O documento discute o processo de humanização nas unidades de terapia intensiva (UTI) no Brasil. Aborda o histórico da humanização na saúde, a Política Nacional de Humanização e seu papel na UTI, e o importante papel dos enfermeiros no processo de prestação de cuidados humanizados nesse ambiente.
Influência do stress sobre o eixo hho e sua relação causal com a infertilidade
Humanização em Unidade de Terapia Intensiva UTI Slides
1. UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE
FACULDADE DE CAMPINA GRANDE – FAC – CG
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Acadêmico: Cleiton Ribeiro Alves
2. INTRODUÇÃO
O processo de humanização de saúde no Brasil;
A Humanização tende a atravessar as diferentes ações e
instâncias gestoras do SUS;
A humanização não é vista como programa;
Papel da enfermagem no processo de humanização;
A humanização das relações nas UTIs.
(CAMPOS; 2005/BRASIL, 2004/ARIZONO, 2008/COSTA; FIGUEIREDO; SHAURICH, 2009)
3. REFERENCIAL TEÓRICO
Os conceitos e práticas humanizadoras, tem sido retomadas
urgentemente, porém há algo desafiador nessa recuperação;
Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar –
PNHAH;
Política Nacional de Humanização da atenção e gestão em saúde
– PNH;
Processo de enfermagem em UTI e relação com humanização.
(BENEVIDES; PASSOS, 2005/PEREIRA; BARROS, 2009/TEIXEIRA,2003/OLIVEIRA, COLLET E VIEIRA 2006)
4. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
Investigar o processo de humanização nos serviços de saúde a partir
do Programa Nacional de Humanização (PNH).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Descrever as atribuições dos enfermeiros durante a sua assistência na
UTI, com relação à humanização;
Verificar as formas como a Humanização é implantada na UTI;
Destacar a proposta do Humaniza SUS nos serviços de saúde.
5. METODOLOGIA
•TIPO DE PESQUISA
•LOCAL E PERÍODO DA PESQUISA
•POPULAÇÃO E AMOSTRA
•CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO
•PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS
•PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS
•ASPECTOS ÉTICOS: RESOLUÇÃO 196/96. CNS/MS
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
PRIMEIRO AUTOR ANO PERIÓDICO
SILVA, E. L 2001 UFSC
VILA, V. S. C. 2002 Rev. Latino Americana de Enfermagem
DESLANDES, Suely F 2004 Ciênc. saúde coletiva
BRASIL, Ministério da Saúde. 2004 Núcleo Técnico da PNH
GALVAO, C.M 2004 Rev. Latino Americana de Enfermagem
CAMPOS, G. W. de S 2005 Interface
BENEVIDES, R. B. 2005 Ciênc. saúde coletiva
CASATE, J. C. 2005 Rev. Latino Americana de Enfermagem
SILVEIRA, R. S. 2005 Texto e Contexto - Enfermagem
TEIXEIRA, R. R. 2005 Ciênc. Saúde coletiva
VAITSMAN, J 2005 Ciênc. Saúde coletiva
SALÍCIO, Dalva M 2006 Rev. Eletr. Enf
OLIVEIRA, B. R. 2006 Rev. Latino Americana de Enfermagem
CAETANO, J. Á. 2007 Rev. Enf. Esc. Anna Nery
ARIZONO, A.D. 2008 Revista Ciências Humanas-UNITAU
FIGUEIREDO, N. M. 2008 Rev. Enf. Esc. Anna Nery
PINHO, L. B. 2008 Rev. esc. enferm. USP
SILVA, M. J. P 2009 Rev. Manole
RIOS, I. C. 2009 Rev. Aurea
PEREIRA, E. H. P. 2009 Dicionário Educ. Prof. Saúde
COSTA, S. C. 2009 Interface
COMASSETTO, I. 2009 Rev. Gaúcha Enferm.
BRASIL, Ministério da Saúde 2010 Instituto Nacional do Câncer - INCA
7. Os 23 artigos abordados nesta revisão, identificados
através de busca eletrônica estão compreendidos no
recorte temporal de publicação entre 2000 e 2012;
A tabela 01 indica os documentos utilizados para
realização da revisão bibliográfica, distribuídos em
função do nome do primeiro autor, ano e o periódico de
publicação.
8. GÊNESE E HISTÓRICO DA HUMANIZAÇÃO
A humanização é entendida por menos ênfase na retomada ou revalorização
da imagem idealizada do homem e mais foco na incitação a um processo de
produção de novos territórios existenciais (BENEVIDES; PASSOS, 2005);
Segundo Pereira e Barros (2009), na gênese do conceito de humanização há
uma tomada de posição de que o homem para o qual as políticas de saúde são
construídas deve ser o homem comum, o homem concreto;
Oliveira, Collet e Vieira (2006), relatam que foi no seio do Império e a partir
da religião judaica das colônias do Oriente Médio que nasceu o humanismo
do Cristianismo primitivo;
9. Nos anos 90, o direito à privacidade, a confidencialidade da
informação, o consentimento em face de procedimentos
médicos praticados com o usuário e o atendimento
respeitoso por parte dos profissionais de saúde ganham
força reivindicatória orientando propostas, programas e
políticas de saúde; (VAITSMAN; ANDRADE, 2005);
De acordo com Rios (2009), na área da Saúde foram
surgindo várias iniciativas com o nome de humanização;
10. POLÍTICA NACIONAL DE
HUMANIZAÇÃO – HUMANIZA SUS
Instituída em 2003 pelo Ministério da Saúde;
A principal meta da Política Nacional de Humanização da
Atenção e Gestão do SUS (Humaniza SUS), envolve a
processo de Humanizar as relações entre gestores,
trabalhadores e usuários do SUS (BRASIL, 2004);
O Humaniza SUS opera transversalmente em toda a rede
do Sistema Único de Saúde;
11. A proposta da Política Nacional de Humanização (PNH), o
Humaniza SUS, se baseia numa nova relação entre o usuário do
Sistema Único de Saúde (SUS) e o profissional que
desempenhará as ações de saúde (INCA, 2010);
O Humaniza SUS também desempenha algumas atividades
afim de fortalecer a ideia da humanização (INCA, 2010).
A Política Nacional de Humanização pode ser entendida como
a valorização dos diferentes sujeitos implicada no processo de
produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores (BRASIL,
2004).
12. Segundo Brasil (2004), é necessário identificar as necessidades
sociais de saúde;
Para Rios (2009) “humanizar a assistência é conceito e atitude!”. Este
conceito depende principalmente “da mudança de atitude em direção
a cultura da excelência e da gestão dos processos de trabalho”;
De acordo com Brasil (2004), o sentido de Humanizar a atenção à
saúde está ligada a valorização da dimensão subjetiva e social, em
todas as práticas de atenção e de gestão no SUS;
Na área da saúde, o tocante da humanização diz respeito a uma
proposta, são elas: ética, estética e política (BRASIL, 2005).
13. HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA (UTI)
Salício e Gaiva (2006), é um ambiente para atender
pacientes graves. Muitos programas destinados a promover
a humanização da assistência hospitalar nas UTIs têm sido
propostos no âmbito das políticas de saúde;
Conforme Pinho e Santos (2008), a UTI tende a aparentar
ser um ambiente hostil, negativo, que pouco produz saúde,
predominando o imaginário da morte, da dor e do
sofrimento.
14. Segundo Vila e Rossi (2002), quanto à humanização na
UTI, é preciso ver o paciente holisticamente;
Costa; Figueiredo e Shaurich (2009) explicam que as
UTIs podem representar um espaço que, por sua
concentração de tecnologia de ponta, caracteriza-se pela
manutenção do saber científico especializado e
fragmentado, em que pacientes e familiares acabam
destituídos de sua humanidade.
15. Segundo Silveira et al (2005), deve-se realizar um
tratamento humanizado na UTI, onde tanto o paciente
como sua família devem ser tratados de forma
individualizada;
Segundo Silva, Araújo e Puggina (2009 p.5), humanizar a
assistência nas UTIs é integrar, ao conhecimento técnico-
científico, a responsabilidade, a sensibilidade, a ética e a
solidariedade no cuidado ao paciente e seus familiares e na
interação com a equipe.
16. RELAÇÃO DA ENFERMAGEM E A
HUMANIZAÇÃO DA SAÚDE EM UTI
Em função da especificidade do cotidiano das terapias intensivas, acredita-
se que a assistência de enfermagem nestas unidades, traz em sua meta algo
que a diferencia outras (FIGUEIREDO; PORTO; SILVA, 2008);
Conforme Pinho e Santos (2008), é no processo de tomada de decisões que
os cuidados intensivos de enfermagem se encontram – e se baseiam na
sólida compreensão das condições fisiológicas e psicologia do paciente;
No ambiente intensivo, é possível notar constantemente que há uma enorme
dificuldade em estabelecer um equilíbrio entre vida e morte, saúde e
doença, cura e óbito.
17. Para Salicio e Gaiva (2006), os enfermeiros, que não se empenharem em
prestar uma assistência mais “humana”, se colocando sempre na situação do
“outro”, não será possível prestar uma assistência humanizada;
Segundo Silveira et al (2005), para um cuidado efetivo é essencial que haja
uma interação entre a equipe de enfermagem, paciente e família;
É fundamental que a interação da equipe de enfermagem com os familiares e
o paciente precisa seja estabelecida através do diálogo e da busca dos
significados que as experiências de doença geram em cada pessoa
(SILVEIRA et al, 2005).
18. Observam-se nas UTIs, que as ações desenvolvidas
pelos profissionais de saúde apresentam enfoque mais
técnico do fazer, e eles esquecem o cuidar como uma
característica humana (CAETANO et al,2007).
19. CONCLUSÃO
O processo de humanização das relações no ambiente da terapia
intensiva (UTI);
Com os avanços da tecnologia no ambiente das UTIs, se torna mister
uma maior qualificação dos profissionais;
os profissionais de enfermagem veem a humanização como um
processo que envolve respeito pelo ser humano;
É preciso destacar alguns aspectos que influenciam positivamente o
processo de humanização da UTI;
necessidade da revisão e correção de alguns aspectos que atrapalham o
processo de humanização da UTI;
Importância da enfermagem dentro do processo de humanização,
principalmente num ambiente como a UTI.
20. Para que haja o desenvolvimento de um processo como esse da humanização,
é preciso levar em consideração as condições de trabalho dos profissionais da
UTI;
A humanização, independente de estabelecimento de política ou não, parte
primeiramente de cada um;
A relação profissional/cliente/família é bastante próxima, e há sempre uma
troca de informações, conhecimento ou respeito, sendo necessário existir
uma reciprocidade no tratamento entre os mesmos, com a valorização do ser
humano.
21. REFERÊNCIAS
BENEVIDES, R de Barros; PASSOS, E. A humanização como dimensão pública das políticas públicas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 10(3): 561- 571, 2005.
BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização, Brasília-DF, 2004. Disponível em:<
http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/04_0816_M.pdf> Acesso em: 27 de maio de 2012.
CASATE, Juliana Cristina; CORREA, Adriana Katia. Humanização do atendimento em saúde: conhecimento veiculado na literatura brasileira de enfermagem. Rev. Latino-Am.
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COMASSETTO, Isabel; ENDERS, Bertha Cruz. Fenômeno vivido por familiares de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre-RS,
2009. Disponível em:< http://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/3859/6560> Acesso em: 28 de maio de 2012.
COSTA, Silvio Cruz; FIGUEIREDO, Maria Renita Burg; SCHAURICH, Diego. Humanização em Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI): compreensões da equipe de
enfermagem. Interface (Botucatu) [online]. 2009, vol.13, suppl.1, pp. 571-580. ISSN 1414-3283. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009000500009.> Acesso em:
28 de maio de 2012.
FIGUEIREDO, Nébia M. Almeida de; PORTO, Isaura Setenta; SILVA, Roberto Carlos Lyra da. Reflexões acerca da assistência de enfermagem e o discurso de humanização em
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INCA, Instituto Nacional do Câncer. HumanizaSUS. Ações e Programas, 2010. Disponível
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PINHO, Leandro Barbosa; SANTOS, Silvia Maria Azevedo dos. Dialética do Cuidado Humanizado na UTI: contradições entre o discurso e a prática profissional do enfermeiro.
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RIOS, Izabel Cristina. Caminhos da Humanização na Saúde: Prática e Reflexão. Auera. São Paulo – SP, 2009. Disponível em:<
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TEIXEIRA, Ricardo Rodrigues. Humanização e Atenção Primária à Saúde. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2005, vol.10, n.3, pp. 585-597. ISSN 1413-8123. Disponível em:<
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VAITSMAN, J; ANDRADE, G. Satisfação e responsividade: formas de medir a qualidade e a humanização da assistência à saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 10(3): 599-613,
2005.