SlideShare a Scribd company logo
1 of 6
ROTEIRO DE CONSULTA DE PUERICULTURA – UNIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – UFRN.
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR
Leis que regem o desenvolvimento infantil: céfalo-caudal, próximo-distal, flexores-extensores e
geral-específico.
Avaliação dos Reflexos próprios de recém-nascido na consulta do primeiro trimestre.
Aquisição de marcos motores: 0 - 03, 03 - 06, 06 - 09, 09 - 12; 12 – 18; 18 - 24 meses.
Avaliação do desenvolvimento visual, auditivo e aquisição de linguagem a cada consulta.
Comportamento adaptativo: habilidade para utilizar a capacidade motora na solução de
problemas práticos; coordenação de movimentos oculares e manuais para alcançar e
manipular objetos; capacidade de adaptação frente a problemas.
Comportamento pessoal-social correspondente à faixa etária.
Estimulação adequada (mãe/pai/cuidador/família): contato visual, falar, cantar, ler e brincar.
Sinais de alerta ao término do primeiro trimestre: ausência do controle cervical, não realiza
fixação visual, não segue com o olhar, apresenta dificuldade de sucção e ou deglutição,
hipotonia ou hipertonia, ausência de sorriso social.
Sinais de alerta ao término do segundo trimestre: ausência de aquisição de marcos da etapa
anterior e não se interessa pelas pessoas e objetos a sua volta, não se volta para o estímulo
sonoro, não pega objetos, não rola, não eleva o tronco quando em decúbito ventral.
Sinais de alerta aos 12 meses: não explora objetos, não fica de pé com apoio, não realiza
preensão em pinça, não usa ambas as mãos, não fala, não demonstra interesse pelas pessoas.
OBSERVAR VÍNCULO
Competência parenteral quanto aos cuidados dispensados ao bebê no primeiro trimestre:
reconhecimento de sinais de fome, manuseio frente ao choro, cólica e interações.
TRIAGEM DO PERÍODO NEONATAL:
 Metabólica: fenilcetonúria (PKU), hipotireoidismo congênito (TSH), hemoglobinopatias (HB),
fibrose cística (IRT), hiperplasia adrenal congênita (17 OHP), deficiência de biotinidase (BIO).
 Ocular: Teste do Reflexo Vermelho (após 24 horas de vida na maternidade (alojamento
conjunto ou Unidade Neonatal) ou na consulta do 5º dia na UBS. Caso não tenha realizado
no período neonatal, pode ser efetuado na primeira consulta com Pediatra ou
Oftalmologista e repetido aos 06 meses e 12 meses; recomenda-se duas avaliações no
segundo ano de vida e pelo menos uma vez ao ano do 3º ao 5º ano de vida.
 Fundo de olho (FO): para a triagem da Retinopatia da Prematuridade (ROP), o primeiro
exame deverá ser realizado entre 04 a 06 semanas de vida por Oftalmologista Retinólogo, a
periodicidade da reavaliação será definida pelo especialista. O FO deverá ser realizado
também nos diagnósticos de infecções congênitas como toxoplasmose, sífilis, HIV, CMV,
rubéola, herpes, síndrome da infecção congênita pelo vírus Zika; malformações do SNC,
doenças genéticas; exposição a drogas: álcool e drogas ilícitas; medicações: talidomida,
ROTEIRO DE CONSULTA DE PUERICULTURA – UNIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – UFRN.
misoprostol, benzodiazepínicos; radiação; fatores nutricionais e metabólicos.
 Teste da Oximetria de pulso: realizar a aferição da oximetria de pulso, em todo recém-
nascido aparentemente saudável com idade gestacional > 34 semanas, entre 24 e 48 horas
de vida, antes da alta da Unidade Neonatal.
 Emissões otoacústicas: A Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) deve ser realizada,
preferencialmente, nos primeiros dias de vida (entre 24h a 48h) na maternidade, se não
realizado na maternidade, orientar para providenciar a triagem durante o primeiro mês de
vida. Lactentes e crianças com indicadores de risco para deficiência auditiva (Irda) devem
seguir o protocolo de monitoramento audiológico através do BERA ou PEATE nos primeiros
02 a 03 anos. O diagnóstico de perda auditiva deve ocorrer o mais precoce possível,
preferencialmente até o sexto mês de vida.
 Avaliação morfofuncional da língua e frênulo lingual. O exame da cavidade oral deve ser
realizado na maternidade, e no seguimento ambulatorial, observando-se também a
integridade do lábio e palato.
 Neurossonografia (USGTF): Conforme indicação clínica (prematuridade, rastreamento de
hemorragia intracraniana, hidrocefalia, malformações do SNC).
CRESCIMENTO - AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Parâmetros analisados: utilizar a curva de crescimento da OMS/2006 (faixa etária entre 0 a 05
anos) e OMS/2007 (faixa etária entre 05 a 19 anos).
 Peso para a idade;
 Comprimento para a idade;
 Perímetro cefálico para a idade;
 Índice de Massa Corpórea (IMC) para a idade.
Ganho ponderal:
 1º trimestre: 700 g/mês – 25 a 30 g/dia;
• 2º trimestre: 600 g/mês – 20 g/dia;
• 3º trimestre: 500 g/mês – 15 g/dia;
• 4º trimestre: 300 g/mês – 10 g/dia;
 12 a 24 meses: 180 g/mês – 06 g/dia.
 Acima de 24 meses: o ganho de peso é em média 2 Kg/ano até a idade de 08 anos de idade.
Perímetro cefálico:
A medição do perímetro cefálico deve ser feita com fita métrica não-extensível, na altura das
arcadas supraorbitárias, anteriormente, e da maior proeminência do osso occipital,
posteriormente. Quando aferir: dentro da primeira semana de vida (após 24 horas de vida até
06 dias e 23 horas).
ROTEIRO DE CONSULTA DE PUERICULTURA – UNIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – UFRN.
 Microcefalia: recém-nascidos com um perímetro cefálico inferior a -2 desvios-padrão.
 Microcefalia grave: recém-nascidos com um perímetro cefálico inferior a -3 desvios-
padrão, abaixo da média para idade gestacional e sexo.
 Parâmetro de microcefalia para menino: a medida igual ou inferior a 31,9 cm.
 Parâmetro de microcefalia menina: medida igual ou inferior a 31,5 cm.
Crescimento: 1º trimestre: 02cm/mês; 2º trimestre: 01cm/mês; 2º semestre: 0,5cm/mês.
Fontanela: inspeção, formato, tamanho, palpação e ausculta.
COMPRIMENTO: o lactente cresce em média 25 cm nos primeiros 12 meses, sendo 15 cm no
primeiro semestre e 10 cm no segundo semestre.
• 0 a 03 meses de vida: aumento de 3,5 cm/mês;
• 04 a 06 meses: aumento de 02 cm/mês;
• 07 a 0 9 meses: aumento de 1,5 cm/mês;
• 10 a 12 meses: aumento de 1,2 cm/mês;
 No segundo ano de vida: cresce em média 10 a 12 centímetros ao ano.
AVALIAR / ORIENTAR: IMUNIZAÇÃO
Conferir calendário vacinal.
CUIDADOS DE ROTINA
Sono: rotina; dorme no berço? Investigar coleito com pais, irmãos ou outros; decúbito dorsal.
Banho: frequência / uso de sabonete; volume da água na banheira e temperatura.
Unhas cortadas e limpas; higiene oral; troca de fraldas e lavagem da roupa.
ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
 Mãe/pai adolescentes?
 Moradia: tipo de habitação, número de cômodos, número de pessoas na residência.
 Situação econômica da família: pai ou mãe ou ambos trabalham? Responsável financeiro do
núcleo familiar (Pais? Avós?).
 Quem cuida da criança?
 História de violência doméstica? Uso de álcool e ou drogas ilícitas? Transtorno psíquico?
PREVENÇÃO DE INJURIAS
Transporte em automóvel: tipo de dispositivo adequado à faixa etária e peso da criança.
Prevenção de queda, queimadura, asfixia, síndrome do torniquete, intoxicação, afogamento.
Prevenção de arboviroses: utilização de barreira física e repelente, se acima de 06 meses.
ROTEIRO DE CONSULTA DE PUERICULTURA – UNIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – UFRN.
CUIDADO AMBIENTAL
Evitar exposição à fumaça de cigarro, poluição ambiental, ingesta ou contato com chumbo,
produtos químicos, inseticidas.
FOTOPROTEÇÃO SOLAR
Bebês até os 6 meses: não é recomendado exposição solar prolongada, nem o uso de filtro;
Evitar exposição solar especialmente entre às 10:00 e 16:00 h;
Até os seis meses a proteção deve ser feita com roupas, bonés e sombra;
A água, areia e neve refletem os raios UV 10%, 15% e 80% respectivamente e por isso na praia
pode ocorrer queimadura mesmo na “sombra” ou dentro da água.
O filtro solar é um produto aplicado sobre a pele que vai absorver ou refletir os raios UV.
Subdividem-se em filtros químicos, que absorvem a UV, e os físicos (bloqueadores), que
refletem a UV;
Para a faixa etária entre 06 meses e 02 anos, indicar filtros do tipo físicos - “baby” (óxido de
zinco e dióxido de titânio), com FPS 30;
O filtro solar deve ser aplicado 15 a 30 minutos antes da exposição, o filtro deve ser reaplicado
a cada 02 horas ou após transpiração intensa, natação e a cada duas horas de exposição solar.
ANAMNESE - HISTÓRIA CLÍNICA
Consulta de primeira vez: anamnese, pré-natal, condições do nascimento, APGAR (necessidade
de reanimação, internação, diagnósticos e tratamentos); idade gestacional, peso, comprimento
e perímetro cefálico ao nascimento.
Exame físico segmentar e neurológico.
HISTÓRIA ALIMENTAR
Aleitamento materno exclusivo nos primeiros 06 meses: importância da técnica de AM.
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
FAIXA ETÁRIA TIPO DE ALIMENTO
Até 06 meses Leite Materno Exclusivo / fórmula infantil s/n
Ao completar 06 meses Leite materno, iniciar a papinha de frutas; almoço:
arroz + feijão + legumes + proteína (carne bovina ou
peito de frango ou ovo cozido); à tarde: segunda
papa de fruta; leite materno à tarde e à noite; água
nos intervalos da dieta. Temperos permitidos: alho,
cebola, coentro ou salsinha em pequena quantidade.
Ao completar 07 meses Introduzir a segunda refeição principal, equivalente
ao jantar, similar ao almoço.
ROTEIRO DE CONSULTA DE PUERICULTURA – UNIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – UFRN.
09 meses - 12 meses Gradativamente passar para a alimentação da
família, respeitando a fase de desenvolvimento do
lactente.
EVITAR Alimentos industrializados, doces, sal, açúcar,
frituras, refrigerantes, alimentos com corantes e/ou
conservantes.
NECESSIDADE DE ÁGUA  0 a 06 meses: 700 mL/dia (LME é suficiente);
 07 a 12 meses: 800 mL/dia (LM + alimentos
complementares + água à vontade);
 01 a 03 anos: 1300 ml/dia.
RECOMENDAÇÕES NA CONSULTA DE
PUERICULTURA
 Promover a saúde e a segurança.
 Valorizar os aspectos positivos do cuidado que a
família já esteja adotando.
 Priorizar as preocupações e evitar sobrecarregar
a mãe ou responsável com excesso de
informações.
 Orientar o plano de cuidado que seja compatível
com a realidade sociocultural e econômica da
família.
 Fornecer conselhos claros e simples e
estabelecer as consultas de retorno.
 Elaborar o plano de cuidado em parceria com a
família.
 Suplementação de vitaminas e ferro.
 Cuidado compartilhado com a Atenção Primária
à Saúde. A família deve ser acompanhada com a
equipe da UBS/ESF. Compete ao serviço
especializado cumprir o papel de apoio matricial.
SUPLEMENTAÇÃO VITAMÍNICA E FERRO
VITAMINA D A SBP recomenda a suplementação profilática de 400 UI/dia no
primeiro ano, e de 600 UI/dia no segundo ano.
VITAMINA A DIÁRIA RNPT: a partir de 07 dias de vida, a dose depende da idade
gestacional, peso ao nascimento e intercorrências clínicas.
ROTEIRO DE CONSULTA DE PUERICULTURA – UNIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – UFRN.
Necessidade normal de vitamina A: 0 a 06 meses: 1333 UI/dia; 06
a 12 meses: 1667 UI/dia; 01 a 03 anos: 1000 UI/dia.
VITAMINA A
SEMESTRAL
(MEGADOSE)
 06 a 11 meses: 100.000 UI – 01 dose por via oral (VO)
 15 a 59 meses: 200.000 UI – 01 dose a cada 06 meses (VO)
SUPLEMENTAÇÃO
PROFILÁTICA DE FERRO
 RN Termo: iniciar ferro elementar 01 mg/Kg/dia (VO) a partir de
06 meses de idade até 24 meses.
 RNPT < 1000g: ferro elementar 04 mg/Kg/dia (VO) até 12
meses, conforme avaliação clínica e laboratorial.
 RNPT com peso de nascimento entre 1000 a 1499g: 3
mg/Kg/dia (VO), conforme avaliação clínica e laboratorial.
 RNPT com peso de nascimento entre 1500 a 2499g: 2
mg/Kg/dia (VO), conforme avaliação clínica e laboratorial s/n.
 A partir de 12 meses: 1 mg/Kg/dia até 24 meses.
ELABORAÇÃO: DEVANI FERREIRA PIRES / DATA: 10/02/2017
Fontes:
1. Manual de orientação para a alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do
adolescente e na escola/Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de
Nutrologia, 3ª. ed. Rio de Janeiro, RJ: SBP, 2012.
2. DIAS MCAP. Recomendações para alimentação complementar de crianças menores de
dois anos. Rev. Nutr. vol.23 no
.3 Campinas May/June 2010.
3. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar
/ Ministério da Saúde – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009.
4. Virgínia Resende Silva Weffort. Importância da nutrição adequada na primeira infância.
Pediatria moderna – vol. XLIX-Nº 6 – junho/2013.
5. Brasil. Manual de condutas gerais do Programa Nacional de Suplementação de
Vitamina A. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
6. Brasil. Programa Nacional de Suplementação de Ferro: manual de condutas gerais /
Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
7. Brasil. Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância: detecção e intervenção
precoce para prevenção de deficiências visuais. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
8. Guideline: Sugars intake for adults and children. Geneva: World Health Organization;
2015.
9. Avaliação Nutrológica no Consultório. Departamento Científico de Nutrologia da
Sociedade Brasileira de Pediatria, novembro de 2016.

More Related Content

What's hot

Técnicas de abordagem familiar
Técnicas de abordagem familiarTécnicas de abordagem familiar
Técnicas de abordagem familiarLeonardo Savassi
 
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016blogped1
 
2015 - Escala de Risco Familiar de Coelho e Savassi e o e-SUS
2015 - Escala de Risco Familiar de Coelho e Savassi e o e-SUS2015 - Escala de Risco Familiar de Coelho e Savassi e o e-SUS
2015 - Escala de Risco Familiar de Coelho e Savassi e o e-SUSLeonardo Savassi
 
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Manual de Alterações Fisiológicas do Recém - Nascido
Manual de Alterações Fisiológicas do Recém - NascidoManual de Alterações Fisiológicas do Recém - Nascido
Manual de Alterações Fisiológicas do Recém - Nascidoblogped1
 
Exame Físico em Pediatria
Exame Físico em PediatriaExame Físico em Pediatria
Exame Físico em PediatriaLaped Ufrn
 
Transformações na gestação
Transformações na gestaçãoTransformações na gestação
Transformações na gestaçãoAlinebrauna Brauna
 
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de TannerEstadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerJesiele Spindler
 
Características recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não éCaracterísticas recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não éViviane da Silva
 
Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAmanda Corrêa
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básicamarianagusmao39
 

What's hot (20)

Técnicas de abordagem familiar
Técnicas de abordagem familiarTécnicas de abordagem familiar
Técnicas de abordagem familiar
 
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
 
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e NascimentoCuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
 
2015 - Escala de Risco Familiar de Coelho e Savassi e o e-SUS
2015 - Escala de Risco Familiar de Coelho e Savassi e o e-SUS2015 - Escala de Risco Familiar de Coelho e Savassi e o e-SUS
2015 - Escala de Risco Familiar de Coelho e Savassi e o e-SUS
 
Recém-nascido de mãe diabética
Recém-nascido de mãe diabéticaRecém-nascido de mãe diabética
Recém-nascido de mãe diabética
 
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
 
Manual de Alterações Fisiológicas do Recém - Nascido
Manual de Alterações Fisiológicas do Recém - NascidoManual de Alterações Fisiológicas do Recém - Nascido
Manual de Alterações Fisiológicas do Recém - Nascido
 
Exame Físico em Pediatria
Exame Físico em PediatriaExame Físico em Pediatria
Exame Físico em Pediatria
 
Transformações na gestação
Transformações na gestaçãoTransformações na gestação
Transformações na gestação
 
Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.
 
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de TannerEstadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
 
Protocolo de puericultura
Protocolo de puericulturaProtocolo de puericultura
Protocolo de puericultura
 
Aula 3 prénatal
Aula 3 prénatalAula 3 prénatal
Aula 3 prénatal
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
 
Características recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não éCaracterísticas recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não é
 
Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologia
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básica
 
Evolução pós parto
Evolução pós partoEvolução pós parto
Evolução pós parto
 
Icterícia Neonatal
Icterícia NeonatalIcterícia Neonatal
Icterícia Neonatal
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 

Similar to Roteiro de Consulta de Puericultura

Clase 2 aula puericultura.pptxcompletooo
Clase 2 aula puericultura.pptxcompletoooClase 2 aula puericultura.pptxcompletooo
Clase 2 aula puericultura.pptxcompletoooamaroalmeida74
 
Manual de neonatologia
Manual de neonatologiaManual de neonatologia
Manual de neonatologiaBruno Rezende
 
3 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-2012
3 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-20123 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-2012
3 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-2012Denise Andrade
 
AULA 01- SEMIOLOGIA PEDIATRICA (1).pptx
AULA 01- SEMIOLOGIA PEDIATRICA (1).pptxAULA 01- SEMIOLOGIA PEDIATRICA (1).pptx
AULA 01- SEMIOLOGIA PEDIATRICA (1).pptxEduardoFatdukbrGonal
 
Exame do Recém-Nascido
Exame do Recém-NascidoExame do Recém-Nascido
Exame do Recém-NascidoEnayad
 
Aula Saúde da Criança e do Adolescente.pptx
Aula Saúde da Criança e do Adolescente.pptxAula Saúde da Criança e do Adolescente.pptx
Aula Saúde da Criança e do Adolescente.pptxIgrejaBblica1
 
Sífilis Congênita - Rodrigo Mont'Alverne
Sífilis Congênita - Rodrigo Mont'AlverneSífilis Congênita - Rodrigo Mont'Alverne
Sífilis Congênita - Rodrigo Mont'AlverneRodrigo Mont'Alverne
 
Cuidados com o recém-nascido no pós-parto
Cuidados com o recém-nascido no pós-partoCuidados com o recém-nascido no pós-parto
Cuidados com o recém-nascido no pós-partoAmanda Thomé
 
O teste do Olhinho
O teste do OlhinhoO teste do Olhinho
O teste do OlhinhoCarla Macedo
 
Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02
Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02
Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02Larissa Lemos
 
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natalAula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natalGustavo Henrique
 
Protocolo de atendimento mulheres em idade fértil, gestantes, puérperas e beb...
Protocolo de atendimento mulheres em idade fértil, gestantes, puérperas e beb...Protocolo de atendimento mulheres em idade fértil, gestantes, puérperas e beb...
Protocolo de atendimento mulheres em idade fértil, gestantes, puérperas e beb...Centro Universitário Ages
 

Similar to Roteiro de Consulta de Puericultura (20)

Clase 2 aula puericultura.pptxcompletooo
Clase 2 aula puericultura.pptxcompletoooClase 2 aula puericultura.pptxcompletooo
Clase 2 aula puericultura.pptxcompletooo
 
Usp
UspUsp
Usp
 
Manual de neonatologia
Manual de neonatologiaManual de neonatologia
Manual de neonatologia
 
Manual de neonatologia
Manual de neonatologiaManual de neonatologia
Manual de neonatologia
 
Abordagem Fonoaudiológica ao Recém-nascido de Risco no Aleitamento Materno
Abordagem Fonoaudiológica ao Recém-nascido de Risco no Aleitamento MaternoAbordagem Fonoaudiológica ao Recém-nascido de Risco no Aleitamento Materno
Abordagem Fonoaudiológica ao Recém-nascido de Risco no Aleitamento Materno
 
Anamnese e exame físico pediatrico
Anamnese e exame físico pediatricoAnamnese e exame físico pediatrico
Anamnese e exame físico pediatrico
 
3 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-2012
3 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-20123 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-2012
3 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-2012
 
AULA 01- SEMIOLOGIA PEDIATRICA (1).pptx
AULA 01- SEMIOLOGIA PEDIATRICA (1).pptxAULA 01- SEMIOLOGIA PEDIATRICA (1).pptx
AULA 01- SEMIOLOGIA PEDIATRICA (1).pptx
 
Anamnese rn a termo
Anamnese rn a termoAnamnese rn a termo
Anamnese rn a termo
 
Caderno de coco ped
Caderno de coco pedCaderno de coco ped
Caderno de coco ped
 
Exame do Recém-Nascido
Exame do Recém-NascidoExame do Recém-Nascido
Exame do Recém-Nascido
 
PUERICULTURA.pdf
PUERICULTURA.pdfPUERICULTURA.pdf
PUERICULTURA.pdf
 
Aula Saúde da Criança e do Adolescente.pptx
Aula Saúde da Criança e do Adolescente.pptxAula Saúde da Criança e do Adolescente.pptx
Aula Saúde da Criança e do Adolescente.pptx
 
Sífilis Congênita - Rodrigo Mont'Alverne
Sífilis Congênita - Rodrigo Mont'AlverneSífilis Congênita - Rodrigo Mont'Alverne
Sífilis Congênita - Rodrigo Mont'Alverne
 
Cuidados com o recém-nascido no pós-parto
Cuidados com o recém-nascido no pós-partoCuidados com o recém-nascido no pós-parto
Cuidados com o recém-nascido no pós-parto
 
O teste do Olhinho
O teste do OlhinhoO teste do Olhinho
O teste do Olhinho
 
Contribuição da Universidade nas Ações de Saúde para a Primeira Infância
Contribuição da Universidade nas Ações de Saúde para a Primeira InfânciaContribuição da Universidade nas Ações de Saúde para a Primeira Infância
Contribuição da Universidade nas Ações de Saúde para a Primeira Infância
 
Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02
Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02
Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02
 
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natalAula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
 
Protocolo de atendimento mulheres em idade fértil, gestantes, puérperas e beb...
Protocolo de atendimento mulheres em idade fértil, gestantes, puérperas e beb...Protocolo de atendimento mulheres em idade fértil, gestantes, puérperas e beb...
Protocolo de atendimento mulheres em idade fértil, gestantes, puérperas e beb...
 

More from blogped1

Febre amarela: Nota Informativa
Febre amarela: Nota InformativaFebre amarela: Nota Informativa
Febre amarela: Nota Informativablogped1
 
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...blogped1
 
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de VidaABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vidablogped1
 
Diagnóstico diferencial de bócio na infância
Diagnóstico diferencial de bócio na infânciaDiagnóstico diferencial de bócio na infância
Diagnóstico diferencial de bócio na infânciablogped1
 
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN blogped1
 
Psoríase na infância
Psoríase na infânciaPsoríase na infância
Psoríase na infânciablogped1
 
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilitiesRevised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilitiesblogped1
 
Sinusite Bacteriana Aguda
Sinusite Bacteriana AgudaSinusite Bacteriana Aguda
Sinusite Bacteriana Agudablogped1
 
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites MediaOtite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Mediablogped1
 
Paralisia Facial
Paralisia FacialParalisia Facial
Paralisia Facialblogped1
 
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016blogped1
 
Giant congenital juvenile xanthogranuloma
Giant congenital juvenile xanthogranulomaGiant congenital juvenile xanthogranuloma
Giant congenital juvenile xanthogranulomablogped1
 
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.blogped1
 
Hipoglicemia Neonatal
Hipoglicemia  Neonatal Hipoglicemia  Neonatal
Hipoglicemia Neonatal blogped1
 
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura ConceitualSíndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitualblogped1
 
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...blogped1
 
Icterícia neonatal
 Icterícia neonatal  Icterícia neonatal
Icterícia neonatal blogped1
 
Picnodisostose
PicnodisostosePicnodisostose
Picnodisostoseblogped1
 
Internato em Pediatria I - 2015 - Sob a ótica Discente
Internato em Pediatria I - 2015 - Sob a ótica DiscenteInternato em Pediatria I - 2015 - Sob a ótica Discente
Internato em Pediatria I - 2015 - Sob a ótica Discenteblogped1
 
Management of Kawasaki disease
Management of  Kawasaki diseaseManagement of  Kawasaki disease
Management of Kawasaki diseaseblogped1
 

More from blogped1 (20)

Febre amarela: Nota Informativa
Febre amarela: Nota InformativaFebre amarela: Nota Informativa
Febre amarela: Nota Informativa
 
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
 
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de VidaABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
 
Diagnóstico diferencial de bócio na infância
Diagnóstico diferencial de bócio na infânciaDiagnóstico diferencial de bócio na infância
Diagnóstico diferencial de bócio na infância
 
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
 
Psoríase na infância
Psoríase na infânciaPsoríase na infância
Psoríase na infância
 
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilitiesRevised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
 
Sinusite Bacteriana Aguda
Sinusite Bacteriana AgudaSinusite Bacteriana Aguda
Sinusite Bacteriana Aguda
 
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites MediaOtite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
 
Paralisia Facial
Paralisia FacialParalisia Facial
Paralisia Facial
 
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
 
Giant congenital juvenile xanthogranuloma
Giant congenital juvenile xanthogranulomaGiant congenital juvenile xanthogranuloma
Giant congenital juvenile xanthogranuloma
 
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
 
Hipoglicemia Neonatal
Hipoglicemia  Neonatal Hipoglicemia  Neonatal
Hipoglicemia Neonatal
 
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura ConceitualSíndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
 
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
 
Icterícia neonatal
 Icterícia neonatal  Icterícia neonatal
Icterícia neonatal
 
Picnodisostose
PicnodisostosePicnodisostose
Picnodisostose
 
Internato em Pediatria I - 2015 - Sob a ótica Discente
Internato em Pediatria I - 2015 - Sob a ótica DiscenteInternato em Pediatria I - 2015 - Sob a ótica Discente
Internato em Pediatria I - 2015 - Sob a ótica Discente
 
Management of Kawasaki disease
Management of  Kawasaki diseaseManagement of  Kawasaki disease
Management of Kawasaki disease
 

Recently uploaded

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfjuliperfumes03
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...Leila Fortes
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)a099601
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 

Recently uploaded (7)

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 

Roteiro de Consulta de Puericultura

  • 1. ROTEIRO DE CONSULTA DE PUERICULTURA – UNIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – UFRN. DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR Leis que regem o desenvolvimento infantil: céfalo-caudal, próximo-distal, flexores-extensores e geral-específico. Avaliação dos Reflexos próprios de recém-nascido na consulta do primeiro trimestre. Aquisição de marcos motores: 0 - 03, 03 - 06, 06 - 09, 09 - 12; 12 – 18; 18 - 24 meses. Avaliação do desenvolvimento visual, auditivo e aquisição de linguagem a cada consulta. Comportamento adaptativo: habilidade para utilizar a capacidade motora na solução de problemas práticos; coordenação de movimentos oculares e manuais para alcançar e manipular objetos; capacidade de adaptação frente a problemas. Comportamento pessoal-social correspondente à faixa etária. Estimulação adequada (mãe/pai/cuidador/família): contato visual, falar, cantar, ler e brincar. Sinais de alerta ao término do primeiro trimestre: ausência do controle cervical, não realiza fixação visual, não segue com o olhar, apresenta dificuldade de sucção e ou deglutição, hipotonia ou hipertonia, ausência de sorriso social. Sinais de alerta ao término do segundo trimestre: ausência de aquisição de marcos da etapa anterior e não se interessa pelas pessoas e objetos a sua volta, não se volta para o estímulo sonoro, não pega objetos, não rola, não eleva o tronco quando em decúbito ventral. Sinais de alerta aos 12 meses: não explora objetos, não fica de pé com apoio, não realiza preensão em pinça, não usa ambas as mãos, não fala, não demonstra interesse pelas pessoas. OBSERVAR VÍNCULO Competência parenteral quanto aos cuidados dispensados ao bebê no primeiro trimestre: reconhecimento de sinais de fome, manuseio frente ao choro, cólica e interações. TRIAGEM DO PERÍODO NEONATAL:  Metabólica: fenilcetonúria (PKU), hipotireoidismo congênito (TSH), hemoglobinopatias (HB), fibrose cística (IRT), hiperplasia adrenal congênita (17 OHP), deficiência de biotinidase (BIO).  Ocular: Teste do Reflexo Vermelho (após 24 horas de vida na maternidade (alojamento conjunto ou Unidade Neonatal) ou na consulta do 5º dia na UBS. Caso não tenha realizado no período neonatal, pode ser efetuado na primeira consulta com Pediatra ou Oftalmologista e repetido aos 06 meses e 12 meses; recomenda-se duas avaliações no segundo ano de vida e pelo menos uma vez ao ano do 3º ao 5º ano de vida.  Fundo de olho (FO): para a triagem da Retinopatia da Prematuridade (ROP), o primeiro exame deverá ser realizado entre 04 a 06 semanas de vida por Oftalmologista Retinólogo, a periodicidade da reavaliação será definida pelo especialista. O FO deverá ser realizado também nos diagnósticos de infecções congênitas como toxoplasmose, sífilis, HIV, CMV, rubéola, herpes, síndrome da infecção congênita pelo vírus Zika; malformações do SNC, doenças genéticas; exposição a drogas: álcool e drogas ilícitas; medicações: talidomida,
  • 2. ROTEIRO DE CONSULTA DE PUERICULTURA – UNIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – UFRN. misoprostol, benzodiazepínicos; radiação; fatores nutricionais e metabólicos.  Teste da Oximetria de pulso: realizar a aferição da oximetria de pulso, em todo recém- nascido aparentemente saudável com idade gestacional > 34 semanas, entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta da Unidade Neonatal.  Emissões otoacústicas: A Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) deve ser realizada, preferencialmente, nos primeiros dias de vida (entre 24h a 48h) na maternidade, se não realizado na maternidade, orientar para providenciar a triagem durante o primeiro mês de vida. Lactentes e crianças com indicadores de risco para deficiência auditiva (Irda) devem seguir o protocolo de monitoramento audiológico através do BERA ou PEATE nos primeiros 02 a 03 anos. O diagnóstico de perda auditiva deve ocorrer o mais precoce possível, preferencialmente até o sexto mês de vida.  Avaliação morfofuncional da língua e frênulo lingual. O exame da cavidade oral deve ser realizado na maternidade, e no seguimento ambulatorial, observando-se também a integridade do lábio e palato.  Neurossonografia (USGTF): Conforme indicação clínica (prematuridade, rastreamento de hemorragia intracraniana, hidrocefalia, malformações do SNC). CRESCIMENTO - AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Parâmetros analisados: utilizar a curva de crescimento da OMS/2006 (faixa etária entre 0 a 05 anos) e OMS/2007 (faixa etária entre 05 a 19 anos).  Peso para a idade;  Comprimento para a idade;  Perímetro cefálico para a idade;  Índice de Massa Corpórea (IMC) para a idade. Ganho ponderal:  1º trimestre: 700 g/mês – 25 a 30 g/dia; • 2º trimestre: 600 g/mês – 20 g/dia; • 3º trimestre: 500 g/mês – 15 g/dia; • 4º trimestre: 300 g/mês – 10 g/dia;  12 a 24 meses: 180 g/mês – 06 g/dia.  Acima de 24 meses: o ganho de peso é em média 2 Kg/ano até a idade de 08 anos de idade. Perímetro cefálico: A medição do perímetro cefálico deve ser feita com fita métrica não-extensível, na altura das arcadas supraorbitárias, anteriormente, e da maior proeminência do osso occipital, posteriormente. Quando aferir: dentro da primeira semana de vida (após 24 horas de vida até 06 dias e 23 horas).
  • 3. ROTEIRO DE CONSULTA DE PUERICULTURA – UNIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – UFRN.  Microcefalia: recém-nascidos com um perímetro cefálico inferior a -2 desvios-padrão.  Microcefalia grave: recém-nascidos com um perímetro cefálico inferior a -3 desvios- padrão, abaixo da média para idade gestacional e sexo.  Parâmetro de microcefalia para menino: a medida igual ou inferior a 31,9 cm.  Parâmetro de microcefalia menina: medida igual ou inferior a 31,5 cm. Crescimento: 1º trimestre: 02cm/mês; 2º trimestre: 01cm/mês; 2º semestre: 0,5cm/mês. Fontanela: inspeção, formato, tamanho, palpação e ausculta. COMPRIMENTO: o lactente cresce em média 25 cm nos primeiros 12 meses, sendo 15 cm no primeiro semestre e 10 cm no segundo semestre. • 0 a 03 meses de vida: aumento de 3,5 cm/mês; • 04 a 06 meses: aumento de 02 cm/mês; • 07 a 0 9 meses: aumento de 1,5 cm/mês; • 10 a 12 meses: aumento de 1,2 cm/mês;  No segundo ano de vida: cresce em média 10 a 12 centímetros ao ano. AVALIAR / ORIENTAR: IMUNIZAÇÃO Conferir calendário vacinal. CUIDADOS DE ROTINA Sono: rotina; dorme no berço? Investigar coleito com pais, irmãos ou outros; decúbito dorsal. Banho: frequência / uso de sabonete; volume da água na banheira e temperatura. Unhas cortadas e limpas; higiene oral; troca de fraldas e lavagem da roupa. ASPECTOS PSICOSSOCIAIS  Mãe/pai adolescentes?  Moradia: tipo de habitação, número de cômodos, número de pessoas na residência.  Situação econômica da família: pai ou mãe ou ambos trabalham? Responsável financeiro do núcleo familiar (Pais? Avós?).  Quem cuida da criança?  História de violência doméstica? Uso de álcool e ou drogas ilícitas? Transtorno psíquico? PREVENÇÃO DE INJURIAS Transporte em automóvel: tipo de dispositivo adequado à faixa etária e peso da criança. Prevenção de queda, queimadura, asfixia, síndrome do torniquete, intoxicação, afogamento. Prevenção de arboviroses: utilização de barreira física e repelente, se acima de 06 meses.
  • 4. ROTEIRO DE CONSULTA DE PUERICULTURA – UNIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – UFRN. CUIDADO AMBIENTAL Evitar exposição à fumaça de cigarro, poluição ambiental, ingesta ou contato com chumbo, produtos químicos, inseticidas. FOTOPROTEÇÃO SOLAR Bebês até os 6 meses: não é recomendado exposição solar prolongada, nem o uso de filtro; Evitar exposição solar especialmente entre às 10:00 e 16:00 h; Até os seis meses a proteção deve ser feita com roupas, bonés e sombra; A água, areia e neve refletem os raios UV 10%, 15% e 80% respectivamente e por isso na praia pode ocorrer queimadura mesmo na “sombra” ou dentro da água. O filtro solar é um produto aplicado sobre a pele que vai absorver ou refletir os raios UV. Subdividem-se em filtros químicos, que absorvem a UV, e os físicos (bloqueadores), que refletem a UV; Para a faixa etária entre 06 meses e 02 anos, indicar filtros do tipo físicos - “baby” (óxido de zinco e dióxido de titânio), com FPS 30; O filtro solar deve ser aplicado 15 a 30 minutos antes da exposição, o filtro deve ser reaplicado a cada 02 horas ou após transpiração intensa, natação e a cada duas horas de exposição solar. ANAMNESE - HISTÓRIA CLÍNICA Consulta de primeira vez: anamnese, pré-natal, condições do nascimento, APGAR (necessidade de reanimação, internação, diagnósticos e tratamentos); idade gestacional, peso, comprimento e perímetro cefálico ao nascimento. Exame físico segmentar e neurológico. HISTÓRIA ALIMENTAR Aleitamento materno exclusivo nos primeiros 06 meses: importância da técnica de AM. ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR FAIXA ETÁRIA TIPO DE ALIMENTO Até 06 meses Leite Materno Exclusivo / fórmula infantil s/n Ao completar 06 meses Leite materno, iniciar a papinha de frutas; almoço: arroz + feijão + legumes + proteína (carne bovina ou peito de frango ou ovo cozido); à tarde: segunda papa de fruta; leite materno à tarde e à noite; água nos intervalos da dieta. Temperos permitidos: alho, cebola, coentro ou salsinha em pequena quantidade. Ao completar 07 meses Introduzir a segunda refeição principal, equivalente ao jantar, similar ao almoço.
  • 5. ROTEIRO DE CONSULTA DE PUERICULTURA – UNIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – UFRN. 09 meses - 12 meses Gradativamente passar para a alimentação da família, respeitando a fase de desenvolvimento do lactente. EVITAR Alimentos industrializados, doces, sal, açúcar, frituras, refrigerantes, alimentos com corantes e/ou conservantes. NECESSIDADE DE ÁGUA  0 a 06 meses: 700 mL/dia (LME é suficiente);  07 a 12 meses: 800 mL/dia (LM + alimentos complementares + água à vontade);  01 a 03 anos: 1300 ml/dia. RECOMENDAÇÕES NA CONSULTA DE PUERICULTURA  Promover a saúde e a segurança.  Valorizar os aspectos positivos do cuidado que a família já esteja adotando.  Priorizar as preocupações e evitar sobrecarregar a mãe ou responsável com excesso de informações.  Orientar o plano de cuidado que seja compatível com a realidade sociocultural e econômica da família.  Fornecer conselhos claros e simples e estabelecer as consultas de retorno.  Elaborar o plano de cuidado em parceria com a família.  Suplementação de vitaminas e ferro.  Cuidado compartilhado com a Atenção Primária à Saúde. A família deve ser acompanhada com a equipe da UBS/ESF. Compete ao serviço especializado cumprir o papel de apoio matricial. SUPLEMENTAÇÃO VITAMÍNICA E FERRO VITAMINA D A SBP recomenda a suplementação profilática de 400 UI/dia no primeiro ano, e de 600 UI/dia no segundo ano. VITAMINA A DIÁRIA RNPT: a partir de 07 dias de vida, a dose depende da idade gestacional, peso ao nascimento e intercorrências clínicas.
  • 6. ROTEIRO DE CONSULTA DE PUERICULTURA – UNIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – UFRN. Necessidade normal de vitamina A: 0 a 06 meses: 1333 UI/dia; 06 a 12 meses: 1667 UI/dia; 01 a 03 anos: 1000 UI/dia. VITAMINA A SEMESTRAL (MEGADOSE)  06 a 11 meses: 100.000 UI – 01 dose por via oral (VO)  15 a 59 meses: 200.000 UI – 01 dose a cada 06 meses (VO) SUPLEMENTAÇÃO PROFILÁTICA DE FERRO  RN Termo: iniciar ferro elementar 01 mg/Kg/dia (VO) a partir de 06 meses de idade até 24 meses.  RNPT < 1000g: ferro elementar 04 mg/Kg/dia (VO) até 12 meses, conforme avaliação clínica e laboratorial.  RNPT com peso de nascimento entre 1000 a 1499g: 3 mg/Kg/dia (VO), conforme avaliação clínica e laboratorial.  RNPT com peso de nascimento entre 1500 a 2499g: 2 mg/Kg/dia (VO), conforme avaliação clínica e laboratorial s/n.  A partir de 12 meses: 1 mg/Kg/dia até 24 meses. ELABORAÇÃO: DEVANI FERREIRA PIRES / DATA: 10/02/2017 Fontes: 1. Manual de orientação para a alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola/Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 3ª. ed. Rio de Janeiro, RJ: SBP, 2012. 2. DIAS MCAP. Recomendações para alimentação complementar de crianças menores de dois anos. Rev. Nutr. vol.23 no .3 Campinas May/June 2010. 3. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. 4. Virgínia Resende Silva Weffort. Importância da nutrição adequada na primeira infância. Pediatria moderna – vol. XLIX-Nº 6 – junho/2013. 5. Brasil. Manual de condutas gerais do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 6. Brasil. Programa Nacional de Suplementação de Ferro: manual de condutas gerais / Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 7. Brasil. Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância: detecção e intervenção precoce para prevenção de deficiências visuais. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 8. Guideline: Sugars intake for adults and children. Geneva: World Health Organization; 2015. 9. Avaliação Nutrológica no Consultório. Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, novembro de 2016.