SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 40
O Maneirismo:
DA REGRA À
TRANSGRESSÃO
Pietá(s) de Miguel Ângelo
Fase renascentista Fase maneirista
Pintura
Características principais
• Composições complexas, fluidas, sinuosas e dinâmicas;
• Uso de “trompe l’oeil” ou ilusão de ótica;
• Forte carga emocional;
• Figuras representadas em escorço, técnica no qual uma
parte do desenho ou da pintura se projeta para "fora" dela.
• Os objetos são representados em proporções menores que
a realidade;
• Contrastes cromáticos fortes, expressões fisionómicas e
corporais tensas e alteradas;
• Sentido cenográfico das composições;
• As imagens são alongadas, em forma de “S”.
“A Transfiguração”, de Rafael
• Obra de forte carga
emocional;
• expressões fisionómicas
e corporais tensas e
alteradas;
“Moisés e as Filhas de Jetro”, Rosso Fiorentino
• A obra apresenta intensos
contrastes cromáticos e corpos
em escorço que ocupam a
totalidade da tela.
• É uma obra intensa, de grande
dinamismo e violência.
“Alegoria com Vénus e Cúpido”, de Agnolo Bronzino.“Nossa Senhora do Pescoço Alto”, Parmigianino
“Deposição” de Pontormo
• Nesta obra é visível uma composição
sinuosa, reforçada pela intensidade
cromática, luminosa e contrastante
• O sofrimento está representado nos
rostos.
• Há uma verdadeira agitação em toda a
composição.
Principais Autores
• Rosso Fiorentino.
• Pontormo.
• Parmigiano.
• Agnolo Bronzino.
• Tintoretto.
• Veronese…
Arquitetura
• O Maneirismo introduziu na arquitetura uma rutura
relativamente aos cânones e às regras clássicas.
• Sobre essas estruturas foram introduzidas irregularidades;
usadas consolas para dividir o espaço entre as janelas;
• A decoração tornou-se caprichosa e exagerada (colunas
cobertas com pedra almofadada, uso de silharia rude, salas
estreitas e longitudinais,
efeitos de fuga espacial,
entre outros).
• Tipologias: palácios, villas
bibliotecas, igrejas.
• Esta igreja constituirá o
modelo das igrejas Jesuíticas
e mesmo Barrocas.
• A fachada é quebrada por
linhas de saliência e
reentrâncias, com dois corpos
ligados por aletas ou volutas.
• A Igreja tende a tornar-se de
salão único com púlpitos
laterais para estarem mais
próximos dos fiéis.
“Igreja de Il Gesú”, de Vignola.
• Nota-se a solidez pesada das paredes;
• A nave é única, com cobertura em abóbada
de berço;
• O transepto é pouco saliente;
• Miguel Ângelo e Vasari são os primeiros a
construir de modo maneirista;
• Destacam-se Júlio Romano, Vignola,
Palladio...
Igreja de Santo Estevão, Salamanca,
de Juan de Álava
“planta da villa Capra”, de Palladio.
Escultura
Características principais
• Perda de rigor da representação clássica.
• Perda de realismo racional.
• Pureza técnica e formal.
• Privilegiam os sentimentos, a subjetividade, a
sensualidade e os efeitos plásticos e decorativos.
• A escultura maneirista não adquiriu a mesma perfeição da
pintura, nem da arquitetura. Em parte isso resultou da
fama que por longos anos acompanhou a obra de Miguel
Ângelo, o que condicionou o aparecimento de outros “Tão
grandes" escultores.
• Privilegiando a subjetividade e os sentimentos, a forma
mais comum foi a estatuária de grandes dimensões,
com funções representativas e decorativas, com cunho
mais profano que religioso.
• Comporta estatuária individual, grupos escultóricos,
estátuas equestres e fontes esculpidas.
• A figura contorcionada sobre si mesma, numa linha
sinuosa e helicoidal é uma das marcas deste período.
• Nos grupos escultóricos foi substituído o caráter
unifacial da obra por uma perspetiva estereométrica e
multivisual, o que permite a observação omnilateral da
obra.
“O Rapto das Sabinas”de Giovanni di Bologna
“Perseu com a cabeça da Medusa” de Benvenuto Cellini
“Carro de Neptuno” de Bartolomeo Ammannati
“Saleiro de Francisco I (Reha e Neptuno)” de Cellini
A Europa entre o
Renascimento e o
Maneirismo
A França
• A pintura renascentista continua o gótico internacional.
• A influência italiana nota-se em Jean Fouquet.
• Com a escola de Fontainebleau desenvolvem-se tendências
mais maneiristas: François Clout.
• A arquitetura foi essencialmente palaciana, combinando a
estrutura gótica com a renascentista (castelos do Vale do
Loire).
• A escultura foi usada na decoração de monumento fúnebres
e decoração arquitetónica.
• Manifesta-se na sobriedade e expressão formal, bem como
nas temáticas mitológicas.
“Virgem do Dítico de Melun” de Jean Fouquet
“Dama no banho” de François Clouet
“Castelo das Sete Damas” de Delorme
“fachada ocidental, Louvre” de Lescot
Norte da Europa - pintura
• Na Flandres não se verificam fortes influências italianas.
• Quadros de grande realismo empírico, seguro, minucioso.
• Pintura de género e paisagens trabalhadas com rigor.
• Na Alemanha, com Albrecht Durer desenvolvem-se os
estudos de geometria, proporção, perspetiva e medida.
• Fortemente influenciada pela pintura flamenga e italiana.
• Elaboração de retratos de forte componente psicológica.
• É exemplo desta evolução
na Alemanha, o retábulo de
Issenheim, de Grunewald.
”Autorretrato com luvas” ”Os quatro cavaleiros do Apocalipse”
Norte da Europa - arquitetura
• Na arquitetura perdura a verticalidade do gótico.
• As formas decorativas dos edifícios são interpretadas
segundo o gosto maneirista (com a construção de volutas,
arabescos, vegetalistas…).
• Em Inglaterra há maior sobriedade construtiva, com edifícios
menos trabalhados, mas mantendo as formas sinuosas.
Wolsey, Palácio de Hampton Court
Norte da Europa - escultura
• Mantém-se a inspiração gótica, mas com traços marcadamente maneiristas:
Hans Daucher, Capela dos Fugger
Hubert Gehard, Mercúrio
Na Espanha
• Na pintura espanhola do século XVI o artista mais importante
foi El Greco. Marcado pela arte maneirista italiana, da qual
adotou as harmonias cromáticas e uma execução
espontânea, construiu uma pintura em que sobressaem as
formas rítmicas e alongadas dos corpos, em posições
complexas e movimentadas.
• Na arquitetura, a Espanha criou um estilo decorativo próprio,
o Plateresco.
• À sua escultura, juntaram-se durante este período, influencias
Góticas, Flamengas e Italianas.
“Enterro do conde de Orgaz”, El Greco
S. Estevão e o filho do pintor
Palácio de Carlos V, Granada
Biblioteca do Escorial, Espanha
Bartolomé Ordóñez, Sacrifício de Isaac
Portugal
• Sob influência dos descobrimentos, da consolidação do
poder real e do fausto da vida cortesã, renova-se a estética
gótica.
• Surge em Portugal um estilo híbrido a que se chama o
Manuelino. Esta é uma corrente de arte heterogénea que se
manifesta fundamentalmente na arquitetura e na decoração
arquitetónica.
• Nesta arte manuelina fundem-se diversos estilos:
• O gótico final (flamejante);
• O plateresco (estilo espanhol);
• O mudjar (de influência árabe);
• O naturalismo (troncos, ramagens…);
• A heráldica régia (escudo, esfera armilar…).
• A arquitetura maneirista em Portugal é também conhecida por
“estilo Chão”, devido à singularidade das suas fachadas,
sóbrias, simples e despojadas de decoração (resultado da
arquitetura militar e das imposições da contrarreforma).
Interior da Igreja de S. Roque
• O exterior dos edifícios é
sóbrio, contrastando com o
resta da Europa.
• No entanto, o interior é mais
decorado: uso da talha
dourada, azulejos, quadros a
óleo, entre outros e nos
palácios, as baixelas,
faianças, porcelanas.
Em Portugal, as igrejas maneiristas possuem diversas tipologias:
• Igreja jesuítica (Igreja dos Grilos e Igreja de S. Roque) – Uma só nave com um
ou mais púlpitos.
• Igreja “à Romana” (Igreja de S. Vicente de Fora) – De raíz serliana e
palladiana.
• Igreja de tipo flamengo (Mosteiro de S. Salvador de Grijó, Gaia) – Maior
diversidade decorativa.
• Igreja à Espanhola (Sé de Viseu) – Estrutura arquitectónica quase tapada pela
ornamentação.
Mosteiro de S. Salvador
de Grijó, Gaia
Juan de Herrera, Igreja de
S. Vicente de Fora
A escultura
• As obras escultóricas eram fortemente ligadas à temática arquitetónica, o
que se explica pela persistência do gótico em Portugal.
• Entre finais do séc. XV e a segunda metade do séc. XVI verificou-se um
forte surto escultórico, multifacetado.
• Pias batismais, túmulos, portais e altares transmitem essa obra onde os
vários estilos se fundem em pleno.
• As obras escultóricas maneiristas mantém uma forte componente pictórica.
• Com João de Ruão, as figuras eram modeladas de forma algo hierática, de
movimentos comedidos.
João de Ruão, Deposição de Cristo
João de Ruão, Jardim da Manga
• Nicolau Chanterenne apresenta já um estilo
clássico e italianizado, com naturalismo.
• Modelação anatómica das figuras, cheias de
movimento, como no retábulo da igreja de S.
Marcos em Coimbra.
A pintura
• A pintura sofre uma grande renovação, destacando-se
diversas escolas ou oficinas: Coimbra (fortemente ligada à
estética gótica); Lisboa; Évora (Francisco Henriques) e Viseu
(oficina de Vasco Fernandes).
• Foi usada a pintura a óleo e
seguiram-se as tendências da
perspetiva e as representações
naturalistas.
• Nomes grande da pintura foram
Grão Vasco, Cristóvão de Morais (já
maneirista) ou Nuno Gonçalves.
Cristóvão Morais, D. Sebastião
“S. Pedro”, Vasco Fernandes
“Descida da cruz”, Pedro Nunes
• Etapas fundamentais do maneirismo português:
• Absorção dos modelos de influência italiana.
• Desenvolvimento do modo de trabalhar à maneira
italiana.
• Necessidade de um discurso coerente, organizado e
activo defensor dos valores espirituais da contrarreforma,
precursores do barroco.
• Influência da arte italiana.
• Destaque para Francisco de Holanda que, durante a sua
estadia na Itália contactou com artistas como Parmigiano ou
Rosso.
• Os temas tratam principalmente assuntos religiosos ou
históricos (através de retratos).
• Caracteriza-se por:
• Uma rutura com o modelo clássico.
• Culto do bizarro e da individualidade.
• Assunção de referências intelectualizadas a pintores e poetas.
António Nogueira, Descida da cruzDiogo Teixeira, Incredulidade de S. Tomé
• Técnica e estética das composições:
• Composições com uma organização espacial movimentada, curvilínea,
elíptica e com diagonais.
• Importância dada ao desenho, vigoroso e serpenteante.
• Proporções e atitudes dinâmicas das figuras que por vezes são
dramáticas.
• Cromatismo vibrante que acentua a vivacidade das cenas e fundos
arquitectónicos ou paisagísticos.
Gregório Lopes, Martírio
de S. Sebastião

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalAna Barreiros
 
Módulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaMódulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaCarla Freitas
 
Arte do Renascimento
Arte do RenascimentoArte do Renascimento
Arte do RenascimentoHca Faro
 
Cultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimentoCultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimentoCarlos Vieira
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaCarlos Vieira
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barrocacattonia
 
Módulo 7 contexto histórico
Módulo 7   contexto históricoMódulo 7   contexto histórico
Módulo 7 contexto históricoCarla Freitas
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCarlos Vieira
 
Escultura e pintura românica
Escultura e pintura românicaEscultura e pintura românica
Escultura e pintura românicaAna Barreiros
 
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismoMódulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismoCarla Freitas
 
Pintura do Neoclássica
Pintura do NeoclássicaPintura do Neoclássica
Pintura do NeoclássicaCarlos Vieira
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaSusana Simões
 

Mais procurados (20)

Pintura barroca
Pintura barrocaPintura barroca
Pintura barroca
 
A Arte Rococó
A Arte RococóA Arte Rococó
A Arte Rococó
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barroca
 
Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugal
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Módulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaMódulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura Gótica
 
A escultura gótica
A escultura góticaA escultura gótica
A escultura gótica
 
Arte do Renascimento
Arte do RenascimentoArte do Renascimento
Arte do Renascimento
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
Cultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimentoCultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimento
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
 
A pintura gótica i
A pintura gótica iA pintura gótica i
A pintura gótica i
 
Módulo 7 contexto histórico
Módulo 7   contexto históricoMódulo 7   contexto histórico
Módulo 7 contexto histórico
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura Barroca
 
Escultura e pintura românica
Escultura e pintura românicaEscultura e pintura românica
Escultura e pintura românica
 
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismoMódulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
 
Pintura do Neoclássica
Pintura do NeoclássicaPintura do Neoclássica
Pintura do Neoclássica
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura Renascentista
 

Destaque

As artes na atualidade
As artes na atualidadeAs artes na atualidade
As artes na atualidadeAna Barreiros
 
A anunciação
A anunciaçãoA anunciação
A anunciaçãocattonia
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Ana Barreiros
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxAna Barreiros
 
A arte abstrata depois da 2ª guerra
A arte abstrata depois da 2ª guerraA arte abstrata depois da 2ª guerra
A arte abstrata depois da 2ª guerraAna Barreiros
 
GóTico Elementos Arquitectonicos
GóTico   Elementos ArquitectonicosGóTico   Elementos Arquitectonicos
GóTico Elementos ArquitectonicosIsidro Santos
 
A arquitetura gótica
A arquitetura góticaA arquitetura gótica
A arquitetura góticaAna Barreiros
 
A pintura gótica iii
A pintura gótica iiiA pintura gótica iii
A pintura gótica iiiAna Barreiros
 
Ficha formativa cultura da catedral
Ficha formativa cultura da catedralFicha formativa cultura da catedral
Ficha formativa cultura da catedralAna Barreiros
 

Destaque (12)

As artes na atualidade
As artes na atualidadeAs artes na atualidade
As artes na atualidade
 
A anunciação
A anunciaçãoA anunciação
A anunciação
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual
 
Arte abstrata
Arte abstrataArte abstrata
Arte abstrata
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xx
 
A arte abstrata depois da 2ª guerra
A arte abstrata depois da 2ª guerraA arte abstrata depois da 2ª guerra
A arte abstrata depois da 2ª guerra
 
Arquitectura del siglo XX
Arquitectura del siglo XXArquitectura del siglo XX
Arquitectura del siglo XX
 
MóDulo 4
MóDulo 4MóDulo 4
MóDulo 4
 
GóTico Elementos Arquitectonicos
GóTico   Elementos ArquitectonicosGóTico   Elementos Arquitectonicos
GóTico Elementos Arquitectonicos
 
A arquitetura gótica
A arquitetura góticaA arquitetura gótica
A arquitetura gótica
 
A pintura gótica iii
A pintura gótica iiiA pintura gótica iii
A pintura gótica iii
 
Ficha formativa cultura da catedral
Ficha formativa cultura da catedralFicha formativa cultura da catedral
Ficha formativa cultura da catedral
 

Semelhante a Maneirismo

Semelhante a Maneirismo (20)

A cultura da catedral escultura e pintura
A cultura da catedral   escultura e pinturaA cultura da catedral   escultura e pintura
A cultura da catedral escultura e pintura
 
5. a cultura do palácio a arte
5. a cultura do palácio   a arte5. a cultura do palácio   a arte
5. a cultura do palácio a arte
 
Romantismo grupo A
Romantismo grupo ARomantismo grupo A
Romantismo grupo A
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
História a
História aHistória a
História a
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
Arte Gótica 1.1
Arte Gótica 1.1 Arte Gótica 1.1
Arte Gótica 1.1
 
Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
 
arte renascentista - Historia 8º ano 2024
arte renascentista - Historia  8º ano  2024arte renascentista - Historia  8º ano  2024
arte renascentista - Historia 8º ano 2024
 
Arte gotica
Arte goticaArte gotica
Arte gotica
 
O renascimento
O renascimentoO renascimento
O renascimento
 
Arte gotica
Arte goticaArte gotica
Arte gotica
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
Arte Romanica
Arte RomanicaArte Romanica
Arte Romanica
 
Arte Românica
Arte RomânicaArte Românica
Arte Românica
 
Reinvenção das formas artísticas
Reinvenção das formas artísticasReinvenção das formas artísticas
Reinvenção das formas artísticas
 
Linha-Do-Tempo ARTE
Linha-Do-Tempo ARTELinha-Do-Tempo ARTE
Linha-Do-Tempo ARTE
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
 
Arte+româ..
Arte+româ..Arte+româ..
Arte+româ..
 

Mais de cattonia

Deseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxDeseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxcattonia
 
arte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxarte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxcattonia
 
A reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxA reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxcattonia
 
A produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxA produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxcattonia
 
Era digital
Era digitalEra digital
Era digitalcattonia
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesacattonia
 
O alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundoO alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundocattonia
 
2. o espaço português
2. o espaço português2. o espaço português
2. o espaço portuguêscattonia
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo portuguêscattonia
 
O quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivO quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivcattonia
 
3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimentocattonia
 
1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europacattonia
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalizaçãocattonia
 
Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesacattonia
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmoscattonia
 
Constr do social ii
Constr do social iiConstr do social ii
Constr do social iicattonia
 
A constr do social
A constr do socialA constr do social
A constr do socialcattonia
 

Mais de cattonia (20)

Deseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxDeseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptx
 
arte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxarte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsx
 
A reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxA reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsx
 
A produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxA produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptx
 
Era digital
Era digitalEra digital
Era digital
 
Família
FamíliaFamília
Família
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
O alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundoO alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundo
 
2. o espaço português
2. o espaço português2. o espaço português
2. o espaço português
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo português
 
O quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivO quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xiv
 
3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento
 
1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesa
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
Constr do social ii
Constr do social iiConstr do social ii
Constr do social ii
 
A constr do social
A constr do socialA constr do social
A constr do social
 

Último

Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...DirceuNascimento5
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 

Maneirismo

  • 1. O Maneirismo: DA REGRA À TRANSGRESSÃO
  • 2. Pietá(s) de Miguel Ângelo Fase renascentista Fase maneirista
  • 3.
  • 5. Características principais • Composições complexas, fluidas, sinuosas e dinâmicas; • Uso de “trompe l’oeil” ou ilusão de ótica; • Forte carga emocional; • Figuras representadas em escorço, técnica no qual uma parte do desenho ou da pintura se projeta para "fora" dela. • Os objetos são representados em proporções menores que a realidade; • Contrastes cromáticos fortes, expressões fisionómicas e corporais tensas e alteradas; • Sentido cenográfico das composições; • As imagens são alongadas, em forma de “S”.
  • 6. “A Transfiguração”, de Rafael • Obra de forte carga emocional; • expressões fisionómicas e corporais tensas e alteradas;
  • 7. “Moisés e as Filhas de Jetro”, Rosso Fiorentino • A obra apresenta intensos contrastes cromáticos e corpos em escorço que ocupam a totalidade da tela. • É uma obra intensa, de grande dinamismo e violência.
  • 8. “Alegoria com Vénus e Cúpido”, de Agnolo Bronzino.“Nossa Senhora do Pescoço Alto”, Parmigianino
  • 9. “Deposição” de Pontormo • Nesta obra é visível uma composição sinuosa, reforçada pela intensidade cromática, luminosa e contrastante • O sofrimento está representado nos rostos. • Há uma verdadeira agitação em toda a composição.
  • 10. Principais Autores • Rosso Fiorentino. • Pontormo. • Parmigiano. • Agnolo Bronzino. • Tintoretto. • Veronese…
  • 12. • O Maneirismo introduziu na arquitetura uma rutura relativamente aos cânones e às regras clássicas. • Sobre essas estruturas foram introduzidas irregularidades; usadas consolas para dividir o espaço entre as janelas; • A decoração tornou-se caprichosa e exagerada (colunas cobertas com pedra almofadada, uso de silharia rude, salas estreitas e longitudinais, efeitos de fuga espacial, entre outros). • Tipologias: palácios, villas bibliotecas, igrejas.
  • 13. • Esta igreja constituirá o modelo das igrejas Jesuíticas e mesmo Barrocas. • A fachada é quebrada por linhas de saliência e reentrâncias, com dois corpos ligados por aletas ou volutas. • A Igreja tende a tornar-se de salão único com púlpitos laterais para estarem mais próximos dos fiéis. “Igreja de Il Gesú”, de Vignola.
  • 14. • Nota-se a solidez pesada das paredes; • A nave é única, com cobertura em abóbada de berço; • O transepto é pouco saliente; • Miguel Ângelo e Vasari são os primeiros a construir de modo maneirista; • Destacam-se Júlio Romano, Vignola, Palladio... Igreja de Santo Estevão, Salamanca, de Juan de Álava “planta da villa Capra”, de Palladio.
  • 16. Características principais • Perda de rigor da representação clássica. • Perda de realismo racional. • Pureza técnica e formal. • Privilegiam os sentimentos, a subjetividade, a sensualidade e os efeitos plásticos e decorativos. • A escultura maneirista não adquiriu a mesma perfeição da pintura, nem da arquitetura. Em parte isso resultou da fama que por longos anos acompanhou a obra de Miguel Ângelo, o que condicionou o aparecimento de outros “Tão grandes" escultores.
  • 17. • Privilegiando a subjetividade e os sentimentos, a forma mais comum foi a estatuária de grandes dimensões, com funções representativas e decorativas, com cunho mais profano que religioso. • Comporta estatuária individual, grupos escultóricos, estátuas equestres e fontes esculpidas. • A figura contorcionada sobre si mesma, numa linha sinuosa e helicoidal é uma das marcas deste período. • Nos grupos escultóricos foi substituído o caráter unifacial da obra por uma perspetiva estereométrica e multivisual, o que permite a observação omnilateral da obra. “O Rapto das Sabinas”de Giovanni di Bologna
  • 18. “Perseu com a cabeça da Medusa” de Benvenuto Cellini
  • 19. “Carro de Neptuno” de Bartolomeo Ammannati “Saleiro de Francisco I (Reha e Neptuno)” de Cellini
  • 20. A Europa entre o Renascimento e o Maneirismo
  • 21. A França • A pintura renascentista continua o gótico internacional. • A influência italiana nota-se em Jean Fouquet. • Com a escola de Fontainebleau desenvolvem-se tendências mais maneiristas: François Clout. • A arquitetura foi essencialmente palaciana, combinando a estrutura gótica com a renascentista (castelos do Vale do Loire). • A escultura foi usada na decoração de monumento fúnebres e decoração arquitetónica. • Manifesta-se na sobriedade e expressão formal, bem como nas temáticas mitológicas.
  • 22. “Virgem do Dítico de Melun” de Jean Fouquet “Dama no banho” de François Clouet
  • 23. “Castelo das Sete Damas” de Delorme “fachada ocidental, Louvre” de Lescot
  • 24. Norte da Europa - pintura • Na Flandres não se verificam fortes influências italianas. • Quadros de grande realismo empírico, seguro, minucioso. • Pintura de género e paisagens trabalhadas com rigor. • Na Alemanha, com Albrecht Durer desenvolvem-se os estudos de geometria, proporção, perspetiva e medida. • Fortemente influenciada pela pintura flamenga e italiana. • Elaboração de retratos de forte componente psicológica. • É exemplo desta evolução na Alemanha, o retábulo de Issenheim, de Grunewald.
  • 25. ”Autorretrato com luvas” ”Os quatro cavaleiros do Apocalipse”
  • 26. Norte da Europa - arquitetura • Na arquitetura perdura a verticalidade do gótico. • As formas decorativas dos edifícios são interpretadas segundo o gosto maneirista (com a construção de volutas, arabescos, vegetalistas…). • Em Inglaterra há maior sobriedade construtiva, com edifícios menos trabalhados, mas mantendo as formas sinuosas. Wolsey, Palácio de Hampton Court
  • 27. Norte da Europa - escultura • Mantém-se a inspiração gótica, mas com traços marcadamente maneiristas: Hans Daucher, Capela dos Fugger Hubert Gehard, Mercúrio
  • 28. Na Espanha • Na pintura espanhola do século XVI o artista mais importante foi El Greco. Marcado pela arte maneirista italiana, da qual adotou as harmonias cromáticas e uma execução espontânea, construiu uma pintura em que sobressaem as formas rítmicas e alongadas dos corpos, em posições complexas e movimentadas. • Na arquitetura, a Espanha criou um estilo decorativo próprio, o Plateresco. • À sua escultura, juntaram-se durante este período, influencias Góticas, Flamengas e Italianas.
  • 29. “Enterro do conde de Orgaz”, El Greco S. Estevão e o filho do pintor
  • 30. Palácio de Carlos V, Granada Biblioteca do Escorial, Espanha Bartolomé Ordóñez, Sacrifício de Isaac
  • 31. Portugal • Sob influência dos descobrimentos, da consolidação do poder real e do fausto da vida cortesã, renova-se a estética gótica. • Surge em Portugal um estilo híbrido a que se chama o Manuelino. Esta é uma corrente de arte heterogénea que se manifesta fundamentalmente na arquitetura e na decoração arquitetónica. • Nesta arte manuelina fundem-se diversos estilos: • O gótico final (flamejante); • O plateresco (estilo espanhol); • O mudjar (de influência árabe); • O naturalismo (troncos, ramagens…); • A heráldica régia (escudo, esfera armilar…).
  • 32. • A arquitetura maneirista em Portugal é também conhecida por “estilo Chão”, devido à singularidade das suas fachadas, sóbrias, simples e despojadas de decoração (resultado da arquitetura militar e das imposições da contrarreforma). Interior da Igreja de S. Roque • O exterior dos edifícios é sóbrio, contrastando com o resta da Europa. • No entanto, o interior é mais decorado: uso da talha dourada, azulejos, quadros a óleo, entre outros e nos palácios, as baixelas, faianças, porcelanas.
  • 33. Em Portugal, as igrejas maneiristas possuem diversas tipologias: • Igreja jesuítica (Igreja dos Grilos e Igreja de S. Roque) – Uma só nave com um ou mais púlpitos. • Igreja “à Romana” (Igreja de S. Vicente de Fora) – De raíz serliana e palladiana. • Igreja de tipo flamengo (Mosteiro de S. Salvador de Grijó, Gaia) – Maior diversidade decorativa. • Igreja à Espanhola (Sé de Viseu) – Estrutura arquitectónica quase tapada pela ornamentação. Mosteiro de S. Salvador de Grijó, Gaia Juan de Herrera, Igreja de S. Vicente de Fora
  • 34. A escultura • As obras escultóricas eram fortemente ligadas à temática arquitetónica, o que se explica pela persistência do gótico em Portugal. • Entre finais do séc. XV e a segunda metade do séc. XVI verificou-se um forte surto escultórico, multifacetado. • Pias batismais, túmulos, portais e altares transmitem essa obra onde os vários estilos se fundem em pleno.
  • 35. • As obras escultóricas maneiristas mantém uma forte componente pictórica. • Com João de Ruão, as figuras eram modeladas de forma algo hierática, de movimentos comedidos. João de Ruão, Deposição de Cristo João de Ruão, Jardim da Manga • Nicolau Chanterenne apresenta já um estilo clássico e italianizado, com naturalismo. • Modelação anatómica das figuras, cheias de movimento, como no retábulo da igreja de S. Marcos em Coimbra.
  • 36. A pintura • A pintura sofre uma grande renovação, destacando-se diversas escolas ou oficinas: Coimbra (fortemente ligada à estética gótica); Lisboa; Évora (Francisco Henriques) e Viseu (oficina de Vasco Fernandes). • Foi usada a pintura a óleo e seguiram-se as tendências da perspetiva e as representações naturalistas. • Nomes grande da pintura foram Grão Vasco, Cristóvão de Morais (já maneirista) ou Nuno Gonçalves. Cristóvão Morais, D. Sebastião
  • 37. “S. Pedro”, Vasco Fernandes “Descida da cruz”, Pedro Nunes
  • 38. • Etapas fundamentais do maneirismo português: • Absorção dos modelos de influência italiana. • Desenvolvimento do modo de trabalhar à maneira italiana. • Necessidade de um discurso coerente, organizado e activo defensor dos valores espirituais da contrarreforma, precursores do barroco. • Influência da arte italiana. • Destaque para Francisco de Holanda que, durante a sua estadia na Itália contactou com artistas como Parmigiano ou Rosso. • Os temas tratam principalmente assuntos religiosos ou históricos (através de retratos).
  • 39. • Caracteriza-se por: • Uma rutura com o modelo clássico. • Culto do bizarro e da individualidade. • Assunção de referências intelectualizadas a pintores e poetas. António Nogueira, Descida da cruzDiogo Teixeira, Incredulidade de S. Tomé
  • 40. • Técnica e estética das composições: • Composições com uma organização espacial movimentada, curvilínea, elíptica e com diagonais. • Importância dada ao desenho, vigoroso e serpenteante. • Proporções e atitudes dinâmicas das figuras que por vezes são dramáticas. • Cromatismo vibrante que acentua a vivacidade das cenas e fundos arquitectónicos ou paisagísticos. Gregório Lopes, Martírio de S. Sebastião