SlideShare a Scribd company logo
1 of 14
FISIOLOGIA Hormônios: Leptina e Grelina Anderson Pires 02 Antonio Fabião 04 Bruno Pinhata 08 Celso Ribeiro 10 Karina de Mattos 29 Victor de Pinho 45
Introdução A ingestão de alimentos deve ser sempre suficiente para suprir as necessidades metabólicas do organismo sem, contudo, ser demasiada a ponto de causar obesidade. Além disso, como diferentes alimentos contém proporções distintas de proteínas, carboidratos, lipídios, sais minerais e vitaminas, é preciso que seja mantido um equilíbrio apropriado entre esses vários tipos de alimentos para que todos os segmentos dos sistemas metabólicos possam ser supridos com os nutrientes necessários. Assim, iremos abordar dois hormônios que atuam no controle do apetite: grelina e leptina.
Regulação da ingestão de alimentos Fome: O termo "fome" refere-se a um forte desejo de alimento, que está associado a diversas sensações objetivas. Por exemplo, numa pessoa que passou muitas horas sem se alimentar, o estômago sofre intensas contrações rítmicas, conhecidas como contrações da fome. Essas contrações provocam sensação de aperto ou constrição na boca do estômago e, algumas vezes, causam dor, conhecida como dor da fome. Apetite: O termo "apetite" é quase sempre utilizado com o mesmo sentido de fome, exceto que, em geral, implica o desejo por certos tipos específicos de alimentos, e não de qualquer nutriente em geral. Por conseguinte, o apetite ajuda a pessoa a escolher a qualidade dos alimentos que irá ingerir. Saciedade: A saciedade é o oposto da fome. Significa uma sensação de plenitude em relação à necessidade de alimentos. Em geral, a saciedade surge após uma refeição completa, em particular quando os depósitos de armazenamento nutricional do indivíduo, isto é, o tecido adiposo e as reservas de glicogênio, já estão repletos.
Centros neurais para controle da fome e saciedade
Fatores que regulam a quantidade de alimento ingerido regulação energética (regulação a longo prazo), relacionada com a manutenção de quantidades normais de reservas energéticas a longo prazo no organismo e, regulação alimentar (regulação a curto prazo), relacionada com o mecanismo de evitar a superalimentação durante cada refeição. O sistema de regulação da alimentação a longo prazo, que inclui todos os mecanismos de feedback nutricionais, ajuda a manter as reservas de nutrientes constantes nos tecidos, evitando que fiquem excessivamente baixas ou elevadas. Por outro lado, os estímulos reguladores a curto prazo atendem a duas outras finalidades. Em primeiro lugar, fazem com que a pessoa se alimente com menores quantidades, permitindo que o alimento passe pelo trato gastrointestinal num ritmo mais uniforme, de modo que os mecanismos digestivos e absortivos possam atuar numa taxa ótima, em lugar de serem periodicamente sobrecarregados. Em segundo lugar, impedem a ingestão de quantidade de alimento em cada refeição que seriam excessivas para os sistemas de armazenamento após a absorção de todo o alimento.
Leptina: O Hormônio da Obesidade É o hormônio responsável pelo controle da ingestão alimentar que atua nas células neurais do hipotálamo. Sua ação promove a redução do consumo de alimentos e aumenta o gasto energético, além de regular a função neuroendócrina e o metabolismo de glicose e de gorduras, sendo portanto a responsável pela sensação de saciedade.
Grelina: O Hormônio da Fome O nome grelina origina-se da palavra ghre, do inglês, GrowHormone Release. Uma das principais funções desse peptídeo é o aumento da secreção do hormônio do crescimento (GH). O hormônio grelina é um potente estimulador da liberação de GH em células somatotróficas da hipófise e do hipotálamo. Assim, a descoberta da grelina permitiu o aparecimento de um novo sistema regulatório para a secreção de GH, já que sua ação estimulatória para a liberação de GH é mais acentuada em humanos do que em animais. Além de sua ação como liberador de GH, a grelina possui outras importantes atividades, incluindo estimulação da secreção lactotrófica e corticotrófica, atividade orexígena acoplada ao controle do gasto energético; controle da secreção ácida e da
Obesidade Podemos dizer que a obesidade existe quando a parcela de tecido adiposo representa mais de 20% do peso corporal total no homem e mais de 25% na mulher. Freqüentemente resulta de um balanço energético perturbado no qual a ingestão é maior do que o consumo. A ingestão alimentar é determinada essencialmente pelos centros hipotalâmicos da Fome e da Saciedade. Em muitos obesos estes centros estão desregulados favorecendo o aparecimento da obesidade. Exercícios e o Controle da Leptina e Grelina Exercicio : O papel do exercício no controle de peso é geralmente associado com o efeito direto do déficit de energia durante a atividade física, que por sua vez cria um balanço energético negativo e leva à perda de peso
Efeitos do exercício físico sobre o hormônio Grelina O exercício físico modifica as concentrações dos principais hormônios (por exemplo, leptina, insulina, e grelina) que modulam o balanço energético. Estas respostas podem ocorrer rapidamente, ou seja, uma única sessão de exercício físico pode modificar os níveis de alguns destes hormônios, o único requisito é alcançar intensidade e/ou duração suficientes. O efeito da sessão aguda de exercício e o tipo de micronutrientes consumidos mostram ter papeis fundamentais na diminuição do apetite, sendo que a fome ficaria suprimida de maneira mais potente após exercícios de alta intensidade e ingestão de alimentos.
A diferença nas concentrações de grelina antes, durante e após exercício físico em esteira e treinamento de força mostrou que a grelinaacilada e a fome são reprimidas durante e após exercício aeróbio e exercício de força. Conclui-se que os estudos com a grelina são importantes para a regulação da ingestão de alimentos, alem de participar de diversos processos fisiológicos, pois tem sido relatada sua função em coração, vasos sanguíneos, adipócitos, proliferação celular, entre outros. A fome pode ser reprimida pelo exercício aeróbio em esteira quando executados acima de 60% do Vo2máximo, o PYY é aumentado durante e após apenas no grupo exercício aeróbio. Estes achados sugerem que o controle do apetite por uma redução nas concentrações plasmáticas de grelina é claro em indivíduos submetidos ao exercício agudo de alta intensidade, entretanto, os resultados com treinamentos mais longos se mostram contraditórios.Talvez o grande achado dos últimos estudos envolvendo grelina, exercício e alimentação seja o efeito que a alimentação e o exercício promovem na grelina circulante, mostrando que a junção destes pode ser uma estratégia na regulação do apetite e controle da obesidade.
Efeitos do exercício físico sobre o hormônio Leptina O exercício prolongado, de moderada intensidade, diminuiu os níveis de leptina, com um atraso de 48h após exercício. No entanto, uma atividade física de curta duração, de intensidade máxima, não afeta os níveis de leptina. Ainda, em um outro estudo realizado por Landt et al (1997) demonstraram que a concentração plasmática de leptina diminuía 32% em maratonistas após atividade extenuante constituída de 101 milhas de corrida, com 35,8 ± 11,1 horas de duração e grande gasto energético. Leptina e exercício agudo Diversos estudos mostram que os níveis plasmáticos de leptina não se alteram em função de exercícios aeróbios agudos em atletas ou não atletas desenvolveram um protocolo de exercício com o objetivo de verificar se a concentração plasmática de leptina era dependente da intensidade do exercício aeróbio (corrida em esteira por 30 minutos). Para tanto, os voluntários executaram o mesmo exercício, em diferentes dias, com diferentes intensidades baseadas no limiar de lactato, a intensidade do exercício aeróbio não modifica os níveis plasmáticos de leptina logo após o esforço, nem após a recuperação. Mais recentemente verificaram que os níveis de leptina permanecem inalterados após uma sessão aguda de exercício aeróbio, confirmando resultados prévios.
Leptina e exercício crônico Em geral, em estudos crônicos de curta duração, não superior a 12 semanas, observa-se redução da leptinemia tanto em humanos quanto em animais de laboratório . Por outro lado, existem resultados conflitantes quando se analisa o estudo do efeito do exercício físico de longa duração sobre os níveis circulantes de leptina. Alguns estudos mostram diminuição e outros nenhuma alteração. Novas pesquisas em  indivíduos adultos obesos e sedentários, sendo 51 homens e 46 mulheres, que treinaram por 20 semanas, em cicloergômetro,comfreqüência semanal de 3 vezes e intensidade inicial de 55% e final de 75% do VO2máx. Os resultados mostraram que, apesar de o VO2máx ter melhorado significativamente após as 20 semanas, tanto homens quanto mulheres não apresentaram qualquer modificação nos níveis plasmáticos de leptina. Foi avaliado também o efeito do exercício aeróbio por 24 semanas em mulheres obesas de meia-idade, a 50% da freqüência cardíaca máxima, e também não foram encontradas quaisquer alterações nos níveis séricos de leptina . Em atletas, poucos estudos foram realizados na tentativa de encontrar alguma correlação entre os níveis plasmáticos de leptina e alguma variável que poderia influenciar a performance dos mesmos.
Leptina e exercícios com pesos em humanos Como em quase todas outras áreas do conhecimento científico relacionado ao movimento humano, a maioria dos estudos sobre leptina estudou o efeito do treinamento aeróbio, e poucos trabalhos existem relacionados ao treinamento com pesos (musculação) e leptina. Um estudo envolvendo jovens fisiculturistas e jovens sedentários, com sobrepeso ou com peso considerado normal, demonstrou que os níveis de leptina eram semelhantes entre os grupos e que o treinamento com pesos com objetivo de hipertrofia muscular, portanto, não influenciava a concentração de leptina independentemente das variações na composição corporal encontradas. Estudos mostram que os níveis de leptina parecem não ser influenciados pelos exercícios com pesos, independentemente do protocolo empregado, seja realizado baixo número de repetições com grande peso ou alto número de repetições empregadas com pequeno peso opondo-se ao movimento.
Conclusão Com isso o grupo conclui que o mecanismo de controle de ingestão de alimentos, é influenciado por fatores ambientais e culturais, e regulados por fatores neurais, endócrinos, adipocitárioe intestinais, fatores neurais esses que incluem a leptina e grelina. Sendo que a leptina figura como uma maior importância no controle da ingestão alimentar atuando nas células neurais do hipotálamo, e a grelina como um potente estimulador de GH.  E em relação à atividade física, a conclusão é que ela pode ajudar no controle destes importantes hormônios. Portanto, o aprofundamento dos conhecimentos sobre estes peptídeos torna-se de grande relevância na manutenção e preservação da qualidade de vida da população, e poderá proporcionar novas abordagens no tratamento da obesidade.

More Related Content

What's hot

Vigorexia e distúrbios de imagem corporal - A Psinove no Fiture Summit 2018
Vigorexia e distúrbios de imagem corporal - A Psinove no Fiture Summit 2018Vigorexia e distúrbios de imagem corporal - A Psinove no Fiture Summit 2018
Vigorexia e distúrbios de imagem corporal - A Psinove no Fiture Summit 2018Psinove - Inovamos a Psicologia
 
Digestão e absorção das proteínas
Digestão e absorção das proteínasDigestão e absorção das proteínas
Digestão e absorção das proteínasWerner Mendoza Blanco
 
Aula 01 introdução a fisiologia da nutrição - princípios da homeostase celular
Aula 01   introdução a fisiologia da nutrição - princípios da homeostase celularAula 01   introdução a fisiologia da nutrição - princípios da homeostase celular
Aula 01 introdução a fisiologia da nutrição - princípios da homeostase celularHamilton Nobrega
 
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...crn8
 
Bioquímica metabolismo de proteínas
Bioquímica  metabolismo de proteínasBioquímica  metabolismo de proteínas
Bioquímica metabolismo de proteínasMarcos Gomes
 
Transtornos Alimentares: aspectos psicológicos
Transtornos Alimentares: aspectos psicológicosTranstornos Alimentares: aspectos psicológicos
Transtornos Alimentares: aspectos psicológicoslais araujo
 
Alterações em alimentos
Alterações em alimentosAlterações em alimentos
Alterações em alimentosGabsSerra
 
SUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA
SUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICASUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA
SUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICALaerson Psico
 
Relatório de UAN ( Hospital Caridade )
Relatório de UAN ( Hospital Caridade )Relatório de UAN ( Hospital Caridade )
Relatório de UAN ( Hospital Caridade )cristiane1981
 
Medicamentos Biológicos
Medicamentos BiológicosMedicamentos Biológicos
Medicamentos BiológicosPriscila Torres
 

What's hot (20)

Fisiologia celular
Fisiologia celularFisiologia celular
Fisiologia celular
 
Nutrição e saúde
Nutrição e saúdeNutrição e saúde
Nutrição e saúde
 
Vigorexia e distúrbios de imagem corporal - A Psinove no Fiture Summit 2018
Vigorexia e distúrbios de imagem corporal - A Psinove no Fiture Summit 2018Vigorexia e distúrbios de imagem corporal - A Psinove no Fiture Summit 2018
Vigorexia e distúrbios de imagem corporal - A Psinove no Fiture Summit 2018
 
Digestão e absorção das proteínas
Digestão e absorção das proteínasDigestão e absorção das proteínas
Digestão e absorção das proteínas
 
Aula 3 c. centesimal
Aula 3  c. centesimalAula 3  c. centesimal
Aula 3 c. centesimal
 
Análise sensorial de alimentos
Análise sensorial de alimentosAnálise sensorial de alimentos
Análise sensorial de alimentos
 
Proteínas
Proteínas   Proteínas
Proteínas
 
Aula equilíbrio ácido base
Aula equilíbrio ácido baseAula equilíbrio ácido base
Aula equilíbrio ácido base
 
Aula 01 introdução a fisiologia da nutrição - princípios da homeostase celular
Aula 01   introdução a fisiologia da nutrição - princípios da homeostase celularAula 01   introdução a fisiologia da nutrição - princípios da homeostase celular
Aula 01 introdução a fisiologia da nutrição - princípios da homeostase celular
 
Obesidade
ObesidadeObesidade
Obesidade
 
Sistema Digestivo
Sistema DigestivoSistema Digestivo
Sistema Digestivo
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...
 
Bioquímica metabolismo de proteínas
Bioquímica  metabolismo de proteínasBioquímica  metabolismo de proteínas
Bioquímica metabolismo de proteínas
 
Proteinas
ProteinasProteinas
Proteinas
 
Transtornos Alimentares: aspectos psicológicos
Transtornos Alimentares: aspectos psicológicosTranstornos Alimentares: aspectos psicológicos
Transtornos Alimentares: aspectos psicológicos
 
Alterações em alimentos
Alterações em alimentosAlterações em alimentos
Alterações em alimentos
 
SUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA
SUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICASUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA
SUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA
 
Relatório de UAN ( Hospital Caridade )
Relatório de UAN ( Hospital Caridade )Relatório de UAN ( Hospital Caridade )
Relatório de UAN ( Hospital Caridade )
 
Medicamentos Biológicos
Medicamentos BiológicosMedicamentos Biológicos
Medicamentos Biológicos
 

Similar to Leptina e Grelina

aula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdf
aula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdfaula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdf
aula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdfHerminioMendes3
 
10 benefícios de jejum intermitente mais quem não deve experimentá-lo
10 benefícios de jejum intermitente mais quem não deve experimentá-lo10 benefícios de jejum intermitente mais quem não deve experimentá-lo
10 benefícios de jejum intermitente mais quem não deve experimentá-loTookmed
 
Um quebra-cabeça chamado Obesidade
Um quebra-cabeça chamado ObesidadeUm quebra-cabeça chamado Obesidade
Um quebra-cabeça chamado ObesidadeDaniela Souza
 
Ciclo menstrual
Ciclo menstrualCiclo menstrual
Ciclo menstrualUNISUL
 
O Peptídeo Anorexígeno Oxintomodulina (oxm)
O Peptídeo Anorexígeno Oxintomodulina (oxm)O Peptídeo Anorexígeno Oxintomodulina (oxm)
O Peptídeo Anorexígeno Oxintomodulina (oxm)Van Der Häägen Brazil
 
Seis maneiras de perder a barriga
Seis maneiras de perder a barrigaSeis maneiras de perder a barriga
Seis maneiras de perder a barrigaTvSaj
 
Artigo 3 efeitos do treinamento físico sobre o gh e igf i (1)
Artigo 3   efeitos do treinamento físico sobre o gh e igf i (1)Artigo 3   efeitos do treinamento físico sobre o gh e igf i (1)
Artigo 3 efeitos do treinamento físico sobre o gh e igf i (1)Jorge Lanini
 
Suplementação e fundamentos de nutrição esportiva para Artes Marciais
Suplementação e fundamentos de nutrição esportiva para Artes MarciaisSuplementação e fundamentos de nutrição esportiva para Artes Marciais
Suplementação e fundamentos de nutrição esportiva para Artes MarciaisMarilia Coutinho
 
Obesidade interações com dieta e hormônios reguladores do apetite
Obesidade  interações com dieta e hormônios reguladores do apetiteObesidade  interações com dieta e hormônios reguladores do apetite
Obesidade interações com dieta e hormônios reguladores do apetiteVan Der Häägen Brazil
 
Impacto da obesidade visceral sobre a fisiologia das lipoproteínas
Impacto da obesidade visceral sobre a fisiologia das lipoproteínasImpacto da obesidade visceral sobre a fisiologia das lipoproteínas
Impacto da obesidade visceral sobre a fisiologia das lipoproteínasVan Der Häägen Brazil
 
Persistent Metabolic Adaptation 6 Years After.pptx
Persistent Metabolic Adaptation 6 Years After.pptxPersistent Metabolic Adaptation 6 Years After.pptx
Persistent Metabolic Adaptation 6 Years After.pptxArthurCalegari1
 
Controle Neuroendócrino do Comportamento Alimentar novo.pdf
Controle Neuroendócrino do Comportamento Alimentar novo.pdfControle Neuroendócrino do Comportamento Alimentar novo.pdf
Controle Neuroendócrino do Comportamento Alimentar novo.pdflaiscastro123
 
IM09-SNA.ppt Material de apoio Curso integração metabólica
IM09-SNA.ppt Material de apoio Curso integração metabólicaIM09-SNA.ppt Material de apoio Curso integração metabólica
IM09-SNA.ppt Material de apoio Curso integração metabólicaalexandrevipper04
 
Integração metabólica sistema nervoso autônomo IM09-SNA.ppt
Integração metabólica sistema nervoso autônomo IM09-SNA.pptIntegração metabólica sistema nervoso autônomo IM09-SNA.ppt
Integração metabólica sistema nervoso autônomo IM09-SNA.pptharthmannjuliana
 
A obesidade é influenciada por hormônios gastrointestinais peptídeos
A obesidade é influenciada por hormônios gastrointestinais peptídeosA obesidade é influenciada por hormônios gastrointestinais peptídeos
A obesidade é influenciada por hormônios gastrointestinais peptídeosVan Der Häägen Brazil
 
Actividade Física e Dispêndio Energético
Actividade Física e Dispêndio EnergéticoActividade Física e Dispêndio Energético
Actividade Física e Dispêndio Energéticozeribeiro13
 

Similar to Leptina e Grelina (20)

aula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdf
aula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdfaula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdf
aula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdf
 
A obesidade
A obesidadeA obesidade
A obesidade
 
nutricao
 nutricao  nutricao
nutricao
 
10 benefícios de jejum intermitente mais quem não deve experimentá-lo
10 benefícios de jejum intermitente mais quem não deve experimentá-lo10 benefícios de jejum intermitente mais quem não deve experimentá-lo
10 benefícios de jejum intermitente mais quem não deve experimentá-lo
 
Um quebra-cabeça chamado Obesidade
Um quebra-cabeça chamado ObesidadeUm quebra-cabeça chamado Obesidade
Um quebra-cabeça chamado Obesidade
 
Ciclo menstrual
Ciclo menstrualCiclo menstrual
Ciclo menstrual
 
Emagrecimento
EmagrecimentoEmagrecimento
Emagrecimento
 
O Peptídeo Anorexígeno Oxintomodulina (oxm)
O Peptídeo Anorexígeno Oxintomodulina (oxm)O Peptídeo Anorexígeno Oxintomodulina (oxm)
O Peptídeo Anorexígeno Oxintomodulina (oxm)
 
Seis maneiras de perder a barriga
Seis maneiras de perder a barrigaSeis maneiras de perder a barriga
Seis maneiras de perder a barriga
 
Artigo 3 efeitos do treinamento físico sobre o gh e igf i (1)
Artigo 3   efeitos do treinamento físico sobre o gh e igf i (1)Artigo 3   efeitos do treinamento físico sobre o gh e igf i (1)
Artigo 3 efeitos do treinamento físico sobre o gh e igf i (1)
 
Suplementação e fundamentos de nutrição esportiva para Artes Marciais
Suplementação e fundamentos de nutrição esportiva para Artes MarciaisSuplementação e fundamentos de nutrição esportiva para Artes Marciais
Suplementação e fundamentos de nutrição esportiva para Artes Marciais
 
Obesidade interações com dieta e hormônios reguladores do apetite
Obesidade  interações com dieta e hormônios reguladores do apetiteObesidade  interações com dieta e hormônios reguladores do apetite
Obesidade interações com dieta e hormônios reguladores do apetite
 
Impacto da obesidade visceral sobre a fisiologia das lipoproteínas
Impacto da obesidade visceral sobre a fisiologia das lipoproteínasImpacto da obesidade visceral sobre a fisiologia das lipoproteínas
Impacto da obesidade visceral sobre a fisiologia das lipoproteínas
 
Persistent Metabolic Adaptation 6 Years After.pptx
Persistent Metabolic Adaptation 6 Years After.pptxPersistent Metabolic Adaptation 6 Years After.pptx
Persistent Metabolic Adaptation 6 Years After.pptx
 
Controle Neuroendócrino do Comportamento Alimentar novo.pdf
Controle Neuroendócrino do Comportamento Alimentar novo.pdfControle Neuroendócrino do Comportamento Alimentar novo.pdf
Controle Neuroendócrino do Comportamento Alimentar novo.pdf
 
IM09-SNA.ppt Material de apoio Curso integração metabólica
IM09-SNA.ppt Material de apoio Curso integração metabólicaIM09-SNA.ppt Material de apoio Curso integração metabólica
IM09-SNA.ppt Material de apoio Curso integração metabólica
 
Integração metabólica sistema nervoso autônomo IM09-SNA.ppt
Integração metabólica sistema nervoso autônomo IM09-SNA.pptIntegração metabólica sistema nervoso autônomo IM09-SNA.ppt
Integração metabólica sistema nervoso autônomo IM09-SNA.ppt
 
Aula 1 metabolismo
Aula 1  metabolismoAula 1  metabolismo
Aula 1 metabolismo
 
A obesidade é influenciada por hormônios gastrointestinais peptídeos
A obesidade é influenciada por hormônios gastrointestinais peptídeosA obesidade é influenciada por hormônios gastrointestinais peptídeos
A obesidade é influenciada por hormônios gastrointestinais peptídeos
 
Actividade Física e Dispêndio Energético
Actividade Física e Dispêndio EnergéticoActividade Física e Dispêndio Energético
Actividade Física e Dispêndio Energético
 

Recently uploaded

UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 

Recently uploaded (20)

UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 

Leptina e Grelina

  • 1. FISIOLOGIA Hormônios: Leptina e Grelina Anderson Pires 02 Antonio Fabião 04 Bruno Pinhata 08 Celso Ribeiro 10 Karina de Mattos 29 Victor de Pinho 45
  • 2. Introdução A ingestão de alimentos deve ser sempre suficiente para suprir as necessidades metabólicas do organismo sem, contudo, ser demasiada a ponto de causar obesidade. Além disso, como diferentes alimentos contém proporções distintas de proteínas, carboidratos, lipídios, sais minerais e vitaminas, é preciso que seja mantido um equilíbrio apropriado entre esses vários tipos de alimentos para que todos os segmentos dos sistemas metabólicos possam ser supridos com os nutrientes necessários. Assim, iremos abordar dois hormônios que atuam no controle do apetite: grelina e leptina.
  • 3. Regulação da ingestão de alimentos Fome: O termo "fome" refere-se a um forte desejo de alimento, que está associado a diversas sensações objetivas. Por exemplo, numa pessoa que passou muitas horas sem se alimentar, o estômago sofre intensas contrações rítmicas, conhecidas como contrações da fome. Essas contrações provocam sensação de aperto ou constrição na boca do estômago e, algumas vezes, causam dor, conhecida como dor da fome. Apetite: O termo "apetite" é quase sempre utilizado com o mesmo sentido de fome, exceto que, em geral, implica o desejo por certos tipos específicos de alimentos, e não de qualquer nutriente em geral. Por conseguinte, o apetite ajuda a pessoa a escolher a qualidade dos alimentos que irá ingerir. Saciedade: A saciedade é o oposto da fome. Significa uma sensação de plenitude em relação à necessidade de alimentos. Em geral, a saciedade surge após uma refeição completa, em particular quando os depósitos de armazenamento nutricional do indivíduo, isto é, o tecido adiposo e as reservas de glicogênio, já estão repletos.
  • 4. Centros neurais para controle da fome e saciedade
  • 5. Fatores que regulam a quantidade de alimento ingerido regulação energética (regulação a longo prazo), relacionada com a manutenção de quantidades normais de reservas energéticas a longo prazo no organismo e, regulação alimentar (regulação a curto prazo), relacionada com o mecanismo de evitar a superalimentação durante cada refeição. O sistema de regulação da alimentação a longo prazo, que inclui todos os mecanismos de feedback nutricionais, ajuda a manter as reservas de nutrientes constantes nos tecidos, evitando que fiquem excessivamente baixas ou elevadas. Por outro lado, os estímulos reguladores a curto prazo atendem a duas outras finalidades. Em primeiro lugar, fazem com que a pessoa se alimente com menores quantidades, permitindo que o alimento passe pelo trato gastrointestinal num ritmo mais uniforme, de modo que os mecanismos digestivos e absortivos possam atuar numa taxa ótima, em lugar de serem periodicamente sobrecarregados. Em segundo lugar, impedem a ingestão de quantidade de alimento em cada refeição que seriam excessivas para os sistemas de armazenamento após a absorção de todo o alimento.
  • 6. Leptina: O Hormônio da Obesidade É o hormônio responsável pelo controle da ingestão alimentar que atua nas células neurais do hipotálamo. Sua ação promove a redução do consumo de alimentos e aumenta o gasto energético, além de regular a função neuroendócrina e o metabolismo de glicose e de gorduras, sendo portanto a responsável pela sensação de saciedade.
  • 7. Grelina: O Hormônio da Fome O nome grelina origina-se da palavra ghre, do inglês, GrowHormone Release. Uma das principais funções desse peptídeo é o aumento da secreção do hormônio do crescimento (GH). O hormônio grelina é um potente estimulador da liberação de GH em células somatotróficas da hipófise e do hipotálamo. Assim, a descoberta da grelina permitiu o aparecimento de um novo sistema regulatório para a secreção de GH, já que sua ação estimulatória para a liberação de GH é mais acentuada em humanos do que em animais. Além de sua ação como liberador de GH, a grelina possui outras importantes atividades, incluindo estimulação da secreção lactotrófica e corticotrófica, atividade orexígena acoplada ao controle do gasto energético; controle da secreção ácida e da
  • 8. Obesidade Podemos dizer que a obesidade existe quando a parcela de tecido adiposo representa mais de 20% do peso corporal total no homem e mais de 25% na mulher. Freqüentemente resulta de um balanço energético perturbado no qual a ingestão é maior do que o consumo. A ingestão alimentar é determinada essencialmente pelos centros hipotalâmicos da Fome e da Saciedade. Em muitos obesos estes centros estão desregulados favorecendo o aparecimento da obesidade. Exercícios e o Controle da Leptina e Grelina Exercicio : O papel do exercício no controle de peso é geralmente associado com o efeito direto do déficit de energia durante a atividade física, que por sua vez cria um balanço energético negativo e leva à perda de peso
  • 9. Efeitos do exercício físico sobre o hormônio Grelina O exercício físico modifica as concentrações dos principais hormônios (por exemplo, leptina, insulina, e grelina) que modulam o balanço energético. Estas respostas podem ocorrer rapidamente, ou seja, uma única sessão de exercício físico pode modificar os níveis de alguns destes hormônios, o único requisito é alcançar intensidade e/ou duração suficientes. O efeito da sessão aguda de exercício e o tipo de micronutrientes consumidos mostram ter papeis fundamentais na diminuição do apetite, sendo que a fome ficaria suprimida de maneira mais potente após exercícios de alta intensidade e ingestão de alimentos.
  • 10. A diferença nas concentrações de grelina antes, durante e após exercício físico em esteira e treinamento de força mostrou que a grelinaacilada e a fome são reprimidas durante e após exercício aeróbio e exercício de força. Conclui-se que os estudos com a grelina são importantes para a regulação da ingestão de alimentos, alem de participar de diversos processos fisiológicos, pois tem sido relatada sua função em coração, vasos sanguíneos, adipócitos, proliferação celular, entre outros. A fome pode ser reprimida pelo exercício aeróbio em esteira quando executados acima de 60% do Vo2máximo, o PYY é aumentado durante e após apenas no grupo exercício aeróbio. Estes achados sugerem que o controle do apetite por uma redução nas concentrações plasmáticas de grelina é claro em indivíduos submetidos ao exercício agudo de alta intensidade, entretanto, os resultados com treinamentos mais longos se mostram contraditórios.Talvez o grande achado dos últimos estudos envolvendo grelina, exercício e alimentação seja o efeito que a alimentação e o exercício promovem na grelina circulante, mostrando que a junção destes pode ser uma estratégia na regulação do apetite e controle da obesidade.
  • 11. Efeitos do exercício físico sobre o hormônio Leptina O exercício prolongado, de moderada intensidade, diminuiu os níveis de leptina, com um atraso de 48h após exercício. No entanto, uma atividade física de curta duração, de intensidade máxima, não afeta os níveis de leptina. Ainda, em um outro estudo realizado por Landt et al (1997) demonstraram que a concentração plasmática de leptina diminuía 32% em maratonistas após atividade extenuante constituída de 101 milhas de corrida, com 35,8 ± 11,1 horas de duração e grande gasto energético. Leptina e exercício agudo Diversos estudos mostram que os níveis plasmáticos de leptina não se alteram em função de exercícios aeróbios agudos em atletas ou não atletas desenvolveram um protocolo de exercício com o objetivo de verificar se a concentração plasmática de leptina era dependente da intensidade do exercício aeróbio (corrida em esteira por 30 minutos). Para tanto, os voluntários executaram o mesmo exercício, em diferentes dias, com diferentes intensidades baseadas no limiar de lactato, a intensidade do exercício aeróbio não modifica os níveis plasmáticos de leptina logo após o esforço, nem após a recuperação. Mais recentemente verificaram que os níveis de leptina permanecem inalterados após uma sessão aguda de exercício aeróbio, confirmando resultados prévios.
  • 12. Leptina e exercício crônico Em geral, em estudos crônicos de curta duração, não superior a 12 semanas, observa-se redução da leptinemia tanto em humanos quanto em animais de laboratório . Por outro lado, existem resultados conflitantes quando se analisa o estudo do efeito do exercício físico de longa duração sobre os níveis circulantes de leptina. Alguns estudos mostram diminuição e outros nenhuma alteração. Novas pesquisas em indivíduos adultos obesos e sedentários, sendo 51 homens e 46 mulheres, que treinaram por 20 semanas, em cicloergômetro,comfreqüência semanal de 3 vezes e intensidade inicial de 55% e final de 75% do VO2máx. Os resultados mostraram que, apesar de o VO2máx ter melhorado significativamente após as 20 semanas, tanto homens quanto mulheres não apresentaram qualquer modificação nos níveis plasmáticos de leptina. Foi avaliado também o efeito do exercício aeróbio por 24 semanas em mulheres obesas de meia-idade, a 50% da freqüência cardíaca máxima, e também não foram encontradas quaisquer alterações nos níveis séricos de leptina . Em atletas, poucos estudos foram realizados na tentativa de encontrar alguma correlação entre os níveis plasmáticos de leptina e alguma variável que poderia influenciar a performance dos mesmos.
  • 13. Leptina e exercícios com pesos em humanos Como em quase todas outras áreas do conhecimento científico relacionado ao movimento humano, a maioria dos estudos sobre leptina estudou o efeito do treinamento aeróbio, e poucos trabalhos existem relacionados ao treinamento com pesos (musculação) e leptina. Um estudo envolvendo jovens fisiculturistas e jovens sedentários, com sobrepeso ou com peso considerado normal, demonstrou que os níveis de leptina eram semelhantes entre os grupos e que o treinamento com pesos com objetivo de hipertrofia muscular, portanto, não influenciava a concentração de leptina independentemente das variações na composição corporal encontradas. Estudos mostram que os níveis de leptina parecem não ser influenciados pelos exercícios com pesos, independentemente do protocolo empregado, seja realizado baixo número de repetições com grande peso ou alto número de repetições empregadas com pequeno peso opondo-se ao movimento.
  • 14. Conclusão Com isso o grupo conclui que o mecanismo de controle de ingestão de alimentos, é influenciado por fatores ambientais e culturais, e regulados por fatores neurais, endócrinos, adipocitárioe intestinais, fatores neurais esses que incluem a leptina e grelina. Sendo que a leptina figura como uma maior importância no controle da ingestão alimentar atuando nas células neurais do hipotálamo, e a grelina como um potente estimulador de GH. E em relação à atividade física, a conclusão é que ela pode ajudar no controle destes importantes hormônios. Portanto, o aprofundamento dos conhecimentos sobre estes peptídeos torna-se de grande relevância na manutenção e preservação da qualidade de vida da população, e poderá proporcionar novas abordagens no tratamento da obesidade.