Trabalho apresentado a Universidade Federal do Piauí - UFPI, no curso de medicina veterinária, como requisito para a obtenção de uma nota na disciplina de Clinica cirúrgica.
Em janeiro de 2017.
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
tipo de Hernias
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CAMPUS PROFª. CINOBELINA ELVAS
BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA: CLINICA CIRURGICA VETERINARIA
PROFESSOR: WAGNER LIMA
HÉRNIA
BOM JESUS – PI
2017
3. INTRODUÇÃO
Mais restritamente, definiríamos hérnia como
um estado patológico, em virtude do qual
alguns órgãos da cavidade abdominal podem
sair da mesma, através de um ponto
enfraquecido da parede, natural ou adquirido
Sendo conservada a integridade do peritônio e
da pele.
4. INTRODUÇÃO
A definição engloba as eventrações abdominais pós-
operatórias ou hérnias incisionais, em que a
integridade da pele e formação de saco peritoneal
HÉRNIA
EVISCERAÇÃO
5. CLASSIFICAÇÃO
• Segundo ao local em que se encontram:
Inguinais, crurais, umbilicais, diafragmáticas, paramedianas,
epigástricas, lombares, perineais, dentre outras.
• Segundo a etiologia:
Congênitas, adquiridas e pós-operatórias.
• Conforme a redutilidade:
Redutíveis, encarceradas e estranguladas.
• Conforme a evolução:
Simples e complicadas.
• Conforme o conteúdo:
Hérnias do intestino grosso ou delgado, hérnias da bexiga,
hérnias gástricas, dentre outras
7. HERNIA UMBILICAL
É a protrusão que ocorre através
de um defeito aponeurótico na
cicatriz umbilical
Não existe proteção muscular
como no restante da parede
abdominal
8. HERNIA UMBILICAL
Podem ser classificadas
Falsas
saco formado pela pele,
subcutâneo e fáscia ou qualquer
outra estrutura
Verdadeira
apresentam o anel hernial e o saco
é constituído de peritônio parietal
circundando o conteúdo hérnia *omento
9. HERNIA UMBILICAL
Congênita ou adquirida
Quase sempre congênitas e resultantes
de um defeito no desenvolvimento
embrionário
Manejo inadequado do cordão
umbilical
12. HERNIA UMBILICAL
Tratamento cirúrgico
Herniorrafia
Deve se realizar 2 incisões elípticas ao redor do
aumento de volumena região umbilical, ou 1
único sobre o aumento do volume
Em geral não necessita de malha para a correção
Não é indicado debridar a borda da falha
muscular
Sutura: uso de fio absorvível ou não absorvível
Padrão da sutura: simples separado ou jaquetão
13. HERNIA UMBILICAL
Pós operatório
Restrição à esforço físico
Antibiótico
Anti-inflamatório
Método de restrição
Complicações
Abertura espontânea da sutura
Evisceração
14. HERNIAS INGUINAIS
• São protrusões de órgãos ou tecidos através do canal
inguinal adjacente ao processo vaginal
22. • Hérnias escrotais ocorrem quando defeitos do anel
inguinal permitem que o conteúdo abdominal protrua
no interior do processo vaginal adjacente ao cordão
espermático
Incisão cirúrgica
HERNIAS ESCROTAIS
23. HERNIAS ESCROTAIS
Sinais clínicos
Aumento de volume alongado,
unilateral, do anel inguinal até a
porção caudal do escroto
Estrangulada –escurecimento
dos tecidos, edema e dor à
palpação
Conteúdo –gordura
periprostática, omento e
intestinos
25. HERNIAS ESCROTAIS
Tratamento cirúrgico
Deve ser realizado o mais cedo possível
Incisão da pele sobre ou ao lado do anel inguinal,
paralela à prega da pele
Herniorrafia
Pode ser feita sem ou com castração (evita a recidiva)
27. Excelente
HERNIAS ESCROTAIS
Pós Operatório
Deve-se observar os locais herniários
O exercício deve ser restrito Colar
elisabetano
Prognostico
28. Hérnias femorais ocorrem por um defeito no
canal femoral
HERNIAS FEMURAIS
29. HERNIAS FEMURAIS
Sinais clínicos
Similar à hérnia inguinal
Aumento de volume na face medial da coxa,
estendendo-se até a região inguinal
Diagnóstico
Palpação e redução
31. Excelente
HERNIA FEMURAIS
Pós Operatório
Necessário grilhões durante a cicatrização para
evitar abdução de membro
O exercício deve ser restrito
Colar elisabetano
Prognostico
33. Caracterizam-se pela
ruptura de um ou mais
músculos, com a
consequente herniação do
reto, muitas vezes
acompanhada pela
protusão de outras
estruturas anatômicas .
HERNIA PERIANAL
36. HERNIA PERINEAL
PATOGENIA
Fatores determinantes
Fragilidade muscular –acúmulo de fezes –
distensão ou saculação retal
Esforço para defecar + aumento da pressão intra-
abdominal –protrusão do reto através da
musculatura
37. HERNIA PERINEAL
SINAIS CLINICOS
Aumento de volume perineal
redutível + um ou mais destes
sintomas:
Constipação, obstipação, tenesmo e
disquesia
Aumento geralmente ventrolateral
ao ânus
Estrangúria–aumento prostático ou
retroflexão da bexiga
38. HERNIA PERINEAL
SINAIS CLÍNICOS
Ocasionais: ulceração e inflamação da pele,
incontinência fecal e urinária e alteração
postural da cauda
Conteúdo –saculação ou flexura retal, próstata,
líquido, tecido conjuntivo, gordura
retroperitoneal, bexiga, jejuno, cisto prostático
ou colo
45. Analgésicos e antiinflamatorio
Sutura em bolsa(prolapso retal)
Fluidoterapia
Amolecedores fecais
Dieta rica em fibras e teor de umidade
Colar elisabetano
HERNIA PERINEAL
CUIDADOS PÓS OPERATORIOS
46. Quedas; Pancadas;
Acidentes
automobilísticos;
NA MAIORIA DOS CASOS SÃO CAUSADAS POR TRAUMATISMOS CONTUSOS TAIS
COMO:
As áreas com maior incidência para formação
de hérnia por traumatismo contuso situam-se
nas regiões paracostal, ventro-lateral caudal e
pré-púbica;
HÉRNIA PARACOSTAL
47. uma lesão na região
toracoabdominal;
com a formação de
um saco por meio da
ruptura da
musculatura;
e a passagem de
orgãos e conteúdos
abdominais para
dentro da mesma;
HÉRNIA PARACOSTAL SE CARACTERISA COMO:
E isso muitas vezes provoca
estrangulamento e dificulta
a atuação adequada do
orgão ou orgãos em
questão, sendo assim,
necessario a sua correção.
HÉRNIA PARACOSTAL
49. PRE-OPERATÓRIO
Deve-se corrigir a hidratação e as
anomalias eletroliticas antes do ato
cirurgico;
Vai depender do
estado e das lesoes
intercorrentes do
animal;
HÉRNIA PARACOSTAL
50. TRATAMENO CIRÚRGICO:
é necessária o reposicionamento do dos
órgãos envolvidos e a reconstrução
cirúrgica da musculatura rompida;
Para o reparo de uma
hérnia paracostal
como o tratamento
de toda hernia
abdominal;
HERNIORRAFIA
HÉRNIA PARACOSTAL
51. PÓS-OPERATÓRIO :
Deve-se fazer a prescrição de
antibiótico como cefalexina oral 20 mg,
por aproximadamente cinco dias;
é indicado o uso de
um dreno torácica,
podendo ser
removido 48 horas
após o procedimento
cirúrgico;
Oito dias após o procedimento
cirúrgico, o animal deve retornar para a
remoção da sutura de pele entre o
oitavo e o decimo dia apos a cirurgia;
HÉRNIA PARACOSTAL
52. a hérnia latero dorsal faz parte das
hernias abdominais:
E são decorrentes de falhas na parede
abdominal, assim como a hérnia
paracostal
HÉRNIA LATERO DORSAL
53. Idade Espécie Sexo Raça
Nos animais domésticos:
sua etiologia está relacionada aos fatores que predispõem e desencadeiam seu
aparecimento:
Além destes, o aumento da pressão intra-
abdominal tem relevante papel na formação
destas hérnias.
HÉRNIA LATERO DORSAL
54. Tosse,
tenesmo e
constipação
intestinal
a pressão intra-abdominal
aumenta ou diminui de acordo
com eventos hemodinâmicos e
respiratórios
fatores como:
Provoca o aumento de volume de órgãos ou até mesmo situações que
levem a esforço muscular excessivo podem causar hipertensão intra-
abdominal e consequentemente causar este tipo de hérnia.
HÉRNIA LATERO DORSAL
56. TRATAMENO CIRÚRGICO:
Para esses casos empregam-se técnicas
alternativas, que utilizam enxertos
musculares pediculados, implantes
sintéticos ou membranas biológicas.
quando se tem perda
de tecído que
impossibilita o
reparo primário da
hérnia;
HERNIORRAFIA
A
L
É
M
D
A
HÉRNIA LATERO DORSAL
57. PÓS-OPERATÓRIO :
Deve-se fazer a prescrição de
metronidazol (15 mg/kg), enrofloxacina
(3 mg/kg), meloxicam (0,1 mg/kg), e
lactulona (1 mg/kg).
é indicado o uso de
um dreno torácica,
podendo ser
removido 48 horas
após o procedimento
cirúrgico;
Pode-se preconizar também a restrição
de espaço e curativo local até a retirada
dos pontos cutâneos, que deve
acontecer no décimo dia de pós-
operatório. Para a alimentação do
animal pode ser indicado uma dieta rica
em fibras.
HÉRNIA LATERO DORSAL
59. HÉRNIA DIAFRAGMATICA
Traumática
Trauma brusco direto
Projétil balístico
Mordedura
Iatrogênico (incisão inapropriada do abdômen
acima do processo xifóide, colocação errada de
um dreno).
Hérnia de maior incidência em cães e gatos
60. HÉRNIA DIAFRAGMATICA
Traumática
Não existe predisposição de raça
Os animais que são os mais freqüentemente
diagnosticados, são:
Jovens
Errantes
Inteiros
De ambos os sexos
são aqueles com maior
predisposição a acidentes de
natureza traumática.
61. HÉRNIA DIAFRAGMATICA
Geralmente a hérnia traumática ocorre da
seguinte forma
ANIMAL SOFRE UM
IMPACTO BRUSCO
A PRESSÃO ABDOMINAL SE
TORNA MAIOR QUE A TORÁCICA
O DIAFRAGMA ROMPE NA SUA
PORÇÃO MAIS FRÁGIL (PORÇÃO
MUSCULAR)
OCORRE MIGRAÇÃO DOS ÓRGÃOS
ABDOMINAIS PARA O TÓRAX
62. HÉRNIA DIAFRAGMATICA
• Músculos da parte costal são os mais freqüentes rompidos
• Órgãos que podem ser encontrados hérniados pelo local rompido
são:
Por ordem decrescente de freqüência
intestino delgado
Estômago
Baço
Omento
Pâncreas
Cólon
Ceco
Útero
63. HÉRNIA DIAFRAGMATICA
• Quando a ruptura se dá do lado direito os
órgãos deslocados são:
Fígado (um ou mais lobos)
Intestino delgado
Pâncreas
• Do lado esquerdo:
Estômago
Baço
Intestino delgado.
64. HÉRNIA DIAFRAGMATICA
• Tratamento
– 1° manter a homeostase do animal
– 2° Correção da hérnia voltando todos os órgãos
para seu local anatômico e fechamento da
musculatura rompida do diafragma. (Herniorrafia)
65. HÉRNIAS DIAFRAGMÁTICAS
CONGÉNITAS
Representam apenas uma pequena
percentagem dos casos apenas 15% em cães e
gatos
– Hérnias Diafragmáticas Congênitas
Peritoneopericárdicas
– Hérnia Diafragmática Congênitas Pleuroperitoneal
– Hérnia Congênita Hiatal.
Sendo a Peritoneopericardicas em cães e gatos a de maior
ocorrência e importância junto com a de Hiato.
66. HÉRNIAS DIAFRAGMÁTICAS
CONGÉNITAS
H. D. PERITONEOPERICÁRDICAS
OCORRE QUANDO SE DESENVOLVE UMA COMUNICAÇÃO ANÔMALA
CONGÊNITA ENTRE A PORÇÃO TENDINOSA DO DIAFRAGMA E O SACO
PERICÁRDICO, CONSTITUINDO UMA PASSAGEM ENTRE ESTE E A CAVIDADE
PERITONEAL QUE POSSIBILITA A ENTRADA DE ÓRGÃOS ABDOMINAIS
NAQUELE ESPAÇO.
67. HÉRNIAS DIAFRAGMÁTICAS
CONGÉNITAS
• H. D. PERITONEOPERICÁRDICAS
Mal formações esternais, do arco costal ou da parede abdominal
Surgem como uma hérnia saliente ou são detectados por palpação
Atraso no crescimento
O abdômen apresentar-se anormalmente fino ou “vazio” à palpação, se houver
deslocação de uma grande quantidade de órgãos.
Arritmias cardíacas ou febre
Os sons cardíacos podem estar abafados
Sinais Clínicos
68. HÉRNIAS DIAFRAGMÁTICAS
CONGÉNITAS
• H. D. PERITONEOPERICÁRDICAS
– DIAGNOSTICO COMPLEMENTAR
HISTÓRIA DO ANIMAL
RADIOLOGIA
malformações esternais
elevação dorsal da traqueia e o alargamento/aumento da
silhueta cardíaca
uma grande quantidade de órgãos se desloca para o saco
pericárdico
69. HÉRNIAS DIAFRAGMÁTICAS
CONGÉNITAS
• H. D. PERITONEOPERICÁRDICAS
– ABORDAGEM CIRURGICA
PRÉ – CIRURGICO
Estabilização do paciente
Evitar movimentos ou posições capazes de elevar a pressão
da cavidade abdominal sobre a torácica
Nos animais com deslocação do fígado, a administração
antibiótico s
Evitar a indução anestésica com máscara ou em câmara
Recorrendo a anestésicos injetáveis
Utilizar-se fármacos cujos efeitos depressores da respiração sejam mínimos.
70. HÉRNIAS DIAFRAGMÁTICAS
CONGÉNITAS
• H. D. PERITONEOPERICÁRDICAS
– ABORDAGEM CIRURGICA
PROCEDIMENTO CIRURGICO
1°posicionado em decúbito dorsal e incisão sobre a linha
média (se for necessário fazer correção cardíaca é indicado a
esternotomia mediana)
2°os órgãos abdominais são recolocados na cavidade
abdominal (indicado remoção de partes dos órgãos
necrosados)
3°Fazer debridamento das bordas e herniorrafia (fio
reabsorvivel ou não; pontos simples continuo ou separado)
71. HÉRNIAS DIAFRAGMÁTICAS
CONGÉNITAS
• H. D. PERITONEOPERICÁRDICAS
– ABORDAGEM CIRURGICA
PROCEDIMENTO CIRURGICO
O encerramento provoca sempre a acumulação de ar no saco
pericárdico, que deve ser drenado, por toracocentese ou
toracostomia através do diafragma, após o encerramento da
hérnia.
72. HÉRNIAS DIAFRAGMÁTICAS
CONGÉNITAS
• H. D. PERITONEOPERICÁRDICAS
– Pós-operatorio
NÃO NECESSITA DE PÓS-OPERATORIO ESPECIAL
devem manter-se cuidados intensos durante 24 a 48 horas,
para que o animal não se esforce e aumente a pressão
abdominal
Analgésico, Antiinflamatório e Antibiótico
73. HÉRNIAS HIATAIS
São protusões do esôfago abdominal, da
junção gastroesofágica e algumas vezes, de
uma porção do fundo gástrico através do
hiato esofágico no interior do mediastino
caudal, cranialmente ao diafragma.
74. São variados - assintomáticos e outros são
sintomáticos.
Regurgitação
Vomito com sangue, hipersalivação, disfagia,
desconforto respiratório anorexia perda de
peso
HÉRNIAS HIATAIS
SINAIS CLÍNICOS
76. Tratamento médico de refluxo gastrosofágico ou
esofagite.
tratamento cirurgico (esofagopexia e gastropexia) os
animais sintomáticos com doenças congênitas que não
respondeu o tratamento médico.
HÉRNIAS HIATAIS
TRATAMENTO