1. No século XVIII, o Brasil tornou-se a colônia mais rentável de Portugal devido à exploração do açúcar e ouro, aumentando o poder do rei D. João V.
2. D. João V governou como um monarca absoluto e investiu nas artes e obras públicas luxuosas.
3. Após um devastador terremoto em 1755, o Marquês de Pombal reconstruiu Lisboa e modernizou a economia e sociedade portuguesa com novas escolas e indústrias.
1. C.1 – Império e Monarquia
Absoluta no Século XVIII
D. João V D. José I
2. a perda de praças no Norte de África e territórios no Oriente;
O império colonial português, criado no século XVI, conheceu
algumas alterações no século XVIII. As mais importantes foram:
a criação de novas feitorias em África;
o alargamento do território do Brasil.
O império colonial português no século XVIII
3. No século XVII, o Brasil tornou-se a colónia mais
rentável de Portugal, com a exploração do tabaco e do açúcar.
A transformação da cana de açúcar nos engenhos brasileiros
4. A cana de açúcar e o tabaco eram cultivados em grandes
propriedades, onde trabalhavam escravos negros.
A mão de obra escrava na produção açucareira do Brasil
Escravos a trabalhar num engenho de açúcar
(gravura de Jean Baptiste Debret)
5. Nos finais do século XVII descobriu-se ouro no Brasil e no
início do século XVIII, começou, também, a exploração de
diamantes. Estas riquezas eram enviadas para Portugal,
tornando-se na principal fonte de receita para a economia do
reino.
Mina de diamantes
Lavagem do ouro - técnica utilizada na
exploração de aluviões e minas
6. No século XVIII, a população do Brasil
aumentou em resultado de:
elevado número de
escravos africanos, que os
portugueses levavam para
trabalhar nos engenhos ;
grande número de
colonos portugueses, que
partiam para o Brasil em
busca de melhores
condições de vida.
Colonos portugueses no Brasil
Captura de escravos
7. Ainda no século XVIII, o Brasil alargou muito o seu território
devido a:
expedições dos bandeirantes, que partiam para o interior à procura
de mão de obra indígena, ouro e pedras preciosas;
deslocação da população do litoral para o interior, em busca de
riqueza.
Bandeirantes
8. Graças em grande
parte à riqueza do
Brasil, D. João V (1706-
1750) foi um rei
poderoso. Governou
sem convocar cortes e
concentrou em si todos
os poderes - legislativo,
executivo e judicial. Foi,
assim, um monarca
absoluto. D. João V
9. O poder absoluto de D. João V manifestou-se de várias
maneiras:
Terreiro do Paço - Lisboa
1. A sua corte era faustosa, com grande luxo;
10. 2. O vestuário usado pelos membros da corte era rico e
exuberante;
11. 3. Os palácios eram luxuosamente decorados com peças
de mobiliário, candeeiros, porcelanas, tapeçarias e peças de
ourivesaria.
12. 4. O rei e a sua corte participavam e/ou assistiam a grandes
cerimónias, como banquetes, bailes, procissões e espetáculos de
ópera, de teatro e touradas.
Tourada
Procissão
13. As riquezas brasileiras permitiram, também, a construção
de grandes obras públicas, como palácios, igrejas, bibliotecas,
solares.
Convento de Mafra.
Solar de Mateus (Vila
Real).
Biblioteca da Universidade de
Coimbra
14. Estes edifícios do tempo de D. João V eram muito
decorados e ricos em talha dourada e azulejos. A esse estilo
de arte muito requintado, do século XVIII, dá-se o nome de
arte barroca.
Igreja do Convento de Santa Clara – Porto
Igreja do Carmo – Porto
15. D. João V procurou, como monarca absoluto, controlar todos
os grupos sociais. Contudo, não foi totalmente bem sucedido. O
clero, por exemplo, controlava o ensino no reino e dirigia a
Inquisição – um poderoso tribunal religioso com grande influência
na vida do país.
Auto de fé em Portugal
16. Na 2.ª metade do século XVIII, Portugal viveu um período bem
diferente do tempo de D. João V. As remessas de ouro e
diamantes do Brasil diminuíram e em 1755 (nos inícios do reinado
de D. José) o país foi abalado por um violento terramoto.
Terramoto e maremoto de Lisboa, em 1755
17. Ao terramoto seguiu-se um maremoto e um devastador
incêndio. Esta terrível catástrofe, que se deu no dia 1 de
Novembro de 1755, provocou em Lisboa:
morte de milhares de pessoas;
destruição de grande parte da
cidade.
18. O Marquês de Pombal (ministro de D. José I) tomou, de
imediato, medidas para resolver a situação. A mais importante
consistiu na reconstrução de Lisboa, com o apoio de técnicos
portugueses e estrangeiros.
19. A reconstrução de Lisboa seguiu o modelo urbanístico da
época. Este caracterizava-se por:
ruas largas, traçadas geometricamente;
uma grande praça (a Praça do Comércio), onde desembocavam
as novas ruas.
Praça do Comércio
20. O Marquês de Pombal, com o objetivo de modernizar o país e
reforçar o poder do rei, procedeu a várias reformas:
criou companhias de
comércio monopolistas;
desenvolveu a indústria, criando
manufaturas em vários lugares do
reino.
1. Na economia:
21. perseguiu algumas das famílias
nobres mais poderosas;
expulsou os
Jesuítas;
2 . Na sociedade:
favoreceu a grande burguesia, dando-lhe títulos de nobreza.
22. criou escolas régias de
“ler, escrever e contar”
(ensino primário) e escolas
de ensino médio como a
Aula do Comércio e o Real
Colégio dos Nobres;
reformou a Universidade de Coimbra (ensino superior);
3 . No ensino: Real Colégio dos Nobres
Laboratório de Química da UC