O documento descreve os principais componentes do sistema predial de esgotos sanitários, incluindo aparelhos sanitários, ramais de descarga e esgoto, tubo de queda, coluna de ventilação, subcoletor e coletor predial. Também discute a localização correta dos aparelhos sanitários e as características e funções dos diferentes componentes do sistema de esgoto.
1. Aula 02:Componentes do Sistema
Predial de Esgotos Sanitários
Professora: Msc. Maria Cleide R. Oliveira Lima
E-mail: cleide.oliveira@ifrn.edu.br
2. Componentes do Sistema
Predial de Esgotos Sanitários
Aparelho Sanitário
Ramal de Descarga
Ramal de Esgoto
Ramal de Ventilação
Tubo de Queda
Coluna de Ventilação
Subcoletor
Coletor predial
3. APARELHOS SANITÁRIOS
Aparelho sanitário: Aparelho ligado à
instalação predial destinado ao uso de
água para fins higiênicos ou a receber
dejetos ou águas servidas.
4. Localização dos Aparelhos
Sanitários
As bacias sanitárias devem localizar-se
próximas as janelas;
A caixa sifonada, deve ser colocada sempre
em posição central às demais peças e
protegida.
Instalar o chuveiro em box próprio, em vez
de sobre a banheira.
5. RAMAL DE DESCARGA
Ramal de Descarga: é
a tubulação que recebe
diretamente os esgotos
do aparelho sanitário
6. RAMAL DE ESGOTO
Ramal de esgoto: é a tubulação que recebe
os esgotos dos ramais de descarga,
diretamente ou a partir de um desconector
(caixa sifonada).
Quando dois ou mais ramais de descarga se
encontram, formando uma única tubulação,
essa tubulação passa a se chamar de ramal de
esgoto.
7. TUBO DE QUEDA
Em edifícios residenciais as águas residuárias
dos ramais de esgoto, que são tubulações
horizontais, são direcionadas para uma
tubulação vertical, chamada de tubo de queda
(TQ).
8. TUBO DE QUEDA
Tubo de Queda:
tubulação vertical
existente nos prédios
de dois ou mais
andares que recebe os
efluentes dos ramais
de esgoto e dos
ramais de descarga.
9. TUBO DE QUEDA
Devem ser o mais
verticais possível, e
sempre que possível
manter o mesmo
alinhamento, no
caso de mudança de
direção, deve-se
empregar sempre
curvas de raio
longo.
10. TUBO DE QUEDA
O seu diâmetro será sempre
superior ou igual a qualquer
canalização a eles ligada.
Exige-se o diâmetro
mínimo de 100mm para
as canalizações que
recebem despejos de
bacias sanitárias.
11. TUBO DE QUEDA
Todo tubo de queda deverá
prolongar-se verticalmente,
até acima da cobertura,
constituindo-se em ventilador
primário.
12. RAMAL DE VENTILAÇÃO
Ramal de ventilação:
tubo de ventilação que
interliga o desconector ou
ramal de descarga de um
ou mais aparelhos
sanitários a uma coluna
de ventilação.
13. COLUNA DE VENTILAÇÃO
Coluna de Ventilação:
Tubulação vertical destinada a
receber os gases presentes
na rede, produzidos pela
decomposição da matéria
orgânica, e levá-los para o
exterior da edificação.
16. SISTEMA DE VENTILAÇÃO
Ventilação primária: Ventilação
proporcionada pelo ar que escoa pelo
núcleo do tubo de queda, o qual é
prolongado até a atmosfera, constituindo a
tubulação de ventilação primária.
Ventilação secundária: Ventilação
proporcionada pelo ar que escoa pelo
interior de colunas, constituindo a
tubulação de ventilação secundária.
18. Subcoletores e Coletor Predial
Subcoletor: tubulação horizontal que
recebe os efluentes de um ou mais tubos
de queda (no caso de prédios) ou de
ramais de esgoto.
Coletor Predial: é o trecho final da
tubulação que conduz o esgoto até a rede
pública, ou ao sistema de esgoto individual.
19. Subcoletores e Coletor Predial
Subcoletores
Coletor público
Caixa de inspeção
Coletor Predial: Trecho de tubulação
compreendido entre a última inserção de
subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga e o
coletor público ou sistema particular
Rua
Tubo de queda
Subcoletores: Tubulação que recebe
efluentes de um ou mais tubos de
queda ou ramais de esgoto
20. 20
Tubo de queda
Subcoletores
Coletor Predial
Caixa de inspeção
Rua
Coletor Público
Coletor público: Tubulação
pertencente ao sistema público de
esgotos sanitários e destinada a
receber e conduzir os efluentes dos
coletores prediais
24. A coleta de esgotos em edifícios
Em edifícios, os tubos de queda fazem a transição
para a tubulação horizontal dos sub-coletores. Dos
sub-coletores caminham até uma caixa de
inspeção (CI) e da caixa de inspeção até o coletor
predial.
25. DISPOSITIVOS DE INSPEÇÃO
A) Caixa de Gordura: O ramal de esgoto
da cozinha não pode ser ligado
diretamente aos sub-coletores. As águas
residuárias da cozinha possuem óleo e
gordura que podem entupir as tubulações.
B) Caixa de Inspeção: São pontos de
acesso para permitir a inspeção, limpeza e
desobstrução da tubulação.
27. CAIXA DE GORDURA
Caixa destinada a reter, na sua
parte superior, as gorduras,
graxas e óleos contidos no
esgoto, formando camadas que
devem ser removidas
periodicamente, evitando que
estes componentes escoem
livremente pela rede,
obstruindo a mesma.
28. CAIXA DE GORDURA
As caixas de gordura devem ser instaladas em
locais de fácil acesso e com boas condições de
ventilação.
As pias de cozinha ou máquinas de lavar
louças instaladas em vários pavimentos
sobrepostos devem descarregar em tubos de
queda exclusivos que conduzam o esgoto
para caixas de gordura coletivas, sendo
vedado o uso de caixas de gordura individuais
nos andares.
As caixas de gordura podem ser moldadas in
loco ou adquiridas prontas no mercado.
30. CAIXAS DE INSPEÇÃO
Caixa destinada a permitir a
inspeção, limpeza e
desobstrução das tubulações.
Toda mudança de diâmetro,
direção ou de declividade dos
coletores e subcoletores
enterrados deve ser feita através
de uma caixa de inspeção.
A distância máxima entre duas
caixas não deve ultrapassar 15 m
para facilitar a desobstrução dos
tubos.
31. CAIXAS DE INSPEÇÃO
a) profundidade máxima de 1,00 m;
b) forma prismática, de base
quadrada ou retangular, de lado
interno mínimo de 0,60 m, ou
cilíndrica com diâmetro mínimo
igual a 0,60 m;
c) tampa facilmente removível,
permitindo perfeita vedação;
d) fundo construído de modo a
assegurar rápido escoamento e
evitar formação de depósitos.