3. Origem
• Regiões Subtropicais e Tropicais da China
ao Japão, do Sudeste da Ásia, incluindo
áreas do Leste da Índia, Bangladesh,
Filipinas, Indonésia, Austrália e África.
5. • Idade média chegou na Europa sendo levada para as
Américas por volta de 1500
• Espalhou-se pelo mundo sofrendo mutações e originando
novas variedades
• XX EUA lideravam as tecnologias em produção de laranjas
Histórico
6. • 1800 - Surgimento da laranja Bahia ou de “umbigo”
• 1873 – Riverside recebe 3 mudas da cultivar Bahia.
• 1980 Brasil era detentor de mais de 1 milhão de plantas
de laranja
• 70% da produção para suco
Histórico
8. • 1927 – Primeiro esboço de classificação para exportação
• 1939 – A laranja estava entre os 10 produtos destaques na
exportações
• 1940 – II Guerra Mundial – Pomares abandonados
• Renascimento- 1977 – Fundecitrus
Fundo de desenvolvimento da citricultura
Histórico
9. • Rendimento: Caixa com 40,8 Kg
• 3,5 a 4,0 Kg de Suco concentrado
• 4,5 a 5,0 Kg de Ração animal (Bagaço)
• 1,0 a 1,2 Kg de Essência extraído do suco
• 0,1 a 0,15 Kg de Óleo essencial a partir da casca (perfumaria)
Fonte: Neves, 2012
10. • Fábricas Brasileiras de Suco de Laranja se instalaram nos
EUA
• Brasil consumo per capita de 2 L/hab contra Americanos 18,5
L/hab – 2% consumo interno
• 89,3% Laranjas; 4,9% Limas/Limões e 5,8% Tangerinas
Fonte: Neves, 2012
11. Produção mundial de citros
1° China 31.700.000 t
2° Brasil 20.258.507 t
3° Estados Unidos 10.619.510 t
4° India 8.000.000 t
5° México 6.750.161 t
FAOSTAT, 2014
12. Produção mundial de citros
• Fruit, citrus 12.840.318 t
• Grapefruit (inc. pomelos) 8.040.038 t
• Lemons and limes 15.118.462 t
• Oranges 68.223.759 t
• Tangerines, mandarins, clementines,
satsumas 27.060.756 t
FAOSTAT, 2014
13. Situação cultural
• Área cultivada no Brasil com cerca de 882.604
mil/ha
• Sudeste 649.626 mil/ha
Minas Gerais 39.796 mil/ha
Espirito Santo 1.751 mil/ha
Rio de Janeiro 4.528 mil/ha
São Paulo 603.551 com rendimento médio 29.72t/ha
• Sul 58.758 mil/ha
Paraná 21.200 mil/ha
Santa Catarina 6.565mil/ha
Rio Grande do Sul 30.993 com rendimento médio 14.151t/ha
Fonte: IBGE, 2012.
18. Classificação Botânica
• Fortunella
• Fortunella margarita - Ornamental:
Kunquat ou laranjinha de jardim
• Fortunella japonica
• Fortunella poliandra - Porta
enxertos com sistema radicular
fraco
• Fortunella hindsii - Resistentes ao
frio
Fonte: Kretzschmar, 2011.
19. Classificação Botânica
• Poncirus trifoliata
• Porta enxerto, menor porte
• Fruto perfumado
• Presença de espinhos
• Resistência à gomose
• Intolerante ao declínio
• Resistência ao frio (caducifólio) confere brotação
tardia à copa.
21. Características
• Arvores ou arbustos
• Primavera - folhas novas
• Folhas perenes (2 a 3 anos)
• 3 Fases de crescimento:
1ª Crescimento radicular
2ª Crescimento vegetativo
3ª Maturação dos ramos novos
22. Características
• Folhas – Largas, pouco espessas, com estômatos superficiais,
ausência de pelos e cutícula fina
• Sistema radicular – Pode atingir de 6 a 7 m (Limão cravo e
laranja caipira)
• 60% do sistema radicular se encontra a 30 cm
• Flores completas – 5 a 6 pétalas;1 pistilo e 20 estames
• Alógamas
24. Características
• Temperaturas ideais são entre 22 a 33 °C
• Acima de 40 °C e abaixo de 13 °C, a taxa
de fotossíntese diminui, o que acarreta
perdas de produtividade
26. Florescimento e a maturação
dos frutos
• Vegetação – fim do outono e
início do inverno
• Indução ou diferenciação
floral – com a intensificação
do frio e do estresse hídrico,
as gemas vegetativas se
transformam em gemas
reprodutivas.
• Florescimento – entre o final do inverno e o início da primavera
• Frutificação – a produção final de frutos é resultado da fixação de
apenas 1 a 3% das flores produzidas pelos citros
27.
28. Variedades
Laranjas de umbigo Laranja de baixa acidez
Baía
Citrus sinensis
Baianinha
Citrus sinensis
Lima
Citrus sinensis
38. • 90% limoeiro cravo
• muitas sementes
• resistente à seca
Porta-enxerto
• precocidade de produção
• produz muda mais
rapidamente
• tolerância a tristeza dos
citros
39. Clima
• Clima mais ameno, solos adequados e
cerca de 1.200 mm anuais de regime pluvial
bem distribuídos.
• Climas frios tem melhor coloração da casca
e da polpa, teores mais altos de açúcares e
ácidos.
• Climas quentes os frutos são menos
coloridos, porém de frutos mais doces mas
de paladar mais pobre.
40.
41. • P. trifoliata > cunquat > tangerinas> laranja azeda>
laranja> pomelo> limão> lima >cidra
• A planta cítrica suporta temperaturas de até 3C por 5 - 6
horas.
• Regiões com TC # dia e noite - coloração mais
acentuada da casca e polpa; melhor balanço
acidez/açúcar
• Regiões mais quentes = frutos amarelos e mais doces
Escala de resistência ao frio
42. Solos
• Adaptam-se tanto a solos arenosos como
argilosos, ajudando-as nessa adaptação o
uso de diferentes porta-enxertos.
• Areno-argilosos são os mais indicados.
• Não toleram solos impermeáveis;
• Devem ser evitados solos rasos ou que
encharcam com facilidade.
• pH 5,5
43.
44. Nutrição mineral
• Assimilação de CO2 (que depende de luz,
temperatura, água, nutrientes, área foliar
etc.)
• Partição do C fixado para formação e
manutenção dos seus vários órgãos.
• Ausência ou deficiência dos nutrientes
minerais, absorvidos, principalmente pelas
raízes resulta em injúria, desenvolvimento
anormal ou morte da planta
45. • As recomendações da adubação N, P e K
para os citros são distintas para:
Plantio
Formação - árvores jovens <5 anos
Produção - árvores adultas
(grupos de variedades de laranjas, lima ácida
e limões, e tangerinas e tangor).
Nutrição mineral
46. • MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO
• PROPAGAÇÃO SEXUAL
• SEMENTES APOMÍTICAS: forma-se mais de um
embrião, oriundos do zigoto e de um conjunto de
células do saco embrionário ou da nucela (mesma
constituição genética do progenitor feminino)
• SEEDLING OU PLÂNTULAS: plantas jovens
propagadas por sementes
Propagação
48. • Apomixia: obtenções de porta enxertos
uniformes, com características genéticas e
morfológicas da planta mãe.
• Vantagens:
• Não transmissão de vírus
• Ausência de segregação
• Permitir o rejuvenescimento dos clones
Propagação
49. • A enxertia é método mais utilizado
• Plantas uniformes e idênticas a planta mãe
Semeadura
12 meses
Março/Abril Setembro Muda Pronta
Enxertia
Propagação
50. • ENXERTIA
• APLICAÇÕES:
Propagação de plantas com difícil enraizamento
Obter benefícios do porta-enxerto
Trocar cultivares de plantas estabelecidas
Evitar juvenilidade
• MÉTODOS:
Borbulhia: - ‘T’ normal e invertido
Placa ou escudo e anel
Garfagem
Propagação
51. • ESTAQUIA
• Vantagens:
Manutenção das características agronômicas
Redução da fase juvenil
Obtenção de plantas uniformes
Combinação de clones na enxertia
• Desvantagens:
Transmissão de enfermidades
Risco de mutação de gemas
Risco de dano generalizado na área de produção
Legislação
Propagação
52. • Prática:
• Estaca semi-lenhosas
(25 - 30 cm)
• Corte da base em
bisel
• 3 a 4 folhas
• AIB
• Nebulização
intermitente
Propagação
53. • CONDUÇÃO DA MUDA
• Tutoramento
Quando broto estiver com 10 cm de
comprimento
Tutor no lado oposto ao enxerto, de 1 m
de altura taquara, varas de madeira ou fios
de aço
Fazer amarrio quando o broto estiver
crescendo
Propagação
54. Propagação
• Formação da copa
• Quando a haste estiver com ± 80 cm de
altura do solo, fazer o desponte
• Selecionar 3 a 4 brotações laterais
alternadas (taça) - 25 dias após
55. Propagação
• Arranquio ou desplante das
mudas
• Fazer seleção pelo tamanho
e diâmetro do tronco
• Fazer poda das pernadas,
deixando-as com 20 a 25 cm
• Com uma pá de corte desplanta-se as mudas com
cuidado (evitar danos as raízes)
56. Propagação
• Fazer a poda das raízes laterais e a pivotante:
cuidado
• Lavar as mudas e embarrear com barro mole à
terra do subsolo sem M.O.
• Enfardar as mudas com capim ou saco de
estopa
• Manter à sombra e protegida do vento até a hora
do plantio no pomar
57. • Solo profundo, bem drenado, sem encharcamento
• Pouca declividade, quebra-ventos e limpeza terreno
• Correção – ½ dose calcáreo
• Subsolagem, lavração 40 cm, gradeação
• ½ Dose calcáreo + adubos corretivos
Implantação do pomar
58. • Poda de formação – (nas mudas); retirada dos ramos
indesejáveis e formação das pernadas
• Poda de limpeza – eliminação de ramos doentes e
quebrados
• Poda de manutenção – eliminação de ramos secos, ramos
que arrastam no solo e ladrões
Tratos culturais - poda
59. • Poda de rejuvenescimento - poda drástica para forçar a
formação de ramos e folhas novas
• Realizada quando o pomar está velho e com baixa
produção
Tratos culturais - poda
60. • Propagação legislação e produção de mudas
São Paulo:
• 1985: 2000 viveiros clandestinos
• 1989 projeto técnico para a produção de borbulhas
certificadas de citros
• 1993 e 94: (Clorose Variegada dos Citros) CVC e normas
para a Produção de mudas certificadas de citros
Implantação
61. • 1994: produção monitorada de mudas
• 1o Janeiro 2001: Sementeira telada
• 1o Janeiro 2003: toda a produção em
sistema protegido
• 1996 – 2000: aumento da cvc de 24 – 34% das
plantas cultivadas
• 1994 – 2001: 2,3 milhões mudas contaminadas com
cancro cítrico, todas em viveiros a céu aberto
Implantação
62. • Muda cítrica insumo mais importante na formação de
um pomar
• Leva 6 a 8 anos para expressar seu máximo potencial
• 1,7 milhões de mudas produzidas
• Produção em 36 meses de idade
12 24 36 meses
• SEMENTEIRA VIVEIRO 1 VIVEIRO 2
ENXERTIA
Implantação
65. • Qualidade das mudas cítricas
• Origem genética e sanitária garantida
• Bom vigor
• Sistema radicular bem formado
• Fiscalizada com atestado
Implantação
66. • CARACTERÍSTICAS DO LOCAL
• Totalmente cercado e longe de pomares
• Uso de quebra vento e água
• Restringir acesso e usar proteção para visitantes
• Usar rodolúvios e pedilúvios nas estufas (fungicidas e
bactericidas - amônia quaternária)
Implantação
68. • Plante a muda com cuidado
para não desagregar o
torrão.
• Após plantio, compactar
com os pés e irrigar.
• Não aterrar acima do colo,
para evitar a gomose e o
franqueamento.
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
71. • No inverno manter cobertura de solo, (adubação verde) e
no verão culturas anuais de porte baixo, respeitando:
• 1º Ano - 50cm de cada lado da planta em faixa ou coroa.
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
72. • No inverno manter cobertura de solo, (adubação verde) e
no verão culturas anuais de porte baixo, respeitando:
• 2º Ano - 1 metro de cada lado da planta em faixa ou coroa
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
73. • No inverno manter
cobertura de solo,
(adubação verde) e no
verão culturas anuais
de porte baixo,
respeitando:
• 3º Ano - 1,5 metro de
cada lado da planta
em faixa ou coroa.
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
75. • ANÁLISE FOLIAR:
• Folhas sadias, geradas na primavera
• 4 a 7 meses de idade (dezembro a março)
• De ramos com frutos
• 5 a 20 folhas/planta
• Altura 1,20 a 1,40 do solo, parte externa da planta
• Separação por talhões
• Identificar, secar e enviar ao laboratório
Implantação
77. Miligramas/kg
B 36 a 100
Zn 25 a 50
Fe 50 a 120
Mn 35 a 50
Cu 4 a 10
Mo 0,1 a 1,0
Gramas/kg
N 23 A 27
P 1,2 A 1,6
K 10 A 15
Ca 35 a 45
Mg 2,5 a 4,0
S 2 a 3
Fonte: Kretzschmar, 2011.
Implantação
PADRÕES PARA ANÁLISE FOLIAR:
78. • Equilíbrio entre as substâncias que as raízes retiram do
solo e os compostos de carbono que as folhas produzem à
custa do carbono atmosférico x respiração
• Plantios densos ocasionam sombreamento e dificultam a
passagem de máquinas
• A poda realizada mecanicamente com serras circulares a
intervalos de 3 a 4 anos, para reduzir o comprimento dos
ramos de 100 para 50 cm.
Implantação
79. • Redução do número de frutos, tanto manual como
químico
• Racionalizar a utilização das reservas nutricionais
• Evitar o esgotamento da planta
• Possibilitar produções regulares
• Boa qualidade todos os anos
Implantação
81. • ADUBAÇÃO
• No plantio
• Manutenção
• DESBASTE DOS FRUTOS
• Variedades de tangerinas é necessário para evitar
alternância de safra
• Manual – quando o fruto atinge 2 a 3 cm de
• diâmetro (novembro)
• Químico – etileno. Aplicar em frutos com 0,5 ou 0,6 cm de
diâmetro
Tratos culturais
82.
83.
84. • Ácido Giberélico: Aplicado a um número pequeno
de frutos por árvore estimula o seu crescimento e
aumenta o seu tamanho final (Hield et al., 1958;
García Martinez e García Papi, 1979).
• As auxinas tem efeitos mais eficazes para
aumentar o tamanho final dos frutos.
• Ethephon tem sido utilizado com êxito para
provocar o desbaste de frutos.
Reguladores de Crescimento
85. • Tioester etílico do ácido 4-cloro-o-toliloxiacético, no Brasil
conhecido como Calibra® substância que apresenta
efeitos auxínicos.
• 2,4-DP Clementgros® é eficaz para aumentar o tamanho
dos frutos.
• 3,5,6-tricolo-2-piridil-oxiacético (3,5,6-TPA Maxim®
dependendo da época de aplicação e concentração é um
potente promotor no desenvolvimento dos frutos com
desbastes moderados.
Reguladores de Crescimento
86. •Plantas novas de até quatro anos são
as mais afetadas e sofrem mais com o
ataque das pragas.
Pragas
88. Pragas
• Acaro da Leprose - Brevipalpus
phoenicis
• Transmissor de vírus (leprose)
• Larvas, ninfas e adultos do
ácaro são igualmente capazes
da transmissão
• Controle: acaricidas
89. • Ácaro da Falsa Ferrugem -
Phyllocoptruta oleivora
• Tem aspecto vermiforme,
assemelhando-se a uma pequena
vírgula;
• A casca das laranjas tornam-se
escurecidas (marron) e a dos
limões e limas tomam a coloração
prateada;
• Nas folhas aparecem manchas
escurecidas denominadas
“manchas graxa”;
Pragas
90. • Cochonilha verde – Coccus viridis;
C. hesperidium
• Atacam ramos novos e a face
inferior das folhas ao longo de sua
nervura principal
• As folhas têm sua superfície
fotossintética diminuída pelo
desenvolvimento de fungos
causadores de fumagina.
Pragas
91. • Cochonilha picuinha – Parlatoria
pergandii; P. cinerea
• Atacam ramos novos e a face inferior
das folhas ao longo de sua nervura
principal
• As folhas têm sua superfície
fotossintética diminuída pelo
desenvolvimento de fungos causadores
de fumagina.
Pragas
92. • Pulgão preto dos citros - Toxoptera
citricida
• Inseto sugador presente em folhas
novas;
• Ao sugar injetam toxinas que
enrolam as folhas para a sua
proteção;
• Vetor da tristeza dos citros
• Controle:
• Biológico (joaninha-inseto Predador
do pulgão) ou Inseticidas fosforados
ou Neonicotinóides
Pragas
93. • TRISTEZA
• Declínio rápido da planta, seca de
galhos, podridão das radicelas
• As plantas chegam a morrer, frutos
miúdos e deformados
• Controle: uso de variedades
resistentes, premunização da planta
com estirpes fracas, que protege
contra a estirpe forte
Doenças - Vírus
94. • LEPROSE
• Afeta principalmente folhas, frutos e
ramos
• Transmitida pelo ácaro
• Controle: eliminando-se as fontes de
inóculo, pela poda
Doenças
95. • MORTE SÚBITA DOS CITROS (MSC):
• Sem causa ainda confirmada
• Manifesta os sintomas na região da enxertia em plantas
sobre porta-enxertos intolerantes
• Suspeita-se que seja causada por um vírus
• Sintomas:
• Perda de brilho das folhas, desfolha, grande quantidade
de raízes mortas
• Leva a morte as plantas enxertadas sobre o limão cravo
Doenças
96. • CANCRO CÍTRICO
• Causado pela bactéria xanthomonas Axonopodis pv. Citri
• Lesões salientes nas folhas, frutos e ramos
• Erupções levemente salientes, puntiformes e de coloração
creme na superfície do tecido afetado
• Posteriormente adquirem cor parda, circundada por uma
halo amarelado
Doenças - bactérias
97.
98. • Controle: erradicação do material contaminado, resistência
varietal, controle químico, uso de quebra ventos
• Medidas integradas erradicação de plantas focos e raio de
30 metros.
• Mais suscetível à infecção entre 7 a 14 dias após o início
do desenvolvimento
Doenças - bactérias
99. • DECLÍNIO
• Afeta partes da árvore, deixando-
as sem folhas e com coloração
opaca
• Reduz a produção e tamanho dos
frutos – morte da planta
• Controle: erradicação da planta
doente, porta-enxertos tolerantes
Doenças
100. • CVC OU AMARELINHO – Clorose Variegada dos Citros
• Causada pela bactéria Xylella fastidiosa
• Clorose foliar generalizada, frutos miúdos, amarelecem
precocemente – imprestáveis
• Controle: poda dos ramos infectados, eliminação da
planta, mudas sadias, manter as ruas do pomar limpas,
quebra-ventos
Doenças - bactérias
101.
102. • FELTRO OU CAMURÇA – Septobasidium
spp.
• Revestimento de coloração creme nos
ramos, pedúnculos e pecíolos;
• Tem associação simbiótica com cochonilhas,
que produzem secreções para o
crescimento do fungo.
• Controle:
• Raspagem e pulverização com produtos a
base de cobre; combate das cochonilhas,
poda de limpeza e arejamento da planta.
Doenças - fungos
103. • VERRUGOSE
• Lesões salientes irregulares e de cor acinzentada
• Controle: pulverizações preventivas a base de cobre no
início da formação dos frutos;
Doenças
104. • RUBELOSE - Corticium salmonicolor
• Inicia com um revestimento branco (micélio) na base dos
ramos, que ao penetrar na casca destrói, causando
escamação e fendilhamento, provocando a seca e morte
dos ramos.
Doenças
105. • ANTRACNOSE - Gloeosporium
limetticola
• Lesões necróticas em folhas e frutos
• Queda de frutos logo após o
pegamento, com retenção do cálice
• Ataca principalmente as limas ácidas
(limão galego e limão taiti).
Doenças
106. • GOMOSE - Phytophthora nicotianae e Phytophthora
citrophthora
• Penetra na planta e causa exsudação de goma, folhas
tornam-se cloróticas
Doenças
107. • Controle:
• Usar materiais certificados, isentos de doenças
• Nas áreas afetadas, recomenda-se a sub enxertia com
porta-enxertos tolerantes
Doenças
108. • GREENING - agente causal - bactéria com crescimento
limitado ao floema - Candidatus liberibacter spp.
• Transmissão - Diaphorina citri
• Pequeno inseto - 3 a 4 mm
• Comum nos pomares brasileiro e na planta ornamental
conhecida como falsa murta (Murraya paniculata)
Doenças
109.
110. • Período total de desenvolvimento dos frutos
• Cultivares precoces – 5 a 7 meses
• Cultivares de meia estação – 7 a 9 meses
• Cultivares tardias – 10 a 14 meses
• Coloração da casca
• 50% laranja / 5% tangerinas
• Quantidade de suco
• Quanto > a quantidade de suco + próximo da maturação
• Sólidos solúveis totais - 18ºBrix
Colheita
111. • PARÂMETROS DE MATURAÇÃO UTILIZADOS
• Quantidade de suco:
• Determinada a partir de amostras representativas
coletadas no pomar (12 a 15 frutos)
• Extração com espremedor manual ou centrífuga
• Avalia o teor de suco em relação ao peso total
• Laranjas: acima de 40%
• Limões e limas ácidas: acima de 30%
• Tangerinas: acima de 35%
Colheita e pós-colheita
112. • PARÂMETROS DE MATURAÇÃO UTILIZADOS:
• Relação açúcar/acidez (Ratio);
• Varia de 6,0 a 20,0 - Faixa ideal entre 11 e 14
• Tangerinas: 8,5 a 10,0
• Laranjas: 9,5
• SST medido com refratômetro (Graus Brix)
• Acidez: amostra de suco titulada com hidróxido de
sódio 0,1N
Colheita e pós-colheita
113. • PARÂMETROS DE MATURAÇÃO UTILIZADOS:
• Coloração/aparência da casca:
• Laranjas – 50% da superfície corada
• Limões e limas ácidas – cascas lisas e brilhantes
• Tangerinas – mínimo 5% casca corada
• Exceção: Murcott e Dancy – maior %
Colheita e pós-colheita
115. • Indústria: normalmente sofrem apenas uma
lavagem
• Consumo in natura: lavagem, água (45ºC) e
agitação na presença de detergentes especiais.
• Os frutos recebem o polimento, posteriormente
são calibrados, classificados e embalados de
acordo com seu destino (mercado interno ou
externo)
• Normas e padrões do Ministério da Agricultura
Colheita e pós-colheita