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AS ARTES DO
RENASCIMENTO
A PINTURA RENASCENTISTA
O HOMEM, UNIDADE DE MEDIDA
• A arte do séc. XV e XVI foi marcada por uma nova estética e uma nova
sensibilidade, surgidas na Itália.
• Os artistas do Renascimento
recusaram a estética
medieval, particularmente
a gótica.
• Para os renascentistas, apenas
a arte dos clássicos gregos e
romanos é que era
harmoniosa, proporcionada e
bela, pois seguia regras
racionais.
Do gótico ao renascimento:
continuidade e ruturas
• O conteúdo e finalidade da arte era a beleza.
Esta era entendida como a representação
objetiva da realidade.
• O sentido de captação do real animou os
artistas do Renascimento, que representavam o
ser humano e a Natureza com emoção. A
procura do real na arte levou à descoberta de
duas revolucionárias técnicas:
• A perspetiva, conjunto de regras
geométricas que permitem reproduzir,
numa superfície plana, objetos e pessoas
com aspeto tridimensional.
Masaccio,
A Santíssima Trindade, 1425-26
• A pintura a óleo, que favorece a visualização do detalhe e cores ricas
em tonalidades.
• A capacidade técnica dos artistas do renascimento levou-os a produzir
uma obra original, que acabou por superar os modelos da Antiguidade.
• O artista conquistou um novo
espaço pictórico, graças a:
• introdução de novos elementos
decorativos de cariz naturalista
(como conchas, cordas, paisagens),
• a perspetiva linear,
• o uso do ponto de fuga,
• recurso à ilusão ótica
possibilitada pela terceira
dimensão.
• Agora o espaço pictórico é aberto ao
observador.
• A verdadeira revolução
renascentista na pintura foi
iniciada com Giotto no séc. XIII.
Este já realizava composições
tridimensionais, servindo assim
de fonte de inspiração para os
pintores da renascença.
• No quattrocento italiano
destacam-se vários artistas,
ainda marcados pelo gótico e
pela figuração naturalista e
perspetiva empírica.
Pág. 248
Fra Angélico (1395/1455), realiza obras de grande austeridade religiosa, mas
com figuras delicadas, de intenso cromatismo e cores luminosas.
Sandro Botticelli (1445/1510), defende o desenho sobre a modelação. Cria
corpos esguios e graciosos, integrados em composições harmoniosas. As suas
obras são fundamentalmente de caráter mitológico.
Pág. 249
Piero della Francesca (1415/1492) pinta figuras monumentais, solenes, em
paisagens líricas e com grande sentido geométrico. Os elementos arquitetónicos
presentes transmitem a perspetiva e a luminosidade.
Pág. 250
Paolo Uccello (1397/1475), denota nas suas obras o estudo da perspetiva e a
noção do ritmo.
• Os autores do cinquecento são pintores de características inovadoras,
verdadeiros génios da pintura. É a época de amadurecimento da pintura,
onde se destacam nomes como os de:
Leonardo, Miguel Ângelo e Rafael…
• Este último é famoso pelos seus
quadros de madonnas e do
menino, com figuras poéticas,
serenas, refinadas e doces,
representadas em esquemas
piramidais.
• A arte deste período é
caracterizada pela harmonia,
pela graciosidade e pela
proporção.
Pág. 251
Pág. 246
• Leonardo da Vinci elevou a pintura a uma
verdadeira arte: “cosa mentale”.
• A arte redescobriu o homem e o indivíduo
com características verdadeiramente
clássicas e ao mesmo tempo, inovadoras:
• Concretiza-se a perspetiva linear ou, no
caso de Leonardo, a perspetiva aérea.
Esta permite criar a ilusão de distância
e profundidade entre os objetos
aplicando certas técnicas que implicam
a utilização da cor do valor e da nitidez
dos objetos representados.
• O sfumato (gradação de cores).
Santa Ana, a Virgem e o menino
• Outras características inovadoras
foram:
• A geometrização da arte. Adotam-
se as figuras geométricas, com
preferência para a piramidal, na
composição das grandes cenas
pictóricas.
• O enquadramento dos planos.
• Obtém-se assim a terceira dimensão
na arte (criação da pirâmide visual),
marcada pela profundidade, pelo
relevo e volume das formas.
Leonardo da Vinci, A Virgem com o Menino e Santa Ana
• A proporção – o espaço é construído
com um verdadeiro rigor
matemático, projetado a partir da
medida-padrão (o módulo,
referência para as diferentes
dimensões da imagem).
• Representação realista e naturalista: a expressividade dos rostos
(mesmo que estes tivessem imperfeições), nota-se mesmo na
capacidade de exprimir sentimentos e estados de alma.
• Há uma preocupação para
representar as imagens com um
rigor e verosimilhança notáveis:
desde a anatomia às vestes e
cenários.
• Importância da paisagem na
composição pictórica.
A Madonna do Cravo
• A pintura veneziana atingiu grande fama na decoração de interiores dos
palácios.
• A espetacularidade das festas organizadas pela burguesia rica contribui
para uma produção artística que privilegia a cor brilhante e a paisagem
em detrimento de outros temas.
• Entre os pintores venezianos, destaca-se Giorgione (1477-1510) que foi
perito no tratamento da paisagem, real e humanizada, tornada assunto
principal, como em Laura ou A Tempestade.
Pintura veneziana
• O pintor de maior renome foi Ticiano (1490-1576), famoso retratista
que valorizou a cor e a luz em detrimento da perspetiva.
• As suas obras traduzem uma certa sensualidade e luminosidade.
• Elementos Técnicos:
- Pintura a óleo;
- Sfumato;
- Uso de novos pigmentos aglutinantes.
- Esquemas geométricos, como o esquema em pirâmide;
- Representação da realidade tal como a observam, valorização da
personalidade retratada;
- Perspetiva rigorosa e científica (sistema de representação gráfica e
simulação da tridimensionalidade com base em traçados
geométricos);
- As figuras estão modeladas através da técnica do chiaroscuro
• Temáticas principais: religiosas, pagãs, anatomia humana - o nu - e o
retrato,
• Grandes pintores: Fra Angelico, Leonardo da Vinci, Botticeli, Rafael,
Miguel Ângelo
• Elementos formais:
- Inclusão nas obras de
cenários arquitetónicos;
- Novos suportes como a
tela e o cavalete;
- Grande naturalidade e
realismo anatómicos;
- As figuras estão
modeladas através da
técnica do chiaroscuro.
Deposição de Cristo, Rafael Sanzio
A ARQUITETURA RENASCENTISTA
A arquitetura como
metáfora do universo
• Nos inícios do séc. XV surgem vários arquitetos que desenvolvem as formas
de edificar: Alberti e as suas formas geométricas, Bramante e a planta
centrada com cúpula ou Fillipo Brunelleschi, forte impulsionador da
construção modelar e da simetria.
• Há a aplicação da perspetiva linear, em que os edifícios se assemelham a
uma pirâmide visual.
Arquitetura
Igreja do Espírito Santo (interior), Florença
(Brunelleschi)
• Observam-se outras regras ou princípios:
• A matematização rigorosa do espaço arquitetónico, conseguida a partir da
unidade padrão, com relações proporcionais entre as várias partes do
edifício. A forma ideal era a de um cubo ou de um paralelepípedo.
Pág. 255
• Esta preocupação matemática concede aos edifícios simetria (equilíbrio,
proporção e harmonia), assim como horizontalidade, conseguida através das
balaustradas, cornijas e frisos).
• Preferência pelas abóbadas de berço e de arestas, em vez das de ogiva e
pelos arcos de volta perfeita.
• A cúpula, símbolo do cosmos, torna-se um elemento dominante e, quase
todas a igrejas renascentistas.
Pág. 256
• Simetria absoluta, partindo de uma planta centrada (inspirada no panteão
romano) e com uma fachada enquadrada por portas e janelas.
• Retorno às linhas e ângulos retos típicos do classicismo.
Pág. 257/258
• A partir do séc. XV a arquitetura evolui: o uso da planta em cruz latina no
edifício é substituído pelo uso da planta centrada, quadrada ou em cruz grega,
numa procura pela perfeição absoluta.
• No séc. XVI afirma-se na arquitetura religiosa a planta centrada ao estilo de
Bramante e que se consolida na Basílica de São Pedro em Roma:
• Com o Concílio de Trento, é imposta a planta de nave única (o espaço
absoluto). A decoração subordina-se então à estrutura dos edifícios. É o caso
da Igreja de S. Roque (Lisboa).
• No exterior mantém-se a gramática decorativa clássica das ordens, dando aos
edifícios um aspeto monumental, grandioso mas sóbrio e equilibrado.
• A arquitetura do renascimento descende da arte clássica, por isso a estrutura
dos edifícios renascentistas é simplificada e racional.
Elementos Arquitetónicos
Pág. 255
base
fuste
capitel
arquitrave
friso
cornija
arco de volta perfeita
frontão
pilastra
A Capela dos Pazzi
medalhão em baixo relevo
módulos geometrizados
• Para além de igrejas, os arquitetos renascentistas preocuparam-se em deixar a
sua marca em edifícios civis e militares.
• Surgem belas villas caracterizadas pela simetria das suas fachadas, decoradas
com frescos e belos jardins.
• São ainda típicos os palácios de grossas paredes mas que reproduzem o
clássico princípio das ordens. É o caso dos palácios do vale do Loire.
Arquitetura civil
• Na maioria dos palácios, toda a estrutura se organiza ao redor de um
pátio central de forma quadrada - cortile.
• Outra característica é o uso de elementos greco-romanos, como as
colunas e as pinturas interiores “trompe l’oeil”.
• Normalmente estes edifícios eram propriedade de grandes
comerciantes e serviam de residência e local de trabalho.
• Assim, no piso inferior (rés do chão)
estavam os escritórios, o armazém… e nos
andares superiores, a parte propriamente
familiar: as dependências nobres e sociais,
bem como as zonas privadas.
Planta do palácio de Medici
• Contrastando com o exterior, as
fachadas internas do palácio, criadas em
torno do cortile abriam-se em elegantes
loggias, galerias de arcos redondos à
maneira romana.
• Os interiores do palácio eram decorados
com mármores, medalhões de cerâmica
esmaltada e peças de estatuária. O pátio
era, no fundo, o centro basilar do
palácio, cujas divisões se desenvolviam
quase que simetricamente a partir dele.
Era ainda este pátio que servia de
orientação nos eixos de circulação
interior.
• A delicada elegância da loggia espelhava o luxo da decoração interior
onde tudo refletia requinte e arte.
• O urbanismo renascentista sofre influências
das ideias utópicas.
• Todavia, apesar de ideais e muito
divulgadas, estas ideias urbanísticas apenas
encontram eco na cidade italiana de Palma
Nueva.
Renascimento e urbanismo
• Considerava-se que a cidade ideal estava
organizada a partir de uma planta circular,
orientada por preocupações meteorológicas
e de estratégia militar.
• As ruas deveriam ser largas e retilíneas,
ladeadas de casas com fachadas uniformes,
com novas praças de traçado regular
(normalmente quadrado) para enquadrar
um edifício ou um monumento importante.
• A vida estava centrada nas cidades – onde
reis e príncipes construíram as suas cortes,
onde se instalaram as universidades...
• Uso de elementos clássicos:
1. arco de volta perfeita e abóbadas de berço,
2. frontões nas portas e janelas,
3. cúpulas,
4. decoração com motivos naturalistas.
• Predomínio das linhas horizontais e proporcionais;
• Equilíbrio geométrico (cubos e paralelepípedos justapostos) e simetria
de colunas;
• Arquitetura fundamentalmente religiosa, mas também civil.
• Grandes arquitectos: Brunelleschi – Igreja de Santa Maria das Flores
em Florença, Bramante – Tempietto de S. Pedro e Miguel Ângelo – Catedral
de S. Pedro.
Em resumo: Arquitetura
A ESCULTURA RENASCENTISTA
O HOMEM, UNIDADE DE MEDIDA
• Resultado de um longo processo
evolutivo, desde o período gótico, a
escultura renascentista recupera os
valores clássicos.
• O humanismo e o naturalismo estão
presentes nestas obras escultóricas,
das quais se destacam autores como
Ghilberti ou Donatello.
Escultura
• O convívio com os vestígios da antiguidade e a herança clássica são
emoldurados pelos novos valores humanistas e antropocentristas.
• Regressa assim a temática do homem e do corpo humano que durante a
idade média tinha sido substituída pela religião.
Pág. 264
• Recupera-se a grandeza e preeminência
da Antiguidade Clássica.
• O nu readquire a sua dignidade e as
estátuas equestres, de que Donatello era
mestre, regressam às praças.
• As figuras simbólicas da bíblia e de
santos são agora retratadas segundo o
modelo clássico de representação.
• Os escultores renascentistas redescobrem a figura humana, que
representam com rigor anatómico e expressão fisionómica.
• As formas rígidas medievais dão lugar à espontaneidade e ondulação das
linhas.
• A libertação da escultura face à arquitetura leva os escultores a
reformularem o papel das suas obras e a procurar novas temáticas e
enquadramentos.
• Redescobre-se a escultura de vulto redondo e assume-se esta tipologia como
um monumento individual à memoria de um homem, de um feito ou apenas
um aspeto simbólico da humanidade.
• Outro tema muito comum passa a ser o retrato, quer de corpo inteiro, quer
bustos.
Donatello: Habacuc
• O relevo foi outro dos aspetos importantes ao nível da escultura
renascentista.
Pág. 265
• Utilizados em frisos decorativos, portas e
tribunas, teve como principal executante
Lorenzo Ghiberti, autor da célebre Porta do
Paraíso.
• Ao nível das temáticas, destacam-se o
Homem e o quotidiano profano, resultando
em estátuas mais desligadas do aspeto
religioso e dos preconceitos morais.
• Embora ainda muito condicionados pelos
encomendadores, os artistas desenvolvem a
sua ideia criadora, destacando assim o aspeto
único das peças.
• O equilíbrio e a racionalidade marcam a escultura deste período, que mostra uma
verdadeira preferência pela época grega.
• O individualismo está
presente na assinatura
das obras (ex.
Miguelangelo, scultore
fiorentino).
• Miguel Ângelo é o
expoente máximo do séc.
XVI. De notável escultor
do renascimento, passa
na sua fase final, a
esculpir numa técnica
mais livre que abriria
caminho ao maneirismo.
• Inspiração nas obras clássicas;
• Interesse pelas formas e proporções do corpo humano, possibilitada pela
perspetiva;
• Composição geométrica com estrutura piramidal;
• Grande realismo, vivacidade e espontaneidade;
• Expressão de sentimentos através dos traços fisionómicos e da realidade
anatómica;
• Entendida como arte em si e não um complemento da arquitetura;
• Recuperação da tradição romana de estátuas equestres;
• Principais escultores: Donatello; Ghiberte; Miguel Ângelo ou Andrea del
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Escultura: resumo

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5. a cultura do palácio a arte

  • 2. A PINTURA RENASCENTISTA O HOMEM, UNIDADE DE MEDIDA
  • 3. • A arte do séc. XV e XVI foi marcada por uma nova estética e uma nova sensibilidade, surgidas na Itália. • Os artistas do Renascimento recusaram a estética medieval, particularmente a gótica. • Para os renascentistas, apenas a arte dos clássicos gregos e romanos é que era harmoniosa, proporcionada e bela, pois seguia regras racionais. Do gótico ao renascimento: continuidade e ruturas
  • 4. • O conteúdo e finalidade da arte era a beleza. Esta era entendida como a representação objetiva da realidade. • O sentido de captação do real animou os artistas do Renascimento, que representavam o ser humano e a Natureza com emoção. A procura do real na arte levou à descoberta de duas revolucionárias técnicas: • A perspetiva, conjunto de regras geométricas que permitem reproduzir, numa superfície plana, objetos e pessoas com aspeto tridimensional. Masaccio, A Santíssima Trindade, 1425-26
  • 5. • A pintura a óleo, que favorece a visualização do detalhe e cores ricas em tonalidades. • A capacidade técnica dos artistas do renascimento levou-os a produzir uma obra original, que acabou por superar os modelos da Antiguidade.
  • 6. • O artista conquistou um novo espaço pictórico, graças a: • introdução de novos elementos decorativos de cariz naturalista (como conchas, cordas, paisagens), • a perspetiva linear, • o uso do ponto de fuga, • recurso à ilusão ótica possibilitada pela terceira dimensão. • Agora o espaço pictórico é aberto ao observador.
  • 7. • A verdadeira revolução renascentista na pintura foi iniciada com Giotto no séc. XIII. Este já realizava composições tridimensionais, servindo assim de fonte de inspiração para os pintores da renascença. • No quattrocento italiano destacam-se vários artistas, ainda marcados pelo gótico e pela figuração naturalista e perspetiva empírica. Pág. 248
  • 8. Fra Angélico (1395/1455), realiza obras de grande austeridade religiosa, mas com figuras delicadas, de intenso cromatismo e cores luminosas.
  • 9. Sandro Botticelli (1445/1510), defende o desenho sobre a modelação. Cria corpos esguios e graciosos, integrados em composições harmoniosas. As suas obras são fundamentalmente de caráter mitológico. Pág. 249
  • 10. Piero della Francesca (1415/1492) pinta figuras monumentais, solenes, em paisagens líricas e com grande sentido geométrico. Os elementos arquitetónicos presentes transmitem a perspetiva e a luminosidade. Pág. 250
  • 11. Paolo Uccello (1397/1475), denota nas suas obras o estudo da perspetiva e a noção do ritmo.
  • 12. • Os autores do cinquecento são pintores de características inovadoras, verdadeiros génios da pintura. É a época de amadurecimento da pintura, onde se destacam nomes como os de: Leonardo, Miguel Ângelo e Rafael… • Este último é famoso pelos seus quadros de madonnas e do menino, com figuras poéticas, serenas, refinadas e doces, representadas em esquemas piramidais. • A arte deste período é caracterizada pela harmonia, pela graciosidade e pela proporção. Pág. 251
  • 13.
  • 15. • Leonardo da Vinci elevou a pintura a uma verdadeira arte: “cosa mentale”. • A arte redescobriu o homem e o indivíduo com características verdadeiramente clássicas e ao mesmo tempo, inovadoras: • Concretiza-se a perspetiva linear ou, no caso de Leonardo, a perspetiva aérea. Esta permite criar a ilusão de distância e profundidade entre os objetos aplicando certas técnicas que implicam a utilização da cor do valor e da nitidez dos objetos representados. • O sfumato (gradação de cores).
  • 16. Santa Ana, a Virgem e o menino
  • 17. • Outras características inovadoras foram: • A geometrização da arte. Adotam- se as figuras geométricas, com preferência para a piramidal, na composição das grandes cenas pictóricas. • O enquadramento dos planos. • Obtém-se assim a terceira dimensão na arte (criação da pirâmide visual), marcada pela profundidade, pelo relevo e volume das formas. Leonardo da Vinci, A Virgem com o Menino e Santa Ana
  • 18. • A proporção – o espaço é construído com um verdadeiro rigor matemático, projetado a partir da medida-padrão (o módulo, referência para as diferentes dimensões da imagem).
  • 19. • Representação realista e naturalista: a expressividade dos rostos (mesmo que estes tivessem imperfeições), nota-se mesmo na capacidade de exprimir sentimentos e estados de alma. • Há uma preocupação para representar as imagens com um rigor e verosimilhança notáveis: desde a anatomia às vestes e cenários. • Importância da paisagem na composição pictórica. A Madonna do Cravo
  • 20. • A pintura veneziana atingiu grande fama na decoração de interiores dos palácios. • A espetacularidade das festas organizadas pela burguesia rica contribui para uma produção artística que privilegia a cor brilhante e a paisagem em detrimento de outros temas. • Entre os pintores venezianos, destaca-se Giorgione (1477-1510) que foi perito no tratamento da paisagem, real e humanizada, tornada assunto principal, como em Laura ou A Tempestade. Pintura veneziana
  • 21.
  • 22. • O pintor de maior renome foi Ticiano (1490-1576), famoso retratista que valorizou a cor e a luz em detrimento da perspetiva. • As suas obras traduzem uma certa sensualidade e luminosidade.
  • 23. • Elementos Técnicos: - Pintura a óleo; - Sfumato; - Uso de novos pigmentos aglutinantes. - Esquemas geométricos, como o esquema em pirâmide; - Representação da realidade tal como a observam, valorização da personalidade retratada; - Perspetiva rigorosa e científica (sistema de representação gráfica e simulação da tridimensionalidade com base em traçados geométricos); - As figuras estão modeladas através da técnica do chiaroscuro • Temáticas principais: religiosas, pagãs, anatomia humana - o nu - e o retrato, • Grandes pintores: Fra Angelico, Leonardo da Vinci, Botticeli, Rafael, Miguel Ângelo
  • 24. • Elementos formais: - Inclusão nas obras de cenários arquitetónicos; - Novos suportes como a tela e o cavalete; - Grande naturalidade e realismo anatómicos; - As figuras estão modeladas através da técnica do chiaroscuro. Deposição de Cristo, Rafael Sanzio
  • 25. A ARQUITETURA RENASCENTISTA A arquitetura como metáfora do universo
  • 26. • Nos inícios do séc. XV surgem vários arquitetos que desenvolvem as formas de edificar: Alberti e as suas formas geométricas, Bramante e a planta centrada com cúpula ou Fillipo Brunelleschi, forte impulsionador da construção modelar e da simetria. • Há a aplicação da perspetiva linear, em que os edifícios se assemelham a uma pirâmide visual. Arquitetura
  • 27. Igreja do Espírito Santo (interior), Florença (Brunelleschi)
  • 28. • Observam-se outras regras ou princípios: • A matematização rigorosa do espaço arquitetónico, conseguida a partir da unidade padrão, com relações proporcionais entre as várias partes do edifício. A forma ideal era a de um cubo ou de um paralelepípedo. Pág. 255
  • 29. • Esta preocupação matemática concede aos edifícios simetria (equilíbrio, proporção e harmonia), assim como horizontalidade, conseguida através das balaustradas, cornijas e frisos).
  • 30. • Preferência pelas abóbadas de berço e de arestas, em vez das de ogiva e pelos arcos de volta perfeita. • A cúpula, símbolo do cosmos, torna-se um elemento dominante e, quase todas a igrejas renascentistas. Pág. 256
  • 31. • Simetria absoluta, partindo de uma planta centrada (inspirada no panteão romano) e com uma fachada enquadrada por portas e janelas. • Retorno às linhas e ângulos retos típicos do classicismo. Pág. 257/258
  • 32. • A partir do séc. XV a arquitetura evolui: o uso da planta em cruz latina no edifício é substituído pelo uso da planta centrada, quadrada ou em cruz grega, numa procura pela perfeição absoluta.
  • 33. • No séc. XVI afirma-se na arquitetura religiosa a planta centrada ao estilo de Bramante e que se consolida na Basílica de São Pedro em Roma:
  • 34. • Com o Concílio de Trento, é imposta a planta de nave única (o espaço absoluto). A decoração subordina-se então à estrutura dos edifícios. É o caso da Igreja de S. Roque (Lisboa). • No exterior mantém-se a gramática decorativa clássica das ordens, dando aos edifícios um aspeto monumental, grandioso mas sóbrio e equilibrado.
  • 35. • A arquitetura do renascimento descende da arte clássica, por isso a estrutura dos edifícios renascentistas é simplificada e racional. Elementos Arquitetónicos Pág. 255 base fuste capitel arquitrave friso cornija arco de volta perfeita frontão pilastra A Capela dos Pazzi medalhão em baixo relevo módulos geometrizados
  • 36. • Para além de igrejas, os arquitetos renascentistas preocuparam-se em deixar a sua marca em edifícios civis e militares. • Surgem belas villas caracterizadas pela simetria das suas fachadas, decoradas com frescos e belos jardins. • São ainda típicos os palácios de grossas paredes mas que reproduzem o clássico princípio das ordens. É o caso dos palácios do vale do Loire. Arquitetura civil
  • 37. • Na maioria dos palácios, toda a estrutura se organiza ao redor de um pátio central de forma quadrada - cortile. • Outra característica é o uso de elementos greco-romanos, como as colunas e as pinturas interiores “trompe l’oeil”. • Normalmente estes edifícios eram propriedade de grandes comerciantes e serviam de residência e local de trabalho. • Assim, no piso inferior (rés do chão) estavam os escritórios, o armazém… e nos andares superiores, a parte propriamente familiar: as dependências nobres e sociais, bem como as zonas privadas. Planta do palácio de Medici
  • 38. • Contrastando com o exterior, as fachadas internas do palácio, criadas em torno do cortile abriam-se em elegantes loggias, galerias de arcos redondos à maneira romana. • Os interiores do palácio eram decorados com mármores, medalhões de cerâmica esmaltada e peças de estatuária. O pátio era, no fundo, o centro basilar do palácio, cujas divisões se desenvolviam quase que simetricamente a partir dele. Era ainda este pátio que servia de orientação nos eixos de circulação interior.
  • 39. • A delicada elegância da loggia espelhava o luxo da decoração interior onde tudo refletia requinte e arte.
  • 40. • O urbanismo renascentista sofre influências das ideias utópicas. • Todavia, apesar de ideais e muito divulgadas, estas ideias urbanísticas apenas encontram eco na cidade italiana de Palma Nueva. Renascimento e urbanismo
  • 41. • Considerava-se que a cidade ideal estava organizada a partir de uma planta circular, orientada por preocupações meteorológicas e de estratégia militar. • As ruas deveriam ser largas e retilíneas, ladeadas de casas com fachadas uniformes, com novas praças de traçado regular (normalmente quadrado) para enquadrar um edifício ou um monumento importante. • A vida estava centrada nas cidades – onde reis e príncipes construíram as suas cortes, onde se instalaram as universidades...
  • 42.
  • 43. • Uso de elementos clássicos: 1. arco de volta perfeita e abóbadas de berço, 2. frontões nas portas e janelas, 3. cúpulas, 4. decoração com motivos naturalistas. • Predomínio das linhas horizontais e proporcionais; • Equilíbrio geométrico (cubos e paralelepípedos justapostos) e simetria de colunas; • Arquitetura fundamentalmente religiosa, mas também civil. • Grandes arquitectos: Brunelleschi – Igreja de Santa Maria das Flores em Florença, Bramante – Tempietto de S. Pedro e Miguel Ângelo – Catedral de S. Pedro. Em resumo: Arquitetura
  • 44. A ESCULTURA RENASCENTISTA O HOMEM, UNIDADE DE MEDIDA
  • 45. • Resultado de um longo processo evolutivo, desde o período gótico, a escultura renascentista recupera os valores clássicos. • O humanismo e o naturalismo estão presentes nestas obras escultóricas, das quais se destacam autores como Ghilberti ou Donatello. Escultura • O convívio com os vestígios da antiguidade e a herança clássica são emoldurados pelos novos valores humanistas e antropocentristas. • Regressa assim a temática do homem e do corpo humano que durante a idade média tinha sido substituída pela religião. Pág. 264
  • 46. • Recupera-se a grandeza e preeminência da Antiguidade Clássica. • O nu readquire a sua dignidade e as estátuas equestres, de que Donatello era mestre, regressam às praças. • As figuras simbólicas da bíblia e de santos são agora retratadas segundo o modelo clássico de representação. • Os escultores renascentistas redescobrem a figura humana, que representam com rigor anatómico e expressão fisionómica. • As formas rígidas medievais dão lugar à espontaneidade e ondulação das linhas.
  • 47. • A libertação da escultura face à arquitetura leva os escultores a reformularem o papel das suas obras e a procurar novas temáticas e enquadramentos. • Redescobre-se a escultura de vulto redondo e assume-se esta tipologia como um monumento individual à memoria de um homem, de um feito ou apenas um aspeto simbólico da humanidade. • Outro tema muito comum passa a ser o retrato, quer de corpo inteiro, quer bustos. Donatello: Habacuc
  • 48. • O relevo foi outro dos aspetos importantes ao nível da escultura renascentista. Pág. 265 • Utilizados em frisos decorativos, portas e tribunas, teve como principal executante Lorenzo Ghiberti, autor da célebre Porta do Paraíso. • Ao nível das temáticas, destacam-se o Homem e o quotidiano profano, resultando em estátuas mais desligadas do aspeto religioso e dos preconceitos morais. • Embora ainda muito condicionados pelos encomendadores, os artistas desenvolvem a sua ideia criadora, destacando assim o aspeto único das peças.
  • 49. • O equilíbrio e a racionalidade marcam a escultura deste período, que mostra uma verdadeira preferência pela época grega. • O individualismo está presente na assinatura das obras (ex. Miguelangelo, scultore fiorentino). • Miguel Ângelo é o expoente máximo do séc. XVI. De notável escultor do renascimento, passa na sua fase final, a esculpir numa técnica mais livre que abriria caminho ao maneirismo.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53. • Inspiração nas obras clássicas; • Interesse pelas formas e proporções do corpo humano, possibilitada pela perspetiva; • Composição geométrica com estrutura piramidal; • Grande realismo, vivacidade e espontaneidade; • Expressão de sentimentos através dos traços fisionómicos e da realidade anatómica; • Entendida como arte em si e não um complemento da arquitetura; • Recuperação da tradição romana de estátuas equestres; • Principais escultores: Donatello; Ghiberte; Miguel Ângelo ou Andrea del Verrochio. Escultura: resumo