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Roteiro de consulta de
Puericultura 0 a 02 anos
Devani Ferreira Pires – Ambulatório de Puericultura
Puericultura
É uma ciência que reúne todas as noções (fisiologia, higiene,
sociologia) suscetíveis de favorecer o desenvolvimento físico e
psíquico das crianças desde o período da gestação até a puberdade.
(Dicionário eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa).
Cuidando bem da saúde da criança
Pré-Natal
Vínculo afetivo
Alimentação: aleitamento materno exclusivo 06 meses
Sono / Higiene / Cuidados ambientais
Prevenção de injúrias
Orientações antecipatórias
Vigilância do crescimento e desenvolvimento
Imunização
Prevenção de deficiência de macro e micronutrientes
Detecção precoce de problemas de saúde
Reabilitação - se indicado
Pré-Natal•
• - Exames laboratoriais: hemograma, classificação sanguínea, sorologia para
toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis, rubéola, HTLV 1 e 2, HIV 1 e 2, sorologia
para hepatite B e C, glicemia, EAS, urocultura s/n;
• - Alimentação saudável / suplementação com ácido fólico 03 meses antes da
fecundação e sua manutenção / Prevenção ou tratamento de anemia;
• - Evitar contato com doenças infectocontagiosas e tratá-las adequadamente
quando diagnosticadas;
• - Prevenir a toxoplasmose através de orientações sobre o consumo de carne
cozidas e evitar contato com gatos e atividades de risco para a infecção;
• - Evitar: tabagismo (ativo ou passivo), álcool, drogas lícitas ou ilícitas, poluentes
ambientais, substâncias tóxicas, estresse.
O bebê e sua história
É essencial encarar a criança como um ser humano que começa
com todos os sentimentos intensos dos seres humanos, embora
sua relação com o mundo esteja apenas principiando.
Todo ser humano precisa de um outro para constituir-se do ponto
de vista psíquico; o bebê não existe sozinho.
(Winnicott)
Comunicação na consulta de Puericultura
• Proporcionar um ambiente acolhedor
• Desenvolver empatia
• Saber ouvir, orientar e fornecer informações claras
• Considerar a criança no contexto da família e da comunidade
• Criar uma parceria efetiva com a família – Criar laços
• Utilizar o encorajamento e a motivação
• Negociar mudanças de comportamento possíveis
Adaptado: Jayme Murahovschi. Consulta Pediátrica no primeiro ano de vida. Temas de Pediatria. Nestlé Nutrition Institute.
Utilizando estratégias da Política
Nacional de Humanização
Acolhimento com avaliação e classificação de risco
Clínica ampliada
Equipe de referência, apoio matricial e projeto terapêutico singular
Cartilhas da Política Nacional de Humanização, 2004 e 2008.
Reconhecendo fatores de risco
 RN com história de exposição à droga ilícita e ou álcool intra-utero;
 RN pertencentes à família de baixo nível socioeconômico ou pobreza;
 Recém-Nascido de Muito Baixo Peso (peso ao nascimento < 1500g) e
Extremamente Baixo Peso (peso ao nascimento < 1000g);
 Recém-Nascido pequeno para a idade gestacional (PIG) ​​e ou com diagnóstico
de Restrição de Crescimento Intra-uterino (RCIU) ou pós-natal;
FOLLOW-UP CARE OF HIGH-RISK INFANTS. PEDIATRICS Vol. 114 No. 5 November 2004.
Reconhecendo fatores de risco
• Recém-nascido ou lactentes ou crianças dependentes de fórmulas especiais;
• Recém-Nascidos ou lactentes ou crianças que fizeram uso de nutrição parenteral
total (NPT) por tempo superior a 04 semanas durante a hospitalização;
• Portadores de doenças genéticas ou outras doenças crônica;
• Portadores de fissuras labiopalatinas;
FOLLOW-UP CARE OF HIGH-RISK INFANTS. PEDIATRICS Vol. 114 No. 5 November 2004.
Reconhecendo fatores de risco
• Recém-Nascido ou lactentes com ganho peso inadequado antes da alta hospitalar
(<20 g/d)
• RN ou lactentes com Failure to Thrive (dificuldade para ganhar peso);
• Recém-Nascido, lactente ou criança com síndromes convulsivas;
• Recém-Nascido ou lactente com microcefalia, hidrocefalia, meningite ou outras
patologias do Sistema Nervoso;
• Neonato ou lactente com doença infecciosa congênita ou história de sepse;
FOLLOW-UP CARE OF HIGH-RISK INFANTS. PEDIATRICS Vol. 114 No. 5 November 2004.
Reconhecendo fatores de risco
• RN ou lactente ou criança que necessite do uso de tecnologias:
• Necessidade de alimentação enteral prolongada
• Necessidade de gastrostomia
• Necessidade de traqueostomia
• Necessidade de suporte ventilatório e aspiração de vias aéreas
• Necessidade de alimentação parenteral após a alta hospitalar
FOLLOW-UP CARE OF HIGH-RISK INFANTS. PEDIATRICS Vol. 114 No. 5 November 2004.
Reconhecendo fatores de risco
• Doença pulmonar crônica / Displasia broncopulmonar / Apneia
• Insuficiência renal crônica
• Anomalias congênitas / Erro Inato do metabolismo
• Doenças endocrinológicas / Doenças do aparelho digestivo
• Cardiopatia congênita cianótica / Osteopenia da prematuridade
• Anemia da prematuridade / Deficiências neurológicas graves
FOLLOW-UP CARE OF HIGH-RISK INFANTS. PEDIATRICS Vol. 114 No. 5 November 2004.
Anamnese
CARACTERIZAR SITUAÇÃO PSICOSSOCIAL DA FAMÍLIA
Situação socioeconômica
Condições de moradia
Acesso ao serviço de saúde
Uso de drogas e álcool
Violência doméstica
História de depressão ou outros transtornos psíquicos
Gravidez: desejada (?) planejada (?) aceita (?)
Há história ou evidência de maus tratos ou negligência
Escolaridade materna / Saúde materna / Vínculo afetivo
Suporte social e familiar
Desemprego
Classificação quanto ao peso de nascimento
Peso adequado ao nascimento: peso igual ou superior a 2500g
Baixo peso ao nascimento (BP): peso inferior a 2500g
Muito Baixo Peso ao nascimento (MBP): peso inferior a 1500g
Extremamente Baixo Peso ao nascimento (EBP): peso inferior a 1000g
Classificação Peso do recém-nascido X
Idade Gestacional
RN Adequado para a Idade Gestacional (AIG): entre o percentil 10 e 95
RN Pequeno para a Idade Gestacional (PIG): peso abaixo do percentil 10
RN Grande para a Idade Gestacional (GIG): peso acima do percentil 95
Classificação de Lubchenco e Battaglia, 1967.
Anamnese
• Antecedentes: pré-natal (solicitar cartão de Pré-Natal), tipo de parto; Boletim de APGAR
• Obter informação: reanimação na sala de parto (?) Procedimento realizado;
• Idade Gestacional / Peso ao nascimento / Comprimento / Perímetro Craniano;
• Internação em Unidade Neonatal – revisar diagnósticos, uso de oxigenioterapia,
antibioticoterapia, fototerapia, transfusão sanguínea, tempo de permanência hospitalar, peso
na alta;
• Alimentação: aleitamento materno, fórmula infantil (tipo, diluição), fórmulas especiais;
• Funções eliminatórias
• Queixas atuais
Estado comportamental do neonato
ESTADO COMPORTAMENTAL, segundo Brazelton :
Sono profundo
Sono ativo
Sonolência
Alerta calmo (inativo)
Alerta ativo
Choro
Brazelton. The Neonatal Behavioral Assessment Scale (NBAS), 1973.
Sono
Necessidade de sono:
Recém-Nascido: 15-18 horas (70%-80% do tempo)
Lactente: 13-15 horas
Pré-Escolar: 12-13 horas
Escolar: 10-12 horas
Adolescente: 10 horas
Adulto: 05-08 horas
Choro
O choro do recém-nascido é considerado um ato reflexo que se
desenvolve progressivamente, com integração entre a
maturação fisiológica e as experiências ambientais, e torna-se
ato voluntário na fase da linguagem pré-verbal, que se inicia a
partir de um mês de idade.
(Rev Paul Pediatria 2006;24(3):270-4)
Causas do choro
Fome, necessidade de colo, desconforto
Excesso de estímulos, irritabilidade
Calor ou frio, cansaço, sono, cólicas e dor
Investigar: infecção; condições cirúrgicas
como hérnias; traumas; fraturas; intolerância
alimentar; Doença do Refluxo Gastresofágico;
picada de insetos; corpo estranho; glaucoma;
invaginação intestinal; otite, problemas
neurológicos, dermatite das fraldas.
Herman M and Le A. The crying infant. emed.theclinics.com
Exame da Pele
Integridade
Cor
Mancha mongólica
Lesões de pele
Nevus
Hemangiomas
Milium
Eritema tóxico do recém-nascido
Aparelho locomotor
Articulações
Clavículas
Coluna vertebral
Dedos supranumerários
Deformidades de membros
Doença displásica do quadril – Manobra de Ortolani
Fratura (tocotraumatismo ou secundária à doença)
Tônus muscular
Pé torto
Aparelho respiratório
Inspeção do tórax
Expansibilidade torácica
Frequência respiratória:
Até 60 ipm em menores de 02 meses de idade
Até 50 ipm de 02 meses a 01 ano de idade
Até 40 ipm entre 01 a 04 anos de idade
Ausculta
Percussão
Exame do abdome
• Inspeção: forma, simetria, aspecto, movimentos peristálticos, abaulamentos
difusos e localizados, depressões difusas ou localizadas, diástases, presença de
circulação venosa anômala. Cicatriz umbilical: aspecto, tumoração, secreção.
• Palpação superficial e profunda: sensibilidade, tensão, tumorações,
visceromegalias. Presença de ascite.
• Fígado: tamanho, consistência, bordas. Baço: tamanho, sensibilidade.
• Percussão: timbre, delimitação das vísceras, sensibilidade localizada.
• Ausculta: timbre e presença dos ruídos hidroaéreos.
Sistema cardiovascular
Inspeção
Palpação
Ausculta
Frequência cardíaca
Pressão arterial
Pulsos
Pressão Arterial
DIMENSÕES PARA O MANGUITO DE BORRACHA
Vera H. Koch, Erika A Furusawa. Diretrizes para medida da Pressão Arterial, MAPA e MRPA. SBP.
Perímetro cefálico e fontanelas
Idade Crescimento do perímetro cefálico
0 a 03 meses Aumenta 02 centímetros por mês = 06
03 a 06 meses Aumenta 01 centímetro por mês = 03
06 a 12 meses Aumenta 0,5 centímetro por mês = 03
Crescimento em média: 12 centímetros no primeiro ano de vida
PC esperado para o comprimento: comprimento ÷ 2 + 9 (menina) ou 10 (menino).
O crescimento do crânio no primeiro ano de vida chega atingir cerca de 83,6% do tamanho do adulto.
A fontanela bregmática (anterior) fecha-se clinicamente entre 06 — 18 meses. A fontanela lambdoide
(posterior) fecha-se com 02 meses.
Exame do crânio
Fonte: http://clariceabreu.com.br/?cirurgia-cmf=craniostenoses-ou-craniossinostoses
Exame do crânio
INSPEÇÃO: formato, simetria, abaulamentos, depressões, cavalgamento de suturas;
MEDIÇÃO: perímetro craniano, avaliar crescimento;
PALPAÇÃO
PERCUSSÃO
Formato do crânio
Exame do crânio
Escafocefalia ou dolicocefalia:
fechamento precoce da sutura
sagital. O crânio apresenta-se
alongado no sentido anteroposterior.
Fonte: http://clariceabreu.com.br/?cirurgia-cmf=craniostenoses-ou-craniossinostoses
Exame do crânio
A trigonocefalia corresponde ao
fechamento precoce da sutura metópica.
A fronte é estreita, marcada por uma
crista mediana e apontada anteriormente
como a proa de um barco, levando a uma
forma triangular ou em quilha
característica da fronte. As bossas
frontais são apagadas.
Fonte: http://clariceabreu.com.br/?cirurgia-cmf=craniostenoses-ou-craniossinostoses
Exame do crânio
A plagiocefalia é a cranioestenose que
corresponde ao fechamento precoce da sutura
coronal unilateral. É caracterizada por uma
assimetria do crânio e da face, apresentando
uma ascensão da órbita no lado acometido,
com deslocamento do nariz e um abaulamento
frontal contralateral à sutura comprometida. A
assimetria orbitária é a característica clínica
mais marcante e o diagnóstico pode ser feito
olhando-se a criança de cima e se observando a
ascensão de uma órbita
Fonte: http://clariceabreu.com.br/?cirurgia-cmf=craniostenoses-ou-craniossinostoses
Exame do crânio
Fonte: http://clariceabreu.com.br/?cirurgia-cmf=craniostenoses-ou-craniossinostoses
A Plagiocefalia posterior ocorre pelo
fechamento da sutura lambdoide
unilateral. Ocorre um achatamento do
lado da sutura acometida, levando à
formação de uma bossa frontal
contralateral compensatória. Geralmente
se observa um deslocamento posterior
da orelha no lado acometido.
Exame do crânio
Fonte: http://clariceabreu.com.br/?cirurgia-cmf=craniostenoses-ou-craniossinostoses
BRAQUICEFALIA – SUTURA CORONAL BILATERAL:
A braquicefallia corresponde ao fechamento de ambas as suturas coronais, levando a um
recuo frontal bilateral, predominando na parte supra-orbital. Em geral, o crânio é
retraído anterior e posteriormente, levando a uma fronte curta com dorso nasal baixo e
região occipital aplainada, e alargado transversalmente.
Exame neurológico do neonato
• Reflexos arcaicos: Moro, sucção, procura, tônico cervical
assimétrico (RTC ou reflexo de Magnus–De Kleijn),
retificação, preensão palmar e plantar, marcha reflexa,
Landau, Galant, cutâneo plantar em extensão, reflexo
cócleopalpebral (RCP).
• Avaliar tônus: normal, aumentado, diminuído.
• Movimentos anormais: tremores, movimentos
mioclônicos ou tônicos, clônus, sincinesias,
espasticidade.
Desenvolvimento infantil
Desenvolvimento neuropsicomotor
Desenvolvimento da linguagem
Idade Habilidade
0 – 1mês e ½ Choro;
1m e ½ – 4m Vocalização, inicia o balbucio, emite sons musicais;
4m – 9 m Balbucia consoantes encadeadas, aos 09 meses fala “mama”, “papa”;
9m – 12 m
Fala dissílabos com sentido, jargão, repetição de sílabas. A criança responde ao
seu próprio nome; compreende expressões como “não” e “tchau”; segue
instruções faladas simples;
18 – 24 meses Fala entre 10 – 50 palavras;
02 – 03 anos
Frases afirmativas e negativas compostas por 3 e 4 elementos, mas com
omissões de palavras (preposições, os artigos e os pronomes) com alterações de
concordância, desvios de flexão nominal e inversão dos elementos.
Fatores de Risco associados a
alteração de linguagem
• Otites recorrentes nos dois primeiros anos de vida;
• Fala pouco compreendida desde o início da aquisição;
• Histórico de familiares com alterações de linguagem;
• Problemas frequentes nas vias aéreas superiores;
• Pouca estimulação de linguagem em casa;
• Desnutrição;
• Anemia nos primeiros anos de vida;
• Intercorrências perinatais (infecções congênitas ou adquiridas);
• Síndromes genéticas / Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor.
Fonte: http://fonoaudiologiaparapediatras.wordpress.com/fatores-de-risco/
Encaminhar para avaliação especializada
• Não reage aos sons;
• Não sorri e não estabelece contato visual;
• Não produz nenhum som com mais de 06 meses;
• Não compreende instruções simples com 01 ano;
• Não fala palavras isoladas com 02 anos;
• Não é possível entender 50% do que a criança fala por volta dos 03 anos;
• Com 03 anos não constrói frases simples;
• Usa mais gestos do que a fala, para se comunicar, aos 03 anos;
• Não conta história com 04 anos;
• Com 05 anos ainda faz trocas na fala que prejudicam entender o que diz;
• Apresenta vocabulário reduzido;
• Não conhece letras aos 07 anos.
http://fonoaudiologiaparapediatras.wordpress.com/fatores-de-risco/
Conferir triagem neonatal obrigatória
• Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) – Emissões otoacústicas (EOA)
• Teste do Reflexo vermelho
• Triagem Neonatal para Erro Inato do Metabolismo
• Teste da oximetria de pulso
Teste da oximetria de pulso
Recomendação:
Realizar a aferição da oximetria de pulso, em todo recém-nascido aparentemente saudável com
idade gestacional > 34 semanas, antes da alta da Unidade Neonatal.
Local de aferição: membro superior direito e em um dos membros inferiores.
Para a adequada aferição, é necessário que o recém-nascido esteja com as extremidades
aquecidas e o monitor evidencie uma onda de traçado homogêneo.
Momento da aferição: Entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar.
Resultado normal: Saturação periférica maior ou igual a 95% em ambas as medidas (membro
superior direito e membro inferior) e diferença menor que 3% entre as medidas do membro
superior direito e membro inferior.
Diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica: oximetria de pulso como ferramenta de triagem neonatal. Departamentos de Cardiologia e
Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. 2011.
Inspeção do coto umbilical
EVOLUÇÃO NORMAL
Cordão gelatinoso ao nascimento
Desidratação
Mumificação
Despreendimento
• Observar presença de secreção
sanguinolenta, purulenta, odor fétido
e hiperemia na pele do abdome ao
redor da região umbilical.
Avaliação clínica da icterícia neonatal
AVALIAÇÃO DA ICTERÍCIA ATRAVÉS DAS ZONAS DÉRMICAS DE KRAMER
Avaliação da icterícia neonatal
Atenção: importante realizar diagnóstico diferencial
entre icterícia fisiológica e patológica.
HIPERBILIRRUBINEMIA FISIOLÓGICA:
1) No RN de termo: aumento de bilirrubina nos primeiros 03 dias até 6-8 mg/dl,
estando dentro dos limites fisiológicos se inferior a 12 mg/dl, com duração aproximada
de 07 dias;
2) No RNPT: o valor máximo de bilirrubina pode ser de 10-12 mg/dl no 5º dia, podendo
atingir 15 mg/dl, com duração de até 15 dias.
Indicação de Fototerapia
Academia Americana de Pediatria
Conduta: RN > 35 semanas saudáveis
RISCO E PERCENTIL
Idade do RN Baixo risco
< p 40
Intermediário
inferior p 40-75
Intermediário
superior p 76-95
Alto risco >
percentil 95
48 horas < 8,6 mg/dl 8,6 a 10,8 10,9 a 13,2 > 13,2
60 horas < 9,6 9,6 a 12,6 12,7 a 15,2 > 15,2
72 horas < 11,2 11,2 a 13,4 13,5 a 15,9 > 15,9
96 horas < 12,4 12,4 a 15,2 15,3 a 17,4 > 17,4
Conduta Alta
hospitalar e
avaliação
em 48 h.
BT sérica ou BT
transcutânea
após 48 horas.
BT sérica ou BT
transcutânea
após 24 horas.
BT sérica ou BT
transcutânea em
06 a 12 horas e
fototerapia.
Almeida MFB, Draque CM. Síndrome ictérica do RN: diagnóstico diferencial.
Sociedade Brasileira de Pediatria-PRORN.
Peso
Perda de peso inicial: pode atingir no máximo 10% do peso do nascimento até o 10º dia de
vida, com recuperação até o 14º dia;
Em geral a criança duplica o peso do nascimento entre o 5º e o 6º mês de vida e o triplica aos
12 meses de vida;
Fórmulas para obtenção do peso estimado para a idade:
03 a 12 meses: Idade (meses) + 9 ÷ 2
01 a 06 anos: Idade (anos) x 2 + 8
7 a 12 anos: Idade (anos) x 7 – 5 ÷ 2
Velocidade absoluta de ganho de Peso = grama por dia:
P2 – P1 ÷ número de dias (importante no 1º trimestre).
Velocidade relativa de ganho de peso = grama/Kg/dia:
P2 – P1 ÷ número de dias
P1 (Kg)
Ganho ponderal adequado
GANHO DE PESO - GRAMA DIA
40 semanas a 03 meses 30 g/dia
03 a 06 meses 20 - 25g/dia
06 a 09 meses 15g/dia
09 a 12 meses 10g/dia
12 a 24 meses 06g/dia
A partir do 2º ano de vida o ganho de peso é em média 2 Kg/ano até 08 anos de idade
Crescimento linear
No primeiro ano de vida a criança cresce em média 25 centímetros, 15
centímetros no primeiro semestre e 10 cm no segundo;
No segundo ano de vida cresce em média 10 a 12 centímetros;
Fórmula para obtenção da estatura (média para idade) entre 02 a 12 anos:
Idade (em anos) multiplicado por 6 (Estatura = Id x 6).
Perímetro cefálico para a idade - curva da OMS
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf
Escore z > 2: PC acima do esperado para idade
Escore Z ≥ -2 e ≤ 2: PC adequado para a idade
Escore Z < -2: PC abaixo do esperado para a idade
Peso para a idade - curva da OMS
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf
< Escore-z -3: Muito baixo peso para idade
> Escore-z -3 e < Escore-z -2: Peso baixo para idade
Escore-z ≥ -2 e < Escore-z +2: Peso adequado ou eutrófico
≥ Escore-z +2: Peso elevado para idade
Comprimento para idade – curva OMS
< Escore-z -3: Comprimento muito baixo peso para idade
> Escore-z -3 e < Escore-z -2: comprimento baixo para idade
≥ Escore-z -2 e ≤ 2: comprimento adequado para idade
> Escore-z 2: comprimento elevado para idade
Índice de massa corpórea (IMC)
Índice de Massa corpórea: é o indicador que avalia a proporção entre o peso e
comprimento ou altura. Calcula-se dividindo-se o peso em quilograma pela estatura em
metros quadrados. IMC = Kg ÷ estatura (m2), é expresso em Kg/m2
Interpretação da curva da OMS para o IMC, segundo o Escore Z:
< Escore-z -3: Magreza acentuada
> Escore-z -3 e < Escore-z -2: Magreza
> Escore-z -2 e < Escore-z +2: Peso adequado ou Eutrófico
> Escore-z +1 e < Escore-z +2: Risco de sobrepeso
> Escore-z +2 e < Escore-z +3: Sobrepeso
> Escore-z +3: Obesidade
Alimentação do lactente
Cuidar do corpo que cresce é saber escolher os alimentos para manter um equilíbrio entre
ganhos e perdas calóricas, com os extras necessários para garantir o aumento da
velocidade de crescimento e desenvolvimento mental e motor adequado;
O aleitamento materno é o padrão normativo para a alimentação e nutrição do lactente,
recomendado de forma exclusiva no primeiro semestre de vida e complementado até os
dois anos de idade;
O leite humano proporciona a oferta de nutrientes responsáveis pelo adequado
crescimento, atividades imunomoduladoras, proteção contra infecções gastrointestinais,
respiratórias, de vias aéreas superiores e trato urinário; proteção contra alergias e
maturação do sistema digestório e neurológico.
Virgínia Resende Silva Weffort. Importância da nutrição adequada na primeira infância. Pediatria moderna – vol. XLIX-Nº 6 – junho/2013
Alimentação do lactente
• Respeitar o desenvolvimento neuropsicomotor, renal e digestório do lactente, promovendo
uma melhor aceitação do alimento e absorção de nutrientes;
• A oferta excessiva de carboidratos e de lipídeos predispõem a doenças crônicas como a
obesidade e diabetes tipo 2;
• As frutas devem ser consumidas 02 a 03 vezes ao dia;
• Necessidade de água:
0 a 06 meses: 700 ml (Leite materno livre demanda ou fórmula infantil)
07 a 12 meses: 800 ml (incluindo leite materno ou fórmula e alimentação complementar)
01 a 03 anos: 1300 ml
Virgínia Resende Silva Weffort. Importância da nutrição adequada na primeira infância. Pediatria moderna – vol. XLIX-Nº 6 – junho/2013
Técnica de aleitamento materno
Posicionamento Correto:
• Mãe apoiada
• Corpo do bebê todo voltado para o corpo da mãe
• Corpo do bebê alinhado
• Barriga do bebê voltado para a barriga da mãe
• Corpo do bebê apoiado pelo antebraço da mãe
• Cabeça do bebê de frente para a mama
Unicef
Técnica de aleitamento materno
Pega Correta:
• Boca bem aberta
• A boca apreende toda ou quase toda
aréola
• Lábio inferior virado para fora
• Queixo do bebê toca a mama
• Visualiza-se mais aréola acima do lábio
superior que abaixo do lábio inferior
Importante: a pega correta evita a fissura e promove esvaziamento adequado da mama.
Unicef
Alimentação complementar
Faixa etária Tipo de alimento
Até 06 meses Leite Materno Exclusivo
A partir de 06 meses Leite materno + alimentos complementares
Papa de frutas (lanche da manhã e da tarde)
Primeira papa como refeição principal (equivalente ao almoço)
Iniciar a oferta de água nos intervalos das refeições
A partir de 07 meses Leite materno manter, porém não oferecer antes das refeições principais
Papa de frutas (lanche da manhã e da tarde)
Comidinha – papinha de misturas múltiplas no horário do almoço
Comidinha – papinha de misturas múltiplas no horário do jantar
Ceia: Leite materno. Alerta: retirar a mamada da madrugada
A partir dos 09 meses Passar gradativamente para a refeição da família, com ajuste da consistência
adequada à etapa do desenvolvimento do lactente.
Entre 10 e 12 meses Manter Leite Materno + alimentação da família com práticas saudáveis.
Sociedade Brasileira de Pediatria, 2012
Grupo de alimentos
GRUPO ALIMENTOS: inicialmente amassados na consistência de purê,
posteriormente cortados em pequenos pedaços.
Cereais e tubérculos
(03 porções)
arroz, aipim/mandioca/macaxeira,
batata-doce, macarrão, batata, cará, farinhas,
batata-baroa e inhame.
Leguminosas
(02 porções)
feijões, lentilha, ervilha seca, soja e
grão-de-bico.
Legumes, verduras
(03 porções)
Frutas (03 porções)
folhas verdes, laranja, abóbora/jerimum, banana, beterraba,
abacate, quiabo, mamão, cenoura, melancia, tomate e manga.
Carnes e ovos
(02 porções)
frango, peixe (cuidado com espinha), pato, boi, ovo, miúdos e
vísceras. Bem cozidos e cortados adequados à mastigação do bebê.
Sociedade Brasileira de Pediatria, 2012
Recomendações de porção por grupos
GRUPO Recomendação diária entre
06 - 12 meses
Recomendação diária entre
12 – 24 meses
Cereais, pães e tubérculos 03 porções ao dia 05 porções ao dia
Verduras e legumes 03 porções ao dia 03 porções ao dia
Frutas 03 porções 04 porções
Leite e produtos lácteos 03 porções 03 porções
Carne, miúdos e ovos 02 porções 02 porções
Leguminosas 02 porções 02 porções
Sociedade Brasileira de Pediatria, 2012
Importante
Não é recomendado oferecer açúcar até os dois anos de idade;
Não há necessidade de introduzir mamadeira após o 6º mês de idade: apenas o prato e
colher para os alimentos de consistência pastosa e o copo para os alimentos líquidos;
Para aumentar o teor energético diário da alimentação de crianças com baixo peso para a
estatura: acrescentar, às refeições principais (almoço e jantar), uma colher das de
sobremesa de óleo para crianças menores de um ano e uma colher das de sopa para
maiores de um ano.
Passo a passo da refeição infantil
• 03 porções de alimento básico (ex: arroz)
• 01 porção de leguminosa (exemplo: feijão)
• 01 porção de alimento de origem animal (exemplo: fígado)
• 01 porção de legume (exemplo: abóbora)
• 01 porção de verdura (exemplo: espinafre)
• Acrescente 1 colher de óleo canola ou soja ou azeite de oliva
para aumentar o valor calórico da refeição, se indicado.
COLOQUE OS ALIMENTOS SEPARADOS NAS SEGUINTES PORÇÕES
Fonte: Os dez passos para a alimentação saudável de crianças menores de dois anos – orientação prática para as mães
02 dose da triplice viral , agora como tetra viral aos 15 meses. Vacinação contra HPV, a partir de março de 2014 para adolescentes entre 11 a 13 anos. 03 doses: para completar a proteção,
sendo que a segunda, seis meses depois da primeira dose, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.
Suplementação com vitaminas e ferro
Hemoglobina no período neonatal
Alterações laboratoriais na deficiência de ferro
Exame laboratorial Depleção de ferro sem
anemia
Depleção de ferro com anemia
Hemoglobina Normal Diminuída (Hb < 11,0 mg/dl)
VCM Normal (80 – 100 fl) Diminuída
HCM Normal (26 – 34 pg) Diminuída
RDW Normal (11,5% – 14,5%) Aumentado
Ferro sérico Diminuído (< 30 µg/dl) Diminuído
Ferritina Diminuída (< 10 µg/dl) Diminuída
Saturação de transferrina Baixo (< 100%) Muito baixo
Fonte: Baker RD et als. Diagnosis and prevention of iron deficiency and iron-deficiency anemia in infants and
Young children (0-3 years of age). Pediatrics, vol 126, nº 5, November, 2010.
Anemia
Definição: quando a concentração de hemoglobina encontra-se inferior a 2 desvios-
padrão da concentração média de hemoglobina, para uma população normal do
mesmo gênero e faixa etária.
Idade Nível de hemoglobina Hematócrito
06 meses a 05 anos Anemia: < 11,0 g/dl < 33%
05 a 11 anos Anemia: < 11,5 g/dl < 34%
12 a 13 anos Anemia: < 12 g/dl < 36%
Fonte: International nutritional anemia consultative Group. Guidelines for the use of iron supplements to
prevent and trat the iron deficiency anemia.
Suplementação de ferro
Situação Recomendação
Recém-Nascido de termo , peso adequado para IG,
leite materno.
Ferro elementar 1 mg/Kg/dia, a partir do 6º mês ou a
partir da introdução dos alimentos complementares até o
24º mês.
Recém-Nascido a termo, peso adequado para IG
em uso de fórmula infantil > 500 ml/dia.
Não recomendado.
RN pré-termo e RN de peso entre 1500 e 2490 g, a
partir do 30º dia de vida.
Ferro elementar 2 mg/Kg/dia durante 01 ano de idade.
Após 01 ano: 1 mg/Kg/dia até 02 anos.
RN pré-termo c/ peso entre 1490 g e 1000 g. Ferro elementar 3 mg/Kg/dia durante 01 ano.
Posteriormente: 1 mg/Kg/dia até o 24º mês.
RN pré-termo com peso menor que 1000g. Ferro elementar 4 mg/Kg/dia durante 01 ano.
Posteriormente 1 mg/Kg/dia até o 24º mês.
Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2012.
Vitaminas lipossolúveis
Vitamina Dose Duração
Vitamina D 400 UI /dia/via oral. Da primeira semana de vida até o 18º mês de vida,
lactentes em aleitamento materno que não
recebam exposição solar regular e adequada.
Vitamina A Lactente entre 06 a 11 meses: 100.000UI
por Via Oral;
Lactente entre 12 a 59 meses: 200.00UI
por Via Oral com intervalo de 06 meses.
Até a idade de 04 anos, 11 meses e 29 dias.
Suplementação de vitamina A em bebês e crianças de 6-59 meses de vida. Organização Mundial da Saúde, 2013.
Condição clínica Encaminhar o mais breve possível
Hérnia inguinal Cirurgia Pediátrica
Genitália ambígua Geneticista / Endocrinologia Pediátrica
Alterações do crânio Neuropediatria / Neurocirurgia
Anormalidades cardíacas Cardiologia Pediátrica
Displasia do quadril Ortopedia
Reflexo Vermelho alterado Oftalmologia Pediátrica
Retinopatia da Prematuridade Oftalmologia – Retinólogo
Anemia falciforme Serviço de Referência – Hematologia Pediátrica
Hipotireoidismo / Fenilcetonúria Serviço de Referência – Endocrinologia / Nutrição
Fibrose Cística Serviço de Referência – Pneumologia Pediátrica
Defeitos Lisossomais Serviço de Referência – Gastroenterologia / Neurologia
Roteiro de consulta de Puericultura 0-2 anos

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Roteiro de consulta de Puericultura 0-2 anos

  • 1. Roteiro de consulta de Puericultura 0 a 02 anos Devani Ferreira Pires – Ambulatório de Puericultura
  • 2. Puericultura É uma ciência que reúne todas as noções (fisiologia, higiene, sociologia) suscetíveis de favorecer o desenvolvimento físico e psíquico das crianças desde o período da gestação até a puberdade. (Dicionário eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa).
  • 3. Cuidando bem da saúde da criança Pré-Natal Vínculo afetivo Alimentação: aleitamento materno exclusivo 06 meses Sono / Higiene / Cuidados ambientais Prevenção de injúrias Orientações antecipatórias Vigilância do crescimento e desenvolvimento Imunização Prevenção de deficiência de macro e micronutrientes Detecção precoce de problemas de saúde Reabilitação - se indicado
  • 4. Pré-Natal• • - Exames laboratoriais: hemograma, classificação sanguínea, sorologia para toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis, rubéola, HTLV 1 e 2, HIV 1 e 2, sorologia para hepatite B e C, glicemia, EAS, urocultura s/n; • - Alimentação saudável / suplementação com ácido fólico 03 meses antes da fecundação e sua manutenção / Prevenção ou tratamento de anemia; • - Evitar contato com doenças infectocontagiosas e tratá-las adequadamente quando diagnosticadas; • - Prevenir a toxoplasmose através de orientações sobre o consumo de carne cozidas e evitar contato com gatos e atividades de risco para a infecção; • - Evitar: tabagismo (ativo ou passivo), álcool, drogas lícitas ou ilícitas, poluentes ambientais, substâncias tóxicas, estresse.
  • 5. O bebê e sua história É essencial encarar a criança como um ser humano que começa com todos os sentimentos intensos dos seres humanos, embora sua relação com o mundo esteja apenas principiando. Todo ser humano precisa de um outro para constituir-se do ponto de vista psíquico; o bebê não existe sozinho. (Winnicott)
  • 6. Comunicação na consulta de Puericultura • Proporcionar um ambiente acolhedor • Desenvolver empatia • Saber ouvir, orientar e fornecer informações claras • Considerar a criança no contexto da família e da comunidade • Criar uma parceria efetiva com a família – Criar laços • Utilizar o encorajamento e a motivação • Negociar mudanças de comportamento possíveis Adaptado: Jayme Murahovschi. Consulta Pediátrica no primeiro ano de vida. Temas de Pediatria. Nestlé Nutrition Institute.
  • 7. Utilizando estratégias da Política Nacional de Humanização Acolhimento com avaliação e classificação de risco Clínica ampliada Equipe de referência, apoio matricial e projeto terapêutico singular Cartilhas da Política Nacional de Humanização, 2004 e 2008.
  • 8. Reconhecendo fatores de risco  RN com história de exposição à droga ilícita e ou álcool intra-utero;  RN pertencentes à família de baixo nível socioeconômico ou pobreza;  Recém-Nascido de Muito Baixo Peso (peso ao nascimento < 1500g) e Extremamente Baixo Peso (peso ao nascimento < 1000g);  Recém-Nascido pequeno para a idade gestacional (PIG) ​​e ou com diagnóstico de Restrição de Crescimento Intra-uterino (RCIU) ou pós-natal; FOLLOW-UP CARE OF HIGH-RISK INFANTS. PEDIATRICS Vol. 114 No. 5 November 2004.
  • 9. Reconhecendo fatores de risco • Recém-nascido ou lactentes ou crianças dependentes de fórmulas especiais; • Recém-Nascidos ou lactentes ou crianças que fizeram uso de nutrição parenteral total (NPT) por tempo superior a 04 semanas durante a hospitalização; • Portadores de doenças genéticas ou outras doenças crônica; • Portadores de fissuras labiopalatinas; FOLLOW-UP CARE OF HIGH-RISK INFANTS. PEDIATRICS Vol. 114 No. 5 November 2004.
  • 10. Reconhecendo fatores de risco • Recém-Nascido ou lactentes com ganho peso inadequado antes da alta hospitalar (<20 g/d) • RN ou lactentes com Failure to Thrive (dificuldade para ganhar peso); • Recém-Nascido, lactente ou criança com síndromes convulsivas; • Recém-Nascido ou lactente com microcefalia, hidrocefalia, meningite ou outras patologias do Sistema Nervoso; • Neonato ou lactente com doença infecciosa congênita ou história de sepse; FOLLOW-UP CARE OF HIGH-RISK INFANTS. PEDIATRICS Vol. 114 No. 5 November 2004.
  • 11. Reconhecendo fatores de risco • RN ou lactente ou criança que necessite do uso de tecnologias: • Necessidade de alimentação enteral prolongada • Necessidade de gastrostomia • Necessidade de traqueostomia • Necessidade de suporte ventilatório e aspiração de vias aéreas • Necessidade de alimentação parenteral após a alta hospitalar FOLLOW-UP CARE OF HIGH-RISK INFANTS. PEDIATRICS Vol. 114 No. 5 November 2004.
  • 12. Reconhecendo fatores de risco • Doença pulmonar crônica / Displasia broncopulmonar / Apneia • Insuficiência renal crônica • Anomalias congênitas / Erro Inato do metabolismo • Doenças endocrinológicas / Doenças do aparelho digestivo • Cardiopatia congênita cianótica / Osteopenia da prematuridade • Anemia da prematuridade / Deficiências neurológicas graves FOLLOW-UP CARE OF HIGH-RISK INFANTS. PEDIATRICS Vol. 114 No. 5 November 2004.
  • 13. Anamnese CARACTERIZAR SITUAÇÃO PSICOSSOCIAL DA FAMÍLIA Situação socioeconômica Condições de moradia Acesso ao serviço de saúde Uso de drogas e álcool Violência doméstica História de depressão ou outros transtornos psíquicos Gravidez: desejada (?) planejada (?) aceita (?) Há história ou evidência de maus tratos ou negligência Escolaridade materna / Saúde materna / Vínculo afetivo Suporte social e familiar Desemprego
  • 14. Classificação quanto ao peso de nascimento Peso adequado ao nascimento: peso igual ou superior a 2500g Baixo peso ao nascimento (BP): peso inferior a 2500g Muito Baixo Peso ao nascimento (MBP): peso inferior a 1500g Extremamente Baixo Peso ao nascimento (EBP): peso inferior a 1000g
  • 15. Classificação Peso do recém-nascido X Idade Gestacional RN Adequado para a Idade Gestacional (AIG): entre o percentil 10 e 95 RN Pequeno para a Idade Gestacional (PIG): peso abaixo do percentil 10 RN Grande para a Idade Gestacional (GIG): peso acima do percentil 95 Classificação de Lubchenco e Battaglia, 1967.
  • 16. Anamnese • Antecedentes: pré-natal (solicitar cartão de Pré-Natal), tipo de parto; Boletim de APGAR • Obter informação: reanimação na sala de parto (?) Procedimento realizado; • Idade Gestacional / Peso ao nascimento / Comprimento / Perímetro Craniano; • Internação em Unidade Neonatal – revisar diagnósticos, uso de oxigenioterapia, antibioticoterapia, fototerapia, transfusão sanguínea, tempo de permanência hospitalar, peso na alta; • Alimentação: aleitamento materno, fórmula infantil (tipo, diluição), fórmulas especiais; • Funções eliminatórias • Queixas atuais
  • 17. Estado comportamental do neonato ESTADO COMPORTAMENTAL, segundo Brazelton : Sono profundo Sono ativo Sonolência Alerta calmo (inativo) Alerta ativo Choro Brazelton. The Neonatal Behavioral Assessment Scale (NBAS), 1973.
  • 18. Sono Necessidade de sono: Recém-Nascido: 15-18 horas (70%-80% do tempo) Lactente: 13-15 horas Pré-Escolar: 12-13 horas Escolar: 10-12 horas Adolescente: 10 horas Adulto: 05-08 horas
  • 19. Choro O choro do recém-nascido é considerado um ato reflexo que se desenvolve progressivamente, com integração entre a maturação fisiológica e as experiências ambientais, e torna-se ato voluntário na fase da linguagem pré-verbal, que se inicia a partir de um mês de idade. (Rev Paul Pediatria 2006;24(3):270-4)
  • 20. Causas do choro Fome, necessidade de colo, desconforto Excesso de estímulos, irritabilidade Calor ou frio, cansaço, sono, cólicas e dor Investigar: infecção; condições cirúrgicas como hérnias; traumas; fraturas; intolerância alimentar; Doença do Refluxo Gastresofágico; picada de insetos; corpo estranho; glaucoma; invaginação intestinal; otite, problemas neurológicos, dermatite das fraldas. Herman M and Le A. The crying infant. emed.theclinics.com
  • 21. Exame da Pele Integridade Cor Mancha mongólica Lesões de pele Nevus Hemangiomas Milium Eritema tóxico do recém-nascido
  • 22. Aparelho locomotor Articulações Clavículas Coluna vertebral Dedos supranumerários Deformidades de membros Doença displásica do quadril – Manobra de Ortolani Fratura (tocotraumatismo ou secundária à doença) Tônus muscular Pé torto
  • 23. Aparelho respiratório Inspeção do tórax Expansibilidade torácica Frequência respiratória: Até 60 ipm em menores de 02 meses de idade Até 50 ipm de 02 meses a 01 ano de idade Até 40 ipm entre 01 a 04 anos de idade Ausculta Percussão
  • 24. Exame do abdome • Inspeção: forma, simetria, aspecto, movimentos peristálticos, abaulamentos difusos e localizados, depressões difusas ou localizadas, diástases, presença de circulação venosa anômala. Cicatriz umbilical: aspecto, tumoração, secreção. • Palpação superficial e profunda: sensibilidade, tensão, tumorações, visceromegalias. Presença de ascite. • Fígado: tamanho, consistência, bordas. Baço: tamanho, sensibilidade. • Percussão: timbre, delimitação das vísceras, sensibilidade localizada. • Ausculta: timbre e presença dos ruídos hidroaéreos.
  • 26. Pressão Arterial DIMENSÕES PARA O MANGUITO DE BORRACHA Vera H. Koch, Erika A Furusawa. Diretrizes para medida da Pressão Arterial, MAPA e MRPA. SBP.
  • 27. Perímetro cefálico e fontanelas Idade Crescimento do perímetro cefálico 0 a 03 meses Aumenta 02 centímetros por mês = 06 03 a 06 meses Aumenta 01 centímetro por mês = 03 06 a 12 meses Aumenta 0,5 centímetro por mês = 03 Crescimento em média: 12 centímetros no primeiro ano de vida PC esperado para o comprimento: comprimento ÷ 2 + 9 (menina) ou 10 (menino). O crescimento do crânio no primeiro ano de vida chega atingir cerca de 83,6% do tamanho do adulto. A fontanela bregmática (anterior) fecha-se clinicamente entre 06 — 18 meses. A fontanela lambdoide (posterior) fecha-se com 02 meses.
  • 28. Exame do crânio Fonte: http://clariceabreu.com.br/?cirurgia-cmf=craniostenoses-ou-craniossinostoses
  • 29. Exame do crânio INSPEÇÃO: formato, simetria, abaulamentos, depressões, cavalgamento de suturas; MEDIÇÃO: perímetro craniano, avaliar crescimento; PALPAÇÃO PERCUSSÃO Formato do crânio
  • 30. Exame do crânio Escafocefalia ou dolicocefalia: fechamento precoce da sutura sagital. O crânio apresenta-se alongado no sentido anteroposterior. Fonte: http://clariceabreu.com.br/?cirurgia-cmf=craniostenoses-ou-craniossinostoses
  • 31. Exame do crânio A trigonocefalia corresponde ao fechamento precoce da sutura metópica. A fronte é estreita, marcada por uma crista mediana e apontada anteriormente como a proa de um barco, levando a uma forma triangular ou em quilha característica da fronte. As bossas frontais são apagadas. Fonte: http://clariceabreu.com.br/?cirurgia-cmf=craniostenoses-ou-craniossinostoses
  • 32. Exame do crânio A plagiocefalia é a cranioestenose que corresponde ao fechamento precoce da sutura coronal unilateral. É caracterizada por uma assimetria do crânio e da face, apresentando uma ascensão da órbita no lado acometido, com deslocamento do nariz e um abaulamento frontal contralateral à sutura comprometida. A assimetria orbitária é a característica clínica mais marcante e o diagnóstico pode ser feito olhando-se a criança de cima e se observando a ascensão de uma órbita Fonte: http://clariceabreu.com.br/?cirurgia-cmf=craniostenoses-ou-craniossinostoses
  • 33. Exame do crânio Fonte: http://clariceabreu.com.br/?cirurgia-cmf=craniostenoses-ou-craniossinostoses A Plagiocefalia posterior ocorre pelo fechamento da sutura lambdoide unilateral. Ocorre um achatamento do lado da sutura acometida, levando à formação de uma bossa frontal contralateral compensatória. Geralmente se observa um deslocamento posterior da orelha no lado acometido.
  • 34. Exame do crânio Fonte: http://clariceabreu.com.br/?cirurgia-cmf=craniostenoses-ou-craniossinostoses BRAQUICEFALIA – SUTURA CORONAL BILATERAL: A braquicefallia corresponde ao fechamento de ambas as suturas coronais, levando a um recuo frontal bilateral, predominando na parte supra-orbital. Em geral, o crânio é retraído anterior e posteriormente, levando a uma fronte curta com dorso nasal baixo e região occipital aplainada, e alargado transversalmente.
  • 35. Exame neurológico do neonato • Reflexos arcaicos: Moro, sucção, procura, tônico cervical assimétrico (RTC ou reflexo de Magnus–De Kleijn), retificação, preensão palmar e plantar, marcha reflexa, Landau, Galant, cutâneo plantar em extensão, reflexo cócleopalpebral (RCP). • Avaliar tônus: normal, aumentado, diminuído. • Movimentos anormais: tremores, movimentos mioclônicos ou tônicos, clônus, sincinesias, espasticidade.
  • 38. Desenvolvimento da linguagem Idade Habilidade 0 – 1mês e ½ Choro; 1m e ½ – 4m Vocalização, inicia o balbucio, emite sons musicais; 4m – 9 m Balbucia consoantes encadeadas, aos 09 meses fala “mama”, “papa”; 9m – 12 m Fala dissílabos com sentido, jargão, repetição de sílabas. A criança responde ao seu próprio nome; compreende expressões como “não” e “tchau”; segue instruções faladas simples; 18 – 24 meses Fala entre 10 – 50 palavras; 02 – 03 anos Frases afirmativas e negativas compostas por 3 e 4 elementos, mas com omissões de palavras (preposições, os artigos e os pronomes) com alterações de concordância, desvios de flexão nominal e inversão dos elementos.
  • 39. Fatores de Risco associados a alteração de linguagem • Otites recorrentes nos dois primeiros anos de vida; • Fala pouco compreendida desde o início da aquisição; • Histórico de familiares com alterações de linguagem; • Problemas frequentes nas vias aéreas superiores; • Pouca estimulação de linguagem em casa; • Desnutrição; • Anemia nos primeiros anos de vida; • Intercorrências perinatais (infecções congênitas ou adquiridas); • Síndromes genéticas / Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor. Fonte: http://fonoaudiologiaparapediatras.wordpress.com/fatores-de-risco/
  • 40. Encaminhar para avaliação especializada • Não reage aos sons; • Não sorri e não estabelece contato visual; • Não produz nenhum som com mais de 06 meses; • Não compreende instruções simples com 01 ano; • Não fala palavras isoladas com 02 anos; • Não é possível entender 50% do que a criança fala por volta dos 03 anos; • Com 03 anos não constrói frases simples; • Usa mais gestos do que a fala, para se comunicar, aos 03 anos; • Não conta história com 04 anos; • Com 05 anos ainda faz trocas na fala que prejudicam entender o que diz; • Apresenta vocabulário reduzido; • Não conhece letras aos 07 anos. http://fonoaudiologiaparapediatras.wordpress.com/fatores-de-risco/
  • 41. Conferir triagem neonatal obrigatória • Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) – Emissões otoacústicas (EOA) • Teste do Reflexo vermelho • Triagem Neonatal para Erro Inato do Metabolismo • Teste da oximetria de pulso
  • 42. Teste da oximetria de pulso Recomendação: Realizar a aferição da oximetria de pulso, em todo recém-nascido aparentemente saudável com idade gestacional > 34 semanas, antes da alta da Unidade Neonatal. Local de aferição: membro superior direito e em um dos membros inferiores. Para a adequada aferição, é necessário que o recém-nascido esteja com as extremidades aquecidas e o monitor evidencie uma onda de traçado homogêneo. Momento da aferição: Entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. Resultado normal: Saturação periférica maior ou igual a 95% em ambas as medidas (membro superior direito e membro inferior) e diferença menor que 3% entre as medidas do membro superior direito e membro inferior. Diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica: oximetria de pulso como ferramenta de triagem neonatal. Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. 2011.
  • 43. Inspeção do coto umbilical EVOLUÇÃO NORMAL Cordão gelatinoso ao nascimento Desidratação Mumificação Despreendimento • Observar presença de secreção sanguinolenta, purulenta, odor fétido e hiperemia na pele do abdome ao redor da região umbilical.
  • 44. Avaliação clínica da icterícia neonatal AVALIAÇÃO DA ICTERÍCIA ATRAVÉS DAS ZONAS DÉRMICAS DE KRAMER
  • 45. Avaliação da icterícia neonatal Atenção: importante realizar diagnóstico diferencial entre icterícia fisiológica e patológica. HIPERBILIRRUBINEMIA FISIOLÓGICA: 1) No RN de termo: aumento de bilirrubina nos primeiros 03 dias até 6-8 mg/dl, estando dentro dos limites fisiológicos se inferior a 12 mg/dl, com duração aproximada de 07 dias; 2) No RNPT: o valor máximo de bilirrubina pode ser de 10-12 mg/dl no 5º dia, podendo atingir 15 mg/dl, com duração de até 15 dias.
  • 46. Indicação de Fototerapia Academia Americana de Pediatria
  • 47. Conduta: RN > 35 semanas saudáveis RISCO E PERCENTIL Idade do RN Baixo risco < p 40 Intermediário inferior p 40-75 Intermediário superior p 76-95 Alto risco > percentil 95 48 horas < 8,6 mg/dl 8,6 a 10,8 10,9 a 13,2 > 13,2 60 horas < 9,6 9,6 a 12,6 12,7 a 15,2 > 15,2 72 horas < 11,2 11,2 a 13,4 13,5 a 15,9 > 15,9 96 horas < 12,4 12,4 a 15,2 15,3 a 17,4 > 17,4 Conduta Alta hospitalar e avaliação em 48 h. BT sérica ou BT transcutânea após 48 horas. BT sérica ou BT transcutânea após 24 horas. BT sérica ou BT transcutânea em 06 a 12 horas e fototerapia. Almeida MFB, Draque CM. Síndrome ictérica do RN: diagnóstico diferencial. Sociedade Brasileira de Pediatria-PRORN.
  • 48. Peso Perda de peso inicial: pode atingir no máximo 10% do peso do nascimento até o 10º dia de vida, com recuperação até o 14º dia; Em geral a criança duplica o peso do nascimento entre o 5º e o 6º mês de vida e o triplica aos 12 meses de vida; Fórmulas para obtenção do peso estimado para a idade: 03 a 12 meses: Idade (meses) + 9 ÷ 2 01 a 06 anos: Idade (anos) x 2 + 8 7 a 12 anos: Idade (anos) x 7 – 5 ÷ 2 Velocidade absoluta de ganho de Peso = grama por dia: P2 – P1 ÷ número de dias (importante no 1º trimestre). Velocidade relativa de ganho de peso = grama/Kg/dia: P2 – P1 ÷ número de dias P1 (Kg)
  • 49. Ganho ponderal adequado GANHO DE PESO - GRAMA DIA 40 semanas a 03 meses 30 g/dia 03 a 06 meses 20 - 25g/dia 06 a 09 meses 15g/dia 09 a 12 meses 10g/dia 12 a 24 meses 06g/dia A partir do 2º ano de vida o ganho de peso é em média 2 Kg/ano até 08 anos de idade
  • 50. Crescimento linear No primeiro ano de vida a criança cresce em média 25 centímetros, 15 centímetros no primeiro semestre e 10 cm no segundo; No segundo ano de vida cresce em média 10 a 12 centímetros; Fórmula para obtenção da estatura (média para idade) entre 02 a 12 anos: Idade (em anos) multiplicado por 6 (Estatura = Id x 6).
  • 51. Perímetro cefálico para a idade - curva da OMS http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf Escore z > 2: PC acima do esperado para idade Escore Z ≥ -2 e ≤ 2: PC adequado para a idade Escore Z < -2: PC abaixo do esperado para a idade
  • 52. Peso para a idade - curva da OMS http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf < Escore-z -3: Muito baixo peso para idade > Escore-z -3 e < Escore-z -2: Peso baixo para idade Escore-z ≥ -2 e < Escore-z +2: Peso adequado ou eutrófico ≥ Escore-z +2: Peso elevado para idade
  • 53. Comprimento para idade – curva OMS < Escore-z -3: Comprimento muito baixo peso para idade > Escore-z -3 e < Escore-z -2: comprimento baixo para idade ≥ Escore-z -2 e ≤ 2: comprimento adequado para idade > Escore-z 2: comprimento elevado para idade
  • 54. Índice de massa corpórea (IMC) Índice de Massa corpórea: é o indicador que avalia a proporção entre o peso e comprimento ou altura. Calcula-se dividindo-se o peso em quilograma pela estatura em metros quadrados. IMC = Kg ÷ estatura (m2), é expresso em Kg/m2 Interpretação da curva da OMS para o IMC, segundo o Escore Z: < Escore-z -3: Magreza acentuada > Escore-z -3 e < Escore-z -2: Magreza > Escore-z -2 e < Escore-z +2: Peso adequado ou Eutrófico > Escore-z +1 e < Escore-z +2: Risco de sobrepeso > Escore-z +2 e < Escore-z +3: Sobrepeso > Escore-z +3: Obesidade
  • 55. Alimentação do lactente Cuidar do corpo que cresce é saber escolher os alimentos para manter um equilíbrio entre ganhos e perdas calóricas, com os extras necessários para garantir o aumento da velocidade de crescimento e desenvolvimento mental e motor adequado; O aleitamento materno é o padrão normativo para a alimentação e nutrição do lactente, recomendado de forma exclusiva no primeiro semestre de vida e complementado até os dois anos de idade; O leite humano proporciona a oferta de nutrientes responsáveis pelo adequado crescimento, atividades imunomoduladoras, proteção contra infecções gastrointestinais, respiratórias, de vias aéreas superiores e trato urinário; proteção contra alergias e maturação do sistema digestório e neurológico. Virgínia Resende Silva Weffort. Importância da nutrição adequada na primeira infância. Pediatria moderna – vol. XLIX-Nº 6 – junho/2013
  • 56. Alimentação do lactente • Respeitar o desenvolvimento neuropsicomotor, renal e digestório do lactente, promovendo uma melhor aceitação do alimento e absorção de nutrientes; • A oferta excessiva de carboidratos e de lipídeos predispõem a doenças crônicas como a obesidade e diabetes tipo 2; • As frutas devem ser consumidas 02 a 03 vezes ao dia; • Necessidade de água: 0 a 06 meses: 700 ml (Leite materno livre demanda ou fórmula infantil) 07 a 12 meses: 800 ml (incluindo leite materno ou fórmula e alimentação complementar) 01 a 03 anos: 1300 ml Virgínia Resende Silva Weffort. Importância da nutrição adequada na primeira infância. Pediatria moderna – vol. XLIX-Nº 6 – junho/2013
  • 57. Técnica de aleitamento materno Posicionamento Correto: • Mãe apoiada • Corpo do bebê todo voltado para o corpo da mãe • Corpo do bebê alinhado • Barriga do bebê voltado para a barriga da mãe • Corpo do bebê apoiado pelo antebraço da mãe • Cabeça do bebê de frente para a mama Unicef
  • 58. Técnica de aleitamento materno Pega Correta: • Boca bem aberta • A boca apreende toda ou quase toda aréola • Lábio inferior virado para fora • Queixo do bebê toca a mama • Visualiza-se mais aréola acima do lábio superior que abaixo do lábio inferior Importante: a pega correta evita a fissura e promove esvaziamento adequado da mama. Unicef
  • 59. Alimentação complementar Faixa etária Tipo de alimento Até 06 meses Leite Materno Exclusivo A partir de 06 meses Leite materno + alimentos complementares Papa de frutas (lanche da manhã e da tarde) Primeira papa como refeição principal (equivalente ao almoço) Iniciar a oferta de água nos intervalos das refeições A partir de 07 meses Leite materno manter, porém não oferecer antes das refeições principais Papa de frutas (lanche da manhã e da tarde) Comidinha – papinha de misturas múltiplas no horário do almoço Comidinha – papinha de misturas múltiplas no horário do jantar Ceia: Leite materno. Alerta: retirar a mamada da madrugada A partir dos 09 meses Passar gradativamente para a refeição da família, com ajuste da consistência adequada à etapa do desenvolvimento do lactente. Entre 10 e 12 meses Manter Leite Materno + alimentação da família com práticas saudáveis. Sociedade Brasileira de Pediatria, 2012
  • 60. Grupo de alimentos GRUPO ALIMENTOS: inicialmente amassados na consistência de purê, posteriormente cortados em pequenos pedaços. Cereais e tubérculos (03 porções) arroz, aipim/mandioca/macaxeira, batata-doce, macarrão, batata, cará, farinhas, batata-baroa e inhame. Leguminosas (02 porções) feijões, lentilha, ervilha seca, soja e grão-de-bico. Legumes, verduras (03 porções) Frutas (03 porções) folhas verdes, laranja, abóbora/jerimum, banana, beterraba, abacate, quiabo, mamão, cenoura, melancia, tomate e manga. Carnes e ovos (02 porções) frango, peixe (cuidado com espinha), pato, boi, ovo, miúdos e vísceras. Bem cozidos e cortados adequados à mastigação do bebê. Sociedade Brasileira de Pediatria, 2012
  • 61. Recomendações de porção por grupos GRUPO Recomendação diária entre 06 - 12 meses Recomendação diária entre 12 – 24 meses Cereais, pães e tubérculos 03 porções ao dia 05 porções ao dia Verduras e legumes 03 porções ao dia 03 porções ao dia Frutas 03 porções 04 porções Leite e produtos lácteos 03 porções 03 porções Carne, miúdos e ovos 02 porções 02 porções Leguminosas 02 porções 02 porções Sociedade Brasileira de Pediatria, 2012
  • 62. Importante Não é recomendado oferecer açúcar até os dois anos de idade; Não há necessidade de introduzir mamadeira após o 6º mês de idade: apenas o prato e colher para os alimentos de consistência pastosa e o copo para os alimentos líquidos; Para aumentar o teor energético diário da alimentação de crianças com baixo peso para a estatura: acrescentar, às refeições principais (almoço e jantar), uma colher das de sobremesa de óleo para crianças menores de um ano e uma colher das de sopa para maiores de um ano.
  • 63. Passo a passo da refeição infantil • 03 porções de alimento básico (ex: arroz) • 01 porção de leguminosa (exemplo: feijão) • 01 porção de alimento de origem animal (exemplo: fígado) • 01 porção de legume (exemplo: abóbora) • 01 porção de verdura (exemplo: espinafre) • Acrescente 1 colher de óleo canola ou soja ou azeite de oliva para aumentar o valor calórico da refeição, se indicado. COLOQUE OS ALIMENTOS SEPARADOS NAS SEGUINTES PORÇÕES Fonte: Os dez passos para a alimentação saudável de crianças menores de dois anos – orientação prática para as mães
  • 64.
  • 65. 02 dose da triplice viral , agora como tetra viral aos 15 meses. Vacinação contra HPV, a partir de março de 2014 para adolescentes entre 11 a 13 anos. 03 doses: para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois da primeira dose, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.
  • 68. Alterações laboratoriais na deficiência de ferro Exame laboratorial Depleção de ferro sem anemia Depleção de ferro com anemia Hemoglobina Normal Diminuída (Hb < 11,0 mg/dl) VCM Normal (80 – 100 fl) Diminuída HCM Normal (26 – 34 pg) Diminuída RDW Normal (11,5% – 14,5%) Aumentado Ferro sérico Diminuído (< 30 µg/dl) Diminuído Ferritina Diminuída (< 10 µg/dl) Diminuída Saturação de transferrina Baixo (< 100%) Muito baixo Fonte: Baker RD et als. Diagnosis and prevention of iron deficiency and iron-deficiency anemia in infants and Young children (0-3 years of age). Pediatrics, vol 126, nº 5, November, 2010.
  • 69. Anemia Definição: quando a concentração de hemoglobina encontra-se inferior a 2 desvios- padrão da concentração média de hemoglobina, para uma população normal do mesmo gênero e faixa etária. Idade Nível de hemoglobina Hematócrito 06 meses a 05 anos Anemia: < 11,0 g/dl < 33% 05 a 11 anos Anemia: < 11,5 g/dl < 34% 12 a 13 anos Anemia: < 12 g/dl < 36% Fonte: International nutritional anemia consultative Group. Guidelines for the use of iron supplements to prevent and trat the iron deficiency anemia.
  • 70. Suplementação de ferro Situação Recomendação Recém-Nascido de termo , peso adequado para IG, leite materno. Ferro elementar 1 mg/Kg/dia, a partir do 6º mês ou a partir da introdução dos alimentos complementares até o 24º mês. Recém-Nascido a termo, peso adequado para IG em uso de fórmula infantil > 500 ml/dia. Não recomendado. RN pré-termo e RN de peso entre 1500 e 2490 g, a partir do 30º dia de vida. Ferro elementar 2 mg/Kg/dia durante 01 ano de idade. Após 01 ano: 1 mg/Kg/dia até 02 anos. RN pré-termo c/ peso entre 1490 g e 1000 g. Ferro elementar 3 mg/Kg/dia durante 01 ano. Posteriormente: 1 mg/Kg/dia até o 24º mês. RN pré-termo com peso menor que 1000g. Ferro elementar 4 mg/Kg/dia durante 01 ano. Posteriormente 1 mg/Kg/dia até o 24º mês. Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2012.
  • 71. Vitaminas lipossolúveis Vitamina Dose Duração Vitamina D 400 UI /dia/via oral. Da primeira semana de vida até o 18º mês de vida, lactentes em aleitamento materno que não recebam exposição solar regular e adequada. Vitamina A Lactente entre 06 a 11 meses: 100.000UI por Via Oral; Lactente entre 12 a 59 meses: 200.00UI por Via Oral com intervalo de 06 meses. Até a idade de 04 anos, 11 meses e 29 dias. Suplementação de vitamina A em bebês e crianças de 6-59 meses de vida. Organização Mundial da Saúde, 2013.
  • 72. Condição clínica Encaminhar o mais breve possível Hérnia inguinal Cirurgia Pediátrica Genitália ambígua Geneticista / Endocrinologia Pediátrica Alterações do crânio Neuropediatria / Neurocirurgia Anormalidades cardíacas Cardiologia Pediátrica Displasia do quadril Ortopedia Reflexo Vermelho alterado Oftalmologia Pediátrica Retinopatia da Prematuridade Oftalmologia – Retinólogo Anemia falciforme Serviço de Referência – Hematologia Pediátrica Hipotireoidismo / Fenilcetonúria Serviço de Referência – Endocrinologia / Nutrição Fibrose Cística Serviço de Referência – Pneumologia Pediátrica Defeitos Lisossomais Serviço de Referência – Gastroenterologia / Neurologia