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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE
  FACULDADE DE CAMPINA GRANDE – FAC – CG
   CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM




   Acadêmico: Cleiton Ribeiro Alves
INTRODUÇÃO
O processo de humanização de saúde no Brasil;

A Humanização tende a atravessar as diferentes ações e
instâncias gestoras do SUS;

A humanização não é vista como programa;

Papel da enfermagem no processo de humanização;

A humanização das relações nas UTIs.

                       (CAMPOS; 2005/BRASIL, 2004/ARIZONO, 2008/COSTA; FIGUEIREDO; SHAURICH, 2009)
REFERENCIAL TEÓRICO

Os conceitos e práticas humanizadoras, tem sido retomadas
urgentemente, porém há algo desafiador nessa recuperação;

Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar –
PNHAH;

Política Nacional de Humanização da atenção e gestão em saúde
– PNH;

Processo de enfermagem em UTI e relação com humanização.


           (BENEVIDES; PASSOS, 2005/PEREIRA; BARROS, 2009/TEIXEIRA,2003/OLIVEIRA, COLLET E VIEIRA 2006)
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:

Investigar o processo de humanização nos serviços de saúde a partir
do Programa Nacional de Humanização (PNH).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Descrever as atribuições dos enfermeiros durante a sua assistência na
UTI, com relação à humanização;
Verificar as formas como a Humanização é implantada na UTI;
Destacar a proposta do Humaniza SUS nos serviços de saúde.
METODOLOGIA
•TIPO DE PESQUISA

•LOCAL E PERÍODO DA PESQUISA

•POPULAÇÃO E AMOSTRA

•CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO

•PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS

•PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS

•ASPECTOS ÉTICOS: RESOLUÇÃO 196/96. CNS/MS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
     PRIMEIRO AUTOR              ANO               PERIÓDICO

          SILVA, E. L            2001                  UFSC
         VILA, V. S. C.          2002   Rev. Latino Americana de Enfermagem

     DESLANDES, Suely F          2004           Ciênc. saúde coletiva
  BRASIL, Ministério da Saúde.   2004         Núcleo Técnico da PNH

        GALVAO, C.M              2004   Rev. Latino Americana de Enfermagem

     CAMPOS, G. W. de S          2005                 Interface
      BENEVIDES, R. B.           2005           Ciênc. saúde coletiva
        CASATE, J. C.            2005   Rev. Latino Americana de Enfermagem

        SILVEIRA, R. S.          2005      Texto e Contexto - Enfermagem
       TEIXEIRA, R. R.           2005           Ciênc. Saúde coletiva
        VAITSMAN, J              2005           Ciênc. Saúde coletiva
      SALÍCIO, Dalva M           2006              Rev. Eletr. Enf
       OLIVEIRA, B. R.           2006   Rev. Latino Americana de Enfermagem

       CAETANO, J. Á.            2007         Rev. Enf. Esc. Anna Nery
        ARIZONO, A.D.            2008    Revista Ciências Humanas-UNITAU

     FIGUEIREDO, N. M.           2008         Rev. Enf. Esc. Anna Nery
         PINHO, L. B.            2008          Rev. esc. enferm. USP
        SILVA, M. J. P           2009               Rev. Manole
          RIOS, I. C.            2009                Rev. Aurea
       PEREIRA, E. H. P.         2009       Dicionário Educ. Prof. Saúde
         COSTA, S. C.            2009                 Interface
       COMASSETTO, I.            2009           Rev. Gaúcha Enferm.
  BRASIL, Ministério da Saúde    2010    Instituto Nacional do Câncer - INCA
 Os 23 artigos abordados nesta revisão, identificados
  através de busca eletrônica estão compreendidos no
  recorte temporal de publicação entre 2000 e 2012;

 A tabela 01 indica os documentos utilizados para
  realização da revisão bibliográfica, distribuídos em
  função do nome do primeiro autor, ano e o periódico de
  publicação.
GÊNESE E HISTÓRICO DA HUMANIZAÇÃO

 A humanização é entendida por menos ênfase na retomada ou revalorização
  da imagem idealizada do homem e mais foco na incitação a um processo de
  produção de novos territórios existenciais (BENEVIDES; PASSOS, 2005);

 Segundo Pereira e Barros (2009), na gênese do conceito de humanização há
  uma tomada de posição de que o homem para o qual as políticas de saúde são
  construídas deve ser o homem comum, o homem concreto;

 Oliveira, Collet e Vieira (2006), relatam que foi no seio do Império e a partir
  da religião judaica das colônias do Oriente Médio que nasceu o humanismo
  do Cristianismo primitivo;
 Nos anos 90, o direito à privacidade, a confidencialidade da
  informação, o consentimento em face de procedimentos
  médicos praticados com o usuário e o atendimento
  respeitoso por parte dos profissionais de saúde ganham
  força reivindicatória orientando propostas, programas e
  políticas de saúde; (VAITSMAN; ANDRADE, 2005);

 De acordo com Rios (2009), na área da Saúde foram
  surgindo várias iniciativas com o nome de humanização;
POLÍTICA NACIONAL DE
  HUMANIZAÇÃO – HUMANIZA SUS
 Instituída em 2003 pelo Ministério da Saúde;

 A principal meta da Política Nacional de Humanização da
  Atenção e Gestão do SUS (Humaniza SUS), envolve a
  processo de Humanizar as relações entre gestores,
  trabalhadores e usuários do SUS (BRASIL, 2004);

 O Humaniza SUS opera transversalmente em toda a rede
  do Sistema Único de Saúde;
A proposta da Política Nacional de Humanização (PNH), o
Humaniza SUS, se baseia numa nova relação entre o usuário do
Sistema Único de Saúde (SUS) e o profissional que
desempenhará as ações de saúde (INCA, 2010);
O Humaniza SUS também desempenha algumas atividades
afim de fortalecer a ideia da humanização (INCA, 2010).
A Política Nacional de Humanização pode ser entendida como
a valorização dos diferentes sujeitos implicada no processo de
produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores (BRASIL,
2004).
 Segundo Brasil (2004), é necessário identificar as necessidades
  sociais de saúde;
 Para Rios (2009) “humanizar a assistência é conceito e atitude!”. Este
  conceito depende principalmente “da mudança de atitude em direção
  a cultura da excelência e da gestão dos processos de trabalho”;
 De acordo com Brasil (2004), o sentido de Humanizar a atenção à
  saúde está ligada a valorização da dimensão subjetiva e social, em
  todas as práticas de atenção e de gestão no SUS;
 Na área da saúde, o tocante da humanização diz respeito a uma
  proposta, são elas: ética, estética e política (BRASIL, 2005).
HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE
  TERAPIA INTENSIVA (UTI)
 Salício e Gaiva (2006), é um ambiente para atender
  pacientes graves. Muitos programas destinados a promover
  a humanização da assistência hospitalar nas UTIs têm sido
  propostos no âmbito das políticas de saúde;

 Conforme Pinho e Santos (2008), a UTI tende a aparentar
  ser um ambiente hostil, negativo, que pouco produz saúde,
 predominando o imaginário da morte, da dor e do
 sofrimento.
 Segundo Vila e Rossi (2002), quanto à humanização na
  UTI, é preciso ver o paciente holisticamente;

 Costa; Figueiredo e Shaurich (2009) explicam que as
  UTIs podem representar um espaço que, por sua
  concentração de tecnologia de ponta, caracteriza-se pela
  manutenção do saber científico especializado e
 fragmentado, em que pacientes e familiares acabam
 destituídos de sua humanidade.
 Segundo Silveira et al (2005), deve-se realizar um
 tratamento humanizado na UTI, onde tanto o paciente
 como sua família devem ser tratados de forma
 individualizada;

 Segundo Silva, Araújo e Puggina (2009 p.5), humanizar a
  assistência nas UTIs é integrar, ao conhecimento técnico-
  científico, a responsabilidade, a sensibilidade, a ética e a
 solidariedade no cuidado ao paciente e seus familiares e na
 interação com a equipe.
RELAÇÃO DA ENFERMAGEM E A
   HUMANIZAÇÃO DA SAÚDE EM UTI
 Em função da especificidade do cotidiano das terapias intensivas, acredita-
  se que a assistência de enfermagem nestas unidades, traz em sua meta algo
  que a diferencia outras (FIGUEIREDO; PORTO; SILVA, 2008);

 Conforme Pinho e Santos (2008), é no processo de tomada de decisões que
  os cuidados intensivos de enfermagem se encontram – e se baseiam na
  sólida compreensão das condições fisiológicas e psicologia do paciente;

 No ambiente intensivo, é possível notar constantemente que há uma enorme
  dificuldade em estabelecer um equilíbrio entre vida e morte, saúde e
  doença, cura e óbito.
 Para Salicio e Gaiva (2006), os enfermeiros, que não se empenharem em
  prestar uma assistência mais “humana”, se colocando sempre na situação do
  “outro”, não será possível prestar uma assistência humanizada;

 Segundo Silveira et al (2005), para um cuidado efetivo é essencial que haja
  uma interação entre a equipe de enfermagem, paciente e família;

 É fundamental que a interação da equipe de enfermagem com os familiares e
  o paciente precisa seja estabelecida através do diálogo e da busca dos
  significados que as experiências de doença geram em cada pessoa
  (SILVEIRA et al, 2005).
 Observam-se nas UTIs, que as ações desenvolvidas
  pelos profissionais de saúde apresentam enfoque mais
  técnico do fazer, e eles esquecem o cuidar como uma
 característica humana (CAETANO et al,2007).
CONCLUSÃO
 O processo de humanização das relações no ambiente da terapia
    intensiva (UTI);
   Com os avanços da tecnologia no ambiente das UTIs, se torna mister
    uma maior qualificação dos profissionais;
   os profissionais de enfermagem veem a humanização como um
    processo que envolve respeito pelo ser humano;
   É preciso destacar alguns aspectos que influenciam positivamente o
    processo de humanização da UTI;
   necessidade da revisão e correção de alguns aspectos que atrapalham o
    processo de humanização da UTI;
   Importância da enfermagem dentro do processo de humanização,
    principalmente num ambiente como a UTI.
 Para que haja o desenvolvimento de um processo como esse da humanização,
    é preciso levar em consideração as condições de trabalho dos profissionais da
    UTI;

 A humanização, independente de estabelecimento de política ou não, parte
    primeiramente de cada um;

 A relação profissional/cliente/família é bastante próxima, e há sempre uma
    troca de informações, conhecimento ou respeito, sendo necessário existir
    uma reciprocidade no tratamento entre os mesmos, com a valorização do ser
    humano.

REFERÊNCIAS
   BENEVIDES, R de Barros; PASSOS, E. A humanização como dimensão pública das políticas públicas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 10(3): 561- 571, 2005.

   BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização, Brasília-DF, 2004. Disponível em:<
    http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/04_0816_M.pdf> Acesso em: 27 de maio de 2012.

   CASATE, Juliana Cristina; CORREA, Adriana Katia. Humanização do atendimento em saúde: conhecimento veiculado na literatura brasileira de enfermagem. Rev. Latino-Am.
    Enfermagem [online]. 2005, vol.13, n.1, pp. 105-111. ISSN 0104-1169. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692005000100017.> Acesso em: 28 de maio de 2012.

   COMASSETTO, Isabel; ENDERS, Bertha Cruz. Fenômeno vivido por familiares de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre-RS,
    2009. Disponível em:< http://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/3859/6560> Acesso em: 28 de maio de 2012.

   COSTA, Silvio Cruz; FIGUEIREDO, Maria Renita Burg; SCHAURICH, Diego. Humanização em Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI): compreensões da equipe de
    enfermagem. Interface (Botucatu) [online]. 2009, vol.13, suppl.1, pp. 571-580. ISSN 1414-3283. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009000500009.> Acesso em:
    28 de maio de 2012.

   FIGUEIREDO, Nébia M. Almeida de; PORTO, Isaura Setenta; SILVA, Roberto Carlos Lyra da. Reflexões acerca da assistência de enfermagem e o discurso de humanização em
    terapia intensiva. Esc Anna Nery Rev Enferm, 2008. Disponível em:< http://www.eean.ufrj.br/revista_enf/20081/26ARTIGO22.pdf> Acesso em: 29 de maio de 2012.

   INCA, Instituto Nacional do Câncer. HumanizaSUS. Ações e Programas, 2010. Disponível
    em:<http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/humanizasus/> Acesso em: 28 de maio de 2012.

   PINHO, Leandro Barbosa; SANTOS, Silvia Maria Azevedo dos. Dialética do Cuidado Humanizado na UTI: contradições entre o discurso e a prática profissional do enfermeiro.
    Rev. esc. enferm. USP, março 2008, vol.42 nº1, p.66-72. ISSN 80-6234.

   RIOS, Izabel Cristina. Caminhos da Humanização na Saúde: Prática e Reflexão. Auera. São Paulo – SP, 2009. Disponível em:<
    www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/usr/share/documents/CAMINHOS_DA_HUMANIZACAO_NA_SAUDE.pdf > Acesso em: 28 de maio de 2012.

   SILVA, M. J. P.; ARAÚJO, M. M. T.; PUGGINA, A. C. G. Humanização em terapia intensiva. In: PADILHA, K. G. et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico.
    Barueri: ed. Manole, 2009. Disponível em: http://www.claudiapuggina.com/producao/Cap%20Humanizacao%20em%20Terapia%20Intensiva.pdf. Acesso em:28 de maio de 2012.

   SILVEIRA, Rosemary Silva da et al. Uma tentativa de humanizar a relação da equipe de enfermagem com a família de pacientes internados na uti. Texto contexto -
    enferm.[online]. 2005, vol.14, n.spe, pp. 125-130. ISSN 0104-0707. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072005000500016. > Acesso em: 29 de maio de 2012.

   TEIXEIRA, Ricardo Rodrigues. Humanização e Atenção Primária à Saúde. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2005, vol.10, n.3, pp. 585-597. ISSN 1413-8123. Disponível em:<
    http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232005000300016.> Acesso em: 28 de maio de 2012.

   VAITSMAN, J; ANDRADE, G. Satisfação e responsividade: formas de medir a qualidade e a humanização da assistência à saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 10(3): 599-613,
    2005.

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Humanização em Unidade de Terapia Intensiva UTI Slides

  • 1. UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE – FAC – CG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Acadêmico: Cleiton Ribeiro Alves
  • 2. INTRODUÇÃO O processo de humanização de saúde no Brasil; A Humanização tende a atravessar as diferentes ações e instâncias gestoras do SUS; A humanização não é vista como programa; Papel da enfermagem no processo de humanização; A humanização das relações nas UTIs. (CAMPOS; 2005/BRASIL, 2004/ARIZONO, 2008/COSTA; FIGUEIREDO; SHAURICH, 2009)
  • 3. REFERENCIAL TEÓRICO Os conceitos e práticas humanizadoras, tem sido retomadas urgentemente, porém há algo desafiador nessa recuperação; Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar – PNHAH; Política Nacional de Humanização da atenção e gestão em saúde – PNH; Processo de enfermagem em UTI e relação com humanização. (BENEVIDES; PASSOS, 2005/PEREIRA; BARROS, 2009/TEIXEIRA,2003/OLIVEIRA, COLLET E VIEIRA 2006)
  • 4. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: Investigar o processo de humanização nos serviços de saúde a partir do Programa Nacional de Humanização (PNH). OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Descrever as atribuições dos enfermeiros durante a sua assistência na UTI, com relação à humanização; Verificar as formas como a Humanização é implantada na UTI; Destacar a proposta do Humaniza SUS nos serviços de saúde.
  • 5. METODOLOGIA •TIPO DE PESQUISA •LOCAL E PERÍODO DA PESQUISA •POPULAÇÃO E AMOSTRA •CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO •PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS •PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS •ASPECTOS ÉTICOS: RESOLUÇÃO 196/96. CNS/MS
  • 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO PRIMEIRO AUTOR ANO PERIÓDICO SILVA, E. L 2001 UFSC VILA, V. S. C. 2002 Rev. Latino Americana de Enfermagem DESLANDES, Suely F 2004 Ciênc. saúde coletiva BRASIL, Ministério da Saúde. 2004 Núcleo Técnico da PNH GALVAO, C.M 2004 Rev. Latino Americana de Enfermagem CAMPOS, G. W. de S 2005 Interface BENEVIDES, R. B. 2005 Ciênc. saúde coletiva CASATE, J. C. 2005 Rev. Latino Americana de Enfermagem SILVEIRA, R. S. 2005 Texto e Contexto - Enfermagem TEIXEIRA, R. R. 2005 Ciênc. Saúde coletiva VAITSMAN, J 2005 Ciênc. Saúde coletiva SALÍCIO, Dalva M 2006 Rev. Eletr. Enf OLIVEIRA, B. R. 2006 Rev. Latino Americana de Enfermagem CAETANO, J. Á. 2007 Rev. Enf. Esc. Anna Nery ARIZONO, A.D. 2008 Revista Ciências Humanas-UNITAU FIGUEIREDO, N. M. 2008 Rev. Enf. Esc. Anna Nery PINHO, L. B. 2008 Rev. esc. enferm. USP SILVA, M. J. P 2009 Rev. Manole RIOS, I. C. 2009 Rev. Aurea PEREIRA, E. H. P. 2009 Dicionário Educ. Prof. Saúde COSTA, S. C. 2009 Interface COMASSETTO, I. 2009 Rev. Gaúcha Enferm. BRASIL, Ministério da Saúde 2010 Instituto Nacional do Câncer - INCA
  • 7.  Os 23 artigos abordados nesta revisão, identificados através de busca eletrônica estão compreendidos no recorte temporal de publicação entre 2000 e 2012;  A tabela 01 indica os documentos utilizados para realização da revisão bibliográfica, distribuídos em função do nome do primeiro autor, ano e o periódico de publicação.
  • 8. GÊNESE E HISTÓRICO DA HUMANIZAÇÃO  A humanização é entendida por menos ênfase na retomada ou revalorização da imagem idealizada do homem e mais foco na incitação a um processo de produção de novos territórios existenciais (BENEVIDES; PASSOS, 2005);  Segundo Pereira e Barros (2009), na gênese do conceito de humanização há uma tomada de posição de que o homem para o qual as políticas de saúde são construídas deve ser o homem comum, o homem concreto;  Oliveira, Collet e Vieira (2006), relatam que foi no seio do Império e a partir da religião judaica das colônias do Oriente Médio que nasceu o humanismo do Cristianismo primitivo;
  • 9.  Nos anos 90, o direito à privacidade, a confidencialidade da informação, o consentimento em face de procedimentos médicos praticados com o usuário e o atendimento respeitoso por parte dos profissionais de saúde ganham força reivindicatória orientando propostas, programas e políticas de saúde; (VAITSMAN; ANDRADE, 2005);  De acordo com Rios (2009), na área da Saúde foram surgindo várias iniciativas com o nome de humanização;
  • 10. POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO – HUMANIZA SUS  Instituída em 2003 pelo Ministério da Saúde;  A principal meta da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS (Humaniza SUS), envolve a processo de Humanizar as relações entre gestores, trabalhadores e usuários do SUS (BRASIL, 2004);  O Humaniza SUS opera transversalmente em toda a rede do Sistema Único de Saúde;
  • 11. A proposta da Política Nacional de Humanização (PNH), o Humaniza SUS, se baseia numa nova relação entre o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) e o profissional que desempenhará as ações de saúde (INCA, 2010); O Humaniza SUS também desempenha algumas atividades afim de fortalecer a ideia da humanização (INCA, 2010). A Política Nacional de Humanização pode ser entendida como a valorização dos diferentes sujeitos implicada no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores (BRASIL, 2004).
  • 12.  Segundo Brasil (2004), é necessário identificar as necessidades sociais de saúde;  Para Rios (2009) “humanizar a assistência é conceito e atitude!”. Este conceito depende principalmente “da mudança de atitude em direção a cultura da excelência e da gestão dos processos de trabalho”;  De acordo com Brasil (2004), o sentido de Humanizar a atenção à saúde está ligada a valorização da dimensão subjetiva e social, em todas as práticas de atenção e de gestão no SUS;  Na área da saúde, o tocante da humanização diz respeito a uma proposta, são elas: ética, estética e política (BRASIL, 2005).
  • 13. HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)  Salício e Gaiva (2006), é um ambiente para atender pacientes graves. Muitos programas destinados a promover a humanização da assistência hospitalar nas UTIs têm sido propostos no âmbito das políticas de saúde;  Conforme Pinho e Santos (2008), a UTI tende a aparentar ser um ambiente hostil, negativo, que pouco produz saúde, predominando o imaginário da morte, da dor e do sofrimento.
  • 14.  Segundo Vila e Rossi (2002), quanto à humanização na UTI, é preciso ver o paciente holisticamente;  Costa; Figueiredo e Shaurich (2009) explicam que as UTIs podem representar um espaço que, por sua concentração de tecnologia de ponta, caracteriza-se pela manutenção do saber científico especializado e fragmentado, em que pacientes e familiares acabam destituídos de sua humanidade.
  • 15.  Segundo Silveira et al (2005), deve-se realizar um tratamento humanizado na UTI, onde tanto o paciente como sua família devem ser tratados de forma individualizada;  Segundo Silva, Araújo e Puggina (2009 p.5), humanizar a assistência nas UTIs é integrar, ao conhecimento técnico- científico, a responsabilidade, a sensibilidade, a ética e a solidariedade no cuidado ao paciente e seus familiares e na interação com a equipe.
  • 16. RELAÇÃO DA ENFERMAGEM E A HUMANIZAÇÃO DA SAÚDE EM UTI  Em função da especificidade do cotidiano das terapias intensivas, acredita- se que a assistência de enfermagem nestas unidades, traz em sua meta algo que a diferencia outras (FIGUEIREDO; PORTO; SILVA, 2008);  Conforme Pinho e Santos (2008), é no processo de tomada de decisões que os cuidados intensivos de enfermagem se encontram – e se baseiam na sólida compreensão das condições fisiológicas e psicologia do paciente;  No ambiente intensivo, é possível notar constantemente que há uma enorme dificuldade em estabelecer um equilíbrio entre vida e morte, saúde e doença, cura e óbito.
  • 17.  Para Salicio e Gaiva (2006), os enfermeiros, que não se empenharem em prestar uma assistência mais “humana”, se colocando sempre na situação do “outro”, não será possível prestar uma assistência humanizada;  Segundo Silveira et al (2005), para um cuidado efetivo é essencial que haja uma interação entre a equipe de enfermagem, paciente e família;  É fundamental que a interação da equipe de enfermagem com os familiares e o paciente precisa seja estabelecida através do diálogo e da busca dos significados que as experiências de doença geram em cada pessoa (SILVEIRA et al, 2005).
  • 18.  Observam-se nas UTIs, que as ações desenvolvidas pelos profissionais de saúde apresentam enfoque mais técnico do fazer, e eles esquecem o cuidar como uma característica humana (CAETANO et al,2007).
  • 19. CONCLUSÃO  O processo de humanização das relações no ambiente da terapia intensiva (UTI);  Com os avanços da tecnologia no ambiente das UTIs, se torna mister uma maior qualificação dos profissionais;  os profissionais de enfermagem veem a humanização como um processo que envolve respeito pelo ser humano;  É preciso destacar alguns aspectos que influenciam positivamente o processo de humanização da UTI;  necessidade da revisão e correção de alguns aspectos que atrapalham o processo de humanização da UTI;  Importância da enfermagem dentro do processo de humanização, principalmente num ambiente como a UTI.
  • 20.  Para que haja o desenvolvimento de um processo como esse da humanização, é preciso levar em consideração as condições de trabalho dos profissionais da UTI;  A humanização, independente de estabelecimento de política ou não, parte primeiramente de cada um;  A relação profissional/cliente/família é bastante próxima, e há sempre uma troca de informações, conhecimento ou respeito, sendo necessário existir uma reciprocidade no tratamento entre os mesmos, com a valorização do ser humano. 
  • 21. REFERÊNCIAS  BENEVIDES, R de Barros; PASSOS, E. A humanização como dimensão pública das políticas públicas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 10(3): 561- 571, 2005.  BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização, Brasília-DF, 2004. Disponível em:< http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/04_0816_M.pdf> Acesso em: 27 de maio de 2012.  CASATE, Juliana Cristina; CORREA, Adriana Katia. Humanização do atendimento em saúde: conhecimento veiculado na literatura brasileira de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2005, vol.13, n.1, pp. 105-111. ISSN 0104-1169. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692005000100017.> Acesso em: 28 de maio de 2012.  COMASSETTO, Isabel; ENDERS, Bertha Cruz. Fenômeno vivido por familiares de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre-RS, 2009. Disponível em:< http://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/3859/6560> Acesso em: 28 de maio de 2012.  COSTA, Silvio Cruz; FIGUEIREDO, Maria Renita Burg; SCHAURICH, Diego. Humanização em Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI): compreensões da equipe de enfermagem. Interface (Botucatu) [online]. 2009, vol.13, suppl.1, pp. 571-580. ISSN 1414-3283. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009000500009.> Acesso em: 28 de maio de 2012.  FIGUEIREDO, Nébia M. Almeida de; PORTO, Isaura Setenta; SILVA, Roberto Carlos Lyra da. Reflexões acerca da assistência de enfermagem e o discurso de humanização em terapia intensiva. Esc Anna Nery Rev Enferm, 2008. Disponível em:< http://www.eean.ufrj.br/revista_enf/20081/26ARTIGO22.pdf> Acesso em: 29 de maio de 2012.  INCA, Instituto Nacional do Câncer. HumanizaSUS. Ações e Programas, 2010. Disponível em:<http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/humanizasus/> Acesso em: 28 de maio de 2012.  PINHO, Leandro Barbosa; SANTOS, Silvia Maria Azevedo dos. Dialética do Cuidado Humanizado na UTI: contradições entre o discurso e a prática profissional do enfermeiro. Rev. esc. enferm. USP, março 2008, vol.42 nº1, p.66-72. ISSN 80-6234.  RIOS, Izabel Cristina. Caminhos da Humanização na Saúde: Prática e Reflexão. Auera. São Paulo – SP, 2009. Disponível em:< www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/usr/share/documents/CAMINHOS_DA_HUMANIZACAO_NA_SAUDE.pdf > Acesso em: 28 de maio de 2012.  SILVA, M. J. P.; ARAÚJO, M. M. T.; PUGGINA, A. C. G. Humanização em terapia intensiva. In: PADILHA, K. G. et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. Barueri: ed. Manole, 2009. Disponível em: http://www.claudiapuggina.com/producao/Cap%20Humanizacao%20em%20Terapia%20Intensiva.pdf. Acesso em:28 de maio de 2012.  SILVEIRA, Rosemary Silva da et al. Uma tentativa de humanizar a relação da equipe de enfermagem com a família de pacientes internados na uti. Texto contexto - enferm.[online]. 2005, vol.14, n.spe, pp. 125-130. ISSN 0104-0707. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072005000500016. > Acesso em: 29 de maio de 2012.  TEIXEIRA, Ricardo Rodrigues. Humanização e Atenção Primária à Saúde. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2005, vol.10, n.3, pp. 585-597. ISSN 1413-8123. Disponível em:< http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232005000300016.> Acesso em: 28 de maio de 2012.  VAITSMAN, J; ANDRADE, G. Satisfação e responsividade: formas de medir a qualidade e a humanização da assistência à saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 10(3): 599-613, 2005.