
(absoluto e relativo); taxas de natalidade e de mortalidade;
I Destaques temáticos
índice de fertilidade. Discute os fatores que regulam o tama-
Apresenta a Ecologia e conceitua os seguintes níveis de or- nho das populações e conceitua carga biótica máxima. Um
ganização ecológica: populações, comunidades, ecossistemas quadro temático destaca as populações humanas, a curva de
e biosfera. Discute os conceitos de hábitat e nicho ecológico crescimento demográfico e o conceito de pirâmide etária. A
e comenta o princípio de Gause (exclusão competitiva). Apre- leitura apresenta uma entrevista polêmica sobre o futuro do
senta os conceitos de cadeia e de teia alimentar. crescimento populacional na espécie humana.
I Objetivos gerais I Objetivo geral
Conhecer os fundamentos da Ecologia e justificar a impor- Conhecer e compreender os fatores que afetam o cresci-
tância dos estudos ecológicos para o futuro da humanidade. mento das populações, em especial as humanas, para avali-
Compreender a complexidade das relações entre os seres ar os riscos atuais e futuros da explosão demográfica; apli-
vivos e o ambiente nos ecossistemas, reconhecendo o alto car esses conhecimentos e avaliações em reflexões sobre te-
grau de interdependência que há entre os diversos compo- mas atuais de cidadania, tais como controle da natalidade,
nentes da biosfera. planejamento familiar, sustentabilidade etc.
12 PARTE III — ECOLOGIA
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13. I Sugestões de objetivos didáticos araucárias; campo cerrado; pampa; caatinga; mata de cocais;
Conhecer e conceituar algumas características gerais das pantanal mato-grossense; manguezais.
populações (densidade demográfica, taxa de crescimento, Caracterizar os principais ecossistemas aquáticos e
taxa de natalidade e taxa de mortalidade) e aplicar esses conceituar: plâncton, bentos e nécton.
conhecimentos na interpretação de curvas de crescimento
populacional e em pirâmides etárias.
Capítulo 18 – Humanidade e ambiente
Reconhecer a tendência de crescimento das populações hu-
manas e compreender os riscos decorrentes da explosão I Destaques temáticos
demográfica, discutindo e formando opinião sobre controle da Apresenta diversos aspectos do impacto ambiental produzido
natalidade, planejamento familiar e sociedade sustentável. pela espécie humana, tais como a poluição ambiental (do ar,
da água e do solo) e a interferência da espécie humana nas
Capítulo 16 – Relações ecológicas entre seres vivos comunidades naturais (desmatamentos, extinção e introdução
de espécies etc.). Discute temas ecológicos de importância na
I Destaques temáticos atualidade, entre eles o aumento do efeito estufa, a destruição
Apresenta os principais tipos de relação ecológica entre seres da camada de ozônio e as inversões térmicas, decorrentes da
vivos. Discute o conceito de simbiose e estuda relações intra- poluição do ar. Comenta o protocolo de Kyoto e as metas de
específicas (competição intra-específica, colônias e socieda- redução das emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa.
des) e relações interespecíficas (protocooperação, herbivoria, Traz, ainda, uma breve discussão sobre caminhos e perspecti-
predação, competição interespecífica, inquilinismo, comen- vas da humanidade para a preservação ambiental.
salismo, mutualismo e parasitismo). I Objetivo geral
I Objetivo geral Conhecer os principais problemas decorrentes da explora-
Conhecer os principais tipos de relação ecológica e ção dos recursos naturais e do desenvolvimento tecnológico
compreendê-los tanto no aspecto individual quanto pela (poluição, desequilíbrios ecológicos etc.), de modo a formar
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
perspectiva do equilíbrio ecológico global. opinião sobre as possíveis maneiras de melhorar a qualidade
de vida das gerações futuras.
I Sugestão de objetivo didático
I Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer e compreender os principais tipos de relação ecoló-
gica: relações intra-específicas (competição intra-específica, Conhecer as principais formas de poluição ambiental (polui-
colônia e sociedade) e relações interespecíficas (protocoope- ção do ar, da água e do solo) e discutir maneiras de minimizar
ração, herbivoria, inquilinismo, predação, competição interespe- seus efeitos sobre o ambiente natural.
cífica, comensalismo, mutualismo e parasitismo). Compreender que a interferência humana em comunidades
naturais (desmatamentos, introdução e extinção de espé-
cies etc.) pode causar desequilíbrios ecológicos; aplicar es-
Capítulo 17 – Sucessão ecológica e biomas ses conhecimentos na discussão de maneiras para evitar ou
I Destaques temáticos minimizar os efeitos prejudiciais dessas interferências no
ambiente natural.
Apresenta o conceito de sucessão ecológica e discute o pa-
pel das espécies pioneiras na sucessão primária; comenta
também as características da sucessão secundária. Discute Sugestões de atividades complementares
os principais fatores que afetam o tipo de ecossistema que 9. Construindo um ecossistema experimental (página 18)
se desenvolve em determinada região: insolação; circulação
de energia na atmosfera; correntes oceânicas; composição Exemplos de mapas de conceitos
do solo. Apresenta o conceito de bioma e as características
dos principais biomas do mundo e do Brasil. Comenta, ain- 5. Cadeias e teias alimentares (página 35)
da, as principais características dos ecossistemas aquáticos. 6. Sucessão ecológica (página 36)
I Objetivo geral 7. Populações (página 37)
Conhecer os principais biomas do mundo, em particular os 8. Desequilíbrios ambientais (página 38)
brasileiros, compreendendo-os como ecossistemas estáveis e
característicos das regiões em que ocorrem; aplicar esses co-
nhecimentos na reflexão sobre temas polêmicos da atualida-
de, como a preservação dos ambientes naturais, o desenvol-
Atividades complementares
vimento sustentável, a exploração racional de recursos etc.
1. OBSERVANDO TRAÇOS HUMANOS HEREDITÁRIOS
I Sugestões de objetivos didáticos Uma atividade interessante é propor aos estudantes que ob-
Conceituar sucessão ecológica e distinguir sucessão primá- servem algumas características humanas herdadas segundo um
ria de sucessão secundária; explicar as principais tendências padrão de herança monogênica em seus familiares e em famílias
observadas no decorrer da sucessão (aumentos da biomassa, conhecidas e que construam heredogramas para cada uma das
da estabilidade, da biodiversidade etc.). características observadas, procurando determinar seu padrão de
Conceituar microclima, homeostase e comunidade clímax. herança.
Conhecer os principais fatores que afetam o tipo de ecossiste- Diversas características humanas são herdadas segundo um padrão
ma que se desenvolve em determinada região: insolação; cir- de herança monogênica. Por exemplo, a capacidade de enrolar a língua
culação de energia na atmosfera; correntes oceânicas; com- na forma de uma letra U parece ser condicionada por um alelo domi-
posição do solo. nante, e pessoas homozigóticas recessivas são incapazes de tal proeza.
Outra característica condicionada por um alelo dominante é o lobo sol-
Conceituar bioma, caracterizando e localizando geografica- to das orelhas; a pessoa homozigótica recessiva tem sempre lobos pre-
mente os principais biomas do mundo: tundra; taiga; floresta sos. Outros exemplos de características hereditárias são o modo de cru-
temperada; floresta pluvial tropical; estepe; savana; deserto. zar os braços (com o braço direito por cima e o esquerdo por baixo, ou
Caracterizar e localizar geograficamente os principais biomas vice-versa) e o modo de cruzar as mãos: algumas pessoas cruzam as
brasileiros: floresta amazônica; mata atlântica; mata de mãos com o polegar direito por cima, e outras fazem o contrário.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 13
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