Febre Reumática - "Flash" pediátrico apresentado no Internato de Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN - Natal - Brasil.
FR Reumática: sinais, fatores de risco e tratamento
1. FEBRE REUMÁTICA
Marcela Rangel Mariz
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA
INTERNATO EM PEDIATRIA I – PED I
2. 1-Introdução
“Complicação não supurativa da
faringoamigdalite causada pelo estreptococo
beta-hemolítico do grupo A (EBHGA) e
decorrem da resposta imune tardia a esta
infeccão em populações geneticamente
predispostas “
É mais freqüente na faixa etária entre 5 a
15 anos
Pode reaparecer após infecções
subseqüentes não tratadas por EBHGA
3. 2-Fatores de risco
Pobreza
Más condições de moradia, ambientes
com aglomerações de pessoas (casas,
escolas, creches, etc)
Acesso limitado à assistência médica
9. 5- Tratamento
* Erradicação do S. pyogenes:
Penicilina G benzatina, IM, dose única
1.200.000 UI em adultos ou crianças > 20 kg
600.000 UI em < 20kg
Outras opções: Penicilina V oral ou eritromicina
11. 5-Tratamento
Coreia
Manter o paciente em ambiente calmo
Haloperidol 1mg/dia, aumentando 0,5 mg a cada
3 dias, até atingir 5mg ao dia (I-B);
Ácido valproico 10mg/kg/dia, aumentando
10mg/kg a cada semana até 30mg/Kg/dia (I-B);
Carbamazepina 7 a 20mg/kg/dia (I-B)
Prednisona
12. 5-Tratamento
Cardite moderada e grave:
Prednisona 1-2 mg/kg/dia, vo ou equivalente ev,
na impossibilidade por vo sendo a dose máxima
de 80 mg/dia.
Dose plena por 2 a 3 semanas, dependendo do
controle clínico e laboratorial (PCR e VHS),
reduzindo a dose progressivamente a cada
semana (20-25% da dose).
13. 6- Profilaxias
Primária:
Tratamento da faringoamigdalite estreptocócica
antes do primeiro episódio de FR
Penicilina G benzatina