Este documento resume os principais componentes químicos da célula, incluindo inorgânicos como água e sais minerais, e orgânicos como proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos nucléicos. Também descreve as funções destes componentes, como o armazenamento e transporte de energia, estrutura celular, e replicação do DNA.
5. ÁGUA
A água é um solvente Lubrificante de orgãos e tecidos ,
universal.
Participa de reações químicas
A água é um regulador de (hidrólise),
temperatura.
Transporte de substâncias.
Hidrogênio
Oxigênio
7. Os Sais Minerais
São encontrados em duas formas:
1) Componentes de estruturas esqueléticas
(Cristalina): o cálcio na constituição de carapaças,
esqueletos e casca dos ovos.
2) Dissolvidos na água (iônica): como o meio
intracelular é rico em água, os sais não estão na
forma de cristais, mas como íons, partículas
dotadas de carga elétrica (Ex:sódio e potássio)
8. CARBOIDRATOS
• Os carboidratos são também conhecidos como
Glicídios, Glúcides ou Açúcares (Fórmula Geral CnH2nOn).
• São compostos por carbono, hidrogênio e oxigênio.
• Representam a principal fonte de energia para a
célula.
9. CARBOIDRATOS
• Energética: 1g = 4kcal
• Estrutural: Celulose e Quitina.
• Reserva energética: Amido e Glicogênio
• Genética: Ribose e Desoxirribose
14. LIPÍDIOS
• Formados por carbono, hidrogênio e oxigênio.
• União de ácido graxo e álcool (glicerol)
• Exemplos: gorduras, ceras e óleos
• Insolúveis na água (hidrofóbicos).
• Os lipídios mais comuns encontrados no nosso organismo
são os triglicerídeos, os fosfolipídios e os esteróides.
20. ESTERÓIDES
• É necessário para a síntese de
vitamina D.
• Anti-alérgico e anti-inflamatório
(Cortisona);
• Hormônios sexuais ( estrógeno,
progesterona e testosterona)
21. FOSFOLIPÍDIOS
• Contêm ácidos graxos unidos a uma
molécula de glicerol.
• São os principais componentes das
membranas celulares.
22. LDL e HDL
O LDL (baixa densidade) transporta colesterol do fígado para os tecidos, fazendo com
que fique disponível na corrente sanguínea e possa aderir na parede dos vasos
sanguíneos. O HDL (alta densidade) faz o caminho inverso, tira colesterol dos tecidos
e devolve para o fígado onde é estocado ou liberado no intestino para excreção.
A produção das lipoproteínas é regulada pelos níveis de colesterol. Colesterol derivado
de gorduras saturadas e gordura trans favorecem a produção de LDL, enquanto que o
consumo de gorduras insaturadas, encontrada no azeite, peixes e amêndoas, por
exemplo, promovem a produção do HDL.
23. PROTEÍNAS (polipeptídeos)
• São constituintes básicos da vida;
• São macromoléculas formadas de aminoácidos (peptídeos);
• Constituem cerca de 50 a 80% do peso seco da célula
eucariótica;
• Tem como base de sua estrutura os polipeptídios formados
de ligações peptídicas entre os grupos amina (-NH2) de um
aminoácido e carboxila (-COOH) de outro, ambos
ligados ao carbono de cada um dos aminoácidos;
25. AMINOÁCIDOS
• Um peptídios é formado quando alguns aminoácidos se
unem através de ligações peptídicas.
• A formação de um polipeptídio ocorre quando diversos
aminoácidos se unem.
• As proteínas são polipeptídios, sendo que a maioria das
proteínas é composta por mais de uma cadeia de
polipeptídeos.
Obs.: O número de ligações peptídicas em uma proteínas = ao
número de aminoácidos – 1.
26. PROTEÍNAS
Tipo Função
Proteínas estruturais
Componentes das membranas celulares Desempenham diversas funções:
determinam o diâmetro dos poros; auxiliam
os hormônios no “reconhecimento” celular
Colágeno Componente estrutural dos músculos e
tendões
Queratina Parte da pele e do pêlo
Hormônios peptídicos (p. ex., insulina, Muitos hormônios são proteínas e exercem
hormônio do crescimento) efeitos sobre diversos sistemas orgânicos
Hemoglobina Transporte de oxigênio
Anticorpos Protegem o corpo contra organismos
causadores de doenças
Proteínas plasmáticas Coágulo sangüíneo; equilíbrio de líquidos
Proteínas musculares Tornam o músculo capaz de contrair
Enzimas Regulam os padrões das reações químicas
27. ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS
Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura
primária secundária terciária quaternária
Pontes de Hidrogênio Pontes de Hidrogênio
Ligações Interações de Van der Waals
peptídicas Interações de Van der Waals
Interações Eletrostáticas Interações Eletrostáticas
Interações Hidrofóbicas Interações Hidrofóbicas
Uniões Covalentes de Dissulfeto
28. Enzimas
As enzimas são proteínas especializadas em catalisar
reações biológicas, ou seja aumentam a velocidade de uma
reação química sem interferir no processo. Elas estão
associadas a biomoléculas, devido as suas especificidade e
poder catalítico.
34. DEFINIÇÕES
NUCLEOTÍDEOS:
É unidade estrutural básica
dos ácidos nucléicos (DNA e
RNA), constituídos por
bases púricas (A, G) ou
pirimídicas (C, T), ribose ou
desoxirribose e ainda
grupamento fosfato.
36. RNA
Está envolvido em decifrar a informação do DNA e carregar suas
instruções.
Assim como o DNA, o RNA também é
composto por nucleotídeos, porém difere
em certos aspectos:
• O açúcar é uma ribose;
• A base pirimídica timina é substituída pela
uracila;
• A fita do RNA é simples!
38. DNA RNA
Adenina
Guanina
Citosina
Timina Uracila
39. DNA
• Ácido Desoxirribonucléico.
• Molécula de fita dupla formando uma dupla
hélice
• As fitas estão unidas pelas ligações de
Hidrogênio
• A=T
• C=G
40. Duplicação do DNA
• É a única molécula capaz de sofrer auto-
auto-
duplicação.
duplicação
• Ocorre durante a fase S da intérfase
intérfase.
• É do tipo semiconservativa pois cada
semiconservativa,
molécula nova apresenta uma das fitas vinda
da mãe e outra fita recém sintetizada.
48. Tradução
• Quando o RNAm chega ao citoplasma ele se
associa ao ribossomo. Após essa associação os
RNAt levam os aminoácidos, que serão
ligados, formando assim a proteína.
49. • Quando o RNAm chega ao
citoplasma, ele se associa ao
ribossomo.
• Nessa organela existem 2 espaços
onde entram os RNAt com
aminoácidos específicos.
U A C AAA
AU G U U U C U U GAC CC C UGA
• somente os RNAt que têm
seqüência do anti-códon
complementar à seqüência do
códon .
50. • Uma enzima presente na
subunidade maior do ribossomo
realiza a ligação peptídica entre os
aminoácidos.
U A C AAA
AU G U U U C U U GAC CC C UGA
51. • O RNAt “vazio” volta para o
citoplasma para se ligar a outro
aminoácido.
UAC
AAA
AU G U U U C U U GAC CC C UGA
52. • O ribossomo agora se desloca a
distância de 1 códon.
• o espaço vazio é preenchido por
um outro RNAt com seqüência do
anti-códon complementar à
UAC seqüência do códon.
AAA G AA
AU G U U U C U U GAC CC C UGA
53. • Uma enzima presente na
subunidade maior do ribossomo
realiza a ligação peptídica entre os
aminoácidos.
UAC
AAA G AA
AU G U U U C U U GAC CC C UGA
54. UAC AAA
G AA
AU G U U U C U U GAC CC C UGA
• O RNAt “vazio” volta para o
citoplasma para se ligar a outro
aminoácido.
• O assim o ribossomo vai se
deslocando ao longo do RNAm e os
aminoácidos são ligados.
55. • Quando o ribossomo passa por um
códon de terminação nenhum RNAt
entra no ribossomo, porque na célula
não existem RNAt com seqüências
complementares aos códons de
terminação.
GGG
AU G U U U C U U GAC CC C UGA Códon de
terminação
56. GGG
• Então o ribossomo se solta do
RNAm, a proteína recém formada é
liberada e o RNAm é degradado.
AU G U U U C U U GAC CC C UGA
57. • Código genético é degenerado
O código genético é dito degenerado pelo fato de
existir, para um determinado aminoácido, mais de
uma trinca de nucleotídeos para codificá-lo.
Ex: A glicina é codificada por GGG, GGC, GGA e GGU.
IMPORTÂNCIA: Estratégia de defesa do organismo
contra mutações.
Ex: câncer.
58. • Código genético é universal
O código genético é dito universal pelo fato mesma
trinca codificar o mesmo aminoácido em qualquer
organismo. Em alguns casos certas trincas são mais
eficientemente utilizadas.
*As diferenças entre os seres vivos devem-se aos
diferentes genes, que fabricam proteínas diferentes.
59. ENGENHARIA GENÉTICA
(DNA RECOMBINATE)
• O plasmídio é o material genético circular não
ligado ao cromossomo que fica espalhado
pelo hialoplasma das bactérias. Ele sofre o
mesmo processo do DNA dos cromossomos
de transcrição e tradução, além de, se
multiplicar a cada divisão celular, passando
uma cópia para cada célula “filha”.
68. Citoplasma
• Localiza-se entre a membrana plasmática e o núcleo;
• É preenchido pelo hialoplasma Ectoplasma (gel)
• As organelas citoplasmáticas encontram-se dispersas
Endoplasma (líquido)
neste fluído e garantem o funcionamento da célula;
69. Citoesqueleto:
Conjunto de elementos celulares responsáveis
pela integridade estrutural das células e por uma ampla
variedade de processos dinâmicos, como a aquisição
da forma, a movimentação celular, o transporte de
organelas e outras estruturas citoplasmáticas;
70. CITOESQUELETO
• É uma complexa rede citoplasmática de
túbulos e filamentos de natureza protéica.
• Funções:
- Estabilização da forma celular
- Estruturação e organização do citoplasma
- Locomoção
- Transporte intracelular
72. Retículo Endoplasmático:
É responsável pelo transporte, distribuição e
armazenamento de substâncias.
Forma uma rede de canais que ocupam grande parte do
Citoplasma.
• Síntese de Lípidios
• Desintoxicação de substâncias
nocivas como o álcool e
medicamentos em excesso.
73. • Produção de proteínas
• Presença de ribossomos
na face externa da
membrana.
74. Ribossomos
• Função síntese de proteínas
• Encontrados em todas as células
• Nos procariontes, livres no citoplasma ou na
carioteca e retículo endoplasmático rugoso
(eucariontes)
75. Complexo de Golgi
Organela composta por sacos achatados ( vesículas)
Normalmente encontrado próximo ao núcleo.
Funções:
• Formação o acrossomo;
• Armazenamento e revestimento de
proteínas produzidas no R.E.R.
• Formação de lisossomos;
•Produção de polissacarídeos
•Preside a secreção celular.
76. Lisossomos
. São originados no complexo de Golgi e estão presentes em
praticamente todas as células eucariontes. Função: digestão
intracelular (enzimas digestivas)
77. Peroxissomos
São encontrados em todas as células eucarióticas e são
especializados no processamento das reações oxidativas.
Em termos físicos, semelhantes aos lisossomos, mas diferem-se em
dois aspectos importantes:
Além de conterem enzimas que degradam gorduras e aminoácidos,
tem grandes também grandes quantidades de enzima catalase, que
converte o peróxido de hidrogênio
( água oxigenada) em água e oxigênio.
78. CENTRÍOLOS
Estrutura dupla não membranosa em forma de cilindro,
sendo um perpendicular ao outro. Os cilindros são formados
por microtúbulos.
Função – Divisão celular. Durante esse processo os
centríolos orientam o deslocamento dos cromossomos, eles
também são responsáveis pela formação de cílios e flagelos
das células
79. Transporte Através da Membrana
• Soluções: íons+pequenas moléculas orgânicas (glicose, aminoácidos),
dissolvidos em água.
• Colóides: Macromoléculas Orgânicas ( Proteínas, polissacarídeos) dissolvidos
na água. Obs: Aspecto mais gelatinoso.
82. Transporte Passivo
Difusão Simples - Muitas substâncias penetram
nas células ou delas saem por difusão passiva, isto
é, como a distribuição do soluto tende a ser
uniforme em todos os pontos do solvente, o soluto
penetra na célula quando sua concentração é
menor no interior celular do que no meio externo,
e sai da célula no caso contrário. Neste processo
não há consumo de energia. Ocorre a favor do
gradiente de concentração.
84. Transporte Passivo
Difusão Facilitada - Algumas substâncias, como a
glicose, galactose e alguns aminoácidos têm tamanho
superior, o que impede a sua passagem através dos poros. No
entanto, estas substâncias passam através da matriz, por
transporte passivo, contando, para isto, com o trabalho de
proteínas carregadoras (proteínas transportadoras).
87. Transporte Passivo
Osmose - (osmos= empurrar) Duas soluções de
concentrações diferentes estão separadas por uma membrana
que é permeável ao solvente e praticamente insolúvel ao
soluto. Há, então, passagem do solvente de onde está em
maior quantidade (solução hipotônica) para onde está em
menor quantidade (solução hipertônica).
88. Osmose
A célula vegetal é vulnerável aos ambientes hipertônicos. A saída
da água contida no seu vacúolo, provoca uma diminuição do
volume celular e, consequentemente, o afastamento da membrana
plasmática relativamente à parede celular. Este fenômeno é
conhecido por plasmólise.
Plasmólise
Deplasmólise
Hipotônico Hipertônico
90. Transporte Ativo
•É a passagem de um soluto de um meio
menos concentrado, para um meio mais
concentrado ( contra o gradiente), que ocorre
com gasto de energia.
91. Transporte Ativo
• Bomba de NA+ e K+ Este tipo de transporte se dá,
quando íons como o sódio (Na+) e o potássio (K+), tem
que atravessar a membrana contra um gradiente de
concentração.
•Encontramos concentrações diferentes, dentro e fora da
célula, para o sódio e o potássio.
•Na maioria das células dos organismos superiores a
concentração do sódio (Na+) é menor dentro da célula
do que fora desta.
•O potássio (K+), apresenta situação inversa, a sua
concentração é maior dentro da célula do que fora
desta.
92. Transporte Ativo
•Juntos esses dois receberam o nome de bomba de sódio e
potássio.
•Todo este mecanismo de transporte ativo que mantém tais
distribuições iônicas é de suma importância para a
transmissão do impulso nervoso.
nervoso.
93.
94. Transporte Ativo
Fagocitose - É o nome dado ao processo pelo qual a
célula, graças à formação de pseudópodos, engloba, no
seu citoplasma, partículas sólidas. A fagocitose é um
processo seletivo, conforme pode ser observado no
exemplo da fagocitose de paramécios pelas amebas.
Nos mamíferos, a fagocitose é feita por células
especializadas na defesa do organismo, como os
macrófagos.
95. Transporte Ativo
Pinocitose - É o nome dado ao processo pelo qual a
célula, graças à delgadas expansões do citoplasma,
engloba gotículas de líquido. Formam-se assim vacúolos
contendo líquido. Muitas células exibem esse fenômeno,
como os macrófagos e as dos capilares sangüíneos.
99. A maioria dos pesquisadores da área
biológica considera complexa a
tarefa de definir se os vírus são
seres vivos ou seres não-vivos.
Argumentos a favor e contra a
inclusão dos vírus na categoria dos
seres vivos.
100. A Favor:
1. O fato dos vírus apresentarem reprodução;
embora necessitem da ajuda da célula
hospedeira para se reproduzirem;
2. A presença de material genético (DNA ou
RNA), e consequentemente a capacidade de
sofrerem mutação;
3. Capacidade de adaptação.
101. Contra :
1. O fato dos vírus serem acelulares.
2. A ausência de metabolismo
próprio,necessitando portanto, de
constituintes celulares de outro organismo.
109. O que é um retrovírus?
É qualquer vírus que possui o RNA como
material genético e que, após a infecção da
célula hospedeira precisa transformá-lo em
DNA para conseguir se reproduzir. Estes
microrganismos só conseguem fazer isso
porque possuem uma enzima especial, a
transcriptase reversa.
↓
RNA(viral) --------------→ DNA(viral)
110. Como o vírus HIV se reproduz no
organismo humano?
• O vírus HIV (vírus da imunodeficiência
humana) é um retrovírus específico, ou seja,
ele ataca apenas um tipo de célula humana, o
linfócito T4 . Este linfócito é uma célula de
defesa muito importante, pois ela é a principal
responsável pelo aviso ou “alarme” do nosso
sistema imunológico, sinalizando outras
células de defesa quando ocorre a entrada de
um organismo estranho em nosso corpo.
112. Exemplos de vírus
• Influenza – Gripe
• Rhinovírus – Resfriado
• HPV (Vírus do papiloma humano) - Verrugas e câncer de colo
de útero
• HVA, HVB, HVC, HVD, HVE - Hepatite
113. PRÍON = PROTEÍNA INFECCIOSA
• É um agregado molecular acelular, composto
por proteínas com capacidade de modificar
outras proteínas, tornando-as cópias das
proteínas que o compõem. Não possui ácido
nucléico (DNA ou RNA). São conhecidos 13
tipos de príons, das quais três atacam fungos
e dez afetam mamíferos; dentre estes, sete
têm por alvo a nossa espécie.
114. Doença de kuru: Com o período de incubação que varia entre
quatro e quarenta anos, as pessoas contaminadas apresentavam
um quadro de falta de coordenação motora progressiva,
tremores, cegueira, crises incontroláveis de riso e demência;
desencadeando em morte aproximadamente um ano após tais
sintomas.
115. Doença da vaca louca:
Os primeiros sintomas da doença são ansiedade, lapsos de
memória, perda de equilíbrio, alucinações repentinas,
sonolência e perda de coordenação.
Posteriormente, o paciente fica com os músculos endurecidos
e mostra apatia ao ambiente externo. Há relatos de que a
pessoa contaminada não reconhece amigos e parentes antes
de chegar ao estágio final, que é uma espécie de coma, fase
em que a pessoa não consegue mais comer e beber.
116. SERES
PROCARIONTES
Reino Monera
• Bactérias e Cianobactérias.
• Apenas ribossomos como
organela.
• Revestimento: Cápsula, parede
celular e membrana plasmática.
• Mesossomo: dobra da membrana
onde ocorre produção de
energia.