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O tempo é ... 
• LENTO 
para os que esperam 
• RÁPIDO 
para os que têm medo 
• LONGO 
para os que lamentam 
• CURTO 
para os que festejam 
• ETERNO 
para os que amam...
O Ano Litúrgico
É perigoso representar o Ano Litúrgico dentro de 
um círculo. Nós não estamos presos no tempo 
nem vivemos um eterno retorno. Se assim fosse, 
não haveria novidade, nada tinha valor. 
A História da Salvação nos dizque o tempo é 
progresso e que o futuro pode ser radicalmente 
novo. 
O Ano Litúrgico é a celebração, no decurso de 
um ano de todo o mistério de Cristo. 
Mas atenção: celebramos não uma ideia e sim 
uma pessoa, que nos é próxima: Jesus Cristo.
ESQUEMA DO ANO LITÚRGICO 
Ciclo do 
Natal 
Tempo 
Comum 
Ciclo da 
Páscoa 
Tempo 
Comum 
Advento 1ª Parte Quaresma 2ª Parte 
Natal Páscoa
No dia seguinte o principezinho voltou. 
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a 
raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da 
tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. 
Quanto mais a hora for chegando, mais eu me 
sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei 
inquieta e agitada: descobrirei o preço da 
felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, 
nunca saberei a hora de preparar o coração... 
É preciso ritos.
- Que é um rito? perguntou o principezinho. 
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. 
o que faz com que um dia seja diferente dos outros 
dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, 
por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira 
com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia 
maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores 
dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e 
eu não teria férias! 
Antoine de Saint-Exupéry, O pequeno príncipe
Ano Litúrgico 
O ano litúrgico tem 2 dimensões: 
Celebrativa – memorial 
Pedagógica: quem tem finalidade de 
formar cristãos, que se comprometam 
com o projeto de Jesus (encaminhar).
O Ano Litúrgico “revela todo o mistério 
de Cristo no decorrer do ano, desde a 
encarnação e nascimento até à ascensão, 
ao pentecostes e à expectativa da feliz 
esperança da vinda do Senhor” (SC 102). 
ENCARNAÇÃO 
PAIXÃO 
ASCENSÃO 
ENVIO DO ESPÍRITO 
VINDA GLORIOSA
Advento 
O Advento (do latim Adventus: 
"chegada", do verbo Advenire: "chegar 
a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o 
qual antecede o Natal. 
Para os cristãos, é um tempo de 
preparação e alegria, de expectativa, onde 
os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus 
Cristo, vivem o arrependimento e 
promovem a fraternidade e a Paz.
No ciclo do Natal, celebramos o 
mistério pascal de Cristo em suas 
primeiras manifestações. 
Nele fazemos memória da vinda 
salvífica do Senhor, da sua 
manifestação na fragilidade de 
nossa carne, na contingência e 
contradições de nossa história, 
enquanto aguarda mos seu novo 
Natal, seu Reino, sua vinda 
definitiva e gloriosa no fim dos 
tempos.
Como lemos no Guia Litúrgico 
Pastoral, tempo do Natal “é a 
comemoração do nascimento do 
Senhor, em que celebramos a ‘troca 
de dons entre o céu e a terra’, 
pedindo que possamos ‘participar da 
divindade daquele que uniu ao Pai a 
nossa humanidade’. 
Na Epifania, celebramos a 
manifestação de Jesus Cristo, Filho 
de Deus, ‘luz para iluminar todos os 
povos no caminho da salvação”.
Advento, tempo cristológico
Advento 
O tempo do Advento começa com as 
primeiras vésperas do domingo que 
cai no dia 30 de novembro ou no 
domingo que lhe fica mais próximo, 
terminando antes das primeiras 
vésperas do Natal do Senhor.
Com quatro semanas antecedendo o Natal, 
o Advento, próprio do Ocidente, tem sua 
origem desde o século IV. 
É um tempo que nos coloca em 
permanente expectativa da vinda, da 
manifestação de Deus e de seu Reino em 
nossa realidade.
Advento 
Este duplo sentido determina a organização do 
Advento: o Advento escatológico, que vai do 
primeiro domingo do Advento ao dia 16 de 
dezembro e cuja liturgia nos inflama o coração 
para a vinda final de Cristo; o Advento natalício, 
como preparação mais imediata para a festa do 
Natal, do dia 17 ao dia 24 de dezembro, 
recordando a primeira vinda do Filho Deus para o 
meio dos homens. 
O tempo do Advento é o tempo litúrgico mais próprio 
para veneração de Maria (Paulo VI, encíclica 
“Marialis cultus”). 
Advento é um tempo de conversão e alegre 
expectativa.
Ciclo do Natal 
Podemos dividi-lo em três etapas: 
A 1ª, de preparação, de gestação - é o 
tempo do Advento. 
A 2ª, de chegada, de realização, é a 
festa do Natal. 
A 3ª, finalmente, de manifestação é a 
festa da Epifania.
Os textos bíblicos propostos para os 
domingos deste tempo fazem emergir 
este duplo caráter do Advento. 
Assim, o primeiro domingo orienta para 
a vinda final, o segundo e o terceiro 
chamam atenção para a vinda 
cotidiana do Senhor; o quarto 
domingo prepara-nos para o 
nascimento de Cristo, ao mesmo 
tempo apresentando seu sentido e sua 
história.
Também os textos eucológicos 
(coletas, prefácios..) acentuam as 
vindas do Senhor, seja na 
encarnação, seja na parusia, como 
juiz e senhor, em íntima relação 
entre si, como expressão de um 
único mistério: a Vinda do Senhor e 
seu Reino, já iniciada mas, 
aguardando sua plena realização, 
no final dos tempos (cf. At 1,11).
Recordamos no Advento a grande 
verdade de que nossa história, com 
todos os seus dramas, contradições, 
conquistas e retrocessos é o lugar da 
atuação salvífica de Deus, para quem 
nada é impossível: aterrar vales, 
aplainar montanhas, fazer florir 
desertos, fazer conviver leões e 
cordeiros; transformar armas de 
guerra em instrumentos de trabalho e 
cultivo de vida.
Advento 
Dimensão 
Espiritual
Nesse período, conduzidos por grandes 
figuras bíblicas, como Isaías, João 
Batista, Maria, José, Isabel, 
Zacarias... modelos dos pobres que 
esperam e confiam nas promessas de 
Deus, entramos em ritmo mais intenso de 
espera e esperança... 
...de alegre e cuidadosa vigilância, como 
uma noiva que se enfeita, ansiosa e 
feliz, para a chegada de seu amado, 
como um incansável vigia anseia pelo 
amanhecer, como a terra seca deseja 
ardentemente a chuva benfazeja para o 
germinar das sementes.
De modo semelhante ao que ocorreu 
com Maria, o Espírito nos 
engravida da Palavra, fazendo 
crescer em nós uma atitude de 
humilde expectativa, de fé 
comprometida com a força escondida 
da vida, na certeza de um novo parto 
da salvação em nosso tempo, ainda 
tão marcado por decepções, 
desesperanças e incertezas.
A mística do Advento nos move a cultivar 
uma atitude nova diante da realidade 
humana e cósmica, de desejo de 
felicidade plena, de relações fraternas 
verdadeiras e fortalece nossa vocação 
de testemunhas da esperança, 
superando o pessimismo e desencanto 
que nos possam abater. 
Neste tempo, em que a religião do 
mercado faz das festas natalinas, o 
grande sacramento do lucro, somos 
convidados a proclamar profeticamente 
que o Senhor está chegando como 
libertador.
Seus sinais se manifestam diariamente, nas 
lutas dos pobres e de todos os que com 
eles se fazem solidários na busca de 
melhores condições de vida, de dignidade 
humana, de paz universal e de 
preservação da natureza. 
Não só nós, cristãos, mas toda a 
humanidade e a criação inteira estão em 
clima de Advento, de ansiosa espera. 
Aguardam a manifestação cada vez mais 
visível do Reino de Deus em que “justiça e 
paz se abracem”, todos os povos culturas 
desabrochem felizes e reconciliados e 
toda “a terra se abra ao amor”.
Toda a celebração cristã é uma 
contínua vinda do Senhor a nossa 
vida pessoal, a nossa comunidade e 
a nossa história. 
Ele vem ao nosso encontro no 
presente e no futuro, como veio no 
passado. 
Ele é caminheiro fiel na grande 
peregrinação que fazemos rumo à 
casa do Pai. 
Ele é o Emanuel, o Deus-conosco 
com quem descobrimos sempre de 
novo quem somos, o que queremos 
e para onde vamos.
Elementos 
Simbólicos 
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Alguns símbolos, gestos e ações simbólico-rituais 
expressam intensamente a verdade 
dessa espera em nossas celebrações.
O símbolo principal é a Eucaristia, o 
sacramento da espera: “até que ele 
venha”. 
A Palavra (o VERBO!). Advento é tempo 
especial de escuta, de atenção, de 
“gravidez” da Palavra: que o Verbo se 
faça carne em nós! Todo o rito da 
Palavra merece destaque: o uso do 
livro, Bíblia ou o Lecionário com fitas 
coloridas, levado em procissão, beijado, 
incensado...;
o cuidado de preparar bem a proclamação 
dos vários textos bíblicos, o canto do 
salmo, ornando-os vivos, bem 
compreendidos para serem bem 
acolhidos pela comunidade. E mais: 
fazer da proclamação um ato 
sacramental, pelo qual o próprio Deus 
fale, convocando seu povo à vivência de 
seu projeto; o silêncio após cada leitura, 
após a homilia, para “guardar no 
coração” a boa notícia e o apelo 
amoroso de Deus.
A comunidade reunida para a oração, para a 
escuta da Palavra e para a ação de graças é 
sinal sacramental da espera e da chegada do 
Senhor. Onde dois ou três estiverem reunidos, 
o Senhor está presente (cf. Mt 18,20)! Os ritos 
iniciais, constituindo a assembléia, o corpo vivo 
do Senhor, com acolhida bem afetuosa às 
pessoas, permitem reconhecer em cada uma 
delas a presença do Senhor que chega entre 
nós.
O Advento é tempo oportuno de aprofundar e 
melhorar nossas relações e nossa 
convivência na família, na comunidade, na 
vizinhança, como sinal visível da chegada 
do Reino entre nós. A esperança se 
reacende quando relações novas e 
fraternas se estabelecem entre as pessoas. 
“Cantar o Advento”! Os cantos e as 
músicas têm papel importante, evocando 
os temas bíblicos aprofundados, as 
experiências vividas, os sentimentos de 
espera, de expectativa pela vinda do 
Reino. O Hinário Litúrgico, 1° fascículo, 
apresenta um bom repertório dos cantos 
para este tempo.
Cantando os salmos e poemas dos profetas e 
evangelistas de ontem e de hoje, resgatando 
até, com novo sabor e vibração, as antigas 
antífonas do “Ó’ com certeza aprofundaremos 
a nossa fé, reacenderemos a nossa 
esperança e prepararemos momentos 
autênticos e gostosos de confraternização.” 
(CNBB, Hinário Litúrgico, 10 fascículo, introdução). 
O canto do Glória, antigo hino natalino é 
omitido, ficando reservado para o tempo do 
Natal.
O diretório litúrgico indica o roxo 
como cor litúrgica deste tempo. 
Porém, a cor rósea ou violácea, 
indicada para o terceiro domingo, 
tem sido usada por muitas 
comunidades, em todo o tempo do 
Advento: traz aos olhos e ao 
coração, o sentido de uma alegre 
espera, diferenciando do sentido 
mais quaresmal do roxo.
A coroa do Advento, feita com 
ramos verdes, com as quatro 
velas que progressivamente se 
acendem, com um rito 
apropriado, no início da 
celebração, retoma o costume 
judaico de celebrar a vinda da 
luz à humanidade dispersa pelos 
quatro pontos cardeais, 
expressa nossa prontidão e 
abertura ao Senhor que vem e 
quer nos encontrar acordados e 
com nossas lâmpadas acesas.
Entre os textos eucológicos (orações, prefácios...) 
deste tempo, a aclamação litúrgica “Vem, Senhor 
Jesus!” torna-se a grande súplica, o forte clamor 
das comunidades, em preces, refrãos e antífonas. 
O Missal Romano, p. 519, propõe uma bênção 
própria para O Advento. 
A novena de Natal, feita em grupos, há anos 
realizada em todo o Brasil, é uma maneira de 
intensificar a espera e alimentar a esperança da 
libertação com cantos, orações, meditação da 
Palavra, gestos de solidariedade e compromisso 
com os mais pobres, montagem do presépio e 
momentos de confraternização.
Neste sentido, a Novena preparada pela Comissão 
Episcopal Pastoral para a Liturgia e o Oficio 
Divino das Comunidades tem sido uma feliz 
referência para este momento tão valorizado 
pelas comunidades. 
As celebrações de reconciliação e penitência 
durante tempo do Advento possibilitam às 
comunidades um caminho de conversão e 
retomada do projeto de Jesus.
Ritmo diário: alternando manhã e tarde, 
dia e noite, luz e trevas de manhã Laudes 
celebra a ressurreição e véspera noite 
celebra a morte 
Ritmo semanal domingo: alternando 
trabalho e descanso, ação e celebração. 
Ritmo anual: alternando o ciclo das 
estações e a sucessão dos anos 
comemora-se 2 grandes festas tempo 
Pascal e Tempo do Natal.
OBSERVAÇÕES 
No advento (como na quaresma) não se canta o 
Glória. 
A cor litúrgica do tempo do Advento é o roxo; 
para o terceiro domingo (Gaudete) é permitido o 
uso da cor rosa. 
Nunca coloca-se flores diante do altar, e as flores 
não devem ofuscar o ambão. 
Natal não é o aniversário de Jesus e sim o 
nascimento de Cristo. 
O altar é mais importante que o presépio 
Nas leituras lembre-se que é Cristo que fala.
Tomar cuidado com os cânticos, p. ex: Em 
nome do Pai, em nome do Filho, em nome 
do Espírito Santo... 
Ou (façamos uma comparação teológica) 
Em nome do Pai, e do Filho 
E do Espírito Santo! (2x) 
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O tempo do Advento: preparação para a vinda do Senhor

  • 1.
  • 2. O tempo é ... • LENTO para os que esperam • RÁPIDO para os que têm medo • LONGO para os que lamentam • CURTO para os que festejam • ETERNO para os que amam...
  • 4. É perigoso representar o Ano Litúrgico dentro de um círculo. Nós não estamos presos no tempo nem vivemos um eterno retorno. Se assim fosse, não haveria novidade, nada tinha valor. A História da Salvação nos dizque o tempo é progresso e que o futuro pode ser radicalmente novo. O Ano Litúrgico é a celebração, no decurso de um ano de todo o mistério de Cristo. Mas atenção: celebramos não uma ideia e sim uma pessoa, que nos é próxima: Jesus Cristo.
  • 5. ESQUEMA DO ANO LITÚRGICO Ciclo do Natal Tempo Comum Ciclo da Páscoa Tempo Comum Advento 1ª Parte Quaresma 2ª Parte Natal Páscoa
  • 6. No dia seguinte o principezinho voltou. - Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
  • 7. - Que é um rito? perguntou o principezinho. - É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias! Antoine de Saint-Exupéry, O pequeno príncipe
  • 8. Ano Litúrgico O ano litúrgico tem 2 dimensões: Celebrativa – memorial Pedagógica: quem tem finalidade de formar cristãos, que se comprometam com o projeto de Jesus (encaminhar).
  • 9. O Ano Litúrgico “revela todo o mistério de Cristo no decorrer do ano, desde a encarnação e nascimento até à ascensão, ao pentecostes e à expectativa da feliz esperança da vinda do Senhor” (SC 102). ENCARNAÇÃO PAIXÃO ASCENSÃO ENVIO DO ESPÍRITO VINDA GLORIOSA
  • 10. Advento O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz.
  • 11. No ciclo do Natal, celebramos o mistério pascal de Cristo em suas primeiras manifestações. Nele fazemos memória da vinda salvífica do Senhor, da sua manifestação na fragilidade de nossa carne, na contingência e contradições de nossa história, enquanto aguarda mos seu novo Natal, seu Reino, sua vinda definitiva e gloriosa no fim dos tempos.
  • 12. Como lemos no Guia Litúrgico Pastoral, tempo do Natal “é a comemoração do nascimento do Senhor, em que celebramos a ‘troca de dons entre o céu e a terra’, pedindo que possamos ‘participar da divindade daquele que uniu ao Pai a nossa humanidade’. Na Epifania, celebramos a manifestação de Jesus Cristo, Filho de Deus, ‘luz para iluminar todos os povos no caminho da salvação”.
  • 14. Advento O tempo do Advento começa com as primeiras vésperas do domingo que cai no dia 30 de novembro ou no domingo que lhe fica mais próximo, terminando antes das primeiras vésperas do Natal do Senhor.
  • 15. Com quatro semanas antecedendo o Natal, o Advento, próprio do Ocidente, tem sua origem desde o século IV. É um tempo que nos coloca em permanente expectativa da vinda, da manifestação de Deus e de seu Reino em nossa realidade.
  • 16. Advento Este duplo sentido determina a organização do Advento: o Advento escatológico, que vai do primeiro domingo do Advento ao dia 16 de dezembro e cuja liturgia nos inflama o coração para a vinda final de Cristo; o Advento natalício, como preparação mais imediata para a festa do Natal, do dia 17 ao dia 24 de dezembro, recordando a primeira vinda do Filho Deus para o meio dos homens. O tempo do Advento é o tempo litúrgico mais próprio para veneração de Maria (Paulo VI, encíclica “Marialis cultus”). Advento é um tempo de conversão e alegre expectativa.
  • 17. Ciclo do Natal Podemos dividi-lo em três etapas: A 1ª, de preparação, de gestação - é o tempo do Advento. A 2ª, de chegada, de realização, é a festa do Natal. A 3ª, finalmente, de manifestação é a festa da Epifania.
  • 18. Os textos bíblicos propostos para os domingos deste tempo fazem emergir este duplo caráter do Advento. Assim, o primeiro domingo orienta para a vinda final, o segundo e o terceiro chamam atenção para a vinda cotidiana do Senhor; o quarto domingo prepara-nos para o nascimento de Cristo, ao mesmo tempo apresentando seu sentido e sua história.
  • 19. Também os textos eucológicos (coletas, prefácios..) acentuam as vindas do Senhor, seja na encarnação, seja na parusia, como juiz e senhor, em íntima relação entre si, como expressão de um único mistério: a Vinda do Senhor e seu Reino, já iniciada mas, aguardando sua plena realização, no final dos tempos (cf. At 1,11).
  • 20. Recordamos no Advento a grande verdade de que nossa história, com todos os seus dramas, contradições, conquistas e retrocessos é o lugar da atuação salvífica de Deus, para quem nada é impossível: aterrar vales, aplainar montanhas, fazer florir desertos, fazer conviver leões e cordeiros; transformar armas de guerra em instrumentos de trabalho e cultivo de vida.
  • 22. Nesse período, conduzidos por grandes figuras bíblicas, como Isaías, João Batista, Maria, José, Isabel, Zacarias... modelos dos pobres que esperam e confiam nas promessas de Deus, entramos em ritmo mais intenso de espera e esperança... ...de alegre e cuidadosa vigilância, como uma noiva que se enfeita, ansiosa e feliz, para a chegada de seu amado, como um incansável vigia anseia pelo amanhecer, como a terra seca deseja ardentemente a chuva benfazeja para o germinar das sementes.
  • 23. De modo semelhante ao que ocorreu com Maria, o Espírito nos engravida da Palavra, fazendo crescer em nós uma atitude de humilde expectativa, de fé comprometida com a força escondida da vida, na certeza de um novo parto da salvação em nosso tempo, ainda tão marcado por decepções, desesperanças e incertezas.
  • 24. A mística do Advento nos move a cultivar uma atitude nova diante da realidade humana e cósmica, de desejo de felicidade plena, de relações fraternas verdadeiras e fortalece nossa vocação de testemunhas da esperança, superando o pessimismo e desencanto que nos possam abater. Neste tempo, em que a religião do mercado faz das festas natalinas, o grande sacramento do lucro, somos convidados a proclamar profeticamente que o Senhor está chegando como libertador.
  • 25. Seus sinais se manifestam diariamente, nas lutas dos pobres e de todos os que com eles se fazem solidários na busca de melhores condições de vida, de dignidade humana, de paz universal e de preservação da natureza. Não só nós, cristãos, mas toda a humanidade e a criação inteira estão em clima de Advento, de ansiosa espera. Aguardam a manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus em que “justiça e paz se abracem”, todos os povos culturas desabrochem felizes e reconciliados e toda “a terra se abra ao amor”.
  • 26. Toda a celebração cristã é uma contínua vinda do Senhor a nossa vida pessoal, a nossa comunidade e a nossa história. Ele vem ao nosso encontro no presente e no futuro, como veio no passado. Ele é caminheiro fiel na grande peregrinação que fazemos rumo à casa do Pai. Ele é o Emanuel, o Deus-conosco com quem descobrimos sempre de novo quem somos, o que queremos e para onde vamos.
  • 27. Elementos Simbólicos e rituais Alguns símbolos, gestos e ações simbólico-rituais expressam intensamente a verdade dessa espera em nossas celebrações.
  • 28. O símbolo principal é a Eucaristia, o sacramento da espera: “até que ele venha”. A Palavra (o VERBO!). Advento é tempo especial de escuta, de atenção, de “gravidez” da Palavra: que o Verbo se faça carne em nós! Todo o rito da Palavra merece destaque: o uso do livro, Bíblia ou o Lecionário com fitas coloridas, levado em procissão, beijado, incensado...;
  • 29. o cuidado de preparar bem a proclamação dos vários textos bíblicos, o canto do salmo, ornando-os vivos, bem compreendidos para serem bem acolhidos pela comunidade. E mais: fazer da proclamação um ato sacramental, pelo qual o próprio Deus fale, convocando seu povo à vivência de seu projeto; o silêncio após cada leitura, após a homilia, para “guardar no coração” a boa notícia e o apelo amoroso de Deus.
  • 30. A comunidade reunida para a oração, para a escuta da Palavra e para a ação de graças é sinal sacramental da espera e da chegada do Senhor. Onde dois ou três estiverem reunidos, o Senhor está presente (cf. Mt 18,20)! Os ritos iniciais, constituindo a assembléia, o corpo vivo do Senhor, com acolhida bem afetuosa às pessoas, permitem reconhecer em cada uma delas a presença do Senhor que chega entre nós.
  • 31. O Advento é tempo oportuno de aprofundar e melhorar nossas relações e nossa convivência na família, na comunidade, na vizinhança, como sinal visível da chegada do Reino entre nós. A esperança se reacende quando relações novas e fraternas se estabelecem entre as pessoas. “Cantar o Advento”! Os cantos e as músicas têm papel importante, evocando os temas bíblicos aprofundados, as experiências vividas, os sentimentos de espera, de expectativa pela vinda do Reino. O Hinário Litúrgico, 1° fascículo, apresenta um bom repertório dos cantos para este tempo.
  • 32. Cantando os salmos e poemas dos profetas e evangelistas de ontem e de hoje, resgatando até, com novo sabor e vibração, as antigas antífonas do “Ó’ com certeza aprofundaremos a nossa fé, reacenderemos a nossa esperança e prepararemos momentos autênticos e gostosos de confraternização.” (CNBB, Hinário Litúrgico, 10 fascículo, introdução). O canto do Glória, antigo hino natalino é omitido, ficando reservado para o tempo do Natal.
  • 33. O diretório litúrgico indica o roxo como cor litúrgica deste tempo. Porém, a cor rósea ou violácea, indicada para o terceiro domingo, tem sido usada por muitas comunidades, em todo o tempo do Advento: traz aos olhos e ao coração, o sentido de uma alegre espera, diferenciando do sentido mais quaresmal do roxo.
  • 34. A coroa do Advento, feita com ramos verdes, com as quatro velas que progressivamente se acendem, com um rito apropriado, no início da celebração, retoma o costume judaico de celebrar a vinda da luz à humanidade dispersa pelos quatro pontos cardeais, expressa nossa prontidão e abertura ao Senhor que vem e quer nos encontrar acordados e com nossas lâmpadas acesas.
  • 35.
  • 36. Entre os textos eucológicos (orações, prefácios...) deste tempo, a aclamação litúrgica “Vem, Senhor Jesus!” torna-se a grande súplica, o forte clamor das comunidades, em preces, refrãos e antífonas. O Missal Romano, p. 519, propõe uma bênção própria para O Advento. A novena de Natal, feita em grupos, há anos realizada em todo o Brasil, é uma maneira de intensificar a espera e alimentar a esperança da libertação com cantos, orações, meditação da Palavra, gestos de solidariedade e compromisso com os mais pobres, montagem do presépio e momentos de confraternização.
  • 37. Neste sentido, a Novena preparada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia e o Oficio Divino das Comunidades tem sido uma feliz referência para este momento tão valorizado pelas comunidades. As celebrações de reconciliação e penitência durante tempo do Advento possibilitam às comunidades um caminho de conversão e retomada do projeto de Jesus.
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  • 39.
  • 40. Ritmo diário: alternando manhã e tarde, dia e noite, luz e trevas de manhã Laudes celebra a ressurreição e véspera noite celebra a morte Ritmo semanal domingo: alternando trabalho e descanso, ação e celebração. Ritmo anual: alternando o ciclo das estações e a sucessão dos anos comemora-se 2 grandes festas tempo Pascal e Tempo do Natal.
  • 41. OBSERVAÇÕES No advento (como na quaresma) não se canta o Glória. A cor litúrgica do tempo do Advento é o roxo; para o terceiro domingo (Gaudete) é permitido o uso da cor rosa. Nunca coloca-se flores diante do altar, e as flores não devem ofuscar o ambão. Natal não é o aniversário de Jesus e sim o nascimento de Cristo. O altar é mais importante que o presépio Nas leituras lembre-se que é Cristo que fala.
  • 42. Tomar cuidado com os cânticos, p. ex: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo... Ou (façamos uma comparação teológica) Em nome do Pai, e do Filho E do Espírito Santo! (2x) Ao Deus amoroso, santo e consolador/ a honra, a glória e o poder poder ao Deus-trino de amor! (2x) A missa não é uma diversão religiosa!